NOÇÕES DE
Noções de
BACKUP
CRIPTOGRAFIA E AFINS [CÓPIA DE SEGURANÇA]
TEORIA E QUESTÕES
Meu nome é João Antonio e sou professor de informática há mais de 20 anos. Destes, 18
especificamente dedicados ao ensino para Concursos Públicos. Este material foi desenvolvido
para abordar o assunto de Backup, que ministro em cursos que disponibilizo em diversos sites
[no meu especialmente: www.professorjoaoantonio.com ].
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2. Backups em Concursos................................................................................................................ 4
2.1. Para que o Processo de Backup é Usado? ................................................................................... 4
2.2. E Para que o Processo de Backup Não é Usado? ....................................................................... 5
4. Tipos de Backups..........................................................................................................................12
4.1. Backup Normal [ou Global, ou Total, ou Completo] ................................................................ 13
4.2. Backup Incremental .......................................................................................................................... 13
4.3. Backup Diferencial ............................................................................................................................ 14
4.4. Backup Diário ...................................................................................................................................... 14
4.5. Backup de Cópia ................................................................................................................................. 15
4.6. Resumo dos Tipos de Backup ........................................................................................................ 16
Backup [lê-se “becáp”] é a operação de copiar arquivos [por segurança] em um local [disco ou
memória] diferente do original.
Se um determinado usuário possui arquivos importantes em seu computador, ele poderá copiá-
los para um pendrive ou um DVD para que, caso haja algum problema com as informações
originais [falha no HD do micro, por exemplo], ele possa recuperá-las posteriormente [porque
as tem gravadas em outro lugar].
Por mais banal que pareça, o simples ato de copiar um arquivo do seu disco rígido para um
pendrive, e guardá-lo por segurança, já constitui um processo de Backup. Copiar os arquivos de
um computador para um CD ou DVD virgem [para guardar tais discos] também é um backup!
2. Backups em Concursos
Ainda tem mais! Para as provas onde o assunto de backup é exigido, consideram-se todos os detalhes de
funcionamento da “forma oficial” de fazer backup! Em suma, é necessário aprender como o backup é feito
nas empresas, pelos profissionais treinados, e não como nós fazemos em casa – ou seja, não na forma de
“backup artesanal”.
Em resumo, backups são feitos para que possamos ter nossos dados [textos, fotos, planilhas,
desenhos, músicas] em local seguro [diferente do disco de origem] porque se houver algum
problema com os dados originais em nosso disco, será possível recuperá-los...
Existem muitas questões engraçadas sobre isso... Em geral, backups não são feitos para guardar
cópias dos programas. Há questões que sugerem que os backups são usados [ou deveriam] para
guardar cópias do Sistema Operacional, ou dos programas de escritório, ou ainda do BIOS da
placa-mãe.
Em primeiro lugar, todos os programas que temos em nossos computadores são reinstaláveis.
Basta o usuário ter o CD [ou DVD] do programa que deseja reinstalar na máquina e ele será
reinstalado – ou mesmo baixá-lo novamente da Internet, do site do fabricante. Não há
necessidade de fazer backups do Windows, nem do Word, nem de nenhum outro programa!
Basicamente, para entender todos os processos relacionados a Backup, é preciso saber duas
coisas:
Isso significa que, nas empresas, um backup é visto como algo que tem começo, meio e fim [e
novo começo depois]. Ou seja, há planejamento, definições e regras a serem seguidas para que,
inclusive, de vez em quando, seja reiniciada toda a rotina de backup na empresa.
Empresas usam ciclos mensais, ou quinzenais, ou semanais para seus backups. Quanto mais
frequente o ciclo, menor será o tempo gasto para recuperar o backup em caso de perda.
2] O Backup tem que se manter contemporâneo aos dados que desejamos assegurar.
Em relação à característica 1, essa aqui tem sentido de: “somente o último ciclo de backup [o
mais recente] é importante para a recuperação dos dados em caso de problemas”. É bom
lembrar, caro leitor, de que o intuito do backup não é guardar dados por 10 ou 20 anos! O objetivo do
backup é manter cópias atualizadas dos arquivos do usuário! Só são importantes os dados mais
recentes!
Backups feitos há 2 ou 3 anos não são necessários [se levarmos em consideração uma técnica
de backup que usa, inteligentemente, esses ciclos de backup].
Ainda no intuito de conhecer os backups como são feitos em empresas, profissionalmente, que
é o que realmente importa para as bancas, é bom saber que as cópias dos dados da empresa
são feitas, normalmente, em fitas magnéticas [as famosas “fitas DAT”].
Lembrando, como está descrito no capítulo de Hardware, que DAT é apenas um dos tipos de fitas
magnéticas usadas... E um tipo muito antigo! Hoje, o termo mais comum para fazer referência a
esse tipo de mídia é “Fitas magnéticas” mesmo [ou “fitas para backup”].
Aí voltamos novamente ao início de tudo: o ciclo! Veremos, com o passar desse assunto, que essa
estória de ciclos é mais importante que parece!
Então atente para uma coisa simples sobre as fitas: se uma delas for usada hoje para guardar o
backup dos dados que foram alterados hoje na empresa e depois esta mesma fita for usada
daqui a 10 dias, os dados novos [os dados que aparecerão daqui a 10 dias] substituirão
completamente os dados de hoje!
Sim! A fita não pode ser usada “por partes”... Quando uma fita é usada, desconsidera-se tudo o que
ela trazia antes! Você deve entender que quando uma fita é reutilizada, os dados que ela
continha são completamente apagados! Portanto, só se pode reutilizar uma fita se houver a certeza
de que seu conteúdo já não é mais necessário [ou seja, que ele já está gravado em outra fita].
Vamos ver, durante o estudo dos tipos de backup e de suas principais estratégias, que é fácil
saber quando os dados de uma fita não são mais necessários!
2] Escolher o tipo do backup a ser realizado [isso determinará quais dentre aqueles arquivos
escolhidos serão realmente colocados na fita];
Depois disso, basta iniciar o processo de backup, deixando a cargo do programa de backup a
escolha dos arquivos que realmente serão copiados.
“Quer dizer que mesmo que eu escolha uma pasta com 1000 arquivos,
pode ser que nem todos os 1000 sejam colocados na fita?”
Sim! Pode ser que dos 1000 arquivos, apenas 50 efetivamente sejam copiados para a fita... essa
escolha é feita por uma série de critérios, que diferem entre si de acordo com o tipo de backup
que foi escolhido.
Você está se referindo ao que chamei, há pouco, de “Backup Artesanal”? Bom, se você o fizer,
todos os arquivos serão copiados, mas é bom que se entenda, leitor: esse “processo” não é
considerado para os concursos como “backup oficial”.
Para os concursos, subentende-se que está sendo usado um programa específico para fazer
backups. Esses programas oferecem várias opções de procedimentos de backup, bem como
realizam certas “operações” que nossas cópias amadoras não fazem [o ato de “marcar” os
arquivos que foram copiados, como veremos].
Há vários programas que ajudam o usuário a fazer backups. Esses programas normalmente
acompanham os próprios sistemas operacionais instalados no computador. Vamos usar como
exemplo nas fotos a seguir o programa Microsoft Backup, que acompanha o sistema operacional
Windows® 10:
Se tem uma coisa que realmente incomoda os concurseiros em geral é, entender, de forma
simples, as confusões relacionadas à “Marcação” dos arquivos que passaram por um backup.
Vou tentar minimizar essa estranheza agora, caro leitor.
Pense comigo, amigo leitor, imagine-se como Técnico de um Tribunal ou um Analista da Receita
Federal e que você escalado para “conferir” os conteúdos de 3.000 caixas de novos
computadores que o seu órgão recebeu.
Bom, a menos que quem esteja lendo esse parágrafo agora seja “The Flash”, acho que o serviço
vai se estender por alguns dias, não é? É justamente aí que está... como saber, na terça-feira,
quais foram as caixas que já foram conferidas na segunda-feira?
Simples! Depois de conferir qualquer uma das caixas, é só “marcar” a caixa, não é mesmo? Essa
marcação pode ser de várias formas: fazendo um “X” na caixa; arrancando algum pedaço de sua
tampa; arrancando algum adesivo; colocando algum adesivo... É você, conferente, que decide qual
regra será usada para indicar as caixas já conferidas!
Portanto, caro leitor, quero que entenda que a “marcação” nada mais é que uma forma de o
programa que faz o backup [e no nosso exemplo seria o “conferente”] saber quais arquivos já
passaram por um backup e quais aqueles que precisam ser incluídos no próximo backup!
Então é necessário, para todos os fins do estudo teórico do Backup, saber que:
[a] Quando um arquivo é criado, ele não tem a marca. Isso significa que todo arquivo, quando nasce,
já nasce “precisando” passar por um backup;
[c] Quando um arquivo é alterado [modificado e salvo], ele perde a marcação. Sim, isso é lógico porque
a cópia que foi alterada no micro do usuário não é mais igual àquela cópia que está no backup.
Logo, o arquivo alterado precisará, sim, passar pelo próximo ato de Backup.
Aqui estão alguns arquivos antes e depois de um Backup Normal [um dos tipos de backups que
“marca” os arquivos]:
Vimos que é muito lógico haver algum procedimento de “marcação” dos arquivos que foram
copiados num processo de backup. Veremos mais adiante que nem todos os processos de
backup marcam os arquivos [isso é “privilégio” apenas de alguns tipos].
Vimos também, e vamos explorar mais a fundo, que, no Windows, os arquivos são indicados
como tendo passado por um backup através de um atributo, uma informação, chamado “Atributo
de Arquivamento”. Mas onde ele está? O que ele é exatamente?
Para encontrá-lo, basta clicar com o botão direito do mouse em qualquer arquivo [1] no Windows e
selecionar a opção “Propriedades” [2].
Atributos do Arquivo –
encontrados na janela de
Propriedades do Arquivo
A caixa de verificação “O arquivo está pronto para ser arquivado” é o que nós conhecemos mais
intimamente como Atributo de Arquivamento ou Atributo de Arquivo. É essa informação que diz se
um arquivo está apto a passar pelo próximo backup ou se já passou.
[a] Quando um arquivo é criado, ele já nasce com o atributo de arquivamento marcado [aquela
caixinha “o arquivo está pronto para ser arquivado” já nasce marcada];
[b] Quando um arquivo é backupeado [ou seja, quando ele passa por um backup], seu atributo de
arquivamento é desmarcado;
Então você percebe que “o arquivo é marcado” é a mesma coisa que dizer “o atributo de
arquivamento do arquivo foi desmarcado”. É um pouco estranho, mas note uma coisa: a expressão
“o arquivo está pronto para ser arquivado” já deixa tudo claro, não é? Ela quer dizer, em poucas
palavras que o arquivo deve passar pelo próximo backup [se a caixa estiver marcada]!
Quando o enunciado da questão citar “...o arquivo é marcado...”, devemos entender que o
elaborador da questão faz referência à teoria geral de backup que vimos [em que “marcado”
significa “ter passado por um backup”]. Porém, quando vemos expressões como “... o atributo de
arquivamento [ou ‘de arquivo’] é marcado...”, levamos em consideração que o elaborador da
questão está se referindo ao “jeito Windows” de entender backup.
Ou seja, quando estiver mencionando “... o arquivo será marcado...”, lemos tudo como na teoria
original de Backup:
[1] Arquivo marcado é sinônimo de “Arquivo que já passou por um backup” [e que não precisa passar
mais];
[1] Atributo de Arquivamento Marcado significa “Arquivo que foi criado ou alterado recentemente” [e
que, por isso, tem que ser copiado no próximo backup].
[2] Atributo de Arquivamento Desmarcado é a mesma coisa que “Arquivo que acabou de passar por
um backup” [e não precisa mais passar por outro].
Fica fácil entender que o “ponto de vista” da questão está relacionado à forma da pergunta.
Mencionando o “atributo de arquivamento”, entende-se toda a questão como sendo descrita
com base no uso do atributo [Windows]. Em não mencionar o atributo, o elaborador deixa claro
que quer que se cite a ideia de “marcado” e “desmarcado” com base na “teoria geral de backup”.
Algumas questões mais bem elaboradas, para evitar interpretações dúbias, deixaram claras
suas posições quando mencionaram, em seus enunciados, explicações nas duas “ideias”, como
veremos a seguir:
QUESTÃO EXEMPLO: “Quando um Backup Normal é realizado, todos os arquivos são copiados e depois
disso são marcados, ou seja, eles têm seus atributos de arquivo desmarcados.”
Notaram? O elaborador da questão citou os dois métodos! Não tem como deixar dúvidas! Agora,
falando em “Backup Normal”, vamos aos tipos de backups e suas principais características.
4. Tipos de Backups
Há alguns tipos comuns de processos de Backup, cada um com suas características bem
definidas em relação a outros.
Apenas como um lembrete, é bom citar que os backups serão sempre realizados em fitas
magnéticas, ok? Portanto, se eu mencionar, daqui em diante, expressões como “...foi copiado
para a fita...”, você não vai estranhar, não é leitor? Vamos lá!
Quando o usuário seleciona uma pasta [ou várias pastas] e aciona o Backup Normal, todos os
arquivos selecionados [ou seja, contidos nas pastas selecionadas] serão copiados para a fita!
Sem distinção! “Todo gato é pardo”!
Mesmo que haja arquivos que já passaram recentemente por backups, ou seja, que estejam
marcados [que, no Windows significa ter o “atributo” desmarcado], o Backup Normal copia todos!
Serão copiados para a fita [ou pendrive] todos os arquivos selecionados, tendo, ou não tendo, a
marcação!
Depois que o Backup Normal é realizado, todos os arquivos que foram copiados são marcados [ou
seja, têm seus “atributos de arquivamento” desmarcados], como prova de que acabaram de
passar por um backup.
LEMBRE-SE: Esse aqui é o Backup principal! Sempre, numa estratégia definida para uma empresa, a rotina
de backups começa por um exemplar deste aqui! Os “ciclos” [ainda vamos conhecer] são sempre iniciados
por um Backup Normal.
Esse tipo de backup complementa o Backup Normal. Quando selecionamos algumas pastas para
fazer backup e escolhemos, no programa de backup, a realização de um incremental, nem todos
os arquivos selecionados serão copiados!
Apenas serão copiados aqueles arquivos que foram criados ou alterados desde o último backup Normal
ou Incremental [ou seja, os arquivos que “precisam ser copiados”]. Isso, claro, se refere aos
arquivos que não têm a marcação, ou, em se tratando de Windows, aqueles arquivos que têm o
atributo de arquivamento marcado.
Portanto, se numa pasta qualquer a ser backupeada existirem 1000 arquivos, dos quais 300 não
foram alterados desde o último backup, na realização de um backup incremental, somente os
700 arquivos desmarcados [ou seja, com o atributo marcado] serão copiados para a fita.
Depois de copiar os arquivos para a fita, seus originais são marcados [ou seja, têm o atributo de
arquivamento desmarcado], indicando que eles acabaram de passar por um processo de backup.
Em outras palavras, no diferencial, só são copiados os arquivos que não estão marcados [ou que,
segundo o Windows, têm o atributo de arquivamento marcado].
Como é muito parecido com o Incremental, costumamos dizer que “um faz o que o outro faz” e,
por isso, nas estratégias que vemos funcionando nas empresas por aí, eles são excludentes:
quem usa Incremental, não usa Diferencial, e vice-versa!
O diferencial, porém, faz outra coisa com os arquivos depois que os copia: nada! Sim! Por mais
estúpido que pareça, o backup diferencial não marca os arquivos [ou seja, não desmarca o atributo
de arquivamento]... O diferencial simplesmente copia os arquivos e não faz nenhum tipo de
indicação que os copiou!
Calma... Você já deve estar imaginando o “Técnico” que confere as caixas, mas não faz nenhum
tipo de “marca” nelas... Quando esse profissional chegar no dia seguinte ao contêiner para
continuar a conferência das caixas, como ele procederá?
Não quero nem saber... vamos ver para que esse backup serve mais adiante...
Através da realização de um backup diário, são copiados para a fita apenas os arquivos que foram
criados ou alterados numa data específica [normalmente naquela data em que o backup está sendo
realizado]. Ou seja, no momento da realização do backup, o programa pergunta ao usuário qual
a data de alteração dos arquivos que ele quer incluir no backup.
É possível fazer backups diários retroativos? Sim! Mas não é uma coisa muito inteligente...
Imagine-se estando, digamos, no dia 10 de Agosto e você quer fazer o backup do dia 7 de Agosto
[o mais bonito dia do ano!] porque se esqueceu de fazê-lo no dia certo... O que acontecerá?
Bom, todo arquivo carrega consigo sua “data de última modificação” [e só ela!]. Um arquivo não
guarda sua “data de penúltima [ou antepenúltima] modificação”. Diante disso, o backup diário só
será capaz de analisar o “merecimento” de um arquivo por sua última data...
Depois que um backup diário é realizado, ele não marca nenhum dos arquivos! Ou seja, ele nem se
importa com quem “tem marcação” ou “não tem marcação” e nem faz nenhum tipo de alteração
nesse sentido! Todos os arquivos copiados para a fita permanecerão como estavam antes do
backup ser realizado.
#Pra_Lembrar: o Backup Diário consegue fazer backups de datas retroativas, não apenas “de hoje”.
Algumas perguntas de prova fizeram menção ao Backup Diário como sendo apenas para realizar a cópia
dos arquivos alterados na data em que o backup é realizado.
O backup de cópia não é citado em nenhuma estratégia ou rotina de backups! As empresas não
“preveem” o uso deste tipo de backup! Ele é considerado um “backup emergencial”, feito para
momentos em que se precisa fazer um backup completo que não altere a rotina da empresa.
Exemplo: numa empresa, vai-se instalar um novo programa no servidor de e-mails. Esse
programa novo promete facilitar e melhorar a vida dos usuários de e-mail da empresa... antes,
porém, de instalar qualquer coisa, deve-se, por precaução, fazer um backup de cópia dos dados
existentes naquele servidor...
Já imaginou se o backup não é feito e a instalação do “novo programa” que promete “melhorar o
uso do e-mail” acaba detonando o servidor? Já imaginou se o novo programa termina de lascar
tudo lá dentro? E os e-mails dos usuários? E os documentos? E as configurações? Eita...
Não! O backup de cópia tem uma pequena diferença que o torna ideal para momentos
emergenciais e não-previstos como esses...
O backup de cópia, quando realizado, copia todos os arquivos, sem distinção [nesse quesito, é
idêntico ao Normal]. Mas, depois de feita a cópia, esse backup não marca nem desmarca ninguém
[deixa todos como estão]...
Note bem... por ser emergencial, ele tem que copiar todo mundo mesmo! E mais, ainda por ser
emergencial [e, portanto, não previsto na rotina da empresa], ele não pode marcar ninguém, para
não “alterar” a rotina de backup utilizada naquela empresa!
Caso haja problemas na instalação do “novo programa”, o backup de cópia está lá, para
recuperar os dados mais recentes. Todavia, se não houver nenhum problema com a instalação
do novo programa, o backup de cópia não terá alterado nenhum dos arquivos, não influenciando
nos resultados da rotina de backup da empresa!
Para que se possam memorizar facilmente todos os tipos de backup, basicamente é necessário
saber quem será copiado pelo backup e o que o backup faz com os arquivos depois de copiados.
Isso está compilado na tabela a seguir...
*Quem Precisa = arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental.
**Marca-os = desmarca o atributo de arquivamento [Windows];
*** Não os marca = não desmarca do atributo de arquivamento [Windows];
Imagine, caro aluno, querida aluna, uma empresa que começou a fazer backups de seus dados
diariamente. Imagine que se trata de um banco ou uma empresa de crédito imobiliário [os dados
são muito importantes e não podem se perder sob hipótese alguma].
Os ciclos evitam isso! Fazer backup de modo cíclico permite que a empresa disponha apenas de
algumas fitas [em número fixo], como, digamos, 7 fitas para fazer um ciclo semanal de backup.
Diminuindo o número de fitas, se diminuiria, também, o custo com elas, não é?
Quando acontece um problema num sistema de informação de uma empresa [um servidor, por
exemplo], para que o backup serve? Para restaurar os dados naquele servidor de modo a que
seus dados pareçam mais atualizados possíveis em relação ao momento quando ocorreu o
sinistro...
Então, se uma empresa faz, há mais de um ano, backup em ciclos semanais, só serão
importantes para a recuperação dos dados do sistema as fitas dos backups desta semana [que
é o último ciclo]. Ao reiniciar um ciclo, tudo o que veio antes dele é desnecessário! Totalmente!
Os ciclos sempre reiniciam num Backup Normal. Ou seja, se um ciclo de uma empresa é semanal
e começa no domingo é porque o Backup Normal é feito justamente no domingo!
Não há como ser diferente... os ciclos dos backups sempre começam como um Backup Normal!
Então, para recuperar os dados em caso de algum problema no sistema, deve-se contar com a
fita do último Backup Normal [o Backup Normal mais recente – o backup que iniciou o ciclo atual]
e as demais fitas dos backups auxiliares subsequentes, se houver.
Claro que você entendeu que ao fazer um Backup Normal, tudo está ali... não há necessidade de
mais nenhuma fita... A fita do Backup Normal encerra-se em si mesma: é completa, total! As fitas que
vieram antes desse último Backup Normal [o mais recente] são desnecessárias.
Neste caso, qual é o ciclo? Diário! A cada novo Backup Normal, o ciclo é reiniciado. É “um ciclo de
um backup só”, se preferir. Em resumo, temos que:
[a] Só se precisa utilizar uma única fita [já que o backup de hoje desconsidera o de ontem];
[b] Para recuperar o sistema em caso de sinistro, usa-se apenas a fita do último Backup Normal [que, se
levarmos em consideração que realmente há uma única fita no sistema, é a ela mesma que
estamos nos referindo].
Portanto, se um problema ocorrer numa quinta-feira, para recuperar o sistema, basta usar a fita
do Backup Normal que foi realizado na quarta-feira, e o sistema “voltará à vida” com os mesmos
dados que tinha na quarta-feira à noite [é o mais próximo que se pode chegar dos dados atuais,
não é mesmo?].
Somente Backups
Normais
* As setas vermelhas indicam que a mesma fita pode ser reutilizada nos dias seguintes.
Esta é muito interessante! Uma das formas mais comuns de backups exigidas em prova! Vamos
imaginar que a regra usada para fazer as cópias de segurança seja:
[1] Quando um Backup Normal é realizado [no domingo, claro], tudo o que foi feito anteriormente
[backups da semana anterior] é desconsiderado! Ou seja, só para lembrar, o Backup Normal é
quem inicia o ciclo! É o Backup Normal que determina o reinício de um novo ciclo.
[2] Com isso, podemos concluir que a fita que foi usada para o Backup Normal do domingo
passado poderá, naturalmente, ser utilizada para o Backup Normal deste domingo, sem prejuízo
aos dados armazenados [será o reinício de um novo ciclo].
[3] O Backup Incremental que é realizado logo após o Backup Normal [ou seja, o Backup
Incremental da segunda-feira] copiará todos os arquivos criados ou modificados desde o Backup
Normal. Ou seja, o Backup Incremental da segunda-feira copiará para a fita aqueles arquivos que
foram criados ou modificados na própria segunda-feira. Depois de copiados, os arquivos são
marcados [têm seu “atributo de arquivamento” desmarcado], e isso fará com que no dia seguinte
nenhum arquivo “amanheça” precisando passar por um backup.
[4] Os demais Backups Incrementais [terça, quarta etc.] copiarão os arquivos criados ou
modificados desde o Incremental anterior [realizado no dia anterior]. Ou seja, nesse nosso
exemplo, os Backups Incrementais só copiarão o que foi modificado ou criado naquele dia
específico.
[5] Os Backups Incrementais não acumulam os arquivos entre si, ou seja, o que for copiado para
a fita na quarta-feira não incluirá, necessariamente, os arquivos que foram incluídos na fita da
terça-feira. Eles não são cumulativos!
[6] Em suma, cada Backup Incremental deve ser feito numa fita diferente! A fita da segunda-feira
não poderá ser utilizada na terça-feira; a fita da terça-feira não poderá ser utilizada na quarta-
feira e assim por diante...
[7] Como o Backup Normal reinicia tudo nos domingos, podemos desconsiderar o conteúdo das
fitas da semana passada. Com isso, podemos usar as fitas dos Incrementais da semana passada
nos Incrementais atuais!
[b] Será necessária uma fita para cada Backup Incremental [ou seja, no nosso exemplo, 6 fitas para
Incrementais];
[c] Para recuperar o sistema em caso de algum problema, será necessário restaurar primeiramente os
dados da fita do último Backup Normal e, em seguida, todas as fitas dos Backups Incrementais
posteriores [na mesma ordem em que foram copiadas];
Portanto, tomemos como exemplo um sistema que “deu pau” na quinta-feira. Para recuperar
todos os dados de modo que o sistema volte a ser como era [ou pelo menos, o mais próximo
possível do que era], será necessário recuperar:
Backups Normais +
Incrementais
* Lembrar que nenhuma fita de Incremental poderá ser usada no Incremental posterior [é necessário que sejam fitas
diferentes].
Deduzimos duas coisas [que foram cobradas em provas da IBFC, Cesgranrio, Consulplan e em
várias da ESAF e FGV] da sequência de Backups Incrementais:
[1] Quando o Backup Normal for realizado, todos os arquivos do sistema serão copiados. Sem
distinção! Depois disso, todos os arquivos serão marcados como tendo sido copiados [ou seja, seu
“atributo de arquivamento” será desmarcado]. Isso servirá para indicar quem já passou pelo
backup [que, no caso, foi todo mundo!].
[2] Novamente, o Backup Normal é o início de um novo ciclo, permitindo que tudo o que se tinha
antes dele seja desconsiderado.
[3] Quando chegar o momento de fazer um backup na segunda-feira [um Diferencial, segundo
nossa estratégia], ele copiará para a fita todos os arquivos que foram criados ou alterados desde
o último Backup [no caso, o Backup Normal do domingo]. Isso significa que, na fita da segunda-
feira, haverá apenas arquivos que foram criados ou modificados naquela segunda-feira.
[4] Como o backup é diferencial, ele não marcará ninguém [deixará o “atributo de arquivamento”
inalterado, do jeito como estavam]. Isso faz com que esses arquivos já passem para a terça-feira
desmarcados [com o “atributo” marcado], ou seja, precisando passar novamente por um backup.
[5] O Backup Diferencial da terça-feira incluirá na fita daquele dia os arquivos criados ou
modificados naquele mesmo dia [terça] e também aqueles que foram “herdados” da segunda-
feira [porque não foram marcados no dia anterior]. A fita da terça-feira, portanto, incluirá os
[6] O Backup Diferencial da quarta-feira incluirá naquela fita os arquivos criados ou modificados
na quarta, mas também incluirá tudo aquilo que veio desmarcado [com o “atributo de
arquivamento” marcado] da terça-feira. Ou seja, a fita da quarta, necessariamente incluirá o
conteúdo da fita da terça-feira.
[7] E assim por diante... numa sequência ininterrupta de Backups Diferenciais, todas as fitas são
cumulativas, pois trazem, necessariamente, o conteúdo de todas as fitas dos Diferenciais
anteriores. Em suma, na fita da sexta-feira, estarão, sem sombra de dúvidas, os arquivos que
foram copiados nas fitas da segunda-feira, terça, quarta e quinta.
- Será necessária uma fita para o Backup Normal [podendo ser reutilizada a cada Backup Normal];
- Será necessária apenas uma única fita para todos os Backups Diferenciais [que poderá ser
reutilizada no próximo Diferencial];
- Caso aconteça algo com o sistema, para recuperar seus dados é necessário usar apenas a fita
do último Backup Normal e, em seguida, a fita do último Backup Diferencial.
Vamos ver, como exemplo, um sistema que “deu bronca” na quinta-feira [ô diazinho cheio de
“mazela”, ein? As coisas só acontecem aqui.]. Para recuperar o sistema em caso de problemas
que ocasionaram perda de dados na quinta-feira, deve-se:
[a] Recuperar a fita do Backup Normal do último domingo [o Normal mais recente, ou seja, que iniciou
o ciclo atual]; e
[b] Recuperar a fita do Backup Diferencial mais recente [o da quarta-feira, no nosso caso].
APENAS UM AVISO: para a figura anterior, que versa sobre os backups diferenciais, devemos considerar
que os “arquivos existentes alterados” descritos na terça não foram copiados previamente na segunda [ou
seja, são diferentes dos já copiados em um backup diferencial anterior] para poder “bater” a soma de
arquivos da segunda com os alterados na terça.
Outro aviso é que, claro, as setas vermelhas [novamente] indicam que fita do Diferencial pode
ser reutilizada.
Inferimos duas coisas, comparando com o que já foi visto, da sequência de Backups Diferenciais:
Há alguns termos interessantes que já foram palcos de polêmica em várias provas de concursos.
Trago para vocês alguns deles...
Mas o que é um “Backup Marcador”? É um termo que eu uso para descrever os backups que, depois
de realizados, marcam os arquivos [ou seja, desmarcam o “atributo de arquivamento”]. Esse
termo você não encontrará na prova, é somente para que eu possa explicar-lhe agora...
Imagine que num domingo foi realizado um Backup Marcador [seja ele um Normal ou um
Incremental, não importa]. Depois deste domingo [na manhã da segunda-feira subsequente],
quantos arquivos estarão desmarcados [com o “atributo” marcado], ou seja, precisando passar
por um backup? Resposta: nenhum!
Então a expressão “Tanto o Backup Incremental quanto o Diferencial copiam os arquivos criados ou
modificados desde o último Backup” é um tanto incompleta, porque a palavra Backup, neste caso,
pode se referir a um backup “não-marcador”. A expressão certa seria, mesmo, a que vemos no
início deste tópico... ou seja...
"Os backups Incremental e Diferencial copiam apenas arquivos criados ou modificados desde o último
backup NORMAL ou INCREMENTAL"
Mas, pela lógica, a razão do Backup Diário é essa mesma! O sentido de se fazer Backup Diário é,
realmente, copiar os arquivos alterados ou criados na data em que o Backup Diário está sendo
realizado [daí a razão do “na data corrente”].
Esta expressão é considerada “verdadeira” sempre que aparece em prova, embora “data
corrente” normalmente leve-nos a entender “hoje”.
Em suma, antes de realizar um backup frio, deve-se encerrar as atividades que manipulem
dados no sistema do qual se está fazendo a cópia. Essa é, claro, a forma mais segura de fazer
backup!
Um backup “quente” [Hot Backup], como você já deve ter deduzido, é realizado com o sistema
[banco de dados, arquivos] ainda online, ou seja, ainda sendo manipulados pelos usuários – seria
algo como “trocar o pneu com o carro andando”.
Algumas inconsistências podem ser encontradas na realização de um backup deste tipo [pois
enquanto a cópia é feita, dados podem ser alterados imediatamente].
Então, periodicamente, o pessoal de TI pega as fitas onde estão os backups e simulam uma
recuperação de todos os dados delas [não recuperando de verdade, mas para testar se os dados
estão 100% copiados corretamente].
7. Palavras Finais
Viu como o assunto é pequeno? Viu como é fácil entendê-lo? Continue estudando!
Que tal testar seus novos conhecimentos com algumas questões propostas?
a) Depois que o Backup Normal é realizado, todos os arquivos que foram copiados são
marcados, ou seja, têm seu atributo de arquivamento desmarcado. [C/E]
a) Arquivos marcados e desmarcados (ou seja, tanto os que não precisam como os que
precisam passar pelo Backup) são incluídos na fita de um Backup Normal. [C/E]
a) Backups devem ser feitos com o máximo de periodicidade possível. Backups Normais,
porém, devem ser feitos apenas uma vez - seguindo-se apenas de Backups de outros
tipos! [C/E]
a) Backups são procedimentos cíclicos - funcionam por ciclos que se baseiam em um prévio
planejamento (Estratégia ou Rotina de Backup). Esses ciclos são periodicamente
reiniciados, para desconsiderar tudo o que foi feito antes do ciclo atual.
c) Backups Incrementais e Diferenciais são dois dos vários tipos de Backups possíveis de
serem efetuados em um sistema de informações.
a) Backup Diário copia arquivos com base em critério de data de criação/modificação, e não
em critério de ter/não ter a marca.
b) Backup Incremental e Backup Diferencial são exatamente iguais, entre si, tanto no critério
de escolha dos arquivos a serem copiados na fita quanto à operação que realizam depois
que o backup é efetuado.
c) Quando uma pasta com 500 arquivos é indicada para sofrer backup, a escolha de um
Backup de Cópia permite concluir que 500 arquivos serão incluídos na mídia (fita) de
backup.
6) Considerando uma pasta com 400 arquivos que acabou de passar por um Backup NORMAL:
a) Após alterar 30 arquivos existentes na pasta e criar mais 10 novos arquivos dentro dela,
é correto afirmar que um Backup Diário vai incluir apenas os 40 arquivos que foram
criados/alterados desde o Backup NORMAL citado no enunciado.
b) Após alterar 30 arquivos existentes na pasta e criar mais 10 novos arquivos dentro dela,
é correto afirmar que um Backup Incremental vai incluir todos os 410 arquivos na fita.
a) Quando um arquivo é copiado para a fita por meio de um Backup Diferencial, é possível
concluir duas coisas: Ele havia sido criado ou havia sido alterado após o backup Normal
anterior e, depois do Backup, ele permanece sem a marca que indica que passou por este
Backup.
b) Quando um arquivo é copiado num backup Incremental, ele tem seu Atributo de
Arquivamento marcado, indicando que passou por um backup.
8) Considere o cenário descrito a seguir: (a) Uma pasta contém 500 arquivos; (b) É realizado um Backup
NORMAL no domingo; (c) Na segunda-feira, 10 arquivos já existentes são alterados naquela pasta e
a) ... um Backup Diferencial, apenas os 30 arquivos que estão sem a marca (10 alterados +
20 criados) na segunda-feira serão copiados para a Fita. Depois disso, nada acontece
com os arquivos - ou seja, eles não são marcados.
b) ... um Backup de Cópia, todos os 500 arquivos serão copiados para a Fita, e nenhum deles
será Marcado ou Desmarcado.
c) ... um Backup Incremental, apenas 30 arquivos serão incluídos da Fita do Backup. Depois
disso, a pasta passará a conter 520 arquivos completamente marcados (ou seja, arquivos
que têm o atributo de arquivamento desmarcado).
b) Backups Incrementais e Diários são idênticos quando realizados logo após um Backup
Normal.
10) Considere o cenário a seguir: (a) Uma pasta contém 400 arquivos em seu interior; (b) Foi realizado
um Backup Incremental desta pasta no domingo; (c) No dia seguinte, 30 arquivos foram alterados,
nenhum arquivo foi criado; Acerca deste cenário, julgue os itens a seguir:
a) Não é possível utilizar um Backup Incremental sem ter feito um Backup Normal
anteriormente.
11) Acerca das rotinas (estratégias) e ciclos de Backups, julgue os itens a seguir:
b) Ao realizar um Backup Normal, todas as fitas com dados de backups anteriores daquele
sistema passam a ser reutilizáveis.
12) Julgue os itens a seguir acerca das características dos Backups Normais usados em sequência na
rotina empresarial de cópia de segurança:
a) Uma das desvantagens da rotina que utiliza apenas Backups Normais é o custo de tempo
necessário para realizar esses Backups todos os dias.
b) Uma das desvantagens da rotina que utiliza apenas Backups Normais é a exigência da
reutilização da mesma fita para todos os backups, comprometendo a segurança da
recuperação.
c) Uma das vantagens do Backup Normal é a possibilidade de recuperação mais rápida dos
dados em caso de perdas. Isso se dá pelo fato de ser necessário apenas recuperar a fita
do último backup normal.
a) Toda Fita de Backup Normal pode ser reutilizada num processo subsequente de Backup
Incremental.
a) Uma das vantagens de uma sequência de backups incrementais é que eles normalmente
copiam menos conteúdo, porque não são cumulativos entre si.
17) Acerca da rotina de Backups Normais e Diferenciais apresentada nas aulas em vídeo do módulo de
Backup, julgue os itens a seguir:
a) O ideal é que entre dois backups diferenciais seja sempre feito um backup incremental.
1)
a) CERTO: definição perfeita acerca de o que o Backup Normal faz com os arquivos depois
de realizado.
b) ERRADO: Backups são feitos para guardar nossos DADOS, não nossos PROGRAMAS.
Programas podem ser reinstalados caso haja algum problema com os nossos discos e
computadores. Nossos DADOS, porém, precisam ser recuperados dos backups que
fizermos.
2)
a) CERTO: o Backup NORMAL copia todo mundo - independentemente de ter ou não ter
marcação.
b) CERTO: lembre-se, porém, que o "Atributo" registra isso de forma "diferente" da teoria de
marcação original.
3)
a) ERRADO: Backups NORMAIS podem até ser feitos todos os dias, constantemente... mas
há outras rotinas e estratégias que veremos depois... De qualquer forma, Fazer apenas
um Backup Normal uma vez "na vida" e depois ficar fazendo outros tipos de backup não
é uma boa estratégia.
b) ERRADO: qualquer questão que diga que "já é seguro o suficiente" estará errada! Sempre
se sugere que haja mais de uma cópia de um mesmo backup (duas fitas com os mesmos
dados, por exemplo).
5)
6)
b) ERRADO: Um backup Incremental vai copiar, para a fita, apenas 40 arquivos (os 30
alterados e os 10 recém criados), porque este tipo de Backup só copia arquivos
criados/modificados desde o último backup.
a) CERTO: Se ele foi copiado num Diferencial, é sinal de que ele estava "precisando" (ou seja,
estava sem a marca, ou seja, havia sido, realmente, criado ou alterado depois do Backup
anterior). E depois de ser copiado para a fita pelo Backup Diferencial, o arquivo não ganha
nenhum indicador, ou seja, permanece se a "marca".
8)
a) CERTO: o Backup Diferencial só copia quem precisa (no caso, só 10 alterados + 20 criados)
e, depois, NÃO FAZ NADA! (não altera a marcação de ninguém)
9)
a) CERTO: Tanto o Normal quanto o de Cópia copiam TODOS OS ARQUIVOS de uma pasta.
b) ERRADO: em primeiro lugar, o backup Incremental MARCA arquivos. O Backup Diário NÃO
MARCA. Essa diferença, em todos os casos, faz com que eles NUNCA possam ser
considerados idênticos. Além do mais, há diferenças, sim, na forma como eles "escolhem"
os arquivos que serão copiados.
10)
a) ERRADO: é COMUM que o Backup Normal seja o primeiro a ser realizado, pois ele cria uma
espécie de "matriz base", um "alicerce" para a recuperação dos dados em caso de
incidente. Mas um backup Incremental pode, sim, ser feito sem que nunca tenha sido feito
um Normal antes... Não tem muita lógica, mas PODE ser feito.
b) ERRADO: Não há nenhuma menção a como estavam os arquivos ANTES do backup (se
havia arquivos marcados, se estavam todos desmarcados...). É só por meio desta
informação (dando-nos certeza de que todos estavam desmarcados) que poderíamos
c) ERRADO: TODOS OS ARQUIVOS foram marcados pelo Backup Incremental anterior. Logo,
na segunda-feira, só serão incluídos os 30 arquivos alterados descritos no enunciado.
11)
a) ERRADO: Tá quase tudo certo nesta questão, mas dizer que um "backup 2" tem SEMPRE
MAIS arquivos que um "backup 1" não é verdade... afinal, e se NENHUM ARQUIVO for criado
entre os dois? Os dois backups terão o mesmo número de arquivos (não "quantidade
maior").
b) CERTO: Como o Backup Normal copia TODOS OS ARQUIVOS, ele é automaticamente "um
novo começo", o reinício dos ciclos - tudo o que havia antes (nas fitas de Backup) é
automaticamente transformado em dispensável.
12)
a) CERTO: REALIZAR OS BACKUPS NORMAIS leva muito tempo (pois tem que copiar TODOS
OS ARQUIVOS) - o que pode configurar um grande desperdício especialmente se houver
necessidade de gravar apenas poucos arquivos diariamente.
b) ERRADO: não é EXIGÊNCIA usar a mesma fita (você pode comprar uma fita para cada
backup normal; uma fita para cada dia da semana... você é quem decide)... Nós PODEMOS
usar uma única fita, se assim quisermos... e isso é uma vantagem!
13)
c) CERTO: visto que o Backup Normal é o reinício de um ciclo, que "copia todo mundo", que
atua como alicerce para o novo ciclo, tudo o que veio antes dele torna-se desnecessário.
14)
a) CERTO: Backups Incrementais seguidos sempre copiam apenas os arquivos que foram
alterados entre os backups Incrementais, nunca acumulando os arquivos de um backup
para outro.
b) CERTO: pois tanto Normal quando Incremental são backups que marcam, e o Incremental
só copia arquivos não-marcados (arquivos que precisam ser copiados).
15)
a) CERTO: como cada Backup Incremental tem que ser feito numa fita/mídia específica (não
é possível reutilizar fitas/mídias entre um Backup Incremental e outro), é fácil concluir
que a recuperação precisará de todas as fitas dos backups Incrementais.
b) ERRADO: Backups incrementais não se acumulam entre suas ocorrências... São backups
que não incluem arquivos de backups anteriores, logo, a realização desses backups não
aumenta de tamanho com a sequência.
16)
b) CERTO: backups Diferenciais não marcam, logo, numa sequência deles, os arquivos
incluídos no backup HOJE também são incluídos no backup AMANHÃ.
17)