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Esta taxa é fruto dos dados gerados pelo Projeto de Monitoramento do Desmatamento
na Amazônia Legal por Satélite (PRODES). O mapeamento utilizou imagens do satélite
Landsat ou similares para registrar e quantificar as áreas desmatadas maiores que 6,25
hectares. O PRODES considera como desmatamento a remoção completa da cobertura
florestal primária por corte raso, independentemente da futura utilização destas áreas.
Figura 1 – Mapa de calor da ocorrência de desmatamento nas 99 cenas prioritárias usadas na
estimativa do PRODES 2019.
As perspectivas para 2020 são desalentadoras. Os dados do PRODES incluirão o
desmatamento que já ocorreu de agosto de 2019 em diante, que até agora totaliza 3.929
quilômetros quadrados, segundo o sistema de monitoramento Deter. (O total oficial produzido
pelo sistema PRODES será ainda maior, já que o Deter não detecta todo o desmatamento.)
O marco desta postura foi a demissão de Ricardo Galvão, diretor do Inpe ate
julho de 2019, por não aceitar a fidelidade dos dados que este apresentou, isso também
aconteceu com o diretor de proteção ambiental do Ibama, que deflagrou uma megaoperação
contra o garimpo ilegal em terras indígenas, desagradando o presidente e mais tarde os
principais fiscais do órgão.