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Introdução à Sociologia Turma: G

Professor: Edi Alves de Oliveira Neto


Nome: Marcos Lima da Silva Araujo Matrícula: 211024712

Controle de leitura - Aula 9 – Interseccionalidade.

Interseccionalidade e consubstancialidade das relações sociais.

A autora procura debater em seu texo a historicidade e a contemporaneidade da


tematica do titulo do texto, com abordagens mais importantes, conceitualizando em uma
unidade indissociável, sexo, raça e classe, refereciando o  ponto de vista das teoricas,
percursoras e pesquisadoras.

Os movimentos feministas foram como um despertar para as mulheres, sujeitas a


desejos, sonhos, fantasias e vontades próprias, mas eram muitas vezes reprimidas pela
sociedade machista. O emergente crescimento e a luta pelos direitos igualitários, trouxeram
muitas conquistas como: direito ao trabalho, a emancipação acadêmica e o tratamento
igualitário de gênero nas esferas cultural, política e social.
Na base dos movimentos também existiam diversas correntes que disputavam
hegemonia e que vivenciaram múltiplos embates teóricos dentro do movimento, as teorias dá
interseccionalidade e consubstancialidade começam a surgir e ganham força no início dos anos
80, à comparação e as controvérsias entre essas duas teorias: da interseccionalidade que
segundo as historiadoras feministas, Kimberlé Williams Crenshaw a precursora do termo, que
foi usado para designar a interdependência das relações de poder de raça, sexo e classe e
consubstancialidade  foi mobilizada pela socióloga e feminista francesa Danièle Kergoat.  Há
uma semelhança entre as teorias e percebem-se uma excessiva parcialidade nos debates
feministas, isto é, o debate partia de uma generalização do que é ser mulher, o que acabava
considerando como ponto de partida a mulher branca europeia.
Do ponto de vista histórico e atual, conforme a autora Helena Hirata (2014): “Gênero,
classe e raça: interseccionalidade e consubstancialidade das relações sociais de gênero, de raça
e de classe no trabalho” (p. 73).  Não se trata de somar ou de ignorar  o racismo gênero,  classe
social e sexo, mas de perceber a materialidade, de determinações, de qualidades, que tornam a
situação das mulheres coomo um todo muito mais complexa. - Verdade é, que ainda estamos
muito longe, e há muito o que se faze e a ser conquistado-.

1
Referência:

HIRATA, H. Gênero, classe e raça: interseccionalidade e consubstancialidade das


relações sociais. In: Tempo Social, revista de sociologia da USP, v. 26, n.1, pp. 61-73,
2014.

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