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CIRCUITOS ELETRICOS
aªedição
SU$W
NILSSON RIEDEL
CIRCUITOS ELÉTRICOS
James W. Nilsson
Professor Emérito
loi'la Statc Universily
Susan A. Riedel
Mar11ue11e Uuiversi'ty
Tradução
Arlete Simille Marques
Revisão Técnica
Prof. Antônio Emflio Angueth de Araújo, Ph.D.
Prof. Ivan José da Silva Lopes, Ph.D.
Professores do Departamento de Engenharia Elétrica da
Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG
,
- PEARSON
Prentice
Hall
Brasil Aigentina Colômbia Costa Rica Chile Espanha Guatemala México Peru Porto Rico Venezuela
SU$W
Nilsson, James W.
Circuitos elétricos/ James W. Nilsson, Susan A. Ricdel; revisão técnica
Antônio Emílio Angueth de Araújo, Ivan José da SilVll lopes ; tradução Arlctc
Simille Marques. -- 8. ed. -- São Paulo: Pearson Prcntíce Hall, 2009.
2008
Direitos exclusivos para a língua portuguesa cedidos à
Pearson Education do Brasil Ltda,.
unla e1npresa do grupo Pcars.on Educat.ion
Av. Ermono Marchetti, 1435
CEP: 05038-001 - São Paulo - SP
Tel.: ( 11) 2178-8686 Fax: ( 11) 2178-8688
e·1nail: vendas@pearsoned.corn
Para Anna
SU$W
Sumário
Capítulo 1 3. 7 Circuitos equivalentes triângulo-estrela
Variáveis de circuitos 1 (ó-Y) ou pi-tê (1T·T) 50
1.1 Engenharia elétrica: uma visão geral 1 Perspectiva prática: Um desembaçador de
1.2 OSistema Internacional de Unidades 5 vidro traseiro 52
Perspectiva prática: Extensômetros 109 7.4 Solução geral para respostas a um degrau
e natural 173
5.1 Terminais do amplificador operacional 110
7.5 Chaveamento seqüencial 177
5.2 Tensões e correntes terminais 111
7.6 Resposta indefinidamente crescente 180
5.3 Circuito amplificador inversor 114
7. 7 Amplificador-integrador 181
5.4 Circuito amplificador somador 115
Perspectiva prática: Circuito de luz
5.5 Circuito amplificador não-inversor 116 intermitente 184
5.6 Circuito amplificador diferencial 116 Resumo 185
5. 7 Modelo mais realista para o amplificador Problemas 185
operacional 119
Perspectiva prática: Extensômetros 121 Capitulo 8
Respostas natural e a um degrau de
Resumo 122
circuitos RLC 201
Problemas 122 Perspectiva prática: Um circuito de
ignição 202
Capitulo 6
Indutância, capacitância e indutância 8.1 Introdução à resposta natural de um
circuito RLC em paralelo 202
mútua 131
8.2 Formas da resposta natural de um circuito
Perspectiva prática: Interruptores de RLC em paralelo 205
proximidade 131
8.3 Resposta a um degrau de um circuito RLC
6.1 Indutor 13 2 em paralelo 211
6.2 Capacitar 137 8.4 Respostas natural e a um degrau de um
6.3 Combinações de indutância e capacitância circuito RLC em série 215
em série e em paralelo 140 8.5 Circuitos com dois amplificadores-
6.4 Indutância mútua 142 integradores 218
6.5 Um exame mais detalhado da indutância Perspectiva prática: Um circuito de
mútua 145 ignição 220
Perspectiva prática: Interruptores de Resumo 222
proximidade 149 Problemas 223
Resumo 151
Problemas 152 Capitulo 9
Análise do regime permanente senoidal 230
Capitulo 7 Perspectiva prática: Um circuito de
Resposta de circuitos RL e RC de primeira distribuição residencial 230
ordem 160 9.1 Fonte senoidal 231
Perspectiva prática: Circuito de luz 9.2 Resposta senoidal 233
intermitente 161
9.3 O conceito de fasor 234
7.1 Resposta natural de um circuito RL 161
9.4 Elementos passivos no domínio da
7.2 Resposta natural de um circuito RC 166 freqüência 237
SU$W
viii
Prefácio
A oitava edição de Circuitos elétricos é uma Problemas para avaliação
revisão cuidadosamente planejada do livro didá- Cada capitulo começa com um conjunto de
tico de introdução a circuitos mais utilizado nos objetivos do capitulo. Em certos pontos funda-
últimos 25 anos. O importante é que, apesar de mentais, o estudante é convidado a avaliar seu
este livro ter evoluído ao longo dos anos para domínio sobre um determinado objetivo me-
atender às mudanças nos estilos de aprendizado diante a solução de um ou mais problemas para
dos estudantes, as abordagens e as filosofias de avaliação. A correta resolução desses problemas
ensino subjacentes permaneceram inalteradas. indica que o estudante já tem domínio sobre o
As metas são: objetivo em questão.
• Utilizar o conhecimento obtido previamente Exemplos
para desenvolver o entendimento de conceitos
Cada capítulo inclui muitos exemplos que
e idéias.
ilust ram os conceitos apresentados no texto. Há
• Enfatizar a relação entre abordagens de enten- mais de 130 exemplos neste livro, cujo objetivo é
dimento conceituai e de solução de problemas. ilust rar a aplicação de um determinado conceito
e também testar o conhecimento dos estudantes
• Oferecer aos estudantes uma base forte de prá-
na solução ele problemas.
ticas de engenharia.
Equações e conceitos fundamentais
Principais características Você encontrará em todos os capítulos equa-
ções e conceitos fundamentais destacados 110 tex-
Problemas to. Fizemos isso para ajudá-lo a gravar alguns dos
princípios fundamentais de circuitos elétricos e
Os leitores de Circuítos elétricos considera-
facilitar sua consulta a tópicos importantes.
ram a seção de problemas uma das principais ca-
racterísticas cio livro. Na oitava edição há mais Integração de ferramentas para apoio
de 1.000 problemas, cios quais cerca de 80% são Ferramentas computacionais auxiliam os es-
novos ou foram revisados. Eles estão organiza- tudantes no processo de aprendizado ao oferecer
dos em seções e são apresentados ao final de cada uma representação visual do comportamento de
capitulo. um circuito, validar uma solução calculada, redu-
zir a carga de cálculo em circuitos mais comple-
Perspectivas práticas
xos e levar à solução desejada utilizando variação
Apresentada na abertura de cada capítulo, a de parâmetros. Esse tipo de apoio costuma ser
seção "Perspectiva prática" oferece exemplos de inestimável no processo de projeto. A oitava edi-
circuitos reais, baseados em dispositivos existen- ção inclui o suporte do PSpice, ferramenta muito
tes. Grande parte dos capítulos começa com uma conhecida. Em cada capítulo, os problemas ade-
breve descrição de uma aplicação prática do ma- quados à exploração dessa ferramenta são devi-
terial a ser apresentado. Encerrada a apresenta- damente marcados com a legenda PSpice.
ção, há uma análise quantitativa da aplicação,
acompanhada de um problema referente à 'pers- Ênfase em projeto
pectiva prática' em questão. Isso possibilita que o Esta edição enfatiza o projeto de circuitos de vá-
estudante entenda como aplicar o conteúdo do rias maneiras. Em primeiro lugar, muitas das discus-
capítulo à solução de um problema real. sões na seção "Perspectiva prática" abordam diversos
SU$W
xii
• Christopher Hoople, Rochester Institute ofTe- É grande a nossa dívida com os muitos profes-
chnology sores e estudantes que ofereceram retorno positivo
• Sannasi Ramanan, Rochester Institute ofTech- e sugestões de melhoria. Usamos o máximo possí-
nology vel dessas sugestões para continuar a melllorar o
• Gary A. Hallock, University ofTexas at Austin conteúdo, a pedagogia e a apresentação. Sentimo-
Além disso, gostaríamos de agradecer a Ra- nos honrados pela oportunidade de causar impac-
makant Srivastava da University of Florida e ao to à experiência educacional de milhares de enge-
Accuracy Review Team da GEX Publishing Ser- nheiros que percorrerão as páginas deste livro.
vices pela ajuda na verificação do texto e de todos /tunes W. :\lil.sso,,
os problemas desta edição. Susan A. Riede/
SU$W
CAPÍTULO
Variáveis de circuitos 1
Nos últimos 150 anos, engenheiros eletricistas desempenha-
SUMÁRIO 00 CAPÍTULO
ran1 un1 papel do1ninante no desenvolvjn1cnto de sisten1as
1.1 Engenharia elétrica: uma visão geral que 1nudaran1 o 1nodo con10 as pessoas vive1n e trabalham.
Sistemas de comunicação por satélite, telefones, computadores
1.2 O Sistema Internacional de Unidades
digitajs. televisões, cquipa1nentos médicos cirúrgicos e de
1.3 Anlilise de circuitos: uma visão geral diagnóstico. robôs de linhas de montagem e ferramentas elé-
1.4 Tensão e corrente tricas s.io co1nponcntes representativos de siste1nas que dcfi.
nern un1a sociedade tecnológica moderna. Co1110 engenheiro
1.5 O elemento básico ideal de circuito
eletricista, você pode participar dessa revolução tecnológica
1.6 Potência e energia contínua, melhorando e refinando esses sistemas existe-ntes e
descobrindo e desenvol\lendo no\'OS sisten1as para atender às
v OBJETIVOS 00 CAPÍTULO
necessidades de nossa sociedade em constante n1udança.
1 Entender e saber utilizar as unidades do SI e os Ao iniciar o estudo de análise de circuitos. você precisa
prefixos padronizados para potências de 10. ter uma idéia do lugar que esse estudo ocupa na hierarquia
de tópicos que cornpreende un1a introdução à engenharia
2 Conhecer e saber utilizar as definições de tensão e
corrente. elétrica. Por isso, comeÇllmos apresentando uma visão geral
da engenharia elétrica, algumas idéias sobre un1 ponto de
3 Conhecer e saber utilizar as definições de potência e vista de engenharia relacionado com a análise de circ-uitos.
energia.
alén1 de un1a revisão do sisten1a internacional de unidades.
4 Saber utilizar a convenção passiva para calcular a Em seguida, descrevemos, de modo geral, em que con-
potência para um elemento básico ideal de circuito siste a análise de ci_rcuitos e apre.sentan1os os conceitos de
dadas suas tensão e corrente.
tensão e corrente. Discutimos ainda um elemento básico
Aengenharia elétrica é uma profissão interessante e desa- ideal e a necessidade de u1n sjste1na de referência de polari·
fiadora para todos os que têm u1n interesse genuíno e1n ciên- dade. Concluímos o capítulo descrevendo como corrente e
cias aplicadas e matemâtica (além de aptidão para essas áreas). tensão estão relacionadas com potência e energia.
tennine u1na rota de vôo segura para todas as aeronaves pró· aspecto de modelagem da teoria de circuilos que tem ampla
ximas e habilitando o piloto a manter o avião em sua rola aplicação em todas as discipli11as da engenharia.
designada. Nos aviões comerciais ma.is novos, um sistema de A teoria de circuitos é un1 e.aso especial da teoria eletro·
computador de bordo é usado par• gerenciar funções do magnética: o estudo de cargas elétricas estáticas e em movi-
motor. in1plc1ne-ntar os si.ste1nas de controle de navegação e mento. Embora aparentemente a teoria geral do cru11po seja
controle de vôo e gerar telas de informação cm vídeo na ca- u1n ponto de partida adequado para investigar sinais elétri·
bine. Um complexo sistema de controle utiliza comandos de cos, sua aplicaç.-1.o, alén1 de ser difícil, tambén1 requer a utili·
cabine para ajustar a posição e a velocidade do avião, produ· z.ação de matemática avançada. Por conseqüência, um curso
zi11do os sinais adequados para os motores e superficies de de teoria elctro1nagnétjca não é um pré-requisito para cnten~
controle (como os flaps de asas, ailerons e leme) para assegu- der o 111aterial apresentado nestê livro. No entanto, supomos
rar que o avião permaneça no ar com scgura11ça e na rota de que você já tenha feito un1 curso de introdução à fisic~ no
vôo desejada. O a\;ão deve ter seu próprio sistema de forncci- qual os fenômenos elétricos e magJléticos foram discutidos.
rnento de eletricidade para se 1nan1cr no ar e gerar e distribuir Três pren1issas básicas nos pcnn iten1 utilizar a teoria
a energia elétrica necessária para manter as luzes da cabine de circuitos) cm vez. da teoria eletromagnética. para estudar
acesas, fazer o café e exibir o filme. Sistemas de processamento un1 sistc1na físico representado por urn circuíto elétrico.
de sinais redu1,.e1n o ruído nas con1unicações de tráfego aéreo Essa.s pre1nis.sas são as seguintes:
e transforn1am inforn1ações sobre a localização do avião para 1. Efeitos elétricos t1contecen1 huta11tanean1eute eni todo o sis·
urna fonna mais signific..'ltiva. por meio de imagens em uma tema. Podemos adotar essa premissa porque sabemos que
tela de 'rídco na cabine. São muitos os dtsafios de engenharia sinais e1étricos se propaga1n à velocidade da luz ou próxi·
envolvidos no projeto de cada un1 desses siste1nas e e1n sua 1110 dela. AssiJn, se o sisterna for suficientemente pequeno
integração para um todo coerente. Por exemplo. esses siste- cm termos fisicos, 1 sinais elétricos o percorrem corn tanta
mas devem operar cm condições ambientais muito variáveis rapidez que podemos considerar que aíetam todos os pon-
e imprevisíveis. Talve-i; o mais hnportante dC"SaliO da enge· tos do sistema si1nuhanean1ente. Un1 siste1na que é peque·
ilharia seja garantir que os projetos incoi:poren1 redundância no o suficiente para permitir que adotemos essa prcn1issa
suficiente para assegurar que os passageiros cheguem com é dcno1ninado siste11u1 de parliluetros concentrados.
scguran~.,, e na hora certa aos destinos desejados.
2. A carga Uqrâdti en1 ctida con1poue11te do sistenu1 é sen1pre
Embora o interesse primordial dos engenheiros eletri- zero. Desse modo, nenhum componente pode acumular
cistas possa estar restrito a u1n;.\ única área, eles tanlbé1n un1 excesso líquido de carga, cn1bora alguns con1ponen·
têm de conhecer as outras áreas que interagen1 con1 a de
tes, como você aprenderá mais adiante. possan1 conter
seu interesse. Essa interação é parte do que torna a enge·
cargas separadas iguais. porérn opostas.
nharia elétrica uma profissão desafiadora e estimulante. A
ênfase da engenharia é fazer com que as coisas funcionem, 3. J\fào há 11e1rhun1 acoplanrento n1ag11élico entre os con1pcr
portanto um engenheiro está livre para aprender e utilizar nente.s de uni sisten1a. Co1no demonstraremos mais adian·
qualquer técnica. de qualquer ca1np~ que o ajude a fazer o te, o acoplamento magnético pode ocorrer deJ1tro de um
que tem de ser feito. componente.
ll isso; não há outras pl'ernissas. A utilização da teoria
de circuilos proporciona soluções simples (com precisão
Teoria de circuitos suficiente) para problemas que se tornarian1 irren1cdiavcl·
E1n un1 can1po tão an1plo quanto o da engenharia elé· mente con1plicados se usásse111os a teoria eletrornagnética.
tric.a. rnuitos podem se perguntar se todas as rarnificações Esses benefícios são tão grandes que, às vezes, os engenhei-
dessa área tên1 algun1a coisa em cornurn. A resposta é si1n ros projetam sistemas elétricos especificamente para garan-
- os circuitos elétricos. U1n circuito elétrico é un1 rnodelo tir que essas pren1issas scja1n cumpridas. A ilnpOrlância
niatemático que se co1nporta aproxinladarncnte como t.un das prcn1issas 2 e 3 ficará evidente após apresentannos os
sistc1na elétrico real. Como tal, proporciona unia fundan1en· elenu:ntos básicos de circuito e as regras para analisar ele·
tação in1portante para aprender - nos cursos que você fará mcntos intcrconcct.ados.
mais tarde e tan1bén1 e1n sua prática da e.ngenharia - os de· Contudo, precisamos examinar mais de perto a premis-
talhes de como projetar e operar sistemas como os que aca- sa 1. A pergunta é: '"Que tamanho um sistema físico deve ter
bamos de dt-scrcver. Os modelos~ as técnicas n1atcmáticas e a para ser qualificado co1no um sísten1a de parâ1netros con·
linguage1n da teoria de circuitos fonnarão a estrutura inte· centrados?"' Podemos responder à pergunta pelo lado quan-
lectual para seus futuros e1npreendi1nentos na engenharia. titativo, observando que sinais elétricos se propagam como
Observe que o tcrn10 circuito elétrico costu1na ser uti· ondas. Se o con1primcnto de onda do sinal for grande em
lizado para rcfcrir·sc a t11n sistcn1a elétrico propriamente con1paraçãoàs dimensões fisicas do sisten1a, te1nos un1 siste·
dito, be1n corno ao modelo que o representa. Neste livro, ma de parâ1netros concentrados. O con1prilnento de onda À
quando fuJa.rrnos de u1n circuito elétrico, isso scn1pre signi· é a velocidade dividida pela ta.xa de repetição, oufreqiiência,
ficará un1 n1odelo, a n1enos que se a.fir1ne o contrário. t o do sinal; isto é, A ; c/f A frcqiiência fé medida em hertz
1Es:s.i B.lirn1ãçâ<> de\'~ ser lida tcndo·Sl" cm \•ista o que tt•'lfirn1a no último parág:r.iío d('$13. pigi1~ (N.RT.).
SU$W
4 Circuitos elétricos
(Hz). Por exemplo, sistemas de distribuição de energia elétri- você precisará adotar premissas para complen1entar as in ·
ca nos Estados Unidos funcionam a 60 Hz. Se usarmos ave- formações ou simplificar o contexto do problema. Caso
locidade da luz (e = 3 x 10' m/s) como a velocidade de pro· seus cálculos fiquem 'emperrados' ou produzam uma res-
p'1gação, o comprimento de onda serã 5 x 106 m. Se a posta que aparenten1ente não ten1 sentido~ esteja prepara·
di1nensão fisica do sistenla e1n questão for menor do que do para voltar e reconsjderar inforrnações e/ou pren1issas
esse comprimento de onda, podemos representá-lo como que você achou que cran1 irrelevantes.
um sistc1na de parâmetros concentrados e usar a teoria de 2. Deseulre unr diagran1a do circuito ou outro 111odelo visuni.
circuitos para analisar seu comportan1ento. Con1odefinin1os Traduzir a descrição verbal de un1 problen1a em un1 1110·
menor? Uma boa regra é a regra do J/JO:se a dimensão do dclo visual costun1a ser un1a etapa útil no pr0<csso de
sistema for 1/10 (ou menos) da dimensão do comprimento solução. Se já houver um diagrama do circuito, pode ser
de onda, temos um sistema de parâmetros concentrados. As· que você tenha de acrescentar informações a ele, tais
sim, contanto que a din1ensão física do siste1na de potência como rótulos) valores ou direções de referência. Talvez
seja menor do que 5 x 10' m, podemos tratá-lo como um você tan1bé1n tenha de desenhar nova1nentc o circuito
sistc1na de parãn1ctros concent.rados. cm uma forn'la mais simples. porém equivalente. Mais
Por outro lado. a freqüência de propagação de sinais adiante, neste livro, você aprender.:\ os métodos para de·
de rádio éda ordem de 10' Hz. Portanto, o comprimento de senvolvcr tais circuitos cquivalente,s sin1plificados.
onda é 0,3 m. Usando a regra do 1/10, as dimensões rele· 3. Comidere vários 111itodos de so/11çào e decida como esco·
vantes de urn sisten1a de co1nunicação que envia ou recebe lher utn. Este-curso o ajudará a montar u1n conjunto de
sina.is de rádio devc1n ser 1nenorcs do que 3 cn1 para quaH- ferrarnentas analílic.as, n1uitas das quais poderão funcio-
ficá-lo coino un'I sistc1na de parârnetros concentrados. nar em um dado problema. No entanto, um método
Sempre que qualquer das dimensões fisicas pertinentes a pode produzir um número menor de equações a serem
um sisten1a sob estudo se aproxin1ar do con1prin1ento de resolvidas do que outro. ou exigir apenas cálculo algébri·
onda de seus sinais, deve1nos usar a teoria eletro1nagnética co e1n vez de cálculo diferencial ou integral para achar a
para analisá-lo. Neste lívro, csrudamos circuitos derivados solução. Se você puder prever tais procedimentos efi·
de sistemas de parâmetros concentrados. cientes, também poderã organizar seus cilculos de um
n1odo n1uito 1nelhor. l'er un1 método alternativo en1
Resolução de problemas 111entc pode ser úti1 caso sua pri1ncira tentativa de solu-
ção não funcione.
Co1no engenheiro, ninguém U1e pedirá para resolver
4. E11co11tre tuna solução. Seu planejan1ento até este ponto
problen1as que já forant resolvidos. Caso deseje 1nelhorar o
deve tê-lo ajudado a identificar um bom método anali-
dese1npenho de u1n siste1na existente ou criar u1n novo sis·
tico e as equações corretas para o problema. Agora
tema, você trabalhará com problemas não resolvidos. En·
ven1 a solução dessas equações. Há Jnétodos que utili·
tretanto, como estudante-. você devotará n1uito de sua aten·
zam lápis e papel) calculadora e co1nputadores, e todos
ção à discussão de problen1as que já foran1 resolvidos. Ao
estão disponiveis para executar os cálculos propria-
ler sobre esses problemas, discutir como foram soluciona-
mente ditos da análise de circuitos. A eficiência e as
dos no passado e resolver sozinho problemas relacionados,
preferências. de seu instrutor indicarão quais ferra·
en1 e.as.a ou e1n exames, você co1ntçará a desenvolver as ha·
n1entas você deve usar.
bilidade.s para atacar con1 sucesso os proble1nas não resol·
vidos que encontrará como engenheiro. S. Use sua criatividade. Se você suspeitar que sua resposta
Apresentan1os a seguir alguns procedin1entos gerais não tem base ou que seus cálculos apare111en1ente não o
para a resolução de problemas. Muitos deles se referem a estão levando a u1na solução. pare e pense em alternativas.
'falvez você tenha de rever suas prentissas ou selecionar
pensar en1 sua estratégia de solução e organi·zá·la antes de
partir para os cálculos.
um método de solução diferente. Ou, então, pode ser que
você precise adotar un1a abordagem n1enos convencional
1. lde11tifiq11e o que é dado e o que tem de ser e11co11trado. Ao para a resolução do problema, como trabalhar no sentido
resolver problemas, você precisa saber qual é seu destino inverso. partindo de uma solução. Este livro dá as respos-
antes de escolher un1 ca1ninho para chegar lá. O que o tas para todos os Problemas para Avaliação e para muitos
problema está pedindo que você resoh"1 ou determine? dos problemas de final de capítulo, de modo que você
Às vezes, o objetivo do problema é óbvio; outras vezes. pode trabalhar no sentido inverso quando emperrar en1
pode ser <)UC você precise parafrasear o problen1a ou Or· algum ponto. No mundo real, você não terá respostas com
ganizar listas ou tabelas de informações conhecidas e antecedência. n1as poderá ter en1 n1ente u1n resultado de·
desconhecidas para perceber seu objetivo. $Cjado a partir do qual poderá trabalhar en1 sentido inver·
O enunciado do problema pode conter informações irrele- so. Entre outras abordagens criativas, podem-se fazer
vantes que você precisa filtrar e descartar antes de prossc· comparações com outros tipos de problemas que você já
guir. Por outro Jadot pode oferecer inforn1ações incon1ple· resolveu com sucesso. seguir sua intuição ou pressenti·
tas ou co1nplexidades maiores do que se pode considerar 111ento sobre co1no prosseguir) ou si1nples111ente deixar o
com os métodos de solução à sua disposição. Nesse caso, problema de lado por um tempo e voltar a ele mais tarde.
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Capítulo 1 Variáveis de circuitos 5
1.1 Quantos dólares por nlilissegundo o Go\lemo 1.2 Se um sinal pode percorrer unl cabo a 80% da ve·
Federal teria de arrecadar para cobrir urn déficit locidade da luz, qual con1prhnento de cabo, enl
de S 100 bilhões em um ano? polegadas, representa l ns?
t\tOTA: Tente resoli·er llltnbé"' os proble,,1t1s l.J, l .3 e 1.6, aprcse11ttulos no final deste capítulo.
SU$W
6 Circuitos elétricos
pode ser subdividido e1n outros elententos. Usamos a pala· As designações da polaridade de referência para ten-
vra ideal para indicar que um elemento básico de circuito são e da direção de referência para corrente são inteira-
não existe como um componente físico materializável. mente arbitra.rias. Contudo, uma vez designadas '" refe-
Contudo, con10 discutimos na Seção 1.3, elementos ideais rências, você deve escrever todas as equações subseqüentes
podc1n ser conectados para n'lodelar dispositivos e sjsten1as eJn concordância co1n as referências escolhidas. A con-
reais. Usa1nos a palavra bá:i.ico para indicar que o elcntento venção de sinal 1nais a1npla1ncnte usada para essas refe-
de circuito não pode ser reduzido ainda mais ou subdividi- rências é dcnon1inadn convenç11o passiva, utilizada neste
do c1n outros cle1nentos. Assint, os elc1nentos básicos de livro. A convenção passiva pode ser enunciada da seguin-
circuito são os blocos construtivos para a claboraç.io de te maneira:
rnodclos de circuitos, nHlS, por si sós. eles não pode1n ser
modelados com qualquer outro tipo de elemento.
A Figura 1.3 é uma representação de um elemento básico Convenção passiva: Sempre que a dirt>ãO de referên-
ideal de circuito. O quadrado está cm branco porque nesse cia para a corrente en1 um elemento estiver na direção
morncnto não nos interessa que tipo de clcnlcnto de circuito da queda da tensão de refel'ência no elentento (como
ele é. Nessa figura, a tensão nos terminais do quadrado é deno- na Figura 1.3), use um sinal positivo cm qualquer ex-
tada porv, e a corrente no elemento de circuito é denotada por pressão que relacione a tensão com a corrente. Caso
i. A referência de polaridade para a tensão é indicada pelos si- contrário, use unt sinal negativo.
nais de mais e menos. e a direção de referéncia para a corrente
é mostrada pela seta que aponta o sentido de seu Ouxo. A in-
terpretação dessas referências, quando são dados valores nu· Aplicamos essa convenção de sinal cm todas as análi-
rnéricos positivos ou negativos para v e para i, está resunlida ses seguintes. Nosso objetivo de apresentá·la antes mesnto
na Tabela 1.4. NOle que, cm linguagem algébrica, a noç;1o de de apresentar os diferentes tipos de elcntentos básicos de
uma carga positiva que flui em uma direção é equivalente à circuito é que você grave o fato de que a seleção de referên-
de uma carga negativa que Oui na direção oposta. cias de polaridade com a adoção da convenção passiva 11110
é unta função dos ele1nentos básicos. nem do tipo de inter·
+,.-
~· conexões feitas com os clc1nentos básicos. Apresentaremos
l figura 1.3 "4 Eleme11to a aplicação e a interpretação da convenção passiva c1n cál-
Wslco ideal dt circuito.
2 culos de potência na Seção 1.6.
1.3 A corrente nos ter1ninais do elemento da 1.4 A expressão para a carga que entra no terminal
Figura 1.3 é superior da Figura 1.3 é
i = O,
i = 20e"'""" A,
t<O
t <!: 0
q = ..!.
a2
- (.a!. + . !. )e-• e.
<X2
1
Calcule a carga total (em microcoulombs) que Deterntine o valor má'(in10 da corrente elétrica
entra no elerncnto em seu terininal superior. que entra no terminal se a = 0,03679 s·•.
Resposta: 4.000 11-C. Resposta: 10 A.
N01~1: Tente resol,·er tatubint o Problenu' 1.9, aprr.senlndo 110 final tleste capftulo.
Sn$W
Capítulo l Vari.lveis de circuitos 9
p=dt ,
dw (1.3)
tência for positiva (isto é, se p > 0), o circuito dentro do
quadrado está absorvendo potência. Se a potência for
negativa (isto é, se p < O), o circuito dentro do quadrado
(Definição de potência) está fornecendo potência.
onde
p =a potência em watts, Por exemplo, suponha que selecionamos as rcferén-
w = a energia e1n jou1es, cias de polaridade mostradas na Figura 1.4(b). Admita ain-
t = o ten1po e1n segundos. da que nossos cálculos da corrente e da tensão dão os se·
guintes tcsultados nun1éricos:
Assim, 1 W é equivalente a 1 J/s.
A potência associada ao fluxo de carga decorre dircta- i = 4A e v =-IOV:
n1cnte da definição de tensão e corrente nas equações 1.1 e
1.2, ou Então. a potência associada ao par de tern1inais
1,2 é
P= dw
dr
= (dw)(dq)·
dq dr p =- (- 10)(4) =40 w.
portanto
Assim, o circuito dentro do quadrado está absorvendo
p =vi (1.4) 40 w.
(Equ•çio de potência)
onde +~
i 1
I'
+=i bl J
I'
p = a potência en1 '"'atts, - 2 - 2
v = a tensão c1n volts,
i = a corrente em amperes. (a)p = v i (b) p = - ·vi
Para levar essa análise ntais adianle, suponha que um Observe que, interpretando esses resuhados cm tcr-
colega esteja resolvendo o ntcs1no problema, 1nas escolheu inos desse sistema de referéncia, chcgarnos às nlcsmas con·
as polaridades de referência mostradas na Figura l .4(c). Os clusões qut obtivernos antes - ou seja, que o circuito dcn·
vaJorcs nun1éricos resultantes são tro do quadrado está absorvendo 40 W. Na verdade,
qualquer dos sisternas de referência da Figura 1.4 leva ao
i =- 4 A, V= 10 V e p =40 W. mesmo resultado.
1.5 Suponha que ocorra uma queda de tensão de V = lOe·""" kV, t <o O.
20 V en1 un1 elemento do tern1ínal 2 para o ter· Calcule a energia total (cm joules) fornecida ao
minai 1 e que uma corrente elétrica de 4 A entre elemento de circuito.
no tcrn1inal 2.
a} Especifique os valores de v e i para as referências Resposta: 20 J.
de polaridade mostradas na Figura l .4(a)- (d).
b) Diga se o circuito dentro do quadrado está ab- 1.7 Uma linha de transmissão de alta tensão em cor-
sorvendo ou liberando potência. rente continua (CC) entre Cclilo, Orcgon e Sylmar,
e} Quanta potência o circuito está absorvendo?
na Califórnia está funcionando a 800 kV e trans-
portando 1.800 A, como mostra a figura. Calcule a
Resposta: (a) Circuito l.4(a): v = - 20 V, i = - 4 A; potência (em mcgawatts) no terminal de Orcgon e
circuito l.4(b): v = -20 V. i = 4 A; indique a direção do fluxo de potência.
circuito l.4(c): v =20 V, i =-4 A;
circuito l.4(d): ·v = 20 V, i = 4 A;
l.8kA
(b) absorvendo;
(c) 80 W.
+
Cclilo. ~(XlkV
Sylmar.
Orcgon Olli(órnia
1.6 Suponha que a tensão nos tcrn'linais do ele.n1cnto
da Figura 1.3, correspondente à corrente elétrica
-
do Problema para Avaliação 1.3, seja
v= O, t <O~ Resposta: l .440 MW. de Celilo para Sylmar.
NOTA: Tente rewlver ta111bé111 OS />rol1le1nas l. I2, I.17, I.24 e 1.26, aprese11t1ulos 110 fi11al tlestt t apít11lo.
Resumo
• O Sistema Internacional de Unidades (SI) habilita enge- • A convenção passivd usa un1 sinal positivo na expressão
nheiros acon1unicaren1 signi6c.ativ~unente resultados quan· que relaciona a tensão e a corrente nos terminais de un1
titativos. A T.1bda 1.1 resume as unidades básicas do SI; a elemento quando a direção de referência para a corrente
Tabela 1.2 apresenta algumas unidades derivadas do SI. que passa pelo elemento está na direção da queda de tcn-
s.'io de referência no elemento.
• A análise de circuitos é baseada nas variáveis tensão e
corrente. • Potfncia é a energia por unidade de tempo e é igual ao
produto da tens.ão e da corrente nos tcrn1inais; sua uni-
• Terrstlo é a energia por unidade de carga criada pela separa-
ção entre cargas e sua unidade do SI é o volt (v = dw!dq). dade do SI é o watt (p = dw!dt = vi}.
• O sinal algébrico da potência é interpretado da seguinte
• Corrente é a taxa de fluxo de carga e sua unidade do SI é
forma:
o ampêre (i = dq!dt).
• O eleniento básico ideal de circuito é um cornponcntc corn Se p > O, ocorre absorção de potência pelo circuito ou
dois terrninais que não pode ser subdividido; ele pode ser pelo componente de circuito.
descrito 1natcmatican1entc en1 ter1nos da tensão e da cor· • Se p < O. ocorre fornecimento de potência pelo circui-
rente e1n seus tenninais. to ou pelo componente de circuito.
Sn$W
Capitulo 1 Variáveis de circuitos 11
Problemas
Seção 1.2 Suponha que a carga no tern1inal superior seja zero
1.1 • Há aproxjn1ada1nente 250 n'lilhõcs de veículos de no instante en1 que a corrente está passando por seu
passageiros registrados nos Estados Unidos. Supo- valor máximo. Determine a expressão para q(t).
nha que a bateria do veículo 1nédio armazene 440 1.1 O Quanta energia é cxti:aída de un1 elétron enquanto ele
watts·hor3$ (Wh) de energia. Estime (em gigawalls· flui por uma bateria de 6 V do tenninal positivo para o
horas) a energia total armazenada nos vefculos de tenninal negativo? E.<p~ sua resposta cm attojoulcs.
passageiros nos Estados Unidos.
1.2 O comprimento da linha descrita no Problema para Seções 1.5-1.6
Avaliação 1.7 é 845 milhas. A linha contém quatro
1.11 Uma bateria de 9 V fornece 100 mA a uma lantema de
condutores, cada um pesando 2.526 libras por l .000
crunping. Quanta enc-rgia a bateria fornece eni S horas?
pés. Há quantos quilogramas de condutor na linha?
1.3" O chip de memória ílash de 4 gigab)~es (CB =109 1.12:- Dois circuitos elétricos, representados pelos qua-
bytes} de um aparelho de MP3 mede 32 mm por drados A e B, estão conectados como mostra a Figu·
24 mm por 2, I mm. Esse chip tem capacidade para ra P 1. 12. A direção de referência para a corrente i e
armazenar 1.000 músicas de trés minutos de duração. a polaridade de referência para a tensão V na inter·
a) Quantos segundos de 1núsica caben1 ern urn cubo conexão são rnostradas na figura. Para cada unl dos
cujos lados medern 1 nun? seguintes conjuntos de valores numéricos, calcule a
b) Quantos bytes de memória são armazenados em potência na interconexão e indique se a potência
um cubo com lados de 100 µm? está fluindo de A para B ou vice-versa.
1.4 Um aparelho portálil de vídeo apre.senta elcn1cntos a) i = 5 A, V = 120 V
de imagem de 320 x 240 pixeis em cada quadrado b)i = -SA, v =250V
do vídeo. Cada pixel requer 2 bytes de memória. Ví- c)i= 16A, V = - ISOV
deos são apresentados a uma taxa de 30 quadros por d) i = - IOA, V= - 480 V
segundo. Quantos n1inutos de vídeo caberão en1
uma memória de 30 gigabytes? Figura Pl.12
1.5 Algumas espécies de bambu podem crescer 250
mm/dia. Suponha que as células individuais da
planla tenha1n 1Oµm de co111prin1ento.
a) Quanto te1npo de1nora1 e1n rnédia, para que u1n
caule de bambu cresça o equivalente ao compri·
n1ento de un1a célula? 1. 13 As referência.ç para a tensão e acorrente nos terniinais de
b) Quanta$ células são adicionadas e1n un1a semana. um elemento de circuito são mostradas na Figura l .<l(d).
e1n 111édia? Os valores numéricos para v e i são 40 V e - IO A.
1.6' Um lítro (L) de tinta cobre aproximadamente 10 m' a) Calcule a potência nos tenninais e indique se ela
de parede. Qual é a espessura da camada antes de está sendo absorvida ou fornecida pelo elemento
secar? (Sugestão: 1 L = 1 x 1O' mm'.) no quadrado.
b) Dado que a corrente é devida ao fluxo de elétrons,
Seção 1.4 indique se os elétrons estão entrando ou saindo
1.7 Uma corrente de 1.200 A ílui em um fio de cobre de do terminal 2.
seção transversal circular (raio ;; 1,5 n1n1). A corrente c) Os elétrons ganham ou perdem energia quando
se deve a elétrons livres que se n1ovi1nenta1n pelo 60 passam pelo elemento no quadrado?
a uma velocidade média de v metros/segundo. Se a
1.14 Repita o Problema L.13 com uma tensão de-60 V,
concentração de elétrons é 10-"9 elétrons por n1etro
Clíbico e se eles estão uniforn1e1nente dispersos pelo 1.15 Qu<mdo a bateria de um carro está descarregada, pode
fio, qual é a velocidade média de um elétron? ser possível fu1.ê-lo dar a partida conectando os termi·
1.8 Não é inco1num encontrar correntes na faixa de mi· nais de sua bateria aos terminais da bateria de outro car-
croampêre en1 circuitos eletrônicos. Suponha u1na ro. Os tcrn1inais positivo e negativo de urna ba.teria são
corrente de 35 µA, devido ao íluxo de elétrons. Qual ligados aos tenninais positivo e negativo da outra, res-
é o número médio de elétrons por segundo que pectivamente. A conexão é ilustrada na Figura Pl.l 5.
fluen1 através de uma seção transversal de referência Suponha que a corrente í na Figura P1.15 seja 30 A
fixa perpendicular à direção do fluxo? a) Qual dos carros está con1 a bateria descarregada?
1.9• A corrente que entra no tenninal superior da Figura 1.3 é b) Se ess.'l conexão for nlantida por 1 minuto, quanta
i = 24 cos 4.0001 A. energia será transferida para a bateria descarregada?
SU$ W
12 Circuitos elétricos
1.0
0.4 ----- 1
01--'--"--'-...__,__.__.__.__,__.._..,.......,....___.,___
4 8 12 16 20 24 28 n 36 40 44 48 52 56 r(s)
- 0.6
- 1.0
---t..=]-----------
1.16 O f.1bricante de un1a pilha alcalina de lanterna} de
(b)
9 V. afirina que a pilha fornecerá 20 rnA durante 80
horas contínuas. Durante esse ten1po. a tensão cairá
de 9 V para 6 V. Sup<>nha que a queda de tensão seja 1.20 A tensão e a corrente nos terminais do elemento de
f11"l((
linear en1 relação ao tempo. Quanta energia a pilha circuito da Figura 1.3 são zero para J < O. Para I ?: O,
fornecerá nesse intervalo de 80 horas? elas são
l.17' A tensão e a corrente nos terminais do elemento de
circuito da figura l.3 são Zér<> para t < O. Para t 2' o. V = 75 - 75e' 1""" V
elas são i = 50e"1 ·~ 1nA
v = e·50W - e ·•.JOw V
i = 30 - 40e"'"' + 10«''°" mA a) Determine o valor máximo da p<>tência fornecida
ao circuito.
a) Dctennine a potência e1n t = 1 ms.
b) Quanta energia é fornecida ao elemento de cir- b) Determine a energia total fornecida ao elemento.
cuito entre Oe l ms? 1.21 A tensão e a corrente nos terminais do elernento de
tSl'J((
e) Ache a energia total fornecida ao elernento. circuito da Figura 1.3 são
1.18 A tensão e a corrente nos tern1inais do elen1ento de
circuito da Figura 1.3 são zero para t < O. Para t C!: O. V = 36 sen 200rrt V, i =25 cos 200rrt A.
elas são
·v = 400e-•00• sen 2001 V,
a) Determine o valor máximo d;> p<>tência fornecida
i = Se-'"' sen 2001 A.
ao elenlcnto.
a) Determine a potência absorvida pelo elemento b) Octern1inc o valor máxin10 ela potência extraída
C.lll I = IQ 01$.
do elemento.
b) Determine a energia total absorvida pelo elemento.
1.19 A tensão e a corrente nos tenninais do elememo de cir- c) Determine o valor médio de p no intervalo Os t
cuito da Figura 1.3 são mostradas na Fígura Pl.19. :S 5 ms.
a) Desenhe o gráfico da potência versus t para d) Determine o valo.r médio de p no intervalo O:s t
OS t :S 50s. S6,25ms.
b) Calcule a energia fornecida ao elemento de cir-
cuito em t = 4, 12, 36 e 50 s. 1.22 A tensão e a corrente nos tern1inais de uma bateria
Figura Pl.19
""ª de auto1nóvel durante un1 ciclo de carga são mostra·
das na Figura P 1.22.
v(V)
a} Calcule a carga total transferida para a bateria.
LO
b) Calcule a energia total transferida para a bateria.
8
6 Figura Pl.22
4
·v (Y)
2
Of--'--'--+--'--'--'--'--,'-'--'--'--L..L..l.-'-'--''-- 12 ----------
4 16 20 24 28 32 36 40 44 48 52 56 i(s}
-2
- 4
1
1
1
t
'º8
1 1
- 6 1 1
6
1 1 4
-8 1 1
2
- 10 -----
(•) o 4 8 12 16 20 i(ks)
SU$W
Capítulo 1 Variáveis de circuitos 13
o 4 8 12 16 20 i(ks)
+
-j1,
l'I•
it1
1.23 A tensão e a corrente nos ternlinais do ele1nen10 de b
""" circuito da Figura 1.3 s..1o z-ero para t < O. Para t :!: o. 1;, ,.
elas são
,,,
V= (16.0001+20)e·"°' \'
i = ( 1281+0,16)e·..,, A.
,, +
l\1 +
a) E1n que instante a potência n1áxin1a é fornecida
ao elemento? TABELA Pl.26
b) Determine a potência 1náxiJna em \\1aus. Elemento T•nsão(mV) Conente (A)
c) Determine a energia total fornecida ao elemento a 150 0.6
e1n n1ilijoules. b 150 - 1,4
100 -0,8
1.24)1 A tensão e a corrente nos tern1inais do ele1nento de 'ti
""" circuito da Figura 1.3 são zero para t < O e 1 > 3 s. 250 -0,8
No intervalo entre Oe 3 s, as expressões são e 300 -2.0
f -300 t,2
V = 1(3 - 1) V, 0 < 1 < 3 s;
;= 6- 41 mA, O< 1 < 3 s. 1.27 Suponha que você seja o engenheiro encarregado de
tun projeto e um de seus engenheiros subordinados
a) Em que instante a potência que está sendo forne- informe que a interconexão da Figura P1.27 não
cida ao cJerncnto de circuito é 1ná.xirna? passa no teste de potência. Os dados para a intcrco·
b) Qual é a potência no instante encontrado na par· nexão são fornecidos na Tabela Pl.27.
te (a)? a) O subordinado está certo? Explíquc por quê.
e) Em que instante a potência que está sendo extra-
b) Se o subordinado estiver certo, você pode deter-
ída do elc1nento de circuito é n1áxhna?
n1inar o erro nos dados?
d) Qual é a potência no instante encontrado na par·
te (e)? Figura Pl.27
e) Calcule a energia liquida fornecida ao circuito em
I'
O, 1. 2 e 3 s. • _!±
a
1.25 A tensão e a corrente nos tcrnlinais do cle1nento de
+ ••• ,.,
- -
Á
""" circuito da Figura 1.3 são zero para 1 < O. Para 1 ê?: 1. 1,
O, eJas são: b (;
1
''• <-
SU$W
14 Circuitos elétricos
,,e
3,0 200
- 5.0 400 +
e 1,0 - 50 ,..
f 4,0 350
g -2.0 400
-6,0 -350 ... ••• - ..,.
" TABELA Pl.29
•'1
+
J para cada demento são dados na Tabela P l.30.
Qual é a potência total absorvida e fornec,ida nes-
se circuito?
TABELA Pl.28 figura Pl.30
ii8 + ,... -
Elcmen10 Ttnsilo (V) Corr<nte (µA)
a
• 36 250
b 44 - 250
e 28 - 250
d - 108 100
e - 32 150
f 60 - 350
"•+
- ''1: + +
"
f'1:1 -
g
,,
- 48 - 200 _
,_ _,,__ __, _
80 - ISO
j 80 - 300 TABELA Pl.30
Ele1nento Tensão {mVl Corrente !!!:A)
1.29 Um método de verificar cálculos que envolvem 300 25
elementos de circuito é ver se a potência total for· "b - 100 10
nec.ida é igual à potência total absorvida (princí- e -2<KI 15
pio da conservação da energia). Com isso em d -200 -35
1ncnte. verifique a interconexão d3 Figura P 1.29 e e 350 -25
indique se ela satisfaz_essa verificação de potên· f 200 10
eia. Os valores de corrente e tensão para cada ele·
mcnto são dados na Tabela Pl.29.
8 ,, -250
50
35
- 10
SU$W
CAPÍTULO
Elementos de circuitos 2
Há cinco elementos básicos ideais de circuitos: fontes
SUMÁRIO DO CAPÍTULO
de tensão. fontes de corrente, rcsistorcs.. indutores e capacito-
2.1 Fontes de tensão e corrente rcs. Nt'Ste capítulo, discutimos as características de fontes de
2.2 Resistência elétrica (lei de Ohm) tensão. fontes de corrente e rcsistorcs. Embora esse núrnero
2.3 Construção de um modelo de circuito de elementos possa parecer pequeno para se começar a anali·
2.4 leis de Kirchhoff sar circuitos, muitos sistemas práticos podem ser modelados
2.5 Análise de um circuito que contém fontes apenas com fontes e resistores. Eles também são um ponto de
dependentes partida útil por causa de sua relativa sin1plicidade: as relações
1natc1náticas entre tensão e corrente ern fontes e rcsistores
ti' OBJETIVOS DO CAPÍTULO são algébricas. As.sirn, você poderá con1eçar a aprender as
técnicas b~ís.icas de an~ilise de circuitos apenas con1 ntan_ipu·
1 Entender os símbolos e o comportamento dos lações algébricas.
seguintes elementos básicos ideais de circuitos:
Adiare1nos a apresentaç.âo de indutores e capacitores
fontes independentes de tensão e corrente, fontes
dependentes de tensão e corrente e resistores. até o Capítulo 6, pois sua utilização requer a resolução de
2 Saber enunciar a lei de Ohm, a lei das tensões de equações integrais e diferenciais. Contudo, as técnicas ana·
Kirchhoff, a lei das correntes de Kirchhoff e saber Hticas básicas para resolver circuitos conl indutores e capa·
usá-las para analisar circuitos simples. citores são as mesmas apresentadas neste caprtulo. Portan-
3 Saber como calcular a potência para cada elemento to, no monltnto de n1anipular equações rnais difíceis, você
de um circuito simples e o equilibrio de potência provavclrncntc estará 1nuito familiarizado corn os métodos
para todo o circuito. para cscrcvê·las.
Perspectiva prática
Segurança elétrica
"Perigo - Alta tensão.• Este aviso muito conhecido é co de objetos, como o corpo humano, é bastante complexo
enganador. Todas as formas de energia, incluindo a elétrica, e, muitas vezes, está além de uma compreensão completa.
podem ser perigos,as. Mas não é só a tensão que pode ma- Para podermos prever e controlar fenômenos elétricos, usa-
chucar. O choque de eletricidade estática que você recebe mos modelos simplificadores nos quais uma simples relação
quando anda sobre um carpete e toca em uma maçaneta matemática entre tensão e corrente aproxima as verdadeiras
é irritante, mas nâo machuca. No entanto, aquela faísca é relações existentes entre objetos reais. Tais modelos e méto-
causada por uma tensão centenas ou milhares de vezes maior dos analíticos formam o núcleo das técnicas de engenharia
do que as tensões que podem causar danos. elétrica, que nos permitirão entender todos os fenômenos
A energia elétrica que realmente pode causar ferimen- elétricos, incluindo os que se referem ã segurança elétrica.
tos é devida à corrente elétrica e ao modo como ela flui No final deste capítulo, usaremos um modelo de circui-
pelo corpo. Então, por que o sinal de aviso de alta tensão? to elétrico simples para descrever como e por que as pessoas
Porque, do modo como a energia elétrica é produzida e dis- são feridas por correntes elétricas. Ainda que não seja pos-
tribuída, é mais fácil determinar tensões do que correntes. sível desenvolvermos uma explicação exata e completa do
Além disso, a maioria das fontes elétricas produz tensões comportamento elétrico do corpo humano, podemos obter
constantes, especificadas. Portanto, os cartazes advertem do uma ótima aproximação, usando modelos de circuitos sim·
que é fácil de medir. Determinar se uma fonte pode fornecer pies para avaliar e melhorar a segurança de sistemas e dis-
correntes potencialmente perigosas e sob quais condições positivos elétricos. Desenvolver modelos que proporcionem
isso pode acontecer é mais diftcil porque isso requer que se um entendimento imperfeito, porém adequado, para solu-
entenda de engenharia elétrica. cionar problemas práticos é o âmago da engenharia. Grande
Antes de podermos examinar esse aspecto da seguran- parte da arte da engenharia elétrica, que você aprenderá por
ça elétrica, temos de aprender como tensões e correntes são experiência, está em saber quando e como resolver proble-
produzidas e a relação entre elas. O comportamento elétri· mas difíceis usando modelos simplificadores.
snow
16 Circuitos elétricos
tensão de controle é denominada v,, a equação que deter· a di.reç-lo de referência é a indicada e a conStante 111ultipl.icativa
rnina a tcns..io fornecida V 1 é a tem a dimensão amperes por voll. Na figura 2.2(d), a cor-
v, = µvJ(.. rente de controle é iX' a equação para a corrente fornecida i, é
SA 2A SA
a •
IOV IOV JO V sv
b b b
(a) ( b) (c) (d) (e)
de ternlinais, denon1inados a,b. Isso requer que cada dente fornece corrente pelo par de tenninais denon\inados
uma delas forneça a mesma tensão com a mesma polari- 11,b. A fonte de tensão dcpcnderlle fornece tensão pelo mes-
dade. A fonte independente fornece 5 V, mas a fonte de- mo par de terminais. Corno urna fonte ideal de corrente for-
pendente fornece 1S V. nece a 1nesma corrente independente1nentc da tens.!\o. e
A conexão (b) é válida. A fonte de tensão independen- unia fonte ideal de tensão fornece a n1cs1na tcnsclo indcpen·
te fornece tensão pelo par de terminais denominados a,b. A dcntcrncnte da corrente, essa é u1na conexão pcrfnissh•cl.
fonte de corrente dependente fornece corrente pelo mesmo A conexão {d) é inválida. Tanto a fonte independen-
par de tcrn1inais. Con10 uma fonte ideal de tensão fornece a te quanto a dependente fornecem corrente pelo 1ncs1no
n1cs1na tensão i_ndependente1ncntc da corrente, e unia fonte par de ter1ninais) dcnonlinados a)b. Isso requer que cada
ideal de corrente fornece a mesma corrente indcpendcntC'- un'la delas forneça a mesma corrente na mcs1na d ireção
mcntc de tcns.i<>i, essa~ tuna conexão permissível. de referência. A fonte independente fornece 2 A, mas a
A conexão (c) é válida_ A fonte de corrente indepen- fonte dependente fornece 6 A na direção oposta.
a a
li
"
11=3v, t; = 4 Íx i, = 3 (r;
b b ,,
(a) (e) (d)
Figura 2.4 4 Circuitos para o Exemplo 2.2.
- ;,
+
;,, + ,.
4
'
i SA IS A
+
25V
J'IOTA: Tente rcso/,-er tnn1bé111 os proble11uu 2.2 e 2.3, aprosentados "ºfinal deste capitulo.
(lei de Ohm) Figura 2.5 Ã Simbolo de circuito J>i"1 um resistor com uma resistência R.
Resisti!ncia é a capacidade dos materiais de impedir o flu- Con10 conceito, podcn1os entender resistência se ima-
xo de corrente ou. mais especificamente. o fücxo de carga elétri- ginarn1os os elétrons que co1npõem a corrente elétrica inte-
ca_ O elemento de circuito usado para modelar esse comporta- ragindo co1n a estrutura atôn1ica do n1atcrial no qua] estão
n1ento é o resistor. A Figura 2.5 ntostra o shnbolo de circu.ito se movin1entando. a qual) por sua vez, resiste a eles. No de-
para o resistor, onde R denota o valor da resistência do resistor. curso dessas interações, un1a parte da energia elétrica é
SU$W
Capítulo 2 Elementos de circuitos 19
converlida en1 energia térrnica e dissipada sob a fonna de corrente. Contud~ expressar a corrente con10 uma função
calor. Esse efeito pode ser indesejável. Contudo, muitos dis· da tensão também é conveniente. Assim, pela Equação 2.1,
positivos elétricos úteis aproveitam o aquecimento de resis·
i= ~· (2.3)
tências~ tais con10 fogõe-s, torradeiras, ferros de passar e
ou, pela Equação 2.2,
aquecedores de a1nbicntes.
. V
A maioria dos materiais exibe rcsist·ência 1ncnsurávcl • = -lf· (2.•>
à corrente. A quantidade de resistência depende do mate· O inverso da resistência é denorninado co11dutá11cia,
riaJ. Metais como cobre e aJun1ínio tên1 vaJores pequenos simbolizada pela letra G e medida em siemens (S). Assim,
de resistência, tornando·os boas opções de flaç.1.o para
condução de corrente elétrica. Na verdade, quando G =7f s. (2.5)
condutores de cobre ou alu1nínio são representados c1n um Um resistor de 8 Q tem um valor de condutância de
diagrama do circuito, eles, cm gcraL não são modelados 0,125 S. En1 grande parte da literatura profissional a unida·
con10 resistorcs; a resistência do fio é tão pequena e1n co1n· de usada para condutância é o mho (ohm ao contrário).
paração co1n a resistência de outros elementos no circuito que é simbolizada por um ómega invertido (U). Portanto,
que podemos desprezá-la para simplificar o diagrama. tan1bé1n pode 1nos afirn1ar que um resistor de 8 n ten1 un1a
Para fins de análise de circuitos, deven1os referir a cor· condutância de 0. 125 mho, ( U).
rente no resistor à tensão tern1inal. Poden1os fazer isso de Usan1os resistores ideais ent análise de circuitos para n10-
dois modos: na direção da queda de tensão no resistor ou delar o comportamento de dispositivos físicos. Usar o adjetivo
na direção da elevação de tensão no resistor. como mostra ideal nos faz lembrar que o modelo do rcsistor adota \'Úrias
a Figura 2.6. Se cscolhernJos a primeira, a relação entre a pren1issas simplificadoras sobre o comportan1ento dos dispo·
tensão e a corrente é sitivos resisth·os reais. A n1ais i1nportante dessas prernissas
simplificadoras é que a resistência do rcsistor ide.U é constante
v= iR (2.1)
e seu valor não varia ao longo do tempo. A 1naioria dos dispo·
(Lei de Ohm) sitivos resistivos reais não ten1 resistência constante e, na ver·
dadc. suas resistências variam con1 o ternpo. O 1nodelo do rc·
onde sistor ideal pode ser usado para representar um dispositivo
V= a tensão en1 volts.
tisico cuja resistência não varia 1nuito en1 relação a algum va·
i = a corrente e1n a1npêres,
lor constante, no período de tempo de intercs.<e da análise de
R = a resistência cn1 ohms.
circuitos. Neste livro. admitimos que as premissas simplifica-
Se escolhcrn1os o segundo 1nétodo, deven1os escrever doras adotadas para dispositivos de resistência são válidas e,
v = -iR, {2.l)
as.-sin1, usamos resistore,s ideais em análise de circuitos.
Pode1nos calcuJar a potência nos tenninais de un1 re·
onde v, i e R são. co1no antes. medidas em volts. a1npCrcs e sistor de várias maneiras. A prin1cira abordagem é usar a
ohms, respccth•amentc. Os sinais algébricos utilizados nas
equação definidora e simplesmente calcular o produto en·
equações 2. Le 2.2 são urna conseqi.iência direta da conven~ tre tensão e corrente no tern1inal. Para os si-sten1as de refe.
ção passiva. que apresentan1os no Capítulo 1. rência n1ostrados na Figura 2.6, escrevemos
As equações 2.1 e 2.2 são conhecidas como lei de Ohm, p =vi (2.6)
nome que se deve a Gcorg Sin1on Ohm, um físico alemão
quando v = i R e
que clen1onstrou a validade delas no início do século XIX.
p =-vi (2.7)
A lei de Oh1n é a relação algébrica entre tensão e corrente
quando v = - i R.
para um rcsistor. En1 unidades do SI, a resistência é n1cdida
Um seglmdo n11.<todo para expressar a poiência nos tenlli·
em ohms. A letra grega ômega (Q) é o símbolo padrão para
nais de wn resistor expressa potência em tennos da corrente e da
o ohn1. O diagran1a de circuito para un1 resistor de 8 Q é
resistência. Substituindo a Equação 2.1 na Equação 2.6, obtemos
n1ostrado na Figura 2.7.
A lei de Ohm expressa a tensão como uma função da p =vi = (i R)i
portanto
p~PR. (2.8)
Exemplo 2.3 Cálculo de tensão, corrente e potência para um circuílo resistivo simples
Em cada circuito da Figura 2.8, o valor de vou dei é b) A potência consun1ida en1 cada un1 dos quatro
desconhecido. resistorcs é
a) Calcule os valores de ve i.
p.., = <3 >
' = (1 )'(8) = 8 w,
b) Determine a potência consumida em cada resistor. 8
Pw =(50)'(0,2) = SOO W,
Solução
a) A tensão v, na Figura 2.S(a) é uma queda na direção
da corrente no resistor. Portanto, P>Ofl =
(-20)' = (1)' (20)
20 E 20 w,
v, = ( l)(8) = 8 V.
A corrente i., no resistor que ten1un1a condutância de p,,0 (50)' = (-2)(25)
=2'5 ' = 100 W..
0,2 S na Figura 2.8(b) está na direção da queda de ten-
são no resistor. Asshn.
+
i• = (50)(0,2) = 10 A.
1A t~ $0. SQV
'"1
0.2 s
A tensãov, na Figura 2.8(c) é uma elevação na direção
da corrente no rcsistor. Daí,
(a) (b)
v, = -(1)(20) = -20 V.
A corrente i, no resistor de 25 Q da Figura 2.8(d)
está na direção da elevação de tensão no rcsistor.
cp•A ~ 2onf SO\' 2sn
'"•t
Portanto (e) (d)
+
R +
G
"'
Resposta: (a) 200 kQ, 5 W;
(b) 40 V, 533,33 Q, 3 W;
(c)40 mA, 12 V. Resposta: (a) 10 V, 5 W;
(b) 40 mS, 0,6 A;
2.4 Para o circuito mostrado,
(e) 40 mA, 200 V.
a) Se ;, = 0,5 A e G = 50 mS, determine v, e a
potência liberada pela fonte de corrente.
NO"J'A: Tente resolver tan1bén1 os proble111as 2.6 e 2.8. apres.ttttados 110 final deste capítulo.
2.3 Construção de um modelo ridas para resolver circuilos, você também precisará de ou-
tras habilidades na prática da engenharia elétrica. e unla
de circuito das mais i1nportantcs é a de ffl:odelagem.
Descnvolvcrnos nlodc1os de circuitos nos dois excrn-
Já aArman1os que uma das razões do interesse nos ele· plos seguintes. No Exemplo 2.4, construímos um modelo
mentos básicos de circuito é que eles pode1n ser utilizados de circuito baseado no conhecimento do coinportarnento
para construir modelos de sistemas práticos. O trabalho dos con1ponentes do sistema e no nlodo con10 eles e.stão
pa_ra desenvolver urn [nodelo de um dispositivo ou sístema interconectados. No Exemplo 2.5, criamos um modelo de
é tão con1plexo quanto o exigido para resolver o circuito circuito medindo o comportamento do terminal de um
derivado. En1bora este livro dê ênfase às habilidades reque· dispositivo.
co, ele contém todos os outros co1nponentes e proporcio· con10 n1ostra a Figura 2.10. O ter1ninal positivo da se·
na ao usuário um modo fácil de segurar a lanterna. Do gunda é conectado a um dos termlJ1ais da lâmpada. O
ponto de vista clêtrico, ele proporciona uma conexão en- outro terminal da lâmpada faz contato com um lado do
tre os outros elen1cntos da lanterna. Se o invólucro for de interruptor. e o outro lado do interruptor está conectado
1netal, ele conduz a corrente entre as pilhas e a lâ1npada. ao in\•ólucro rnctálico da lanterna. Entã~ o invólucro
Se for de plástico, uma chapa estreita de metal dentro rnetálico é conectado ao tcnninal negativo da priJncira
dele conecto o conector de mola ao interruptor. Seja pilha, por meio de uma mola de metal. Observe que os
como for. u1n rcsistor ideal, que deno1ninan1os R0 111odc· elen1entos for1na1n urn can1inho. ou circuito, fechado.
la a conexão elétrica fornecida pelo invólucro. Você pode ver o caminho fechado formado pelos ele-
O componente final é o interruptor. Em termos de ele· mentos conectados na Figura 2.10. A Figura 2.11 mostra
tricidade, ele é um dispositivo de dois estados: está LIGA- um modelo de circuit<> para a lanterna.
DO (ON) ou DESLIGADO (OFF). Um interruptor ideal
não oferece resistência à corrente quando está no estado Ll ·
GADO (ON), mas oferece resistência infinita à corrente
quandc>está no estado DESLIGADO (OFF). Esses dois esta-
dos representa1n os valores-Ji1nites de-um resistor; isto é~ o
estado LIGADO (ON) corresponde a um resistorcom valor 'l'cnuinial
numérico zero, e o estado DESLIGADO (OFF) cc>rresponde do fibincnt
a un1 resistor com valor ntunérico infinito. Os dois valores
extremos recebem os nomes descritivos curto·cin:.11ito (R =
lnltrruplor Jc!liiantc
O) e circuito aberto (R = ~). As Figuras 2.9(a) e (b) mostram
a representação gnlfiea de um curio-circuito e de um circui-
to aberto, respectivamente. O símbolc> mostradc> na Figura
2.9(c) representa o fato de que um interruptor pode ser um
curto·circuito ou um circuito aberto, dependendo da posi-
ção de seus contatos.
Construiremos agora o modelo de circuito da lan·
terna. Corneçando com as pilhas, o tenninal positivo da
prin1cira é conectado ao ter1ninal negativo da seguoda,
- -
(a)
DllSLIGADO
._/__.
LIGADO
(e)
Podemos, com o nosso exemplo da lanterna, fazer algu- Em segundo lugar, mc>delos de circuitos talvez pre-
mas obser\'OÇôes gerais sobre mooelagem: cm primeiro lu- cise1n levar em conta efeitos elétricos indesejáveis, bem
gar, ao desenvolver u1n rnodelo de circuito, o con1portan1en· co1no desejáveis. Por exe111plo, o calor resultante da resis·
to elétrico de cada componente flsico é de primordial tência da lâmpada produz a luz, um efeitc> desejado. To-
interesse. No modelo da lanterna, três componentes flsicos davia, o calor resultante da resistência do invólucro e da
rnuito diferentes - urna lân1pada, uma n1ola e urn invólucro 1nola representa u1n efeito indesejado ou parasita. Oca·
de n1etal - são todos representados pelo n1esn10 elernento lor drena as pilhas e não produz nenhun1 resultado útil.
de circuito (um resistor) porque o fenômeno elétrico que Tais efeitos parasitas devem ser considerados sob pena de
ocorre em cada um deles é o mesmo. Cada um apresenta o mc>dclo resultante não representar adequadamente o
un1a resistência à passagcn1 da corrente pelo circuito. siste1na.
Sn$ W
Capitulo 2 Elementos de circuitos 23
+
-
'• -40
-20
- LO
-s
do quadrado se comporta como um resistor de 4 Q.
Pórtanto, o 1nodelo para esse dispositivo é um resistor
de 4 Q, como vemos na Figura 2.13(b).
t1 Dispositivo o o \Toltarcn1os a essa técnica de utilização das caractc·
20 5 rístic.as tern1inais para construir um modelo de circuito
40 LO depois da apresentação das leis de Kirchhoff e da análi-
se de circuitos.
(a) (b)
Figure 2.12 ... (a) Dispositivo e (b) dados para o Exemplo 2.S.
v,(V)
40
-+
1,
'V, 4Ú
- 10 - 20
• i,(A)
- 40 -
(a) (b)
Figura 2.13 4 (a) Valores de v, venvs ;, para o dispositivo da figura 2.12. (b) Modelo
de circuito para o dispositivo da Figura 2.12.
l./071\: A\.·alie seu e11tendi1ne11to desse exeu1plo tent1111do resol~·er os proble1tJflS 2.10 e 2.1 J. apresentados uo final de.$lt capitulo.
SU$W
24 Circuitos elétricos
- ;,
- ,., + + •:
~( ' n6n ;, - il = O, (2.16)
nób ;, + i, =O, (2.17)
R, b R,
" ' nóc - i,- i, =O, (2.18)
Figura 2.14 ..._ "1odelo de circuito da lanterna com variáveis dtsignadas nód i, - i, =O. (Z.19)
de tensão e corrente.
Observe que as Equações 2.16-2.19 não são um con-
n1ais elcnlentos de circuito se unen1. Para usar a lei das junto independente porque qualquer unla das quatro p<,>de
correntes de Kirchhoffé necessário identificar nós, como vere- ser derivada das outras três. En1 qualquer circuito con1 n
n1os crn breve. Na Figura 2.14. os nós são rotulados a, b, e e d. nós, 11 - 1 equações independentes podem ser derivadas da
O nó d conecta a pilha e a lâmpada e se estende até a parte lei das correntes de Kirchhofr. Vamos despre-tar a Equação
superior do diagrama, embora tenhamos rotulado um único 2.19 para terrnos seis equações independentes, ou seja.
ponto por conveniência. Os pontos dos dois lados do inter- equações 2.13- 2. 18. Precisarnos de rnais un1a, que pode·
ruptor indicarn seus terminais. n1as precisa1nos apena.~ de un1 mos derivar da lei dos tensões de Kirchhoff.
para repre,sentar un1 nó. portanto só un1é denon1inado nó e. Antes de enunciar a lei das tensões de Kirchhoff, deve-
No cjrcuito n1ostrado na Figura 2.14, pode1nos identi.G· mos definir um e11minho fechado ou faço. Começando em um
car sete incógnitas: i., i1, i" i1> v 1• v, e v,. Lc1nbre-se de que v, é nó escolhido arbitrariamente, traçamos um caminho fechado
uma tensão conhecida porque representa a soma das tensões percorrendo um trajeto que passa pelos elementos básicos de
nos tern1inais das duas pilhas, u.n1a tensão constante de 3 V. O circuito selecionados e retorna ao nó original sem pa~ar por
problen1a é deternl.inar as sete variáveis desconhecidas. Pela qualquer nó intermediário mais de uma vez. O circuito mos-
álgebra, você sabe que, para determinar rr quantidades desco- trado na Figura 2.14 te1n so111ente u1n ca111inho fechado ou
nhecidas, ou incógnitas, você tc111 de resolver n equações si- laço. Por exemplo, escolhendo o nó a como ponto de partida e
multâneas independentes. Pela nossa discussão da lei de Ohm fazendo o trajeto no sentido horário, formamos o caminho
na Seção 2.2, você sabe que três das equações nece$Sárias são: fechado passando pelos nós d, e. b e voltando ao n6 n. Agora
pode1nos enunc,iar a lei das tensões de Kirclrhoffi
v, = i 1R1, (2.13)
o habilitarão a resolver urn circuito si1nples de un1 só laço u1n nó. De acordo con1 a lei das correntes de Kirchhoff.
escrevendo uma única equação. Contudo, antes de passar· quando apenas dois elementos estão conectados a um nó, se
mos para a discussão dessas técnicas de circuito, precisamos conhecermos a corrente cm um dos elementos, tambêm po·
fazer várias observnções sobre a análise detalhada do circuito deremos conhecer a do segundo elemento. Em outras pala·
da lanterna. Em gera~ essas observações são válidas e, por vras, você só precisa definir urna única corrente desconhe·
conseguinte, importantes para as discussões nos capítulos cida para os dois elementos. Quando apenas dois elementos
subseqüentes. Elas também dão sustentação à afirmativa de se conectam cm um único nó, di~-sc que eles estão ern série.
que o circuito da lanterna pode ser resolvido definindo·SC A importância dessa segunda observação é óbvia quando
urna única incógnita. você observa que cada nó no circuito rnostrado na figura
Em primeiro lugar, observe que, se vocé conhecer a cor- 2.14 envolve somente dois elementos. Assim, você precisa
rente cn1 tun resistor, tanlbén1 conhecerá sua tensão, pois cor· definir apenas uma corrente desconhecida. A r&ão é que as
rente e tcnsãocstãodiretan1cntc relacionadas pela lei de Ohm. equações 2.16- 2..18 levam diretamente à equação
Assin1, você pode associar un1a (1nica variá\1cl desconhecida
(2.21)
a cada rcsistor, seja a corrente ou a tensão. Digan1os que você
escolha a corrente como variável desconhecida. Então, tão que afirma que, se você conhecer a corrente de qualquer
logo resolva a corrente desconhecida no resistor, poderá dc- um dos elen1entos, conhecerá todas. Por exen1plo, optar
tenninar a tensão no resistor. Em geral> se você conhecc_r a por i~ corno incógnita elirnina i 1 , lr e i1• O problerna é redu-
corrente cm um elemento passivo, poderá achar a tensão cm zido a detcnninar u1na incógnita, ou seja, i,.
seus terminais, o que reduz basl'anle o número de equações Os exe1nplos 2.6 e 2.7 i1ustran1 como escrever equa·
siJnultâneas a resolver. Por exetnplo. no circuito da lanterna, ções de circuito baseadas nas leis de Kirchhoff. O Exemplo
eli.Jninrunos as tensões v" v, e v1co1no iJ1cógnitas. Assim, já 2.8 ilustra como usar as leis de Kirchhoff e a lei de Ohm
de saída, reduzimos a tarefa analilica à resolução de quatro para detern1inar u1nn corrente desconhecida. O E.~en1pJo
equações simultânca.S;, em vez. de sete. 2.9 an1plia a técnica apresentada no Exen1plo 2.5 para cons·
A segunda obscrvaç.io geral está relacionada às consc· truir u1n 1nodelo de circuito para urn dispositivo cujas ca-
qiiêndas de concelar somente dois elementos para íormar racterísticas terminais são conhecidas.
"+ ô·~
Ao escrever as equações, usa1nos um sinal positivo
para uma queda de tensão. As quatro equações são rnçtj ·:'
caminho a -v, + 111 + 'V4 - Vti - v, = O. 'º
caminho b -v.. + v., + v5 = O, - r '*
caminho e vb-V-1 -v, - v,-v, =o. J ' "
can1inho d -v. - 111 + Vz - V,+ 11; - V11 <== O. Figura 2.16 .A Circuito para o Exemplo 2.7.
SU$W
26 Circuitos elétricos
Exemplo 2.8 Aplicação da lei de Ohm e das leis de Kirchhoff para determinar uma corrente
desconhecida
a) Use as leis de Kirchhoff e a lei de Ohm pàra determi- b) A potência dissipada no resistor de 50 Q é
nar i,, no circuito n1ostrado na Figura 2.17. p"'°=(3)'(50) =450 W.
b) 'leste a solução parai, verificando se a potência total A potência dissipada no resistor de 10 Q é
gerada é igual à potência total dissipada. Pico= (-3)'(1 O) = 90 W.
A potência entregue à fonte de 120 \/é
Solução P1»V = - 120i. = -120(-3) = 360 w.
a) Começamos desenhando novamente o circuito e desig- A potência entregue à fonte de 6 A é
nando uma corrente desco11hecida ao resistor de 50 Q p., = - v,(6), mas v, = SOi, = 150 \/.
e tensões desconhecidas nos resistores de 10 n e Portanto,
50 Q. A Figura 2. l8 mostra o circuito. Os nós são rotu- p.,, = -150(6) = -900 '~~
lados a, b e e para auxiliar a discussão.
A fonte de6 A está forncrcndo900W e a fonte de 120 V
Como i., 1an1bénl é a corrente na fonte de 120 \f, te1nos está absorvendo 360 W A potência total absorvida é
duas correntes desconhecidas e, portanto, devemos 360 + 450 + 90 = 900 W. Portanto, a solução confirma
derivar duas equações simultâneas envolvendo ilt e i1• que a potência íomecida é igual à potência absorvida.
Obtemos uma elas equações aplicando a lei elas cor- tO!l
rentes de Kirchhoff ao nó b ou c. Somando as cor-
~,,.J
rentes no nó l> e designando um sinal positivo às
correntes que saen1 do nó. temos
i, -i. -6:: o.
Obtemos a segunda equação pela lei das tensões de Figura 2. t 1 4 Ocircuito para o Exemplo 2.8.
Kirchhoff combinada com a lei de Ohm. Sabendo que
pela lei de Ohm v. é 10i0 e v, é 50i,, somamos as ten-
sões ao redor do caminho fechado cabe, obtendo
a 10n ;.,
- b
+
-120 +!Oi• + 50i1=O. 120\1 i1 f 50 .n ,., 6A
Quando escrevemos essa equação, designamos tun si·
nal posití\'O às quedas no sentido horário. Resolvendo
essas duas equações para i11 e i1, tc,mos '
figura 2.18 Â Ocircuito mostrado na Figura 2.17. com
i(t = -3 A e i1 = 3 A. as incógnitas i,, v. e v1 definidas.
2.5 Para o circuito mostrado. calcule (a) í~ (b) v,; (c) 'li,; e i, são dados na tabela. Usando esses valores.
(d) v, e (e) a potência entregue pela fonte de 24 V. crie o gráfico da reta v, versus i,. Calcule a
equação da reta e use-a para construir uni
Resposta: (a) 2 A:
modelo para o dispositivo, usando uma fonte
(b) - 4 V;
ideal de tensão e u1n resistor.
(c) 6 V;
b) Use o modelo construido em (a) para prevera
(d) 14 V;
potência que o disposilivo fornecerá a unl rt:-
(e) 48 W.
sistor de 25 n.
30
Resposta: (a) U1na fonte de 25 V e1n série conl unl resis·
+ ''1 torde 1000;
(b) 1 w.
24 V
1,
+ ,,., -
v, (V) i,(A)
1 +
>oov~ ~ ow~! ~•
2.8 Repita o Problema de Avaliação 2.7, utiliz.indo a
equação da reta representada no gráfico para
construir um modelo contendo uma fonte ideal
de corrente e urn resistor.
Resposta: (a) Uma fonte de corrente de 0,25 A conectada
2.7 a) A tensão e a corrente ter111inais foram rnedi- entre os terminais de um resistor de 100 O;
das no dispositivo mostrado. Os valores de v, (b) 1 w.
1\rOTA: Te11te resolver ttJ111bé111 0$ pr<>f,lttnlls 2.1·1. 2.17. 2. l8 e 2.19, llprtstntlldOS no fl11rl/ deste capít11lo.
SU$W
28 Circuitos elétricos
Exemplo 2.10 Aplícação da lei de Ohm edas leis de Kirchhoff para detenninar uma tensão desconhecida
a) Use as leis de Kirchhoff e a lei de Ohm para determi· 2n
nar a tensão v0 corno 1nostrada na Figura 2.22.
b) Mostre que sua solução é consistente com a restrição
de que a potência total fornecida ao circuito é igual à
lOV 6.íl
potência total consun1ida.
Solução
a) Un1 exame rninucioso do circuito da Figura 2.22 reve-
la que: figura 2.22 4 Circuito para o Exemplo 2.10.
Há dois caminhos fechados, o da esquerda, com a
corrente i,. e o da direita com a corrente ;~ Uma vez conhecida i0 • pode1nos calcular v•.
SU$W
Capitulo 2 Elementos de circuitos 29
Precisan1os de duas equações para as duas correntes. A potência fornecida à fonte de tensão dependente é
Como há dois caminhos fechados e ambos têm fontes
p = (3i,)(- i,) = (5)(- 1) =- 5 w
de tensão, podemos aplicar a lei das tensões de Kirch-
hoff a cada um deles para obter as seguintes equações: A1nbas as fontes estão fornecendo potência, e a potên ..
eia total é 21,7 W.
10 = 6í,.
3i, = 2i0 + 3i.,. Para calcular a potência fornecida aos resistorcs, usa-
mos a equação de potência na forma p =PR. A potên-
Resolvendo para as correntes. ten1os cia entregue ao resis-tor de 6 Q é
i1 = l,67A,
p =(1,67)' (6) = 16,7 w.
i"= 1 A.
A potência fornecida ao resistor de 2 O é
Aplicando a lei Ohm ao resistor de 3 Q, obtemos a
tensão desejada: p = (1 )'(2) = 2 w
v.;; 3i., = 3 \ 1• A potência fornecida ao resistor de 3 Q é
b) Para calcular a potência fornecida às fontes de tensão, p =(1)'(3) =3 w.
usamos a equação de potência na forma p =vi. A po-
tência fornecida à fonte de tensão independentc é Todos os resistorcs dissipam potência, e a potência to·
tal consumida é 21,7 W. igual à potência total forneci-
p = (10)(-1,67) = -16,7 w. da pelas fontes.
Exemplo 2.11 Aplicação da lei de Ohm e das leis de Kirchhoff em um circuito amplificador
O circuito da Figura 2.23 representa urna configura-
"
ção comu1n encontrada na análise e no projeto de ampli-
ficadores transistorizados. Adn1ita que os valores de to· •e j Rc
-'«
dos os elementos do circuito - R,, R,. R,, R,. Vcc e v.
- sejam conhecidos.
·· l R,
+
a) Escreva as equações necess..í.rias para determinar a
v, 1 pi. V.,;
corrente e1n cada eJemento desse circuito. ...!!_2
b
b) A partir das equações, obtenha uma fórmula para calcu-
'
lar i• com base nos valores dos elementos de circuito. ,, l R, 3
Solução 1, l Rt
Um exame cuidadoso do circuito revela um total de
seis correntes desconhecidas, designadas por i 1, i:• i1_1. i0 ii "
Figura 2.23 A Circuito para o Exemplo 2.11.
e ice- Para definir essas seis corrente.s desconhecidas, usa~
n1os a observação de que o resistor l~ está e1n série con10 Recorre1nos à lei das tensões de Kirchhoff para dedu·
a fonte de corrente dependente {Ji•. Devemos agora de- zir as duas equações restantes. Precisarnos selecionar dois
duzir seis equações independentes envolvendo C'ssas seis caminhos fechados para usar a lei das tensões de Kirch-
incógnitas. hoff. Observe que a tensão na fonte de corrente depen-
dente é desconhecida e não pode ser detern1inada pela
a) Podemos deduzir tr~s equações aplicando a lei das corrente da fonte f3it. Portanto. ten1os de selecionar dois
correntes de Kirchhoff a quaisquer três dos nós a, b, e caminhos fechados que não contenhant essa fonte de
e d. Van1os usar os n6s a, b e e e considerar as corren~
corrente dependente.
tes que sacn1 desses nós como positivas:
Esc0Jhen1os os circuitos bcdb e bndb e especificamos
(1) i1 + i0 - icc =O. as quedas de tensão con10 positi\•as para obter
(2) i8 +i1 - i 1 =O, (5) v. + ;,R,- i,R, =O
(3) ;, - i, - ic= O. (6) - i,R, + Vçc - i,R, =O
Uma quarta equação resulta da imposição da restrição b) Para obter u1na única equação para i6 etn temlos das vmiá·
apresentada pela conexão cm série de llc com a fonte veis de circuito oonhecidas, \-ocê pode seguir estas etapas:
dependente: Resolver a Equação (6) para 11 e substituir i 1 na
(4) ic = fJi•. Equação (2).
Sn$W
30 Circuitos elétricos
2.9 Para o circuito mostrado, determine (a) a cor- c) a potência fornecida pela fonte de corrente indc·
rente i 1 cn1 microampCres. (b) a tensão V e1n pendente,
volts, (e) a potência total gerada, e (d) a potência d) a potência fornecida pela fonte de corrente
total absorvida. controlada,
Resposta: (a) 25 µA; e) a potência total consun1ida nos dois resistorcs.
(b) - 2 V; Resposta: (a) iO V; (d) 40 W;
(c) 6150 µW; (b)210W; (e) 130 W.
(d) 6150 µ.W.
(e) 300 W;
t \1
54kfi + ,. - l,8 kfi
r--'WY--1- +f-..--< - r---< - 2,_,;•'----...
s \1 8 \1
1on
+
2.10 A corrente i9 no cil'Cuito n1ostrado é 2 A. Detcrrnine SA j 30fl
a) v, ,
b) a potência absorvida pela fonte de tens.ão inde·
pendente.
NOTJ\: Tente res.olver tr11ubéu1 os proble111a.s 2.2·1 e 2.28, nprese11tadO$ llO final deste tapítulo.
Perspectiva prática
Segurança elétrica
No inicio deste capitulo, dissemos que a corrente que per os sinais que regulam o batimento cardiaco. O resultado
passa pelo corpo pode causar ferimentos. Vamos examinar é uma parada no fluxo de sangue oxigenado para o cérebro, o
esse aspecto da segurança pessoal. que causa a morte em alguns minutos, a menos que a pessoa
Ébem possivel que você ache que os ferimentos causa- seja socorrida imediatamente. A Tabela 2.1 mostra algumas
dos pela eletricidade são queimaduras, mas nem sempre esse reações fisiológicas em função dos vários níveis de corren-
é o caso. Odano mais comum causado pela eletricidade é no te. Os nllmeros nessa tabela são aproximados; foram obtidos
sistema nervoso. Os nervos utilizam sinais eletromagnéticos,
e correntes elétricas podem perturbar esses sinais. Quando TABELA. 2.1 Reações fisiológicas a nfvtis de corrente tm seres
o caminho percorrido pela corrente passa somente por mús· hum.anos
culos, os efeitos podem ser, entre outros, paralisia temporá- Reação fisiológica Corrente
ria (cessação de sinais nervosos) ou contrações musculares Apenas perceptivel 3· 5mA
involuntárias que, de modo geral, não são uma ameaça à Dor extrema 35· 50 mA
vida. Entretanto, quando o caminho percorrido pela corrente ParaUsia mU$C\da1 50-70 mA
passa por nervos e músculos que controlam o suprimento de Parada c.axdiaca 5-00 mA
oxig~nio ao cérebro, o problema é muito mais sério. A paraU- Nota: Dados obtidos de W. F. Cooper. Elertrical safety engintering,
sia temporária desses músculos pode impedir uma pessoa de 2.ed. (Londre<: Butterworth, 1986); C. D. Winburn, Practical electri·
respirar, e uma contração muscular repentina pode interrom· cal safety (Montlcelto, N.Y.: Marc<!I Dekker, 1988).
SU$W
Capítulo 2 Elementos de circuitos 31
por uma análise de acidentes porque é óbvio que realizar tuação potencialmente perigosa. Existe uma diferença de
experimentos elétricos com pessoas não é ético. Um bom tensão entre um braço e uma perna de um ser humano.
projeto elétrico limitará a corrente a uns poucos miliampêres A Figura 2.24(b) mostra um modelo elétrico do corpo
ou menos sob todas as condições posslveis. humano da Figura 2.24(a). Os braços, pernas, pescoço e
Desenvolveremos agora um modelo elétrico simplifi- tronco (peito e abdomen) tém, cada um, uma resistência
cado do corpo humano. Como o corpo age .como um con- caracterlstica. Observe que o caminho da corrente é pelo
dutor de corrente, um ponto de partida razoável é modelar tronco, que contém o coração, um arranjo potencialmen-
o corpo usando resistores. A Figura 2.24 mostra uma si- te letal.
Resumo
Os elementos de circui<o apresentados neste capítulo são • Combinando a equação de potência, p = vi, com a lei de
fontes de tensão, fontes de corrente e resistores: Ohn1, podemos determinar a potência absorvida por um re·
sistor:
• Uma fonte ideal de tens1lo mantém wna tensão entre
seus terminais independenten1ente da corrente que flui p = i'R = v'IR. (2.28)
por ela. U1na/011te ideal de corrente manté111 un1a cor·
rente fluindo por ela independentemente da tensão cm Circuitos são descritos por nós e caminhos fechados. Um
seus tcnninais. Fontes de tensão e corrente são ditas 116 é um ponto no qual dois ou mais elementos de circuito
independentes quando não são influenciadas por qual·
se unem. Quando apenas dois elementos se conectam para
quer outra corrente ou tensão no circuito; ou depe11· fonn-ar u1n nó, diz.·se que estão enrsérie. Um ca111;11/10 fe·
dentes, quando seus valores são determinados por al- chado é um laço que passa por elementos conectados, co·
guma outra corrente ou tensão no circuito. meça e tcnnina no mesn10 nó e passa por cada nó intcr-
n1ediário apenas un1a vez.
• Um resistor impõe proporcionalidade entre a tensão em
seus terminais e a corrente que fluí por c1c. O va1or da
As <ensões e correntes de elementos de circuito intcrco·
ncctados obedecem às leis de !Grchhoff:
constante de proporc.ionaJidade é deno1ninado resistê11·
c;a e é n1edido ern oluns. • Lei das correntes de Kirchlioffesta~lece que a soma aJ.
gébric.a de todas as correntes en1 qualquer nó de u1n
A lei de Ohm estabelece a proporcionalidade entre tensão circuito seja igual a zero.
e corrente ern urn re.sistor. Especificrunente,
• te; das tensões de Kirchhoffestabelece que a son1a algé·
V=iR (2.26) brica de todas as tensões ao longo de qualquer caminho
se o fluxo de corrente no rcsistor estiver na direção da fechado em um clrcuíto seía igual a zero.
queda da tensão que lhe é aplicada, ou • Um circuito é resolvido quando são determinadas a ten-
são e a corrente de cada c1cmcnto que o con1põc. Cornbi-
v= - iR (2.27)
nando o entcndin1ento de fontes indepe-nde.ntes e depen·
se o fluxo de corrente no resistor estiver na direção da ele· dentes, a lei de Ohm e as leis de Kirchhoíf, podemos
vação da <ensão que lhe é aplicada. resolver n1uitos circuitos sirnplcs.
SU$W
3 2 Circuitos Elétricos
Problemas
Seção 2.1 2.5 A interconexão de fontes ideais pode resultar en1
uma solução indeteru1inada. Co1n isso e1n n1ente,
2.1 a) A interconexão de fontes ideais no circuito da Fi·
explíque por que as soluções para v, e v, no circuito
gura P2. Lé válida? Explique.
da Figura P2.5 não são únicas.
b) Identifique as fontes que estão fonecendo potência
e as fontes que estão absorvendo potência. figura P2.S
c) Verifique se a potência total fornecida no circuito
tOOV
é iguaJ â potência total absorvida.
d) Repita (a)-(c), invertendo a polaridade da fonte de 10 V.
Figura P2.1 2\\A 50V
.... t'~
IOV
.-----i+ -)----, IOA
Figura P2.2
IOA~ sv 12V
2.3' Se a i.nterconexão na Figura P2.3 é válida, determine 2.7 a) A interconexão na Figura P2.7 é válida? Explique.
a potência total fornecida pelas fontes de tensão. Se b) \ focê p<>de determinar a energia total relacionada
a interconexão não é válida, explique a ra1.âo. ao circuito? Explique.
Figura P2.3 figura P2.7
4A
IOOV
5A
2.8• Se a interconexão na Figura P2.8 é válida, deterrnine
2.4 Se a interconexão na Figura P2.4 é válida, determine a potêncía total fornecida ao circuito. Se a interco-
a potência total fornecida ao circuito. Se a intcrcO· nexão não é válida, explique a razão.
nexão não é válida. explique a raZcio.
figura P2.8
Figura P2.4
IOV
~---< - + i--~
+ 25(1V
___ __
50V
5A
_,_,_
40V
Sn$W
Capítulo 2 Elementos de circuitos 33
2.9 Oeternlinc a potência total fornecida ao circuito da 2.12 Fonte,s de corrente de vários valores foran1 apl_icadas
Figura P2.9 se v, = 100 V e;,= 12 A. ao dispositivo mostrado na Figura P2.12(a). A po-
tência absorvida pelo dispositivo para cada valor de
Figura P2.9 corrente está registrada na Figura P2.12(b). Use os
valores da tabela para construir tun 1nodelo para o
dispositivo <.:onsistindo-se de um único resistor.
i (A) p(W)
2 100
(>()V 4A + 4 400
6 900
8 1.600
10 2.500
Seções2.2-2.3 12 3.600
Figura PZ.14 2.17' A tabela da Figura P2.J 7(a) mostra a relação entre a
tensão e a corrente nos terminais da fonte real de
_'.!... v,(V) i, (A) tensão constante representada na Figura P2.17{b).
... llKI o a) Faça um gr:lfico de v, vertus i,.
IHO 4
Ois1xisiti\"< b) Constnoa um modelo da fonte real que seja válido
'" 260
340 12
8 para Os i, S 225 mA, com base naequaç.ioda reta
representada no gráfico em (a). (Use uma fonte ide-
420 16 al de tensão cm série com um resistor ideal.)
(•) (b) c) Use seu modelo de circuito para prever a corren-
te fornecida a un1 resistor de 400 O conectado
2.15 A tensão e a (Orrente foram n1edidas nos terrninais aos tenn i nais de sua fonte real.
do dispositivo mostrado na figuro P2. l 5(a). Os re-
d) Use seu modelo de circuito para prever a corren-
sultados estão tabulados na Figura P2.15(b). te fornecida a um curto-circuito nos terminais
n) Construa um modelo de circuito para esse díspooiti· da fonte real.
vo usando uma fonte ideal de tensão e un1 resistor.
e) Qual é a tensão real do curto·circuito?
b) Use o n1odelo para prever o valor de i, quando v,
é zero. f) Explique por que as respostas para (d) e (e) não
são iguais.
Figura P2.15
Figura PZ.17
v,(V) i 1 (A)
50 o v,(V) i, (mA)
75 o
Dh-l>dsitivo ,.,
58
66
74
2
4
6
60
45
15
1.50
- i,
82 8 30 225 FTC ,,
90 IO 20 300
'
(•) (b) 10 4()()
o 500
2. 16 A tabela da Figura P2.16(a) mostra a relação entre a
corrente e a tensão nos terminais da fonte real de cor- (a) (b)
rente constante representada na Figuro P2.16(b).
a) Monte um gráfico de J', versus v~. Seção2,4
b) Construa um modelo dessa fonte de corrente
que seja válido para O s v, s 30 \/, com base na 2.18' Dado o circuito mostrado na Figura P2J8, detennine
11t:u
equação da reta representada no gráfico em (a). a) o valor de i11~
e) Use seu Jnodelo para prever a corrente entregue b) o valor de 1.,
a un1 resistor de 3 k!l.
e) ovalordev, ,
d) Use seu modelo para prever a tensão de circuito
aberto da fonte de corrente. d) a potência dissipada em cada resistor,
e) Qual é a tensão real de circuito aberto? e) a potência fornecida pela fonte de 50 \/.
f) Explique por que as respostas para (d) e (e) não
Figura PZ.18
são íguais.
Figura P2.16 4!1
i3 (n1A) v1 (V) +
40
3.1
(1
10
sov •. ! 20!1 r,. son
30 20
2.5 30
2.19·· a) Determine as correntes i 1 e i1 no circuito da Figura
IS 40
rstlU P2.19.
~ so b) Deterntine a tensão v~.
o 55 e) Verifique se a potência total fornecida é igual à
(;o) ( b) potência total consun1ida.
Sn$W
Capítulo 2 Elementos de circuitos 35
300 4511
/(
1, J soo 90!l 100
cida pela fonte de corrente independente. 2.24' A tensão no resistor de 15 kO no circuito da figura
..... 1'2.24 é 500 V, positiva no termina1superior.
figura P2.20
a) Detennine a potência dissipada em cada resistor.
lkO b) Deterinine a potência fornecida pela fonte ideal
i;; .. )
; 2 kfl
-;,
4k0
de corrente 100 mA .
e) Verifique se a potência fornecida é ig\lal à potência
total dissipado.
3k0 Figura P2.24
l2!l
2.22 Para o circuito mostrado na Figura P2.22, determine
~"" (a) R e (b) a potência fornecida p<ila fonte de 125 V.
so 40
4!! 240
figura P2.22
+
9H 80Y
•
12 (1
I'
'• 10n
6!1
- 3A
R 60 __,,_
125V
5!! ,,
30!l l(tfi 2.26 As correntes i1 e i2 nocircuilO da Figura P2.26 siio 10 A
61)
e 25 A, respectiva1nente.
a) Determine a potência fornecida por cada fonte
2.23 O rcsistor "ariávcl R no circuito da Figura P2.23 é de tensiio.
''"" ajustado até que v, seja igual a 60 V. Determine o b) Mostre que a potência total fornecida é igual à
valor de R. potência total dissipada nos resistorcs.
SU$ W
36 Circuitos Elétricos
1000
460V ;,i 1011 2.31 Para o circuito representado na Figura P2.3 I, (a)
211 """ calculei,\ e 'V0 e (b) n1ostre que a potência fornecida
é igual à potência absorvida.
Figura P2.31
Seção 2.5
Equação (l}. a solução para;. envolve a manipulação R, = 80 kn. Rc = 500 n. ti,= 100 n, Vcc = IS V,
V0 = 200 m V e (i = 39. Calcule ;., i0 ;,, v,.., v...,. i,, i,.
de apenas cinco equações.
v.,. ;cc e Vu. (Obscrvaçclo: na notação das ténSô<.-s vatiá-
2.23' a) Determine a tensão 1-', no circuito da Figura P2.28. vçis con1 dois índices, o pri1nciro ~positivo cn1 relação ao
""" b) Mostre que a potência total gerada no circuito é segundo. Veja l:igun1 P2.32.)
igual à potência total absorvida.
Figura P2.32
Figura P2.28
0.8V 29 ip
lOkfl
...,-.
<p
- + -t\.
soon
2000 25V
d
Seções 2.1-2.S
2.29 Determine (a) i, (b) ;, e (c) ;, no circuito da Figura 2.33 Muitas vezes é desejável projetar u1na instalação elé·
tstY.l
P2.29. i~:~~io trica que permita controlar u1n único equipamento
de dois ou mais lugares, por c.,emplo, um interrup-
Figura P2.29 tor de luz na parte de cima e na parte de baixo de
lkfi un1a escada. Nas instalações residenciais, esse tipo
de controle é implementado com interruptores
•3 .,vay• ou '4-\V3),.:. U1n interruptor '3·\\iaY tem três
terminais e duas posições, e un1 '4·\\'tly' ten1 quatro
60V 2 k!l soon tern1inais e duas posições. Os esque1nas dos inter·
mptorcs são mostrados nas Figuras P2.33(a), que
ilustra um interruptor '3-way'. e P2.33(b), que ilus-
tra um interruptor '4·\\'ay:
a) Mostre con10 dois interruptores 13·\\•ay' podem
2.30 Detern1ine v, e v, no circuito 1nostrado na Figura ser conectados entre a e b no circuito da Figura
'"'" P2.30 quando v0 é igual a 250 mV. (Sugcsl<io: come- P2.33(c) de modo que a lâmpada 1 possa ser LI-
ce na extren1idade direita do circuito e trabalhe no GADA (ON) ou DESLIGADA (OH) em dois
sentido inverso e1n direção a v,.) lugares diferentes.
:En1bora CM.a seja a d('no1ninaç.io n1;iis conlttlll('nlc adotada. d(' acordo com a nornla ABNT 5,159, a dcnontinaçlo para os interruptores· J.,,·ay' e '4·\~.a>•'
Jc,·.: ser 'intcrru1n<>t ~rik·lo' e 'intcl'toptOI' intcri·ncdiári<>' , rcspeclivan,trllc (N.RTJ.
Sn(:IW
Capítulo 2 Elementos de circuitos 3 7
b) Se a lâmpada (equipamento) tiver de ser controla· b} O calor específico da ~gu;1 é 4,18 x 10• J/kg •e,
da de mais de dois lugares diferentes, são usados portanto uma m3.$$3 de água M (cm quilogra·
interruptores •4...\.,ay' crn conjurHo com dois inter~ mas) aquecida por uma potência P (cm walls)
ruptorcs '3-way: i; necessário um interruptor sofre uma elevação de temperatura • urna taxa
'4·way' para cada dupla de Interruptores '3-way'. dada por
Mostre como um intcrruptor'4-way' cdois '3·way' dT a 2.39 X 10 -•p •CJs.
podem ser conectados entre • e b na Figura dr M
P2.33(c) P<'ra controlar a lãml"'<la cm tr<s lugares Admitindo que a massa de um braço t 4 kg. a
diferentes. (Sugatào: o interruptor '4-way' é colo- massa de uma perna é 10 kg e a 1113$$3 d< um
cado entre os dois '3-way'). tronco é 25 kg e que grande pru1e do corpo hu-
mano é água. em quantos segundo$ a temperatu·
figuro P2.33
ra do braço. da puna e do tronco aumenta os
5 •e que põem <m perigo o tecido VÍ\'O?
/. \ l i X
2 3
rosiç5o 1 Pu""içâo 1
(h)
Posição 2
2.37~
c) Compare os valores calculado• em (b) com os
poucos nlinutos necessários para que a ausência
de oxigênio prejudiqu• o ctrcbro.
Por acidcnt~ uma pes.soa toca com as mãos as cxttt·
=:'.!""' midades (uma mão cm cada extremidade) de con-
dulores ligados a u1na fonte de tensão continua.
li a) Usando os \'3lores de resistência para o corpo
humano dados no Problema 2.34, qunJ é tenstlo
"• mínima da fonte que pode produzir um choque
elétrico suficiente para causar paralisia, i1npc·
diodo que a pessoa se solte dos condutores?
b) Há um risco significativo de ocorrer esse tipo de
acidente durante o conserto de um computador
2.H' Suponha que uma concessionária de energia elétrica pessoal, cujas fontes típicas são de 5 V e 12 V!
!!:~"\'A. instale algunl cquipan1cn10 que poderia dnr um
2.38• Para entender por que o nível de tensão não é o úni·
choque de 250 V cm um ser humano. A corrente
"~"'"'" co determ1nante
n.w... . do dano potencia 'ldcv1<·1o a urn
que resulta é perigosa o suficiente para justificar a
choque elétrico. considere o caso de 11111 choque de
colocação de um aviso e tomar outras precauções
eletricidade estática mencionado na Perspectiva
para evítar tal choque? Admita <1ue a fonte é de 250 V.
Prática no inicio dcst~ capítulo. Quando você arrns·
a resistência do braço é 400 O. a resistência do tron-
ta os pés por um carpete, seu corpo fica carregado.
co é 50 O e a resistência da perna é 200 O. Use o
O cíeito dessa carga é que todo seu corpo fica a um
modelo dado na Figura 2.24(b).
determinado potencial elétrico. Quando sua m3o se
2.35' Com b:ue no modelo e no circuito mostrados na Fi- aproxima de uma maçaneta de metal, a diícrcnça de
'l:,.;.."" gura 2.24, desenhe um modelo de circuito do cami- potencial entre esta e sua mão faz fluir uma corrente
nho da corrente que passo pelo corpo humano. para elétrica - mas o material de condução é o ar, e não
uma pessoa que tocar uma fonte de tensão com as o seu corpo!
duas mãos quando seus pés csti\-crem no mesmo po- Suponha que o modelo do espaço entre sua mão e a
tencial que o terminal ncg;iti\'O da íonte de tensão. maçaneta é uma resistência de 1 MO. Qual é a diíc-
2.36' a) Usando os valores de mist~ncia para braço. per- rença de potencial (tcruâo) existente entre $U• mão
·~ na e tronco dados no Problema 2.34, calcule a e a maçaneta, se a corrente que está causando o leve
potência dissipada no braço. perna e tronco. choque é de 3 mA?
snow
CAPÍTULO
Perspectiva prática
Um desembaçador de vidro traseiro
Artdt do desembaçador do vidro traseiro de um automó-
vel é um eocemplo de circuito resistivo que tJCtcuta uma função
Otil Uma dessas estnlturas em forma de rtdt é mostrada na
figura ao lado. Os condutores da rtdt podem ser modelados
como resistores, como mostrado no lado direito da figura. O
número de cMdutores horizontais varia com a marca e o mo-
delo do carro, mas normalmente fica entre 9 a 16.
Como essa rede funciona para desembaçar o vidro trasei-
ro? Como são determinadas as propriedades da rede? Responde·
remos a essas perguntas na seçáo "Pe~pectiva prática", no final
deste capítulo. A análise de circuitos requerida para responder
a essas perguntas é orientada pela necessidade de se obter um
desembaçamento uniforme nas direções horizontal e vertical.
Sn$W
Capítulo 3 Circuitos resistivos simples 39
,cEJ,,
a b d
//
,, ~-
;, g f
Figura 3.t • Resistotes l~ados em série. "
Figura 3.3 A Yecsão simplificada do circuito mostrado na figura 3.2.
R, b e ll.1 1/
" i(
-~ a R, R, R3 -~
1,
a
.--
v, ,.+ li,
t
,. 11..,
11, -' ·- R6 11, -'
R,
" f
Figura 3.2 .t.. Resistorcs em ~rie com uma ünka corrente desconhecida;,. Figu~
" "
3.4 A A caixa preta ~uivalente do circuito mostrado na Figura 3.2.
SU$W
40 Circuitos elétricos
Portanto, k
L G1 = G, + G2 + ... + ºk·
f• I
(3. 13)
... i, R, "
Figura 3.7 A Su~tituiçâo dos quatro resistores em paralelo, mostrados
na Figura 3.S, Pº' um único resistor equivalente.
b
. R, • 112
/)
Figura 3.6 A Resistores não paralelos. Figura 3.8 A Dois resistores. ligados em paralelo.
Sn$W
Capítulo 3 Circuitos resistivos simples 41
. v, 72
'2 = 9 = 9 = 8 A. (3.18)
Antes de prosseguirmos, sugerimos que você dedique dos. (Observe que há tr~s caminhos fechados que podem
urn pouco de ternpo para mostrar que a solução satisfaz a ser testados.) !: também importante mostrar que a potência
lei das correntes de Kirchhoff, e1n todos os nós, e a lei das fornecida pela fonte de tensão é igual à potência total dissi-
tensões de Kirchhoff, ao longo de todos os caminhos fecha- pada nos resistores. (Veja os problemas 3.3 e 3.4.)
NOTA; Teute resolver ttunl1én1 os prol,/e111as 3.1. 3.2, 3.5 e 3.6. apr~ntados 110 final deste capít11lo.
SU$ W
42 Circuitos elétricos
3.3 Circuitos divisores de tensão e que 'V1 deva ser 5 V. Então, ·v,l'v, = 1/3 e, pela Equação 3.22,
constatamos que essa razão é satisreita sempre que R, = 1/2 R,.
e divisores de corrente Entre outros fatores que poden1 entrar na seleção de R1 e, por
conscqi.iência, de RJ, estão as perdas de potência que ocorren1
Às vezes - em especial em circuitos eletrónicos - é de,ido à divisão da tensão da fonte e aos efeitos da ligação do
necessário existir rnais de um nível de tensão a partir de u1na circuito divisor de tens.i.o a outros componentes de circuito.
única fonte de alimentação. Un1 n1odo de fhzer isso é utilizar Considere ligar urn resistor R,.. em paralelo con1 Rv
un1 c;rcuito div;ror de tenstio, con10 o da Figura 3.12. como rnostrado na Figura 3.13. O resistor R, age con10 uma
Analise1nos esse circuito, aplicando diretan1ente a 1ei carga para o circuito divisor de tensão. A carga, para qual-
de Ohm e as leis de Kirchhoff. Para auxiliar a análise, intro- quer circuito, consiste en1 u111 ou n1ais elen1entos que dre·
du.zhnos a corrente i co1no mostrado na Figura 3. 12(b). nan1 potência do circuito. Con1 a carga Rt ligada. a expres·
Pela lei das correntes de Kirchhoff, R, e R, conduzem a são para a tensão de saída torna-se
mesma corrente. Aplicando a lei das tensões de Kirchhoff
ao caminho fechado, temos (3.Z3)
(3.19) onde
ou
i = _ _,_,_
'V (3.20) (3.Z4)
R 1 + R2
Agora, podemos usar a lei de Ohm para calcular 111 e 11,. Substituindo a Equação 3.24 na Equação 3.23, obtemos
R,
v1 = iR1 = v---'-- (3.21) + n, v_.- (3.25)
' R, + R2
Observe que a Equação 3.25 se reduz à Equação 3.22, des-
(3.22)
de que R,-> ~. como esperado. A Equação 3.25 mostra que,
contanto que R, > > R,. a razão de tensões v,/v, permanece,
As equações 3.21 e 3.22 mostram que v, e v, são frações en1 esséncia1 inalterada pelo acréscin10 da carga no divisor.
de v, Cada fração é a razão entre a resistência nos terminais da Outra característica importante do circuito divisor de
qual a tensão é definida e a soma das duas resistências. Como tensão é sua sensibilidade às tolerâncias dos rcsistorcs.
essa ra7..ão é sen1pre 1nenor do que l,O, as tensões divididas v, Aqui, tolerc111cia significa unia faixa de valores possíveis. As
e 1-'2 são $e1npre n1enores do que a tensão da fonte, v,. resistências de resistorcs disponíveis no co1nércio se1npre
Se você quiser um valor particular de v,, ev, for especifi- apresentam certa porcentagem de variação em relação a
cada, há um número infmito de combinações de R, e R, que dão seu valor declarado. O Exemplo 3.2 ilustra o efeito das tole-
a razão adequada. Por exemplo. suponha que v, seja igual a 15 V râncias de resistores en1 un1 circuito de divisão de tensão.
+ +
R, ,., i R, ''1 R,
v, +
+ v,
n, t'1 Ri f';? +
11, t',, R1.
(a) (b)
Figura 3.12 Ã (a) Circuito divisor de tensâo e (b) circuito divisor de
tensão com conente i indicada. Figura 3.13 A Divisor de tensão ligado a uma C.lrga ~-
Solução
Pela Equação 3.22, o valor máximo de v, ocorre . (100)(90)
quando R1 é 10% 1nais alto e Rt é 10% nlais baixo, e v.,(nun) = 90 + 27 ,5 = 76,60 V.
o valor mínimo de v, ocorre quando R, é 10% mais
baixo e R, é 10% mais alto. Portanto Assi1n, ao tomar a decisão de usar. nesse divisor
de tensão) resistores cujas re-sistências possuen1 tole·
(100)(110) râncias de 10%, aceitarnos que a tensão de saída, scn1
v,.(max) = + , = 83,02 V, nenhuma carga. encontre-se entre 76,60 e 83,02 V.
110 22 5
(3.26)
4
i6 = + 4 (8) = 3,2 A, Figura 3.17 A Uma s:implifi(.)Ção do cirwito mostndo na Figura 3.16.
6
SU$W
44 Circuitos elétricos
3.2 a) Detern1ine o valordev0 sem nenhu1na carga no 3.3 a) Determine o valor de R que fará com que 4 A de
circuito n1ostrado. corrente percorrrun o rcsistor de 80 Q no cir-
b) Determine v, quando R, for 150 kQ. cuito mostrado.
c) Qual será a potência dissipada no resistor de b) Qual é a potência que o resistor R da parte (a)
25 kQ se os terminais de carga entrare1n aci- precisará dissipar?
dentalmente en1 curto-circuito?
e:) Qual é a potência que a fonte de corrente forne-
d) Qual é a máxima potência dissipada no rcsistor
ce para o valor de R encontrado na parte (a)?
de 75 k.01
600
25 kO 400
+
200Y
+
20A t R
son
75 kO ~~,~ R1.
Resposta: (a)300;
Resposta: (a) ISO V; (c) 1,6 W; (b)7.680 W;
(b) 133,33 V; (d) 0,3 w. (e) 33.600 W.
NO'fi\: 1tuttt. resolver ta111bt1u os problt1uat 3.1.1. 3.15 e 3.21. apresentados uo final dtste t apítulo.
~3;
+ Observe que usamos a Equação 3.29 para obter o lado
dírcito da Equação 3.30. A Equação 3.30 é a equação de di-
Circuito
" \•isão de tensão. Ela diz que a queda de tensão v1 nos termi-
nais de detenninado resistor R_i, de u1n conjunto de resisto·
res ligados em serie, é proporcional à queda total de tensão
11. Rn - 1
v nos terminais do conjunto de resistores ligados em série.
Figura 3.18 Ã Circuito usado pafa ilustrar a divisão de tensão. A constante de proporcionaJidade é a ra1....i.o entre a resistên·
SU$W
Capítulo 3 Circuitos resistivos simples 45
eia do resistor e1n questão e a resistência equivalente do Observe que usamos a Equação 3.3 l para obter o lado
conjunto de resistores ligados em série, ou RJJl,.,. direito da Equação 3.32. A Equação 3.32 é a equaç.io de
Considere, agora, o circuito mostrado na Figura 3.19. divisão de corrente. Ela diz que a corrente i em determina-
O retângulo da esquerda pode conter uma única fonte de do resistor R, de um conjunto de resistorcs ligados ern pa-
corrente ou qualquer outra con1biJlação de cle1nentos bási· ralelo, é proporcional à correme total i fornecida ao con-
cos de circuito que resuhc na corrente i nlostrada na figura. junto de resistores ligados em paralelo. A constante de
À direita do retângulo hã 11 resistores ligados em paralelo. proporcionalidade é a raiei.o entre a resistência equi\ralente
Esta1nos interessados cn1 dcterrnina.r a corrente i1que passa do conjunto de resisto1-cs ligados em paralelo e a resistência
por um resistor arbitrário Rp ern tcr1nos da corrente i. Co· do rcsistor em questão, ou Jl,.,IR,. Observe que a constante
meçamos usando a lei de Ohm para calcular v, a queda de de proporcionaJidadc na equação de divisão de corre1u-c é o
tensão c1n cada urn dos resistorcs cn1 paralelo. cm termos inverso da constante de proporcionalidade na equação de
da corrente i e dos 11 rcsistores: divisão de tensão!
O Exe1nplo 3.4 usa a divisão de tensão e-a djvisão de cor-
(l.31)
rente para detenninar as tensões e correntes e1n unl circuito.
A resistência equivalente de ri re.si_stores e1n paralelo,
R.., pode ser calculada usando a Equação 3.12. Aplicamos i
a lei de Ohm. uma segunda vez., para calcular a corrente ;1
que passa pelo resistor RJ' usando a tensão V calculada na
Equação 3.31: Circuito R, R1
(3.ll)
(Equação de divisão de corrente) Figura 3.19 A. Circuito usado para ilustrar a divisão de corrente.
Exemplo 3.4 Utilização da divisão de tensão e da divisão de corrente para resolver um circuito
4 44!1 +
30!1 '!"
Podemos usar a lei de Ohm para determinar a que- -
da de tensão no resistor de 24 !1: Figura 3.20 A Circuito para o Exemplo 3.4.
snow
46 Circuitos elétricos
Um a1nperinletro analógico consiste en1 unt rnedi<lor to o n1cdidor i ntroduze1n resistências no circuito ao qual
de dl\.rsonval cn1 paralelo com um resistor, corno mostra a o medidor está ligado. Na verdade, qualquer instrumento
Figura 3.24. A finalidade do rcsistor cm paralelo é limitar a usado para fazer medições físicas extrai energia do siste-
qua.nlidade de corrente na bobina do n1edidor, derivando ma enquanto executa as n1edições. Quanto n1aior a ener·
urn pouco dela por R". Un1 voltí1netro analógico consiste gia ex .. traída pelos instrunlentos, 1nais séria será a intcrfe..
c1n u1n medidor de d'A_rsonval cn1 série co1n urn rcsistor. rência na medida. Unl a1nperirne1ro real ten1 urna
como mostra a Figura 3.25. Nesse caso, o resistor é usado resistência equivalente que não é zero e, por isso, adíciona
para limitar a queda de tensão na bobina do medidor. Em resistência ao circuito cm série con1 o c len1ento cuja cor·
arnbos os 1nedidores. o resistor adicionado det.ern1ina a es· rente o arnperín1ctro cstcí 1nedindo. Uni volthnctro real
cala total de leitura do medidor. tem u1na resistência equivalente que não é infinita, por-
Por essas descrições. vemos que um medidor rcnl tanto adiciona resistência ao circuito cm paralelo con1 o
não é un1 medidor ideal: tanto o resistor adicio nado quan· elemento cuja tensão está sendo lida.
O grau de in1erferência desses n1edidorcs no circuito
que está sendo medido depende da resistência efetiva dos
medidores, en1 comparação co1n a resistência no circuito.
Por exe1nplo) usando a regra do 1/10, a resistência efetiva
de um amperímetro não deve ser maior do que 1/ 10 do
Uobina V3lor da menor resistência do circuito, para se ter certeza
nlÓ\'cl de que a corrente que está sendo medida é aproximada-
tnente a mesma con1 ou $en1 o a1nperímetro. No entanto1
e1n u1n rnedidor analógico, o valor da resistência é deter-
minado pela leitura máxima que desejamos fazer e não
pode ser esco.lhido arbitrariamente. Os exemplos a seguir
• ~·l ol:t rcst:~hélcet:<,lora ilustra1n os cálculos envolvidos na detennjnação da resis-
_,,,,,. '-..Núclco 1nagné1ico de rcrro tência necessária cm u1n arnperúnetro ou vohf_mctro ana-
lógico. Os exemplos também consideram a resistência
efetiva resultante do rned_idor quando ele é inserido en1
Figura 3.23 i. Diagrama esquemático de um medidor dt d'A1sonva1. un1 circuito.
Medidor Medidor
'lCrininais do !?,, de
'lCrnlinais do de
an1perín1ctro vollímctro
d' Arsonva.I d'Arsonval
Figura 3.24 A Circuito de um amperimetro cc. fig ura 3.2S .A Citcuito dt urn voltímetto cc.
150V
Solução R,,, = _3 A = 150.000 !1
10
a) A deflexão 1náxi1na requer SO n\V e o n1edidor ten1 uma
resistência de 50 !l. Porianto, aplicamos a Equação 3.22 ou. altemativa1nente.
com R, = R,.. R, = 50!1, v, = 150 V cv, = 50 rnV: R,. = 149.950 + 50 = 150.00Q O
5
50 X
3
10- = R. ~ 50(150) · d) Então,
SV
R,. = _ A = 5.000!1 •
Resoh•endo para R,., obtemos 10 3
NOTA: Tente n:sclver 1a,,1bé1u o Prol1le.11ur J.48, nprcsentn1fo no final des.tt e11pít11lo.
·v·
cuitos equivalentes en1 série ou e1n paralelo, apresentados cm Y sigllifica que a con6guraçào em A pode ser substituída
logo no início deste capítulo. Os resistores interligados por tuna configuração em Yc.1nesn10 assirn, manter idêntico o
podem ser reduzidos a um único resistor equivalente por
meio de um circuito equivalente triângulo-estrela (A-Y) ',.__R_•.__,,R..,.,~._l_l,-1>
ou pi-tê (17·1').'
A conexão dos resistores R,. R, e Rm (ou R,. R.. e R,)
no circuito mostrado na Figura 3.28 é de11on1i11ada intetli-
gação em triâ11g11lo (A) porque ela é parecida com a letra e e
grega A. Também é denominada interligação em pi porque
o a pode ser transforn1ado e1n un1 1t sen1 interferir na
equivalência elétrica das duas configurações. A equiva-
lência elétrica entre as interligações ô. e w fica clara co1n o
auxílio da Figura 3.29.
"Yb
Figura 3.29 .â. Configuração em à visttt como uma c:onfigu~ em~.
R1
R3
R1 t1~b
R1 /l,
!R;
e e
R,
Figura 3.30 à Uma est:tutura em Yvista como uma estrutura em T.
+
v-=- •:;7b~~b
f
111,vR• R3
e e
Figura 3.28 à Rede res:~tlva gerada por uma ponte de Wheatstooe. Figuri 3.31 Â lransfocmaç.io ó·Y.
1l~tnnut3S t 1n ó e Ytsiào prts<'r'llt$ ein un1a vatiedadc <k circ.u itos útc-is. não <'IJ>(it.1St1n rtdt$ rtsisthias. Con$t()üen1cmffllt. 11 transfonna.,'ào 4· Y ~
uma fcrrasnenta útil c1n :i.náliSe de <ircuil<>s.
SU$W
Capítulo 3 Circuitos resistivos simples 51
/''3 = JOOX25
250 1OQ. 500
+ 100
40V-=...
A substituição dos resistores em Y da Figura 3.32
produz o circuito mostrado na Figura 3.34. Pela Figura 400
3.34, fica fácil calcular a resistência nos ter1ninais da fon-
te de 40 V, por simplificações série-paralelo:
figura 3.34 Ã Vérsão tr'ansformada do circuito mostrado na figura 3.32.
º _5.
" «o - ) + 100 - 80 >L.
(50Jcsoi _ ~
2A ,. 50 1051)
Resposta: 35 V.
NOTA: Tente rtsoh-er lt11nbén1 os proble111as 3.52, 3.53 e 3.54, apresentado5 no finnl (/este capítulo.
Perspectiva prática
Um desembaçador de vidro traseiro Comece a an~lise do circuito simplificado da rede da
Figura 3.37 escrevendo expressões para as correntes i,, i,,
Um modelo da rede resistiva de um desembaçador é ; 3 e ir Para determinar ;,,. descreva a resistência equivalente
mostrado na Figura 3.36, onde x e y denotam o espaçamen- em paralelo com R,:
to horizontal e vertical dos elementos da rede. Dadas as
dimensões da rede, precisamos determinar expressões para R = 2Rb + R2(R1 + 2R,)
cada um de seus resistores, de modo que a potência dissi- ~ Ri+ R2 + 2Rd
pada por unidade de comprimento seja a mesma em cada (R1 + 2R.)(R2 + 2R.) + 2 //zR•
s (3.55)
condutor. Isso garantirá o aquecimento uniforme do vidro (R1 + R1 + 2R,)
traseiro em ambas as direções x e y. Assim, precisamos de-
terminar valores para as resistências dos resistores da rede
que satisfaçam às seguintes relações:
,,,
R,,
1 (3.50)
li •t
' ·" x ·x x sx
-i1
R, li.·
H,
;J(~-) •i( :·). = (3.51) R, j;, -i.
R, R.
_,,
"( R
'1 -
y
,) _"(Ry
•) _"( R,) _'s"(-R
- 'b -
y y ,
- '
e - -
4
) (3.52)
R,
R,
R,,
-1,
·i(R'') =1J·'(-Rs)•
I -
y X
(3.53)
Yoc
+ -
Começamos a análise da rede aproveitando sua estrutu- Figura 3.36 A Modelo de uma rede de desembaçador.
ra. Observe que, se desligamos a porção inferior do circuito
(isto é, os resistores li,, R,, R. e R,), as correntes ;,, iy i, e
;, não são afetadas. Portanto, em vez de analisar o circuito
da Figura 3.36, podemos analisar o circuito mais simples da
Figura 3.37. Observe ainda que, após determinar R" R,, R,,
R, e R, no circuito da Figura 3.37, também determinamos os
R, -··
-
R
i1
r R,
R R
valores dos resistores remanescentes, pois I·· _ ,,
11.
R. = R,
V«
R,= R,
(3.54) +-
R,= R•
R,1 = R~ Figura 3.37 A Um modelo simplificado da rede do desembaçador.
SU$W
Capítulo 3 Circuitos resistivos simples 53
Por conveniência, defina o numerador da Equação 3.55 obtemos, apôs algumas manipulaçõe.s algébricas (veja o
como Problema 3.69).
D= (R, + 2R,,)(R, + 2R.) + 2R,R., (3.56) R, = (l + 2<J)1R,. (3.65)
e, portanto, A expressão para R, como uma função de R, é derivada
R = D da restrição imposta pela Equação 3.52, ou seja, que
(3.57)
' (R1 + R1 + 2R0 )
Dai, decorre diretamente que Rb = (~yR.. (3.66)
.
tb = -
v.i. Arazão (iJt,) é derivada das equações 3.58 e 3.59. Assim,
R, ;, Ri
- = (3.67)
= \'Je(R1 + R1 + 2R0 ) (3.58) ib (R 1 + R1 + 2R0 )
D Quando a Equação 3.67 é substituída na Equação 3.66
Podemos determinar expressões para ;, e ;, diretamen- obtemos, apôs algumas manipulações algébricas (veja o
te, utilizando a divisão de corrente. Portanto, Problema 3.69),
R _ (1 + 2u)ZcrR 1
. ibR2 VccR2 (3.68)
,, = = --' (3.59) b - 4(1 + cr)2 .
R, +Ri + 2R0 D
e Por fim, a expressão para R3 pode ser obtida da restrição
dada na Equação 3. 50, ou
. ib(R., + 2R0 ) V (R + 2R0 )
12 = = 00 1 (3.60)
R3 = (;-•)i R., (3.69)
(R 1 + R1 + 2R0) D
onde 3
A expressão para i 1 é simplesmente
. Vcc i1 R2R3
r3 - - · (3.61) ;; = [ ) ·
R3
A seguir, usamos as restrições das equações 3.50-3.52 Mais uma vez, após algumas manipulações algébricas (veja
para derivar expressões para R., li., R, e R3, como funções de o Problema 3.70), a expressão para R3 pode ser reduzida para
R,. Pela Equação 3.51.
R - (l + 2")' R · (3.70)
R. = R, _ :1 - (I + u)2 '
ou X X
Os resultados de nossa análise estão resumidos na Ta-
R,, = XR, = crR,, bela 3.1.
X
onde TABELA 3.1 Resumo de equações de resistência para a rede
tJ = ylx. (3.62)
do desembaçador
Então, pela Equação 3.50 temos Rcsist~rici? Expressão
oR,
R2 = (~Y R 1• (3.63)
R,
(1 + 2cr)2crR 1
4(1 + cr)2
A razão (iJiJ é obtida diretamente das equações 3.59 (1 + 2u)'R,
e 3.60:
R,
i R1 Ri (l + 2cr)'
-1 m a _ _.:;..__
(3.64) R, (1 + cr)' R,
ii R1 + 2R0 R, + 2uR1
Quando a Equação 3.64 é substitulda na Equação 3.63, onde a= yl::.:
NOTA: 1\\•alie oqut vocé entendeu dn "Pe.~tíva prática"te11taudo resoh·et os proble111a.~ 3.71-3.73, apttSentados no final desteeapltulo.
Resumo
Resistores e111 série podenl ser co1nbinados para obter um l
único resistor equivalente) de acordo co1n a equação + -·
R,
•
R.q = LRi = R, + R1 + ... + R• . Quando apenas dois resistores estão em P"ralelo, a equação
l• I p.tr.1 a resistência equivalente pode ser simplificada para dar
Resistort!s em paralelo podem ser combinados para obter R = R1R2
un) único re-sistor equivalente, de acordo co1n a equação «t R 1 + Ri
SU$W
54 Circuitos elétricos
Quando a tensão é dividida entre resistores e1n série, onde1), é a queda de tensão na resistência n, evé a queda
como mostra a figura, a tensão cr_
n cada rcsistor pode ser de tensão nas resistências ligadas cm série, cuja rcsistêll-
encontrada de acordo com as equações cia equivalente é R...
R, • Divisão de corrente é un1a ferrrunenta de análise de circui..
'V1 = - - -v,'
R, + R2 tos usada para detern1inar a corrente en1 un1 dado resistor
R2
de um conjunto de resistores ligados em paralelo, quando
Vi= ---=-v. a corrente de entrada no conjunto é conhecida:
R1 + R2 '
+ 1, = Rç•·
_,,
C1 R, R;
onde i; é a corrente que passa pela resistência R1 e i é a
corrente que flui pelos resistores ligados cm paralelo cuja
resistência equi\ralentc é R"4'
Um voltín1elro nlede a tensão e dc\•c ser inserido cn1 pa..
raleio com a tensão a ser medida. Un1 voltín1etro ideal
Quando a corrente é dividida entre rcsistores en1 paralc· ten1 re-sistência interna infinita e, por isso, não altera a
lo. corno mostra a figura. a corrente que passa cm cada tensão que está sendo medida.
resistor pode ser encontrada de acordo co1n as equações
• U1n a111perín1etro 1ncde a corrente e deve ser inserido em
. R2 . série co1n a corrente a ser n1edida. Urn an1pcrhnetro
11 = R1 + Ri 'i ideal tem rcsist~ncia interna zero e, por isso. não altera á
corrente que está sendo medida.
. . R,
12 = R R 'i • Medidom digitais e medidom a11a/6gicas têm resistência in-
1+ 2
terna, o que influencia o valor da variável de ciretúto que está
sendo medida. Medidores baseados no medidor de
d~rson\'"al incluem dcliberadainentc tuna resistência interna
como um meio de limitar a corrente na bobina do medidor.
;,
• O circuito da poute de Wheat$I011c é utilizado para fazer
rnedições precisas do valor da resistência de un1 resistor
usando quatro resistores. uma fonte de tens.ão cc e un1
galvan61netro. Uma ponte de Wheatstone está equilibra-
Di'1iscio de tensão é u1na ferran1enta de análise de circui· da quando os valores dos resistores obedecen1 à Equação
3.33. re-suhando e111 uma leitura de O A no galvanô111etro.
tos usada para especificar a queda de tensão cm deter-
minado rcsistor de um conjunto de rcsistorcs ligados • U1n circuito com três resistores ligados en1 uma configu·
em série quando a queda de tensão nos tc rn1inais do ração e1n ô. (ou e1n urna configuração en1 1T) pode ser
conjunto é conhecida: transfon11ado em un1 circuito equivalente no qual os três
rcsistorcs estão ligados cm Y (ou ligados cm T). A trans-
R; formação fJ.-Y é dada pelas equações 3.44-3.46; a trans-
V·=~'
1 R,.., formaç.'\o Y-fJ. é dada pelas equações 3.47-3.49.
Problemas
Seções 3.1-3.2
3.1 • Para cada um dos círcuitos mostrados, 2400
a) identifique os resistorcs ligados em série, !SOO 3000
b) sin1plifique o circuito, substituindo os resistores to V t•OO
ligados e111 série por resistores equivalentes. 2000
Figura P3.1 (b)
,:.ºt :,!
3.~!l
......,
8k0
,,~HlkºI
40 .0 450
3.2' Para cada um dos circuitos mostrados na Figura P3.2, Seções 3.3-3'4
a) identifique os reslstores ligados cm paralelo,
3.10 Determine a potência dissipada no resis1or de 30 Cl,
b) simplífiquc o circuito subs1ituindo os rcsistorcs
ligados cm paralelo por rcsistores equivalentes.
""" do circuito da Figura P3.IO.
2t o
12n 14 n
120 200 tso 6fl
(a)
(a)
7kfl
-100
sv .io
200 300 sn
(b)
~n 1sn
::
HK> kll Figura P3.8
3(K)kll
120
.
(•)
b) De1erminea potênciafomecid• pela íontcde 120V.
c) Mostre que a pot~ncia fornecida é Igual à potência
dissipada. 90
.....
3.4 a) Mostre que a solução do circuito da Figura 3.9
(veja o Exemplo 3.1) satisfaz a lei das correntes de 1on 1~n 35 o
KirchhofT nas junções x e y. a
b) Mostre que a solução do circuito da Figura 3.9 600 ~o
satisfu a lei das tensões d< KirchhofT cm todos
300 15 o .ao o
os caminhos fechados. 5fl 100 200
b
3S Determine a resistlncia cquivalcntc1 vista pela fonte,
(b)
<m cada um dos circuitos do Problema 3.1.
3.6· Determine a resistência cquíV3lcntc, vista pcla fonte,
em cada um dos circuitos do Problema 3.2. 140 30 o
3.7 Determine a resbtêncla equivalente R• para cada
um dos circuitos d• Figura P3.7. 30
3.8 Determine a rcsisu~ncia equivalente R• para cada 200 o 27 o
""' um dos circuitos d" Figura P3.8. 50 o 24 o
b
3.9 a) Nos circuitos da Figura P3.9(a)-(c), determine a
2o
""' resistência equivalente R., 3011 1211
b) Para cada circuito, determine a po1ência forneci·
da pela fonte. (e)
Sn$W
56 Circuitos elétricos
h 60
(•1
R, 3.3 kO •,,
400 "
,,
(<)
3.15' A lensãoa vazio no circuito divisor de 1ens.'io mostrado
Figura P3.10
~::,';",. na Figura P3. l 5 é 20 V. O menor resistor de carga que
"''ª está sempre ligado ao divisor é48 kn. Quando o di,isor
estiver carregado, v. não deverá cair abaixo de 16 V.
a) Projete o circuito do divisor que cumprlnl '1s es-
pecificações que acaban1os de mencionar. Espe-
cifique o valor nu1nérico de R1 e Rz.
3.11 Para o circuito da Figura P3. l 1, calcule b) Suponha que as potências nominais de resistores
l'SPX1
a) v0 e i0 • disponíveis no comércio sejam 1/16, 1/8, 1/4, 1 e
b) a potência dissipada no resistorde 12 Q. 2 W. Qual potência nominal você especificaria?
e) a potência fornecida pela fonte de corrente.
Figura P3.1S
Figura P3.11
ioo 120
+
400 •'.. 12A i,,j 200 1800
- 200
3.16 Suponha que o divisor de tensão da Figura P3. l 5 te-
3.12 a) Detcrn1ine un1a expressão para a resistência cqui· nha sido construído para resistores de O, 15 W. Qual
valente de dois rcsistorcs de valor R cm paralelo. será o menor valor de R1• que fará com que um dos
b} Determine un1a expressão para a resistêncja equi· rcsistores do divisor esteja funcionando em seu li-
valente de n rcsistore,s de valor R cn1 paralelo. mite de dissipação?
c) Usando os resultados de (b}. projete uma rede 3.17 a) O divisor de tensão da Figura P3. l7(a) tem como
tSfl(f
resistiva com un1a resistência equivalente de carga o divisor de tensão mostrado na Figura
700 Q com resistores de 1 kQ. P3. l 7(b); isto é, a está ligado a a' e b está ligado a
d) Usando os resultados de (b). projete uma rede b'. Deter1ninc vj).
resistiva com un1a resistência equivalente de b) Suponha agora que o divisor de tensão da Figura
5,5 kQ usando resistores de 2 kQ.
P3.17(b) esteja ligado ao divisor de tensão da Fi-
3.13' a) Calcule a tensão a vazio v. do circuito divisor de gura P3. l 7(a) por meio de uma fon1e de lensão
''.OIUM.l
et:m.'f!O tensão mostrado na Figura P3. l 3. controlada por corrente. co1no 1nostra a Figura
'""' b) Calcule a potência dissipada em R, e R,. P3.17(c).Detcrminc v•.
c) Suponha que haja apenas resistores de 0,5 W dispo- c) Qual é o efeito causado pela adição da fonte de-
niveis. A tens.1.oa vazio deve sera 1nes1na quet'1n (a). pendente de tensão sobre o funcionan1ento do di·
Especifique os menores '<atores ôhmioos de R, e R,. visor de 1ensão que está ligado à fon1c de 480 V?
SU$W
Capitulo 3 Circuitos resistivos simples 57
~-----------
11,
. ,,, tau~
cr f'.Wno para atender aos segu11nes
. . • . d e pro1eto:
cr1ter1os .
..__ ____.._._____.,,,
R., +
t'.: ;1J R1 i 1 f Rz (,i R3 1.,1 R.,
3.19 Um divisor de tensão, como o da Figura 3.13, deve
~~~ ser projetado de rnodo que v0 = kv quando vazio
(R, =..), =
e v. av, sob carga nominal (R, R.,). = 3.22' Examine o circuito da Figura P3. l(a).
Observe que, por definição, a< k < 1. a) Use a divisão de corrente para determinar a cor-
a) Mostre que rente que percorre o resistor de l O kn de cin1a
k - a para baixo.
R1 = --k-R" b) Usando o resultado de (a), determine a queda de
a·
e tensão no resistor de 10 k.Q, positivo na parte su-
perior.
c) Usando o resultado de (b), ulilize a d ivisão de
tensão para detcrininar a queda de tensão no re·
b) Especifique os valores numéricos de R, e R, se sistor de 6 kQ, positivo na parte superior.
k = o,85, a= o,so e R. = 34 kO. d) Usando o resultado de (c). utilize a di,cisão de
e) Se 11, = 60 V, especifique a potência máxima que tensão para detern1inar a queda de te-nsão no re~
será dissipada em R, e Rl. sistor de 5 kO, positivo à esquerda.
SU$W
58 Circuitos elétricos
1,20 5!1 2n
5 kíl 60 k!l
j1 A
'.l()V + >',
'·'-· l(J8(} 120
lkíl ISkíl
12n
3fi 6fi
3.25 Determine v, ev, no circuito d'\ Figura P3.25. Seção 3.5
'"'" Figura P3.25 3.30' a) Mostre que, para o amperímetro do circuito da
120 soo figura P3.30, a corrente no medidor de di\rsonval
é sempre 1/25 da corrente que está sendo medida.
300 b) Qualseriaa fraç.'\o sco medidor de 100 mV,2 mA
fosse usado e1n um arnperin1etro de 5 A?
:100 oon e) Vo<:ê esperaria uma escala uniforme cm un'I am·
perín1etro de d'Arsonval de corrente contínua?
.....
3.26 Detem1inc v., no circuito da Figura P3.26. Figura P3.30
lOk!l 3 k!l
2k!l t- (1., 4 k!l
1
15 k!l 12 k0
-
Ím,:J
(25/ 12) n
3.31 O a1nperímetro no circuito da Figura P3.3 1 ten1
uma resistência de 0,5 n. Qual é a porcentagem de
3.27 Determinei"e i, no circuito da Figura P3.27.
erro na leitura desse at'nperfmetro se
""" Figura P3.27
valor medido )
1, %erro o . -L X 100?
( valor verdadeiro
IO!l
300
2 !l 15 !l Figur> P3.31
,,75y +
540 350
t.) 270
IO!l
li!() V
3.28 Para o circuito da Figura P3.28, calcule (a) i. e (b) a
""" potência dissipada no rcsistor de 1s n.
SU$W
Capítulo 3 Circuitos resistivos simples 59
3.32 O amperímetro descrito no Problema 3.31 é usado 3.38 Os ek>tnentos no circuito da Figura 2.24 têm as scguiJ»
para medir a corrente i, no circuito da figura P3.32. "''ª tcs valores: R, = 20 k!l, R, = 80 kQ, Rc =
Qual é a porcentagem de erro no valor medido? 0,82k!l,R.= 0,2k!l, Vcc= 7.SV. V,= 0,6Vcfl = 39.
Figura P3.32 a) Oilculc o valor de i8 em microamperes.
b) Suponha que um multímetro digital, quando
i. usado corno u1n arnperíinetro cc, tenha urna re·
20mA~
sistência de 1kQ. Se o medidor for inserido entre
os terminais b e 2 para medir a corrente i,. qual
será a leitura do Jnedidor?
c) Usando o valor de ;. calculado em (a) como o valor
correto, qual é a porcentagem de erro na medição?
3.33' Um voltímetro de d'Arsonval é mastrado na Figura
P3.33. Determine o valor de R,. para cada uma das se· 3.39 O circuito divisor de tensão mostrado na Figura
guintes leituras máximas: (a) 100 V. (b) 5 V e(c) 100 mV. P3.39 {: projetado de modo que a tensão a vazio de
saída seja 7/9 da tensão de entrada. U1n vohí1netro
Figur~ P3.33 de d'Arsonval, cuja sensibilidade é 100 ruv e cuja
calibração para a leitura mbima é 200 V, é usado
R,. para verificar o funcionamento do circ.uito.
a) Qual será a leitura do vohímetro se ele for inseri ·
do no circuito da fonte de 180 V?
b) Qual será a leitura se o voltímetro for inserido no
Vo11in1..:tro circuito do resistor de 70 k!l?
e) Qual será a leitura se o volthnetro for inserido no
3.34 Suponha que o voltímetro de d'Arsonval descrito no circuito do resistor de 20 kQ?
Proble1na 3.33 é usado para n1edir a tensão no resis· d) As leituras obtidas pelo voltímetro nas partes (b)
tor de 24 Q da Figura P3.32. e (e) serão adicionadas à leitura registrada na
a) Qual será a leitura do voltímetro? parte (a)> Explique sua resposta.
b) Usando a definição de porcentagem de erro de figura P3.39
leitura de un1 Jnedidor. encontrada no Problc1na
3.3 l, qual é a porcentagem de erro na leitura do
vohíinctro?
20k0
3.35 Um resistor de derivação e um medidor de + __
<l'Arsonval de 50 V, 1 1nA são usados para construir
um amperímetro de 10 A. Uma resistência de 0,015 180V-=... -
." +
Q é inserida nos terminais de amperímetro. Qual é a
nova faixa rnáxhna da escala do an1perhnetro? 70 kO 1:1'
, - - - - - . 800\1 Comun1
1
1 1 3.45 Projete un1 vohin1ctro de d'Arsonval que terá as crês
1
:ux1mv / '
1
1
,, :~:.;º t"lixas de tensão mostradas na Figura P3.45.
a) Especifique os valores de R,. R, e R,.
1 l 111A 1Con1um
1
b) Suponha que um resistor de 500 MO esteja ligado
... _ _ _ _ _ J
entre o tern1inal de 100 V e o tenninal con1um. O
(a) (b) vo1tímctroé, cntã~ ligado a un1a tensão desconhe-
cida usando o terminal comum de 200 V. O voltí-
3.43 Um resistor de 600 kQ está ligado do terminal de metro lê 188 V. Qual é a tensão desconhecida?
200 V ao terminal comum de um vohímctro de dupla
c) Qual é a tensão máxima que o voltímetro cm (b)
escala. como n1ostra a Figura P3.43(a). Esse voltírne·
pode medir?
tro n1od.ificadoé) então, usado para rnedira tensão no
resistor de 360 kO do circuito da Figuro P3.43(b). Figura P3.45
a) Qual é a leitura na escala de SOO V do medidor? ~---• 2!Kl V
b) Qual éa porcentagem de erro na tensão medida?
Figu" P3.43
~------,
500 V + - - -- IOOV
3(10 kíl
200\1
1 - - - --e50V
19'J.95 k!l 1
1
;-O m\I :
1 n1A I IO mV
Co1num 21nA
-------
(a) 3.46 O modelo de circuito de uma fonte de tcnsãocc é mos-
r-----, trado na Figura P3.46. As seguintes medições de ten-
soov,1 são são feitas nos tern1inais da fonte~ ( l) con1 os tcrnti·
1 nais da fonte abertos, a tensão medida éde 80 mV e (2)
40 kíl 1 com um rcsistor de 10 MO ligado aos terminais.a ten-
1 1
são 1ncdida é 72111V. Todas as 1nediçõcs são reaJi1.adas
360 kíl : Voltímetro:
co1n unt volthnetro digital cuja resistência é 10 MO.
1nuxJiíicallo 1
600 v 1 1 a) Qual é a tensão interna da fonte (vJ em m.ilivohs?
1 1 b) Qual é a resistência interna da fonte (R,) em quilo-
1 1
1Com11m 1 ohms?
(h)
------
1 1
Figura P3.46
,- - -------,
1 R,
3.44 Suponha que) ao projetar o voltí1netro de várias fai· 1
:9..=o xas. rnostrado na Figura P3.44, você ignore a resis· 1
Tel'lninai,· de
téncia do medidor. 1
1 •. fonte
a) Especifique os valores de R,. R, e R,. 1
b) Para cada uma das três faixas. calcule a porcenta- 1
1 1
gem de erro que essa estratégia de projeto produz. l---------
Sn(:IW
Capítulo 3 Circuitos resistivos simples 61
-
3.49 Determine a corrente 1, do detector da ponte dese-
quilibrada da Figura P3.49 se a queda de tens.'\o no
detector for dcsprczivcl.
b 9fi _ _..,.
.---~,.,.,,_
f;gura Pl.49 R,
1sn
{/ - - --w1 . - - -t ----"N--""'4
1on
3.50 Determine a potência dissipada no rcsistor de 18 n
15fi
'"'" do circuito da Figura P3.50. 250 17 o
Figura PJ.50
30
250
1250 300
34Xl V
160 i\O n
(•) (b)
iu1v ,. :ion '" wn 3.56 Oewmine i, e a potência dissipada no resistor de 140 O
"'"' do circuito da f iguro PJ.56.
Sn$W
62 Circuitos elétricos
onde
G
'
-
G,
c,G2
+e, + e,.
3.59 Use un1a transforn1açâo Y·ó. para detern1inar (a) i0 ;
""" (b) i 1; (c) i 2 e (d) a potência fornecida pela fonte ideal
de corrente do circuito da l'igura P3.S9.
1
G.=-n·
,,
G J
,e-
R1
ele.
20n
- ;,
son
: :0 cuitosdecontrole devolu1ne. Ne-ssa aplicação, elas são
denon1inadas atenuadores resistivos ou atenuadores
fixos. Um atenuador fuco típjco é n1ostrado na Figura
P3.63. Para projetar urn atenuador fixo, o projetjsta
do circuito selecionará os valores de R1e R1• de 1nodo
que a raz.io v,lv1e a resistência vista pela fonte de ali-
lA 240 n ;,j 100 n ;.. j 600fl
n1entação ~ tenhan1 a1nbas u1n valor especificado.
a) Mostre que, se R,t, = Rv então
3.60
'"'"
Para o circuito n1ostrado na Figura P3.60, detern1i·
ne (a) i,. (b) v, (c) i, e (d) a potência fornecida por
_____ __
R[ • 4R1(R1 + R2).
·v. R_,_
2
·v1 2R1 + R, + RL
uma fonie de tensão.
SU$W
Capítulo 3 Circuitos resistivos simples 63
b) Se.lecione os valores de R, e R~ de modo que R.., 3.ó6 a) Para o ciJcuilo mostrado na Figura P3.66, a ponte "'tá
= R, = 600 n ev,/v1 = 0,6. equilibrada quando AR O. Mostre que, se AR < <
Q
Figura Pl.63
R,. a tensão de saída da ponte é aproximadamerue
a
,..------------,
1 1 e
-ARR~
V,,:;;::: (Ru + R~)2 111
•
1 n, 11, 1
1 •
., 1
1
1
R2
1
1 t.1,.
b) Dados R,; 1 kQ, R,; 500 Q, R., ; 5 kQ e v,.;
6 V, qual é a tensão aproximada de saída da pon-
1
- 1
.1 1/-
1 te se AR é 3% de R,,1
b R1 R1 e) Determine o valor real de v. na parle (b) .
t..------------..
A1~1\u3Jor Figura Pl.66
• .
1
1
1 R R
1
1
1 e %erro= [
valor aproximado
valor real
J
-1 x l 00
+ 1 +
1 1
t.•, 1
R 1 ~:,, nlostre que o erro percentual na aproxirnaçào de 'V~
1 1
1 no Problema 3.66 é
b
•
1
.1 ,,
1
0
• _ (AR)R3
Yo eiro - ( Rz + R )R, X 100.
1...--------------
Atcnuador fixo
3
b) Calcule o erro percentual de v•. usando os valo-
3.65 As equações de projeto para o atenuador de ponte res do Problema 3.66(b).
~te=º enl T no circuito da Figura P3.65 são 3.68 Suponha que o erro de v. no circuito da ponte da
2RRl ~~o Figura P3.66 não excede 0,5%. Qual é a nlai.or alle·
R2 = 3R2 - Rz ' ração percentual cm R,, que pode ser tolerada?
v,, = 3R - R,_
'· 3.69 a) Deduza a Equação 3.65.
fWl'((1f\f, ..
..
V1
3.70 Deduza a Equação 3.70.
quando R, tem o valor dado. ....
flllt:SK«l\'4
a) Projete um atenuador fixo, de modo que v, = 3v, 3.71' Suponha que a estrutura da rede da Figura 3.36 te-
quando RL =600 0. nha 1 n1 de largura e que o espaço vertical entre as
quatro linhas horizontais da rede seja de 0,025 m.
b) Suponha que a tensão aplicada à entrada do ate·
Especifique os valores numéricos de R, - R; e R, - R,,
nuador projetado cm (a) seja 180 V. Qual rcsistor
para se conseguir urna dissipação unifornte de po·
do atenuador dissipa maior potência?
tência de 120 W/1n, usando u1na fonte de alimenta·
c) Qual é a potência dissipada no resistor da porte (b)? ção de 12 V. (Sugestiio: prirneiro, calcule q e> então,
d) Qual r"'istor do atenuador dissil"' a menor potência? RJ> R,, R11, t~. e R2, nessa ordem.)
e) Qual é a potência dissil"'da no resistor da parle (d)? 3.72 Comprove a solução do Problema 3.71, mostrando
Figura Pl.65 ~~'"' que a potência total dissipada é igual à potência for-
--------------,
1 R· 1
''"" necida pela fonte de 12 V.
1 • 3.73' a) Projete uma rede de desembaçador da Figura 3.36,
1 1
1 1 ~:ira con1 cinco condutores horizontais para atender às
1
• 1 R R
1'
e ~~~º seguintes especificações: a rede deve ter 1,25 m de
1 l'Sf!tt largura, o espaço vertical entre condutores deve ser
1
1
1 .... de 0,05 rn e a dissipação de potência deve ser de
-'"
1 //
1 1 150 W/m quando a fonte de tensão for de 12 V.
1
h
'
1
l _____________ ....
.
1 ,, b) Verifique sua solução e certifiquc·se de que ela
atende às especificações de projeto.
SU$W
CAPÍTULO
Perspectiva prática
Circuitos com resistores reais
No capítulo anterior começamos a explorar o efeito da que os resistores com tolerâncias maiores, digamos 10%.
imprecisão dos valores de resistores sobre o desempenho Portanto, em um circuito que usa muitos resistores, seria
de um circuito; especificamente sobre o desempenho de um importante entender qual é o valor de resistor que causa o
divisor de tensão. Resistores são fabricados somente para maior impacto sobre o desempenho esperado do circuito.
uma pequena quantidade de valores discretos, e qualquer Em outras palavras, gostariamos de prever o efeito da va-
resistor de um lote apresentará variação em relação a seu riação do valor de cada resistor sobre a salda do circuito.
valor nominal dentro de uma certa tolerância. Resistores Se soubermos que um determinado resistor deve ter um
com tolerâncias menores, digamos l'lo, são mais caros do valor muito próximo de seu valOr nominal para o circuito
SU$ W
Capitulo 4 Técnicas de análise de circuitos 65
NOTA: Avalie o 'l"í: ente11dt u desse 111at.:rial te11ta1tdo resoh'tr os prol,/en1as 4.2 e 11.3, apresentados 110fi11al deste capitttlo.
Equações simultâneas - quantas? 1nalhas. En1 circuitos, o nú incro de nós essenciais é n'lenor ou
igual ao n(unero de nós. e o nluncro de rrunos essenciais é n'le:-
nor ou igual ao número de ramos. Por isso, n1uitas vezes é con-
O número de correntes desconhecidas em u1n circuito
veniente usar nós essenciais e rrunos essenciais ao analisar um
é igual ao nú1nero de rainos. b, nos quais a corrente não é
circuito. porque eles produzc1n un'I número 1ncnor de equa-
conhecida. Por exemplo, o circuito mostrado na Figura 4.3 ções independentes.
te1n nove ramos nos quais a corrente é desconhecida. Lem-
Um circuito pode consistir de partes desconectadas.
bre~se de que deve1nos ter b equaçõe.s independentes para
Um exemplo de tal circuito é examinado no Problema 4.3.
resolver un'I circuito corn bcorrcntes desconhecidas. Se usar-
As afirmações referentes ao nún1cro de equações que pO-
rnos n para representar o núrncro de nós no circuito, pode-
dem ser derivadas da lei das correntes de Kirchhoff, 11 - 1, e
mos deri\lar ti - 1 equações independentes aplicando a lei
da lei das tensões de Kirchhoff, b - (11 - 1), aplicam-se a
das correntes de Kirchhoff a qualquer conjunto de 11 - 1 nós.
circuitos conectados. Se um circuito tiver 11 nós e b ramos e
(A aplicação da lei das correntes ao 11·ési1110 nó não gera uma
for con1posto de s partes. a lei das correntes pode ser aplica·
equação independente porque essa equação pode ser deriva·
da n - s vezes, e a lei das tensões, b - u + s vezes. Quaisquer
dadas 11 - 1equações anteriores. Veja o Problema 4.5.) Como
duas partes sep.1radas podem ser conectadas por um único
pre<:isamos de b equações para descrever um determinado
condutor. Essa conexão sempre rcsulla na forJnação de un1
circuito e como podemos obter" - 1dessas equações pela lei
nó a partir de dois nós. AJé1n do 1nais, não ex.iste nenhunla
das correntes de Kirchhoff, devemos aplicar a lei das tensões
corrente nesse condutor ún.ico. Assi1n, qualquer circu_ito
de Kirchhoff aos laços ou malhas para obter as b - (11 - 1)
composto de s partes desconectadas sempre pode ser rcdu·
equações restantes.
zido a um cjrcuito conectado.
Assin1, contando nós. malhas e ramos nos quais a corrcn_-
tc é desconhecida, estabelecemos um método sistemático para
escrever o número necessário de equações para resolver um
circuito. Especificamente, aplicainos a lei das correntes de Kir-
A abordagem sistemática - uma
chhoJTa n - 1 nós e a lei das tensões de Kirchhoff a b - (11 - 1) ilustração
laços (ou malhas). Ess.1s observações também são válidas para
nós essenciais e ramos essenciais. 1\ssim, se usannos n, p.'U'a Agora, ilustra1nos essa abordagern sistemática usando
representar o nún1ero de nós essenciais e b, para o nú1ne.ro de o circuito 111ostrado na Figura 4.4. Escrevcn1os as equações
r.unos essenciais nos quais a corrente é desconhecida, pode- con1 base nos nós e ra1nos essenciais. O circuito te1n quatro
mos aplicar a lei das correntes de Kirchhoff a 11, - 1 nós e a lei nós essenciais e seis ramos essenciais, denotados i1 - i63 nos
das tensões de Kirchhoff ao longo de b, - (11, - 1) laços ou quais a corrente é desconhecida.
SU$W
Capitulo 4 Técnicas de an~lise de circuitos 67
"'•
- i1
-,
b
;, 1 Rs
inento. Introduz.indo novas variáveis, podei.nos descrever
um circuito com apenas" - l equações ou apenas b- (11 - l)
equações. Portanto. ess-as novas variáveis nos per1nitem ob·
R, R, ter uma solução com a n1anipu.lação de un1 nú1nero n1enor
v,
e
d
-l(1
i~
e
R6
;hl R, t I de equações, uma meta desejável mesmo que um computa-
dor seja usado para obter uma solução numérica.
As novas variáveis são conhecidas coo10 tensões de nó
e correntes de malha. O método das tensões de n6 nos ha-
R•
f - i5 8
bilita a descrever unl circuito crn termos de n,.- 1equaçõcsi
o 1nétodo das correntes de n1alha nos habilita a descrever
um circuito em termos de b, - (11, - l) equações. Começa·
Figura 4.4 Ã Circuito mostrado na Figura 4.3 com seis correntes de 1nos na Seção 4.2 con1 o nlétodo das tensões de nó.
ramos desconhe<:idas.
i\fOTA: 1'\l'trfic o que c111endeu ilesse nuuerinl 1c111ando resolver os
Derivamos três das seis equações simultâneas necessá- /1rol1le.11u1s 4.1 e 4.4, apresentados 110 fl11lll deste aipitulo.
rias aplicando a lei das correntes de Kírchhoff a quaisquer tres
dos quatro nós essenciais. Usan1os os nós b, e e e para obter
- i, + i: + ;6 - 1 : : :; o, 4.2 Introdução ao método
i 1 - i1 - i5 =O.
das tensões de nó
Apresentamos o método das tensões de nó usando os
(4.1) nós essenciais do circuito. A pritneira etapa é desenhar un1
Deduz.itnos as três equações restantes aplicando a lei diagrama do círculto, de modo a não haver interseção de
ran1os e a 1narcar claran1ente, nes·se diagrarna, os nós essen·
das tensões de Kirchhoff ao longo de três malhas. Como o
ciais do circuito, co1no na Figuro 4.5. Tal circuito te1n três
circuito tern quatro 1nalhas, precisan1os desprezar uma delas.
nós essenciais (11, = 3); portanto, precisamos de duas (11, - 1)
Escolhemos R, - 1, porque não conhecen1os a tensão en1 /. 1
equações de tensões de 116 para descrever o circuito. A eta·
Usando as outras três malhas. obtemos pa seguinte é selecionar urn dos tr<:s nós essenciais co1no nó
R,;, + R,i, + i,(R, + R,) - v, =O, de rcferêncja. En1bora, cn1 teoria, a escolba seja arbitrária,
na prática a escolha do nó de referência freqüentemente é
- i,(R, + R,) + i,R,. + i,R, - v, =O, óbvia. Por exernplo, o nó co1n o nlaior nú1nero de rarnos
normalmente é uma boa escolha. A escolha ótima do nó de
-i,R, + ir,J<, - i.f~, =o. (4.1)
referência (se existir algum) ficará evidente depois que você
adquirir algunla experiência na utili1..ação desse método.
Rearranjando as equações 4.1 e 4.2 para facilitar suas No circuito mostrado na Figura 4.5, o nó inferior conecta a
soluções, obtemos o conjunto 1naioria dos ra1nos, portanto o selccionan1os con10 nó de
referência. Sinali1.amos o n6 de referência escolhido com o
-i1 + i: + Oi1 + O(l +Ois + i6 =1~ símbolo ,.. como na figura 4.6.
, !wn p,.
1n 20
•ovf:o! ~,,,_.-.,
Oi, +Oi, - (R, + R,Ji, + R,i, + R,i, + Oi6 = v,.
Figura 4.5 A Circuito usado para iltJStrar o mêtodo das tensões de nó
o;, - R,i, +o;, - R,i, +Oi, + R,;, =o. (4.3) s><ira a análise de circuitos.
Após sclecionarn1os o nó de referência, definin1os as ten· Observe que o primeiro termo da Equação 4.6 é a cor·
sões de nó no diagrama do circuito. A 1e11S<lo de n6 é definida rente que sai do nó 2 passando pelo resistor de 2 n, o se-
como a clevaç.'lo de tensão entre o nó de referência e outro nó, gundo termo é a corrente que sai do nó 2 passando pelo
que não é de reícrênda. Para esse circuito. deven1os deílnir resislOr de 10 O e o terceiro h?rn10 é a corrente que sai do nó
duas tensões de n~ que são denotadas v 1 e tt'} na Figura 4.6. 2 passando pela fonte de corrente.
Agora estamos prontos para gerar as equações de tensão As equações 4.5 e 4.6 são as duas equaçô<?s simultâneas
de nó. Fazemos isso e.<pressando, em primeiro lugar. a corrente que dcsc.revcn1ocircuito1nostrado na Figura 4.6 cn1 termos
que sai de cada ran10 conectado a un1 nó que não é o de refe· das tensões de nó V1 e 'V:· Rcs<>lvendo para V1 e V:> tcn1os
rência conlo u1na função das tensões de nó e, então, igualando
a soma dessas correntes a zero, de acordo com a lei das corren- 100
tes de Kirchhoff. Para o circuito da Figura 4.6, a corrente que
v, = l l = 9,09 V
sai do nó t e passa pelo resistor de 1!lé a queda de tensão no
resistor dividida pela resistência (lei de Ohm). A queda de ten- 120
são no resistor, na d i~o da corrente que sai do nó, é v, - 10. -, = - 11 = 1091
'"' ' V.
Porl1U1to, a corrente no resistor de l n é (v, - 10)/1. A Figura
4.7 esclarece essas observações. Ela mostra o ramo 10 V- 1 n, Uma vez conhecidas as tensões de nó, todas as corren-
co1n as tensões e correntes adequadas. tes de rtuno pode1n ser calculadas. l'ão logo essas correntes
Esse mesmo raciocínio possibilita o cálculo da corrente seja1n conhecidas, as tensões e potências de ra1no podern
em todo ramo em que ela é desconhecida. Assim, a corrente que ser calculadas. O Exemplo 4.2 ilustra a utilização do méto-
saido nó l epassapeloresistorde snév/5,eacorrentequesai do das tensões de nó.
donó I e passapeloresistorde2 Oé(v, -v,)12. A somadas três i
~-
Resol\1codo para v,, obten1os Figura 4.8 .t. Ci1cuito para o Exemplo 4.2.
v, = 40V.
Conseqücnten1cntc,
. 50-40 lA
~ a - - I
~
20V~ ~ 20Ó:
20
!! 511
w
20
IO:" ~s;•
20 V ,., 20 n ·~ ,., tO n
son 100!1 4A
Figura 4.13 & Circuito com uma fonte de tensão dependente ligada
Figura 4.12 Ã. Circuito com uma tensão de nó conhecida. entre nós.
Sn(:IW
Capítulo 4 Técnicas de anãlise de circuitos 71
1
~
- +
~
ção4.12 a
V,(0,25) = 15,
11, = 60 V.
Figura 4.14 A Circuito a.ost11do N Agura , .13. (0111 as tttcs6ts dt n6s
<tlteionodos. Pelas equações 4.13 e 4.14:
(i() - 50
Eliminamos i simplesmente somando as equações 4.9 i6= =2A,
e 4.10 paro obter
5
11, =60 + 20 =80 V.
(UI)
2 3
50
1,
S(IV .' •OO ... 500 " llklO
tCnlOS
Substituindo as equações 4.16 e 4. 17 na Equação 4.15,
4.5 Introdução ao método das
V1 -1 + -1 + 1 ]
• -Vcc + Vo . (4.18)
correntes de malha
' [ 111 Ri (1 + /3)R, R1 (1 + /3)Re
Como dissemos na Seção 4.1, o método dos corren-
Resolvendo a Equação 4.18 para Vi,. obtemos tes de malha para análise de circuitos nos habilita a des-
Vcc ll2 (1 + /J) R s + V0 R1 R2 crever um circuito e1n termos de b, - (n, - 1) equações.
vb ~ (4.19) Len1bre·se de que un1a nlalha é u1n laço em cujo interior
R1 R1 + (1 + /3)R.(/1 1 + R2 )
não há nenhum outro laço. O circuito da Figura 4.l(b) é
Usando o 1nétodo das tensões de nó para analisar esse mostrado novamente na Figura 4. J8 com setas que repre-
circuito. reduzin'IOS o proble1na de rnanipular seis equações si· sentam e distinguen1 as correntes no interior de cada laço.
multâneas (veja o Problema 2.27) para o de manipular três Lembre-se também de que o método das correntes de ma-
equações simultâneas. Você deve verificar que, quando a Equa· lha só é aplicável a circuitos planares. O circuito da Figura
ç.'\o 4.19 é combinada com as equações 4.16 e 4.17, a solução 4.18 contém sete ramos essenciais en1 que a corrente é
para;. é idêntica à da Equação 2.25. (Veja o Problema 4.30.)
desconhecida e quatro nós essenciais. Portanto1 para re·
li
solvê-lo por meio do método das correntes de malha, de-
vemos escrever quatro [7 - (4 - !}) equações de correntes
R, de malha.
Un1a corrente de rnalha é a corrente que existe so-
1nente no perhnctro de u.1na malha. En1 um diagra1na
do circuito ela é representada por u1na 1inha contínua
R, +
Ycc ou por un1a linha quase contínua que percorre o perí-
1netro da n1alha. Uma ponta de seta na linha contínua
--------- .....
indica a direção de referência para a corrente de 1nalha.
'.... "-------- !J
• A l'igura 4.18 mostra as quatro correntes de malha que
descrevem o circuito da Figura 4. l(b). Observe que,
por definição. correntes de n1alha satisfazen1 auto1nati-
camcnte a lei das correntes de Kirchhoff. Isto é, em
"
Figura 4.17 • Cfrculto mostrado na Figura 4.16, com as tens.ôM t o
supe1nô identificados.
qualquer nó do circuito, uma dada corrente de malha
tanto entra quanto sai do nó.
100
4.6 Use o n1étodo das tensões de nó para dete.rn1inar
+
v 1 no circuito n1ostrado.
JOV 20;, ói"'
..------<- +>------,
2!l
Resposta: 24 V.
tíO V ,., 240 3fi
4.5 Use o método das tensões de nó para detem1ínar
·v no cjrcuito n1ostrado.
Resposta: 8 V. Resposta: 48 v.
NOTA: 1êute resoh·cr tt111tbé111 os prof!leu1as 4.21, 4.26 e 4.27, ttpn.-sentndos no finttl deste. c<1pltulo.
SU$ W
Capitulo 4 Técnicas de an~lise de circuitos 73
A Figura 4.18 também mostra que nem sempre é pos· Podemos resolver as equações 4.23 e 4.24 para i 1 e i, a
sível identificar uma corrente de malha ern termos de uma fim de substituir a solução de três equações simultâneas
corrente de ramo. Por exemplo, a corrente de malha i, não pela solução de duas equações simultâneas. Dcdu2imos as
é igual a nenhun1a corrente de ran10. ao passo que as cor· equações 4.23 e 4.24 substituindo as 11, - l equaçõ.os de cor·
rentes de rnalha iJ, i) e í4 podenl ser identificadas coJn rente nas b, - (11, - 1) equações de tensão. O valor do méto·
correntes de ramo. Assim, medir un1a corrente de rnalha do das correntes de malha é que, definindo correntes de
nem sempre é possível; observe que não há nenhum lugar malha, cUminamos auton1atica1ncnte n< - J equações
onde inscrlr un1 an1pcrírnctro para rncdir a corrente de n1a~ de corrente. Assin1, o 1nétodo das correntes de malha é
lha i,. O fato de uma correote de malha poder ser uma equivalente a urna substituição sistenHitica das n1: - 1 equa-
quantidade fictícia não significa que ela seja um conceito ções de corrente nas b, - (11, - 1) equações de tensão. As
inútil. Ao contrário, o método das correntes de malha para correntes de malha da Figura 4.19, que são equivalentes a
análise de circuitos evolui muito naturaln1entc a partir das elin1inar a corrente de ramo i"das equações 4.21e4.22. são
equações de corrente de ramo. mostradas na Figura 4.20. Aplicamos, agora, a lei das ten·
Podemos usar o circuito da Figura 4.19 para mostrai· sões de Kirchhoff ao longo das duas malhas, expressando
a evolução da técnica das correntes de malha. Começa· todas as tensões nos resistorcs cn1 tern1os das correntes de
n1os usando as correntes de ramo (i 1, ;2e i,) para forn1ular malha, a fim de obter as equações
o conjunto de equações independentes. Para esse circuito,
(4.ZS)
b, = 3 e 11, = 2. Podemos escrever somente mna equação de
corrente independente, portanto precisamos de duas
equações independentes de tensões. Aplicar a lei das cor· -11, = (i• - i,)R, + i. R,. (4.26)
rentes de Kirchhoff ao nó superior e a lei das tensões de
Kirchhoff ao longo das duas malhas gera o seguinte con- Pondo en1 evidência os coeficientes dei, e ib nas equa·
junto de equações: ções 4.25 e 4.26, temos
(4.20) ('-27)
~-z]l
A capacidade de escrever as equações 4.29- 4.31 por
R, inspeção é c.rucial para o método das correntes de malha.
jJ
Uma vez conhecidas as correntes de malha, também co-
1\ ,, nhecemos as correntes de ramo. E. uma vez conhecidas as
n. . correntes de r.uno, podemos calcular quaisquer tensões ou
potências de interesse.
Figura 4.18 ... Circuito mostfado na Figura ~.t(b) , com as conentes de O Exemplo 4.4 ilustra como o método das correntes
malha definidas. de malha é usado para detenninar as potências das fontes e
a tensão de rarno.
Vt
- ;,
Solução
a) Para cak:u]ar a pot~ncia associada a cada fonte. precisa- A corrente de n1alha i, é idêntica à corrente de ra1no na
mos saber qual é a corrente cm cada fonte. O circuito in· fonte de 40 V, de forma que a potência associada a essa
dica que ess..'ls correntes de fonte serão idênticas às cor.. fonte é
rentes de malha. Além disso. observe que o circuito tem P•OI' = -40i, = -224 w.
sete ranlOS, cm que a corrente é desconhecida, e cinco
nós. Portanto, prccisamosdctres [b-(11- 1) =7 -(5-1)1 O sinal negativo indica que essa fonte está fornecendo
equações de correntes de malha para descrever o circuito. potência à rede. A corrente na fonte de 20 \fé idéntica à
J\ Figura 4.22 mostra as três correntes de malha usadas corrente de 1nalha i<; portanto.
para descrever o circuito da Figura 4.21. Se admitirmos p,.\' = 20i, = -16 w.
que as quOOas de tensão serão positivas, as três equações
de malha s;io A fonte de 20 V também está fornecendo potênc.ia à rede.
b) A corrente de ran10 no rtsistor de 8 O, na direção da
-40 + 2i, + 8(i, - i.J =o. queda de tensão v0 • é i, - i0• Portanto,
(b) 50 w.
NOTA: Tente resolver ta111bé1u os problenuu 1.JJ e 4.32, apresentados no flnal 1itste capflulo.
1
SU$W _
Capitulo 4 Técnicas de an~lise de circuitos 75
Exemplo 4.5 Utilização do método das correntes de malha com fontes dependentes
Use o método das correntes de malha para determi- i 1 = 26 A,
nar a potência dissipada no rcsistor de 4 O no circuito
i , = 28 A.
111ostrado na Figura 4.23.
A corrente no rcsistor de 4 O, orientada da esquerda
Solução para a direita~ é (i - i1• ou 2 A. Portanto, a potência
Esse circuito tem seis ramos. cm que a corrente é dissipada é
desconhecida, e quatro nós. Portanto. precisan1os de trés P•n = (i, - i,)'(4) = (2)'(4) = 16 W.
correntes de n1alha para descrever o circuito. Elas são de·
finidas no circuito mostrado na Figura 4.24. As três equa- E se você não tivesse sido aconselhado a usar o n1é-
ções de corrente de malha são todo das correntes de malha? Teria escolhido o método
das tensões de nó? Ele reduz o problcn1a a determinar
so = 5(1, - i,) + 20(i, - i,). uma tensão de nó desconhecida por causa da presença de
duas fontes de tensão entre nós essenciais. Mais adiante
O= S(i, - í,) + 1;,+ 4(í1 - i,), comentare1nos es.'ie tipo de escolha.
líl
O= 20(i,- i,) + 4(i, - i,) + !Si. . (4.34)
2!1
l4fl
20 30 6 !l sn
sn
2.5 V lfl 25V 5 ;,.
lOV
NOTA: Tente resolv4!r tn111bé1u os prolJleuuis 4.37 e 11.38. aprc:se11ttulos 110 final <leste cnpllulo.
desconhecidas a duas dessas correntes, porque ela faz com Observe que as equações 4.42 e 4.38 são idênticas. As·
que a diferença entrei, e 1, seía igual a 5 A. Por conseqüência, sim, a supennalha eliminou a necessidade de introduzi,. a
se conhecen1os i~, conhece.mos i<-• e vice-versa. tensão desconhecida nos terminais da fonte de corrente.
Contudo. quando tentarnos so1nar as tensões ao longo Mais u111a ve1., dedicar algunl tt1npo para exan1inar cuidado..
da n1alha a ou da malha e, tetnos de introduzir nas equa· san1ente u1n circuito e identificar: un1 cll'alho con10 esse dá
ções a tensão desconhecida nos tern1inais da fonte de cor· um grande retorno cm termos de simplificaç-Jo da análise.
rente de 5 A. Assim, para a malha a:
ion
100 = 3(i, - i0) + V+ 6i,. (4.36)
Análise do circuito amplificador pelo A restrição im~la pela fonte de corrente dependente é
(4.4S)
método das correntes de malha
A corrente de ramo que controla a fonte decorrente depen-
Podemos usar o circuito apresentado pela primeira
dente)expressa con10 un1a função das correntes de malha. é
vez na Seção 2.S (Figura 2.24) para ilustrar como o méto-
do das correntes de malha funciona quando um ramo (4.46)
contém uma fonte de corrente dependenté. A Figura 4.27 Pelas equações 4.45 e 4.46,
mostra aquele circuito, con1 as três correntes de malha
identificadas por i~· i 0 e i,. O circuito tem quatro nós es· i, = (1 + {J)i, - {Ji~ (4.47)
senciais e cinco ramos essenciais, nos quais a corrente é Agora. usa1nos a Equação 4.47 para eliminar ic. das
desconhecida. Portanto, sabcn1os que o circuito pode ser equações 4.43 e 4 .44:
analisado em termos de duas (5 - (4 - 1)) equações de
correntes de malha. Embora tenhamos definido três cor- (R, + (1 + {J)R, )i, - (1 + PlRri• = V0 - Vcc• (4.48)
rentes de malha na Figura 4.27, a fonte de corrente de-
pendente irnpõc u1na restrição entre as correntes de ma· - (1 + {J)R,i, + (R, + (1 + {J)R, )i• =- V.. (4.49)
lha i, e ;,. portanto tentos somente duas correntes ele Você deve verificar que a solução das equações 4.48 e
malha desconhecidas. Usando o conceito da supcrmal.ha, 4.49 para i, e i• resulta em
desenhamos nova1nente o circuito conto mostrado na l~i·
gura 4.28. . V.R , - Vcc R 2 - Voc (1 + {J)R ,
'~ = • (4.50)
Agora, son1an1os as tensões ao longo da supern1alha R,R, + (1 + {J)R ,(R, + R,)
en1 tern1os das correntes de n1alha i,, i&e i, para obter . - V,R , - (1 + {J)R , Voc
1, = · (4.S!)
R,i, + Vcc + R,(i, - i,,) - V0 = O. (4.0) R, R, + (1 + {J)Rr(R, + R,)
1------ -----.,
R, 1
1/ •
:J R,
0
1 '•
R, R1 1 '
1
---------.1 +
Vo Vo 1
1
i,
, Vcc
+ - +-
1
R,
-·
i11 11,
,,,~ 1
1
R r.1
0 ;,
, L ___ J
Figura 4.27 •Circuito mostrado na Figu1a 2.24 com as col'tentts de Figura 4.28 A Clrcuíto mostrado na Figufa 4.27, representando a
malha ;,, i• e i,. supermatha criada peta prttença da fonte de couente dependente.
Resposta: n W. +
30 V 2íl sn t 16A
IOV + 2n 6V
1n
Resposta: 15 A. Resposta: 36 w.
NOTA: 1é11te n:soh•er ta111bt1n os, pn>ble111as 4. 111. 4.42, 11.47 e 4.50. nprestuttulos 110 final deste capítulo.
Exemplo 4.6 Entender o método das tensões de nó versus o método das correntes de malha
Deterntine a potência dissipada no resistor de 300 O 3000 ..!.L
no circuito mostrado na Figura 4.29.
Solução 1500 1oon 25()0
Para determinar a potência dissipada no resistor de
300 Q , precisamos detenninar ou a corrente que passa pelo
rcsistorou a tensão cm seus terminais. O métododascorrcn· 256V 2000
tos de malha fomece a corrente que passa pelo resistor; essa
abordagem requer resolver cinco equaç005 de malha simul-
tâneas, como descrito na Figura 4.30. Quando escrevermos Figura 4.29 4 Ci,cuíto para o Exemplo t..6.
as clnco equações, de\ien1os incluir a restrição ;A= - ib.
Antes de prosseguirmos, vamos ta1nbén1 exan1inar
o circuito no que se refere ao n1étodo das tensões de nó. 300íl jL_
Observe que, uma vez conhecidas as tensões de nó, pode-
mos calcular a corrente que passa pelo resistor de 300 Q
ou a tensão e1n seus tcnninais. O circuito ten1 quatro nós
essenciais é, por conseguinte. son1entc três equações de
tensão de nó são necess•li-ias para descrevê-lo. Por causa
da fonte de tensão dependente entre dois nós essenciais,
ternos de sornar as correntes so1nente en1 dois nós. Con-
seqücnten1ente, o problerna é reduzido a escrever duas Figura 4.30 à Circuito tn0$tlido na Figura 4.Z9. com as cinco çorrentes
equações de tensão de nó e uma equação de restrição. de malha.
SU$ W
Capitulo 4 Técnicas de an~lise de circuitos 79
Como o método das tensões de nó requer apenas Pelo supernó, a equação de restrição é
três equações simultâneas, é a abordagem mais atraente. . v.
Uma vez tomada a decisão de usar o método das v, = v, - 50'"' ='V, - -·-.
6
tensões de nó. a próxima etapa é seltcionar um nó de rc· Conjunto 2 (Figura 4.32)
ferência. Dois nós essenciais no circuito da figura 4.29
En1 Vv
n1ereccm consideração. O pri1neiro é o nó de referência
na Figura 4.31. Se esse nó for selecionado, uma das ten- ~ v. - 256 v, - Vb v, - Vc _ O
sões de nó desconhecidas é a tensão no resistor de 300 n. 200 + 150 + 100 + 300 - .
ou seja, v2 na Figura 4.3l. U1na vez conhecida essa ten·
são, cak11larnos a potência no resistor de 300 Q usando a Em v"
expressão
Vc ·v, + 128
p"'°" = Vj /300. -400
- + 500 +
Observe que, alé1n de se1ecionar o nó de referência>
definin1os as três tensões de n6 V1, Vi e 'V,, e indica1nos que Pelo supernó, a equação de restrição é
os nós 1 e 3 formam um s11pernó porque estão conecta-
dos por uma fonte de tensão dependente. Fica entendido . 50(v. - v,.) v, - ·v,
que un1a tensão de nó é uma elevação en1 relação ao nó
vb = 501<1 = 300
= 6
·
de referência; portanto. na Figura 4.3 l, não inserilnos as
referências de polaridade das tensões de nó. Você deve verificar que a solução de qualquer um
O segundo nó que n1erece consideração con10 u1n dos conjuntos leva ao cálculo de uma potência de 16,57 W
possível nó de referência é o nó inferior do circuito, como dissipada no rcsistor de 300 n.
mostrado na figura 4.32. ~ um nó atraente, porque a
1naioria dos ran1os está conectada a ele e. assin1, as equa·
ções de tensão de nó ficam mais fáceis de escrever. Entre-
tanto, determinar a corrente no resistor de 300 n ou a
tensão que passa por ele requer um cálculo adicional tão 1500
logo conheçan1os as tensões de nó v 1 e 'Vc· Por cxen1plo. a
corrente no resistor de 300 O é (v, -v,)1300, ao passo que 256V
a tensão crn seus tcrn1inais é v, - Va·
Cornparamos esses dois possí\leis nós de refcréncia
por meio dos seg11intes conjuntos de equações: o primeí- l _!:'.'_,,I
ro pertence ao circuito mostrado na Figura 4.31 e o se· figura 4.31 .A Circuit·o mostrado na Figura 4.29, com umn6 de referência.
gundo é baseado no circuito mostrado na Figura 4.32.
• Conjunto 1 (Figura 4.31)
No supernó, '.l<IOn ..à..
v , v, - Vz V3 113 - Vz V3 - (112 + 128)
100 + 250 + 200 + 400 + 500
1mn '"' 2so o '"soo n
V3+256_ · so;, .ioon mv
+ 150 - 0
En1 v 2,
V2 'V2 - Vi Vz - V3 1Ji + 128 - V3
Figura 4.32 Ã Circuito mostrado na figura 4.29 com um nó de referência
300 + 250 + 400 + 500 =O. alternativo.
Exemplo 4. 7 Comparação entre o método das tensões de nó e o método das correntes de malha
Deterinine a tens.ão 1111 no circuito n1ostrado na Figura da fonte de corrente dependente corno o nó de referência.
4.33. O circuito tem quatro nós essenciais e duas fontes depen-
dentes controladas por tensão. portanto o método das
Solução
tensões de 116 requer a manipulação de três equações de
À primeira vista, o método das tensões de nó parece tensão de nó e duas equações de restrição.
atraente porque podemos definir a tensão desconhecida Agora, vamos voltar ao método das correntes de
como uma tensão de nó escolhendo o terminal inferior malha para determinar v,,. O circuito conté1n três n1a·
SU$W
80 Circuitos elétricos
Para ajudá-lo a co1nparar as duas abordagens, rcsu· das tensões de nó também resulta em v, = 173 V.
n1imos an1bos os n1étodos. As equações de corrente de 4!l 2..Hl 211
malha são baseadas no círcuito mostrado na Figura 4.34,
+
e as equações de tensão de n6 são baseadas no circuito
mostrado na Figura 4.35. A equação de supcrmalha é l93 V t~" 0,411, 0.5A 0.8 v,
193 = !Oi,+ !Oi•+ !Oi, + 0,8v8 •
e as equações de restrição são 611 7.5!1 sn
ib - i,, = 0,4V4 = 0,8i, Figura 4.33 •Circuito pitra o Exemplo 4.7.
i, - ;b = o.s.
193V o.s".,
Usan_
1os as cquaÇÔ(S de restrição para escrever a
equação de supcnnalha em termos dei.:
160 = 80i. ou i, = 2 A,
figura 4.34 A Circuito mosll&do na Rrjura 4.33 com as Uês correntes dt
V,= t93 - 20 = 173V. mall>a.
lo 2,5
193 V t~" 0.4 V; 0.SA 0,8 v.
Va - V0 + v. - (~... + 0.8v0) ~
05 0
2,5 ' 10 '
60 7.5 !l ,.•,. 8!l
vb _
0,)
v.+o.sv.-v., 0.
7.5 + + 10 figura 4.35 Ã Cirtuito mostrado na figu(a 4.33 com tensõM de n6.
4.13 Determine a potência fornecida pela fonte de cor- 4.14 Determine a potência fornecida pela fonte de cor-
rente de 2 A no circuito mostrado. rente de 4 A no circuito n1ost-rado.
4A
4 (l
- 311
-~
i,
128V 6 !l 30i_,
2!1 50
Resposta: 70 W. Resposta: 40 W.
NOTA: Tente resoli'tr tan1bt 1u os proE,le1uat 4.54 e 4.56, aprt'Se11tados 110fl11nl tlestc caplt11lo.
SU$W
Capitulo 4 Técnicas de an~lise de circuitos 81
"~ l· :
que passa por R,. for a mesma em a1nbos os circuitos. então a
queda de tensão e111 R1 també1n será a mesma enl ambos os
circuitos, e eles serão equivalentes cn1 relaÇ<io aos nós a.b.
Se a polaridade de v, for i1wertida, a orientação de i,
deve ser invertida para manter a tquivalência.
(b) O Exemplo 4.8 ilustra a utilidade de fazer transformações
Figura 4.36 A TransJotmações de fonte. de fonte para sitnplif'icar u1n problen1a de análise de circuitos.
reduzidos a urn único rcsistor de 12 n. A con1binação cn1 b) A fonte de tensão está absorvendo potência.
paralelo da fonte de corrente de J ,6 A com o resistor de
12 Q se transforma cm uma fonte de tensão de 19,2 V cm
série com 12 Q. A Figura 4.38(d} mostra o resultado dessa
última transfomiação. A corrente na direção da queda de
tensão nos terminais da fonte de 6 V é (19,2 - 6)/16, ou
0,825 A. Portanto, a potência associada à fonte de 6 V é
P•v =(0,825)(6) =4,95 w. Figura 4.37 4 Circuito p.ara o Exemplo 4.8.
4 !l 4 !l 120
E:
ção de fonte demonstrada na Figura 4.38 é: "O que acontece
se houver uma resistência R, etn paralelo coo1 a fonte de
11, =>
tensão ou uma resistência R, cm séríc com a fonte de cor·
rente?'' E1n ambos os casos. a resistência não tem ncnhu1n
'"
b
efeito sobl'C o c_ircuito equivalente que prevê o co1.nporta·
(a)
rnento enl relação aos ter1ninais a,b. A figura 4.39 resu1nc
!~,.
essa obsem1ção.
Os dois circuitos retratados na Figura 4.39(a) são •
equivalentes no que diz respeito aos tcrnlinais a,b por·
que produzern a rnes1na tensão e corrente crn qua_lquer
R =>
resistor R, inserido entre os nós a,b. O mesmo pode ser '----4---b
dito para os circuitos na Figura 4.39(b). O Exemplo 4.9
(b)
ilustra a aplicação dos circuitos equivalentes descritos Figura 4.39 À Circuitos equivalentes QUê contém uma resistência em paralelo
na Figura 4.39. com uma fonte de tensão ou em sêrie com uma fonte de corrente.
Resposta: (a) 48 V;
(b) 374,4 w.
NOTA: 'ftnli! rtsolv..:r ltt111bén1 ~ problenuu 4.59 e 4.62, "PrtSt 11trufos 110fl11tJI cfeJle tapitulo.
•a
Onul rede resistiva
que contém Contes
independentes e
dependentes
• b
(a) (b)
Figura. 4.46 A Cirt:U;to mosl1'* na figua 4.4S com ttfll'lhYis o e b
figuro 4.44 à (•) Cirwito gttol (b) Cir<uito "l'ÁY-•• de lhhonin. tni curto-circuito.
SU$W
Capitulo 4 Técnicas de analise de circuitos 85
O equivalente de Norton
U1n c;rcuito equivalente de Norton consiste c1n uma
Etapa 2:
Fontes paralelas e rcsistores
paralelos combinados
l
fonte de corrente dependente em paralelo co1n a resistência
equivalente de Norton. Podemos obtê-lo de u1n circui· 4!1
to equivalente de Thé"enin por uma simples transforma-
ção de fonte. Assim, a corrente de Norton é igual à corrente
de curto-circuito nos terminais de interesse. e a resistência SA 4fi
de Norton é idêntica à resistência de 'fhévenin.
l
controle, e essa restrição normalmente proíbe a rcduç.'\o con-
tínua do circuito por tran$ÍOrn1açôes de fonte. Discuti.n1os o
Etapa 4:
problema de obter o equivalente de ThévetliJI quando um Transfor01ação de fonte. produzindo
circuito contém fontes dependentes no Exemplo 4.10. o circuito equivalente de. Norcon
sn
~(l
32 V"[_______ b
Figura 4.48 ,t,. Dedução, etapa por etapa. dos equiv.,tent'es de Th~venin
Figura 4.47 À Equivale-nte de Thé~in do circuito mostrado na figura 4.iiS. e Norton do circuito mostrado na figura 4.4S.
Exemplo 4.1 O Obtenção do equivalente de Thévenin de um circuito com uma fonte dependente
Obtenha o cquiv-.ilente de Thévenin para o circuito que de um caminho de retorno para i, caso cla entre na porção es-
contém fontes dependentes mostrado na Figura 4.49. querda do circuito.) A tensão de circuito aberto, ou de Théve-
Solução nin, sení a tensão que ~-..pelo resistor de 25 !1. Co1n ix=O.
A primeira etapa na análise do circuito da Figura 4.49 é
reconhecer que a corrente i, deve ser zero. (Observe a ausência Vn = v,. = (-20i)(25) = -SOOí.
Sn$W
86 Circuitos elétricos
Vn, = - 5 V.
Con1binar essas duas equações resulta en1 u1na cor-
Para calcular a corrente de curto-circuito, estabclc- rente de curto-circuito de
ccn1os u1n curto-circuito en1 a,b. Se os ternlinais n,b es-
tão cm curto-circuito. a tensão de controle v é nula. Por- i" = - 20(2,5) = - 50 mA.
tanto, o circuito apresentado na Figura 4.49 torna-se o
n1ostn1do na Figura 4.50. Con1 o curto-circuito cn1 para- De iK e VTh obternos
lelo com o rcsistor de 25 Q, toda a corrente da fonte de
corrente dependente passa pelo curto-circuito, portanto VTh -5
i.= - 20i.
Ri·11 • - .- • - - X 103 • 1000.
'" -50
2 a..n
~--.---- · A Figura 4.51 ilustra o equivalente de Thévenin
para o circuito mostrado na Figura4.49. Observe que as
$V 2" / ,, 25 n ,.~._
marcas de polaridade de referência na fonte de tensão
de 'fhévenin da Figura 4.51 estão de acordo con1 a equa·
ção precedente para VTh·
figul'i 4.49 A Circuito usado para ilustrar um equivalente de
Thévenin quando o circuito contém fontes dependentes.
b
fig u,a 4.50 A Circuito mostrado na Figura 4A19 com terminais o e b figura 4.51 A Equivalente de Th~ni n para o circuíto mostrado na
em curto·drcuito. figura 4.49.
ISA~.--~,~8~:1120 ·~
Resposta:/"= 6 A (dirigido para a), R, = 7,5 !l.
NOTA:Tt.~11te ~Mlver ttuubé1n os pmble11uu 4.63, 11.66 t 4.67, apreseutatlos. no fl,,a/ deste tapítulo.
Sn$W
Capitulo 4 Técnicas de an~lise de circuitos 87
optamos pela fonte auxiliar de tensão. A Figura 4.54 mos- Pelas equações 4.66 e 4.67,
tra o circuito para o cálculo da resistência de Th~vcnin.
A fonte auxiliar de tensão aplicada externa1nente é Vr
R,.h = -. = 100 Q. (4.68)
chanlada de Vn e a corrente que ela fornece ao circuito, 'r
de i1• Para determinar a resistência de 1'hévenin. si1nples· 2k0 l!_
. = 1-'r
tr 20·
25 + ,, (4.64)
Figura 4.54 .6. Método alternativo para atcuta1 a resistência de Thévenin..
SU$ W
88 Circuitos elétricos
24V i, 1 sn 60fi 4A
Resposta: v,,, ; v.,; 8 V, R,,, 1 Q. G Resposta: V,,,= v,. =30 V, R,. =10 Q.
NOTA: Tente resol"er tt1111bé111 os proble111ns 4.71 e 4.77, apre.se111ados 110 final deste capítulo.
• \1.111 -
io = ---"'---"---
v.• (4.72)
R,.h + (1 + {3)Re
(1 ,,.
~~~~ ~~~~
fie
Í1 l n,
Vcc
+ 1 13;,, +
Vcc
v.
b e
;,) R, -
1,,
,,,
RII
ti
Figura 4.SS à Utilii41çãio de um circuito equivalente de lhévenin em
analise de circuitos. figura 4.56 4 V~rsão modificada do circuito mosuado na figura ,,SS.
SU$W
Capitulo 4 Técnicas de analise de circuitos 89
ª=3
O segundo tipo básico de sistema enfati1.1 a quantida-
de de potência transferida. Sistemas de comunicação e ins- Rede resisciva
lru1ncntação são bons exc1nplos porque na transn1issão de
contendo fontC<> R
independentes '·
infor1nação, ou dados, por meio de sinais elétricos, a potên· e dependentes
eia disponivel no transn1issor ou detector é li1nitada. Por- b
tanto, é desejável transmitir a maior quantidade possível
dessa potência ao receptor, ou carga. Em tais aplicaçll<?s, a figura 4.58 • Circuito que descreve a máxima transferência de potência.
quantidade de potência que está sendo transferida é peque-
na, portanto a eficiência da transferência não é unla preo- R'nl "
cupação das maís importantes. Consideramos, a seguir, a
rná."Cima transferência de potência en1 siste1nas que podeJn
ser n1odelados por un1 circuito pura.rnente resistivo.
A mâx:in1a transferência de potência pode ser 111ais bem
descrita co1n o atudlio do cirruito rnostrado na Figura 4.58. Ad·
n1iti.rnos un1a rede resisti\ra que contén1 fontes independentes e figura 4.59 4 Circuito usado para dete1minar o valor de~ para a
dependentes e um par de terminaís, a,b, ao qual uma carga. u., máxima transferência de potência.
Sn$W
90 Circuitos elétricos
A resistência de Thévenin é
R.rh = (150)(30)
180
= 2-"
:i ...
(300)
2
p.,,. = 50 (25) = 900 w.
c) Quando R, é igual a 25 Q, a tensão v .. é
: f Ri.
v,, = ( 5~)(25) =
3
150 V. figura 4.61 .Ã. Redução do cil'cuito mostrado na Figura 4.60 pot
mtio de um equivalente de Thévenin.
4.21 a) Detcm1ineovalorde Rquepem1iteaocircuitomos· 4.22 Suponha que o circuito no Problema para Avalia-
trado fornecer potência má.uma aos terminais a,b. ç.,1.o 4.21 esteja fornecendo potência 1náxbna ao
b) Determine a potência 1náxima fornecida a R. resistor de carga R.
v, a) Qual é a potência que a fonte de 100 V está for·
- . 40
ncccndo à rede?
40 40 • b) Repita (a) para a fonte de tensão dependente .
+
40 c) Qual porcentagem da potência total gemda pores-
t()'I V
"• R sas duas fontes é entregue ao resistor de carga R?
2QV
Resposta: (a) 3.000 W; (b) 800 W; (c) 31,58%.
b
Resposta: (a) 3 Q; (b) 1,2 kW.
NOT1\: Tente resolver tnn1[-lé1u os proble111as 4.79 e ;J.80, apre.seutlld()s uo final deste capítulo.
te agindo sepa(adamente. Con10 estarnos l_idando con1 cir· ~fácil detcrrninar as correntes de ramo no circuito da
cuitos compostos de elementos lineares interligados, pode- Figura 4.63 se soubermos qual é a tensão de nó 110 resistor
mos aplicar o princípio da superposição diretamente à de 3 Q . Chamando essa tensão de v,, escrevemos
análise desses circuitos quando e1e-s são alirnentados por 111 - 120 Vi V1
mais de u1na fonte independente de energia. No 1no1nento) -'--- + - + - - =
6 3 2 +4
o (4.78)
restringi1nos a discussão a redes resistivas sirnplesi contu-
do, o principio é aplicável a qualquer sistema linear. da qual
A superposição é aplicada tanto na análise quanto no v ,= 30V (4.79)
projeto de circuitos. Ao analisar urn circuito co1nplexo co1n Agora, podemos escrever as expressões para as cor-
várias fontes independentes de tensão e corrente. rnuitas rentes de ran10 i~ - i~ diretaJnente-:
vezes as equações a serem resolvidas são mais simples e cm ., 120 - 30 _A
n1enor número quando os efeitos das fontes independentes ,, = = 1) (4.80)
6 '
são considerados separadan1cntc. Por isso. aplicar a super·
posição pode simplificar a análise de circuitos. Entretanto, ' = JO = 10 A
i2 (4.81)
3 '
fique ciente de que a superposição às vezes pode complicar "
a análise, originando un1 n1aior nún1cro de equações do 13 = '•., = 630 = 5 A . (4.82)
que com algum método alternativo. A superposição é im- Para dctcrrninar o componente das correntes de rarno
prescindível apenas se as fontes independentes em um cir- rcsuhantcs da fonte de corrente, eliminamos a fonte ideal
cuito forem funda1nentaln1ente diferentes. Nesses capítulos de tensão e resolven1os o circuito n1ostrado na figura 4.64.
iniciais. todas as fontes independentes são fontes cc, por· A notação i~, ;; etc. i.ndica que essas correntes são os con1-
tanto a superposição não é imprescin.dfvel. Apresentamos o poneotes da corrente total resultante da fonte de corrente
príncípio da superposição aqui, mas só precisaremos dele ideal.
cm capítulos posteriores. Detern1inan1os as correntes de ramo no circuito 111os-
A superposição é utilizada para sintetizar uma determi- trado na Figura 4.64 calculando, primeiro, as tensões de nó
nada resposta de um cim1ito que não poderia ser conseguida nos resistorcs de 3 e 4 Q, respectivamente. A figura 4.65
cm um ci.r<:uito com uma ún.ica fonte. Se a resposta do circuito mostra as duas tensões de nó. As duas equações de tensão
puder ser escrita c0tno u1na sorna de doi.s ou n1ais tern1os. ela de nós que de,s.creveni o circuito são
pode ser obtida com a incluS<i.o de un1a fonte independente
para cada termo. Essa abordagem do projeto de circuitos com (4.83)
respostas complexas permite que um projetista considere vá-
rios projeto.~ sin1plcs em vez de un1 projeto co1np1cxo.
Dc1nonstra1nos o princípio da s\1perposição usandoFo _v•' -;-VJ"' + :• + 12 = O. (4.84)
para dctcr1ninar as cotrcntcs de rarno no circuito niostrado
na Figura 4.62. Começamos determinando as correntes de Resolvendo as equações 4.83 e 4.84 para v, e 11,, ob-
ramo rc~suhantes da fonte de tensão de 120 V. Essas corren· temos
tes são 4'. iz' etc. A substituição da fonte de corrente ideal por v,= -12V, (4.8S)
um circuito aberto elimina a fonte; a Figura 4.63 ilustra essa
situação. As correntes de ramo nesse circuito são o resulta·
do somente da fonte de tensão. v, = - 24 V. (4.86)
6!l 2!l
120V
-;, .1
'i l2A
6!1
- ,,·-1 n-· ;.r (
ii"
2!1
;t
3 4fi l2A
120V
;·, .. 12 4!l
6!1 2!l
I +
, ... 4!! 12A
"·' 3 n
Figul'3 4.63 .à Circuito mostrado na Figura 4.62 com a fonte de Figura 4·.65 â Cirwito mostrado nil Figura 4.64 com as tensões de n6
corrente eliminada. v1 e v,.
SU$W
92 Circuitos elétricos
r•,," ,,.),. 5A
IOV ,,,/ 20fl ,.
.\. 10 fl
20fl
2 iil"
IOfl
2 i.).
- +
- + e
figura 4.67 A Circuito mostrado na Agufa 4.66 com a fonte de 5 A figura 4.68 4 Circuito mostrado na Figura 4.66 com a fonte de 10 V
eliminada. elimi1)ada.
NOTA: Avntit! o t/Ut! e11teudeu tiesse n1aterial tenttuulo resoln!r os probft,,uu 1. 91 e 4.92. apres.eutadQ1 110 final tll!st~ capltulo.
1
SU$W
Capitulo 4 Técnicas de análise de circuitos 93
Perspectiva prática
Circuitos com resistores reais
Não é possível fabricar componentes elétricos idên- EXEMPLO
ticos. Por exemplo, os valores dos resistores produzidos
Suponha que os valores nominais dos componentes do
pelo mesmo processo de fabricação podem variar em até circuito da Figura 4.69 sejam: R, • 25 íl; R, • 5 íl; R, • 50 íl;
20%. Portanto, ao criar um sistema elétrico, o projetista
R, • 75 íl; I,, • 12 A e I,, • 16 A. Use a análise de sensibi-
deve considerar o impacto que a variação do componente
lidade para prever os valores de v, e v, se o valor de R, for
causará no desempenho do sistema. Um modo de avaliar
10% diferente de seu valor nominal.
esse impacto é realizando uma análise de sensibilidade. A
análise de sensibilidade permite que o projetista calcule o Solução
impacto de variações nos valores dos componentes sobre a
saída do sistema. Veremos como essa informação o habilita Pelas equações 4.95 e 4.96, determinamos os valores
a especificar uma tolerância aceitável para o valor de cada nominais de v, e v,. Assim,
um dos componentes do sistema. 25{2.750(16)- {5(125) + 3.750]12} -
111 = = 25 V (4.99)
Considere o circuito mostrado na figura 4.69. Para 30(125) + 3.750
ilustrar a análise de sensibilidade, investigaremos a sensi-
bilidade das tensões de nó v, e v, às variações do resistor e
R,. Usando a análise nodal. podemos derivar as expressões 3.750[30(16) - 25(12)]
para v, e v, em função dos resistores e das correntes de v, = 30(125) + 3.750 = 90 V. (4 .lOO)
fonte do circuito. Os resultados são dados nas equações
4.95 e 4.96: Agora, pelas equações 4.97 e 4.98 podemos deter-
minar a sensibilidade de u1 e 'Vt a variações em R,. Por
Ra{RJR,li:2 - [ R2(R3 + R,) + R,R4 ]1, 1} conseqüência,
v, = (R1 + R2)(R3 + R,) + R3R4 • (
4·95 l
du, (3.7l-O+ 5(125)] - {~.750(16) - p.750+ 5(125)) 121 7
- • • -V/ O·
+ 112)182 - R,18t]
R3/?,[ (R1 •IR1 [{30)(125) +3.7.l(I]' 12
4 96
Vi= (R, + R2)(R3 + R4) + R3R; <· ) (4.101)
e
A sensibilidade de v, em relação a R, é determinada d·o, 3.750{3.750(16)- [5(125) + 3.750]12)l
diferenciando a Equação 4.95 em relação a R, e, de forma -• •O SV/ U·
semelhante, a sensibilidade de ·v, em relação a R1 é de- 1111, (7.500)2 •
NOTA: Avalie o que entendeu dessa .. Perspectiva prdtfo11" tenlluulo resolver os proble111as 4.105-4. 107, apte$entados uo final deste
capítulo.
Resumo
Para os tópicos deste capítulo. é necessário o don1ínio • Duas novas técnicas de análise de circuitos foram apre-
de alguns tern1os básicos e dos conceitos que eles represen· sentadas neste capítu1o:
tan1. Esses tcrn1os são nó, n6 essencial, caniinlro, rtuno, rnn10 • O 111é1odo das tensões de nó funciona para circuitos
t$Seucfril, nurlha e circuito planar. A Tabela 4.1 apre.senta planares e não-planares. Um nó de referência é escolhido
definiçôe-s e exemplos desses tern1os. entre os nós essenciais. Variáveis representando tensões
Sn$W
Capitulo 4 Técnicas de analise de circuitos 95
são atribuídas aos nós e,ssenciais re,stantes, e a lei das cor· siste de uma fon_te de tensão e u1n resistor e1n série (Thé\re.
rentes de Kirchhoff é usada para escrever uma equação nin) ou de uma fonte de corrente e um resistor em paralelo
por variável. O nú111ero de equaç.ões é ri< - 1, onde tit é o (Norton). O circuito simplificado e o circuito original de-
nún1cro de nós essenciais. vem ser equivalenles e1n tern1os da tensão ~ corrente enl
• O n1étodo das correntes de 1unllu1 funciona somente para seus terminais. Por isso. não esqueça que (1) a ten.s.io de
circuicos planares. Corrences de malha são atribuídas a Tbévcnin (V,.) é a censão de circuito aberco nos terminais
cada malha, e a lei das censões de Kirchhoff é usada para do circuico original; (2) a resistência de Thévenin (Rn.l é a
razão entre a tens.iode l 'hévenin e a corrente de curto·cir-
escrever un1a equação por maU1a. O número de equações é
cuito que passa pelos temúnais do circuico original e (3) o
b-(11 -1),onde bé o n(1merode ramos nos quais a corren-
equivalence de Norton é obtido por meio de uma cransfor-
te é desconhecida e 11 é o número de n6s. As correnccs de maç;io de fonte em um equi"alcntc de l11évenin.
1nalha são usadas para detenninar as correntes de ran10.
• Máxinra transferência de potência é a técnica para calcu·
Várias técnicas novas de silnplificaçâo de circuito fora1n
Jar o 1náx.in10 valor de p que pode ser fornecido a un'la
apresentadas neste c-•pítulo: carga. R,.. A 1náxüna transferência de potência ocorre
• Tra11sformações de fo11te nos permilem subscituir uma quando R, = Rn.• a resistência de Thêvcnin vista dos ter-
fonce de tensão (v,) e um resisror em série (R) por nlinais do rcsistor R1. A equação para a máxin'la transfe-
uma fonte de corrente (i,) e um résistor em paralelo (R) e rência de potência é
vicc·vcrsa. As con1binações devcn1 ser equivalentes e1n 117.,,
ter1nos da tensão e da corrente cm seus tcr1ninais. A p •--·
equi"aMncia terminal é válida contanco que 4RL
• En1 un1 circuito co1n várias fontes independentes. a su·
i.\' = ~. perposiçiío nos pern1ite ativar uma fonte por vez e sornar
as tensões e correntes resultantes para detenninar as ten·
Equivalentes tle 1'/iéveniri e equivalentes de Norlót1 nos sões e correntes que existe111 quando todas as fontes inde-
pcrn1itenl sln1pli6car un1 circuito constituído de fontes e re· pendentes e,stão ativas. Fontes dependentes nunca são
sistorcs e substituí-lo por un1 circuito equivalente que con· eliminadas quando se aplica a superposição.
Problemas
Scção4.I Figura P4.2
d
4.2" Para o circuito 1nostrado na Figura P4.2, calcule o
número de: (a) ramos, (b) ramos cm que a corrente
é desconhecida, (c) ramos essenciais, (d) ramos es- 4.4.. a) Se so1nenteos nôsc os ramos essenciais foren1 iden-
senciais em que a corrente é desconhecida, (e) nós. tificados no circuito da Figura P4.2, quantas cqua-
(f) nós essenciais e (g) malhas. çõe-s simultâneas são necessárias para descrevê·Jo?
Sn$ W
96 Circuitos elétricos
F1gura P4.11
2n
1n
sn
:; A
-
;,
60V i.1 l 6fl
4.7
"""
a) Determine a potência fornecida pela fonte de
corrente de 3 A no circuito da Figura P4.6.
-
2n
,,
1n
;,1 12n
;.j 24 (1
potência total dissipada. 4.12 Use o n1étodo das tensões de nó para detern1inar v,
.....
4.8 Um resistor de 10 n é ligado em série com a fonte de
correnté de 3 A no circuito da Figura P4.6.
l'Sf;({
e v, no circuito da Figura P4.12 .
a) Detern1ine ver Figura P4.12
b) De1ermine a potência fornecida pela fonte de
corrente de 3 A. 4!l son
e) Detern1ine a potência íornecida pela íonte de + '
tensão de 60 V.
d) Verifique se a potência total fornecida é igual à 144 V l't 10 !'l 1.·~ 3A sn
potência total dissipada.
e) Qual se.rá o efeito de qualquer resistê-ncia finita
ligada e1n série com a fonte de corrente de 3 A
sobre o valor de v,? 4.13 Use o método das te11Sõcs de nó para determinar a
fVl({
...4.9•., Use o método das tensões de nó para determinar v,
e V : no circuito n1ostrado na Figura P4.9.
potência que a fonte de 2 A absorve do circuito da
Figura P4.l 3.
SU$W
Capitulo 4 Técnicas de an~lise de circuitos 9 7
20 2on
2A 40 55V
T
1on
,,., 2oon +
3 fl 3A sov
5 Í,l
4.14 a) Use o método das tensões de nó para determinar +
""'' Vv V: e v, no circuito da Figuro P4. l 4.
b) Qual é a potência que a fonte de tensão de 640 V
fornece ao circuito? 4.18 a) Detcr1ninc as tensões de nó v 1, v 1 e v ) no circuito
'U!(f
da Figura P4.18.
Figura P4.14
b) Determine a potência total dissipada no circuito.
Figura P4.15
4.19' Use o método das tensões de nó para calcular a po·
4A ''"" tência gerada pela fonte de tensão dependente no
circuito da Figura P4.19.
sn IOfi
31.25fi so n IA
son
sov
4.16 a) Use o n1étodo das tensões de nó para 1nostrar que 15!1
'''"' a tensão de saída v, no circuito da Figura P4.16 é
igual ao "alor médio das tensões das fontes. 4.20" a) Use o rnétodo das tensões de nó para deter111inar
b) Determinev, sc v, =150 v; v, =200 V cv, =-50 V. ''"" a potência total gerada no circuito da Figura
Figura P4.16 P4.20.
b) Verifique sua resposta determinando a potência
+ total dissipada no circuito.
R R R R
Figura P4.20
sn '.lO n
,,
S<:ção 4.3 SA 1sn 3on l()fl
50 n 750 mA 2(Mlfi 2n
IOA _.
24V
4.22 Use o método das tensões de nó para detcrnlinar i0
""" no circuito da Figura P4.22.
Figura P4.22
4.26' Use o método das tensõe-s de nó para detern1inar v.
""" e a potência fornecida pela fonte de tensão de 40 V
sn sn no circuito da Figura P4.26.
Figura P4.26
80V
40V
12n 6kH
4.23 a) Use o método das tensões de nó para determinar 50mA 8 kfl ,.,, 20 k!l 4 kO
a potênci• dissipada no rcsistor de 5 Q no circui-
to da Figura P4.23.
b) Determine a potência fornecida pela fonte de 500 V. 4.27' Use o n1étodo das tensões de nó para dctcrn1inar v.
PSi'!U
figura P4.23 no circuito da Figuro P4.27.
Figura P4.27
50
4H
2n
5()V IO!l 30(2 39 n •·. 78 n
soov + 3fl 40
2n
6fi 3!1 4.28 Suponha que você seja um engenheiro projetista e
JO ''"" alguérn de sua equipe seja designado para analisar o
circuito mostrado na Figura P4.28. O nó de referên-
.
,,.4.24 a) Use o método das tensões de nó paro determinor os
correntes de ran10 i1, i: e ;, no circuito da Figura
cia e a nwneração dos nós n1ostrndos na figura fo-
rom escolhidos pela analista. Sua solução associa os
valores de 235 V e 222 V a v, e v .., respectivamente.
P4.24.
Teste esses valores verificando a potência total gerada
b) Verifique sua solução para i1, i1 e iJ niostrando
no circuito em relação à poténcia total dissipada. Você
que a potência dissipada no circuito é igual à po-
concorda com a solução apresentada pela analista?
têncio geroda.
Figura P4.28
Figura P4.24
(3-0) ;.
,--~~~- +>-~~~
2n 2 1n 3 4n 4
11 1111\
- ,,1 - "• -
25k!l
IO!l 250V 20fl
j1
250H 1 kfl , ~, - IOV
SU$ W
Capitulo 4 Técnicas de an~lise de circuitos 99
4.29 Use o n1étodo das tensões de nó para detcrn'linar a 4.35 Resolva o Problema 4.22 usando o método das cor·
~"" polência desenvolvida pela fonle de 20 V no circuilo rentes de rnallia.
da Figura P4.29. 4.36 Resolva o Problema 4.23 usando o método das cor·
figura P4.2~
rentes de malha.
35 ;. Seção 4.6
,...--~~~~+ -?--~~~---, 4.37' Use o método das correntes de malha para determi-
"'"' nar a potência dissipada no resistor de 8 Q no cir..
2n 1n 4fi coito da Figura P4.37.
figura P4.37
2011 40!l so11
7fl -iir
4.30 Mostre que, quando as equações 4.16, 4.17 e 4.19 16fi 4fi
são resolvidas para i8 , o resullado é idênlico à Equa-
ção 2.25.
80V 7fi 24 ;ri
Seção4.S
4.31• a) Use o método das corrcn1cs de malha para de1cr· Sú 20ll
sn
40V
-
3!1
i.,
i,, 1 4511
-
4!l
i,
64V 1sn
2n 1.sn IOfi
25 !l
-·
4.32' a) Use o mé1odo das correntes de malha para dcler-
nlinar a potência total gerada no circuito da Fi-
gura N.32.
b) Verifique sua rcspos1a mos1rando<1uc a poléncia
;,) SO!l
total gerada é igual à po1ência 101al dissipada. 4.39 Use o mé1odo das correntes de malha para delermi·
n.na
nar a potência gerada pela fon1e de tensão depen-
figuta P4.32
dente no circuito da Figura P4.39.
611 Figura P4.39
1011 121}
.--~~~+
2,65 v.
->-~~,
3 ll 15 ll 25 ll
llOV 70V
12V
125V .., 100 n 125V
411 2n 35 ll 85fi
4.33 Rcsolvn o Problema 4.10 usando o método das cor-
rentes de malha. 4.40 a) Use o método das correntes de malha para deter·
P$11(t:
4.34 Resolva o Problema 4.11 usando o método das cor· 1ninar v.., no circuito da Figura P4.40.
rentes de malha. b) Determine a potência gerada p<.'la fonte dependente.
SU$W
100 Circuitos elétricos
250 20fi
Seção4.7
4.41' a) Use o método das correntes de malha para deter· - 30i,
4A 1000
""" 111inar a potência que a fonte de corrente de 12 A
fornece ao circuito da Figura P4.4 l.
b) Detcrrninc a potência totaJ fornecida ao circuito.
e) Verifique seus cálculos mostrando que a potên· 4.45 a) Use o método das correntes de malha para deter·
f$tl(l
eia total gerada no circuito é igual à potência to· 1ninar a potência fornecida ao resistor de 2 Q no
tal dissipada. circuito da Figura P4.45.
Figura P4.41 b) Qual é a porcentagem da potência total gerada
no circuito que é fornecida ao rcsistor?
IO!l 80
Figura P4.45
4(1fl
140 2n
12A J!l
+
,,, 2s o lOY
4.42' a) Use o método das correntes de malha para calcu-
'""' lt1r para;, no circuito da Figuro P4.42. 30 40
b) Determine a potência fornecida pela fonte de cor·
rente independente. 4.46 a) Use o método das correntes de malha para deter-
e) Determine a potência fornecida pela fonte de ten-
são dependente.
""" 1ninar quais fontes no circuito da Figura P4.46
estão fornecendo potência.
Figura P4.42 b) Detern1ine a potência total dissipada no circuito.
Figura P4.46
1.8 kfi
20 sn
SmA ;,, 3.3k!l 200;,
4.7 kfl
4.48 Suponha que a tensão da fonte. de 18 V no circuito d) Qual porcentagem da potência total gerada pelas
da Figura P4.47 seja aumentada para 100 V. Deter- fontes é fornecida às cargas?
mine a pot~ncia total dissipada no circuito. e) O ramo R• representa o condutor neutro no cir-
4.49 a) Suponha que a tensão da fonte de 18 V no circui- cuito de distribuição. Qual efeito adverso ocorre
to da Figura P4.47 seja alterada para - 10 V. De· se o condutor neutro for aberto? {Sugesttio: cal-
termine a potência total dissipada no circuito. cule v1 e 1.'2 e observe que clctrodo1néstic:os ou
b) Repita os c-.llculos do item (a) quando a fonte de cor- cargas projetados para serem utilizados nesse
rente de 3 A for substituída por um curto-circuito. circuito tcrian1 urna tensão nominal de 11 OV.)
c) Explique por que as respostas para (a) e (b) são Figura P4.52
ig\1ais.
4.50' a) Use o método das correntes de malha para deter- R, = 0, 1 O
tm;t nlinar as corrcnlcs de ran10 i. - i, no circuito da
+
Figura P4.50.
b) Verifique sua solução mostrando que a potência ,., 111 = l8!l
;
total gerada no circuito é igual à potência total l?.= 0.2!1_
dissipada. ,., 11, = 54.62.5 n
+
figura P4.SO
1·2 R2 = 110..5 n
R, = 0.1 n_
30A J50V
IOmA
Seção4.8
4.52 O circuito da Figura P4.52 é uma versão cc de uni tl· 4.55 Unl resistor de 4 kQ é colocado e111 paralelo com a
""" pico sistema de distribuição a três fios. Os rcsistores "'"' fonte de corrente de 10 n1A no circuito da Figura
R., R,. e R, representam as resistências dos três condu- 1'4.54. Suponha que lhe pediram para calcular a po-
tores que ligam as três cargas R,, R, e R, à fonte de tência gerada pela fonte de corrente.
alin1entação de J 10/220 V. Os resistores R1 e R1 repre· a} Qual método de anáJise de circuitos vocé reco·
sentam cargas ligadas aos circuitos de 110 V, e R, re- mendaria? Explique por quê.
presenta uma carga Ugada ao circuito de 220 V. b) Determine a potência gerada pela fonte de corrente.
a) Qual n1étodo de análise de circuitos você usará e a) Você usaria o 1nétodo das tensões de nó ou das cor·
por quê? rentes de 1nalha para detern1inar a potência absor·
b) Calcule v,, v, e v,. vida pela fonte de 10 V no circuito da Figura P4.56?
c) Calcule a potência fornecida a R,. R, e R,. Explique sua escolha.
Sn$W
102 Circuitos elétricos
OroA~~-i-
2.3:-i-I ~cp., ~
Figuta P4.56
k-!l
340V
4.58 A fonte variável de tensão cc no circuito da Figura
""" P4.58 é ajustada de n1odo que i0 seja zero.
a) Deternline o valor de V"'
b) Verifique sua solução mostrando que a potência 8!l 80!1 sn
gerada é igual à potência dissipada.
figura P4.S8 5A 20!1 t ~.. 45fi
10!1
30!1 - i,,
4.62' a) Use uma série de transformações de fonte para
X'lC{
deter1ninar i0 no circuito da Figura P4.62.
b) Verifique sua solução usando o método das cor-
rentes de malha para determinar;.,,
10!!
2:\0V Figura P4.62
115V JUA
20 !! 250
4!! 1n
Seção4.9
4.59• a) Use uJna série de tra.nsíorn1ações de fonte para
""" da Figura
detern1inar a corrente i0 no circuito sn 2n
P4.59. IOV
b) Verifique sua solução usando o método das ten·
sões de nó para deterrninar i0 .
Sn(:IW
Capítulo 4 Técnicas de analise de circuitos 103
IOkO
40k0 f 8mA IOkO
JOV
Obtenha o equivalente de Thé,~nin com relação aos
ttrminais a,b do circuito da Figura P4.6<1.
figura P4.64 ..
4.68 a) Obtenha o cqui,..Jente de Thé\'enin com relação
aos terminais a,b do circuito da Figura P4.68, de-
8A terminando a tensão de circuito abtrto e a cor-
rente de curto~circuieo.
b) Calcule a resistência de Thévcnin eliminando as
fontes independentes. Compare seu resultado com
a resistência de Thévenin encontrada no iten\ (a).
Figura P4.68
12V
2on
1.8 A
4.65 Obtenha o equivalente de Thévenin com relação aos sn
t - --'V'{V---.--t-1---<1-- ... a
"''" ter1nitutis a,b do circuito da Figura P4.65.
Figur> P4.65 9V
3A
~--i - 1-----.
4.69 Uma bateria de automóvel, quando ligada ao rádio
1son de um carro. fornece 12,S V. Quando ligada a um
coníunto de faróis, fornece 11.7 V. Suponha que o
rádio poosa ser modelado como um resistor de 6.25 O
e os faróis possam ser modelados como um rtsistor
3()()V de 0,65 n. Quais são os equivalentes de Thévcnin •
de Norton para a bateria?
4.iO Determine i, e v. no circuito mostrado na Figura P4.70
4.66• Obtenha o cquivaltnte de Norton com relação aos """ quando R. for o. 2. 4, 10. 1s.20, 30. so. 60e10 n
.,... terminais t1,b do cireuilo da Figura P4.66. Figura P4.70
f;gura P4.66
~--....- - --+-
ISkO
-W.,._-+- - --+- • D
6n
-i,
60n
SmA 20k0 30 V IOmA 30k0
,___ _...__ __._ _ _...__ __.,__... b
400 1 ~A ' ll(I
300V
4.67• Um voltlmeLro com uma resistência de 100 kO é
""" usado parn 1ncdir a tensão ii. no circuito da Figura
P4.67. 4.71' Obtenha o equivalente de Thévenin com relnçào aos
a) Qual é a leitura do voltímetro? "'"' terminais a,b do circuito mostrado na Figura 1'4.71.
Sn$ W
104 Circuitos elétricos
0,4 V 0.2i,,
1oon
4 kfl
- -+
- 15 kfl
R, 9oo n Galvanômetro R, 1.200 fl
I6V 6k!l
;,,
IOkfl l'r 2V 120V + o>-- --+--< / 1- <1- --
R2 6oon R, soon
4.74 A leitura de un1 arnpcrírnctro usado para medir a cor·
""" rente ió no circuito n1ostrado na Figura P4.74 é 10 A.
a) Qual é a resistência do an1pcrímetro? Seção 4.11
b) Qual é a porcentagem de CITO cm uma medição
4.77• Obtenha o equivalente de Thévcnin referente aos
de corrente?
""ª terminais a,b do circuito da Figura P4.77.
Figura P4.74
Figuta P4.77
!Oi~
.------< -~-----. 60
16fl 96fl
.,____IOfl
,.,..,__..,__ _,,..,...,.
12n__..,__ _..ª
40V 114fl
10 ;,
- ;,
~-------------<>b
4.75 Um equivalente de Thévenin também pode ser ob·
tido a partir de n1cdições rcali1.adas no par de tern1i· 4.78 Obtenha o equivalente de Thévenin com relação aos
nais de interesse. Suponha que as seguintes medi· "''ª tenninais a,b do circuito da Figura P4.78.
ções tenham sido feit)ls nos terminais a,b do circuito
na Figura P4.75. Figura P4.78
SU$ W
Capítulo 4 Técnicas de analise de circuitos 105
1()(1 sn 2on
45V 1i., 400 IOV
1sn 300
won 4'J00 1 O.Sl25v, SA
Figura P4.90
5kfl
35V
- ;,
7mA
30V 6 íl 20k!l '"·
i,,
300
l80V 60!1
- +
2011
80!1 2sn
sn sn ('11
1
75V .. 20n 12n 4.96 Use o princípio da superposição para deter1ninar a
l'StJU
corrente;. no circuito mostrado na Figura P4.96.
Sn$ W
Capítulo 4 Técnicas de analise de circuitos 107
' rO/m")
4.97 a) No circuito da Figura P4.97, antes de a fonte de
'"'" corrente de 10 1nA ser inserida nos terminais a,b.
a corrente i0 é calculada e o resultado é 1,5 mA.
,. li (c~rsa
1116,•cl)
.,
Use o princípio da superposição para deter1ninar
o valor de i0 após a inserção da fonte de corrente. r!l/m:)
b) Verifique sua solução determinando i, quando to-
~~~~- L ~~~~~
das as três fontes estão agindo simultaneamente.
4.100 Suponha que seu supervisor tenha lhe pedido para
figuro P4.97
determinar a potência gerada pela fonte de 16 V no
10 mA circuito da Figura P4. l00. Ante,s de reali1." os cál·
a~b
culos. o supervisor lhe pede para apresentar uma
proposta descrevendo como você planeja resolver o
problema. Além disso, ele pede que vocé explique
por que escolheu o método de solução proposto.
a) Descreva o plano de ataque, explicando seu ra-
ciocínio.
b) Use o método descrito no item (a) para determi·
nar a potência gerada pela fonte de 16 V.
Seções 4.1-4.13 Figura P4.100
4. 98 Medições de laboratório em urna fonte de tensão cc 16V
i11dica1n u1na tensão tenninal a vazio de 75 V e 60 V 2fl
quando a fonte alimenta um resistor de 20 n. + 1\
a) Qual é o equivalente de Thévcnin da fonte?
lfl 212
b) Mostre que a resistência de Thévenin da fonte é
dada pela expressão
R1,, ;
vn,
( - v., - 1) RL
811,
+
10
I'
'
2A
- 2fl
2!1
lll j i,
onde
Vn. =é a tens..1o de 'l'hévenin)
v0 a tensão ter1ninal) correspondente à resistência
::::
4.101 Deter1nine a potência absorvida pela fonte de cor·
f'S.fi(l
RL + 2rlx - 2rx2
b) Mostre que a tensão v será mínima quando 2!!
6!! 4 ;~
x; l
v2 - v1
[-v, ± Jv,v2
'I/ -
2rl 1
~(v 2
- Vi) ]-
5A
~n
Sn$ W
108 Circuitos elétricos
4.102 De.tern1lne V1, V: e v, no circuito da Figura P4.l02. 4.104 Para o circuito da Figura 4.69, deduza as expressões
'""' Figur.1 P4.102 ""''""
01 ncuuo para a sens1'b'l'd
1 1 ade de v 1 e V: as
. varJaçoes
. • nas cor·
rentes de fonte 1
,1 e 1,,.
o.2n o.i n
+ 4.105' Suponha que os valores nominais para os compo-
llOV 27!! ,., 27!! :!.i.~n:.!1rv. nentes do circuito da Figura 4.69 sejan1: R1 = 25 Q;
0,3!! o.:i n ''"" R, = 5Q; R,= SOQ; R. = 75Q; 1, 1 = 12 A e/,:= 16 A.
t'~ 180 Faça uma previsão para os valores de ·v, e v, se 11,
• di1ninuir para 1 l A e todos os O\llros co1nponentes
llOV 36n 360
0.2!l o.2n
'" continuarc111 con1 seus valores non1inais. Verifique
suas previsões usando uma ferramenta como PSpicc
ouMATLAB.
4.103 Determinei no circuito da Figura P4. t03.
4.106' Repita o Problema 4.105 se o '"'lorde 1,, subir para
'""' Figuro P4.103 f{tSfttHu,
PU1)CI.
•
J7 A e todos os outros co111ponentes cont1nuaren1
10 hllU' corn seus valores nominais. \'erifique suas previsões
usando uma ferramenta como PSpice ou MATLAB.
10 50
4.107' Repita o Problema 4.105 se o valor de 1, 1 diminuir
10 t'(ltS'f(ltu. •
'""'x.r. para 11 A e o valor de /tl au1nentar para 17 A. Veri-
~sct fique suas previsões usando uma íerran1enta con10
10
PSpice ou MATLA B.
2.a.ov •
- ,_
10
4.108 Use os rcStJtados da Tabela 4.2 para prever os valo-
10 t'lMc1ru. .
m11u. rcs de v1 e v.1 se R1e R, au1ncntnrcm para 10% acima
lll
de seus valores nominais e R1 e R..1 din1inuírern para
10% abaixo de seus valores non1inais. 141 e/~ conti-
10
nua.o\ con1 seus valores no1ninnis. Con1pare os valo-
10
res de v1 eV: que você previu com seus vaJorcs reais.
Sn$W
CAPÍTULO
O amplificador operacional 5
sistores. Então, você talvc-L esteja perguntando a si mesmo
SUMÁRIO 00 CAPÍTULO
por que esta1nos apresentando esse circuito antes de discutir
5.1 Terminais do amplificador operacional seus co1nponentes eletrónicos. Há várias razões. A prhneira
5.2 Tensões e correntes terminais é que é possível avaliar como o amplificador operacional é
5.3 Circuito amplificador inversor utiliz..'ldo como un1 bloco construtivo de circuitos focali1.a_n-
do apenas o co1nporta1ncnto ern -seus tenninais. En1 un1 ní·
5.4 Circuito amplificador somador
vcl introdutório, você não precisa entender co1npletamentc o
5.5 Circuito amplificador não-inversor
funcionamento dos comp-0ncntes eletrônicos que co1nan·
5.6 Circuito amplificador diferencial da1n o co1nportamento tenninal. A segunda razão é que o
5. 7 Modelo mais realista para o amplificador modelo de circuito do amplificador operacional requer a uli-
operacional lização de uma fonte dependente. Assim, vocé tem a oportu·
nidade de utilizar esse tipo de fonte en1 um circuito prático,
V' OBJETIVOS DO CAPÍTULO
en1 vez. de US<i·la con10 un1 con1ponente abstrato de un1 cit··
1 Saber identificar os cinco terminais de amp ops e cuito. A terceira é que você pode combinar o amplificador
descrever e utilizar as restrições de tensão e corrente operacional com resistores para executar algu1nas funções
e as simplificações resultantes em um amp op ideal. 1nuito úte_ is, con10 n1uhiplicar por u1n fator constante. so1nar,
2 Saber analisar circuitos simples que contêm amp mudar de sinal e subtrnir. Por fim, após a apresentação de
ops ideais e reconhecer os seguintes circuitos indutores e capacitores no Capitulo 6, podcrcn1os mostrar
amplificadores operacionais: amplificador inver· con10 usar o a1npliticador operacional para projetar circuitos
sor, amplificador somador, amplificador não· integradores e diferenciadores.
inversor e amplificador diferencial. Nossa abordagem do comportamento terminal doam·
3 Entender o modelo mais realista para um amp op e plificador operacional i1nplica considerá·lo un1a c..i.ixa· pre·
saber utilizá-lo para analisar circuitos simples que ta; isto é, não estarnos interessados na estrutura. interna do
contêm amp ops.
a1nplificador nem nas correntes e tensões que existem nes-
O circuito eletrônico conhecido como amplificador sa estrutura. O in1portante é lembrar que o con1porta1nento
operacional ttm se toniado cada vez niais importante. Con· interno do a1npliflcador é responsável pelas restrições de
tudo. un1a análise detalhada desse circuito exige o conheci· tensão e corrente impostas aos terrninais. (Por enquanto.
memo de dispositivos eletrônicos, tais como diodos e tran· pedimos que voe<! aceite essas restrições de boa-fé.)
Perspectiva prática
Extensômetros
Como VQcé poderia medir o grau de curvatura de uma onde R é a resistência do medidor em repouso, 1!.l/l é o
barra de meta~ como a mostrada na figura, sem contato físico alongamento fracionário do medidor (que é a definição de
com a barra? Um método seria usar um extensõmetro. Um 'deformação'), a constante 2 ê um fator típico do medidor
extensômetro é um tipo de transdutor, ou seja, um dispositi· e l!.R é a variação da resistência causada pelo encurva-
vo que ""'de uma quantidade convertendo-a para uma forma mento da barra. Tipicamente, pares de extensômetros são
mais conveniente. Aquantidade que queremos medir na barra conectados a lados opostos de uma barra. Quando a barra é
de metal é o ângulo de curvatura, mas medir ~e ângulo di- curvada, os fios de um par de medidores ficam mais longos
retamente é bastante difícil e poderia até ser perigoso. Em e mais finos, o que aumenta a resistência, enquanto os fios
vez disso, conectamos um extensõmetro à barra (mostrado no do outro par de medidores ficam mais curtos e grossos, o
desenho). Um extensõmetto é uma grade de fios finos cuja re- que reduz a resistência.
sistência muda quando os fios são alongados ou encurtados: Ma.s como a variação da resistência pode ser medida?
Um modo seria usar um ohmlmetro. Entretanto, a variação na
tJ.R • 2R~
L resistência do extensómetro costuma ser muito menor do que
SU$W
110 Circuitos elétricos
a que poderia ser medida com precisão por um ohmímetro. O circuito amplificador operacional surgiu pela primeira
Normalmente, os pares de extensômetros são conectados de vez como um bloco construtivo básico em computadores ana-
modo a fonnar uma ponte de IYheatstone, e a diferença de lógicos. Era denominado operacional porque era usado para
tensão entre as duas pernas da ponte é medida. Para fazer uma estabelecer as operações matemãticas de integração, diferen-
medição precisa da diferença de tensão, usamos um circuito ciação, adição, mudança de sinal e multiplicação. Nos últimos
com um amplificador operacional que amplifica, ou aumenta, anos, a faixa de aplicação foi ampliada para além do estabele-
a diferença de tensão. Após apresentannos o amplificador ope- cimento de operações matemáticas; contudo, o nome original
racional e alguns dos circuitos importantes que utilizam esses do circuito sobreviveu. Engenheiros e té<nicos têm uma ten-
dispositivos, apresentaremos o circuito usado nos extensõme- dência a criar jargões técnicos; por conseguinte, o amplifica-
b"os para medir o grau de curvatura de uma barra de metal. dor operacional é amplamente conhecido como omp op.
1DIP é unla abre..,.i.111ura para ct1caps11/a111c11to d1tal en1 linltd (cluul i11-Ji11t ptrckagc). Isso significa llUC os terminais de caJa lado do dispositivo estão
alinhados. o nlcs1no ocom:ndo conl <1s tcrmin:als Je lado$ opostos J o dispositivo.
Sn$W
Capítulo 5 Oamplificador operacional 111
_..,__
*
'_"·_v_~·ç_T_-.___·_·_
1.
_,f v~c
tre as tensões de entrada (lv, - v,I) deve ser menor do que
20/10', ou 2 mV.
Nornlalmentc, as tensões de nó nos circuitos que estu·
da1nos são 1nuito 1naiores do que 2 mV, de forma que uma
diferença de tensão n1enor do que 2 n1V significa que, en1
essência) as duas tensões são iguais. Assirn. quando um a1np
Nó .Jc n:f1.:rCncia op opera em sua região linear de funcionamento e as ten-
Figura 5.4 A lensbes terminais.. sões de nó são muito maiores do que 2 mV, a condição im·
posta às tensões de ent(ada do amp op é
__ey ~·. l+
i,_
1,. ~v:
v·
-=-Vc<'
1 Vp = V ,,. 1
(Restriç-ão de tensão de ent,rada para um emp op ideal)
Observe que a Equação S.2 caracteríza a relação entre
(S.2)
~~-v_:_·T~--·-~~~_,J -
as tensões de entrada para um amp op ideal; isto é, um amp
op cujo valor de A é infinito.
A restrição à tensão de entrada na Equação 5.2 é deno·
Figura S.5 A Correntes terminais. minada condição curto-circuito virtual na entrada do amp op.
: me nó de rcfcr(-nci:i ê-c,'<tcrno ao an1p op. 11 o tc:nninal de rt'ÍcrCnda do circuito no qual o ;in1p op má iuS('rido.
SU$W
112 Circuitos elétricos
t natu(al perguntar como u.nl curto~circuito virtual é 1nan· Pela lei das correntes de Kirchhoff, sabemos que a
tido na entrada do ampop quando ele está inserido em um soma das correntes que entram no amplificador operacio-
circuíto. A resposta é que um sinal é realimentado do ter- nal é zero.. ou
1nina.I de saída para o ter1ninal da entrada invcrsora. Essa
(S.4)
configucação é conhecida co1no realinrentação negativa
porque o sinal realimentado da salda é subtraido do sinal Substituindo a restrição dada pela Equação 5.3 na
de entrada. A realimentação negativa foz com que a dife- Equação 5.4, temos
rença das tensões da entrada dinlânua. Con10 a tensão de
safda é proporcional à difel."ença das tensões de entrada, a (S.5)
tensão de saída ta1nbénl dinlinui e o amp op opera c1n sua
O significado importante da E<1uação 5.5 e que,
região linear.
incsmo que a corrente nos terminais de entrada seja des-
Se urn circuito que contén1 um a1np op não fornecer
un1 carninho de realin1entação negativa da saída do arnp prezível. ainda pode haver corrente apreciável no tern1i·
op até a entrada invcrsora, então o arnp op estará norrnal- nal de saída.
mcnte saturado. A diferença entre os sinais de entrada Antes de con1cçar1nos a analisar circuitos que con·
deve ser extrernamente pequena para impedir a saturação. tê1n a1np ops, va1nos sin1plificar ainda mais o sin1bolo de
scn1 nenhuma rea1in1entação negativa. Entretanto, ainda circuito. Quando sabemos que o amplificador está funcio-
que o circuíto forneça um caminho de realimentação ne- nando dentro de sua região linear, as tensões cc ± Vcc não
gativa para o amp op, a operação linear não está garantida. cntran1 nas equações de circuito. Nesse caso, podcn1os re-
Portanto, co1no saben1os se o a1np op está operando e1n 1nover os tcrnJinais da fonte de alin1cntação do símbolo e
sua região linear? as fontes de alin1cntação cc do circuito. co1no n1ostra a
A rcsposia é: não sabemos! Tratamos desse dilema ad· Figura 5.7. Uma advcrt~ncia: con10 os terminais da fonte
mitindo a operação na região linear, reali1.ando a análise do de alimentação foram ornitidos, há o perigo de se inferir,
circuito e) entãÔ) verificando nossos resultados à procura pelo slmbolo, que i1 + i. + i, = O. Já observamos que esse
de contradições. Por exemplo, suponha que admitimos que não é o caso; isto é. ;, + i11 + 111 + i,. + i,- = O. Em outras
urn a1np op inserido ern un1 circuito está funcionando ern palavras, a restriç<lo ao modelo do amp op ideal, isto é,
sua região linear e calculan1os que a tensão de saída do a1np ;, = i = 0, não irnplica que i = O.
11 0
op é de 10 V. Quandoexarninan1os o circuito, constata1nos Observe que os vaJores das tensões positiva e negativa
que \Ice é 6 V, o que configura uma contradição, porque a da fonte de a1in1cntação não tê1n de ser iguais. Na região
tensão de saída de um amp op não pode ser maior do que linear, v, deve estar entre as duas tensões de alimentação.
Vcc· Assin1, nossa suposição de operação linear era inválida Por exemplo, se v· = IS V e v-= - 10 V. então - 10 V :s v.
e a saída do amp op deve estar saturada em 6 V. :s 1S V. Não esqueça também que o valor de A não é cons·
Jdentifican1os un1a restrição às tensões de entrada que tante sob todas as condições de operação. Toda,'ia, por en-
é baseada na característica da transferência de tensão do quanto, suporernos que é. Devemos adiar a discussão de
circuito integrado do amp op. a suposição de que o amp op como e por que o valor de A pode mudar até termos estu-
está restrito à sua região linear de operação e a vaJores típi~ dado os dispositivos e con1poncntcs eletrônicos utili1.ados
cos para Vcc e A . A Equação 5.2 representa a restrição im- para fabricar u1n a1nplificador.
posta às tensões para um amp op ideal, isto é, com um valor O Exemplo 5.1 ilustra a aplicação sensata das equa-
de .A infinito. ções 5.2 e 5.3. Quando usamos essas equações para pre-
Agora, volta1nos nossa atenção à restrição in1posta às ver o comportamento de um circuito que contém um
correntes de entrada. A análise do circuito integrado do a1np op. na verdade e-sta1nos usando un1 n1odelo ideal do
amp op revela que a resistência equivalente vista dos tern1i- dispositivo.
nais de entrada do amp op é muito grande, normalmente
J MO ou mais. O ideal é a resistência equivalente de entra· _i_
da ser infinita, o que resulta na restl'ição de corrente ~
(5.3)
+
''r
-+
;.
+
,~,.
(Rt·Stri(ão dt corrtntt dt entrada !U'l'a um amp op idtal) •
I '.
-
1
25
v.
+ - = O.
100 ...
25 kO
'2~
~
+
Assim, 'V0 é - 4 \'. Observe quect <:Olno v0 se encontra v, t~,,
entre ± 10 V. o amp op est.1 dentro de sua região linear de llb
operação.
b) Usando o mesmo processo utilizado em (a), obtemos ,.
Figura S.8 A Cifcuito para o Exemplo 5.1.
R, R,
+ +
+
·v, ,.,,
"" ,.,, 1'1•
• •
Figura S.9 & Circuito amplifi~r inver$or. Figura S.10 Ã Amplificado1 inver$or funcionando em malha iberta.
Sn$W
capítulo 5 oamplificador operacional 115
Combinando as equações 5.19, 5.20 e 5.21, temos are- A segunda é a tensão de niodo con1un1, que é a n1édia
lação desejada: das duas tensões de entrada na Figura 5.13:
v,,,, = (v, + v,) 12. (S.26)
Usando as equações 5.25 e 5.26, podemos representar
as tensões de entrada originais, v,. e vb' e111 termos de ten ·
A Equação 5.22 mostra que a tcnsiio de saída é pro· sões de 1nodo diferencial e de modo co111u111) v..t e vtll(.
porcional à diferença entre v,. e v, multiplicadas por fatores
de escala. Em geral, o fator de escala aplicado a -i.~ não é (S.27)
igual ao aplicado a v,. Contudo, os fatores de escala aplica·
dos a cada tensão de entrada podem ser igualados por
l
R. l?c 'V~ = V mc + '211md' (S.28)
(S.!l)
R• = Rd . Substituindo as equações 5.27 e 5.28 na Equação
5.22 ternos a saída do amplificador diferencial em ter·
Quando a Equação 5.23 é satisfeita, a expressão para a
mos de tensões de modo diferencial e tensões de modo
tensão de saída é redu7.ida a
comum:
(S.31)
Amplificador diferencial: outra perspectiva
Pode1nos exanlinar o conlporta1llento de urn arnpJifi. Assin1, u111 a1npliflcador diferencial ideal te111 AllK = O,
cador diferencial n1ais nlinucios-an1ente se redefinirmos amplificando somente a porção de modo diferencial da
suas entradas em fun~1o de duas outras tensões. A primeira tensão de entrada e eliminando a porção de modo comum.
é a tensão de modo diferencia/, que é a diferença entre as A Figura 5.14 mostra um circuito amplificador diferencial
duas tensões de entrada na Figura 5.13: com tensões de entrada de modo diferencial e de modo co-
(S.2S) 1nu111 no lugar de ·v,. e Vti-
-ERb
= (5.35)
R, + (! - E)Rb
-• Rb
"' R, + Rb
(5.36)
(isto é, a Equação 5.23 não é satisfeita) ou um amp op não- an1p1ificador diferencial. Podemos ver o efeito da incon1pa·
ideal (isto é, a Equação 5.20 não é satisfeita). Aqui, focaliza- tibilidadc de resistências na FRMC substituindo as equa-
mos o efeito da incompatibílidade de resistências sobre o ções 5.36 e 5.39 na Equação 5.40:
desempenho de um amplificador diferencial.
Suponha que sejam escolhidos valores de resistores Rb
R• (1 - (R.e/2)/(R, + Rb))
que não satisfaçam, com precisão, a Equação 5.23. Em vez
PRMC "' (5.41)
disso, a relação entre os resistorcs R~ R., R, e}\, é -•RtJ(R, + R")
-R. = (1- E)R<
- · "' 1 Ra(l - €/ 2) + Rbl (5 . 4~)
Rb RJ
portanto,
- •R•
ou
R, = (1 - E}R, e R,, = R,, (5.32)
-l
~ 1 + ~:./R·I· (5.43)
••, i
..
,.
Fi91.1ra s.ts A Circ1.1ito equivilente para um amplificador operacional. Figura 5.16 .A. Circuito amplificador ínvêrsor.
SU$W
120 Circuitos elétricos
Co1no a corrente e1n ~é a mes1na que e1n R,, ten1os Observe que, na dedução da Equação 5.56 a partir da
Equação 5.55, K, se reduz a (R, + li,) I R,
Vp - V~ 'Vn - 'V.i:
---=--- (5.52)
Rg
Usamos a Equação 5.52 para eliminar v, da Equação 5.51,
o que resulta e1n um par de equações que envolvern as tensões
desconhecidas v11 e v, Essa manipulação algébrica resulta en1
'V -1 + . 1 + - 1) - V6 (1)
- = ·v ( 1 )
"( Rs R~ + R1 R~ + R1
1
Ri Ri g
...
(5.53)
V
n[
Ali;
R,,(, R, + Rg)
l
--
111
J+v (-1 + -l + J-)
" Rr R. fie
f<1. t',.
(5.54)
Figura S.17 Ã Circuito amplificador oã-o~inversor.
Perspectiva prática
Extensômetros
Variações no formato de sólidos elásticos são de Para começar, admita que o amp op seja ideal. Escre-
grande importância para engenheiros que projetam estru- vendo as equações da lei das correntes de Kirchhoff para as
turas que sofrem torção, estiramento ou curvatura quando entradas inversora e não·inversora do amp op, vemos que
sujeitas a forças externas. A estrutura de uma aeronave é
o exemplo perfeito de uma estrutura na qual os engenhei- Vrcr - 'V,, Vn 'Vn - V"
ros devem levar em consideração a deformação elástica. A R + AR = R - AR + R1
(5.57)
aplicação inteligente de extensõmetros requer informação
sobre a estrutura física do medidor, métodos de acopla-
mento do medidor à superffcie da estrutura e a orientação
do medidor em relação às forças exercidas sobre a estru- (5.58)
tura. Aqui, nosso propósito é demonstrar que as medições R - AR
de um extensõmetro são importantes em aplicações de
engenharia e que conhecer bem os circuitos elétricos é Agora, reorganize a Equação 5.58 para obter uma ex-
pertinente à sua utilização adequada. pressão para a tensão no terminal não-inversor do amp op:
O circuito mostrado na Figura 5.18 apresenta um
modo de medir a variação de resistência experimentada
por extensõmetros em aplicações como a descrita no
inicio deste capitulo. Como veremos, esse circuito é o
conhecido amplificador diferencial, sendo que a ponte
-Vp = (R - AR)( R +l AR + R _1 AR + ~,)
do extensómetro provê as duas tensões cuja diferença é (5.59)
amplificada. O par de extensômetros alongado quando
a barra é curvada tem valores de resistência de R + AR Como sempre, admitiremos que o amp op esteja ope-
na ponte que alimenta o amplificador diferencial, ao rando em sua região linear, portanto vp = vn, e a expres-
passo que o par de extensõmetros encurtado tem valo- são para vp na Equação 5.59 também deve ser a expressão
res de resistência de R - AR. Analisaremos esse circuito para vn. Assim, podemos substituir vn na equação pelo
para determinar a relação entre a tensão de saída, -V., lado direito da Equação 5.59 e resolver para vo. Apôs
e a variação na resistência, AR, experimentada pelos algumas manipulações algébricas,
extensõmetros.
Rr(2AR)
1!u = R1 - (AR)2v,., · (5.60)
(5.61)
R1
Figura 5.18 A Circuito amp op usado para me<lir a variaç.ão na
r.si$tência de om extensõmetro. onde 8 = AR/R.
N01'A: Avalie o que t11tende11 iltssa "'Pt rspeetfva prâtita'" tt 11tat1do resolver" Proble1na 5.48, apresentado 110 final deste capitulo.
SU$W
122 Circuitos elétricos
Resumo
A equação que define a carac1erls1ica de transferência de • Um amplificador inversor é u1n circuito baseado em un'I
1ensão de um amp op ideal é amp op que produz uma lcnsão de saída que é uma ré-
plica invertida da tensão de entrada. multiplicada por
-Vcc. A(vp - ·v.) < -Vcc um fator de escala.
Vo ; A(vp - v.). -Vcc s A(v 1, - v.,) s + Vcc
{ • Um antplificador sornador é um circuito baseado crn um
+ Vcc. A(vp - v.) > + Vcc
runp op que produz lnna tensão de saída que é urna sorna
das tensões de entrada, muhiplicada por fatores de escala.
onde A é uma cons1an1e de proporcionalidade conheci-
da como o ganho de n1alha aberta e Vcc representa as • Unl a1nplificador não-inversor é unl circuito baseado
tensões de alin1entação. e1n unl a.mp op que produz urna tensão de saída que é
uma réplica da tensão de entrada, muhiplieada por um
Un1a realin1entação da saída de um amp op para sua en- fator de escala.
trada invel'sora n1anté1n o an1p op en1 sua região linear
de operação, onde v. = A(v, - v. ). • Um amplífieador diferencial é um circuílo baseado cm
unl arnp op que produz unla tensão de saída que é unla
As tensões devem obedecer a certas restrições quando o
amp op está operando em sua região linear, em função dos réplica da diferença da tensão de entrada, muhiplicada
por um fa1or de escala.
val0<es típicos de Vcc e A. No caso ideal -em queadmiti-
rnos que A seja infin.ito - . a condição para a tensão é • As duas tensões de entrada de um amplificador diferen-
cial podem ser usadas para c-alcular as tensões de cnlra-
v, =v•.
da de modo comum e de modo diferencial, v,,. e v ..... A
A restrição de corrente caracteriza ainda n1ais o modelo lensão de saída do amplificador diferencial pode seres-
de amp op ideal porque a resislência de enirada ideal do crita na for1na
circuito integrado do amp op é infinita. Essa reslriçâo é
dada por
Problemas
Seções 5.1-5.2 Figura PS.1
2,5 µ.A
20 k0
a :s 0,8. Calcule a faixa de nutrição de 11. se v, = " ''" v,. 3.3 k!l
40 mV. '"
b) Se a sofrer restrições, para qual valor de ao a1np
op estar.\ saturado? ......
5.13' a) O amp op da Figura PS. 13 é ideal. Determine v.
Figura PS.10 rst-:((
scv, = 16 v. v,, = 12 V, ·v, = - 6 V 011, = 10 V.
b) Admitaqucv., v, ev, continuem com os valores da·
20 kO dos cm (a). Especifique a faixa de variação de v,, tal
que o amp op íuncionc dentro de sua região linear.
Figura PS.13
330kfi
55 kfl
-
u l70k0
l70 Hl
Observe que O :s ~ :s oo.
b) Quando ~tem o valor determinado em (a), qual
é a corrente (e1n n1icroa1npêres) que entra no
3,2kfi tern1ina1 de s.aida do a1np op?
5.15' Projete um amplificador somador inversor de
+
oc ~~
""""' 1110d oque
4,8k0
'" l80 k0 "'"' v. = -(3v, + sv,, + 411, + 2v,)
Se o resistor de realimentação (R1) escolhido for de
60 k!1, desenhe um diagrama do circuito do ampli-
ficador e especifique os valores de R,. R,,. R, e R, .
SeçãoS.4 5.16 Refixa-se ao circuito da Figura 5.11, onde se admite
5.12' O amp op da Figura PS. 12 é ideal.
"'"' que o amp op seja ideal. Dado que R, = 4 kíl,
R,, = 5 k!l, R, = 20 k!l, v, = 200mV, v, = 150mV, 11, =
'""' a) Qual é a configuração de circuito mostrada nes- 400 mV e Vcc= ±6 V, especifique a Cai,xa de variação
sa figura? de ~para a qual o amp op opere dentro de sua re·
b) Deter1nine v(t se v"' = 0,5 V, vb = 1,5 V e v,;; gião linear.
- 2,5 V.
e} As tensões v, e vb pcrinaneccn1 cm 0,5 V e 1.5 Seção S.S
V. respectivamente. Quais são os li1nitcs para
'V, se o arnp op operar dentro de sua região li · 5.17' O amp op no drcuíto da Figura P5.17 é ideal.
near? a) Qual é a configuração do circuito amp op?
Sn$W
Capítulo 5 Oamplificador operacional 125
b) Oetern'linc 1111 en1 terrnos de v1• 5.20 O amp op no circuito mostrado na Figura PS.20 é
c) Determine a faixa de valores para ·v, tal que v, "'"' ideal. As tensões de sinal v, e v,, são 500 mV e
não sature e o amp op permaneça cm sua região 1.200 mV, respectivamente.
linear de operação. a) Qual é a configuração de circuito n1ostrada na
figura?
Figura PS.1 7
b) Cale<de v, em vohs.
32k0 e) Dcter1uinc ;ªe ib eo1 n\icroan1pc!res.
d) Quais são os fatores de ponderação associados à
v.. e 't'ti?
8kll
figura PS.20
2.Skll 72kfl
75kfl 7kll 1·,,
18 kfl
+
80 kfl i,
5.l_S• O a1np op no circuito n1ostrado na Figura P5. 18 é '"· 54kfl
IS':.Cf id4..>al.
64 kfl ;.
a) Calcule v, quando v, = 3 V. -~
45k0 '" 30 kO
- ;..
R, n 15k!l - t
5.19 O amp op no circuito da Figura PS.19 é ideal.
''"" a) Qual é a configuração desse circuito amp op? R, = 1 kO
b) Determine v11 ern tcrrnos de v1•
e) Detcrrninc a faixa de valores para v, tal qu~ v0
f
- i, /(.
t~.., 3.3 kfl
não sature e o an1p op penna.neça cm sua região
linear de funcionamento. ,,
•
+ - ;.
Figura PS.19 ....
+
''•
71 R~ • 3 kfl
40k!l
'•
. . ..
lOkO
_.,.
5.22 O circuito da Figura PS.22 é u1n an1plificador son1a·
v,
12k0
·-
"'"'
dor não· inversor. Ad1nita que o an1p op seja ideal.
Projete o circuito de modo que
""" t•
tensão veja uma resistência de entrada de 170 kO.
-
11.,
Especifique os valores de R., R• e R,. Use o modelo
+
1,
ideal para o amp op.
Figura PS.27
,. • 1
... ,.e
Rc "
-,-
<,
Rr
4kfi
"' "' "'
SeçãoS.6 R,
5.23 a) Use o princípio da superposição para dcduiir a
1·. 15 kO
Equação 5.22.
b) Deduia as equações 5.23 e 5.24.
5.28 Selecione os valores de R. e Rrno circuito da Fig11ra
5.24• O amp op no circuito da Figura PS.24 é ideal. Qual ..........
valor de R1 leva à equação ...,.
""'""
PS.28 de modo que
v,= IS - 2·v., v. = 4.000(i, - i,)
para esse ci.rcuito? O amp op é ideal.
figura PS.24 Figura PS.28
11,
IOkO
15 k0 +
25k!l
80k0
R
v, /l
4V
6.SkO
1,1 R,
. Os R, s
Figura PS~lS
6,5k!l .
Figura PS.33
47k!l
15k!l
33kfl
1
• .1
15k0 JO a:n
3k!l
lkO
13 kO
ri..! 4.7k!l
l.SkO
48kfl
,.,, 3.9k0
l6k0 5.6 kO
320mV
figura PS.38
- 2V
R,
+ 75k!l
IHO
R,
t
.. (b)
., '·'11 S.2 kíl
5,39 Os dois amp ops no circuito da Figura PS.39 são ideais.
•stllt
CaJcule vol e vi'!"
Sn$ W
Capitulo 5 Oamplificador operacional 129
R + l!.R li
5.50 a) Se o erro P"rcentual for definido como 5.52 Suponha que o resistor no rarno varjável do circuito
:u.
fU:SnClrlA
cw
,. erro =
[ valor aproxirnado - 1
va1or real
Jx 100
='1" da ponte da Figura PS.49 seja R -
"'"'
AR.
a) Qual é a expressão para v, se AR < < R?
b) Qual é a expressão para o erro percentual de v,
rnostre que o erro percentual na aproxin1ação de v0 cm função de ll. fYc t.R?
no Problema 5.49 é e) Suponha que a resistência no braço variável do
• _ t!.R ( R + R1) circuito da ponte da Figura P5.49 seja 9.8l0 n e
% c"o - R (R + 2R1) X lOO. que os valores de R, R1e v,, sejam igua.is aos do
b) Cak1~eocrro percentual dcv, parao Problema 5.49. Problema 5.49(b). Qual é o valor aproximado
5.Sl Suponha que o erro percentual na aproximação de de v ..?
:r.'~'"" v, no circuito da Figura P5.49 não deva exceder J %. d) Qual é o erro percentual na aproxiin açâo de
ntm Qual (!a n1aior variação percentual em R que pode v 0 quando a resistência no braço variável é
ser tolerada? 9.8100?
SU$W
CAPÍTULO
Indutância, capacitância e
indutância mútua
6
análise de circuitos apr<$cntadas nos capítulos 3 e 4 se aplicam a
SUMÁRIO 00 CAPÍTULO circuitos que contêm indutor<$ e capacitOl"C$. Portanto, tão logo
6.1 Indutor você entenda o con1portamento terminal desses elementos em
6.2 Capacitor termos de corrente e tensão, poder.\ usar as leis de Kirchholl"
6.3 Combinações de indutância e capacitância em p.\ra descrever quaisquer interligações com os dcmaís elementos
série e em paralelo básicos. Con10 outros componentes. indutores e capacitores sáo
6.4 Indutância mútua mais fáceis de descre\ler em termos de variáveis de circuito do
6.5 Um exame mais detalhado da indutância mútua que de ''llriáveis eletromagnéticas. Contudo, antes de focalizar·
n1os a descrição de circuitos, é bom fazer un1a breve revisão dos
V' OBJETIVOS DO CAPÍTULO conceitos de can1po subjace11tes a esses elcn1entoo básicos.
Um indutor é tull con1ponente elétrico que se opõe a
1 Conhecer e saber usar as equações para tensão, qualquer alteração na corrente elétrica. É composto de um
corrente, potência e energia em um indutor; condutor em espirnl, enrolado em um ni1cleo de suporte cujo
entender como um indutor se comporta na presença tnaterial pode ser n1agnético ou não· n1agnético. O co1npor·
de corrente constante e o requisito de que a ta1nento dos indutores é baseado nos fenôn1enos associados
corrente deve ser função continua em um indutor. a campos magnéticos. A fonte do campo magnético são car-
2 Conhecer e saber usar as equações para tensão, gas en1 n1ovin1ento, ou corrente elétrica. Se a corrente variar
corrente, potência e energia em um capacitor; com o tempo, o can1po 1nagnético 'rnriará co1n o te1npo. Un1
entender como um capacitor se comporta na can1po n1agnético que varia con1 o tc1npo induz unia tensão
presença de tensão constante e o requisito de que a ern qualquer condutor imerso no crunpo. O parâmetro indtt·
tensão deve ser função contínua em um capacitor. láncin relaciona a tensão induzida com a corrente. Oiscutire·
3 Saber combinar indutores com condições iniciais em mos essa relação quantitativa na ~io 6.1.
série e em paralelo para formar um único indutor Um capacitor é um con1ponente elétrico que consiste en1
equivalente com uma condição inicial; saber combi- dois condutores separados por um material isolante ou diclé·
nar capacitores com condições iniciais em série e em trico. O capacitor é o único dispositiv°' exceto a bateria, que
paralelo para formar um único capacitor equivalente
pode armazenar carga elétrica. O comportamento dos cap<1ci·
com uma condição inicial.
tores é baseado c1n fenônu:nos associados a can1pos elétricos.
4 Entender o conceito básico de indutância mútua e A fonte do can1po elétrico é a separaç.i.o de cargas. ou tensão.
saber escrever equações de corrente de malha para Se a tensão V3J'iar com o ternpo, o campo elétrico variará com
um circuito que contém enrolamentos acoplados
o ten1po. Un1 can1po elétrico que varia con1 o ten1po produz
magneticamente, usando de maneira correta a
convenção do ponto. uma corrente de deslocamento no espaço onde existe o cam·
po. O p<1râmetro capacit1l11ci<1 relaciona a corrente de desloca·
Iniciamos este capítulo apresentando os últimos dois ele· 1nento à tensão. en1 que a corrente de deslocamento é iguaJ à
n1entos ideais de cimiito mencionados no Capítulo 2. a saber. corrente de condução nos tenninais do capacitar.
indutor<$ e capacitores. Pode ter certeza de que as técnicas de Disculirc1nos e-ssa relação quantitativa na Seção 6.2.
Perspectiva prática
Interruptores de proximidade
Os dispositivos elétricos que usamos em nossa vida que é empurrado, puxado, deslizado ou girado, fazendo
diãria contêm muitos interruptores. A maioria deles é me- com que dois pedaços de metal condutor se toquem e criem
cânica, como o utilizado na lanterna apresentada no Ca- um curto-circuito. Às vezes, os projetistas preferem usar
pitulo 2. Interruptores mecânicos utilizam um acionador interruptores sem peças móveis para aumentar a segurança,
SU$W
132 Circuitos elétricos
a confiabilidade, a conveniência ou a novidade de seus pro- botões de elevador sem partes móveis. O interruptor tem
dutos. Tais interruptores são denominados interruptores de como base um capacitor. Como você estâ prestes a desco·
proximidade. Eles podem empregar uma variedade de tecno· brir neste c.apítulo, o capacitar é um elemento de circuito
logias de sensores. Por exemplo, algumas portas de elevador cujas caractensticas terminais são determinadas por cam-
ficam abertas sempre que um feixe de luz é interrompido. pos elétricos. Ao tocar em um interruptor capacitivo de
Outra tecnologia de sensores utilizada em interrup· proximidade, você produz uma alteração no valor de um ca·
tores de proximidade detecta a presença de pessoas pela pacitor, provocando uma variação na tensão, o que ativa o
distorção que elas causam em campos elétricos. Esse tipo interruptor. O projeto de um interruptor capacitivo sensível
de interruptor de proximidade é utilizado em algumas tam- ao toque é o tópico do exemplo da "Perspectiva prática" ao
padas de mesa que ligam e desligam quando tocadas e em final deste capítulo.
A Seção 6.3 descreve técnicas utilizadas para simpJifi. onde v é n1edida e1n volts, L, em henrys, i, e1n an1pêres e l,
car circuitos com con1binações dt capacitores ou indutores en1 segundos. A Equação 6.1 reflete a convenção passiva
en1 série ou en1 paralelo. mostrada na Figura 6.l(b); isto é, a referência de corrente
A energia po<le ser armazenada em campos magnéti· está na direção da queda de tensão no indutor. Se a refcrên·
cos, ben1 como elétricos. Conseqüentemente, você não deve eia de corréntc estiver na direção da elevação de tensão, a
ficar rnuito surpreso ao saber que indutores e capacitores são Equação 6.1 é escrita con1 un1 sinal de n1enos.
capazes de arn1azenar energia. Por exemplo. a energia pode Observe, pela Equação 6. l, que a tensão nos tcrrni·
ser arn1azenada e1n u1n indutor e, então, fornecida para urna nais de um indutor é proporcional à variação temporal da
vela de ignição. Ela pode ser arma?.cnada em um capacitor e, corrente no indutor. Aqui, podemos fazer duas observa-
então, fornecida para acender u1n flash de n1áquina íotográ~ ções in1portantes. A prinlcira é que. se a corrente for cons·
fica. Etn indutores e capacitores ideajs, a quantidade de ener· tantc. a tensão no indutor ideal é zero. Assi1n, o indutor se
gia por eles fornecida tem de ser igual à energia neles arma· comporta como um curtO·Circuito na presença de u1na
zenada. Como indutores e capacitares não podem gerar corrente constante, ou cc. A segunda é que a corrente não
energia, são classificados con10 elenreutos passivos. pode variar instantanca1nentc cn'I unl indutor; isto é, a
Nas seçõe.s 6.4 e 6.5 consideran1os a -situação ern que corrente não pode variar por uma quantidade finita cm
dois circuitos estão ligados por um campo magnético e, por te1npo zero. A Equação 6.1 nos diz que essa variação éxi·
isso, são denominados n1agnctica1ncntc acoplados. Nesse giria u1na tensão infinita, e tensões infinitas não são pos·
caso, a tensão induzida no segundo circuito pode ser rela· síveis. Por exemplo, quando alguém abre o interruptor cm
cionada â corrente que varia com o ternpo no prilneiro cir· um círcuíto indutivo de urn sistcn'la real, inicialnlente a
cuito por um parâmetro conhecido con'lo índutducia n1ú- corrente continua a fluir no ar pelo interruptor, um fenô·
t11a. O significado prático do acoplamento magnético se meno dcnorninado ce11telltan1ento. A centelha que passa
revela ao estudarn1os as relações entre corrente, tensão, po· pelo interruptor evita que a corrente caia a zero instanta-
tência e vários novos parâ1netros específicos da indutância neamente. Circuitos interruptores indutivos são u1n ím·
mútua. Aqui, apresentaremos essas relações e, nos capítulos portante problema de engenharia porque o ccntclhamen·
9 e 10, descreverernos sua utilidade e1n un1 dispositivo de- to e os surtos de tensão associados tê1n de ser controlados
nominado transforn1ador. para evitar danos ao cquipa1ncnto. O prin1ciro passo para
entender a naturez...'l desse problema é do1ninar o material
introdutório apresentado neste capítulo e nos dois capâtu·
los seguintes. O Exemplo 6.1 ilustra a aplicação da Equa·
6.1 Indutor ção 6.1 a um circuito simples.
0.7361~--
f) Em qual instante de tempo a tensão muda de polari-
dade?
g) Há, alguma vez. uma variação instantânea de tensão
no indutor? Se houver, cm que instante ocorre? o 0,2 t (s)
Solução Figura 6.3 .à Forma de onda d.a corrente para o Exemplo 6.1.
a) A Figura 6.3 n1ostra a for1na de onda da corrente.
v(V)
b) d/d,= 10(-Ste·• +e·")= IOe-''(I - SI) Ais; di/dt = 0
quando t = 0,2 s. (Veja a figura 6.3.) 1,0
e) v= Ldi/dt = (0,l)IOe-• (1 - 5t)=e·•(I - 51) V, t> O;
v=O, t < O.
d) A Figura 6.4 mostra a forma de onda da tensão.
10;+--~F==::=::::::::::::"r:r.--1 (s)
e) Não; a tensão é proporcional a di!dt, não ai. 0.2 0.6
f) Em 0,2 s, o que corresponde ao momento cm que di/dt figura 6.4 .à. Forma de onda da tensão para o Exemplo 6.1.
tensão no indutor
A Equação 6. 1 expressa a tensão nos tenninais de uJn
indutor e1n função da cor1-entc no indutor. !! tainbém dcsejâ-
i(t) = L:
J 1''• V <ÍT + Í(lo), (6.S)
vcl ser capaz de expressar a corrente cm função da tensão. Para (A equação u - t do indutor)
determinar i cm função de v, começamos multiplicando am-
bos os lados da Equação 6.1 por um tempo diferencial dt: onde i(I) é a corrente correspondente ate i(t,) é o valor da cor-
rente do indutor quando inician1os a integraçã~ a sabcr.10. En1
vdt m L (didi) dr. (6.2) n1uitas aplicações práticas, 10 é zero, e a EquaÇ<io 6.5 se torna
Multiplicar a taxa de variação de i crn rclaÇi1o a t por i(t) = .!. f'v tiT + i(O) (6.6)
urna variação diferencia) no ten1po gera u1na variação dife- L)o
rencial em i. portanto escreve1nos a Equação 6.2 como Ambas as equações 6.1 e 6.5 apresentam a relação en·
t.re a tensão e a corrente nos ter1ninais de un1 indutor. A
V dt =Ldi. (6.3)
Equação 6.1 expressa a tensão en1 função da corrente) ao
Em seguida, integramos ambos os lados da Equação passo que a Equação 6.5 expressa a corrente em função da
6.3. Por conveniência, trocamos os dois lados da equação e tensão. En1 an1bas as equações, a direção de referência para
escrevemos a corrente está na direção da queda de tensão nos tcr1ni·
L t «>dx
J i(t0 )
~ lr0
1
v d-r (6.4)
nais. Observe que i(10) tcrn o próprio sinal algébrico. Se a
direção da corrente inicial for a mesma da direção de refe-
rência para i, ela é un1a quantidade positiva. Se a corrente
Observe que usarnos x e r como as variáveis de inte- inicial estiver na direção oposta. ela é un1a quantidade ne-
gração, ao passo que i e t tornan1-se limites nas integra.is. gativa. O Exemplo 6.2 ilustra a aplicação da Equação 6.5.
SU$W
134 Circuitos elétricos
Solução