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Cópia 3431 - Espuma Rigida de Poliuretano Para Fins de Isolamento Termico - Determinacao Da C…
autorizada

AGO./1991 MB-3431
Espuma rígida de poliuretano para fins
de isolamento térmico - Determinação
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas da condutividade térmica
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NORMATÉCNICA
Método de ensaio

Origem: Projeto 22:002.01-006/90


CB-22 - Comitê Brasileiro de Isolação Térmica
CE-22:002.01 - Comissão de Estudo de Ensaio de Poliuretano
Copyright © 1990, MB-3431 - Determination of thermal conductivity of rigid polyurethane foam for
ABNT–Associação Brasileira thermal insulation - Method of test
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Isolamento térmico. Espuma de poliuretano 5 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO 3.1 Condutividade térmica (K)


1 Objetivo
2 Documentos complementares Calor transferido por unidade de tempo, por unidade de á-
3 Definições rea, por unidade de gradiente de temperatura, em condi-
4 Aparelhagem ções de regime estacionário, na perpendicular a uma
5 Execução do ensaio superfície isotérmica.
6 Resultados
ANEXO - Figura 3.2 Condutância térmica (C)
Fluxo de calor, em regime permanente, necessário para
1 Objetivo produzir uma diferença de temperatura unitária no corpo-
de-prova; é o inverso da resistência térmica.
Esta Norma prescreve o método de determinação da con-
dutividade térmica de espuma rígida de poliuretano para 3.3 Idade da espuma
fins de isolamento térmico, baseando-se na medição do
fluxo de calor em regime permanente de temperaturas, Tempo decorrido desde o início da produção da espuma,
através de corpos-de-prova com formato de placas pla- até o momento da medição da condutividade térmica.
nas e paralelas.
3.4 Transdutor de fluxo de calor
2 Documentos complementares
Dispositivo contendo uma termopilha e que produz como
Na aplicação desta Norma é necessário consultar: resposta uma tensão que é proporcional ao fluxo de calor
transferido através deste.
MB-1675 - Espuma rígida de poliuretano para fins de
isolamento térmico - Determinação de massa es- 4 Aparelhagem
pecífica aparente - Método de ensaio
A aparelhagem deve consistir em duas placas isotérmi-
ASTM C 177 - Test method for steady state heat flux cas, um ou mais transdutores de fluxo de calor, dispositi-
measurements and thermal transmission properties vos para a medição e controle de temperatura e para a
by means of the guarded hot plate apparatus medição de espessura, conforme Figura do Anexo. As
emissividades das superfícies expostas das placas e dos
3 Definições transdutores devem ser maiores que 0,84 na temperatura
de operação. As condições específicas que devem ser a-
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições tendidas pelas diversas partes que compõem a aparelha-
de 3.1 a 3.4. gem estão apresentadas de 4.1 a 4.6.
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Nota: A aparelhagem deve ser calibrada com padrões cujos va- 4.5 Isolamento térmico em torno das placas e do
lores de resistência térmica sejam próximos aos dos cor- corpo-de-prova
pos-de-prova a serem ensaiados. Estes materiais de refe-
rência devem ser caracterizados pelo método das placas Para minimizar as perdas de calor para o ambiente, deve-
quentes protegidas, conforme ASTM C 177.
se colocar um isolante térmico em torno do corpo-de-
prova e das placas quente e fria.
4.1 Placa quente e placa fria
4.6 Balança
4.1.1 O material a ser ensaiado deve ser colocado entre
duas placas isotérmicas, conhecidas como placa quente A balança para determinação da massa dos corpos-de-
e placa fria, uma vez que a temperatura de uma é sempre prova deve permitir leituras com exatidão de 0,01 g.
maior que a da outra.
5 Execução do ensaio
4.1.2  As placas podem ser aquecidas e resfriadas, por
exemplo, por meio de aquecedores elétricos, pela 5.1 Corpos-de-prova
circulação de líquidos refrigerados ou pela combinação
dos dois processos. 5.1.1 Preparo dos corpos-de-prova

4.1.3  As superfícies das placas devem ser de material 5.1.1.1 Os corpos-de-prova devem ser cortados após 24 h
rígido de forma a manterem as suas faces sempre planas da produção da amostra e ensaiados com uma idade

e paralelas. mínima de 48 h. Devem ser preparados de modo que as


suas superfícies sejam planas e paralelas, com as di-
4.1.4 Para minimizar os gradientes de temperatura através mensões laterais suficientes para que cubram totalmente
da superfície, a parte da placa em contato com o transdu- as superfícies das placas quentes e frias. Os corpos-de-
tor de fluxo de calor deve ser feita de um material de prova devem ser homogêneos e isentos de pele. Devem
condutividade térmica alta, podendo ser utilizados para ser ensaiados, no mínimo, três corpos-de-prova de cada
este fim os metais em geral. amostra a ser caracterizada.

4.2 Sensores de temperatura 5.1.1.2 O corpo-de-prova, antes do ensaio, devem ser con-
dicionados durante 24 h, à temperatura de (23 ± 1)°C e
4.2.1 As temperaturas nas faces das placas devem ser me- umidade relativa de (55 ± 5)%.
didas com sensores instalados em ranhuras feitas nas
superfícies ou então apoiados sobre elas. Os sensores 5.1.2 Espessura do corpo-de-prova
usualmente empregados são os termopares e os ter-
mistores. Quando a aparelhagem não possuir um dispositivo para
medição da espessura do corpo-de-prova durante o en-
4.2.2  Os termopares, quando instalados em ranhuras, saio, a espessura do corpo-de-prova deve ser determina-
devem ter um diâmetro inferior a 0,51 mm ou diâmetro da antes do ensaio, através da média aritmética de oito
menor que 0,25 mm quando forem apenas apoiados so- medições efetuadas em vários pontos dos corpos-de-
bre as superfícies das placas. prova, igualmente espaçados entre si.

4.3 Transdutores de fluxo de calor 5.2 Ensaio

4.3.1 O transdutor de fluxo de calor é constituído de um 5.2.1 Pesar os corpos-de-prova imediatamente antes da


material de condutividade térmica conhecida e de uma sé- execução do ensaio (mi ).
rie de sensores de temperatura apoiados sobre duas de
suas superfícies, paralelas entre si. Assume-se que estas 5.2.2  Instalar o corpo-de-prova no aparelho e isolar
superfícies são isotérmicas e que o calor é transferido na termicamente o conjunto conforme 4.5.
direção perpendicular a estas superfícies.
5.2.3 Ajustar a temperatura da placa quente em (38 ± 0,5)°C
4.3.2  O fluxo de calor é calculado a partir do valor da e da placa fria em (10 ± 0,5)°C.
condutividade térmica do material e da diferença entre as
temperaturas superficiais. 5.2.4 Efetuar medições da temperatura média dos corpos-
de-prova, da diferença de temperatura entre a placa quente
4.3.3  Podem ser utilizados um ou dois transdutores de e fria e da força eletromotriz gerada pelo transdutor de
fluxo de calor. Quando for utilizado apenas um, este pode fluxo de calor em intervalos sucessivos de 10 min. Calcu-
ser colocado entre uma das placas (quente ou fria) e o lar as condutâncias térmicas (C) de cinco leituras sucessi-
corpo-de-prova ou, então, entre dois corpos-de-prova do vas e a média (Cm) dos valores obtidos. Considera-se
material. atingido o equilíbrio térmico quando qualquer um dos va-
lores de condutância (C) estiver dentro do intervalo defini-
Nota: Alternativamente, pode-se usar dois transdutores de fluxo do pela média (Cm ± 0,5%), ou seja (Cm ± 0,005 Cm).
de calor, um entre a placa quente e o corpo-de-prova e
outro entre o corpo e a placa fria. 5.2.4.1 Se os valores de condutância térmica obtidos em
cinco leituras sucessivas apresentarem seqüencialmente
4.4 Medidores de espessura dos corpos-de-prova valores crescentes ou decrescentes, deve-se prosseguir
com o ensaio até se atingir o equilíbrio térmico anterior-
O dispositivo para medição da espessura dos corpos-de- mente definido, com os valores de condutância térmica
prova deve permitir leituras com exatidão de 0,05 mm. oscilando aleatoriamente.
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5.2.5  Pesar os corpos-de-prova imediatamente após o 6.1.2.2 A condutividade térmica é calculada pela seguinte
ensaio (mf ). fórmula:
S E (L1 + L2)
6 Resultados k=
2  (∆T1 + ∆T2)
6.1 Cálculos Onde:

6.1.1 Arranjo com um corpo-de-prova L1 = espessura do corpo-de-prova 1, em m

L2 = espessura do corpo-de-prova 2, em m
6.1.1.1 Quando for ensaiado apenas um corpo-de-prova,
calcula-se a condutância térmica pela equação:
6.2 Relatório de ensaio
SE
C=
∆T O relatório de cada ensaio deve incluir:

Onde: a) nome e qualquer outra identificação pertinente do


material, incluindo descrição física;
C = condutância térmica, em W/(m2.K)
b) descrição do corpo-de-prova e sua relação com a
S = sensibilidade do transdutor de fluxo de calor, amostra;
  em (W/m2)/V
c) espessura da amostra recebida e do corpo-de-
E = resposta do transdutor de fluxo de calor, em V prova ensaiado;

∆T = diferença de temperatura, em K d) perda de massa do corpo-de-prova durante o


ensaio, em porcentagem de massa.
6.1.1.2 A condutividade térmica é calculada pela seguinte
- cálculos da perda de massa:
fórmula:
( mi - mf ) 100
SEL PMe =
k= = CL mi
∆T
Onde:
Onde:

m i
k = condutividade térmica, em W/(m.k)    = massa
em (g) do corpo-de-prova antes do ensaio,

L = espessura do corpo-de-prova, em m mf = massa do corpo-de-prova depois do en-


  saio, em (g)
6.1.2 Arranjo com dois corpos-de-prova
e) temperatura média entre as placas quente e fria, du-
rante o en saio em k (°C);
6.1.2.1  Quando forem ensaiados dois corpos-de-prova,
calcula-se a condutância térmica pela equação:
f) idade da espuma de onde retirou-se o corpo-
SE de-prova;
C=
∆T1 + ∆T2
g) massa específica aparente do corpo-de-prova em
Onde: kg/m3, determinada conforme a MB-1675;

ÐT1 = diferença de temperatura do corpo-de-pro- h) direção do fluxo de calor durante o ensaio, em


  va 1, em K  relação à direção de crescimento da espuma;

ÐT2 = diferença de temperatura do corpo-de-pro- i) condutividade térmica dos corpos-de-prova en-


  va 2, em K saiados em W/(m.K).

/ANEXO

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ANEXO - Figura

Figura - Ensaio do corpo-de-prova

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