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NUTRIÇÃO
Cabo Frio
2020
JULIANA ALVES DE SOUZA
Cabo Frio
2020
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 ATIVIDADES DO ESTAGIÁRIO 4
3 CASO CLÍNICO 8
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 13
REFERÊNCIAS 14
3
1 INTRODUÇÃO
2 ATIVIDADES DO ESTAGIÁRIO
3 CASO CLÍNICO
3.1. Introdução
anemia menarca aos 9 anos e faz uso do anticoncepcional Desogestrel. Reside com
pai e avó, a qual tem anemia ferropriva.
3.5. História Familiar.
A paciente mora com o pai e avó.
Anemia Ferropriva.
PA: 100×70 mmHg FC: 96bpm SatO2:97% AR: MVF sem RA
AC: BNFNR em 2T sem sopros
ABD: RA presente, abdome livre, sem dor a palpação superficial e profunda, sem
visceromegalias
Hemoglobina (Hb)
Exames Complementares:
Hemácias: 4,28
Hb: 6,23
Hematocrito: 24
VCM: 55,3
HCM: 14,6
RDW: 15,1
Leucócitos: 3200
Plaquetas: 332000
CTLF: 473,1
Recomendo sobre a importância de tomar sol, manter uso de sulfato ferroso e ácido fólico. Solicito
EDA e prescrevo Cianocobalamina IM. Deixando pedido de exames para colher em 4 meses. Retorno
com exames. Oriento melhora de ingestão de alimentos e ingestão hídrica.
3.15. Conclusão.
Concluí o quanto uma correta orientação proporciona resultados positivos, trazendo benefícios
físicos, emocionais e biológicos, fazendo com que o paciente se motive a melhorar seus resultados e
hábitos alimentares, buscando uma qualidade de vida melhor. Foi muito importante esse primeiro
contato que o estágio proporcionou, ajudando a colocar todo o conhecimento adquirido em prática.
13
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-
86942012000100020&lng=pt&nrm=iso
https://www.scielosp.org/article/csp/2009.v25n4/877-888/pt/
https://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1415-790X2019000300413
15
1. Introdução
A paciente neste estudo possui as seguintes patologias hipertensão
arterial e Diabetes. Podemos verificar que Diabetes, é uma patologia, causada pelo
mau funcionamento das células pancreáticas, sendo elas os acinos e ilhotas de
Langherans, que são as reesposáveis pela regulação dos níveis de glicose
sanguínea, ocasionando assim uma deficiência de insulina no organismo,
ocasionando a hiperglicemia, produção de ácidos graxos e cetoácidos em níveis
aumentados no sangue e que podem acarretar diversas complicações em diferentes
órgãos e tecidos. Já a Pressão Arterial é uma doença crônica, em que a pressão
sanguínea nas artérias é alta, fazendo que o coração exerça um esforço maior que o
normal para que o sangue circule através dos vasos sanguíneos. Podendo
ocasionar hemorragias da retina, encefalopatia e insuficiência rena que esta ligada
ao sistema cardiovascular.
2. Identificação do paciente.
H.J.S, sexo feminino, com 55 anos de idade.
3. Queixa Principal.
Redução da ingestão de alimentos e emagrecimento.
5. Avaliação Bioquímica;
A paciente possui as seguintes taxas:
Albumina: 2,8g/dL
Proteínas Totais: 5,6 g/dL
16
No caso, da diabetes, ela pode trazer danos aos rins, comprometendo a sua
capacidade de filtragem, pois os altos níveis de açúcar fazem com que os rins filtrem
muito sangue, sobrecarregando os órgãos e levando a perda de proteínas na urina.
Essa perda progressiva da capacidade de filtrar o sangue pode levar à doença renal
crônica. Pacientes com diabetes que desenvolvem problemas nos rins também
podem apresentar proteína na urina, edemas (inchaço por excesso de líquido) nas
pernas e pressão arterial elevada.
Quando a pressão arterial foge do valor ideal, os vasos sanguíneos sofrem lesões, e
com o tempo podem ficar mais espessos e rígidos. Nos Rins, esse efeito resulta em
perda de eficiência para filtrar o sangue e eliminar resíduos nocivos adequadamente.
Começando pela taxa de Albumina a 2,8 g/dL, podemos verificar uma taxa
baixa dessa proteína, sendo o valor de referência de Albumina sérica 3,5 a 5,5 g/dL
para a normalidade e para pacientes com DRC desejável ,maiores de 3,8 a 4,0.
O valor diminuído de albumina, também chamado de hipoalbuminemia, pode
ocorrer devido a diversas situações, como por exemplo: problemas renais, em que
há o aumento da sua excreção na urina; alterações intestinais, o que impede a sua
absorção no intestino; desnutrição, em que não há a absorção correta ou ingestão
adequada de nutrientes, interferindo na absorção ou produção de albumina;
inflamações, principalmente relacionadas ao intestino, como por exemplo, a doença
de Crohn e a colite ulcerativa.
Além disso, os valores diminuídos de albumina no sangue também podem
ser indicativos de problemas no fígado, em que há diminuição da produção dessa
proteína.
A taxa de colesterol total da paciente encontra-se em 300mg/dL, podemos
verificar que este, se encontra bem elevado, conforme podemos verificar com o valor
de referencia e de alvo terapêutico, da avaliação de risco cardiovascular estimado
pelo medico solicitante do perfil lipídico para adultos com mais de 20 anos, onde o
desejável seria <190 mg/dL.
A taxa de LDL da paciente encontra-se em 90mg/dL, ou seja, esta
alto,devido a mesma referencia utilizada para avaliação de risco cardiovascular
estimado pelo medico solicitante do perfil lipídico para adultos com mais de 20 anos,
onde o risco para LDC <70 é alto.
A taxa de HDL da paciente encontra-se em 45mg/dL, assim podemos
verificar que este um pouco baixo, conforme a referencia utilizada para avaliação de
risco cardiovascular estimado pelo medico solicitante do perfil lipídico para adultos
com mais de 20 anos, que deveria estar >40, para ser ideal
A taxa de Glicemia da paciente esta em 120mg/dL, verificamos então que
esta elevada conforme valores de referencia da glicose plasmática para diagnostico
de diabetes mellitus e seus estágios pre- clínicos, que deveria ser <100 mg/dL para
ser ideal.
A taxa de Uremia da paciente esta em 80mg/dL, ou seja ,muito acima do
valores de referencia A taxa normal de ureia no sangue está entre 15 e
18
Nutriente Recomendações
Energia 30-35 kcal/kg PCI/dia se idade > 60 anos.< 30 kcal/kg PCI/dia se idade
< 60 anos
Hidratos de
50%-60% do total calorico
Carbono
Sódio 800 - 2500 mg/dia(80 - 100 mmol sódio ou 5 g sal por dia )
Fósforo De acordo com valores analíticos. Se fósforo sérico> 4.6 mg/dl (> 1.49
mmol/l) recomendam-se 600-1000 mg/dia(19-31 mmol/l)
22
Ferro Individualizado
Prefira:
PLANEJAMENTO ALIMENTAR
Café da manha:
1 xícara pequena de café ou chá (60 ml)
1 tapioca (60g) com 1 colher de chá de manteiga (5g)
1 pêra cozida
Lanche da manha:
1 fatia de abacaxi assado com canela e cravinho (70g)
Almoço:
2 panquecas recheadas com carne moída (carne: 60 g)
1 colher (sopa) de repolho cozido
1 colher (sopa) de arroz branco
1 fatia fina (20g) de goiabada diet
Lanche:
5 Palitos de batata-doce
Jantar:
1 posta de peixe cozido (60 g)
2 colheres (sopa) de cenoura cozida com alecrim
2 colheres (sopa) de arroz branco
Ceia :
2 torradas com 1 colher de chá de manteiga (5 g)
1 xícara pequena de chá de camomila (60ml)
Evitar alimentos:
FRUTAS: Abacaxi; Acerola; Ameixa fresca; Banana maçã; Caju; Caqui; Jabuticaba;
Laranja lima; Lima da pérsia; Limão; Maçã; Manga; Melancia.
Morango; Pêra; Pêssego; Pitanga.
LEGUMES:
FRUTAS: Abacate; Açaí; Água de coco; Banana prata; Banana nanica; Damasco;
Figo; Fruta-do-conde; Goiaba; Graviola; Jaca; Kiwi; Laranja pêra ou bahiana;
Mamão; Maracujá; Melão; Mexerica ou tangerina; Nectarina; Uva.
Outros alimentos com alto teor de potássio: Grãos: feijão, ervilha, grão de bico,
soja; Frutas secas: coco, uva passa, ameixa seca, damasco; Oleaginosas: nozes,
avelã, amendoim, amêndoa, castanhas, pinhão; Sal dietéticos ou light; Chocolate e
Café solúvel
REFERÊNCIAS
27
Como ter uma alimentação mais balanceada convivendo com a DRC. Clinica de
doenças Renais de Brasília. 25 de Julho de 2018.Disponivel em
https://cdrb.com.br/vivendo-com-a-doenca-renal/alimentacao-balanceada-drc/
Acessado em 08 de Set. de 2020 as 20h49.
1. Introdução
O paciente neste estudo estava com uma hemorragia digestiva alta e
diagnosticado com úlcera gástrica na região antral ,gastrite erosiva difusa em corpo
e fundo , ulcera duodenal em atividade e também foi diagnosticado com RGE ate o
terço médio do esôfago.
A hemorragia alta digestiva atinge a parte superior do trato gastrointestinal
(esôfago, estômago e duodeno). Sendo as suas causas: Excesso no consumo de
bebidas alcoólicas, Úlceras gástricas ou duodenais , Lesões no esôfago , Neoplasias
ou Hábitos alimentares
2. Identificação do paciente.
I.P. S, sexo masculino, com 38 anos de idade.
3. Queixa Principal.
Sentindo dores há cerca de 6 meses, utilizando omperazol sem
receita.
5. Avaliação antropométrica;
O paciente possui os seguintes dados:
PA-50kg
PH-75Kg
A-170cm
PCT-8mm
PCB-6mm
PCSE-12mm
30
PCSI-16mm
CB-30cm
E = 1,70 m
I = 38 anos
P: peso (Kg)
E: estatura (cm)
I: idade (anos)
TMB = 66 + (13,7 x 60,1) + (5 x 170) – (6,8 x 38)
TMB = 66 + 823,37 + 850 - 258,4
TMB = 1.480,97 kcal/dia
Cálculo do Valor Calórico Total (VCT), de acordo com Kinney e Wilmore
* Para indivíduos que apresentam alguma doença, são utilizados três fatores
adicionais:
• fator atividade
• lesão (estresse)
• térmico (sendo afebril, o fator e 1,0)
VCT = TMB x Fa x Fl x Ft
VCT = 1.480,97 x 1,3 x 1,0 x 1,0
VCT = 1.925,26 kcal/dia
Cálculo do Valor Calórico Total (VCT), de acordo com Fórmula de bolso
Perda de peso: 20 – 25 kcal/kg
Manutenção do peso: 25 – 30 kcal/kg
Ganhar peso: > 30 kcal/kg VCT = 35 kcal x 60,1 kg
VCT = 2.103,5 kcal/dia
Macronutrientes
Valor calórico total: suficiente para manter ou recuperar o estado nutricional.
Distribuição calórica: normoglicídica, normoproteica e hipolipídica (RGE).
Carboidratos: 50 a 60%
Proteínas: 10 a 35%
Lipídios: < 20%
Carboidratos: 65% x 2103 kcal / 100 = 1367 kcal / 4kcal = 342 g/dia
Proteínas 15% x 2103 kcal / 100 = 302 kcal / 4 kcal = 75 g/dia
Lipídeos 20% x 2103 kcal / 100 = 421 kcal / 9 kcal = 47g/dia
<10% do VCT de ácidos graxos saturados
6 – 10% do VCT de ácidos graxos poli-insaturado
34
Micronutrientes:
Principais recomendações para úlcera péptica
Considerar valores de RDA (ingestão dietética recomendada) das DRIs:
Magnésio = 420 mg
Vitamina do Complexo B
*B6 = 1,3 mg
*B9 = 400 mg
* B12 = 2,4 μg.
Subjetivos:
Exame físico é um método clínico utilizado para detectar sinais e sintomas
associados à desnutrição.
Avaliação Subjetiva Global (ASG) é uma ferramenta de baixo custo, simples
aplicação, boa reprodutibilidade e com capacidade de ter seus resultados
correlacionados à desnutrição.
Avaliação Subjetiva Global (ASG)
Parte A – Anamnese
(1) Peso corpóreo = 2 pontos
(2) Dieta = 3 pontos
(3) Sintomas gastrintestinais = 3 pontos
(4) Capacidade funcional = 1 ponto
(5) Diagnóstico = 2 pontos
Parte B - Exame físico:
2 pontos
Parte C - Avaliação subjetiva global
ASG-B = Total 13 pontos = Estado nutricional bem nutrido.
Recomendações nutricionais.
Diminua o volume de refeições e aumente a frequência (5 a 6 refeições diárias).
Mastigue bem os alimentos (reduza o esforço gástrico).
Elimine o consumo de estimulantes gástricos: cafeína, álcool, hortelã, pimenta,
pimenta-do-reino, alho, cravo-da-índia.
Evite: Condimentos (pimenta-do-reino, mostarda, orégano, ketchup, vinagre);
molhos á base de tomate, alimentos excessivamente gelados ou quentes, períodos
de jejum ou de excesso de alimentação; alimentos ricos em enxofre (cebola,
repolho, brócolis, feijão, quiabo, couve flor, espinafre, agrião, ovo, cozido, pimentão);
frituras e alimentos gordurosos, bebidas gaseificadas, frutas cítricas, beber líquidos
durantes as refeições.
Prefira carnes magras e peixes.
Consumir alimentos com fibras
Diminua o consumo de gordura saturada e aumente o consumo de gordura poli-
insaturada.
Mantenha a pressão do esfíncter esofagiano inferior.
Diminua o consumo de gordura: evite preparações mais gordas como fritura evite
alimentos industrializados, evite adicionar excesso de fontes de gordura nas
refeições.
Evite chocolate, álcool, excesso de café e menta.
Não se deite após as refeições (aguarde de 2 a 3 h para se deitar após comer)
REFERÊNCIAS
KUMAR, V.; ABBAS, A.; ASTER, J. Robbins & Cotran Patologia: bases
patológicas das doenças. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
Retorno: Parte II
Após 6 meses, retorna ao hospital com forte dor retro-esternal, disfagia
mesmo comendo alimentos líquidos, episódios repetidos de melena e hematêmese.
Foi submetido a nova endoscopia que verificou a cicatrização parcial da úlcera
anterior e a presença de mais uma úlcera e região próxima ao piloro. Após o exame
a equipe médica concluiu que devido a ineficácia do tratamento medicamentoso, o
paciente seria submetido a uma gastrectomia em y de Roux.
Na avaliação antropométrica apresentou os seguintes dados:
PA: 40 KG
Albumina: 1,9mg/dl
PCT:6mm
PCB: 4mm
PCSE:10mm
PCSI:12mm
CB:28cm.
Considerando as informações acima:
Peso Atual: 40 kg
Peso último 6 meses: 50 kg
Altura: 1,70 cm
Sexo: Masculino
Idade: 38 anos
PCT: 6 mm
PCB: 4 mm
PCSE: 10 mm
PCSI: 12 mm
CB: 28 cm.
Métodos objetivos
Parâmetros bioquímicos: Albumina.
Albumina= 1,9 mg/dL.
Peso ideal
Peso ideal=IMC desejado x (altura (m))²
Valor médio de 22kg/m² para gênero masculino;
A= 1,70 cm
Peso ajustado
Utilizar quando a adequação do peso for menor que 90% ou maior que 110%.
PA= 40 kg.
PI=54,9 Kg.
Peso ajustado = (peso atual – peso ideal) x 0,25 + peso ideal.
Peso ajustado = 51,1kg.
Adequação da PCT
PCT = 6 mm
Adequação da PCT (%) = 50.
De acordo com a adequação da PCT (%) o estado nutricional do paciente encontra-
se em desnutrição grave (≤70).
PAj= 51,1 Kg
PA = 40 Kg.
VCT= 40 kcal x 40 Kg
VCT= 1.600 Kcal/ dia.
Macronutrientes
Valor calórico total: suficiente para recuperar o estado nutricional.
Distribuição calórica:
Carboidratos: 45 – 65 %
Lipídios: 25 – 30 %
Proteínas: 10 – 30%.
As diretrizes de cirurgia bariátrica sugerem ingestão proteica entre 60 e 120g de
proteína por dia.
Carboidratos
50% x 1600 Kcal / 100 = 800 kcal / 4kcal = 200 g / dia.
55% x 1600 kcal / 100 = 880 kcal / 4kcal = 220g / dia.
Proteínas
25% x 1600 kcal / 100 = 400 kcal / 4 kcal = 100g/dia.
Lipídeos
25% x1600 kcal / 100 = 400 kcal / 9 kcal = 44,4g/ dia.
20% x 1600 kcal / 100 = 320 kcal / 9 kcal = 35,5g / dia.
Carboidratos
50% x 1866 kcal / 100 = 933 kcal / 4 kcal = 233g/ dia.
55% x 1866 kcal / 100 = 1026 kcal / 4 kcal =256g/ dia.
Proteínas
25% x 1866 kcal / 100 = 466 kcl / 4 kcal =116g/ dia.
Lipídeos
25% x 1866 kcal / 100 = 466 kcal / 9 kcal = 51g/ dia.
20% x 1866 kcal / 100 = 373 kcal / 9 kcal = 41g/dia.
42
Micronutrientes:
Considerar valores de RDA (ingestão dietética recomendada) das DRIs,
principalmente:
Vitamina A
Vitamina B1 (TIAMINA)
Vitamina B9 (ÁCIDO FÓLICO)
VITAMINA B12 (COBALAMINA)
VITAMINA D
CÁLCIO
COBRE
FERRO
MAGNÉSIO
ZINCO.
Dieta branda
A dieta branda diz respeito á fase de transição na qual os alimentos devem ser
amassados, misturados ou ingeridos na forma de purê, bem macios. Essa fase é
constituída de alimentos com textura modificada, que requerem pouca mastigação e
o que teoricamente podem passar facilmente pela bolsa gástrica.
Dieta geral/sólida
A última fase é a dieta geral ou dieta sólida, a ser seguida pelo paciente para o resto
da vida. É o período em que o paciente, sempre seguindo as orientações do
nutricionista, pode voltar a ter uma alimentação regular. O momento exato para a
progressão da consistência e o tamanho da porção depende da tolerância de cada
paciente.
Efeitos colaterais
de agentes
45
quimioterápicos,
anticonvulsivantes
e contraceptivos
orais.
Consumo ineficiente
Fármacos
Consumo ineficiente
Fármacos
Alcoolismo
REFERÊNCIAS
1. Introdução
O paciente neste estudo, é diabético tipo 2 há 30 anos, em uso
de 60 unidades de insulina diariamente. É hipertenso e com diagnostico de
Alzheimer há 5 anos. Recentemente diminuiu a quantidade de alimentos ingeridos,
devido a disfagia. Paciente, apresentou febre de 39ºC e fadiga.
A Disfagia e caracterizada por qualquer dificuldade na deglutição
devida há alterações no controle neurológico e mecânicos, dificuldade na efetiva
condução do alimento da boca até o estômago, muito comum em idosos por todas
as alterações fisiológicas do envelhecimento, sendo as principais complicações da
disfagia: desidratação, desnutrição, aspiração e pneumonia.
O grau de disfagia é que determinará a consistência, isto é, a
textura dos alimentos e a viscosidade dos líquidos. A prescrição dietética deve estar
de acordo com o estado nutricional e ser um consenso da Equipe Multidisciplinar, a
partir da avaliação do fonoaudiólogo.
Os líquidos exigem maior controle fisiológico (deglutição) do
paciente. É a consistência que oferece maior risco de aspiração.
Para espessamento dos líquidos: Amido (requer aquecimento para
aumentar a viscosidade): amido de milho, creme de arroz, etc. Gomas: goma guar,
ágar-ágar. Espessantes industrializados (não requer aquecimento para aumentar
a viscosidade), tendo como objetivo de assegurar uma hidratação adequada e a
manutenção ou recuperação do estado nutricional do paciente, por meio de
alimentos que minimizem o risco de asfixia ou aspiração e o desconforto físico,
social e emocional associado à disfagia. Dependendo da gravidade da disfagia e do
risco de aspiração, o suporte nutricional enteral deve ser indicado.
A TNE é aconselhada quando há risco de desnutrição, isto é,
quando a ingestão oral for inadequada para prover dois terços a três quartos das
necessidades nutricionais diárias, desde que o trato gastrointestinal esteja
funcionando de forma parcial ou total e nas situações clínicas em que a alimentação
via oral é impossibilitada ou contraindicada.
A alimentação enteral é considerada a mais fisiológica quando
comparada com a parenteral, por evitar atrofia da mucosa, manter a composição da
flora entérica o mais próximo do normal e preservar a função imune do sistema
digestório. Ela pode ser indicada tanto como via exclusiva para administração de
48
2. Identificação do paciente.
J.L.M, sexo masculino, com 75 anos de idade.
3. Queixa Principal.
Recentemente diminuiu a quantidade de alimentos ingeridos, devido
a disfagia. Paciente, apresentou febre de 39ºC e fadiga.
5. Avaliação antropométrica;
O paciente possui os seguintes dados:
PA-60kg
49
A-1,80m
HbA1C-9,0%
REFERÊNCIAS
1. Introdução
C.M.O., 70 anos, sexo feminino, casada, aposentada, mãe de 4 filhos,
diabética e hipertensa. Foi encaminhada a emergência do Hospital Universitário
após sentir formigamento do lado direito do corpo, tontura seguida de um desmaio,
com um diagnóstico de Acidente Vascular Cerebral isquêmico. A paciente
apresenta-se um pouco confusa, mas verbalizando bem e não deambula.
Acidente Vascular Cerebral (AVC) é causado por dano a uma parte do
cérebro, resultante de perda da irrigação sanguínea em virtude de espasmo, coágulo
ou ruptura de vaso sanguíneo.
Alguns indivíduos podem se recuperar completamente e outros podem sofrer
graves deficiências ou até vir a óbito. Acometem principalmente adultos e idosos. Os
Principais fatores de risco: doenças cardiovasculares: hipertensão, arritmia cardíaca,
aterosclerose, dentre outras; Diabetes; Colesterol e Triglicerídeos altos; Tabagismo
e Alcoolismo; Sedentarismo.
Pode acontecer perda de consciência, paralisia e outros problemas,
dependendo do local e da extensão do dano cerebral. O AVC do lado esquerdo
afeta mais comumente os sentidos da visão e da audição. O AVC do lado direito,
bilateral ou do tronco encefálico apresentam problemas significativos na deglutição,
ingestão alimentar e anormalidades associadas à fala. Os déficits neurológicos
estão associados à função motora com fraqueza muscular da língua e dos lábios;
dano aos nervos com consequente falta de coordenação; apraxia; déficits sensoriais
com incapacidade de sentir o alimento na boca; déficits cognitivos com dificuldade
de manter a atenção, memória de curto prazo deficiente, problemas do campo
visual, impulsividade, afasia e problemas de julgamento, como não saber a
quantidade de alimento para ingerir ou o que fazer com a comida assim que ela
chega à boca. Sintomas mais comuns: Entorpecimento súbito ou fraqueza da face,
dos braços ou das pernas, especialmente em um dos lados do corpo; Confusão
54
3. Queixa Principal.
Formigamento de lado direito do corpo, tontura seguido de um
desmaio, com diagnostico de Acidente Vascular Cerebral Isquêmico.
4. Tipo de dieta
Oral liquido-pastosa (hipocalórica) para hipertensão arterial sob
supervisão
5. Medicação:
Acido acetilsalicílico (AAS) 100mg
Dipirona 500mg/ml
Plasil 10mg/2ml
Sinvastatina 20mg
Omeprazol 20mg
Cptopril 25mg
6. Triagem nutricional:
O atendimento nutricional foi realizado pela nutricionista clínica responsável
pelo setor.
A paciente relatou hábitos alimentares normais, com 4 - 5 refeições diárias
em sua casa. No período de internação declarou perda de apetite, apesar da boa
aceitação para com a dieta hospitalar oferecida.
Não foi observada a presença de edema em nenhum membro, seja este
superior ou inferior. A paciente possui um baixo nível de locomoção, não realizando
o ato de caminhar. Não foi observado grandes sinais de perda de musculatura, além
de delatar ser ex-fumante.
Dados obtidos na avaliação antropométrica, de acordo com a condição
clínica na paciente:
55
Circunferência da panturrilha: 31 cm
Altura do joelho: 45 cm
Circunferência do braço: 27 cm
Prega cutânea tricipital (PCT): 16 mm
Prega cutânea subescapular (PCSE): 16mm
Prega cutânea tricipital (PCT): 10 mm
Considerando as informações:
a) Calcule os seguintes dados da avaliação antropométrica:
I. Estimativa da altura.
Idade = 70 AJ = 45 cm
Estimativa da altura Estatura (cm) = [84,88 – (0,24 x 70)] + (1,83 x 45)
Estatura (cm) = 150,43
A altura estimada da paciente é 1,50 m.
IV. IMC.
IMC = 49/ 1,50²
IMC = 49/ 2,25
IMC =21,77 kg/m2
P est. = 49 kg A est. = 1,50 m
De acordo com o IMC o estado nutricional encontra-se em magreza.
56
REFERÊNCIAS
1. Introdução
A paciente neste estudo tem diagnóstico de Doença de Crohn há 1
mês. Relata que atualmente, refere evacuações semilíquidas, cerca de 4 episódios
ao dia, com muco e sem sangue, acompanhadas de dor abdominal; fezes de
coloração e odor característicos.
Doenças inflamatórias crônicas, que se caracterizam por períodos
de remissão e exacerbação.São elas:
Retocolite ulcerativa: Restrita ao cólon e reto, afeta apenas mucosa
e submucosa da parede intestinal de modo contínuo.
Doença de Crohn : Caracterizada por lesões descontínuas e
transmurais que podem afetar qualquer parte do sistema digestório, da boca ao
ânus. Porém o íleo é o segmento intestinal mais acometido (70% dos casos).
Quadro Clínico da Doença de Crohn : Dor abdominal em cólica;
Diarreia aquosa; Perda de peso Pode evoluir com estenose, obstrução e fistulas.
Aspectos Nutricionais na Doença de Crohn : Perda de peso
;Desnutrição; Deficiências nutricionais ; Anorexia ; Aumento da demanda energética
e Má absorção.
2. Identificação do paciente.
FSD, sexo feminino, 21 anos, estudante
3. Queixa Principal.
Diarreia e perda de peso. A paciente tem diagnóstico de Doença de
Crohn há 1 mês. Relata que atualmente, refere evacuações semilíquidas, cerca de 4
episódios ao dia, com muco e sem sangue, acompanhadas de dor abdominal; fezes
de coloração e odor característicos
61
4. Avalição Antropométrica
Peso atual – 49,5 kg
Peso habitual – 55 kg
Altura – 1,65 m
CB – 22 cm
PCT – 4 mm
PCB – 5 mm
PCSE – 10 mm
PCSI – 15 mm
Distribuição calórica:
Carboidratos: 45% - 65%
Proteínas: Fase ativa: 1,3 – 1,5g/kg/dia
Fase de remissão: 1g/kg/dia
Lipídios: < 20%
As orientações são:
- Consumir bastante água, para manter a hidratação.
- Alimentação fracionada, de 6 à 8 vezes por dia, ter refeições pequenas e
frequentes.
- Evitar o consumo de alimentos industrializados, processados e ultra
processados.
- Ingerir carne vermelha com moderação
- Praticar atividades físicas regularmente.
- Evitar lactose.
- Durante a fase ativa da doença, restringir o consumo de trutas e vegetais.
- Incluir suplementação (ômega 3, glutamina e probióticos).
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REFERÊNCIAS