Offred, brasileira, casada, desempregada, portadora da identidade nº 555, CPF: 999, residente

e domiciliada na Rua Gilead, casa 28 – Fortaleza-CE – CEP: 4444, trabalhou para a sociedade
empresária Aia Ltda., localizada na capital cearense, como auxiliar de produção, de 06/12/2017
a 30/07/2018, quando foi dispensada sem justa causa, recebendo as verbas da ruptura
contratual.

A empresa pagava sua academia, no valor de R$ 300,00, não computando tal importância
como salário.

Offred recebeu vale-transporte no curso do contrato de trabalho.

Offred é vice-presidente da CIPA, tendo sido eleita e empossada no dia 20/04/2018.

Offred recebeu do empregador uniforme, o qual utilizava no trabalho.

Ela, no ano de 2018, comprovadamente, faltou ao emprego por 2 dias não consecutivos para
alistamento eleitoral e, em ambas, e foi descontada a título de falta.

Offred trabalhava de segunda a sexta-feira, das 13h30 às 22h30, com intervalo de 1 hora, e,
aos sábados, das 8h às 12h, sem intervalo.

Ela foi descontada em três dias, quando se ausentou, em 2018, para comparecer ao enterro do
seu tio, que falecera em acidente de moto.

Em 2018, substituiu por 30 dias, sua supervisora imediata, Serena Joy, em razão de suas
férias, sem receber nada a mais por isso.

Por ocasião do exame demissional, o setor médico da empresa informou que Offred estava
apta para a dispensa.

Nos seus contracheques, em todos os meses desde a admissão, havia o lançamento de crédito
de um salário mínimo, além de descontos de INSS e de 6% do seu salário a título de vale-
transporte.

Offred ainda informou que tinha ajuizado uma ação anteriormente e que, como perdera a
confiança no antigo advogado, não compareceu à audiência para a qual fora intimada. Essa
ação havia sido distribuída à 50ª Vara do Trabalho de Fortaleza e, em consulta pela Internet, foi
verificado o seu arquivamento.

Com base nos dados apresentados, formule a peça (rito ordinário) de defesa dos
interesses de Offred em juízo. (Valor: 5,00)

Obs.: A peça deve abranger todos os fundamentos de Direito que possam ser utilizados para
dar respaldo à pretensão. A simples menção ou transcrição do dispositivo legal não confere
pontuação.
QUESTÃO 1

Rafael presta serviços para a empresa Alfa Ltda., exercendo as funções de atendente,
recebendo R$ 2.000,00 de salário e recebeu R$ 1.000,00 a título de prêmio, trabalhando
de forma subordinada de segunda a sexta das 08:00 às 17:15h com uma hora de
intervalo para repouso e alimentação, após as 17h o serviço era suspenso para a
realização de um lanche que era servido a todos os empregados ao final do expediente,
pergunta-se?

A) A ajuda de custo paga deve integrar a remuneração do empregado para o pagamento de

verbas trabalhistas?

B) No caso em tela os 15 min para o lanche, devem ser computados com tempo de efetivo
trabalho?
QUESTÃO 2

Branca, empregada celetista da empresa Delta S/A, foi admitida em 01/08/2017 como
aprendiz para o exercício das funções de auxiliar de produção, com jornada de 4h por dia
de trabalho, recebendo mensalmente, a título de salário o valor de R$ 600,00 mensais,
diante desta hipótese responda?

A) É possível a contratação deste empregado em nosso ordenamento jurídico recebendo o

valor R$600,00 em sua CTPS?

B) Tendo Branca 22 anos na data de sua admissão, seria possível tal contratação na
modalidade de aprendiz tendo em vista sua idade?
QUESTÃO 3

Claudia Leite foi admitida em 20/07/2015 pela empresa Galvão Ltda, para prestar serviços
em uma rede de lojas na cidade de Salvador, exercendo as funções de atendente, e
recebia R$ 3.000,00 mensais para trabalhar na unidade localizada no Centro da
cidade. Aryanna Linhares foi admitida pela mesma empresa Galvão Ltda, em 01/04/2016,
para também prestar serviços de atendente com as mesmas tarefas, mas em outra filial
no mesmo bairro, recebendo R$ 2.500,00. Claudia e Aryanna almoçam todos os dias
juntas, Pergunta-se?

A) Aryanna tem direito a equiparação salarial com Claudia?

B) Se Claudia fosse empregada readaptada pelo INSS, ela poderia receber um salário maior
que o de Aryanna?
QUESTÃO 4

A empregada Flora trabalhou no CERS como vigilante, o que foi reconhecido pela
empresa, ingressou com uma reclamação trabalhista alegando que a época em que
trabalhava estava exposta a uma atividade perigosa, e que durante este período recebeu
apenas o salário sem o adicional, comprovando mediante recibo que recebia a quantia
de R$ 1.000,00 de forma mensal, pergunta-se?

A) Nesse caso é devido o pagamento do adicional de periculosidade como requerido?

B) Nesse caso deve ser realizada a perícia como prevê o art, 195 da CLT?