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Renato Perissinotto
Adriano Codato (orgs.)
Como estudar elites
Reitor
Zaki Akel Sobrinho
Vice Reitor
Rogério Andrade Mulinari
Conselho Editorial
Cleverson Ribas Carneiro
Cristina Gonçalves Mendonça
Edson Luiz Almeida Tizzot
Emerson Joucoski
Everton Passos
Ida Chapaval Pimentel
Jane Mendes Ferreira
José Carlos Cifuentes Vasquez
José Eduardo Padilha de Souza
Marcia Santos de Menezes
Como estudar elites
Renato Perissinotto
Adriano Codato (orgs.)
® Renato Perissinotto e Adriano Codato (orgs.)
Coordenação Editorial
Lucas Massimo
Revisão
Lucas Massimo e Fernando Leite
Capa
Indústria Inc.
Foto de capa
Renato Perissinotto
ISBN 978-85-8480-038-4
Inclui referências ao final de cada capítulo
Vários autores
CDD 305.5
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Como estudar elites
10
Introdução
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Como estudar elites
Renato Perissinotto
Adriano Codato
12
2. O uso do survey no
estudo do recrutamento
político: limites e vantagens
Bruno Bolognesi
Renato Perissinotto
1
São os chamados estudos de aproximação longitudinal (Babbie, 2005).
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Como estudar elites
2
Para os impactos do recrutamento político sobre o funcionamento da Câmara dos De-
putados, ver Power e Mochel (2009) e Marenco dos Santos (1997); para um estudo sobre
filtros seletivos no processo de recrutamento para a mesma instituição, ver Perissinotto e
Bolognesi (2010) e Perissinotto e Miríade (2009); para o problema das motivações subjeti-
vas e sua relação com a profissionalização política, ver Perissinotto e Veiga (2014).
3
Existe um debate sobre em que medida surveys conseguem ou não captar opiniões. Cf.
Johnston, 2009. Nossa intenção aqui, porém, é focar o problema do uso do survey para o
estudo de processos. Ou seja, não estamos preocupados em captar a percepção dos in-
divíduos acerca dos principais problemas sociais de um país ou medir a taxa de intenção
de votos em determinado candidato nas eleições. Interessa-nos operar a reconstrução
mental pelo qual o entrevistado passou ao longo de um processo político.
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O questionário foi elaborado para a pesquisa Como se faz um Deputado: a seleção
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O uso do survey no estudo do recrutamento político
dos candidatos a deputado federal nas eleições de 2010. Essa pesquisa é fruto da co-
operação entre a Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Federal de São
Carlos (UFSCar), Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal de Sergipe
(UFS) e Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). A pesquisa foi
coordenada pelos professores Renato Monseff Perissinotto e Luciana Veiga, no Paraná,
Maria do Socorro Sousa Braga e Bruno Bolognesi, em São Paulo, Maria Luzia Álvares, no
Pará, Wilson Oliveira, em Sergipe e Flávio Heinz no Rio Grande do Sul. A discussão sobre
a amostra será retomada em momento oportuno. Por hora, basta saber que foram aplica-
dos 120 questionários distribuídos igualmente entre PT, PMDB, PSDB e DEM.
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Como estudar elites
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Spada e Guimarães (2013), é um exemplo desse problema.
6
Como sugere Simões e Pereira (2009) ou Babbie (2005). A sugestão é no sentido de que
temas não explorados ou que contam com parcas fontes possam ter, no uso de survey,
uma ferramenta útil para o acesso aos dados. É o caso, por exemplo, da pesquisa de sele-
ção de candidatos, sempre tratada de modo formalista no Brasil, exigindo de nossa parte
uma ida ao campo para verificar as hipóteses formais dadas pela literatura.
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O uso do survey no estudo do recrutamento político
Essa vantagem pode ser obtida também com outros métodos, como
entrevistas em profundidade ou grupos focais. No entanto, o uso do
survey traz a vantagem da precisão e clareza das perguntas elaboradas,
assim como das alternativas de respostas apresentadas ao entrevista-
do. Por exemplo, nas pesquisas sobre seleção de candidatos, o tema da
“motivação política”, como variável que determina a disposição do in-
divíduo a se lançar como candidato, é tratado quase sempre de forma
acessória, quando sequer é tratado. Durante a elaboração do questio-
nário, pudemos incluir questões referentes a esse tópico, apontado por
Czudnowski (1975) como um dos pilares para o pleno entendimento do
processo pelo qual alguns indivíduos se candidatam a cargos políticos
e outros não. Assim, para além dos dados sociográficos e institucionais
com os quais a literatura trabalha, pudemos incluir perguntas sobre mo-
7
Outros instrumentos de coleta de dados, é claro, permitem a participação direta do pes-
quisador em sua elaboração, mas são quase sempre muito mais suscetíveis às limitações
das fontes ou do campo do que o survey.
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Como estudar elites
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Por exemplo, o uso de amostras complexas como uma técnica que reduz custos mone-
tários e de tempo e ainda assim permite uma generalização segura. Outras vantagens
são colocadas quando se aliam teoria e desenho amostral, como no caso de processos
puramente locais (como, por exemplo, as eleições primárias americanas) onde se opta
pela realização de amostras com n reduzido em diversos clusters em contraposição a
uma grande amostra aleatória nacional com grande n.
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O uso do survey no estudo do recrutamento político
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Outro bom exemplo deste tipo de publicação pode ser encontrado em Freire, Viegas
e Seiceira (2009).
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O uso do survey no estudo do recrutamento político
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Um dos modos mais acertados para uma exploração prévia à realização de uma pes-
quisa de survey é fazer entrevistas em profundidade com uma amostra não representati-
va da população, de modo a ter mais clareza sobre os pontos a serem abordados, sobre
a maneira de formular questões, sobre que tipo de linguagem é a mais adequada para
o contexto em questão etc. A partir de então, pode-se dar início à elaboração de um
questionário de maneira bem mais segura.
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Como estudar elites
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O uso do survey no estudo do recrutamento político
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Para um exemplo, ver a questão V.31 do Apêndice 1, ao final deste livro (p. 287).
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Como estudar elites
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Aparecer para uma entrevista com pessoas de uma posição socioeconômica mais baixa
vestindo, por exemplo, um terno, aumenta muito a probabilidade de intimidação do respon-
dente; usar gírias para entrevistar desembargadores gera uma rejeição imediata e visível ao
entrevistador; o uso de palavras carregadas de sentido para o entrevistado pode produzir
rejeição ou empatia, dependendo das circunstâncias. Por exemplo, ao entrevistarmos, em
outra ocasião, uma série de pessoas de entidades filantrópicas que atuavam em conselhos
de assistência social, percebemos que não podíamos utilizar as palavras “política” e “partido”,
pois ambas consubstanciavam a ameaça de “partidarização” e “politização” da função essen-
cialmente caritativa da assistência social, apesar de todos os representantes das entidades
filantrópicas apoiarem o partido do governo e sua política. Ter um conhecimento prévio e
inicial do objeto de estudo ajuda a evitar esses problemas.
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A barra de probes é uma referência que o aplicador do questionário tem junto às per-
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O uso do survey no estudo do recrutamento político
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Como estudar elites
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O corte de 5% refere-se aos partidos que, em teoria, desfrutariam dessa proporção
de votos nas eleições nacionais, funcionando como uma cláusula de barreira para que
tivessem acesso aos cargos partidários (como líder de partido e bancada partidária) na
Câmara dos Deputados. Além disso, são os partidos que contam com um patamar míni-
mo (10%) para atuarem como organizações relevantes no sistema partidário brasileiro.
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O uso do survey no estudo do recrutamento político
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Outro exemplo disso é o fenômeno, constatado no Reino Unido nos anos 1990, qualificado
como “The Shy Tory Factor”. Após anos de governos do Partido Conservador, as pesquisas
indicavam que o Partido Trabalhista teria uma pequena maioria no Parlamento. Contudo, o
resultado foi que os conservadores conquistaram mais uma vez a maioria, com quase 10%
a mais de cadeiras. A explicação foi que os eleitores estavam “escondendo” suas intenções
de voto tendo em vista a continuidade do partido por tantos anos. Com a Era Trabalhista de
1997 a 2010, alguns analistas políticos se preocupavam com o fenômeno oposto. Ver “The
Shy Labour Factor”. Fonte: <http://www.mrs.org.uk/>. Acesso em: 15 set. 2015.
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Para perguntas de verificação lógica ver as diferenças no conteúdo das perguntas V.19,
V.21 e V.31 do Apêndice 1, ao final deste livro (p.284 e p.287, respectivamente).
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O uso do survey no estudo do recrutamento político
Esse problema era particularmente importante para nós por dois moti-
vos muito práticos. Primeiro, com o decorrer da campanha, os candida-
tos poderiam ter diferentes percepções sobre como foram selecionados.
Candidatos que estavam tendo um desempenho mais positivo poderiam
avaliar de maneira artificialmente positiva o processo de seleção e vice-
versa. Além disso, a dinâmica frenética das campanhas eleitorais poderia
afetar a memória sobre fenômenos ocorridos meses atrás, diminuindo
a exatidão da informação e, consequentemente, sua confiabilidade. Em
nosso caso, evitamos os problemas de recall conduzindo as entrevistas
em um momento delimitado no tempo, aplicando todos os questioná-
rios logo após o registro dos candidatos nas listas eleitorais na convenção
partidária de cada sigla, como estabelecido pelo calendário eleitoral bra-
sileiro daquele ano.
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Conforme a Lei Orgânica dos Partidos Políticos de 1997.
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Como estudar elites
para explicar porque são tão poucos os indivíduos que conseguem dis-
putar uma eleição20.
A literatura aponta que seleções de candidatos conduzidas por primá-
rias abertas a todos os eleitores não são necessariamente mais democrá-
ticas. Nesses casos, a seleção feita por primárias ou por votação com a
participação de muitos membros do partido tende a escolher aqueles
candidatos que representam a média das características desejadas pela
maior parte dos selecionadores, o que pode excluir importantes grupos
minoritários, numa espécie de “tirania da maioria”. O espaço para mino-
rias ou grupos sub-representados fica mais restrito, mesmo que pareça,
à primeira vista, um processo muito mais inclusivo e democrático (HA-
ZAN; RAHAT, 2010). Por outro lado, candidatos escolhidos apenas por um
único líder do partido não estariam dispostos a colaborar com o partido
como instituição, com o grupo, manifestando laços de lealdade apenas
com aquele que o garantiu na lista eleitoral. Questões dessa natureza é
que nortearam a formação das perguntas sobre a seleção de candidatos.
Indagamos se os entrevistados haviam sido escolhidos para estarem ali
por votação ou por indicação, se os filiados do partido participaram da in-
dicação ou não, ou se a escolha foi realizada por delegados partidários. A
articulação dos dados coletados a partir dessas perguntas é que nos levou
a reconstruir peça a peça o processo pelo qual os candidatos a deputado
federal em 2010 foram nomeados.
Num segundo momento, ainda sobre o processo de seleção, tentamos
colher variáveis que pudessem nos dizer não somente algo sobre a se-
leção em si, mas também acerca das consequências desta. Ou seja, ten-
tamos mensurar o comportamento dos candidatos no período eleitoral
e sua relação com as bases políticas. Perguntamos se eles seriam disci-
plinados em relação aos partidos, quem estavam representando eleito-
ralmente (se o partido, se a região geográfica de onde vinham, se sua
categoria profissional etc.).
Desta forma conseguimos construir um questionário capaz de dar con-
ta das complexidades do processo de seleção de candidatos dentro dos
partidos analisados. Com ele, abordamos a dimensão dos recursos sociais
20
Vale dizer que os dados de Gallagher e Marsh (1988), mesmo que bastante defasados,
mostram que apenas 0,04% dos legalmente habilitados conseguem atingir o posto de
candidato por um partido qualquer nas democracias ocidentais.
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Babbie (2005, p. 253-254) admite que o estabelecimento de valores específicos para
taxas de retorno é rudimentar e bastante arbitrário. Porém, taxas muito abaixo da metade
da amostra oferecem o risco de inviabilizar a amostra em si.
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Em tese, isso poderia ser um problema. Porém, não se trata de proibir que o entrevis-
tado diga que não sabe a resposta ou que não quer responder à pergunta, mas sim de
evitar que respondentes utilizem as opções “não sei” ou “não respondeu” como fuga
para agilizar o preenchimento do questionário ou não manifestar uma opinião que julga
comprometedora. Por essa razão, em questionários auto-administrados os pesquisado-
res geralmente preferem retirar essas opções de resposta.
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O uso do survey no estudo do recrutamento político
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Por exemplo, a linguagem que o entrevistador utiliza, se mais ou menos formal; o so-
taque, que pode revelar determinadas origens; acessórios nas roupas e no corpo; ex-
pressões faciais inevitáveis frente a respostas polêmicas etc. Esses exemplos evidenciam
pequenos detalhes que podem fornecer ao entrevistado pistas sobre a condução do
questionário e sobre seu comportamento durante a entrevista. Mesmo entrevistadores
com anos de prática e treinamento podem incorrer nesses pequenos deslizes e revelar
esta ou aquela emoção.
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Como estudar elites
Conclusões
O capítulo procurou elencar os limites e vantagens da técnica de survey
para a pesquisa em Ciências Sociais em geral e para estudos de recruta-
mento político e seleção de candidatos, em particular.
No caso específico de nossa análise sobre o processo de seleção de can-
didatos em quatro grandes partidos brasileiros, pensamos que o survey
nos auxiliou em duas frentes, uma operacional e outra teórica.
Primeiramente, viabilizou a própria realização da pesquisa. Sua aplica-
ção nos permitiu gerar informações sobre o processo seletivo dentro dos
partidos políticos que não poderiam ser encontradas em qualquer outra
fonte. Em segundo lugar, o modo como estruturamos o questionário nos
possibilitou dar a devida importância ao caráter complexo do processo
de recrutamento político, chamando atenção para as dimensões extra e
intrapartidárias do mesmo. Desse modo pudemos encarar a seleção de
candidatos não como algo estático, localizado no momento da convenção
partidária, mas como um processo de longa duração, que se inicia muito
antes dos embates dentro do partido, mas certamente atinge seu auge no
interior dessa organização.
Em nenhum momento, porém, julgamos que o uso de survey pudesse
esgotar todas as possibilidades de uma pesquisa como essa ou que pudesse
simplesmente dispensar o uso de técnicas distintas. Entrevistas em pro-
fundidade com grupos reduzidos e a etnografia de momentos-chave do
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Referências
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HAIR, J. F. et. al. 2005. Análise Multivariada de Dados. 5. Ed. São Paulo: Editora
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O uso do survey no estudo do recrutamento político
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Como estudar elites
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Apêndices
Apêndice 1 – Como elaborar um survey1
Caminhos para o poder: seleção de candidatos para Deputado Federal no Brasil nas eleições 2010
1
Survey mencionado no capítulo 2 “O uso do survey no estudo do recrutamento político:
limites e vantagens”.
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Como estudar elites
V.7.a. SE superior completo ou acima, o V.11.a. Se SIM, qual outro partido o senhor
senhor poderia dizer qual curso? já foi filiado?
Partido 1 Ano
V.8. O senhor poderia nos dizer a sua profissão?
Partido 2 Ano
[Se responder político profissional, ir para a V.9.]
Partido 3 Ano
V.8.a. [No caso de profissão NÃO POLÍTICA V.12. O senhor já ocupou cargo político antes
na V.8.] O senhor exerce esta profissão junto desta candidatura?
com sua atividade política?
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Como elaborar um survey
V.14. O senhor poderia nos dizer, quanto 7. Possibilidade de representar meu partido
tempo em média dedica às atividades político- 8. Possibilidade de desenvolver uma carreira
partidárias no período de um mês? política
88. NS
V.14.a. Políticas 99. NR
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Como estudar elites
V.18. [ANEXO 05] O senhor poderia dizer V.20.a. [ANEXO 07] Se NÃO, por favor, nos
quais características avalia como as três mais indique dentre as alternativas abaixo, quais
importantes para ser eleito Deputado Federal? fatores o senhor julga limitar as chances de
candidaturas femininas [selecionar 3 opções
1º 2º 3º
de resposta, por ordem de importância].
1. Conhecimento sobre o funcionamento 1º 2º 3º
da “política”
2. Recursos financeiros próprios 1. As mulheres colocam a família acima
3. Domínio de oratória e retórica política de uma carreira política
4. Possuir bom trânsito no partido 2. As mulheres não têm um preparo adequado
5. Possuir densidade eleitoral (bom de voto) para o exercício de cargos políticos
6. Boa reputação pessoal ou prestígio 3. As mulheres encontram dificuldade
profissional fora da vida política em conciliar as funções políticas com as
7. Firmeza ideológica atividades familiares e domésticas
8. Apoio de movimentos sociais e de base 4. Os partidos limitam as oportunidades
9. Disponibilidade (tempo) de as mulheres alçarem cargos e postos
88. NS políticos
99. NR 5. As mulheres têm pouco interesse
por política
V.19. [ANEXO 06] Sobre o processo de seleção 6. A vida política é impraticável para as
de candidatos em seu partido, o senhor diria que mulheres
o mesmo é [selecionar três opções de resposta]. 88. NS
99. NR
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Como elaborar um survey
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Como estudar elites
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Como elaborar um survey
V.29. [ANEXO 09] O senhor poderia nos dizer 5. Votos de lideranças e/ou Executiva do partido
qual tipo de apoio obteve ou espera obter de
Sim Não
seu partido para campanha eleitoral?
6. Indicação de lideranças regionais
Sim Não
1. Recurso Financeiro 7. Indicação da Executiva (regional ou estadual)
2. Material de campanha (panfletos, santinhos)
Sim Não
3. Espaço no horário eleitoral gratuito
4. Apoio da militância 8. Indicação de um único líder do partido
5. Apoio político de parlamentares ou líderes
Sim Não
do partido
6. Desfrutar do programa do partido 88. NS
7. Desfrutar do prestígio do partido 99. NR
8. Não espero obter/Não obtive apoio
88. NS
V.32. Sobre as lideranças do seu partido, o
99. NR
senhor poderia nos dizer as três pessoas que
acredita serem as mais influentes em seu
V.30. O senhor poderia nos dizer quantas
partido no Estado.
vezes foi candidato a Deputado Federal
por seu partido?
1. Posição:
2. Posição:
V.31. [ANEXO 10] Tendo em vista sua 3. Posição:
experiência durante o processo de seleção de
candidatos a deputado federal em seu partido, o V.33. Por favor, o senhor poderia citar três
senhor diria que o processo é feito em sua maior nomes que considera importantes dentro do
parte por (após a respostas, solicitar a indicação partido para o sucesso de sua candidatura.
do processo predominante no partido).
1. Posição:
Opção predominante:
2. Posição:
Sim Não
V.34. Quando o senhor resolveu tornar-se
2. Indicação de filiados candidato, o senhor acreditava que seria de fato
escolhido pelo partido para compor a lista?
Sim Não
3. Indicação por associações ou instituições
ligadas ao partido
1. Sim [Ir para a V.34.a.]
Sim Não 0. Não [Ir para a V.34.b.]
4. Voto por delegados e/ou representantes 88. NS
eleitos do partido 99. NR
Sim Não
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Como estudar elites
V.34.a [ANEXO 11] Por que o senhor V.35.a. [ANEXO 13] Se SIM, por qual motivo?
acreditava que conseguiria de fato ser
candidato pelo partido?
1º 2º 3º 1. Baixa concorrência dentro do partido
2. Grande montante de recurso financeiro
1. Baixa concorrência dentro do partido 3. Boa inserção dentro do partido
2. Baixa concorrência em meu estado 4. Possibilidade de fazer uma boa votação
3. Sua boa inserção dentro do partido 5. Boa reputação em minha vida pessoal
4. Possibilidade de fazer uma boa votação e/ou profissional
5. Boa reputação em minha vida pessoal e/ 6. Influência de líder partidário importante
ou profissional 7. Possuo boa quantidade de recursos
6. Possibilidade de trazer votos para o financeiros próprios
partido, mesmo se não eleito 88. NS
7. Influência de líder partidário importante 99. NR
8. Possuo boa quantidade de recursos
financeiros próprios V.36. E o senhor acredita que o partido aposta
88. NS em sua vitória?
99. NR
1. Alta concorrência dentro do partido V.36.a. [ANEXO 14] Se SIM, por qual motivo?
2. Alta concorrência em meu estado
3. Pouca inserção dentro do partido
4. Pouca possibilidade de fazer boa votação
1. Baixa concorrência dentro do partido
5. Não tenho apoio de líder partidário
2. Baixa concorrência em meu estado
importante
3. Boa inserção dentro do partido
6. Pouca quantidade de recursos financeiros
4. Possibilidade de fazer uma boa votação
próprios
5. Boa reputação em minha vida pessoal e/
88. NS
ou profissional
99. NR
6. Influência de líder partidário importante
7. Possuo boa quantidade de recursos
V. 35. E o senhor acredita que pode vencer
financeiros próprios
as eleições?
88. NS
99. NR
288
Como elaborar um survey
1 2 3 4 5 6 7
88. NS
99.NR
1 2 3 4 5 6 7
88. NS
99. NR
289
Sobre os autores
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Sobre os autores
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