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Por que fazemos o que fazemos

A importância do proposito.

Qual o proposito que eu coloco adiante de mim? O que estou buscando? uma vida com
proposito é aquela que eu entenda as razoes pela qual faço o que faço, e pelas quais deixo de
fazer o que não faço. A questão é que essa ideia de proposito surgiu de forma
gradativa e só recentemente pode ser tratada de forma realista, pois a algum tempo
atras a vida não era de tamanha complexidade, a principal intenção era sobreviver, ou
seja adquirir recursos, criar uma família, deixar algo de herança. Como hoje a
sociedade se tornou mais focada no bem estar individual, a ideia de proposito
perpetuou e está marcada com o conceito de realização. Ou seja, necessito “tornar
real” mostrar a mim o que sou a partir daquilo que faço, dai surge a ideia de
reconhecimento e sentido.
“Reconhecimento é uma questão-chave nessa busca por sentido. Eu preciso me
reconhecer nas atividades que exerço, usando um termo de Hegel, isto é, devo
objetivar minha subjetividade. Hegel dizia que fazemos as coisas para nos
objetivarmos. Eu sou uma subjetividade, mas eu não sei o que sou a não ser naquilo
que faço. Porque quando faço algo eu me “re-conheço” isto é eu conheço a mim
mesmo de novo.”
Ou seja só irei me reconhecer quando por aquilo para f ora, só sei o que sou quando
me vejo fora de mim, e só me vejo fora quando construo, quando tenho minha obra
feita ou seja, realizo, torno real e me torno real.
Eu, robô? não...
A ideia de não se reconhecer naquilo que faz acaba trazendo à tona a monotonia o
automático, robótico, fazer algo o qual não desenvolve mais interesse o levara a um
processo de alienação, isto é a perda de si mesmo.
“faze-lo de modo automático é tirar de mim a dimensão realizadora. Nessa hora eu me
desumanizo, isto é, me aproximo do mundo das maquinas.”
Algumas pessoas podem ate falar que essa condição de trabalho não seria nada mal.
Trabalhar de maneira robótica, obediente, executante, porem essa condição nos
tempos atuais desenvolve uma indústria pouco produtiva, uma vez que ofusca a
criatividade, algo que produz inovação e é indispensável na área tecnológica.
Rotina não é monotonia
Muita gente se reclama quando se trata de rotina, se queixa está cansado, saturada,
porém não bem assim a rotina pode ser altamente libertadora quando bem
organizada, ela permite a gestão inteligente do tempo, portanto dando oportunidades
para uma nova atividade. A rotina é algo pensado para que você se prepare melhor e o
perigo está em quando passa a ser algo em que já não se presta mais atenção, se torna
monótono o que acaba desmotivando.
“uma das coisas mais perigosas em relação a monotonia é a distração. Ela faz com que
você arrisque sua integridade ou a da estrutura do negócio, da operação, do que está
sendo feito.”
Ou seja, a monotonia e a distração se tratam da morte da motivação.

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