Introdução
Segundo Karl Barth, a função da teologia evangélica é formular uma pergunta
concernente à verdade, significando com isso que a tarefa do teólogo é inquirir
se a igreja tem compreendido e comunicado corretamente o evangelho. O
problema consiste em não reconhecer a influência da cultura sobre a nossa
interpretação da Palavra inspirada.
1. O mundo crê que você tem capacidade e direito de adorar a Deus sozinho, de
acordo com o que você pensa e decide. A igreja é uma ajuda para os que
precisam, mas quem tem sua própria Bíblia e pode seguir os seus ensinamentos
morais e espirituais não tem muita necessidade de ser inserido em um “corpo”.
Quando foi a última vez que ouvimos uma mensagem em que se falasse que
Jesus morreu pela igreja? — Ef. 5. 26. Que ele vai casar com a noiva (igreja), e
não com você, um indivíduo?
B. Em Rm 6.6, Paulo escreveu aos romanos: uma vez batizado em Cristo Jesus,
isto é, em sua morte […] para que o corpo do pecado seja destruído, e não
sejamos mais escravos do pecado; pois quem morreu, foi justificado do pecado.
Deve haver claros sinais da morte do “corpo do pecado”. Santificação como um
processo deve ocorrer em todos aqueles que, de fato, morreram com Cristo e
com ele foram ressuscitados.
a. Orações compostas para aliviar a coceira nos ouvidos dos presentes e não
alcançar o trono de Deus. Orações religiosas não são necessariamente rezadas
ou lidas, mas certamente carecem da paixão de um coração que vive na presença
divina. Orações que não anseiam por Deus (Sl 63.1) estão destituídas de
qualquer expectativa por respostas.
b. Mensagens proferidas para preencher o espaço “normal” do culto, mas sem o
objetivo claro e definido de edificar os ouvintes. “Tudo seja feito para a
edificação da igreja”, ordenou o Apóstolo aos coríntios (1Co 14.26b).
c. Recados supostamente vindos de Deus, porém, claramente concebidos e
gerados na imaginação do pregador. Há muito tempo se esqueceu da exortação
de Paulo, “Pregue a palavra”, isto é, de Deus e não qualquer “palavra” que surge
na cabeça do palestrante.
Jesus disse dos seus contemporâneos: “Este povo me honra com os lábios, mas
o seu coração está longe de mim. Em vão me adoram; seus ensinamentos não
passam de regras ensinadas por homens” (Mc 7.6,7).
e. Dízimos e ofertas para manter o orçamento criado pelo líder ou pelos líderes
da igreja. Em lugar de contribuições rotineiras, a Bíblia recomenda: “Cada um
dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois
Deus ama quem da com alegria” (2Co 9.7). Como é possível adorar a Deus por
meio de sacrifícios financeiros se a motivação não é o amor. O prazer de dar é
consequência do amor que motiva a contribuição.
a. Assim, levantou-se da mesa, tirou a capa, tomou uma toalha, derramou água
numa bacia e começou a lavar os pés dos seus discípulos, enxugando-os com a
toalha que estava em sua cintura.
b. Pedro protesta — Vais lavar os meus pés?
c. Jesus explica — espera — não entendes agora, mas depois.
d. Pedro — nunca lavarás os meus pés!
e. Jesus — se eu não os lavar, você não terá parte comigo
f. Pedro “Então, Senhor, não apenas os meus pés, mas também as minhas mãos
e a minha cabeça!”
g. Jesus “Quem já se banhou precisa apenas lavar os pés, todo o seu corpo está
limpo. Mas nem todos”. — Sabia quem ia traí-lo — Judas
2. Aplicação — Pois se eu, seu Mestre e Senhor, lavei-lhes os pés, vocês também
devem lavar os pés uns dos outros.
a. Como se lava os pés dos meus irmãos na igreja?
b. Reconhecendo que nós somos pecadores com pés sujos — sujeira que aparece
pelo fato de que ainda andamos no mundo que se manifesta no nosso andar
diário.
c. Na ocasião da Ceia — examine-se, julgue a si mesmo, confesse e peça perdão
ao Senhor e da Igreja.
1) Nenhum escravo é maior do que seu Senhor — se Jesus perdoa Pedro que
negou 3 vezes, como nós negaríamos oferecer perdão aos Pedros que mostram
sinais de verdadeira contrição — Sl 51?
Conclusão
1. Gl 6.1-1. Se alguém for surpreendido em algum pecado, vocês, que são
espirituais, deverão restaurá-lo com mansidão. Lave seus pés.
4. Espiritualidade tem tudo a ver com Deus, com seu amor e demonstração na
vida e nas palavras de Jesus. Disse A.W. Tozer, “porque neste mundo somos
como ele” (1 Jo 4.17), seus amigos, nossos amigos; seus inimigos, nossos
inimigos; seus perdoados, nossos perdoados, etc.
AUTOR
Russell Shedd
Russell Shedd
http://www.vidanova.com.br/teologiadet.asp?codigo=209