Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
SUMÁRIO
Conteúdo
CORRENTE GALVÂNICA.................................................................................................4
3. CONCLUSÃO..............................................................................................................16
4. ESQUEMA..................................................................................................................16
REFERÊNCIAS................................................................................................................17
1. CORRENTE FARÁDICA................................................................................................19
2. CORRENTE RUSSA.....................................................................................................21
3. ESQUEMA..................................................................................................................24
REFERÊNCIAS................................................................................................................25
CORRENTE INTERFERENCIAL........................................................................................27
ELETRODIAGNÓSTICO...................................................................................................31
CAPÍTULO 1
CORRENTE
GALVÂNICA
EDITAL DE SELEÇÃO SANAR 4
CORRENTE GALVÂNICA
CORRENTE
DIADINÂMICA
DE BERNARD
EDITAL DE SELEÇÃO SANAR 6
RITMO
MONOFÁSICA DIFÁSICA CURTO PERÍODO LONGO PERÍODO
SINCOPADO
A) B) C) D) E)
A) B) C)
D) E)
EDITAL DE SELEÇÃO SANAR 7
RITMO
MONOFÁSICA DIFÁSICA CURTO PERÍODO LONGO PERÍODO
SINCOPADO
Alterna 50 Hz
com retifi-
cação de Alternada Modulada em MF combi-
semionda. em 100 Hz, períodos de 1 nada com
Sensação retificada em segundo em segunda MF
Corrente MF
de forte onda com- Difásica(DF) ondulante,
com pausas
fibrilação pleta. Sen- e 1 segundo variando am-
intercaladas.
(penetrante sação forte em Mono- plitude
Usada para
e resistente). de fibrilação fásica(MF). (0 e valor má-
métodos
É considera- e formiga- Percepção ximo). Não
diagnósticos.
da alternada mento, que clara da alter- há sensação
pela origem desaparece nância entre brusca de
em que subitamente. DF e MF. alternância.
retirou-se as
outras fases.
CAPÍTULO 3
TENS –
ELETROESTI-
MULAÇÃO
NERVOSA
EDITAL DE SELEÇÃO SANAR 9
FREQUEN-
Os efeitos de
Transmissão de CIAS MAIS
reeducação
energia elétrica de USADAS
muscular, bem
um estimulador ex- Tens Acu- ENTRE 150
como o de
terno para o sistema puntura A 200 HZ
fortalecimento
tem comprova- nervoso periférico
ção científica?
MELHOR
FREQUENCIA EFEITO
MODULADA EM DORES
(BAIXA DE Tens Burst
AGUDAS
2 HZ MO-
DULADA EM
PACOTES
DE 150 HZ) ATIVA A
TEORIA DOS
Tens bre- OPIÓDES
ve-intensa ENDÓGENOS
FREQUEN-
CIA DE 1
A - Freq. Elevada NÍVEL A 4 HZ
DIVISÃO
(80-200Hz) SENSORIAL
MELHOR
EFEITO EM
DOR CRÔNICA
Tendinites
Epilepsia
musculares
CAPÍTULO 4
ESTIMULAÇÃO
ELÉTRICA
FUNCIONAL
(FES)
EDITAL DE SELEÇÃO SANAR 12
ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA
FUNCIONAL (FES)
1. ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA
NEUROMUSCULAR
A denominação “estimulação elétrica neuromuscular” (EENM) refere-se á utilização
de equipamentos que geram corrente elétrica para estimulação no nível motor, ou seja,
geram contração muscular. Diferentemente dos equipamentos de eletroanalgesia (inibe
a dor), a EENM tende a passar pelo limiar sensitivo, porém atua principalmente no limiar
motor, sendo necessário para isso uma corrente elétrica com pulsos de maior duração.
Esses recursos, quando aplicados no corpo humano, tendem a gerar uma despo-
larização do motoneurônio inferior e consequentemente todas as etapas fisiológicas da
contração. Portanto, para que se tenha o resultado esperado com esses recursos, há a
necessidade de uma fibra nervosa eferente (neurônio motor) í ntegra.
2. ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA
FUNCIONAL (FES)
A terapia por FES tem como definição clássica de acordo com Fitzgerald 2003, te-
rapia realizada no neurônio motor intacto para iniciar a contração de músculos parcial-
mente paralisados, de modo a produzir movimento funcional. Por esse conceito podemos
subentender que sempre o paciente ou atleta deve realizar ou ao menos tentar realizar o
movimento associado ao equipamento e não se submeter a uma simples terapia passiva.
EDITAL DE SELEÇÃO SANAR 13
2.1 PARÂMETROS
Para que a estimulação elétrica funcional realize o seu mecanismo de ação, parâme-
tros físicos específicos são utilizados. Os quais estão listados a seguir:
Os parâmetros elétricos controlados na FES são a duração dos pulsos (μs), a ampli-
tude (V), a intensidade (A) e a frequência dos pulsos (Hz).
Importante mencionar que, quando a modulação da FES ocorre variando-se a ampli-
tude, considera-se a estimulação como modulada por amplitude de pulso (do inglês, pulse
amplitude modulation – PAM), ao passo que quando controlada pela duração do pulso, a
estimulação é classificada como modulada por largura de pulsos (do inglês, pulse width
modulation – PWM).
EDITAL DE SELEÇÃO SANAR 14
O FES gera uma corrente elétrica de baixa frequência, alternada ou bifásica, pulsada,
simétrica com pulsos na forma retangular, sendo considerada assim, despolarizada. O fato
de se apresentar com baixa frequência (1 a 100 Hz aproximadamente) faz com que tenha
uma alta resistência tecidual e pequena profundidade de penetração.
Um dos primeiros parâmetros a se regular em uma aplicação de FES é a frequência.
Nos equipamentos nacionais, consegue-se trabalhar em uma faixa de 1 a 100 Hz, porém
clinicamente é observada uma faixa mais restrita entre 30 e 80 Hz. Uma frequência mais
baixa (30 a 50 Hz) tende a selecionar mais as fibras tônicas ou vermelhas do tipo I, sendo
que a frequência mais alta (50 a 80 Hz) pode selecionar mais fibras fásicas ou brancas do
tipo IIb, apesar de ainda persistir certa divergência na literatura.
Outro parâmetro de grande importância é a duração de pulso. Os aparelhos tradicio-
nais permitem o ajuste entre 200 e 400 μs, quando se objetiva a contração muscular. Em
um primeiro momento do tratamento, pode-se optar por duração de pulso entre 200 a 300
μs, aumentando para 300 a 400 μs em músculos que já passaram por um programa pré-
vio de fortalecimento. Em um segundo momento, pode-se utilizar esta duração de pulso
para selecionar tipos específicos de fibras. Fibras brancas ou do tipo II apresentam menor
limiar de excitação, sendo mais ativadas com duração de pulso próxima a 200 μs e fibras
vermelhas respondem melhor a excitação, com duração próxima a 400 μs.
A relação entre o tempo de contração (Ton) e o tempo de repouso (Toff) em músculos
mais fracos deve ficar em torno de 1:2 e, em músculos mais próximos do normal, relação
de 1:1. Um tempo de contração entre 10 e 15 segundos tem sido preferido pela maioria
dos autores. Outra regra que tem sido preconizada é um tempo total de tratamento com
EENM entre 10 e 15 minutos, podendo exceder os 20 minutos apenas em casos de atletas.
EDITAL DE SELEÇÃO SANAR 15
3. CONCLUSÃO
O homem busca mecanismos para suprir necessidades fisiológicas perdidas como
o natural ato do movimentar-se, o qual requer o circuito de ativação (SNC), sistema efetor
(neuromuscular), o circuito sensorial (vias nervosas e neuronais ascendentes) realimen-
tando o SNC, para que o evento continue se adaptando às alterações proporcionadas pelos
meios externo e interno. A aplicação de FES gera efeitos a curto prazo como a movimenta-
ção articular por meio da contração muscular, e a longo prazo a FES promove o fortaleci-
mento do tecido muscular, podendo melhorar a condição cardiorrespiratória e desenvolver
a plasticidade das vias neuronais, em casos de indivíduos com disfunções neurológicas.
4. ESQUEMA
INDICAÇÕES
FES
Recondiciona-
mento Muscular: Amplitude de Mo- Reorganizar o
Manter o trofismo; vimento (ADM): Padrão Motor:
Ativar músculos Manter ou melhorar Ativar a musculatu-
que não contraem naqueles indivídu- ra inativa durante a
voluntariamente; os que não reai- marcha de indivídu-
zam ativamente. os hemiparéticos.
Fraqueza muscular.
EDITAL DE SELEÇÃO SANAR 17
REFERÊNCIAS
1. THIAGO FUKUDA. Uso da eletroestimulaçã o neuromuscular em Fisioterapia. Disponível
em: <https://www.thiagofukuda.com/uso-da-eletroestimulaçãoneuromuscular-em-
fisioterapia/>.Acessado em 23 de julho de 2019.
2. Krueger-Beck E., Scheeren E. et al. Efeitos da estimulação elétrica funcional no controle
neuromuscular artificial. Curitiba, Rev Neurocienc, 530-541, 2011.
CAPÍTULO 5
ESTIMULAÇÃO
NEUROMUS-
CULAR (NMES)
CORRENTE
FARÁDICA E
CORRENTE
RUSSA
EDITAL DE SELEÇÃO SANAR 19
1. CORRENTE FARÁDICA
A corrente farádica tem sido utilizada desde o final do século XIX. A corrente fará-
dica é uma corrente interrompida, de curta duração (1 milissegundo), forma triangular e
frequência de 50 Hz. Ela pode ser modulada em trens de pulso, variando sua taxa de repe-
tição. A partir da década de 60 apareceu a corrente neofarádica, onde a principal diferença
está na diminuição da duração do pulso ficando na casa dos microsegundos, e na possi-
bilidade de modificar parâmetros como a frequência oscilando de 50 a 100 Hz, e com isto
trazendo mais conforto ao paciente.
Google Imagens
1.6 INDICAÇÕES:
A corrente farádica é indicada nos seguintes casos: Drenagem de edemas, hipertro-
fia muscular, pós-cirúrgicos de transplantes tendinosos, reeducação muscular, fibroses e
aderências cicatriciais
1.7 CONTRA-INDICAÇÕES:
A corrente torna-se contra-indicada nos casos a seguir: Área precordial, pacientes
com extremos cronológicos, pacientes incapazes de indicar as sensações produzidas pela
corrente Gônodas, útero gravídico, e Neuromas.
EDITAL DE SELEÇÃO SANAR 21
2. CORRENTE RUSSA
2.1 CONCEITO
Segundo Robinson & Snyder-Mackler (2001) a corrente originalmente utilizada pelos
pesquisadores soviéticos foi uma corrente alternada simétrica, sinusoidal de 2500 Hz que
era modulada por burst a cada 10 ms para fornecer 50 bursts por segundo. Esta forma de
estimulação foi promovida comercialmente como “Estimulação Russa”. Segundo Adel &
Luykx (1990) o pesquisador soviético utilizou bursts de 50 Hz por se encontrar mais ou
menos no centro do espectro de frequências utilizado para a geração de contrações te-
tânicas (40 Hz a 80 Hz). A corrente russa pode ser definida com uma corrente alternada
de média frequência, que pode ser modulada por “rajadas” (bursts) e é utilizada com fins
excitomotores. Este tipo de corrente permite aplicação de alta amperagem, em torno de
100 mA.
2.2 OBJETIVOS
Aumentar a força muscular para melhorar a estabilidade (ativa) de uma articulação;
Recuperar a força muscular; Para aumentar a força muscular a fim de se alcançar uma
performance física maior. Isto ocorre em treinamentos de atletas de alto nível.
Além destes efeitos fisiológicos a corrente russa apresenta alguns benefícios: 30 a 40%
das unidades motoras podem ser ativadas; a estrutura das fibras musculares pode ser poten-
cialmente alterada por uma escolha específica de frequência; a melhora da força muscular
pode ser conseguida em um curto período de tempo; a estabilidade de articulação pode ser
alcançada na fase de imobilização; há um efeito benéfico na meia vida do colágeno.
Google Imagens
Google Imagens
EDITAL DE SELEÇÃO SANAR 23
y Eletroestimulação em estiramento
Principal efeito é gerar tensão sobre os tendões. Objetivos: reforço tendinoso, melho-
ra da elasticidade e da amplitude.
Google Imagens
2.6 INDICAÇÕES
y A corrente russa pode ser indicada para o fortalecimento muscular no desempenho
esportivo de atletas, para:
Melhorar da capacidade de pique; melhorar da força de impulsão; melhorar a resistência.
EDITAL DE SELEÇÃO SANAR 24
2.7 CONTRAINDICAÇÕES
Danos musculares, tendomioses, tendinites, disfunções de articulações agudas, fi-
bras não consolidadas, tais como fraturas e rupturas de músculos e ligamentos, formas de
espasticidade, formas de miopatias.
3. ESQUEMA
EFEITOS FISIOLÓGICOS:
EFEITOS FISIOLÓGICOS:
CORRENTE Aumento do volume
Estimula os nervos
FARÁDICA transverso da fibra mus-
sensitivos (parestesia,
cular, aumento dos sar-
reflexo de vasodilatação);
cômeros em séries (força
estimula os nervos moto-
muscular); facilitação do
res; efeitos de contração
controle motor devido
muscular, aumenta o
ao aumento do metabo-
metabolismo, aumento da
lismo e fluxo sanguíneo,
irrigação sanguínea dos
CORRENTE reduz a fadiga muscular,
músculos, aumento do
RUSSA mudança na estrutura
retorno venoso e linfático.
do tecido muscular,
EFEITOS TERAPÊUTICOS:
EFEITOS TERAPÊUTICOS:
Hipertrofia e hipertonia,
30 a 40% das unidades
facilitação da contração
motoras podem ser
muscular, reeducação da
ativadas; melhora da
ação muscular (memória
força muscular em um
cinestésica), aprendiza-
curto paríodo de tempo;
gem de uma ação mus-
estabilidade de articu-
cular nova, prevenção
lar; efeito benéfico na
de aderências, absorção
meia vida do colágeno.
de líquidos (edemas).
EDITAL DE SELEÇÃO SANAR 25
REFERÊNCIAS
1. BORGES F. Eletrotermofototerapia. Pós graduação traumato ortopedia. Universidade Gama
Filho, 2008.
2. WILLIAN V. Fisioterapia Geral. Termoterapia, actinoterapia, laserterapia e eletroterapia;
2003.
CAPÍTULO 6
CORRENTE
INTERFERENCIAL
EDITAL DE SELEÇÃO SANAR 27
CORRENTE INTERFERENCIAL
ELETRO-
DIAGNÓSTICO
EDITAL DE SELEÇÃO SANAR 31
ELETRODIAGNÓSTICO
É a representação É um recurso de avaliação
gráfica do estado do que o fisioterapeuta utiliza
músculo e do nervo em para verificar se há alteração
CONCEITO curvas de intensidade na excitabilidade de um nervo
e tempo de pulso. periférico. Quando detectado
há presença de lesão nervosa, o
fisioterapeuta pode tratar e ga-
rantir um melhor prognóstico.
Musculatura ou
nervo estimulado
faradicamente com
6 mA de intensi- REOBASE X CRONAXIA
EXEMPLO: dade e 0,3ms de
Tempo de pulso.
Reobase
É a mínima intensidade
de um pulso elétrico para
proporcionar uma míni-
ma contração muscular.
Cronaxia
É o mínimo tempo de um pulso
elétrico capaz de produzir uma
mínima contração muscular,
sen-do que para encontrá-lo
é necessário dobrar o valor
da reobase encontrada.
EDITAL DE SELEÇÃO SANAR 32