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Superior Tribunal de Justiça

RECURSO ESPECIAL Nº 1.637.747 - SP (2014/0054795-5)

RELATORA : MINISTRA NANCY ANDRIGHI


RECORRENTE : SANDOZ DO BRASIL INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA
ADVOGADOS : HÉLIO FABBRI JUNIOR - SP093863
LELIO DENICOLI SCHMIDT E OUTRO(S) - SP135623
GENNARO CHIARELLI NAPOLITANO - SP325695
RECORRIDO : ELI LILLY DO BRASIL LTDA
ADVOGADOS : CARLOS EDUARDO CORRÊA DA COSTA DE ABOIM E
OUTRO(S) - RJ110246
TATIANA MACHADO ALVES - RJ183027
ORLANDO LIMA BARROS - SP261120
LOUIS ALEXANDRE GUIMARÃES LOZOUET E OUTRO(S) -
RJ172812
ALBA MARIA DE SOUZA CRUZ E OUTRO(S) - RJ209135
EMENTA

RECURSO ESPECIAL. PROPRIEDADE INDUSTRIAL. PATENTE.


EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU
OBSCURIDADE. NÃO OCORRÊNCIA. TUTELA ANTECIPADA.
JULGAMENTO DEFINITIVO. LIQUIDAÇÃO DE PREJUÍZOS.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO REQUERENTE. ART. 811 CPC/1973.
NEXO DE CAUSALIDADE.
1- Ação ajuizada em 27/7/2007. Recurso especial interposto em 23/8/2013 e atribuído
à Relatora em 25/8/2016.
2- Controvérsia que se cinge em determinar se há nexo de causalidade entre a
medida liminar deferida em favor da recorrida e os danos causados à recorrente em
razão de sua execução.
3- Ausentes os vícios do art. 535 do CPC, rejeitam-se os embargos de declaração.
4- O art. 811 do CPC/1973 trata da responsabilidade objetiva do requerente de
medida antecipatória, posteriormente revogada por sentença, cuja execução tenha
causado prejuízos à parte contrária.
5- Nessas hipóteses, a sentença de improcedência constitui título de certeza da
obrigação de indenizar pelos danos experimentados, cujo valor exato deve ser
apurado em liquidação nos próprios autos. Precedentes.
6- Na espécie, conquanto decisão prévia proferida pela Justiça Federal tenha servido
de substrato à fundamentação adotada pelo julgador, que culminou no deferimento da
tutela antecipada pela Justiça Estadual, é certo que eventual prejuízo suportado pela
recorrente originou-se diretamente da proibição da comercialização do medicamento
determinada por esta última.
7- A liquidação dos prejuízos, portanto, deve ser apurada nos autos da presente ação
indenizatória, perante o Juízo de Direito da 2ª Vara Cível do Foro Regional II - Santo
Amaro/SP.
RECURSO ESPECIAL PROVIDO.

ACÓRDÃO
Documento: 1582365 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 22/03/2017 Página 1 de 4
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Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da Terceir do


Superior Tribunal de Justiça, na conformidade dos votos e das notas taquigráficas constantes dos
autos, por unanimidade, dar provimento ao recurso especial nos termos do voto da Sra. Ministra
Relatora. Os Srs. Ministros Paulo de Tarso Sanseverino, Ricardo Villas Bôas Cueva e Marco
Aurélio Bellizze votaram com a Sra. Ministra Relatora.
Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro Moura Ribeiro.
Dr. GENNARO CHIARELLI NAPOLITANO, pela parte RECORRENTE:
SANDOZ DO BRASIL INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA
Dr. CARLOS EDUARDO CORRÊA DA COSTA DE ABOIM, pela parte
RECORRIDA: ELI LILLY DO BRASIL LTDA

Brasília (DF), 16 de março de 2017(Data do Julgamento)

MINISTRA NANCY ANDRIGHI


Relatora

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OUTRO(S) - RJ110246
TATIANA MACHADO ALVES - RJ183027
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ALBA MARIA DE SOUZA CRUZ E OUTRO(S) - RJ209135

RELATÓRIO

A EXMA. SRA. MINISTRA NANCY ANDRIGHI (Relator):

Cuida-se de recurso especial interposto por SANDOZ DO BRASIL


INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA, com fundamento na alínea "a" do permissivo
constitucional.
Ação: de obrigação de não fazer e indenização por perdas e danos e
lucros cessantes, ajuizada pela recorrente em face de ELI LILLY DO BRASIL LTDA.
(em fase de liquidação de sentença), no curso da qual a recorrida apresentou
reconvenção e obteve medida liminar que impediu a recorrente de comercializar o
medicamento GEMCIT.
Decisão interlocutória: indeferiu pedido de liquidação dos prejuízos
experimentados pela recorrente em decorrência da tutela provisória (revogada por
ocasião do julgamento definitivo) concedida em favor da recorrida.
Acórdão: negou provimento ao agravo de instrumento interposto
pela recorrente.
Embargos de declaração: interpostos pela recorrente, foram
parcialmente acolhidos para sanar erro material.
Recurso especial: alega violação dos arts. 535 e 811 do CPC/1973.

Documento: 1582365 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 22/03/2017 Página 3 de 4
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Além de negativa de prestação jurisdicional, assevera que a presente liquidação
deve ser processada perante o Juízo onde tramitou a ação em que proferida a
medida antecipatória cuja execução causou os danos indenizáveis. Argumenta que
“o fato da liminar concedida em São Paulo ter sido fundamentada em anterior
decisão proferida na Justiça Federal de Brasília não transfere necessariamente a
esta a competência para liquidar os danos causados por aquela”, pois “a ação que
tramitava em Brasília tinha objeto diverso e se voltava contra a ANVISA” (e-STJ
Fl. 1.021). Requer, ao final, o provimento do recurso a fim de que seja
determinado o prosseguimento da presente liquidação no Juízo onde tramitou a
ação indenizatória por ela proposta.
Prévio juízo de admissibilidade: a irresignação não foi admitida
pelo TJ/SP, tendo sido interposto agravo da decisão denegatória, o qual foi
autuado como recurso especial.
É o relatório.

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RECURSO ESPECIAL Nº 1.637.747 - SP (2014/0054795-5)
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RECORRENTE : SANDOZ DO BRASIL INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA
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LELIO DENICOLI SCHMIDT E OUTRO(S) - SP135623
RECORRIDO : ELI LILLY DO BRASIL LTDA
ADVOGADOS : CARLOS EDUARDO CORRÊA DA COSTA DE ABOIM E
OUTRO(S) - RJ110246
TATIANA MACHADO ALVES - RJ183027
ORLANDO LIMA BARROS - SP261120
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RJ172812
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VOTO

A EXMA. SRA. MINISTRA NANCY ANDRIGHI (Relator):

Cinge-se a controvérsia em determinar se há nexo de causalidade


entre a medida liminar deferida pelo Juízo de Direito da 2ª Vara Cível do Foro de
Santo Amaro - SP e os danos causados à recorrente em razão de sua execução.

1- DA NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL

O exame do acórdão recorrido revela que a prestação jurisdicional


dada corresponde àquela efetivamente objetivada pelas partes, sem vício a ser
sanado. O TJ/SP pronunciou-se de maneira a abordar todos os aspectos
fundamentais da controvérsia, dentro dos limites que lhe são impostos por lei, não
havendo que se falar, portanto, em omissões, contradições ou obscuridades.

2- DO CONTEXTO FÁTICO-PROCESSUAL EM QUE PROFERIDA A

Documento: 1582365 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 22/03/2017 Página 5 de 4
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DECISÃO ANTECIPATÓRIA LIQUIDANDA

Em primeiro lugar, é preciso salientar que, embora o acórdão


recorrido – ao contrário do que sugere a leitura das razões deste recurso especial
– não tenha reconhecido, propriamente, a incompetência do Juízo onde tramitou
a ação indenizatória para processamento e julgamento da presente liquidação, é
certo que o fundamento legal que serviu de suporte às conclusões da Turma
julgadora foi o dispositivo apontado como violado pela recorrente (art. 811 do
CPC/1973), motivo pelo qual se passa ao exame da insurgência.
Na hipótese, constata-se que o Juízo de Direito da 2ª Vara Cível do
Foro Regional II - Santo Amaro/SP deferiu, em 28/9/2007, pedido de tutela
antecipada formulado na petição de reconvenção apresentada pela recorrida a fim
de determinar à recorrente que se abstivesse de comercializar o medicamento
GEMCIT (cloridrato de gemcitabina), sob pena de aplicação de multa diária.
O entendimento do Juízo fundamentou-se no reconhecimento de que
havia decisão prolatada pela Justiça Federal (de 19/7/2007) determinando à
ANVISA que se abstivesse de conceder qualquer outro registro que autorizasse a
comercialização de produto similar ao fabricado pela recorrida, a qual detinha
direito de exclusividade sobre a exploração comercial do produto.
Em momento posterior, vale mencionar, em decorrência de decisões
proferidas pelo TJ/SP, pelo Juízo Federal e pelo STJ (SLS 818/DF), o direito de
exclusividade da recorrida sobre o medicamento acabou sendo suspenso.
Ao final, os pedidos formulados por ambas as partes, tanto na ação
quanto na reconvenção, foram julgados improcedentes, não tendo havido sequer
a interposição de recurso pela recorrida (beneficiada pelos efeitos da tutela
antecipada).
Por derradeiro, na ação movida pela recorrida contra a ANVISA

Documento: 1582365 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 22/03/2017 Página 6 de 4
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perante a Justiça Federal, houve determinação de arquivamento do pedido de
patente por ela formulado para proteção do composto cloridrato de gemcitabina
(PI 9.302.434-7), ante o não cumprimento do disposto nos arts. 229 e 230 da Lei
9.279/1996 (LPI).

3- DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA DA RECORRIDA

Traçado o panorama fático-processual subjacente, insta destacar que


a questão discutida no presente recurso se restringe à viabilidade de se
responsabilizar a recorrida pelos prejuízos causados em decorrência da
execução da medida antecipatória concedida em seu favor e posteriormente
revogada pela sentença, que determinara a suspensão do direito da recorrente de
comercializar o medicamento GEMCIT.
No que se refere ao ponto em discussão, o Juízo de primeiro grau
entendeu que a responsabilidade prevista no art. 811 do CPC/1973 exige a
comprovação de má-fé da parte beneficiada pela antecipação da tutela.
O TJ/SP, por seu turno, em que pese ter reconhecido que o
dispositivo precitado encerra hipótese de responsabilidade objetiva, decidiu que
a execução da medida judicial provisória concedida pela Justiça Comum Estadual,
posteriormente revogada por força da decisão definitiva, não gerou danos
diretos à recorrente, na medida em que o Juízo “apenas acompanhou o que já
estava ocorrendo [...] na esfera [federal], evitando decisões conflitantes” (e-STJ
Fl. 999).
Como é sabido, o art. 811 do CPC/1973 disciplina a responsabilidade
imposta ao requerente de reparar os prejuízos que a execução de medida
acautelatória tenha causado à parte contrária quando a decisão definitiva lhe seja
desfavorável.

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Trata-se, no mesmo sentido do entendimento exposto no acórdão
recorrido, de responsabilidade de natureza objetiva, vale dizer, decorrente do
fato objetivo do dano, independentemente da verificação de culpa.
Isso porque a execução de medidas provisórias corre sob
responsabilidade do requerente, que fica obrigado “a reparar os danos que o
executado haja sofrido” (tal como disposto no art. 475-O, I, do CPC/1973).
Ao justificar a natureza objetiva dessa responsabilidade, CHIOVENDA
pontuou com propriedade que “é mais équo que suporte o dano aquele dentre as
partes que provocou, em sua vantagem, a providência a final tornada sem
justificativa, do que a outra, que nada fez para sofrer o dano e nada poderia
fazer para evitá-lo” (apud GALENO LACERDA, Comentários ao CPC, 10ª ed., p.
314).
Corroborando esse entendimento, a Segunda Seção desta Corte
acrescenta que “a sentença de improcedência, quando revoga tutela
antecipadamente concedida, constitui, como efeito secundário, título de certeza
da obrigação de o autor indenizar o réu pelos danos eventualmente
experimentados, cujo valor exato será posteriormente apurado em liquidação
nos próprios autos" (REsp 1.548.749/RS, DJe 6/6/2016, sem destaque no
original).

4- DA MEDIDA LIMINAR CONCEDIDA E DO NEXO DE


CAUSALIDADE ENTRE SEUS EFEITOS E OS DANOS CAUSADOS À
RECORRENTE

A especificidade da espécie reside no fato de que, apesar de a medida


antecipatória cujos danos a recorrente pretende liquidar ter sido concedida pelo
Juízo de Direito da 2ª Vara Cível do Foro Regional II - Santo Amaro/SP, o

Documento: 1582365 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 22/03/2017 Página 8 de 4
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Tribunal de origem entendeu que o dano por ela suportado não foi causado por
essa decisão, mas sim pela determinação exarada em momento anterior pelo TRF
- 1ª Região, que proibira a ANVISA de conceder qualquer outro registro que
autorizasse a comercialização de produto similar ao medicamento fabricado pela
recorrida.
O que se depreende, todavia, é que as medidas antecipadas
concedidas em ambas as ações não apresentam relação de similaridade ou
prejudicialidade. Os processos possuem partes, causas de pedir e objetos
distintos, não se podendo vislumbrar eventual continência ou conexão entre eles.
De fato, a ação distribuída perante o Juízo da 16ª Vara Federal de
Brasília/DF foi ajuizada pela recorrida em face da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária - ANVISA, tendo como finalidade obter declaração de exclusividade
do direito de comercialização do medicamento GEMZAR, composto pela
substância cloridrato de gemcitabina, objeto do pedido de patente PI
9.302.434-7.
A tutela provisória deferida em favor da recorrida nessa ação,
conforme assinalado anteriormente, cingiu-se em determinar à ANVISA que se
abstivesse de conceder registro a qualquer outro produto que pudesse resultar em
autorização de comercialização de medicamento similar ao produzido por ela.
Por outro lado, a presente ação, proposta pela recorrente em face da
recorrida, versa sobre eventual responsabilização civil desta em virtude da
prática de concorrência desleal derivada de divulgação de informação falsa e
caluniosa.
A medida antecipatória correlata, pleiteada pela recorrida na petição
de reconvenção apresentada, impôs obrigação de não fazer à recorrente,
proibindo-a de comercializar o produto sintetizado a partir da mesma substância
utilizada na fabricação do medicamento retro citado.

Documento: 1582365 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 22/03/2017 Página 9 de 4
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A fixação dessas premissas permite inferir que, conquanto a decisão
da Justiça Federal tenha servido de substrato à fundamentação adotada pelo
julgador, que culminou no deferimento da medida pela Justiça Estadual, é certo
que eventual prejuízo suportado pela recorrente originou-se diretamente da
proibição de comercialização imposta pela tutela concedida por esta última.
A conclusão fica evidente ao se constatar que o fundamento do
pedido de ressarcimento deduzido pela recorrente reside no fato de ter ficado
aproximadamente três meses sem poder comercializar o medicamento que produz
em decorrência da proibição determinada pelo Juízo de Direito da 2ª Vara Cível
do Foro Regional II - Santo Amaro/SP (e-STJ Fls. 20/41).
Vale registrar, por fim, que a existência de requerimento de
liquidação de sentença protocolado perante o Juízo Federal da 16ª Vara do
Distrito Federal não guarda relação de prejudicialidade com a presente discussão,
pois aquele versa sobre eventuais danos decorrentes da execução da medida
antecipada deferida na ação movida pela recorrida em face da ANVISA, o que
extrapola os limites desta análise.
Ademais, compete ao respectivo Juízo verificar a presença dos
pressupostos necessários ao processamento regular do requerimento. Caso seja
verificada a ocorrência de duplicidade, compete a ele declará-la, a fim de indeferir
o pedido.

Forte nessas razões, DOU PROVIMENTO ao recurso especial para


determinar a continuidade do processamento da presente liquidação de sentença
perante o Juízo de Direito da 2ª Vara Cível do Foro Regional II - Santo
Amaro/SP.

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CERTIDÃO DE JULGAMENTO
TERCEIRA TURMA

Número Registro: 2014/0054795-5 PROCESSO ELETRÔNICO REsp 1.637.747 / SP

Números Origem: 00661239120118260002 02654399120118260000 2654399120118260000


661239120118260002 92788080420088260000

PAUTA: 16/03/2017 JULGADO: 16/03/2017

Relatora
Exma. Sra. Ministra NANCY ANDRIGHI
Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE
Subprocurador-Geral da República
Exmo. Sr. Dr. ANTÔNIO CARLOS ALPINO BIGONHA
Secretária
Bela. MARIA AUXILIADORA RAMALHO DA ROCHA

AUTUAÇÃO
RECORRENTE : SANDOZ DO BRASIL INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA
ADVOGADOS : HÉLIO FABBRI JUNIOR - SP093863
LELIO DENICOLI SCHMIDT E OUTRO(S) - SP135623
GENNARO CHIARELLI NAPOLITANO - SP325695
RECORRIDO : ELI LILLY DO BRASIL LTDA
ADVOGADOS : CARLOS EDUARDO CORRÊA DA COSTA DE ABOIM E OUTRO(S) -
RJ110246
TATIANA MACHADO ALVES - RJ183027
ORLANDO LIMA BARROS - SP261120
LOUIS ALEXANDRE GUIMARÃES LOZOUET E OUTRO(S) - RJ172812
ALBA MARIA DE SOUZA CRUZ E OUTRO(S) - RJ209135

ASSUNTO: DIREITO CIVIL - Coisas - Propriedade - Propriedade Intelectual / Industrial - Marca

SUSTENTAÇÃO ORAL
Dr. GENNARO CHIARELLI NAPOLITANO, pela parte RECORRENTE: SANDOZ DO BRASIL
INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA
Dr. CARLOS EDUARDO CORRÊA DA COSTA DE ABOIM, pela parte RECORRIDA: ELI LILLY
DO BRASIL LTDA

CERTIDÃO
Certifico que a egrégia TERCEIRA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na
sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão:
A Terceira Turma, por unanimidade, deu provimento ao recurso especial, nos termos do
voto da Sra. Ministra Relatora.
Os Srs. Ministros Paulo de Tarso Sanseverino, Ricardo Villas Bôas Cueva e Marco
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Aurélio Bellizze (Presidente) votaram com a Sra. Ministra Relatora.
Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro Moura Ribeiro.

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