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A presente apostila foi desenvolvida com o propósito de auxiliar aqueles que acompanham
nosso canal do YouTube. Nosso material está repleto de questões de concursos, cuidado-
samente organizados de modo que você possa dominar o assunto aqui apresentado. Para
melhor aproveitamente deste material, sugiro que você assista as Orientações de Es-
tudo (veja o link abaixo).
Vale esclarecer que o conteúdo aqui apresentado não tem o propósito de ser detalhista,
pois aqui estão apresentadas apenas nossas notas de aula, as quais recebem explicação
mais completa nos vı́deos disponibilizados ao longo do material. Dito isto, todos aqueles
que pretendem fazer uso deste material deve estar ciente de que ele é simplesmente um
auxı́lio, que facilitar a organização do que apresentamos em nossos vı́deos. Assim, certa-
mente, os leitores hão de sentir falta de esclarecimentos mais minuciosos em alguns pontos
e para sanar tais dúvidas, faz-se necessário assistir os vı́deos cujos links estão disponı́veis
ao longo de todo o material.
Os meios digitais são de grande ajuda, contudo gostarı́amos de sugerir que você faça a
impressão deste material, assista nossas aulas com a apostila em mão, risque-a e faça
suas próprias anotações, cremos ser esta a forma mais produtiva para que você assimile o
conteúdo.
Por fim, segue abaixo uma lista de links que podem ser de grande ajuda, bem como nosso
meu email para aqueles que desejem entrar e mcontato conosco.
Links Importantes:
Email: profthiagocsousa@gmail.com
Blog: https://sousathiagocarvalho.blogspot.com
Bons estudos!
Thiago Carvalho Sousa
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Sumário
1 Proposições 5
1.1 Definição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.2 Sentenças abertas e fechadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.3 Princı́pios Lógicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.4 1a LISTA DE EXERCÍCIOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.5 Gabarito da Lista 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2 Representação de Proposições 9
2.1 Proposição Simples . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.2 Proposição Composta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.3 Representação simbólica das Proposições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.4 Representação simbólica dos conectivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.5 Exemplos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.6 2a Lista de Exercı́cios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.7 Gabarito da Lista 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
3 Operações Lógicas 14
3.1 Número de Linhas da Tabela-verdade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
3.1.1 3a Lista de Exercı́cios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
3.1.2 Gabarito da Lista 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
3.2 CONJUNÇÃO: p e q . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
3.3 DISJUNÇÃO INCLUSIVA: p ou q . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
3.4 DISJUNÇÃO EXCLUSIVA: ou p ou q . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
3.5 CONDICIONAL: Se p então q . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
3.5.1 Formas Equivalentas da Condicional . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
3.6 BICONDICIONAL: p se, e somente se q . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
3.6.1 Formas Equivalentes da Bicondicional . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
3.7 4a Lista de Exercı́cios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
3.8 Gabarito da Lista 4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
3.9 Resolução por Tabela-Verdade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
3.9.1 Precedência dos Conectivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
3.9.2 Montagem de Tabelas-Verdade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
3.10 5a Lista de Exercı́cios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
3.11 Gabarito da Lista 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
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Lógica Proposicional Prof. Thiago Carvalho Sousa
5 Equivalência e Negação 45
5.1 Equivalência Lógica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
5.2 Negação de Proposições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
5.2.1 Negação da Conjunção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
5.2.2 Negação da Disjunção Inclusiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
5.2.3 Negação da Disjunção Exclusiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
5.2.4 Negação da Condicional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
5.2.5 Negação da Bicondicional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
5.2.6 Orientações para Memorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
5.3 6a Lista de Exercı́cios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
5.4 Gabarito da Lista 6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
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Capı́tulo 1
Proposições
1.1 Definição
Denomina-se proposição toda sentença declarativa, afirmativa ou negativa, que pode ser
expressa por palavras ou sı́mbolos à qual podemos atribuir somente um dos valores lógicos
a seguir: verdadeiro ou falso.
São Proposições:
• O número 5 é ı́mpar.
• o número 5 é par.
• Se João ganhar na Mega-Sena, então ficará rico.
• Saia daqui!
• Hoje é domingo?
Sentença fechada - É toda sentença que podemos julgar como verdadeira ou falsa. To-
dos os exemplos de proposições apresentados acima são sentenças fechadas.
Sentença aberta - É toda frase que contém alguma das seguintes coisas: (1) variável que
impossibilite julgar a veracidade da afirmação; (2) sujeito indefinido; (3) frase exclamativa
que expresse julgamento pessoal; (4) paradoxo.
Exemplos:
(1) x + 1 = 5
(2) Eles passaram no concurso
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1. FUNDATEC 2019. Proposição lógica é uma frase que se pode valorar por ver-
dadeiro ou falso. Nesse sentido, são proposições lógicas:
I. Pedro é carpinteiro.
II. José anda de motocicleta.
III. Ande devagar, José.
IV. Carlos comeu pastel.
V. Pedro, faça esta casa!
A. Apenas I, II e III.
B. Apenas I, II e IV.
C. Apenas I, III e IV.
D. Apenas II, IV e V.
E. Apenas III, IV e V.
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3. VUNESP 2019. Dentre as sentenças a seguir, aquela que é uma sentença aberta
é
A. 3 · x + 4 - x - 3 - 2 · x = 0
B. 7 + 3 = 11
C. 0 · x = 5
D. 13 · x = 7
E. 43 - 1 = 42
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7. IDIB 2016. Acerca dos princı́pios de raciocı́nio lógico, analise as seguintes afirma-
tivas:
(a) uma proposição falsa pode ser verdadeira e uma proposição falsa pode ser
verdadeira.
(b) uma proposição verdadeira pode ser falsa, mas uma proposição falsa é sempre
falsa.
(c) uma proposição ou será verdadeira, ou será falsa, não há outra possibilidade.
(d) uma proposição verdadeira é verdadeira e uma proposição falsa é falsa.
(e) nenhuma proposição poderá ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo.
2. D 4. C 6. D 8. C
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Capı́tulo 2
Representação de Proposições
Exemplos:
• Anderson não trabalha.
• O elefante é grande.
Exemplo:
Exemplo:
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p: João é pedreiro.
q: Marcelo é arquiteto.
• Negação - Simbologia: ∼ ou ¬
2.5 Exemplos
1. Sejam as proposições
a) ∼p d) qY ∼q g)¬(p∧q)
b) p∧q e) p→q h) ¬(¬p)
c) p∨q f) q↔p
Respostas:
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2. Dadas as proposições
p: João é alto.
q: João é jogador de Basquete.
Resolução:
a) ∼p
b) ¬(¬p)
c) p∧q
d) pY¬q
e) ¬q→ ¬p
f) ¬(p↔q)
A. p ∨ q
B. p ↔ q
C. p ∧ q
D. p Y q
E. p → q
p: Ricardo é arquiteto;
q: Fernando é acriano.
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A. ∼p ∨ ∼q.
B. ∼p ∧ ∼q.
C. ∼p ∨ q.
D. ∼p ∧ q.
E. p ∧ ∼q.
(a) Hoje é dia de Natal e a famı́lia está feliz e eu vou ganhar presente.
(b) Hoje não é dia de Natal e a famı́lia está feliz ou eu vou ganhar presente.
(c) Se hoje não é dia de Natal e a famı́lia está feliz então eu vou ganhar presente.
(d) Se hoje é dia de Natal ou a famı́lia está feliz então eu vou ganhar presente.
A. p→p
B. ∼p∧q→r
C. p∨ ∼q→r
D. p∧q→r
5. IBGP 2019. Com base na proposição A: “A galinha põe ovo”, assinale a alterna-
tiva que representa CORRETAMENTE a sua negação:
A. A
B. ∼A
C. A → B
D. A ∴
6. FUNDATEC 2015. Na lógica formal, temos os operadores lógicos do condicional
(→), negação (∼) e conjunção (∧), representados na fórmula proposicional
(P∧Q→∼R)
Supondo que:
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P representa a sentença declarativa: Maria tem salário lı́quido maior que R$ 2.500,00.
(a) Se Maria tem salário lı́quido maior que R$ 2.500,00 e desconta imposto de
renda na fonte, então Maria recebe auxı́lio refeição.
(b) Maria tem salário lı́quido maior que R$ 2.500,00. E, se desconta imposto de
renda na fonte, então Maria não recebe auxı́lio refeição.
(c) Maria tem salário lı́quido maior que R$ 2.500,00. E, se desconta imposto de
renda na fonte, então Maria recebe auxı́lio refeição
(d) Se Maria tem salário lı́quido maior que R$ 2.500,00 e não desconta imposto de
renda na fonte, então Maria não recebe auxı́lio refeição.
(e) Se Maria tem salário lı́quido maior que R$ 2.500,00 e desconta imposto de
renda na fonte, então Maria não recebe auxı́lio refeição.
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Capı́tulo 3
Operações Lógicas
Assim como fazemos operações com os números (adição, subtração,...) também podemos
fazer operações com as proposições. Contudo, no lugar das operações matemáticas, fare-
mos as operações lógicas, utilizando os conectivos.
Uma maneira muito prática que existe para efetuarmos as operações lógicas é por meio
da utilização do que denominamos Tabela-verdade, que consiste em uma tabela na qual
podemos descrever todas as possı́veis combinações de valores das proposições em uma
dada proposição composta.
p
V
F
p q
V V
V F
F V
F F
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p q r
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
O número de linhas de uma tabela-verdade pode ser determinado pela fórmula abaixo:
no de linhas = 2n
• 1 proposição: 2n = 21 = 2 linhas
• 2 proposições 2n = 22 = 4 linhas
• 3 proposições 2n = 23 = 8 linhas
Exemplo
Considere as proposições abaixo e informa quantas linhas têm suas respectivas tabelas-
verdade:
a) (p∨q)→r
b) (p∧q)→(r∨s)
c) (p∧q)Y ∼p
Resolução:
a) 2n = 23 = 8
b) 2n = 24 = 16
c) 2n = 22 = 4
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Lógica Proposicional Prof. Thiago Carvalho Sousa
Observe que temos apenas duas proposições simples (p, q), onde lemos “∼p”, temos ape-
nas a proposição “p”acompanhada de um modificador lógico.
A. 4.
B. 8.
C. 16.
D. 32.
E. 2.
P1: Se há investigação ou o suspeito é flagrado cometendo delito, então há punição
de criminosos.
P3: Se os nı́veis de violência não tendem a aumentar, a população não faz justiça
com as próprias mãos.
A. 32.
B. 2.
C. 4.
D. 8.
E. 16.
16
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igual a
A. 16.
B. 8.
C. 4.
D. 2.
E. 1.
A. 16
B. 8
C. 32
D. 4
E. 64
A. 5
B. 11
C. 20
D. 32
E. 50
A. 32.
B. 4.
C. 8.
D. 16.
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Lógica Proposicional Prof. Thiago Carvalho Sousa
Se para verificar a validade desse argumento for usada uma tabela-verdade, qual
deverá ser o seu número de linhas?
A. 4
B. 8
C. 16
D. 32
E. 64
A. 32.
B. 2.
C. 4.
D. 8.
E. 16.
2. D 4. A 6. C 8. C
3.2 CONJUNÇÃO: p e q
(representação simbólica: p∧q)
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Analogamente, para que uma proposição composta que utilize o conectivo “e”seja verda-
deira, todas as proposições simples devem ser verdadeiras.
p: Tocantins é um estado
q: Palmas é uma cidade
Ao utilizar a conjunção “e”, estou asseverando que as duas afirmações que transmiti acima
são verdadeiras. Como ambas, individualmente, são verdadeiras, a frase como um todo é
verdadeira.
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Lógica Proposicional Prof. Thiago Carvalho Sousa
Ao utilizar a conjunção “e”, estou asseverando que as duas afirmações que transmiti acima
são verdadeiras. Como ambas possuem pelo menos uma inverdade, a frase como um
todo é falsa.
p q p∧q
V V V
V F F
F V F
F F F
Formas Equivalentes
O conectivo “e”pode aparecer implı́cito em algumas proposições, conforme os exemplos
abaixo:
Exemplos
1. AOCP 2018 (adaptada). A proposição composta P e Q é chamada conjunção
de P com Q e é simbolizada por p ∧ q. A conjunção só é verdadeira quando ambas
são verdadeiras.
Certo
Errado
2. José chora e Valéria canta. José chora e Maria grita. Maria grita e Fernando sorri.
Ora Fernando sorri. Logo:
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Resolução:
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A Disjunção Inclusiva [“ou”] está relacionada à união de conjuntos. Para que um ele-
mento faça parte da união de dois ou mais conjuntos, é suficiente que ele pertença a pelo
menos um dos conjuntos.
Analogamente, para que uma proposição composta que utilize o conectivo “ou”seja ver-
dadeira, pelo menos uma de suas proposições simples precisa ser verdadeira.
p: Brasil é um paı́s
q: Tocantins é um estado
Exemplo 1:
Exemplo 2:
Exemplo 3:
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Exemplo 4:
Observe que a única proposição composta que é falsa é aquela que não possui nenhuma ver-
dade (Exemplo 4). Diferentemente das proposições com o conectivo “e”, que exigem que
todas as proposições simples sejam verdadeiras, aquelas com o conectivo “ou”satisfazem-
se com uma verdade para que a proposição composta como um todo seja verdadeira.
p q p∨q
V V V
V F V
F V V
F F F
Exemplo
(ESAF 2004). Surfo ou estudo. Fumo ou não surfo. Velejo ou não estudo. Ora, não
velejo. Assim,
A) estudo e fumo.
B) não fumo e surfo.
C) não velejo e não fumo.
D) fumo e surfo.
Resolução:
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3o Passo: Procurar uma outra proposição que contenha algo relacionado com nossa pri-
meira conclusão.
Conclusão: Surfo.
4o Passo: Procurar uma outra proposição que contenha algo relacionado com nossa pri-
meira conclusão.
Conclusão: Fumo.
Resposta: Letra D.
A Disjunção Exclusiva [“ou ... ou”] está relacionada à diferença simétrica de conjuntos.
Para que um elemento faça parte da diferença simétrica de dois conjuntos, é necessário
que ele pertença a exatamente um dos conjuntos.
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Por semelhante modo, isto significa que proposições que possuam o conectivo “ou ...
ou”serão verdadeiras quando estas possuı́rem apenas uma verdade. Observe que ela é
muito semelhante ao conectivo “ou”, com excessão de que não aceita duas ou mais ver-
dades simultâneas.
Exemplo 1:
Qual o problema com a proposição acima? A resposta é que o conectivo “ou... ou”me
obriga a escolher um dos fatos acima e tomá-lo como única verdade, quando na verdade
ambos são verdadeiros. Por isso o argumento como um todo é falso.
Exemplo 2:
Exemplo 3:
As duas proposições acima são verdadeiras porque nos dão duas opções, afirmando que
uma delas é verdadeiras. E de fato é assim. Note que apenas mudamos a ordem das
proposições, contudo o sentido da frase não foi alterado.
Exemplo 4:
Resumindo: Para que proposições com o conectivo “ou ... ou”sejam verdadeiras...
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p q pYq
V V F
V F V
F V V
F F F
Exemplos
1. AOCP 2017. No caso da proposição composta pela disjunção exclusiva das pro-
posições simples P e Q (P Y Q), temos que
Respostas:
1. D
2. A
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Exemplo:
Observe que o conjunto P está totalmente incluso no conjunto Q. Daı́ podemos chegar a
duas conclusões úteis no estudo de lógica proposicional:
(1) Se sabemos que um elemento pertence ao conjunto P, podemos concluir com certeza
que ele pertence ao conjunto Q (Figura 1);
(2) Se sabemos que um elemento não pertence ao conjunto P, então não podemos
afirmar com base apenas nessa informação que ele esteja, ou não contido no conjunto
Q (Figura 2).
Semlhantemente, em uma proposição do tipo p→q, podemos fazer duas afirmações seme-
lhantes às apresentadas acima:
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(2) Se p é uma proposição Falsa, então não podemos afirmar, apenas com base nessa
informação, qual o valor lógico da proposição q.
Exemplo 1:
Exemplo 2:
Observe que nos dois exemplos acima a hipótese é verdadeira (“João nasceu no Piauı́”),
por isso devemos considerar que a tese também seja verdadeira. Por esse motivo a pro-
posição do Exemplo 2 foi considerada falsa, pois estabelecida uma hipótese verdadeira,
ela não me levou à conclusão óbvia: “João é brasileiro”.
Exemplo 3:
Exemplo 4:
Nos dois exemplos acima nossa hipótese é falsa e este fato nos impossibilita a chegar a uma
conclusão exata sobre a nossa tese. Por isso, em ambos os casos as proposições compostas
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são verdadeiras, pois não podemos provar que elas são falsas.
Resumindo, para que uma proposição que tenha a condicional seja verdadeira:
p q p→q
V V V
V F F
F V V
F F V
1. Todo p é q.
2. Cada p é q.
5. Se p, q.
6. p consequentemente q.
7. p, então q.
8. q se p.
9. p somente se q.
10. p implica em q.
Não há necessidade de decorar toda a lista acima, mas é importante compreendê-la, de
modo que você seja capaz de identificar que trata-se de uma condicional.
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Lógica Proposicional Prof. Thiago Carvalho Sousa
Exemplos:
1. FUNDATEC 2019. Uma proposição composta condicional é falsa apenas quando
a primeira proposição tiver o valor lógico verdadeiro e a segunda tiver valor lógico
falso, nas demais combinações, ela é verdadeira. Assinale a alternativa que indica
uma proposição condicional falsa.
Resposta: C
Resolução:
1o Passo: Identificar o que sabemos: “NÃO PATO”.
2o Passo: Julgar frase que contenha algo que sabemos:
Argumento: Como a tese (“PATO”) é Falsa, a hipótese também deve ser Falsa,
pois: Uma verdade nunca poderá implicar em uma falsidade.
3o Passo: Avaliar proposição que inclua algo relacionado à nossa conclusão acima
(“NÃO PORCO”):
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Lógica Proposicional Prof. Thiago Carvalho Sousa
Conclusão: VACA
Argumento: A única coisa que não pode acontecer na condicional para que ela seja
verdadeira é uma verdade implicar em uma falsidade. Como a conclusão é verda-
deira, qualquer valor lógico para a tese (“LEÃO”) é aceitável, logo, esta proposição
fica inconclusa.
Resultado: Devemos rejeitar qualquer alternativa que faça uma afirmação sobre
“LEÃO”.
Resposta: Alternativa B.
Este operador lógico está relacionado à igualdade de conjuntos. Quando temos dois con-
juntos iguais A e B, isto significa que se determinado elemento pertence ao conjunto
A, certamente ele pertencerá ao conjunto B e que se determinado elemento pertence ao
conjunto B, certamente ele pertencerá ao conjunto A.
Analogamente, se temos duas proposição ligadas pela Bicondicional, para que elas sejam
verdadeiras:
Ou seja,
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Lógica Proposicional Prof. Thiago Carvalho Sousa
Por que“BICONDICIONAL”?
Este conectivo é chamado de Bicondicional por possuir duas condições. Veja o exemplo
que apresentamos abaixo:
p: Ana é Flamenguista
q: Ana Torce para o Flamengo
Veja que o “se”está antes de “torce para o Flamengo”, logo torcer par o Flamengo é a
hipótese1
q→p
Se Ana torce par a Flamengo, então é Flamenguista
Isto significa que a única forma de ser Flamenguista é torcendo para o Flamengo, logo:
p→q
Se Ana é Flamenguista, então torce para o Flamengo
p q p→q
V V V
V F F
F V F
F F V
2. Todo p é q e todo q é p.
3. Todo p é q, e reciprocamente.
4. Se p, então q reciprocamente.
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Lógica Proposicional Prof. Thiago Carvalho Sousa
7. Quando p, q e quando q, p.
8. Não existe p que não seja q e não existe q que não seja p.
9. Se p, então q e Se q, então p.
Exemplos:
Resposta: Letra E.
A) p
B) ∼q
C) ¬p → q
D) q
E) (p → q) ∧ (q → p)
Resposta: Letra E
3. IBFC 2017. Um assistente judiciário deve analisar processos cada qual com exa-
tamente 150 laudas. Um processo é considerado analisado se, e somente se, um
técnico tiver lido pelo menos 135 laudas. Em outras palavras, um processo não é
considerado analisado se, e somente se:
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Lógica Proposicional Prof. Thiago Carvalho Sousa
Resolução:
A. Verdadeiro.
B. Falso.
C. Verdadeiro e falso.
D. Nem verdadeiro, nem falso.
E. Impossı́vel de saber.
3. IBGP 2019. Leia o trecho a seguir: “Será verdadeiro quando as duas declarações
conectadas forem verdadeiras, caso contrário, será falsa.” Com base no cálculo sen-
tencial, o trecho se REFERE a uma:
A. Conjunção.
B. Disjunção.
C. Condicional.
D. Bicondicional.
4. ESAF 2016. Sejam as proposições (p) e (q) onde (p) é V e (q) é F, sendo V
e F as abreviaturas de verdadeiro e falso, respectivamente. Então com relação às
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Lógica Proposicional Prof. Thiago Carvalho Sousa
5. IBADE 2017. Vou ao cinema ou vou à academia. Vou à igreja ou não vou ao
cinema. Vou à boate ou não vou a academia. Ora, não vou à boate, assim:
6. A afirmação a seguir é falsa: “Se Maria é estudiosa, então ela é inteligente”. Sendo
assim, é verdadeira a afirmação:
Sabendo-se que Carlos é professor e Luana não é secretária, é correto afirmar que
A. Emilia é diretora.
B. Vanessa é médica.
C. Gabriel é contador.
D. Luana é nutricionista.
E. Gabriel é secretário.
8. ESAF 2008. Sou amiga de Abel ou sou amiga de Oscar. Sou amiga de Nara ou
não sou amiga de Abel. Sou amiga de Clara ou não sou amiga de Oscar. Ora, não
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Lógica Proposicional Prof. Thiago Carvalho Sousa
9. ESAF 2006. Ana possui tem três irmãs: uma gremista, uma corintiana e outra
fluminense. Uma das irmãs é loira, a outra morena, e a outra ruiva. Sabe-se que:
1) ou a gremista é loira, ou a fluminense é loira; 2) ou a gremista é morena, ou
a corintiana é ruiva; 3) ou a fluminense é ruiva, ou a corintiana é ruiva; 4) ou a
corintiana é morena, ou a fluminense é morena. Portanto, a gremista, a corintiana
e a fluminense, são, respectivamente,
A. loira, ruiva, morena.
B. ruiva, morena, loira.
C. ruiva, loira, morena.
D. loira, morena, ruiva.
E. morena, loira, ruiva.
10. IBGP 2018. Considerando como verdadeira a seguinte declaração “Todo belo-
horizontino conhece a cidade de Santa Luzia”, a alternativa que corresponde a uma
argumentação CORRETA é:
11. FCC 2019. Considere que “um profissional é formado pela Faculdade X”seja uma
condição suficiente para “ele presta serviço para a empresa E”. É correto afirmar que
A. a maioria dos profissionais que trabalham para a empresa E são formados pela
Faculdade X.
B. somente os profissionais que são formados pela Faculdade X prestam serviços para
a empresa E.
C. um profissional que não é formado pela Faculdade X não presta serviço para a
empresa E.
D. qualquer profissional que presta serviço para a empresa E é formado pela Faculdade
X.
E. não existe um profissional formado pela Faculdade X e que não presta serviços para
a Empresa E.
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Lógica Proposicional Prof. Thiago Carvalho Sousa
13. Pref. RJ 2016. Considere-se a seguinte proposição: “Se chove, então Mariana
não vai ao deserto”. Com base nela é logicamente correto afirmar que:
14. ESAF 2006. Sabe-se que Beto beber é condição necessária para Carmem cantar
e condição suficiente para Denise dançar. Sabe-se, também, que Denise dançar é
condição necessária e suficiente para Ana chorar. Assim, quando Carmem canta,
Quando uma proposição composta possui mais de uma operação, a maneira mais prática
de resolução se dá pela construção da sua tabela-verdade. Nesta seção vamos aprender
como fazer tal processo seguindo os passos apropriados para isto.
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Lógica Proposicional Prof. Thiago Carvalho Sousa
1. (); {}
2. ∼
4. →
5. ↔
Exemplo
INSTITUTO CIDADES 2016. Marque a alternativa incorreta sobre a precedência
dos conectivos lógicos.
Resposta: Letra B.
1. ¬p ∨ q
2. (p → q) ∧ r
Resolução:
1. ¬p ∨ q
p q ¬p ¬p ∨ q
V V F V
V F F F
F V V V
F F V V
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Lógica Proposicional Prof. Thiago Carvalho Sousa
2. (p → q) ∧ r
p q r p→q (p → q) ∧ r
V V V V V
V V F V F
V F V F F
V F F F F
F V V V V
F V F V F
F F V V V
F F F V F
p q r q∧r p→q∧r
V F V F F
P Q P∧Q (P∧Q) ↔ P
Verdadeiro Verdadeiro Verdadeiro Verdadeiro
Verdadeiro Falso Falso Falso
Falso Verdadeiro Falso (1)
Falso Falso Falso (2)
Os valores lógicos que preenchem corretamente as sentenças (1) e (2) são, respecti-
vamente:
A. Falso, Falso.
B. Verdadeiro, Verdadeiro.
C. Verdadeiro, Falso.
D. Falso, Verdadeiro.
E. Impossı́vel de saber, nas duas sentenças.
A. Verdadeiro.
B. Duvidoso.
C. Falso.
D. Incerto.
E. Impossı́vel de saber.
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Lógica Proposicional Prof. Thiago Carvalho Sousa
A. (P ∨ Q)
B. (P ∨ ∼ Q)
C. (∼ P ∨ Q)
D. (∼P ∨ ∼Q)
E. ( ∼Q ∨(P ∨ Q)
P Q R P↔Q (P↔Q)∨R
F x y z F
A. V, F e V
B. F, F e F
C. V, V e F
D. V, F e F
E. F, V e V
5. IDIB 2018. Marque a alternativa que não representa uma equivalência lógica
onde V é verdade e F é falso.
A. p ∧ V ≡ p
B. p ∨ F ≡ p
C. p ∨ q ≡ p ∧ q
D. ¬(¬p) ≡ p
E. p ≡ q
P Q R ∼R ∼R→P p∧q (∼ R → P ) ↔ (P ∧ Q)
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
40
Lógica Proposicional Prof. Thiago Carvalho Sousa
A. 10
B. 11
C. 12
D. 13
E. 14
2. C 4. D 6. C
41
Capı́tulo 4
Tautologia, Contradição e
Contingência
Após montar a tabela-verdade de uma proposição, podemos considerá-la como uma: Tau-
tologia, Contradição, ou uma Contingência.
4.1 Tautologia
Tautologia é toda proposição que sempre será verdadeira, independente dos valores lógicos
das proposições que a compõem.
Exemplo: p ∨ ∼ p
p ∼p p∨ ∼p
V F V
F V V
4.2 Contradição
Contradição é toda proposição que sempre será falsa, independente dos valores lógicos
das proposições que a compõem.
Por exemplo: p ∧ ∼ p
p ∼p p∧ ∼p
V F F
F V F
4.3 Contingência
Contingência é toda proposição composta que não é uma tautologia, tampouco umacon-
tradição. Sua tabela-verdade possui pelo menos uma verdade e pelo menos uma mentira.
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Lógica Proposicional Prof. Thiago Carvalho Sousa
Exemplo: p ∧ q
p p p∧ q
V V V
V F F
F V F
F F F
Exercı́cio
Considere as proposições abaixo e classifique-as como Tautologia, Contratidão ou
Contingência:
1. (p→q)∧(p∧ ∼q)
2. p ∨ ∼ (p∧q)
3. (p∧q↔p)
Resolução:
1. (p→q)∧(p∧ ∼q)
2. p ∨ ∼ (p∧q)
3. (p∧q↔p)
p q p∧q p∧q↔p
Respostas:
1. Contradição
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Lógica Proposicional Prof. Thiago Carvalho Sousa
2. Tautologia
3. Contingência
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Capı́tulo 5
Equivalência e Negação
p: João é pedreiro.
q: José é pedreiro.
p q p∧q ∼ (p ∧ q) p q ∼p ∼q ∼ p∨ ∼ q
V V V F V V F F F
V F F V V F F V V
F V F V F V V F V
F F F V F F V V V
Observe que independentemente da combinação dos valores lógicos das proposições sim-
ples, em ambos os casos obtemos a mesma tabela-verdade no fim de todas as operações
lógicas. Assim, podemos afirmar que as duas proposições compostas (P e Q) são equiva-
lentes.
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Lógica Proposicional Prof. Thiago Carvalho Sousa
Observação: É possı́vel que haja uma questão cuja proposição utilize o conectivo “ou”.
Nesse caso, basta fazer o processo inverso da Regra 2: (1) Utilizar a condicional; (2)
Negar a primeira proposição e (3) manter a segunda.
Resposta: “Se Carlos não gosta de futebol, então gosta de artes marciais”.
Exemplos:
1. FGV 2010. Considere a sentença: “Se tenho saúde então sou feliz”. Uma sentença
logicamente equivalente à sentença dada é:
2. FCC 2016. Do ponto de vista da lógica, a proposição “se tem OAB, então é ad-
vogado” é equivalente à
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Lógica Proposicional Prof. Thiago Carvalho Sousa
3. Quadrix 2017. A afirmação “Maria é médica ou João é professor” tem como sen-
tença logicamente equivalente:
A forma mais simples de negar uma proposição composta é dizer: “não é verdade que...”:
É importante estar ciente disso, embora não seja comum encontrar alternativas apresen-
tadas dessa maneira.
Também é importante dizer que há diversas formas possı́veis de se chegar à negação de uma
mesma proposição, sendo que algumas delas são bem complexas. Abaixo apresentaremos
as mais simples delas e que são as mais utilizadas em questões de prova.
p q p∧q ∼p∨ ∼q
V V V F
V F F V
F V F V
F F F V
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Exemplo:
Afirmação: João é professor e Maria é pediatra
Negação: João não é professor ou Maria não é pediatra
p q p∨q ∼p∧ ∼q
V V V F
V F V F
F V V F
F F F V
Exemplo:
Afirmação: João é professor ou Maria é pediatra
Negação: João não é professor e Maria não é pediatra
Veja que nas negações 2 e 3 o conectivo é mantido e é feita a negação de apenas uma das
proposições simples.
Exemplo:
Afirmação: Ou João trabalha ou André corre
Negação 1: João trabalha se e somente André corre
Negação 2: Ou João não trabalha ou André corre
Negação 3: Ou João trabalha ou André não corre
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Lógica Proposicional Prof. Thiago Carvalho Sousa
p q p→q p∧ ∼q
V V V F
V F F V
F V V F
F F V F
Exemplo:
Afirmação: Se João nasceu em São Paulo, então é brasileiro
Negação: João nasceu em São Paulo e não é brasileiro
Negação 1: “ou p ou q”
Negação 2: “não p se e somente se q”
Negação 3: “p se e somente se não q”
Exemplo:
Afirmação: João será aprovado se e somente se estudar
Negação 1: Ou João estuda, ou João é aprovado
Negação 2: João não será aprovado se e somente se estudar
Negação 3: João será aprovado se e somente se não estudar
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Lógica Proposicional Prof. Thiago Carvalho Sousa
∼(p∧q) ≡ ∼p∨ ∼q
∼(p∨q) ≡ ∼p∧ ∼q
Observe que o “e”converte-se em “ou”e vice e versa (negando todas as proposições sim-
ples).
2. Condicional (“se então”)
∼(p→q) ≡ p∧ ∼q
∼(p↔q) ≡ pYq
∼(pYq) ≡ p↔q
Também, em ambos os casos, podemos manter o conectivo negando somente uma pro-
posição simples:
1. FCC 2016. A proposição “se tem mais de 10 anos de experiência, então está ha-
bilitado para o cargo de gerência” é equivalente, do ponto de vista da lógica, a
A. se não está habilitado para o cargo de gerência, então não tem mais de 10 anos
de experiência.
B. se não tem mais de 10 anos de experiência, então não está habilitado para o
cargo de gerência.
C. tem mais de 10 anos de experiência e não está habilitado para o cargo de
gerência.
D. está habilitado para o cargo de gerência e não tem mais de 10 anos de ex-
periência.
E. ou tem mais de 10 anos ou está habilitado para o cargo de gerência.
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Lógica Proposicional Prof. Thiago Carvalho Sousa
2. FCC 2017. Uma afirmação que corresponda à negação lógica da afirmação “Pedro
distribuiu amor e Pedro colheu felicidade” é:
5. VUNESP 2017. Uma negação lógica para a afirmação “João é rico, ou Maria é
pobre” é:
6. IBFC 2016. De acordo com a lógica proposicional, a frase que é equivalente a: “Se
Marcos estudou, então foi aprovado” é:
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Lógica Proposicional Prof. Thiago Carvalho Sousa
p: Compro um computador.
q: Compro um tablet.
(A) Se não há punição de criminosos, então não há investigação ou o suspeito não
é flagrado cometendo delito.
(B) Há punição de criminosos, mas não há investigação nem o suspeito é flagrado
cometendo delito.
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Lógica Proposicional Prof. Thiago Carvalho Sousa
(C) Há investigação ou o suspeito é flagrado cometendo delito, mas não há punição
de criminosos.
(D) Se não há investigação ou o suspeito não é flagrado cometendo delito, então
não há punição de criminosos.
(E) Se não há investigação e o suspeito não é flagrado cometendo delito, então não
há punição de criminosos.
11. IBFC 2017. Considere a seguinte implicação lógica: “Se é terça ou quarta, então
trabalho e não vou ao cinema”. Essa implicação é equivalente a:
(A) Se vou ao cinema e não trabalho, então não é terça, nem quarta.
(B) Se é terça ou não vou ao cinema, então trabalho ou é quarta.
(C) Se trabalho e não é terça, então vou ao cinema ou é quarta.
(D) Se vou ao cinema ou não trabalho, então não é terça, nem quarta.
(E) Se não trabalho ou não vou ao cinema, então não é terça, mas quarta.
12. FUNCAB 2016. Dizer que “Alexandre foi aos Lençóis Maranhenses, se e somente
se, fez sol” é logicamente equivalente dizer que:
(A) Não fez sol, se e somente se, Alexandre foi aos Lençóis Maranhenses.
(B) Se Alexandre foi aos Lençóis Maranhenses, então fez sol.
(C) Ou Alexandre foi aos Lençóis Maranhenses ou fez sol.
(D) Fez sol, se e somente se, Alexandre foi aos Lençóis Maranhenses.
(E) Se Alexandre foi aos Lençóis Maranhenses, então não fez sol.
2. A 5. B 8. D 11. D
3. A 6. E 9. E 12. D
53
Capı́tulo 6
6.1 Quantificadores
Denomina-se Quantificador qualquer termo ou sı́mbolo que expresse quantidade. Exis-
tem dois quantificadores lógicos:
• Quantificador Universal - É aquele que universaliza algo, isto é, generaliza determi-
nada afirmação.
• Quantificador Existencial - É aquele que afirma a existência de pelo menos caso
especı́fico.
Quantificador Universal
1. Representação: ∀ x P(x)
2. Significado: Todo Professor é dedicado.
Quantificador Existencial
1. Representação: ∃ x P(x)
2. Significado: Existe um Professor dedicado (ou, Existem professores dedicados).
OBSERVAÇÃO: O quantificador existencial não limita o número de indivı́duos que se
encaixam na descrição em questão. Se quisermos ser mais especı́ficos, devemos acrescentar
um ponto de exclamação (!).
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Lógica Proposicional Prof. Thiago Carvalho Sousa
1. Representação: ∃! x P(x)
Exemplos:
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Lógica Proposicional Prof. Thiago Carvalho Sousa
1. FUNDATEC 2019. A alternativa que apresenta uma sentença aberta com o quan-
tificador universal é:
2. FUNDATEC 2019. A alternativa que apresenta uma sentença aberta com o quan-
tificador existencial é:
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Lógica Proposicional Prof. Thiago Carvalho Sousa
3. IF-BA 2019. Assumindo que as premissas dos argumentos a seguir são verdadei-
ras, analise os itens quanto à sua validade ou não:
I. Toda criança é estudante. Existe estudante que joga futebol. Logo, toda criança
joga futebol.
II. Se Bruna é professora, então Bruna não pratica esportes. Bruna pratica esporte.
Logo, Bruna não é professora.
A. o argumento I é válido.
B. o argumento II é não válido.
C. o argumento III é não válido.
D. o argumento I é não válido e o argumento II é válido.
E. o argumento II é não válido e o argumento III é válido.
I- Todos os peritos criminais receberão uma gratificação. Logo, alguns peritos crimi-
nais não receberão gratificação.
II- Médicos legistas estudaram na UFPA ou na UEPA. Ana é médica legista e não
estudou na UFPA. Logo, Ana estudou na UEPA.
III- Alguns peritos são engenheiros. Alguns engenheiros estudaram na UFPA. Logo,
todos os peritos estudaram na UFPA.
Após a análise das argumentações, pode-se concluir que
A. ∀ x (P(x) ∧ Q(x))
B. ∃ x (P(x) ∧ Q(x))
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Lógica Proposicional Prof. Thiago Carvalho Sousa
C. ∀ x P(x)
D. ∀ x Q(x)
E. ∃ x P(x)
7. VUNESP 2018. Todo candidato bem preparado faz uma boa prova. Alguns can-
didatos que fazem boa prova são aprovados no concurso.
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Lógica Proposicional Prof. Thiago Carvalho Sousa
A) todo A é B.
B) não há C que seja A e B.
C) há C que seja B.
D) nenhum C é A.
∃x ∈ R, x3 = x + 2
A) ∀x ∈ R, x3 6= x + 2
B) ∃x ∈ R, x3 6= x + 2
C) ∀x ∈ R, ¬x3 6= x + 2
D) ∃x ∈ R, x3 = x + 2
E) ∃x ∈ R, x3 = x − 2
12. Pref. RJ 2013. A negação de “toda segunda-feira é um dia triste ou chuvoso” é:
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Lógica Proposicional Prof. Thiago Carvalho Sousa
1. E 4. B 7. C 10. A
2. C 5. D 8. D 11. D
3. D 6. A 9. C 12. C
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