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UNIUBE

GIULIA MARTINS VILELA SILVA

SÍNTESE ACERCA DE PSICANÁLISE

UBERABA – MG
2020
GIULIA MARTINS VILELA SILVA

SÍNTESE ACERCA DA PSICANÁLISE

Trabalho apresentado à Universidade de


Uberaba como parte das exigências à
conclusão da disciplina Produção do
Conhecimento Científico em Psicologia I do 1º
período do Curso de Psicologia.

Orientador(a): Prof(ª) Janete Tranquila


Gracioli.

UBERABA – MG
2020
A história da Psicanálise se inicia com Sigmund Freud, ele era um morador da cidade
de Viena com formação em medicina e especializado em psiquiatria, viveu entre os séculos
XIX e XX, mais tarde ele seria nomeado como o pai da Psicanálise. O conteúdo desta ilustre
área do conhecimento científico da psicologia é composto por informações sobre uma parte
obscura da psique humana: o inconsciente.
A psicanálise foi segmentada em três variações enquanto era inserida no meio
profissional: a teoria, o método de investigação a ocupação.
 Psicanálise como teoria: estudos arquitetados a respeito do desempenho da psique
humana.
 Psicanálise como método de investigação: é uma metodologia que busca assimilar
informações transmitidas pelo inconsciente através de comportamentos involuntários
das pessoas.
 Psicanálise como ocupação: é a terapêutica utilizada pelo psicanalista para guiar seu
cliente à melhora e ao autoconhecimento.
O inconsciente foi explicado por Freud em 1900, no seu livro “A interpretação dos
sonhos”. Pode ser esclarecido como um lugar na mente humana onde residem as informações
sobre a vida interior que não estão presentes no consciente do ser. Ali estão as emoções
reprimidas, desejos obscuros e todo o conteúdo psíquico reprovável para a moral vigente da
sociedade. Também, não funciona de acordo com as regras conhecidas no mundo, seu
desempenho é único e independente.
Já o pré-consciente é como um compartimento com informações em segundo plano,
neste lugar fica o conteúdo para ser resgatado pelo consciente.
O consciente percebe os elementos da vida exterior e recebe as informações vindas do
interior, é responsável por ações como raciocinar e focalizar.
Freud durante a época de sua atuação profissional na clínica quebrou os paradigmas
puritanos da sua sociedade ousando dizer que as crianças também têm sexualidade. Desde o
nascimento o pequeno ser tem uma libido, esta é encontrada no próprio corpo por conta do
desejo estar relacionado à sobrevivência. Com isso, o autor formulou as fases psicossociais do
desenvolvimento.
 Fase oral: o órgão de prazer é a boca.
 Fase anal: o órgão de prazer é o ânus.
 Fase fálica: o órgão de prazer são os próprios genitais.
 Período de latência: iniciado ao final da fase fálica e vai até o início da puberdade,
quando começa a fase genital. Durante esse intervalo de tempo a erotização diminui,
ou seja, as atividades sexuais sofrem uma pausa.
 Fase genital: o órgão de prazer é encontrado no corpo do outro.
Entre os 3 e 5 anos de idade a criança passa por um período de consolidação da
personalidade, onde ela toma o parente de mesmo sexo como um rival e o do sexo oposto
como um pertence, esse fenômeno psíquico foi nomeado por Freud de Complexo de Édipo,
quando a moça é a protagonista o autor utiliza o termo Complexo de Édipo feminino ou
Complexo de Electra. A garota vê o pai como o objeto de prazer e luta para ter total atenção
deste, porém a mãe é alguém que a impede de ter ele só para ela. Visando a companhia sem
interrupções da figura paterna a menina imita e adquire características que vê na figura
materna, é assim que a filha aprende a moral vigente na sociedade, então as regras para
interagir socialmente são passadas por sua genitora. Em certo momento a jovem desenvolve
mais interesse em suas relações sociais e desiste do pai, ele é trocado por novas figuras em
sua vida.
Sigmund Freud introduziu novos conceitos ao seu estudo entre os anos de 1920 e
1923, ele os nomeou de sistemas da personalidade. O id é orientado pelo desejo, tem as
mesmas características do inconsciente. A partir do Complexo de Édipo origina-se o
superego, pois nesse momento o ser se dá conta das proibições, de quem é a autoridade, quais
os limites para o querer e o poder; está relacionado aos requisitos socioculturais do lugar onde
habita. O ego é o eu, orienta-se pela realidade e tem as funções de pensamento, sentimento,
memória e percepção; tenta mediar o prazer exigido pelo id e a moral imposta pelo superego,
procurando sempre um equilíbrio.
Como os problemas encontrados pelo ego na vida externa vários conflitos de
sentimentos se fazem presentes na mente do indivíduo, para evitar sentir emoções
desconfortáveis este filtra da sociedade apenas aquilo que o id deseja, deturpando a
integridade das informações percebidas pelo consciente. Este tipo de atitude para proteger o
eu do que é indesejável foram nomeadas por Freud de mecanismos de defesa.
 Recalque: o indivíduo exclui parte da realidade, distorcendo o ocorrido verídico.
 Formação reativa: o ser age ao contrário do que realmente deseja.
 Regressão: a pessoa regride para uma fase mais infantil da que está no presente.
 Projeção: o sujeito transmite uma característica detestável sua em algo externo a si.
 Racionalização: o indivíduo cria explicações lógicas para explicar a sua ação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BOCK, Ana Mercês Maria; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. As
Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 1999. 490 p.

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