coleção

A Linguagem Clássica MUNDO DA ARTE

da Arquitetura Esta coleção se propõe oferecer a artistas, críticos,

estudiosos e amantes da arte acesso às mais
John Summerson significativas obras da história da arte, reservando
espaço privilegiado para aquelas dedicadas ao
modernismo. As publicações abrangem não só
clássicos que marcaram a história da arte, mas
também estudos que facilitam a compreensão da
l> gramática da comunicação visual. Manuais e obras
-
,- sistematizadas completam o conjunto de
z informações que a coleção pretende oferecer .
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CAPA
Projeto gráfico Katia Harumi Terasaka
coleção Foto Steven Rothfeld/Getty lmages
MUNDO DA ARTE
 29

O tema do Panteon
O Panteon é um templo
romano de forma
excepcional, devido às
circunstâncias especiais
de sua construção, que
levou um longo período
de tempo. A combinação
de um corpo cilíndrico
recoberto por domo e um
pórtico saliente encontrou
eco do século XVII em
diante.

27 Gravura em metal de Piranesi do Panteou, como era em 1760.

28 Interpretação de Bemini do tema em S. Maria dell'Assunta, Ariccia,
próximo de Roma (1664). 29 Um Panteou doméstico em miniatura, em uma
ilha do lago Windennere- "Belle Isle", projetado por John Plaw, 17 7 475.
-
30 O edifício da.biblioteca, que domina a composição da Universidade de
Virgínia, Charlottesville, projetado por Thomas Jefferson e construído em
1817-26.
27 \'\1,t
28

142 A LINGUAGEM CLÁSSICA DA ARQufl'E'l'URA
Tratados italianos
LEON BAITISTA ALBERTI (1404-1472), De Re Aedificatori.a, apresentada em
manuscrito ao Papa Nicolau V, 1452. Primeira impressão (em latiin) em
Florença, 1485. A primeira tradução para o italiano apareceu em Veneza,
em 1546 e a primeira edição ilustrada em 1550. Uma tradução para o francês
foi feita em 1553 por Jean Martin. Na Inglaterra, a tradução de Giacomo
Leoni (Ten Books on Architecture) apareceu em 1726. Um f a c s-únile redu­
zido desta (com introdução e notas de J. Rykwert) foi publicado em 1955.
O tratado de Alberti, ainda que usando exaustivamente Vitrúvio, é
uma obra importante e original, que estabelece os princípios da arquitetura à
luz da filosofia pessoal do autor e da sua análise de edifícios ro1nanos. In­
fluenciou profundamente toda a teoria italiana subseqüente.
•
NOTAS SOBRE A LITERATURA DA ARQUITETURA CLÁSSICA J .c:1
como as de Vignola. Suas ilustrações das antiguidades ro1na11u� 11111 11111
grande avanço sobre as de Serlio - na verdade, não foram ulln1p11sN111l11�
como levantamentos até a obra de Desgodetz em 1682. A inclus1lo dl.' p,1111·
tos do próprio Palladio resultou no seu reconhecimento em todn u J•11111p11,
mas especialmente na Inglaterra, como o maior mtérprete modcn10 du 111qul
teturaclássica. Edições inglesas: 1663, 1715, 1736 e 1738.
.
VICENZO SCAMOZZI (1552-1616), Dell'Idea dell'Archittectura U11/v1·1,111/,,
Veneza, 1615. Obra extensa, devendo muito a Palladio, feita com u i111t•11�11,1
de promover um classicismo puro e acadêmico, que, quanto a seu cspírih,,
pertence mais ao século XVIII do que ao XVII.

SEBASTIANO SERLIO (1475-1552), publicou durante sua vida seis livros de

I Tratados franceses
arquitetura, todos abundantemente ilustrados. Em 1566, os cinco primeiros
PHILffiERT DE L'ORME (e. 1510-1570), Architecture, Paris, 1567. C)h1 n dl'
foram reunidos em um único tratado, mas não na ordem em que foram escri­
grande originalidade, que combina o pensamento derivado da tradiç1lo 1111·
tos. Os assuntos destes cinco são (com as datas origmais de publicação): 1,
dieval francesa com observações sensíveis e eruditas sobre a arquitcturu 10
Geometria (1545); 2, Perspectiva (1545); 3, Antiguidade (1537); 4, As Or­
mana.
dens (1540); 5, Igrejas (1547). Um sexto livro chamado Libro Estraor­
dinario, contendo projetos para arcos e portas, foi publicado em 1551 e ,
ROLAND FREART (f. 1676), Parallêle de l'Architecture Antique et dt• la
republicado em 1566. Dois livros póstumos (7 e 8) reunmdo desenhos de
Modeme, Paris, 1650. Levantamento crítico detalhado, feito por urn crudilo,
Serlio foram publicados junto com os outros seis em Frankfurt, em 1575. A \• de todas as versões estabelecidas das ordens antigas e modernas. Ed1ç�o in
primeira e única edição inglesa foi publicada em 1611. A obra de Serlio é ao
glesa em 1664, por John Evelyn.
mesmo tempo um manual e um tesouro de projetos. Tomou-se autoridade­
padrão para a arquitetura e a mais popular fonte de modelos em toda a Euro­
CLAUDE PERRAULT (1613-1688), Ordonnances des Cinq Esp�re.1 rf,,
pa, em fins do século XVI e no século XVII, uma vez que as versões de
Colonne, Paris, 1676. Dissertação crítica sobre as ordens com as versões
Sedio das cinco ordens estão na raiz da divulgação da linguagem clássica
preferidas de Perrault. A tradução dé V itrúvio feita por Perrault (Pnlis,
fora da Itália, até terem sido superadas pelas de Vignola e Palladio.
1684), complementada por inúmeros comentários, é um tratado du 111uior
importância.
GIACOMO BAROZZI DA VIGNOLA (1507-1573), Rego/a delli Cinque Ordini
d'Architecttura, 1562. Um conjunto de excelentes gravuras em metal, de
G. L. DE CORDEMOY (1651-1722), Nouveau Traité de Toute l'Archiu•cfl1re,
versões das cinco ordens, baseadas e m exemplos romanos e com referências
1706. Voltado ostensivamente para as ordens, mas na verdade un1 depoi­
a Vitrúvio. Mais refinado e erudito do que Serlio. Livro sem texto - apenas
mento revolucionário "anti-barroco", exigindo uma nova pureza do concep­
introdução e notas-, mclui vários projetos do próprio Vig nola. Muitas edi­
ções posteriores, principalmente em italiano e francês. Primeira edição Íll­ ção do projeto.
glesa em 1669.
M. A. LAUGIER (1713-1769), Essai sur l'Archilecture, Paris, 1753. Partindo
principalmente de Co rdemoy, Laugier leva o racionalismo deste últim o a
ANDREA PALLADIO (1508-1580), I Quattro Libri Dell'Architecttura, Veneza,
extremos.
1570. Os quatro livros tratam respectivamente de: 1, As Ordens; 2, Edifícios
Domésticos (inclumdo palácios e villas do próprio Palladio ); 3, Edifícios Pú­
Citamos acima apenas alguns dos muitos tratados franceses existentes. Um tipo de
blicos (principalmente romanos mas mcluindo a Basilica em Vicenza, de
tratado de grande importância nos séculos XVIII e XIX foi introduzido por
Palladio); e 4, Templcs (romanos). As ordens de Palladio são refinadas FRANÇOIS BLONDEL ( I 6 7 9 -1719), que publicou suas aulas na Academia sob o
 •
dutros títulos do nosso catálogo

Arte contemporânea - Uma história concisa Este breve relato de Sir John Summerson sobre a arquitetura clássica
Michael Archer também pode, com toda justiça, ser chamado de clássico. Poucos
Panorama da arquitetura ocidental livros mereceram uma aprovação tão calorosa dos especialistas e, ao
Nikolaus Pevsner mesmo tempo, contribuírarn tanto para que o leigo pudesse
desfrutar daquilo que o cerca. A beleza do estilo clássico não é algo
Escultura moderna - Uma história concisa que se revela a olhos não treinados: para apreciar sua variedade e
Herbert Read sua força, seu engenho e sua excentricidade ocasional, é preciso ter
Complexidade e contradição em arquitetura conhecimentas.
Robert Venturi o autor nos leva, com fluência, dos grandes originais da Grécia e de
As vanguardas artísticas
Roma para as recapitulações e renovações da Renascença, a retórica
Mario De Micheli explosiva do barroco e a determinação solene do neoclássico; daí
para o ecletismo exuberante dos vitorianos e edwardianos, e,

-
Espaço, tempo e arquitetura finalmente, para o neoclassicismo despojado de alguns modernos,
Sigfried Giedion cada época utilizando a linguagem clássica para estabelecer sua
própria forma de expressão. (
Por que os edifícios ficam de pé (
Mario Salvadori )
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Os movimentos artísticos a partir de 1945 r,
Edward Lucie-Smith ' �_-_: :_ ·-.; i', 1 �- '. (_':1 l ,_\ /).._
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Novas mídias na arte contemporânea
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Michael Rush )
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A imagem da cidade li
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Kevin Lynch
Design gráfico - Uma história concisa t
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Depois da arquitetura moderna l
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Saber ver a arquitetura

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