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rável o Filho e incomensurável o Espírito Santo,

eterno o Pai, eterno o Filho e eterno o Espírito San-


to e, no entanto, não três eternos, mas um eterno,
Os Símbolos da Fé
como também não três incriados e não três inco-
mensuráveis, mas um só criado e um só incomen-
surável. Semelhantemente, onipotente o Pai, onipo-
tente o Filho e onipotente o Espírito Santo e, no en-
tanto, não três onipotentes, mas um só onipotente.
Assim, Deus o Pai, Deus o Filho e Deus o Espírito
Santo e, no entanto, não três deuses, mas um só
Deus. Assim, Senhor o Pai, Senhor o Filho e Senhor
o Espírito Santo e, no entanto, não são três senho-
res, mas um só Senhor, pois como somos obriga-
dos pela fé cristã a professar cada pessoa em sua
singularidade como Deus e Senhor, assim a religião
católica nos proíbe falar de três deuses ou senho-
res. O Pai não foi feito por ninguém, nem criado
nem gerado. O Filho é só pelo Pai, nem feito nem
criado, mas gerado. O Espírito Santo é do Pai e do
Filho, nem feito nem criado nem gerado, mas proce-
dente, portanto, um só Pai, não três Pais, um só Fi-
lho, não três Filhos e um só Espírito Santo, não três A Segunda Seção do Catecismo é dedicada à profissão
da fé cristã, ou seja, ao estudo do Símbolo Apóstolico.
Espíritos Santos. Nessa Trindade nada é antes ou Na aula anterior a explicação foi apenas iniciada. O Ca-
depois, nada é maior ou menor, mas todas as três tecismo explica a necessidade dele dizendo: "a comu-
pessoas são entre si coeternas e coiguais, de modo nhão na fé precisa de uma linguagem comum da fé, nor-
que em tudo, como já foi dito acima, deve ser vene- mativa para todos e que una na mesma confissão de
fé." (185)
rada a unidade da Trindade e a Trindade na unida-
de. Quem, pois, quiser ser salvo, pense assim a res-
peito da Trindade. Mas, é necessário para a salva- A Igreja sempre preferiu expor a fé utilizando 'fórmulas
breves e normativas' para todos. Essas sínteses da fé
ção eterna que também creia firmemente na Encar- são os símbolos ou profissões de fé, 'pois resumem a fé
nação de Nosso Senhor Jesus Cristo..." (DH 75) que os cristãos professam'. (187)
Este Símbolo expressa de forma abundante a realidade
da Trindade: três, mas um. A insistência e repetição A primeira parte do livro que apoia este curso,
o 'Compêndio dos símbolos, definições e declarações
pode ser utilizado de forma pedagógica para o entendi- de fé e moral' ou simplesmente, Denziger-Hunnermann,
mento da Trindade. Sendo certo que o mistério da Trin- traz justamente os símbolos da Igreja. O Símbolo Apos-
dade é incompreensível à mente humana, mas não a tólico está consignado no número 30 e é dividido em 12
capacidade de professar. Este é o caminho da fé para artigos - remetendo aos apóstolos - e, inicialmente, era
feito em forma de perguntas (batismal). Eis:
quem quiser ser salvo.

"(1) Creio em Deus Pai onipotente, criador do céu e da


terra, (2) e em Jesus Cristo, seu Filho único, nosso Se-
nhor, (3) o qual foi concebido do Espírito Santo, nasceu
do seio de Maria virgem, (4) padeceu sob Pôncio Pila-
tos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu aos infer-
nos, (5) ao terceiro dia ressuscitou dos mortos, (06) su-
biu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai onipo-
tente; (07) de onde virá para julgar os vivos e os mortos.

(08) Creio no Espírito Santo, (09) a santa Igreja católica,


a comunhão dos santos, (10) a remissão dos pecados,
(11) a ressurreição da carne, (12) e a vida eterna." (DH
30)

Segundo o Catecismo, a utilização dessas profissões de


fé ao longo do tempo, geralmente 'em resposta às ne-
cessidades das diversas épocas.' Normalmente ele é
dividido em três grandes artigos e que se referem às
três pessoas da Santíssima Trindade. Quando é profes-
O Catecismo afirma: "No decurso dos primeiros sécu-
sado em forma de perguntas, a divisão se dá justamen- los, a Igreja procurou formular mais explicitamente sua
te ao se falar das três Pessoas. fé trinitária, tanto para aprofundar sua própria compre-
ensão da fé como para defendê-la de erros que a es-
A mais recente profissão de fé foi elaborada no Ano da tavam deformando." (250) Isso quer dizer que apesar
Fé publicado pelo Papa Paulo VI, em 1967-68 e foi de ter havido algumas mudanças ao longo do tempo
chamado de Credo do Povo de Deus [1]. O Catecismo na maneira de se apresentar a fé trinitária, substanci-
segue dizendo que todos os símbolos são importantes,
mas que dois ocupam lugar de destaque: o símbolo almente ela permaneceu a mesma.
dos apóstolos e o símbolo niceno-constantinopolitano. A fé trinitária faz parte da fé católica desde o seu iní-
O primeiro por ser considerado o resumo fiel da fé dos
apóstolos e o segundo por ter sido o resultado dos dois cio. Entretanto, a Igreja não sabia expressar com a
primeiros concílios ecumênicos realizados pela Igreja. clareza necessária, não sabia explicar que existe um
só Deus, mas que o Pai é Deus, Jesus é Deus e o
O Capítulo I dessa seção refere-se ao primeiro artigo Espírito Santo é um Deus. Como explicar essa reali-
do Credo: "Creio em Deus Pai". O seu Artigo I diz: dade? Foi necessário criar um instrumental linguístico
"Creio em Deus Pai Todo-Poderoso, criador do céu e capaz de sanar a dificuldade.
da terra". O símbolo apostólico diz apenas 'creio em
Deus', porém, o símbolo niceno-constantinopolitano diz A formulação do dogma trinitário é a maneira que a
'creio em um só Deus'. A unicidade de Deus, o monote- Igreja encontrou para expressar a fé que sempre teve.
ísmo cristão está bastante evidente e em profunda sin-
Isso se deu no século IV, entre os Concílios de Niceia
tonia com a profissão de fé judaica contida no Deutero-
nômio 6, 4-9: 'Shemá Yisrael Ado-nai Elohêinu Ado-nai (325) e Constantinopla (381). Estes dois concílios co-
Echad' (Escuta ó Israel, Ado-nai nosso Deus é Um.) locaram a fé trinitária dentro dos parâmetros dogmáti-
cos que se tem até hoje. Deus tem uma só natureza, é
Dizer que Deus é único não quer dizer que Ele seja um único Deus, mas são três pessoas: Pai, Filho e
sozinho. O fato de Deus ser Trindade significa que a Espírito Santo, estas palavras foram fixadas e assim
unidade de Deus é dinâmica e não estática. É uma uni- se deu a fixação do dogma da Igreja. Falar da Trinda-
dade feita com a união. É o Deus que se une no amor.
de significa dizer que Deus tem uma só natureza e
O IV Concílio de Latrão, realizado entre 11-30 de no-
vembro de 1215 promulgou uma definição contra os três pessoas. Quando se faz a pergunta: 'O que é?', a
albigenses e os cátaros que se inicia da seguinte for- resposta refere-se à natureza da coisa. Porém, quan-
ma: do se faz a pergunta 'Quem é?', a resposta é diferen-
te, pois refere-se à pessoa. Assim: quem é? É Deus
"Cremos firmemente e confessamos sinceramente que Pai. Quem se encarnou? Deus Filho. Quem foi derra-
um só é o verdadeiro Deus eterno e incomensurável, mado no coração dos fieis em Pentecostes? Deus Es-
imutável, incompreensível, onipotente e inefável, Pai e
pírito Santo. Da mesma forma: O que é o Pai? Deus.
Filho e Espírito Santo: três pessoas, mas uma só es-
sência, substância ou natureza absolutamente sim- O que é o Filho? Deus. E o que é o Espírito Santo?
ples." (DH 800) Deus. A natureza é uma só, mas as pessoas são três.
Dizer que as três pessoas possuem a mesma nature-
Contudo, Deus não permaneceu habitando em luz ina- za quer dizer que são consubstanciais. A unidade de-
cessível, Ele enviou o seu Filho Jesus Cristo e o Espíri- las vem da fonte que é o Pai, ou seja, quando o Pai
to Santo. Por meio desses envios Ele se deu a conhe- gerou o Filho, deu tudo de si.
cer. Quando Deus falou com Abraão, não lhe deu ne-
nhum nome, porém quando Ele constitui seu povo, a O Catecismo faz referência ao Símbolo Pseudo-
partir da libertação do Egito e da entrada do povo na atanasiano, que é uma forma bastante didática de se
terra prometida, começa a revelar-Se. Diz o Catecismo:
falar sobre a Santíssima Trindade. Ele diz:

"Deus revelou-se progressivamente a seu povo com "Todo o que quiser ser salvo, antes de tudo é ne-
diversos nomes, mas é a revelação do nome divino cessário que se mantenha a fé católica. Se alguém
feita a Moisés, na teofania da sarça ardente, pouco não a conservar íntegra e inviolada, sem dúvida,
antes do Êxodo e da Aliança do Sinai, que se tornou a perecerá para sempre. A fé católica é que venere-
revelação fundamental para a Antiga e a Nova Alian-
ça." (204) mos um só Deus na Trindade e a Trindade na uni-
dade, não confundindo as pessoas e nem separan-
do as substâncias, pois uma é a pessoa do Pai,
O Deus inefável (infalável, impronunciável, que não
cabe em palavra humana) deu-se a conhecer. "Eu sou outra é a pessoa do Filho, outra a pessoa do Espí-
aquele que sou", este foi o nome dado a Moisés. Im- rito Santo, mas uma só é a divindade do Pai, do
portante recordar que naquela época, as pessoas cri- Filho e do Espírito Santo igual a glória coeterna e
am que invocar o nome do deus significava a presença majestade. Qual o Pai, tal o Filho e tal o Espírito
dele, então, o nome quer dizer "eu sou aquele que está
convosco". Saber o nome do deus, de certa forma ser- Santo, incriado o Pai, incriado o Filho e incriado o
Espírito Santo, incomensurável o Pai, incomensu-
via também para que os homens os controlassem. Porém,
causou fortes controvérsias teológicas. De- Deus diz a Moisés: 'eu sou aquele que está contigo, confie
pois que o uso desse acréscimo já estava na minha presença, eu ouvi o clamor do meu povo'.
amplamente difundido, o sínodo de Aachem
em 809, pediu a Leão III que o 'Filioque' fos- Assim Deus, embora escondido, mergulhado no mistério, se
se acolhido no Símbolo de toda a Igreja. O faz próximo aos homens. E presente ao longo da história.
Papa não acolheu o pedido, não porque re- Sua presença real, concreta e encarnada é Jesus Cristo.
pudiasse a fórmula, mas porque não queria Desta forma, dizer que Jesus Cristo é o Senhor é fazer a
acrescentar algo ao Símbolo transmitido identificação entre Jesus e Adonai, Javé, o Deus do Antigo
pela tradição. Mais tarde, o imperador Henri- Testamento.
que II, por ocasião de sua coroação no ano
1014, obteve de Bento VIII que, em Roma,
durante a missa se cantasse o Símbolo da "A revelação do nome inefável "Eu sou aquele que sou" con-
fé com o acréscimo do 'Filioque'. Enfim, nos tém, pois, a verdade de que só Deus é. É neste sentido que
concílios ecumênicos de Lião II (1274) e de já a tradução dos Setenta e, na rasteira deles, a Tradição da
Florença (1439), foi reconhecido tanto pelos Igreja compreenderam o nome divino: Deus é a plenitude do
latinos como por alguns gregos."
A dificuldade está no verbo usado pelos gregos. O Cre-
do original, em grego, traz o verbo proceder, que os
latinos traduzem por proceder (descender, ter origem
em), mas, em grego, ele significa uma espécie de fonte
primeira. Desta forma, os gregos não aceitam dizer que
o Espírito Santo procede do Pai e do Filho, pois isto
equivaleria a dizer que Deus tem duas fontes. E a Re-
velação traz claramente que o Pai é a fonte de tudo, é
ele que manda o Filho e o Espírito Santo. Nesse senti-
do, os gregos têm razão quanto ao Filioque.

Contudo, quando ocorre a tradução para o latim, o ver-


bo perde o sentido grego (de fonte) e torna-se simples-
mente 'procede', de modo que quando se diz que o
Espírito Santo procede do Pai e do Filho, significa que
o Espírito Santo procede do Pai como fonte, pelo Filho. Ser e de toda perfeição, sem origem e sem fim. Ao passo
O Pai é fonte e o Filho é aquele pelo qual o Espírito que todas as criaturas receberam dele todo o seu ser e o
seu ter, só ele é seu próprio ser, e é por si mesmo tudo que
vem. Não há desacordo, mas sim um problema linguís- é." (213)
tico que gerou um desacordo.

A Santíssima Trindade Na próxima aula continuaremos a estudar o Deus que é um,


com um nome misterioso, mas que é a própria essência do
ser. Esse Deus que se encarna em Jesus Cristo e, a partir
na doutrina da fé de então, passa a ter um rosto.

O coração da fé católica é o dogma da Santíssima Trin-


dade. Diz o Catecismo que é "o mistério central da fé e
da vida cristã. É o mistério de Deus em si mesmo. É, Em nome do Pai e do
portanto, a fonte de todos os outros mistérios da fé, é a
luz que os ilumina. É o ensinamento mais fundamental e Filho e do Espírito
essencial na 'hierarquia das verdades da fé'."(234) É
também um dogma de difícil compreensão. Santo
A palavra dogma quer dizer simplesmen- Já passamos o parágrafo segundo do Credo: O Pai (em
te 'ensinamento'. Ao longo da história essa palavra foi
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo). Trata-se da
adquirindo um significado técnico, ou seja, um ensina-
mento dogmático é uma realidade que o católico é obri- realidade de mais difícil compreensão na fé cristã, o mis-
gado a acolher. Dentro da Igreja Católica existe um nú- tério da Santíssima Trindade.
cleo da fé que todos são obrigados a aceitar, caso con-
trário, não podem ser considerados católicos. O dogma
da Ssma. Trindade faz parte desse núcleo.
Em primeiro lugar é preciso fazer uma distinção entre "A Trindade é um mistério de fé no sentido
estrito, um dos mistérios escondidos em
Teologia e Economia. O Catecismo traz em seu nº236 Deus que não podem ser conhecidos se não
uma importante citação que auxilia no entendimento forem revelados do alto. Sem dúvida, Deus
deixou vestígios de seu ser trinitário em sua
desses termos: obra de Criação e em sua Revelação ao lon-
go do Antigo Testamento. Mas a intimidade
de seu Ser como Santíssima Trindade consti-
"Os Padres da Igreja distinguem entre a
tui um mistério inacessível à pura razão e até
'Theologia' e a 'Oikonomia', designando com
mesmo à fé de Israel antes da Encarnação
o primeiro termo o mistério da vida íntima de
do Filho de Deus e da missão do Espírito
Deus-Trindade e com o segundo todas as
Santo." (237)
obras de Deus por meio das quais ele se
revela e comunica sua vida" A Revelação plena de que Deus é Pai e de que Jesus é
O primeiro termo é Deus nele mesmo (a identidade de o seu Filho somente se dá com a ação do Espírito San-
Deus) e o segundo tudo aquilo que Deus faz para sal- to. Vê-se claramente que Jesus, nos Evangelhos, tenta
vação do homem (as obras de Deus na história). Co- ensinar, se revelar aos apóstolos, o quais, aos poucos
mo, então, é possível ao homem saber que na identida- vão crescendo em fé, crendo que ele é o Messias, mas
de de Deus, na Teologia, ele é Trindade? Olhando para não têm realmente a noção da profundidade do signifi-
a ação de Deus na história. Toda revelação da Trinda- cado de Jesus ser "Filho de Deus'. Somente com a des-
de acontece em Jesus Cristo, pois, aqui na Terra, ele cida do Espírito Santo em Pentecostes é que eles com-
começar a chamar Deus de 'Pai' (aba) e se comporta preendem.
como sendo o 'Filho'. Além disso, Jesus é filho de Deus
de uma maneira muito particular. Ele não se refere a A fé trinitária foi estabelecida definitivamente pela Igreja
nos Concílios de Niceia e Constantinopla. O site padre-
Deus como sendo 'nosso', mas sempre 'meu Pai' e 'o pauloricardo.org oferece sobre o tema o curso "História
vosso Pai', isso se dá justamente pelo jeito diferente de da Igreja Antiga" [1]. Já o Catecismo traz:
ser filho. Alguns podem questionar dizendo que ele en-
"Na esteira deles, seguindo a Tradição apos-
sinou o Pai Nosso, porém, o que ele disse, na verdade, tólica, a Igreja, no ano de 325, no primeiro
foi: "quando orardes vós..." (Mt 6). E assim se dá em Concílio Ecumênico de Niceia, confessou que
o Filho é 'consubstancial' ao Pai, isto é, um
todas as orações de Jesus. só Deus com Ele. O segundo Concílio
Ecumênico, reunido em Constantinopla em
381, conservou essa expressão em sua for-
Diante disso, é possível perceber que Jesus não é so- mulação do Credo de Niceia e confessou 'o
Filho Único de Deus, gerado do Pai antes de
mente filho de Deus, ele é o próprio Deus que se fez todos os séculos, luz de luz, Deus verdadeiro
homem e ainda que Deus é um só, mas não é sozinho. de Deus verdadeiro, gerado, não criado, con-
substancial ao Pai." (242)
Olhando para o relacionamento entre Jesus e o Pai
Uma outra questão abordada pelo Catecismo é a do
descobre-se que há ainda um terceiro, que é o Parácli-
"Filioque". Quando se fala sobre o Espírito Santo no
to, o qual é revelado por Jesus na última ceia quando
Credo Niceno-constantinopolitano, diz-se: "Creio no Es-
diz: "Quando vier o Paráclito, que vos enviarei da parte
pírito Santo, Senhor que dá a vida, que procede do Pai
do Pai, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, ele
e do Filho", este "e do Filho' em latim se diz Filioque. O
dará testemunho de mim." (Jo 15, 26 e seguintes). É
problema se dá porque no Concílio de Constantinopla
muito claro que são dois Paráclitos.
não existe este 'Filioque', sendo certo que foi acrescen-
tado o posteriormente. O DH traz em seu número 150
Assim, a ideia que se tem revelada dentro da Econo-
uma breve explicação do que ocorreu:
mia é que Deus Pai permanece habitando em luz ina-
cessível e envia dois paráclitos ao mundo: o Filho e o "Na Igreja ocidental aparece como profissão
Espírito Santo. É possível perceber a distinção entre de fé dentro da missa pela primeira vez no III
Sínodo de Toledo (589). Nesta versão encon-
eles pelo modo como foram enviados: o Filho se encar- tra-se também - pela primeira vez num docu-
na e o Espírito Santo é enviado, mas não entra história mento do magistério -, o 'Filioque', talvez
acrescentado só depois da conclusão do sí-
como o Filho. Deus é Um, mas é Três. É Trindade. nodo. O 'Filioque' do século VII em diante,

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