Você está na página 1de 6

FACULDADE DE DI RE ITO UFMG

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DA UFMG

PLANO DE ENSINO

ANO E SEMESTRE
2018/2
PROFESSOR(ES)
Karine Salgado e Ricardo Sontag
CÓDIGO DA DISCIPLINA
DIR 888
TEMA
Temas de História do Direito
SUBTEMA
História da Cultura Jurídica a partir da obra de António Manuel Hespanha
AUTORIZA OFERTA DE MATRÍCULA NA MODALIDADE DISCIPLINA ISOLADA?
( X ) Sim ( ) Não
AUTORIZA OFERTA DE MATRÍCULA DE GRADUANDO NA MODALIDADE DISCIPLINA ELETIVA?
( X ) Sim ( ) Não
DIA DA SEMANA HORÁRIO CARGA HORÁRIA CRÉDITOS VAGAS TIPO DA DISCIPLINA
Quarta-feira 13h as 16h20 60 4 20 REGULAR - PRESENCIAL
A DISCIPLINA É MINISTRADA EM IDIOMA ESTRANGEIRO: CASO SIM, QUAL IDIOMA?
( X ) Não ( ) Sim Qual:

PARTICIPAÇÃO DE PROFESSOR(ES) CONVIDADO(S)?


( X ) Sim ( ) Não
NOME(S) DO(S) PARTICIPANTE(S) INSTITUIÇÃO

EMENTA
I - História da cultura jurídica: balizas teórico-metodológicas. II - Estudos em história da cultura jurídica: a questão do Estado
entre Antigo Regime e modernidade; história do personagem social jurista; o problema penal entre Antigo Regime e
modernidade; legalismo e pluralismo jurídico entre Antigo Regime e modernidade; imperialismo e direito entre Antigo Regime
e modernidade.

BIBLIOGRAFIA
História da cultura jurídica: balizas teórico-metodológicas

HESPANHA, Antônio Manuel. O caleidoscópio do direito: O direito e a justiça nos dias e no mundo de hoje. Coimbra: Almedina
Editora, 2007.
______. Cultura jurídica europeia. Síntese de um milénio. Lisboa: Europa-América, 2003.
______. A história do direito na história social. Lisboa: 1977.
______. Análise do discurso e história da ciência jurídica. Coimbra: 1970.
______. O direito e a história. Os caminhos de uma história renovada das realidades jurídicas. Revista de direito e estudos
sociais, XVII (1971), 1-68.
______. Introdução bibliográfica à história do direito português. Boletim da Faculdade de Direito de Coimbra, 49(1974),
50(1974) e 55(1979), c. 200 pp.
______. Historiografia jurídica e política do direito (Portugal, 1900-1950). Análise social, 18.72-74 (1982), 795-812.
______. L’identification d’aires juridico-judiciaires à l’aide de l’analyse statistique de la corrélation. Un rapport de recherche.
Rechtshistorische Journal, Frankfurt/Main, 2(1983) 142-156.
______. A micro-informática no trabalho do historiador. História crítica, 11(1983/1984), 17-28.
______. Une nouvelle histoire du droit. In: P. Grossi (ed.), Storia sociale e dimensione giuridica. Strumenti d’indagine e ipotesi
di lavoro. Atti dell’Incontro internazionale di studi, Firenze, Giuffrè, 1986, 313-314.
______. A perspectiva histórica e sociológica. In: A feitura das leis. Lisboa: Instituto Nacional de Administração, 1986, I, 61-
81.
______. A história das instituições e a morte do Estado. Anuario de filosofia del derecho, Madrid 1986, 191-227.

_______________________________________________
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO
Av. João Pinheiro, 100 - 11º andar - Centro - Belo Horizonte - MG – Brasil - 30130-180
Fone: (31) 3409.8635 ou (31) 3409.8636 - E-mail: info.pos@direito.ufmg.br – https://pos.direito.ufmg.br
FACULDADE DE DI RE ITO UFMG

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DA UFMG

______. A emergência da história. Penélope, 5(1990), 9-26.


______. Pré-compréhension et savoir historique. La crise du modèle étatiste et les nouveaux contours de l’histoire du
pouvoir. In : Claus Peterson (ed.), Juristische Theoriebildung und rechtliche Einheit. Beiträge zueinem rechtshistorischen
Seminar in Stockholm im September 1992 (= Rättshistoriska Studier, serien II, Nittonde Bandet), Lund, Bloms Boktryckeri,
1993, 49-68; Revista mexicana de ciéncias politicas y sociales, 41.166(1996) 9-47.
______. “Tradizione letteraria del diritto e ambiente sociale”, em Angela de Benedictis e Ivo Mattozi (eds.), Giustizia, potere
e corpo sociale nella prima étà moderna. Argomenti nella litteratura giuridico-politica, CLUEB, Bologna, 1994, 23-36.
______. “História político-institucional e jurídica”, Brasil-Portugal. História, agenda para o Milénio (coord. José Jobson Arruda
e Luís Adão da Fonseca), S. Paulo, EDUSC, 2002.
______. “História e ciência política”, em Olhares cruzados. Perspectivas para o séc. XXI. Série I, Lisboa, Fundação Calouste
Gulbenkian, 204, 53-59.
______. “Categorias. Uma reflexão sobre a prática de classificar”, Análise social, 38.168 (2003), 823-840.
______. “Legal history and legal education”, em Rechtsgeschichte. Debatte. Recherche. Kritik, Marginalien, 4(2004) 41-56
(http://rg.mpier.uni-frankfurt.de/?id=97)
______. “Prática jurídica interdisciplinar. A propriedade e a história”, Themis, 11.15(2008) 103-109.
______. Questões de etiqueta jurídica: se, como e porque a história constitucional é uma história jurídica. Perspectivas da
cidadania no Brasil Império. 1ed.Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011.
______. Historia del derecho y dogmática jurídica. In: -. (Org.). Diccionario Histórico Judicial de México. Ideas y instituciones,
Suprema Corte de Justicia de la Nación. 1ed.: , 2011
______. Dificuldades de uma história não tradicionalista da tradição do direito privado. In: Gustavo Silveira Siqueira; Ricardo
Marcelo Fonseca. (Org.). História do Direito Privado. Olhares Diacrônicos. 1ed.Arraes editores: Belo Horizonte, 2015, v. 1, p.
5-25.
______. Particularidades de método de uma história mundial do direito. In: Bernardo Sordi (a cura di). Storia e Diritto.
Esperienze a confronto. Milano: Giuffrè, 2013. Disponível em:
http://www.centropgm.unifi.it/cache/biblioteca/104/0490.pdf Acesso em: 06/06/2018.

A questão do Estado entre Antigo Regime e modernidade

HESPANHA, Antônio Manuel. «Hércules Confundido»: Sentidos Improváveis e Variados do Constitucionalismo Oitocentista:
O Caso Português. Curitiba: Juruá, 2009.
______. Guiando a mão invisível: Direitos, lei e Estado no liberalismo monárquico português. Coimbra: Almedina, 2004.
______. As vésperas do Leviathan. Instituições e poder político (Portugal, séc. XVIII). Coimbra: Almedina, 1994.
______. Poder e instituições no Antigo Regime: Guia de estudo. Lisboa: Cosmos, 1992.
______. História das instituições: Épocas medieval e moderna. Coimbra: 1982.
______. Recomeçar a Reforma Pombalina. Revista de direito e estudos sociais, Coimbra, 19(1972), 5-34.
______. O Estado absoluto. Problemas de interpretação histórica. In: Estudos de homenagem ao Prof. J.J. Teixeira Ribeiro,
Coimbra, 1978, 43 pp.
______. O projecto institucional do tradicionalismo reformista. In: O liberalismo na península ibérica na primeira metade do
século XIX, Lisboa, Sá da Costa, 1982, I, 63-90.
______. L’espace politique dans l’ancien régime. In: Estudos em homenagem aos Profs. Manuel Paulo Merêa e Guilherme
Braga da Cruz, Coimbra, 1984, 58 pp.
______; SCHOLZ, J. M. A consolidação da ordem estatalista (1851-1910). In: António Reis (coord.). Portugal contemporâneo,
II. Lisboa: Ed. Alfa, 1988, 101-110.
______. Cities and State in Portugal. Ch. Tilly; Wim P. Blockmans (eds.), Cities & the rise of the States in Europe (a.d. 1000 to
1800), Westview Press, Oxford, 1994 (= Theory and society 18[1989], 707-720).
______. Justiça e administração nos finais do Antigo Regime. In: Hispania. Entre derechos proprios y derechos nacionales. I,
Milano, Giuffrè, 1989, 135-204.
______. O indivíduo face ao poder. Portugal. Sécs. XVI-XVII. In: L’individu face au pouvoir, Bruxelles, Société Jean Bodin, 1989,
131-151.
______. O fim da revolução (tópicos para uma discussão), Finisterra, 3(1989), 75-86.
______. Portugal y la política de Olivares. Ensayo de analisis estructural. In: J. Elliott (ed.), La España del Conde Duque de
Olivares, Valladolid, 1990, 621-648. Versão portuguesa (reduzida: “O governo dos Áustrias e a “modernização” da
constituição política portuguesa”), em Penélope. Fazer e desfazer a história, 2(1989), 50-73.
______. As cortes e o reino. Da União à Restauração. Cuadernos de história moderna, Fac. de Geografia y historia, Univ.
Complutense, 11(1991), 21-56.

_______________________________________________
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO
Av. João Pinheiro, 100 - 11º andar - Centro - Belo Horizonte - MG – Brasil - 30130-180
Fone: (31) 3409.8635 ou (31) 3409.8636 - E-mail: info.pos@direito.ufmg.br – https://pos.direito.ufmg.br
FACULDADE DE DI RE ITO UFMG

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DA UFMG

______. Une autre administration. La cour comme paradigme d1organisation des pouvoirs à l’époque moderne. E. V. Heyen
(ed.), Die Anfänge der Verwaltung der Europäischen Gemeinschaft (= Jahrbuch f. europ. Verwaltungsgeschichte, 4), Baden-
Baden, 1992.
______. La «Restauração portuguesa» en los capítulos de las cortes de Lisboa de 1641. In: J. H. Elliott, R. Villari, A. M.
Hespanha, B. Anatra y otros, 1640: La Monarquia hispánica en crisis, Barcelona, Crítica, 1992, 123- 168 (versão portuguesa,
Penélope, 9/10(1993), 29-62).
______. Revoltas e revoluções: a resistência das elites provinciais. Análise social 28(1993), 81-103.
______. Les autres raisons de la politique. L’économie de la grâce. In : J.-F. Schaub (ed.), Recherches sur l’histoire de l’État
dans le monde ibérique (15e.-20e. siècles), Paris, Presses de l’École Normale Supérieure, 1993, 67-86.
______. “O debate acerca do Estado Moderno”, em José Tengarrinha (coord.), A historiografia portuguesa, hoje, A. Paulo,
Editora HUCITEC, 1999, 135-147.
______. “Portugal na monarquia dos Áustrias”, “Portugal e a cultura política europeia do sec. XVIII”, em Janus – 2000, Lisboa,
Universidade Autónoma de Lisboa, 2000.
______. “Qu’est-ce que la constitution dans les monarchies ibériques de l’époque moderne”, Themis, 2000(2001), 5-18.
______. “As estruturas políticas em Portugal na época moderna”, José Tengarrinha (org.), História de Portugal, S. Paulo,
EDUSC-UNESP, 2001, 117-182.
______. “Do súbdito ao cidadão”, em O Estado e o cidadão. Actas dos VIII Cursos Internacionais de Verão de Cascais, Cascais,
Câmara Municipal de Cascais, 2002, 17-32.
______. “Pequenas repúblicas, grandes Estados. Problemas de organização política, entre antigo regime e liberalismo”, em
István Jancsó, Brasil: formação do Estado e da Nação, S. Paulo, UCITEC, 2003, 93-109.
______. “Os modelos jurídicos do liberalismo, do fascismo e do Estado social, Continuidades e rupturas”, Análise social,
37(165) 1285-1302.
______. “Introduction to Constitutional and State history in Portugal in the 19th Century.”, E-Journal of Portuguese History,
2-2, 2004 (http://www.doaj.org/doaj?func=abstract&id=169388&recNo=4&toc=1).
______. “Constituição e quadro legal”, Lains Pedro, & Silva, Álvaro Ferreira da, História económica de Portugal. 1700-
2000, II. O Século XIX, II, 421-447, Lisboa, ICS, 2005.
______. “Direitos, constituição e lei no constitucionalismo monárquico português”, em Themis. Revista da Faculdade de
Direito de Lisboa da UNL, VI.10(2005)7-40.
______. “O direito administrativo como emergência de um governo activo (c. 1800- c. 1910)”, Revista de história das ideias,
IHE, FL-UC 26(2005) 119-159.
______. Secção “Portugal”, em Peter Brandt e tal., Handbuch der europäischen Verfassungsgeschichte im 19. Jahrhundert.
Institutionen und Rechtspraxis im gesellschaftlichen Wandel. Band 1: Um 1800, Bonn, Verlag J. H. W. Dietz, 2006, 1171-1198.
______. “Depois do Leviathan”, em Almanack Braziliense, nº 5 (2007) – revista electrónica
(http://www.almanack.usp.br/neste_numero/index.asp?numero=5)
______. “Sob o signo de Napoleão. A Súplica constitucional de 1808”, em e-Legal History Review, 7(Jan. 2009;
http://www.iustel.com/v2/revistas/detalle_revista.asp?id=15);
______. “Nas origens do STJ em Portugal. Governo da lei ou governo dos juízes ?”. História constitucional, 12(2011), 203-237
(http://www.historiaconstitucional.com/index.php/historiaconstitucional/issue/view/14/showToc).
______. O corporativismo habitual do constitucionalismo português (1820-1920). In: (coordenado por Fernando Catroga e
Pedro Tavares de Almeida), Res publica: cidadania e representação política em Portugal, 1820-1926, Lisboa, BN, 2010.
______. “The discrete empowrement of judiciary. Portuguese Judiciary in the late Liberal Constitutionalism”, Quaderni
fiorentini per la storia del pensiero giuridico, 40(2011)
SUBTIL, José; HESPANHA, António Manuel. Corporativismo e Estado de Polícia como Modelos de Governo das Sociedades
Euro-americanas do Antigo Regime. O Brasil Colonial, n. 1, p. 127-166, 2014.
HESPANHA, António Manuel. Do Reino à Administração Interna. História de um Ministério (1736-2012). 2017.

História do personagem social jurista

HESPANHA, Antônio Manuel. Prática social, ideologia e direito em Portugal no séc. XIX, Vértice, 340-342(1972), 48 pp.
O jurista e o legislador na construção da propriedade burguesa, versão polic., Lisboa, 1980, 80 pp.; versão abreviada (sem
aparato crítico completo), Análise social, 61-62(1980), 211-236.
______. Savants et rustiques. La violence douce de la raison juridique, Ius commune, Frankfurt/Main, 10(1983) 1-48. Versão
portuguesa, Revista crítica de Ciências Sociais. 25/26 (1988) 31-60.
______. Représentation dogmatique et projets de pouvoir. Les outils conceptuels des juristes du ius commune dans le
domaine de

_______________________________________________
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO
Av. João Pinheiro, 100 - 11º andar - Centro - Belo Horizonte - MG – Brasil - 30130-180
Fone: (31) 3409.8635 ou (31) 3409.8636 - E-mail: info.pos@direito.ufmg.br – https://pos.direito.ufmg.br
FACULDADE DE DI RE ITO UFMG

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DA UFMG

______. L’administration. In: E.-V. Heyen (ed.), Wissenschaft und Recht der Verwaltung seit dem Ancien Régime,
Frankfurt/Main, Vitt. Klostermann, 1984, 1-28.
______. Discours juridique et changement politique: l’exemple de la révolution portugaise de 1974. In : E.-V. Heyen (ed.),
Historische Soziologie der Rechtswissenschaft, Frankfurt/Main, Vitt. Klostermann, 1986, 107-131.
______. L’étude prosopographique des juristes: entre les «pratiques» et leurs «représentations». J.-M. Scholz (ed.), El tercer
poder. Hacia uma comprensión histórica de la justicia contemporánea en España, Frankfurt/Main, Vitt. Klostermann, 1992,
93-101.
______. “Os juristas como couteiros”, Análise Social 161 (2001), 1183-1209
______. “A imaginação legal nos primórdios da época moderna”, Novos estudos (CEBRAP), 59(Março 2001), 137-153.
______. “The everlasting return of orality”. Sequência. Revista do Curso de Pós-Graduação em Direito da UFSC, Santa Catarina
(Brasil), 25(2005)47-107.
______. “Form and content in early modern lawyers’ books. Bridging material bibliography with history of legal thought”,
Portuguese Studies Review (2007, vol. 6.1); também, com algumas modificações formais, em Rechtsgeschichte, 12 (March,
2007);
______. “Um poder um pouco mais que simbólico. Juristas e legisladores em luta pelo poder de dizer o direito”, em Ricardo
Marcelo Fonseca e Airton C. Leite Seelaender (coords.), História do direito em perspectiva, Do Antigo Regime à modernidade,
Curitiba, Juruá, 2008, 143-202.
______. “Os juristas mais característicos fazem parte do problema e não da solução”, Prisma jurídico, São Paulo, Uninove,
7.1(2008), 17-26.
______. “Jurists as gamekeepers”/”Pravniki kot gozdarji”/”I giuristi dome «guardacaccia»”, Acta Histriae, 16(2008) 477-502.
______. “La funzione dele dottrina giuridica nela costruzione ideológica dell’Estado Novo”, Lo Stato negli anni Trenta.
Istituzioni e regimi fascisti in Europa, Bologna, Il Mulino, 2008, 35-70.
______. “Juristas e direito na cultura europeia”, Estudos em homenagem de Joaquim Gomes Canotilho,
______. The early modern “perfect jurist”. Tempo, v. 24, n. 1, p. 59-88, 2018.
______. A ordem do mundo e o saber dos juristas: imaginários do antigo direito europeu. Coimbra: Edição do Autor, 2017.
______. Sacerdotes do direito: direito, juristas e poder social no liberalismo oitocentista. Coimbra: Edição do autor, 2017.
______. O direito imaginado para um Estado imaginário. Mitos doutrinais e realidades constitucionais do liberalismo
monárquico português. 1. ed. Leipzig: Kindle, 2017.

O problema penal entre Antigo Regime e modernidade

HESPANHA, Antônio Manuel. Da iustitia à disciplina: Textos, poder e política penal no Antigo Regime. Anuario de história del
derecho español (Madrid, 1988).
______. Les peines aux pays ibériques (XVIIe.-XIXe. siècles). Les peines, Bruxelles, Société Jean Bodin, 1989. 195-225.
______. Principio di legalità e diritto penale”. Quaderni Fiorentini per la Storia del Pensiero Giuridico. 36(2007), 420-503.
______. The pale shade of legality: the resilience of arbitrary criminal iudicia after the Revolutions. In: Markus Dirk Dubber,
Georges Martyn and Heikki Pihlajamäki (orgs.). (Org.). From the Judge's Arbitrium to the Legality Principle: Legislation as a
Source of Law in Criminal Trials. 228ed.Munchen: Duncker & Humboldt, 2013.
______. A evolução da doutrina e do ensino do direito penal em Portugal, c. 1800-c. 1910. In: Arno Dal Ri Júnior e Ricardo
Sontag (orgs.). História do direito penal entre medievo e modernidade. Belo Horizonte: Del Rey, 2011.

Legalismo e pluralismo jurídico entre Antigo Regime e modernidade

HESPANHA, Antônio Manuel. Imbecillitas: As bem-aventuranças da inferioridade nas sociedades de Antigo Regime. São
Paulo: Annablume, 2010.
______. O direito dos letrados no Império português. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2006.
______. La gracia del derecho: Economía de la Cultura en la Edad Moderna. Madrid: Centro de Estudios Constitucionales,
1993.
______ (org.). Lei, justiça, litigiosidade: História e prospectiva. Lisboa: Gulbenkian, 1993.
______. Les magistratures populaires dans l’organisation judiciaire du Portugal d’ancien régime. In : Diritto e potere nella
storia europea. Napoli: 1983, 805-823.
______. Centro e periferia no sistema político português do Antigo Regime. Ler história, 8(1986), 35-60.
______. “O Foral Novo de Évora no contexto da reforma dos forais de D. Manuel, in Foral Manuelino de Évora, Évora, Câmara
Municipal de Évora, 2003, 43-65
______. “As fronteiras do poder. O mundo dos rústicos”, em Seqüência, 51(2005), 47-106.

_______________________________________________
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO
Av. João Pinheiro, 100 - 11º andar - Centro - Belo Horizonte - MG – Brasil - 30130-180
Fone: (31) 3409.8635 ou (31) 3409.8636 - E-mail: info.pos@direito.ufmg.br – https://pos.direito.ufmg.br
FACULDADE DE DI RE ITO UFMG

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DA UFMG

______. “The pale shade of legality: the resilience of arbitrary criminal iudicia after the Revolutions”, a publicar nas atas do
colóquio From the Judge’s Arbitrium to the Legality Principle: Legislation as a Source of Law in Criminal Trials (Comparative
Studies in Continental and American Legal History by Duncker & Humboldt).
______. O direito e a imaginação antropológica da cultura europeia no início da Era Moderna. Revista de História das Ideias
, v. 33, p. 81-100, 2012.
______. VI. Uncommon laws. Law in the extreme peripheries of an early modern Empire. Zeitschrift der Savigny-Stiftung für
Rechtsgeschichte: Germanistische Abteilung, v. 130, n. 1, p. 180-204, 2013.

Imperialismo e direito entre Antigo Regime e modernidade

HESPANHA, Antônio Manuel. Panorama da história institucional e jurídica de Macau. Macau: Fundação Macau, 1995
______. Angola et Mozambique. Section E/34. In: Introduction bibliographique à l’histoire du droit et de l’ethnologie
juridique (dir. J. Gilissen), Bruxelles, 1981.
______. A administração e o direito não oficiais no sistema político do Antigo Regime. Anuario de história del derecho
español, Madrid, 1988.
______; SANTOS, Catarina Madeiro. “Le forme di potere di un impero oceanico”, em R. Zorzi (ed.), L’epopea delle scoperte,
Firenze, Olshki, 1994, 449-478.
______. “Ascensão e queda do imaginário imperial”, Penélope, 15(1995) 31-38.
______. “A Constituição do Império português. Revisão de alguns enviesamentos”, em Maria Fernanda Bicalho, José Fragoso,
et alii, O Antigo Regime nos trópicos. A dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII), Rio de Janeiro, Civilização Brasileira,
2001, 163-188.
______. “Estruturas político administrativas do Império português”, em Outro mundo novo vimos. Catálogo, Lisboa, CNCDP,
2001.
______. Porque é que existe e em que é que consiste um direito colonial Brasileiro. Quaderni fiorentini per la Storia del
pensiero giuridico moderno, 35(2006), 59-81.
______. Porque é que foi portuguesa a expansão portuguesa?”, Patrimonia. Revista do Departamento de História da
Universidade do Algarve, 4.4.(2006)319-352.
______. “A mobilidade social no Antigo Regime”, em Tempo, 21(2007) 133-157).
______. “Direito moderno e intertextualidade. Direito próprio e direito comum em De Jure Lusitano, de Mateus Homem
Leitão (1645), em Revista de História das Ideias. Tradição e Revolução. Homenagem e Luís Reis Torgal, 29(2008), 47-102.
______. “Antigo Regime nos trópicos ? Um debate sobre o modelo político do Império colonial português”, em José Fragoso
e Maria de Fátima Gouvês (orgs), Na trama das redes, Rio de Janeiro, Civilização Brazileira, 2010, 43-94.
______. Modalidades e limites do imperialismo jurídico na colonização portuguesa. Quaderni Fiorentini per la Storia del
Pensiero Giuridico Moderno. XLI (2012), p. 101

Outros

HESPANHA, Antônio Manuel. A nobreza nos tratados jurídicos dos sécs. XVI a XVIII. Penélope, 12(1993), 27-42.
______. Carne de uma só carne: para uma compreensão dos fundamentos histórico-antropológicos da família na época
moderna. Análise social, 123/124.I (1993), 951-974.
______. “O estatuto jurídico da mulher na época da expansão”, em O rosto feminino da expansão portuguesa. Congresso
internacional, Lisboa, Comissão da Condição Feminina, 1994, 54-64.
______. “Las categorías del politico y de lo juridico en la época moderna”, Ius fugit, 3-4(1994-1995), 63-100.
______. “A fortuna de Aristóteles no pensamento político português dos séculos XVII e XVIII”, em Enzo Baldini (ed.),
Aristotelismo politico e ragion di Stato, Firenze, Olshki, 1995, 115-127.
______. “Cálculo financiero y cultura contable en el Antiguo Régimen”, em Carlos Petit, (ed.), Del ius mercatorum al derecho
mercantil, Madrid, Marcial Pons, 1997, 91-108.
______. “La senda amorosa del derecho. Amor y iustitita en el discuso jurídico moderno”, Carlos Petit (ed.), Pasiones del
jurista. Amor, memoria, melancolia, imaginación, Madrid, Centro de Estudios Constitucionales, 1997, 23-74. Trad. port.: “
em As paixões do jurista (ecoord. Carlos Petit, Curitiba, Juruá, 2011 (texto refundido).
______. “Os bens eclesiásticos na época moderna. Padroados benefícios e comendas”, em José Tengarrinha (ed.), História
de Portugal, S. Paulo, UNESP, 2000, 1ª ed., 97-105.
______. “Luís de Molina e a escravização dos negros”, Análise Social¸157(2001), 937-990.
______. “Comemorações e história. Um espírito para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses”, em Portugal, o
Brasil e a Globalização. 500 anos a caminho do futuro, Coimbra, Almedina, 2001, 21-50.

_______________________________________________
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO
Av. João Pinheiro, 100 - 11º andar - Centro - Belo Horizonte - MG – Brasil - 30130-180
Fone: (31) 3409.8635 ou (31) 3409.8636 - E-mail: info.pos@direito.ufmg.br – https://pos.direito.ufmg.br
FACULDADE DE DI RE ITO UFMG

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DA UFMG

______. “Código y complejidad”, em Atti del colóquio “Codici. Una riflessione di fine Millenio”, Univ. degli Studi di Firenze,
Dipartimento di Teoria e Storia del Diritto, (26-28 ottobre 2000); Milano, Giuffrè, 2002
______. “As cores e a instituição da ordem no mundo de Antigo Regime“, em Philosophica. Filosofia da Cultura, 27(2006),
69-86.
______. “O ensino do direito em Portugal no período do Estado Novo”; actas do Colóquio Lo Stato in Europa negli anni Trenta.
Continuità e trasformazione tra democrazie e totalitarismi. (Università di Roma La Sapienza, 26.10.2006).
______. “Cultura jurídica académica no período do ‘Estado Novo’”, e-Legal History Review, Iustel, 6(Jun-2008)
(http://www.iustel.com/v2/revistas/detalle_revista.asp?id=15&id_noticia=406687&id_categoria=8277); Prisma
jurídico, São Paulo, Uninove, 7.1(2008) 149-163.
______. “Razões de decidir na doutrina portuguesa e brasileira do século XIX”, Quaderni fiorentini per la storia del pensiero
giuridico, 39(2010) 109-151.
______. Um relatório inédito sobre as violências portuguesas na frente moçambicana da I Grande Guerra. Africana Studia ,
v. 14, p. 163-197, 2010.
______. Tomando a história a sério. Os exegetas segundo eles mesmos. Revista Forum (Departamento de Ciencia Política,
Sede Medellin) , v. 3, p. 14-39, 2012.
______. As finanças portuguesas nos séculos XVII e XVIII. Cadernos do Programa de Pós-Graduação em Direito–
PPGDir./UFRGS, v. 8, n. 2, 2013.
______. 'O processo civil na história do direito letrado português: uma introdução'. Processo civil nas tradições brasileira e
iberoamericana. 1ed.Florianópolis: Conceito Editorial, 2014.
______. Como os juristas viam o mundo. 1550-1750: Direitos, estados, coisas, contratos, ações e crimes. Coimbra: edição do
autor, 2015.

Sobre a obra de Antônio Manuel Hespanha

ZABALZA, José Ignacio Lacasta. “Antiformalismo jurídico "Fin de siglo": su gracia e inconvenientes. Contraponto jurídico y
moderadamente formalista al ideario plenamente antiformalista de Antonio Hespanha", Ius fugit, 3/4 (1994-1995)
PETIT, Carlos. “Estado de Dios, gracia de Hespanha”. Initium: Revista catalana d'historia del dret, n. 1, 1996 (Ejemplar
dedicado a: Estat, dret i societat al segle 18: homenatge al Profesor Josep M. Gay i Escoda), p. 101-128.
XAVIER, Ângela Barreto; SILVA, Ana Cristina Nogueira da; CARDIM, Pedro. Antônio Manuel Hespanha: entre a história e o
direito. Coimbra: Almedina, 2015.
FONSECA, Ricardo Marcelo. “A delicada costura de um legado analítico - do Antigo Regime à era do Constitucionalismo (sobre
alguns escritos recentes de António Manuel Hespanha)”. Quaderni fiorentini per la storia del pensiero giuridico, 47(2018)

TEXTOS E DOCUMENTOS DISPONÍVEIS NA WEB

INFORMAÇÕES ADICIONAIS
Os temas da segunda parte da ementa poderão sofrer alterações dependendo do andamento da disciplina. As leituras
obrigatórias e complementares serão indicadas em cronograma próprio no início da disciplina. Bibliografia adicional poderá
ser indicada ao longo do curso.

_______________________________________________
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO
Av. João Pinheiro, 100 - 11º andar - Centro - Belo Horizonte - MG – Brasil - 30130-180
Fone: (31) 3409.8635 ou (31) 3409.8636 - E-mail: info.pos@direito.ufmg.br – https://pos.direito.ufmg.br

Você também pode gostar