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FACULDADE: PITÁGORAS

DISCIPLINA: TRANSFERENCIA DE CALOR CURSO: ENGENHARIA MECANICA


PROFESSOR: FABIO LOYOLA

1 INTRODUÇÃO

O texto contempla um primeiro capitulo introdutório que inclui uma descrição do sistema
de unidades adotado, os principais conceitos físicos, uma breve explicação dos três
mecanismos de transferências de calor (Condução, convecção e radiação) e a definição
da equação de balanço térmico. Os três capítulos seguintes estão focados em apresentar
detalhadamente cada um dos processos físicos de transferência de calor na envolvente.
O texto de Incropera e DeWitt (2003), é a base da disciplina e serão adotados os
capítulos II, III e V para a parte de condução, os capítulos VI, VII, VIII e IX para a parte de
convecção e os capítulos XII e XIII para explica a radiação.

1.1 O SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES


1.2
As grandezas termo-físcas utilizadas no estudo da transferência de calor são
especificadas nas unidades do Sistema Internacional (SI). Este sistema foi definido em
1960 pela 11ª Conferência Geral de Pesos e Medidas e recomendado como padrão
mundial. A definição das grandezas a utilizar na disciplina e seus símbolos são
apresentados na Tabela 1.

Embora a unidade de temperatura no SI seja o Kelvin, o uso da escala Celsius é


amplamente difundido. O símbolo de grau na designação da temperatura em Celsius (°C)
para evitar confundi-lo com o C utilizado como unidade de carga elétrica (Coulomb). O
zero na escala Celsius (0°C) equivale a 273,15 K na escala Kelvin, mantendo uma relação
linear de acordo com a equação 1. Contudo, a equação 1 mostra que as diferenças de
temperaturas (ΔT = Tf - Ti) são equivalentes para as duas escalas e podem ser denotadas
em °C ou em K.
T(K) = TC + 273

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Além disso, embora a unidade de tempo no SI seja o segundo, outras unidades de tempo
(minuto, hora e dia) são tão comuns que podem ser utilizadas com o sistema SI. Ex:
energia quantificada em Watt⋅hora (Wh).

1.2 DEFINIÇÕES

No estudo da transferência de calor, os primeiros conceitos a definir são a temperatura e


calor. Estes conceitos encontram-se estreitamente relacionados. A temperatura está
relacionada à quantidade de energia térmica ou calor num sistema. Na medida em que
um sistema acumula calor, sua temperatura aumenta. Ao contrário, uma perda de calor
provoca uma diminuição da temperatura do sistema. Na escala microscópica, este calor
corresponde à agitação térmica de átomos e moléculas no sistema. Assim, uma elevação
de temperatura corresponde a um aumento da velocidade de agitação térmica dos
átomos.

A Temperatura é a propriedade de um material ou sistema que implica as noções comuns


de "quente" ou "frio". Em geral a matéria com a temperatura maior é dita mais quente.
Apesar de todo mundo ter uma compreensão básica do conceito de temperatura, sua
definição precisa não é tão evidente. Ao contrário de outras grandezas, como massa e
comprimento, a temperatura é definida através de um conjunto de condições teóricas
(princípios da termodinâmica), que se afastam dos alcances da disciplina. Porém, é
importante entender que a temperatura é uma grandeza escalar, isto significa que para
sua caracterização é preciso apenas conhecer seu módulo ou quantidade.

Da mesma forma que a massa, o comprimento e o tempo, na temperatura só é


necessário saber a intensidade que ela possui. Mas ao contrario da massa e o temp o, a
temperatura pode adotar tanto valores positivos como negativos. Sempre que existir uma
diferença de temperatura em um meio ou entre meios diferentes, ocorre, necessariamente
uma transferência de energia térmica. O Calor (ou fluxo de calor) é definido então como a
taxa de energia térmica transferida por unidade de tempo devido a uma diferença de
temperatura.
O calor, por tanto, é uma grandeza física vetorial caracterizada pela intensidade e
orientação espacial (direção e sentido). A transferência de calor ocorre na direção do
gradiente de temperatura e no sentido decrescente da temperatura (de maior a menor
temperatura).
No sistema SI existe uma unidade de energia (térmica, mecânica ou elétrica) definida
como Joule. A taxa de energia (potência), é por tanto energia/tempo, em que um Joule
por segundo é equivalente a um Watt (Figura 1).

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Uma notação importante a considerar quando se trabalha com fluxo de calor é a seguinte:

q : fluxo de energia calórica por unidade de tempo [W] (1 J/s = 1 W)


q’ : fluxo de energia calórica por unidade de tempo e longitude [W/m]
q’’ : fluxo de energia calórica por unidade de tempo e área [W/m²]
q’’’ : fluxo de energia calórica por unidade de tempo e volume [W/m³]

No escopo do estudo da disciplina entende-se freqüentemente por densidade de fluxo de


calor (q’’) a taxa de transferência de calor em uma direção definida por unidade de área
perpendicular à direção de transferência.

1.3 MECANISMOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR

1.3.1 MODELO DE CONDUÇÃO

A condução esta relacionada ao transporte de energia térmica (calor) em um meio sólido


devido ao gradiente de temperatura. O estudo de transferência de calor por condução na
disciplina encontra-se focado inicialmente a condições simplificadas, isto é, condução
unidimensional em regime permanente em uma parede plana para a qual a distribuição de
temperatura é linear. Conhecendo a distribuição de temperaturas no meio, a transferência
de calor por condução ocorre de acordo com a Lei de Fourier (Figura 2).

Figura 2 – Condução de calor

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Vemos que na face interna ( x=0 ) a temperatura é T1 e na face externa ( x=L ) a


temperatura é T2. Para a transferência em regime permanente o calor transferido não
varia com o tempo. Como a área transversal da parede é uniforme e a condutividade k é
um valor médio, a integração da equação abaixo, entre os limites que podem ser
verificados:

Considerando que ( T1 - T2 ) é a diferença de temperatura entre as faces da parede (


DT ), o fluxo de calor a que atravessa a parede plana por condução é :

A condutividade térmica é alta em metais (20 – 700 W/m K) devido a que os elétrons
podem se movimentar livremente. Os materiais sólidos não metálicos não permitem o
movimento de elétrons, simplesmente a vibração molecular, isto faz com que sua
condutividade térmica esteja entre 0,5 e 30 W/m.K. Isolantes térmicos, como o

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poliestireno expandido (isopor), são compostos de materiais de baixa condutividade


térmica (~ 0,04 W/m K), devido à quantidade de ar incorporado na estrutura interna.

Exercício 01 - Um equipamento condicionador de ar deve manter uma sala, de 15


m de comprimento, 6 m de largura e 3 m de altura a 22 °C. As paredes da sala,
de 25 cm de espessura, são feitas de tijolos com condutividade térmica de 0,14
Kcal/h.m.°C e a área das janelas podem ser consideradas desprezíveis. A face externa
das paredes pode estar até a 40 °C em um dia de verão. Desprezando a troca de calor
pelo piso e pelo teto, que estão bem isolados, pede-se o calor a ser extraído da sala pelo
condicionador ( em HP ). OBS : 1 HP = 641,2 Kcal/h

Exercício 2 - As superfícies internas de um grande edifício são mantidas a 20 °C,


enquanto que a temperatura na superfície externa é -20 °C. As paredes medem 25 cm
de espessura , e foram construídas com tijolos de condutividade térmica de 0,6 kcal/h
m°C.
Dados:

a) Calcular a perda de calor para cada metro quadrado de superfície por hora.

b) Sabendo-se que a área total do edifício é 1000 m2 e que o poder calorífico do carvão é
de 5500 kcal/Kg, determinar a quantidade de carvão a ser utilizada em um sistema de
aquecimento durante um período de 10 h. Supor o rendimento do sistema de
aquecimento igual a 50%.

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1.3.2 MODELO DE CONVECÇÃO

A transferência de calor por convecção ocorre entre um fluído em movimento e uma


superfície quando os dois se encontram a diferentes temperaturas (Figura 3). A
transferência acontece tanto pelo movimento molecular aleatório quanto pelo movimento
global do fluído. Ela pode ser natural (ou livre), mista ou forçada, dependendo das
condições de escoamento do fluído.

Figura 3 – Convecção de calor

O coeficiente de convecção é uma constante de proporcionalidade que resume as


condições nas camadas mais próximas à superfície, considerando a geometria da
superfície, a natureza do escoamento (laminar ou turbulento) e propriedades do fluído
(densidade, viscosidade, condutividade térmica e calor específico).

1.3.3 MODELO DE RADIAÇÃO

A radiação é um fenômeno superficial em que o calor emitido de acordo com a


temperatura superficial do material (Figura 4). A energia do campo de radiação é
transportada por ondas longas eletromagnéticas. Enquanto a transferência de calor por
condução e convecção requer a presença de um meio material (sólido ou fluído), a
radiação ocorre no vácuo, sem precisar de meio.

Figura 4 - Radiação de calor

A taxa na qual a energia é liberada por unidade de área (W/m²) é conhecida também
como poder emissivo, que é previsto pela Lei de Steffan-Boltzmann onde Tsup deve ser
considerada em unidades absolutas (K) e σ é a constante de Steffan-Boltzmann (σ =
5,67 x 10-8 W/m² K4). A emissividade (ε) é uma propriedade radiante da superfície que
define uma relação entre a capacidade de emissão do material comparado com um

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componente ideal, conhecido como corpo negro (0 ≤ ε ≤ 1). Ela depende do tipo de
material usado na superfície, seu acabamento e sua cor.

2.0 - CONDUÇÃO DE CALOR PARA REGIME PERMANENTE

A Lei de Fourier estabelece que o calor transferido por condução (q) é diretamente
proporcional a área (A), a condutividade térmica do material (λ) e a diferença de
temperatura (∆T=T1-T2); e inversamente proporcional ao comprimento (ou espessura) do
material (L). A equação 2 resume esta lei para o caso unidirecional.

As propriedades termo-físicas de um componente (consideradas fixas) podem ser


agrupadas em um termo que define sua resistência térmica (R).

E o fluxo de calor pode ser resumido como

2.1 - ANALOGIA ELÉTRICA

As condições de regime permanente permitem estabelecer uma análoga entre a difusão


de calor e a carga elétrica. Assim como uma resistência elétrica é associada com uma
condução de eletricidade, uma resistência térmica pode ser associada com uma
condução de calor

No caso em que se têm diferentes materiais em um mesmo componente da envolvente,


pode ser criado um circuito térmico da mesma forma que um circuito elétrico. As regras
para calcular resistências térmicas equivalentes são as mesmas para somar resistências
elétricas em série e em paralelo (Figura 9).

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2.2 - CONDUÇÃO ATRAVÉS DE UMA PAREDE MISTA

Quando a parede consiste de diversos materiais colocados juntos em série com na


construção de um forno ou na câmara de combustão de uma caldeira. Diversos tipos de
tijolos refratários são normalmente empregados, são mais frágeis e caros do que aqueles
necessários nas proximidades da superfície externa, onde as temperaturas são
consideravelmente mais baixas.

Fluxo de calor que entra pela face esquerda deve ser igual ao fluxo de calor que deixa a
face direita, uma vez que o estado permanente exclui a possibilidade de acúmulo do
calor.

T T1 T2 T3
Q
R R1 R2 R3

Assim a taxa transferência de calor é de:

T T1 T4 1
Q
R A x1 x2 x3
k1 k2 k3

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Exemplo 1

Calcular a densidade de fluxo de calor na seção da parede.

A analogia elétrica pode se estender para os casos de convecção e radiação. Para a


convecção, a resistência térmica é definida como

No caso da radiação, a parcela de radiação solar que penetra no componente depende de


sua absortividade

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E a troca liquida de radiação entre a superfície do componente e o entorno pode ser


estimada como

2.3 - CONDUÇÃO ATRAVÉS DE UM TUBO

Consideremos um cilindro vazado submetido à uma diferença de temperatura entre a


superfície interna e a superfície externa, como pode ser visto na figura abaixo. Se a
temperatura da superfície interna for constante e igual a T1, enquanto que a temperatura
da superfície externa se mantém constante e igual a T2, teremos uma transferência
de calor por condução no regime permanente. Como exemplo analisemos a
transferência de calor em um tubo de comprimento L que conduz um fluido em alta
temperatura :

O fluxo de calor que atravessa a parede cilíndrica poder ser obtido através da
equação de Fourier, ou seja :

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Para configurações cilíndricas a área é uma função do raio :

A = 2¶.r.L

Então temos:

Fazendo a separação de variáveis e integrando entre T1 em r1 e T2 em r2, conforme


mostrado

Aplicando-se propriedades dos logaritmos, obtemos :

As condições de transferência de calor através de um tubo de parede espessa, quando se


mantêm, constantes as temperaturas no interior e no exterior, estão r epresentadas.O
fluxo de calor é dado por:

T1 T2
Q 2k r l
ln r2
r1

em que l é o comprimento do tubo

3.0 - APLICAÇÃO ASSOCIADA DE CONDUÇÃO E CONVECÇÃO


Na condução de calor numa parede plana, a temperatura é uma função exclusiva da
coordenada x e o calor se transferem somente nesta direção. Na figura abaixo (a), uma

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parede plana separa dois fluidos em temperaturas diferentes. A transferência de calor


ocorre por convecção do fluido quente a T ,1 para uma face da parede a T s,1, por
condução através da parede, e por convecção da outra face da parede a T s,2 para o fluido
frio a T ,2

A representação mediante circuitos elétricos proporciona um instrumento útil para


conceitualizar e quantificar os problemas de transferência de calor. O circuito térmico
equivalente numa parede plana, aparece na figura acima (b). A taxa de transferência de
calor pode ser determinada a partir da consideração isolada de cada elemento do circuito,
isto é

1 L 1 T T
Rtot qx
,1 ,2

h1 A kA h2 A Rtot

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Considerando o sistema composto da figura abaixo,

A distribuição de temperatura em um sólido cilíndrico composto terá:

T ,1 T , 4
qr
1 ln( r2 / r1 ) ln( r3 / r2 ) ln( r4 / r3 ) 1
2 r1 Lh1 2 kAL 2 kB L 2 kC L 2 r4 Lh4

Exercício 01 - Uma parede de um forno é constituída de duas camadas : 0,20 m


de tijolo refratário (k =1,2 kcal/h.m.°C) e 0,13 m de tijolo isolante (0,15 kcal/h.m.°C). A
temperatura dos gases dentro do forno é 1700°C e o coeficiente de película na parede
interna é 58 kcal/h.m².°C. A temperatura ambiente é 27 °C e o coeficiente de película na
parede externa é 12,5 kcal/h m² °C. Desprezando a resistência térmica das juntas de
argamassa, calcular :
a) O fluxo de calor por m² de parede;
b) A temperatura nas superfícies interna e externa da parede.

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a) Considerando uma área unitária da parede ( A=A1=A2=1 m2 ), temos :

b) O fluxo de calor também pode ser calculado através de cada resistência individual.
Na película interna, obtemos :

Analogamente na película externa, obtemos :

Exercício 02 - A parede de um edifício tem 30,5 cm de espessura e foi construída


com um material de k = 1,31 W/m.K. Em dia de inverno as seguintes temperaturas
foram medidas : temperatura do ar interior = 21,1 °C; temperatura do ar exterior = -9,4
°C; temperatura da face interna da parede = 13,3 °C; temperatura da face externa
da parede = -6,9 °C. Calcular os coeficientes de película interno e externo à parede.

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O fluxo de calor pode ser obtido considerando a condução através da parede:

Considerando agora a convecção na película externa :

Agora, na película externa :

Exercício 03 Um forno de formato cúbico, com altura de 6 m, está isolado com 100mm
de um Material isolante de condutividade térmica 1,0 W/m.K. Nele são inseridos 1000
Ib/h de uma liga que se funde a 1030°C ( admite-se que a liga já entre a 1200 °C ). O
coeficiente de convecção do ar externo é 3 W/m².K e a temperatura do ar externo de 40
°C. Desprezando-se a resistência térmica da parede do forno calcular

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a) o fluxo de calor transferido pelas paredes do forno;


b) quantos KW são necessários para manter o forno em operação.
DADO : 1 KW = 3413 Btu/h

har = 3 W/m².K
A=?
Ki = 0,05 W/m.K
Li = 100mm
Tar = 40°C
Ti = 1030°C
∆H fusão= 300 btu/lb

b) Para manter o forno em operação é necessário repor as perdas pelas paredes e


fornecer o calor necessário para a fusão da liga:

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