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Doenças Oncológicas
em Números – 2015
Programa Nacional para
as Doenças Oncológicas
PORTUGAL
Doenças Oncológicas
em Números – 2015
Programa Nacional para
as Doenças Oncológicas
EDITOR
Direção-Geral da Saúde
Alameda D. Afonso Henriques, 45 1049-005 Lisboa
Tel.: 218 430 500
Fax: 218 430 530/1
E-mail: dgs@dgs.pt
http://www.dgs.pt
AUTORES
Programa Nacional para as Doenças Oncológicas
Nuno Miranda
Cristina Portugal
Direção de Serviços de Informação e Análise
Paulo Jorge Nogueira
Carla Sofia Farinha
Ana Lisette Oliveira
Ana Paula Soares
Maria Isabel Alves
José Martins
Tania Mendanha
Matilde Valente Rosa
Carolina Silva
Luís Serra
LAYOUT
Pinto Design e Comunicação
Calçada Santo António, nº9 R/C Dtº . 1150-313 Lisboa
Lisboa fevereiro 2016
Programa Nacional para as Doenças Oncológicas 5
ÍNDICE
| SIGLAS E ACRÓNIMOS 06
| 1. ENQUADRAMENTO/NOTA INTRODUTÓRIA 07
| 2. INCIDÊNCIA DE TUMORES 08
| 3. RASTREIOS ONCOLÓGICOS DE BASE POPULACIONAL 10
3.1 Monitorização dos rastreios oncológicos por ACES 10
3.1.1 ARS Norte 10
3.1.2. ARS Centro 11
3.1.3. ARS de Lisboa e Vale do Tejo 12
3.1.4. ARS Alentejo 12
3.1.5. ARS Algarve 13
3.2 Evolução nacional dos rastreios oncológicos 2009 – 2014 14
| 4. DIAGNÓSTICO PRECOCE DO CANCRO ORAL 17
| 5. CUIDADOS HOSPITALARES ASSOCIADOS ÀS DOENÇAS ONCOLÓGICAS 18
5.1 Caracterização da produção hospitalar relacionada com doenças oncológicas segundo
diagnóstico principal 18
5.1.1 Produção hospitalar em Portugal 18
5.1.2. Produção hospitalar em Portugal, para algumas patologias 19
5.1.3 E
volução da produção hospitalar em Portugal, relativa a admissão para sessão de radioterapia
26
| 6. CARGA ASSISTENCIAL POR DOENTE 27
| 7. CIRURGIA ONCOLÓGICA 28
| 8. DISPENSA DE MEDICAMENTOS ONCOLÓGICOS 30
8.1 Venda e dispensa de medicamentos no SNS 30
8.2 Encargos 1º semestre 2015 e 2014 31
| 9. MORTALIDADE ASSOCIADA AOS TUMORES MALIGNOS 33
9.1 Caracterização da geral da mortalidade por tumores malignos entre 2010 e 2014 33
9.2 Caracterização da mortalidade dos dez tumores mais frequentes em Portugal
SIGLAS E ACRÓNIMOS
ACES Agrupamentos de Centros de Saúde INME Inquérito Nacional em Meio Escolar
ACSS Administração Central do Sistema de Saúde IP Instituto Público
ARS Administração Regional de Saúde IPSS Instituições particulares de solidariedade social
CESO Centro de Estudos e Sondagens de Opinião LVT Lisboa e Vale do Tejo
(da Universidade Católica Portuguesa) MGF Medicina Geral e Familiar
CH Centro Hospitalar NCOP Não Classificada em Outra Parte (nas
CHLC Centro Hospitalar Lisboa Central classificações de entidades nosológicas)
CHPC Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra NSP Novas Substâncias Psicoativas
CHPL Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa NUTS Nomenclaturas de Unidades Territoriais (para
CID-9-MC Classificação Internacional de Doenças fins estatísticos)
(da OMS) - 9.ª revisão - Modificação Clínica OMS Organização Mundial da Saúde
CID-10 Codificação Internacional de Doenças PLA Problemas Ligados ao Álcool
(da OMS) - 10.ª revisão PVP Preço de Venda ao Público
CSP Cuidados de Saúde Primários RAA Região Autónoma dos Açores
DC Day Case RAM Região Autónoma da Madeira
DCI Designação Comum Internacional RIMA Reversible Inhibitors of Monoamine Oxidase
(medicamentos) (classe de antidepressivos)
DDD Dose Diária Definida ou Defined Daily Dose SICO Sistema Informatizado dos Certificados de
DGS Direção Geral da Saúde Óbito
ECATD Estudo do Consumo de Álcool, Tabaco e SIARS Sistema de Informação de ARS (por)
Drogas SIM@SNS Sistema de Informação e Monitorização
EENSM Estudo Epidemiológico Nacional de Saúde do Serviço Nacional de Saúde
Mental SLSM Serviço Local de Saúde Mental
ESPAD European School Survey Projected on SMIA Saúde Mental da Infância e Adolescência
Alcohol and other Drugs SNS Serviço Nacional de Saúde
GDH Grupos de Diagnósticos Homogéneos TMRG Tempo Máximo de Resposta Garantido
H Hospital UE União Europeia
HBSC Health Behaviour in School-aged Children UNL Universidade Nova de Lisboa
HDE Hospital D. Estefânia UE 27 União Europeia com 27 países
HFA Database Health For All Database WHO World Health Organization (OMS na sigla latina)
HML Hospital Magalhães de Lemos WHO/Euro idem para a Região Europa
(Hospital Psiquiátrico do Porto) WMH World Mental Health (de Survey Initiative)
IDT Instituto da Droga e Toxicodependência WMHSI World Mental Health Surveys Initiative
INE Instituto Nacional de Estatística
INFARMED Autoridade Nacional do Medicamento
e Produtos de Saúde
Melhor Informação,
Mais Saúde
Programa Nacional para as Doenças Oncológicas 7
1. ENQUADRAMENTO/NOTA INTRODUTÓRIA
A transformação epidemiológica da Oncologia, tem necessidades de informação e atenção; temos meios
levado a um crescimento progressivo do número de de diagnóstico e tratamento mais exigentes; temos
novos casos anuais, e a um aumento da idade média também profissionais querendo fazer mais e melhor.
da população afetada. O aumento de incidência de- A capacidade de resposta do SNS tem permitido
ve-se maioritariamente aos ganhos de esperança de acomodar a maioria das novas solicitações. Foram
vida da população portuguesa. As modificações dos elaboradas em 2015 três redes de referenciação de
estilos de vida, para além de influenciarem as varia- especialidade hospitalar com influência determinan-
ções de incidência, contribuem para mudanças relati- te na oncologia, a saber: Oncologia Médica, Radio-
vas entre as diversas neoplasias. A conjunção destes -Oncologia e Hematologia Clínica. O cancro é uma
dois fatores, tem vindo a levar a correções em alta, das doenças do futuro (e do presente) que para além
das previsões de evolução de incidência. Os recursos duma perspetiva clínica multidisciplinar, reclama uma
humanos e materiais necessários tem também cres- abordagem política e social concertada, que se esten-
cido significativamente. Temos doentes com maiores de para além dos muros das estruturas de saúde.
FIGURA 1 ESTRUTURA DA PIRÂMIDE POPULACIONAL EM PORTUGAL EM 2015 E PREVISÃO PARA 2030 E 2060
HOMEM MULHER
95 +
90 a 94
85 a 89
80 a 84
75 a 79
70 a 74
65 a 69
60 a 64
55 a 59
50 a 54
45 a 49
40 a 44
35 a 39
30 a 34
25 a 29
20 a 24
15 a 19
10 a 14
5a9
0a4
500.000 400.000 300.000 200.000 100.000 0 0 100.000 200.000 300.000 400.000 500.000
70.000
60.000
50.000
40.000
30.000
20.000
10.000
0
2015 2020 2025 2030 2035
2. INCIDÊNCIA DE TUMORES
Como previsto, a incidência de novos casos de tu- tados os dados globais e dos tumores mais frequen-
mores malignos, tem vindo a aumentar regularmen- tes. Os dados apresentados são os mais recentes e
te. Entre 2009 e 2010 assistiu-se a um aumento de repostam a 2010
4% dos casos registados em Portugal. São apresen-
426,15 444,50
402,60 415,40
450
371,83
400
350
300
323,09 330,30
250 311,20 315,40
293,86
200
150
100
50
0
2006 2007 2008 2009 2010
Melhor Informação,
Mais Saúde
Programa Nacional para as Doenças Oncológicas 9
90
75
60
45
30
15
0
2006 2007 2008 2009 2010
A implementação e funcionamento dos rastreios empenhamento das ARS’s. Continuamos a ter assi-
oncológicos de base populacional, para os cancros metrias significativas na cobertura geográfica. Em-
da mama, do colo do útero e colo-retal, têm sido bora se note um aumento dos programas de ras-
monitorizados de forma normalizada. A publica- treio de cancro colo-retal, a expansão acelerada a
ção regular desta informação, mantida com grande todas as regiões é uma prioridade.
Nº Mulheres Nº Mulheres
ACES Rastreadas do Convidadas do Taxa de Adesão
ACES ACES
Melhor Informação,
Mais Saúde
Programa Nacional para as Doenças Oncológicas 11
Nº Mulheres Nº Mulheres
ACES Rastreadas do Convidadas do Taxa de Adesão
ACES ACES
TAXAS DE ADESÃO DO RASTREIO CANCRO DO COLO DO ÚTERO 2014 DA ARS NORTE / ACES
Nº Mulheres Nº Mulheres
ACES Rastreadas do Convidadas do Taxa de Adesão
ACES ACES
Nº Mulheres Nº Mulheres
ACES Rastreadas do Convidadas do Taxa de Adesão
ACES ACES
TAXAS DE ADESÃO DO RASTREIO CANCRO DO COLO DO ÚTERO 2014 DA ARS CENTRO / ACES
Nº Mulheres Nº Mulheres
ACES Rastreadas do Convidadas do Taxa de Adesão
ACES ACES
Taxa Adesão ACES Baixo Mondego 14.954 33.907 44,1%
Taxa Adesão ACES Baixo Vouga 15.930 33.740 47,2%
Taxa Adesão ACES Dão Lafões 11.881 23.219 51,2%
Taxa Adesão do ACES Pinhal Interior Norte 3.470 10.799 32,1%
Taxa Adesão do ACES Pinhal Litoral 8.540 23.894 35,7%
Taxa Adesão ULS Castelo Branco 3.947 7.889 50,0%
Taxa Adesão ACES Cova Beira 3.795 7.147 53,1%
Taxa Adesão ULS Guarda 6.957 12.944 53,7%
Fonte: ARS Centro
TAXAS DE ADESÃO DO RASTREIO CANCRO DO CÓLON E RETO 2014 DA ARS CENTRO / ACES
Nº Utentes Nº Utentes
ACES Rastreados do Convidados do Taxa de Adesão
ACES ACES
Taxa Adesão ACES Baixo Mondego 563 967 58,2%
Taxa Adesão ACES Dão Lafões 5.580 9.463 59,0%
Taxa Adesão do ACES Pinhal Interior Norte 1.715 3.163 54,2%
Taxa Adesão do ACES Pinhal Litoral 3.907 7.896 49,5%
Fonte: ARS Centro
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TAXAS DE ADESÃO DO RASTREIO CANCRO DO COLO DO ÚTERO 2014 DA ARS ALENTEJO / ACES
Nº Mulheres Nº Mulheres
ACES Rastreadas do Convidadas do Taxa de Adesão
ACES ACES
TAXAS DE ADESÃO DO RASTREIO CANCRO DO CÓLON E RETO 2014 DA ARS ALENTEJO / ACES
Nº Utentes Nº Utentes
ACES Rastreados do Convidados do Taxa de Adesão
ACES ACES
Nº Mulheres Nº Mulheres
ACES Rastreadas do Convidadas do Taxa de Adesão
ACES ACES
TAXAS DE ADESÃO DO RASTREIO CANCRO DO COLO DO ÚTERO 2014 DA ARS ALGARVE / ACES
Nº Mulheres Nº Mulheres
ACES Rastreadas do Convidadas do Taxa de Adesão
ACES ACES
São apresentados os dados nacionais referentes às diversos rastreios, notando-se algum efeito de atri-
taxas de adesão e de cobertura geográfica dos três to dos programas.
rastreios. O comportamento tem sido diferente, nos
500.000
450.000
400.000
350.000
300.000
250.000
200.000
150.000
100.000
50.000
0
2010 2011 2012 2013 2014
Fonte: PNDO (2015) Relatório Nacional 2014 – Avaliação e Monitorização dos Rastreios Oncológicos de Base Populacional em Portugal Continental
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
2010 2011 2012 2013 2014
Fonte: PNDO (2015) Relatório Nacional 2014 – Avaliação e Monitorização dos Rastreios Oncológicos de Base Populacional em Portugal Continental
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Programa Nacional para as Doenças Oncológicas 15
O aumento significativo da taxa de cobertura, para Persiste por cobrir a Região de Lisboa e Vale do Tejo.
o Rastreio do Cancro do Colo do Útero, foi apenas
atingido em 2015. No 1º Semestre atingiu-se uma
taxa de cobertura geográfica de 72%, com a cober-
tura completa da Região Norte.
250.000
200.000
150.000
100.000
50.000
0
2010 2011 2012 2013 2014
Fonte: PNDO (2015) Relatório Nacional 2014 – Avaliação e Monitorização dos Rastreios Oncológicos de Base Populacional em Portugal Continental
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
2010 2011 2012 2013 2014
Fonte: PNDO (2015) Relatório Nacional 2014 – Avaliação e Monitorização dos Rastreios Oncológicos de Base Populacional em Portugal Continental
16 PORTUGAL Doenças Oncológicas em números 2015
30.000
25.000
20.000
15.000
10.000
5.000
0
2010 2011 2012 2013 2014
Fonte: PNDO (2015) Relatório Nacional 2014 – Avaliação e Monitorização dos Rastreios Oncológicos de Base Populacional em Portugal Continental
0.9
0.8
0.7
0.6
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0
2010 2011 2012 2013 2014
Fonte: PNDO (2015) Relatório Nacional 2014 – Avaliação e Monitorização dos Rastreios Oncológicos de Base Populacional em Portugal Continental
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Programa Nacional para as Doenças Oncológicas 17
O programa de diagnóstico precoce do cancro oral 12 meses. Independentemente deste facto, ocorreu
tem tido resultados muito significativos. O ano de um aumento do diagnóstico tanto de neoplasias
2015 é o primeiro em que o programa abrangeu os como de lesões pré-malignas.
RESULTADOS POSITIVOS
ARS
2014 2015
ARS Norte 9 14
ARS Centro 2 2
ARS LVT 2 0
ARS Alentejo 1 1
ARS Algarve 0 4
Total 14 21
Casos encaminhados para os IPO de referência, via SISO
Todos os casos apresentaram resultado negativo para HPV
Fonte: SISO, 2015 (25 setembro)
Em 2014 assistiu-se, pela primeira vez, a uma dis- cautela, já que os elementos referentes a 2014 são
creta diminuição da produção hospitalar associada ainda considerados provisórios. De qualquer forma,
ao cancro, tanto em internamento como em ambu- o número de cirurgias e o de sessões de quimiote-
latório. Estes dados devem ser interpretados com rapia continuaram a aumentar.
Melhor Informação,
Mais Saúde
Programa Nacional para as Doenças Oncológicas 19
3.500
3.000
869
808 742 830
2.500
768
Utentes Saídos
2.000
962
843 937 926
1.500 827
6.000
3.000
1.500
0
2010 2011 2012 2013 2014
Utentes Saídos
7.500
5.810 6.019 5.924 6.052 5.938
6.000
4.500
3.000
1.500
0
2010 2011 2012 2013 2014
Utentes Saídos
4.500
3.638 3.819
3.538 3.494 3.370
3.000
1.500
0
2010 2011 2012 2013 2014
Utentes Saídos
7.000
5.447 5.557 5.527
6.000 5.381 5.353
5.000
4.000
3.000
2.000
1.000
0
2010 2011 2012 2013 2014
Utentes Saídos
Melhor Informação,
Mais Saúde
Programa Nacional para as Doenças Oncológicas 21
9.000 8.114
7.843 7.784 7.633
8.000 7.329
7.000
6.000
5.000
4.000
3.000
2.000
1.000
0
2010 2011 2012 2013 2014
Utentes Saídos
No caso do cancro do colo do útero, também tem cia com a menor incidência e mortalidade.
vindo a diminuir a carga assistencial, em concordân-
400
200
0
2010 2011 2012 2013 2014
3.000
2.521
2.426
2.500 2.245
2.074 2.085
2.000
1.000
500
0
2010 2011 2012 2013 2014
5.000
4.000 3.664
3.393
3.223 3.172 3.069
3.000
2.000
1.000
0
2010 2011 2012 2013 2014
Utentes Saídos
6.000
5.137
4.729 4.734 4.798 5.030
5.000
4.000
3.000
2.000
1.000
0
2010 2011 2012 2013 2014
Utentes Saídos
Melhor Informação,
Mais Saúde
Programa Nacional para as Doenças Oncológicas 23
300
236 237 233
250
212 211
200
150
100
50
0
2010 2011 2012 2013 2014
Utentes Saídos
300
257
250 223 225
200 159
132 140
150 114 109
100 72
60
50
0
2010 2011 2012 2013 2014
Em concordância com o já previamente descrito, a tém a tendência de diminuição, com parte significa-
carga assistencial associada ao tumor do lábio man- tiva da atividade cirúrgica realizada em ambulatório.
1.000
900
800
700 601
553 530 535
600 480
500
400
300
200
100
0
2010 2011 2012 2013 2014
Utentes Saídos
427
450
374
400 360 345
313
350 307
281
300
237 234
250 278
200
142 133 143 135
150 125
100
50 76 82 89 86
78
0
2010 2011 2012 2013 2014
Neoplasia Maligna da Boca, Local NCOP ou Não Especificado Neoplasia Maligna da Orofaringe
2.000
1.800
1.600 1.334
1.289 1.208
1.400 1.202 1.173
1.200
1.000
800
600
400
200
0
2010 2011 2012 2013 2014
Utentes Saídos
2.000
1.500
1.000
500
0
2010 2011 2012 2013 2014
Utentes Saídos
Melhor Informação,
Mais Saúde
Programa Nacional para as Doenças Oncológicas 25
Os linfomas são uma carga crescente na nossa ativi- aumento da complexidade dos tratamentos.
dade, tanto pelo aumento de incidência, como pelo
2.500
1.979 1.939
2.000 1.837
1.678
1.541
1.500
1.000
500
0
2010 2011 2012 2013 2014
Utentes Saídos
160
133 136
140 124 124
120
100
100 117
111 109
103
80 93
60
40
20
0
2010 2011 2012 2013 2014
2.500 2.163
2.183 2.132
2.062
1.899
2.000
1.500
500
0
2010 2011 2012 2013 2014
5.1.3. E
volução da produção hospitalar em Portugal, relativa a admissão para
sessão de radioterapia
500.000
450.000 414.344 407.164
372.634 379.259
400.000 363.195
Utentes Saídos
350.000
300.000
250.000
200.000
150.000
100.000
50.000
0
2010 2011 2012 2013 2014
Utentes Saídos
2013 2014
Utentes saídos 264.148 275.770
Dias de Internamento 23.506 24.062
Demora Média 0,09 0,09
Day Cases (DC) 257.612 268.768
Demora Média sem DC 3,60 3,44
Casos de Ambulatório 256.804 267.545
Fonte: GDH – ACSS/DGS, 2015 (dados do ano 2014 são preliminares)
Melhor Informação,
Mais Saúde
Programa Nacional para as Doenças Oncológicas 27
320.000
281.916 275.770
280.000 264.148
240.000
200.000
160.000
120.000
80.000
40.000
0
2012 2013 2014
Durante o ano de 2014 houve aumento do número observou-se tanto em sessões de hospital de dia
de tratamentos com quimioterapia. Este aumento como em internamento.
Soma de Soma de
Soma de Dias Dias
Episódios Indivíduos DM Episódios
Região Int (Principal + Internamento
(Principal + (Principal+ por episódio por indivíduo
Secundários) por indivíduo
Secundários) Secundários)
2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014
Norte 42.109 42.291 433.683 441.864 31.387 31.303 10,30 10,45 1,34 1,35 13,82 14,12
Centro 26.467 26.734 265.556 268.340 18.064 18.376 10,03 10,04 1,47 1,45 14,70 14,60
LVT 45.250 45.498 506.326 503.690 33.031 33.100 11,19 11,07 1,37 1,37 15,33 15,22
Alentejo 3.860 3.955 42.234 43.059 3.118 3.211 10,94 10,89 1,24 1,23 13,55 13,41
Algarve 3.700 3.569 43.059 45.635 2.970 2.885 11,64 12,79 1,25 1,24 14,50 15,82
Portugal 121.386 122.047 1.290.858 1.302.588 87.878 88.207 10,63 10,67 1,38 1,38 14,69 14,77
Continental
Fonte: GDH – ACSS/DGS, 2015 (dados do ano 2014 são preliminares)
Avaliámos a totalidade dos internamentos dos dário. A maioria dos doentes tem um único episódio
doentes oncológicos, contabilizando todos os ca- de internamento e a duração média deste, excluin-
sos em que a doença oncológica surgia, quer como do os casos de duração inferior a 24 horas, é de
diagnóstico principal quer como diagnóstico secun- 10,67 dias.
28 PORTUGAL Doenças Oncológicas em números 2015
67.296
70.000
60.000
50.000
Indivíduos
40.000
30.000
14.216
20.000
3.941
1.440
10.000
563
279
161
103
69
44
28
21
21
8
7
2
1
0
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 21 26
N.º de episódios
10.000
9.000
8.000
7.000
6.000
Indivíduos
5.000
4.000
3.000
2.000
1.000
0
1
6
11
16
21
26
31
36
41
46
51
56
61
66
71
76
81
86
91
96
101
106
111
116
121
126
131
136
141
146
151
156
161
166
171
176
181
186
191
196
201
206
211
216
221
226
7. CIRURGIA ONCOLÓGICA
O número de cirurgias oncológicas realizadas tem resposta garantida aumentou de 15,8% para 16,8%,
continuado aumentar. Embora a percentagem dos tendo o tempo médio de espera aumentado tam-
doentes inscritos em lista para cirurgia oncológica, bém um dia. Dado novo e importante, no relatório
que ultrapassa o tempo máximo de resposta ga- do SIGIC, é a monitorização do percentil 90 dos
rantido tenha diminuído de 25,1% para 19,7%, a doentes em espera para cirurgia oncológica. Este
percentagem de doentes, operados a neoplasias índice mostra uma melhoria significativa de 92 para
malignas, que ultrapassaram o tempo máximo de 71 dias.
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Programa Nacional para as Doenças Oncológicas 29
46.000 44.865
44.264
44.000
41.996 41.705
Utentes Saídos
42.000
39.403
40.000
38.000
36.000
34.000
2010 2011 2012 2013 2014
%∆
2010 2011 2012 2013 2014
2013/2014
% Operados > TMRG 13,2% 12,6% 14,8% 15,3% 16,0% 4,6%
%Operados prioritários > TMRG 14,2% 13,6% 15,3% 15,8% 16,8% 6,3%
TMRG – Tempo máximo de Resposta Garantido;
Fonte: SIGIC/ACSS 2014
QUADRO 23 EVOLUÇÃO NA LIC DE UTENTES INSCRITOS COM NEOPLASIAS MALIGNAS QUE ULTRAPASSARAM
O TMRG, PORTUGAL CONTINENTAL (2010-2014)
O consumo de medicamentos oncológicos sofreu meiro semestre de 2015. Quando comparado com
variações importantes neste período. Manteve-se o o período homólogo de 2014 nota-se um aumento
aumento do consumo de medicamentos, em quan- de 9,8% em custos, associado a um aumento ape-
tidade, mas agora com aumento também dos cus- nas de 4,5% em quantidades. Estamos a assistir a
tos associados. uma deriva significativa no sentido do consumo de
Como esperado o aumento de custos é particular- fármacos mais caros, colocando pressão muito sig-
mente importante nos fármacos novos. nificativa sobre o SNS.
Mais preocupantes são os dados referentes ao pri-
PVP
Subgrupos Farmacoterapêuticos
2010 2011 2012 2013 2014
16.1 – Citotóxicos 802.947 1.020.919 963.531 1.288.584 1.607.682
16.2 – Hormonas e anti-hormonas 3.565.769 3.474.972 3.166.419 3.835.959 4.811.625
16.3 – Imunomoduladores 6.479.645 6.539.089 5.936.213 5.723.059 6.063.477
Encargos
Subgrupos Farmacoterapêuticos
2010 2011 2012 2013 2014
16.1 – Citotóxicos 576.948 736.915 697.972 925.532 1.135.571
16.2 – Hormonas e anti-hormonas 1.950.126 1.876.728 1.817.915 2.202.106 2.635.440
16.3 – Imunomoduladores 6.069.326 6.312.178 5.774.237 5.546.753 5.797.244
Fonte: Estatística do medicamento/INFARMED,2015
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Programa Nacional para as Doenças Oncológicas 31
FIGURA 36 EVOLUÇÃO DOS ENCARGOS E DAS QUANTIDADES DE EMBALAGENS NOS HOSPITAIS (2012 A 2014)
300
250
200
150
100 32,97 34,48 35,13
50
0
2012 2013 2014
250.000.000
200.000.000
205.524.726
187.170.070
150.000.000
100.000.000
0
1.º Semestre 2014 1.º Semestre 2015
150.000
4.000.000 4.766.755
4.705.141
3.000.000
100.000
2.000.000
50.000
1.000.000
1.355.767 1.645.347
0 0
1.º Semestre 2014 1.º Semestre 2015
Milhões (Euros)
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Programa Nacional para as Doenças Oncológicas 33
Os anos potenciais de vida perdidos, por neoplasia pelo impacto relativo na mortalidade precoce.
maligna, continuam muito significativos, embora se Continuamos a assistir ao aumento da taxa de mor-
assista a uma diminuição gradual da mortalidade talidade bruta associada ao diagnóstico de neopla-
precoce. A evolução desde 2011 tem sido positiva. sias malignas, mas diminuição da taxa de mortalida-
São visíveis duas áreas de intervenção prioritária, de padronizada.
nomeadamente no cancro do pulmão e colo-rectal,
FIGURA 40 ANOS POTENCIAIS DE VIDA PERDIDOS POR CAUSAS DE MORTE SELECIONADAS, PORTUGAL
CONTINENTAL (2013)
Doença cerebrovasculares
Pneumonia
Diabetes mellitus
Tuberculose
Doença de Alzheimer
0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000
FIGURA 41 GANHOS PERCENTUAIS RELATIVAMENTE A 2008 DOS ANOS POTENCIAIS DE VIDA PERDIDOS PELAS
PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTE, PORTUGAL (2009 A 2013)
FIGURA 42 EVOLUÇÃO DAS TAXAS DE MORTALIDADE BRUTA E PADRONIZADA POR TUMORES MALIGNOS
(/100.000 HABITANTES), POR SEXO, PORTUGAL (2010 A 2014)
300
241,9 244,4 247,4 251,6
234,2
250
Taxa (/100.000 hab.)
200
158,8 155,2 153,5 152,4 151,5
150
100
50
0
2010 2011 2012 2013 2014
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Programa Nacional para as Doenças Oncológicas 35
FIGURA 43 EVOLUÇÃO DA TAXA BRUTA DE MORTALIDADE POR TUMORES MALIGNOS (/100.000 HABITANTES),
POR SEXO, PORTUGAL (2010 A 2014)
350
289,8 300,3 305,8 310,1 316,0
300
Taxa (/100.000 hab.)
247,4 251,6
250 234,2 241,9 244,4
150
100
50
0
2010 2011 2012 2013 2014
250
221,6 215,6 214,5 213,7 212,3
200
Taxa (/100.000 hab.)
50
0
2010 2011 2012 2013 2014
25
0
2010 2011 2012 2013 2014
A mortalidade por tumor do cólon desceu ligeira- estes valores permanecem superiores ao desejável,
mente em 2014. A variação é muito pequena e deve em particular no sexo masculino.
ser encarada cautelosamente. De qualquer forma
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Programa Nacional para as Doenças Oncológicas 37
Em 2013 assistimos a uma diminuição da mortali- com reserva, pela importância que o rigor do regis-
dade atribuída ao tumor do reto, dados que se con- to pode ter na localização anatómica.
firmam em 2014. Esta variação deve ser encarada
A mortalidade por cancro da mama tem estado es- Parte deste efeito deve-se aos programas de ras-
tável, apesar do aumento significativo de incidência. treio.
A mortalidade por cancro do colo do útero tem programas de rastreio é evidente, mas existe mar-
apresentado uma taxa decrescente, em parale- gem para melhorias significativas.
lo com a diminuição de incidência. O sucesso dos
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LINFOMA NÃO-HODGKIN
2009 2010 2011 2012 2013
AMBOS OS SEXOS
Número de óbitos 670 728 729 753 711
Taxa de mortalidade 6,3 6,9 6,9 7,2 6,8
Taxa de mortalidade padronizada 4,3 4,5 4,3 4,3 4,1
SEXO MASCULINO
Número de óbitos 351 401 379 394 392
Taxa de mortalidade 6,9 7,9 7,5 7,9 7,9
Taxa de mortalidade padronizada 5,3 5,9 5,4 5,4 5,3
SEXO FEMININO
Número de óbitos 319 327 350 359 319
Taxa de mortalidade 5,8 5,9 6,3 6,5 5,8
Taxa de mortalidade padronizada 3,5 3,5 3,5 3,5 3,2
Taxas: por 100.000 habitantes. Códigos da CID 10: C 82, C83, C85.
Fontes: INE, 2016
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Programa Nacional para as Doenças Oncológicas 41
QUADRO 38 NÚMERO DE ÓBITOS E TAXA DE MORTALIDADE PADRONIZADA (TODAS AS IDADES E <65 ANOS),
POR CAUSA DE MORTE E LOCAL DE RESIDÊNCIA (NUTS II) EM 2014
RA
Causa de morte Norte Centro LVT Alentejo Algarve RA Açores
Madeira
Todas as idades (óbitos) 979 504 498 166 73 32 38
Tumor
maligno do Todas as idades (TMP) 17,2 11,5 10,9 10,7 9,7 11,3 11,0
estômago < 65 anos (óbitos) 271 115 133 28 18 12 13
(M/F)
< 65 anos (TMP) 7,3 5,0 4,9 3,9 4,2* 5,4* 5,3*
Todas as idades (óbitos) 748 674 783 281 114 33 54
Tumor Todas as idades (TMP) 12,3 14,8 16,1 17,6 14,5 11,3 15,2
maligno do
cólon (M/F) < 65 anos (óbitos) 141 118 148 48 20 10 13
< 65 anos (TMP) 3,8 5,1 5,5 6,5 4,6* 4,6* 5,2*
Tumor Todas as idades (óbitos) 1 391 697 1 122 297 214 121 85
maligno da Todas as idades (TMP) 26,2 18,2 26,3 22,9 32,2 43,3 26,2
traqueia,
brônquios e < 65 anos (óbitos) 499 209 375 83 76 49 33
pulmão (M/F) < 65 anos (TMP) 13,3 9,1 13,8 11,2 17,9 22,3 13,2
Todas as idades (óbitos) 262 219 312 66 51 13 17
Tumor Todas as idades (TMP) 4,1 4,3 5,8 3,7 5,6 4,4* 4,8*
maligno da
bexiga (M/F) < 65 anos (óbitos) 34 24 31 9 5 2 4
< 65 anos (TMP) 0,9 1,0* 1,1 1,2* 1,2* 0,9* 1,6*
Todas as idades (óbitos) 183 180 218 62 39 14 15
Linfoma não- Todas as idades (TMP) 3,2 4,4 4,7 4,1 4,9 5,1* 4,8*
Hodgkin (1)
(M/F) < 65 anos (óbitos) 33 45 50 11 3 1 7
< 65 anos (TMP) 0,9 2 1,9 1,5* 0,7* 0,5* 2,9*
Todas as idades (óbitos) 502 491 468 177 86 37 26
Tumor Todas as idades (TMP) 18,3 21,5 20,9 21,1 20,8 28,9 19,8
maligno da
próstata (M) < 65 anos (óbitos) 27 21 28 6 4 2 3
< 65 anos (TMP) 1,5 1,9* 2,2 1,7* 1,8* 1,9* 2,7*
Todas as idades (óbitos) 461 359 525 149 74 37 55
Tumor maligno Todas as idades (TMP) 15,5 15,6 20,9 21,1 20,2 20,6 25,9
da mama (F) < 65 anos (óbitos) 178 96 164 49 30 11 18
< 65 anos (TMP) 9,3 8,3 11,6 13,7 13,7 9,7* 13,2*
Todas as idades (óbitos) 54 39 79 12 18 3 5
Tumor
maligno do Todas as idades (TMP) 1,9 2,1 3,7 2,2* 5,5* 2,3* 3,3*
colo do útero < 65 anos (óbitos) 23 16 40 7 9 2 5
(F)
< 65 anos (TMP) 1,2* 1,4* 2,8 1,9* 4,0* 1,8* 3,7*
Todas as idades (óbitos) 57 44 52 26 9 9 10
Tumor maligno Todas as idades (TMP) 1,8 1,8 1,9 3,0 2,5* 5,2* 4,9*
do corpo do
útero (F) < 65 anos (óbitos) 11 6 7 5 3 3 3
< 65 anos (TMP) 0,6* 0,5* 0,5* 1,3* 1,3* 2,7* 2,2*
* As taxas assinaladas com um asterisco correspondem a número de óbitos ≤ 25, pelo que têm associado elevado erro padrão.
TMP: Taxa de mortalidade padronizada (por 100.000 habitantes)
(1) Os valores apresentados para o Linfoma não-Hodgkin referem-se ao ano 2013.
Fontes: INE, 2016
42 PORTUGAL Doenças Oncológicas em números 2015
Quando analisadas as mortalidades por neoplasia, de aumento de incidência. A assimetria mais notável é a
acordo com o local de residência, é notável uma assi- associada à mortalidade por cancro do pulmão na Re-
metria geográfica significativa. O aumento relativo da gião dos Açores, a mais alta do país e aproximadamen-
mortalidade por cancro do estômago na Região Norte, te o dobro das outras regiões. É bom lembrar a menor
dependente de hábitos alimentares que levam a um taxação do tabaco nesta Região.
50 0 50 100 Km 50 0 50 100 Km
Taxas brutas de Incidência (por 100.000 habitantes) por local Taxas brutas de Mortalidade (por 100.000 habitantes) por local
de residência (NUTSIII de 2013) de residência (NUTSIII de 2013)
50 0 50 100 Km
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Programa Nacional para as Doenças Oncológicas 43
Taxas brutas de Incidência (por 100.000 habitantes) Taxas brutas de Mortalidade (por 100.000 habitantes)
para o Cancro do Estômago, ano 2009 para o Cancro do Estômago, ano 2013
50 0 50 100 Km 50 0 50 100 Km
Taxas brutas de Incidência (por 100.000 habitantes) por local Taxas brutas de Mortalidade (por 100.000 habitantes) por local
de residência (NUTSIII de 2013) de residência (NUTSIII de 2013)
50 0 50 100 Km
44 PORTUGAL Doenças Oncológicas em números 2015
Taxas brutas de Incidência (por 100.000 habitantes) Taxas brutas de Mortalidade (por 100.000 habitantes)
para o Cancro do Cólon, ano 2009 para o Cancro do Cólon, ano 2013
50 0 50 100 Km 50 0 50 100 Km
Taxas brutas de Incidência (por 100.000 habitantes) por local Taxas brutas de Mortalidade (por 100.000 habitantes) por local
de residência (NUTSIII de 2013) de residência (NUTSIII de 2013)
50 0 50 100 Km
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Programa Nacional para as Doenças Oncológicas 45
Taxas brutas de Incidência (por 100.000 habitantes) Taxas brutas de Mortalidade (por 100.000 habitantes)
para o Cancro do Reto, ano 2009 para o Cancro do Reto, ano 2013
50 0 50 100 Km 50 0 50 100 Km
Taxas brutas de Incidência (por 100.000 habitantes) por local Taxas brutas de Mortalidade (por 100.000 habitantes) por local
de residência (NUTSIII de 2013) de residência (NUTSIII de 2013)
50 0 50 100 Km
46 PORTUGAL Doenças Oncológicas em números 2015
Taxas brutas de Incidência (por 100.000 habitantes) para Taxas brutas de Mortalidade (por 100.000 habitantes)
o Cancro da Traqueia, Brônquios e Pulmão, ano 2009 para o Cancro da Traqueia, Brônquios e Pulmão, ano 2013
50 0 50 100 Km 50 0 50 100 Km
Taxas brutas de Incidência (por 100.000 habitantes) por local Taxas brutas de Mortalidade (por 100.000 habitantes) por local
de residência (NUTSIII de 2013) de residência (NUTSIII de 2013)
50 0 50 100 Km
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Programa Nacional para as Doenças Oncológicas 47
Taxas brutas de Incidência (por 100.000 habitantes) Taxas brutas de Mortalidade (por 100.000 habitantes)
para o Cancro da Mama, ano 2009 para o Cancro da Mama, ano 2013
50 0 50 100 Km 50 0 50 100 Km
Taxas brutas de Incidência (por 100.000 habitantes) por local Taxas brutas de Mortalidade (por 100.000 habitantes) por local
de residência (NUTSIII de 2013) de residência (NUTSIII de 2013)
50 0 50 100 Km
48 PORTUGAL Doenças Oncológicas em números 2015
Taxas brutas de Incidência (por 100.000 habitantes) Taxas brutas de Mortalidade (por 100.000 habitantes)
para o Cancro da Próstata, ano 2009 para o Cancro da Próstata, ano 2013
50 0 50 100 Km 50 0 50 100 Km
Taxas brutas de Incidência (por 100.000 habitantes) por local Taxas brutas de Mortalidade (por 100.000 habitantes) por local
de residência (NUTSIII de 2013) de residência (NUTSIII de 2013)
50 0 50 100 Km
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Programa Nacional para as Doenças Oncológicas 49
Taxas brutas de Incidência (por 100.000 habitantes) Taxas brutas de Mortalidade (por 100.000 habitantes)
para o Cancro da Bexiga, ano 2009 para o Cancro da Bexiga, ano 2013
50 0 50 100 Km 50 0 50 100 Km
Taxas brutas de Incidência (por 100.000 habitantes) por local Taxas brutas de Mortalidade (por 100.000 habitantes) por local
de residência (NUTSIII de 2013) de residência (NUTSIII de 2013)
50 0 50 100 Km
50 PORTUGAL Doenças Oncológicas em números 2015
Taxas brutas de Incidência (por 100.000 habitantes) Taxas brutas de Mortalidade (por 100.000 habitantes)
para o Cancro do Colo do Útero, ano 2009 para o Cancro da Colo do Útero, ano 2013
50 0 50 100 Km 50 0 50 100 Km
Taxas brutas de Incidência (por 100.000 habitantes) por local Taxas brutas de Mortalidade (por 100.000 habitantes) por local
de residência (NUTSIII de 2013) de residência (NUTSIII de 2013)
50 0 50 100 Km
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Programa Nacional para as Doenças Oncológicas 51
A análise comparativa da mortalidade por doença on- dros para a globalidade dos tumores malignos e para
cológica, entre os países da União Europeia, é apresen- algumas patologias em particular. No primeiro quadro,
tada em seguida. Ordenámos os países pela taxa de tumores malignos ambos os sexos, a posição de Portu-
mortalidade padronizada para a população europeia, gal é no primeiro quartil, o de mais baixa mortalidade.
e estratificámo-los por quartis. São apresentados qua-
240
HU
220
HR
200
SK_SI_LV
PL
DK
Taxa/100.000
RO_LT EE
180
CZ_NL
IE_UK
BE
160
FR_DE_IT_BG_AT
LU_GR_PT
ES_MT
140
SE
FI
120 CY
Nota: Foi utilizado o valor do último ano disponível, sendo que o menos recente é 2010.
Legenda: “Chipre” “CY”; Finlândia”, “FI”, “Suécia”, “SE”, “Malta”, “MT”, “Espanha”, “ES”, “Grécia”, “GR”, “Luxemburgo”, “LU”, “Áustria”, “AT”, “Bulgária”, “BG”, “Itália”,
“IT”, “Alemanha”, “DE”, “França”, “FR”, “Bélgica”, “BE”, “Reino Unido”, “UK”, “Irlanda”, “IE”, “Holanda”, “NL”, “República Checa”, “CZ”, “Lituânia”, “LT”, “Roménia”, “RO”,
“Dinamarca”, “DK”, “Estónia”, “EE”, “Polónia”, “PL”, “Letónia”, “LV”, “Eslovénia”, “SI”, “Eslováquia”, “SK”, “Croácia”, “HR”, “Hungria”, “HU”, “Portugal”, “PT”,
Fonte: WHO/Europe, HFA Database, September 2015
No caso do tumor da mama, Portugal também se en- mais baixas da União Europeia.
contra no primeiro quartil, com uma das mortalidades
28
BE
HR_IE_MT
26 DK_HU_
NL
SI
UK
24
DE
Taxa/100.000
VL_EE_FR
22 BG_IT_SK LT
RO
AT
PL_FI GR_LU
20
PT_CZ
CY
SE
18
ES
16
Nota: Foi utilizado o valor do último ano disponível, sendo que o menos recente é 2010.
Legenda: “Chipre” “CY”; Finlândia”, “FI”, “Suécia”, “SE”, “Malta”, “MT”, “Espanha”, “ES”, “Grécia”, “GR”, “Luxemburgo”, “LU”, “Áustria”, “AT”, “Bulgária”, “BG”, “Itália”,
“IT”, “Alemanha”, “DE”, “França”, “FR”, “Bélgica”, “BE”, “Reino Unido”, “UK”, “Irlanda”, “IE”, “Holanda”, “NL”, “República Checa”, “CZ”, “Lituânia”, “LT”, “Roménia”, “RO”,
“Dinamarca”, “DK”, “Estónia”, “EE”, “Polónia”, “PL”, “Letónia”, “LV”, “Eslovénia”, “SI”, “Eslováquia”, “SK”, “Croácia”, “HR”, “Hungria”, “HU”, “Portugal”, “PT”,
Fonte: WHO/Europe, HFA Database, September 2015
52 PORTUGAL Doenças Oncológicas em números 2015
Nos dados referentes à mortalidade por Cancro do Pul- em Portugal, estes dados traduzem essencialmente di-
mão Portugal tem o valor mais baixo da Europa. Devido minuição da incidência.
à alta letalidade deste tumor, é ainda o que mais mata
60 HU
50
PL
DK_HR_NL
Taxa/100.000
BE
40
GR_UK_RO SI
IE_CZ_LU_FR
LT SK_EE_DE_ES_LV_IT_BG
30 AT
MT
FL_CY
CE_PT
20
Quartil
Nota: Foi utilizado o valor do último ano disponível, sendo que o menos recente é 2010.
Legenda: “Chipre” “CY”; Finlândia”, “FI”, “Suécia”, “SE”, “Malta”, “MT”, “Espanha”, “ES”, “Grécia”, “GR”, “Luxemburgo”, “LU”, “Áustria”, “AT”, “Bulgária”, “BG”, “Itália”,
“IT”, “Alemanha”, “DE”, “França”, “FR”, “Bélgica”, “BE”, “Reino Unido”, “UK”, “Irlanda”, “IE”, “Holanda”, “NL”, “República Checa”, “CZ”, “Lituânia”, “LT”, “Roménia”, “RO”,
“Dinamarca”, “DK”, “Estónia”, “EE”, “Polónia”, “PL”, “Letónia”, “LV”, “Eslovénia”, “SI”, “Eslováquia”, “SK”, “Croácia”, “HR”, “Hungria”, “HU”, “Portugal”, “PT”,
Fonte: WHO/Europe, HFA Database, September 2015
No que concerne ao cancro da próstata, Portugal en- contra-se no segundo quartil mais baixo.
60
LV
EE
50 LT
SI
SE_DK
Taxa/100.000
40 IE
FI UK_NL_CZ_SK
PT_HU_
FR PL_DE
30
BE AT
GR_ES
IT_LU
20
Nota: Foi utilizado o valor do último ano disponível, sendo que o menos recente é 2010.
Legenda: “Chipre” “CY”; Finlândia”, “FI”, “Suécia”, “SE”, “Malta”, “MT”, “Espanha”, “ES”, “Grécia”, “GR”, “Luxemburgo”, “LU”, “Áustria”, “AT”, “Bulgária”, “BG”, “Itália”,
“IT”, “Alemanha”, “DE”, “França”, “FR”, “Bélgica”, “BE”, “Reino Unido”, “UK”, “Irlanda”, “IE”, “Holanda”, “NL”, “República Checa”, “CZ”, “Lituânia”, “LT”, “Roménia”, “RO”,
“Dinamarca”, “DK”, “Estónia”, “EE”, “Polónia”, “PL”, “Letónia”, “LV”, “Eslovénia”, “SI”, “Eslováquia”, “SK”, “Croácia”, “HR”, “Hungria”, “HU”, “Portugal”, “PT”,
Fonte: OECD.Stat, data extracted on 09 Oct 2015
Melhor Informação,
Mais Saúde
Programa Nacional para as Doenças Oncológicas 53
O caso da mortalidade por cancro colo-retal é muito sexo masculino são significativamente mais elevados.
diferente. Se bem que estejamos numa posição inter- No grupo dos homens com tumor colo-retal, Portugal
média quando analisamos os dois sexos em conjunto, encontra-se no quartil de mais elevada mortalidade, o
ou apenas o sexo feminino, os dados referentes ao que justifica uma particular preocupação.
45
HU
40
SK
SI
35
LV
CZ_DK
Taxa/100.000
30
PL_PT
IE_LT_LU ES_EE_NL
25
DE_SE_IT
BE_UK_FR
AT
20
FI_GR
15
Nota: Foi utilizado o valor do último ano disponível, sendo que o menos recente é 2010.
Legenda: “Chipre” “CY”; Finlândia”, “FI”, “Suécia”, “SE”, “Malta”, “MT”, “Espanha”, “ES”, “Grécia”, “GR”, “Luxemburgo”, “LU”, “Áustria”, “AT”, “Bulgária”, “BG”, “Itália”,
“IT”, “Alemanha”, “DE”, “França”, “FR”, “Bélgica”, “BE”, “Reino Unido”, “UK”, “Irlanda”, “IE”, “Holanda”, “NL”, “República Checa”, “CZ”, “Lituânia”, “LT”, “Roménia”, “RO”,
“Dinamarca”, “DK”, “Estónia”, “EE”, “Polónia”, “PL”, “Letónia”, “LV”, “Eslovénia”, “SI”, “Eslováquia”, “SK”, “Croácia”, “HR”, “Hungria”, “HU”, “Portugal”, “PT”,
Fonte: OECD.Stat, data extracted on 09 Oct 2015
HU
30
LV
DK
25
SL_SK
Taxa/100.000
LU
NL_CZ_PL_EE
PT_IE_SE
20
UK_BE_IT ES_LT_DE
FR
AT
15 FI
GR
Nota: Foi utilizado o valor do último ano disponível, sendo que o menos recente é 2010.
Legenda: “Chipre” “CY”; Finlândia”, “FI”, “Suécia”, “SE”, “Malta”, “MT”, “Espanha”, “ES”, “Grécia”, “GR”, “Luxemburgo”, “LU”, “Áustria”, “AT”, “Bulgária”, “BG”, “Itália”,
“IT”, “Alemanha”, “DE”, “França”, “FR”, “Bélgica”, “BE”, “Reino Unido”, “UK”, “Irlanda”, “IE”, “Holanda”, “NL”, “República Checa”, “CZ”, “Lituânia”, “LT”, “Roménia”, “RO”,
“Dinamarca”, “DK”, “Estónia”, “EE”, “Polónia”, “PL”, “Letónia”, “LV”, “Eslovénia”, “SI”, “Eslováquia”, “SK”, “Croácia”, “HR”, “Hungria”, “HU”, “Portugal”, “PT”,
Fonte: OECD.Stat, data extracted on 09 Oct 2015
54 PORTUGAL Doenças Oncológicas em números 2015
70
HU
60
SK
SI
50
Taxa/100.000
CZ_LV
PT
40 PL_EE_LT_ES
DK
IE_NL
30
FR_AT_ IT_DE_LU_BE
UK_SE
GR_FI
20
Nota: Foi utilizado o valor do último ano disponível, sendo que o menos recente é 2010.
Legenda: “Chipre” “CY”; Finlândia”, “FI”, “Suécia”, “SE”, “Malta”, “MT”, “Espanha”, “ES”, “Grécia”, “GR”, “Luxemburgo”, “LU”, “Áustria”, “AT”, “Bulgária”, “BG”, “Itália”,
“IT”, “Alemanha”, “DE”, “França”, “FR”, “Bélgica”, “BE”, “Reino Unido”, “UK”, “Irlanda”, “IE”, “Holanda”, “NL”, “República Checa”, “CZ”, “Lituânia”, “LT”, “Roménia”, “RO”,
“Dinamarca”, “DK”, “Estónia”, “EE”, “Polónia”, “PL”, “Letónia”, “LV”, “Eslovénia”, “SI”, “Eslováquia”, “SK”, “Croácia”, “HR”, “Hungria”, “HU”, “Portugal”, “PT”,
Fonte: OECD.Stat, data extracted on 09 Oct 2015
A análise destes dados mostra que Portugal, na glo- e qualidade dos mesmos. Para além das causas é im-
balidade, tem uma mortalidade baixa por cancro, por portante definir as áreas de possível intervenção, onde
padrões europeus. Estes resultados têm múltiplas cau- possamos obter mais ganhos em saúde.
sas, entre elas: estilos de vida, exposição a fatores de
risco, padrões genéticos, acessibilidade a tratamentos
Melhor Informação,
Mais Saúde
Programa Nacional para as Doenças Oncológicas 55
Não é demais repetir o peso crescente que a Onco- taxas brutas. Quando concluímos o relatório com-
logia tem no país; tanto em carga de doença como preendemos a necessidade de comparar também
no peso dos cuidados associados. taxas padronizadas, de molde a compreender me-
lhor a situação. Fica como promessa para o próxi-
A evolução deste relatório ao longo dos anos, tem- mo ano. Independentemente das causas, é óbvia a
-nos permitido publicar um retrato, cada vez mais assimetria interior-litoral, que pode até só corres-
preciso e atual, da realidade do cancro. ponder a estruturas demográficas diferentes. Mas
isto não modifica o facto de existirem necessidades
Na globalidade o SNS tem conseguido acomodar também diferentes.
as necessidades dos doentes, com mais produção
cirúrgica e mais tratamentos oncológicos. Há a re- A comparação com os dados europeus, em termos
gistar um discreto aumento da mediana do tempo de mortalidade, coloca-nos numa posição confortá-
de resposta para cirurgia, mas com melhor resposta vel. Não devemos esquecer, que beneficiamos de
nos extremos, ou seja, melhoria da resposta global. um histórico de menor consumo de tabaco em Por-
tugal, a que corresponde uma menor taxa de can-
O aumento da despesa com medicamentos é preo- cro do pulmão e de mortalidade associada. Se que-
cupante, particularmente com os novos fármacos. A remos continuar a beneficiar deste efeito, temos de
necessidade de monitorizar, de forma sistemática, ser mais ativos na evicção e promoção da cessação
a efetividade terapêutica dos mesmo, é indispen- tabágica. Também neste capítulo temos assimetrias
sável para conseguirmos aferir os ganhos reais em que não devemos esquecer, sendo gritante a situa-
saúde, face ao custo crescente dos mesmos. Esta ção dos Açores, onde urge tomar medidas.
monitorização deve ser realizada através do regis-
to oncológico nacional, instrumento que carece de O cancro colo-retal é uma prioridade indesmentível,
implementação. pelo aumento crescente e pela situação relativa do
país, sendo ainda incipentes os rastreios no terreno.
Este ano apresentamos, pela primeira vez, compa-
rações de incidência e mortalidade, desagregados Só apostas na prevenção poderão modificar sensi-
por NUTS3. Estes dados foram estudados como velmente o atual panorama.
11. RECOMENDAÇÕES
1. Produção Hospitalar
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Programa Nacional para as Doenças Oncológicas 57
Utentes saídos no ano (US): Utentes que deix- Os dados apresentados no capítulo 5 referem-se aos
aram de permanecer nos serviços de internamento diagnósticos principais listados no quadro A1, codi-
do estabelecimento, devido a alta, num determinado ficados através da 9.ª versão da Classificação Inter-
ano (inclui tanto casos de internamento como casos nacional de Doenças – Modificação Clínica (CID 9 MC).
de ambulatório).
2. Consumo de Medicamentos
3. Mortalidade
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Programa Nacional para as Doenças Oncológicas 59
Óbito – Cessação irreversível das funções do tronco Taxa de mortalidade padronizada pela idade
cerebral. (no grupo etário) – Taxa que resulta da aplicação
das taxas brutas de mortalidade por idades (no
Taxa bruta de mortalidade – Número de óbitos grupo etário), a uma população padrão (no grupo
observado durante um determinado período de etário) cuja composição etária é fixa e se distribui
tempo, normalmente um ano civil, por uma determ- pelos mesmos grupos etários das taxas brutas de
inada causa de morte, referido à população média mortalidade (expressa em número de óbitos por
desse período (expressa em número de óbitos por 100.000 habitantes). Cálculo com base na popu-
100.000 habitantes). lação padrão europeia (IARC, Lyon 1976) definida
pela Organização Mundial de Saúde.
Taxa de mortalidade padronizada pela idade
– Taxa que resulta da aplicação das taxas brutas de Nos Quadros A2 e A3 encontram-se listadas as cau-
mortalidade por idades, a uma população padrão sas de morte analisadas, indicando-se os respetivos
cuja composição etária é fixa e se distribui pelos códigos da CID 10.
mesmos grupos etários das taxas brutas de mortal-
idade (expressa em número de óbitos por 100.000
habitantes). Cálculo com base na população padrão
europeia (IARC, Lyon 1976) definida pela Organiza-
ção Mundial de Saúde.
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Mais Saúde
Programa Nacional para as Doenças Oncológicas 61
Registo Oncológico Regional do Norte – RORENO, Administração Central do Sistema de Saúde, I.P. Gru-
RON 2010 pos de Diagnósticos Homogéneos, 2013.
Registo Oncológico Nacional, RON (2006-2010) SISTEMA Integrado de Gestão de inscritos para Cirur-
gia – SIGIC/ACSS ( 2014)
Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do
Tejo, I.P. 2013. Estatística do medicamento/INFARMED,2015
Administração Regional de Saúde do Alentejo, I.P. Registo Oncológico Nacional – Ron,2009 taxas brutas
2013. de incidência;
Administração Regional de Saúde do Algarve, I.P. Instituto Nacional de Estatística – INE, 2015, Taxas bru-
2013. tas de mortalidade;
Administração Regional de Saúde do Centro, I.P. 2013. World Health Organization – WHO/Europe, HFA Data-
base, September 2015
Administração Regional de Saúde do Norte, I.P. 2013.
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Plano Nacional Doenças Oncológicas – PNDO (2015) Económico – OECD.Stat, data extracted on 09 Oct 2015
Relatório Nacional 2014 – Avaliação e Monitorização dos
Rastreios Oncológicos de Base Populacional em Portugal
Continental
62 PORTUGAL Doenças Oncológicas em números 2015
Melhor Informação,
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Programa Nacional para as Doenças Oncológicas 63
Melhor Informação,
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Programa Nacional para as Doenças Oncológicas 65
Figura 32. E volução da produção hospitalar Figura 42. Evolução das taxas de mortalidade
relativa a admissão para quimioterapia bruta e padronizada por Tumores
e imunoterapia por condições Malignos (/100.000 habitantes), por
neoplásicas, portugal continental sexo, Portugal (2010 a 2013) 34
(2012 a 2014) 27 Figura 43. Evolução da taxa bruta de mortalidade
Figura 33. Indivíduos por nº de episódios (2014) por tumores malignos (/100.000
28 habitantes), por sexo, Portugal (2010 a
Figura 34. Indivíduos por dias de internamento 2014) 35
(2014) 28 Figura 44.
Evolução da taxa de mortalidade
Figura 35. Evolução do número de cirurgias padronizada por tumores malignos
a Neoplasias malignas, Portugal (/100.000 habitantes), por sexo,
Continental (2010 -2014) 29 Portugal (2010 a 2014) 35
Figura 36. Evolução dos encargos e das Figura 45. Evolução da taxa de mortalidade
quantidades de embalagens nos padronizada (menos de 65 anos)
hospitais (2012 a 2014) 31 por tumores malignos (/100.000
Figura 37. Encargos em medicamentos habitantes), por sexo, portugal (2010 a
oncológicos em meio hospitalar 2014) 36
(comparação homóloga 1o semestre Figura 47.
Mortalidade padronizada todos os
2014/2015) 31 tumores malignos, ambos os sexos,
Figura 38. Encargos com medicamentos 2013 51
oncológicos em farmácia comunitária Figura 48. Tumor da Mama 51
(comparação homóloga 1o semestre Figura 49. Tumor maligno da traqueia, brônquios
2014/2015) 32 e pulmão, ambos os sexos, 2013 52
Figura 39. Encargos do SNS em meio hospitalar vs Figura 50. Tumor maligno da próstata, 2013 52
ambulatório (comparação homóloga 1º Figura 51. Tumor maligno do colon, reto e ânus,
semestra 2014/2015 32 ambos os sexos, 2013 53
Figura 40. Anos potenciais de vida perdidos por Figura 52. Tumor maligno do colon, reto e ânus,
causas de morte selecionadas, Portugal feminino, 2013 53
Continental (2013) 33 Figura 53. Tumor maligno do colon, reto e ânus,
Figura 41. Ganhos percentuais relativamente masculino, 2013 54
a 2008 dos anos potenciais de vida
perdidos pelas principais causas de
morte, Portugal (2009 a 2013) 34