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CAPA

CONTRA CAPA
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................................4

2 DESENVOLVIMENTO .............................................................................................................5

2.1 DESAFIO 1 – EMPREENDEDORISMO.................................................................................5

2.2 DESAFIO 2 – ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE.................................................................6

2.3 DESAFIO 3 – HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE ............................................................7

2.4 DESAFIO 4 – SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL................................................8

3 CONCLUSÃO ..........................................................................................................................9

REFERÊNCIAS..........................................................................................................................10
1. INTRODUÇÃO

O objetivo deste portfólio é dissertar a cerca de um estudo feito com base no


que foi proposto pelo SGA da Unopar – Universidade Norte do Paraná, sobre a temática do
Green Trash. O trabalho aborda as ações de gestão e planejamento, dentro de um contexto
sustentável para o planeta e de grande lucratividade como empresa. Foi estudado o
gerenciamento estratégico no processo de montagem de empresas com a missão da
sustentabilidade por intermédio do empreendedorismo social, o qual promove a maximização
dos retornos sociais ao invés do lucro, pode ser considerada fonte de inclusão socioeconômica
e um processo eficiente de redução do volume de resíduos sólidos e preservação do meio
ambiente. 
Tendo em vista o corrente cenário mundial, onde a busca desenfreada pelo
lucro, característica principal do capitalismo e liberalismo, deixou países e regiões num
cenário de poluição e escassez de recursos ambientais, permitiu a expansão da empresa Green
Trash, levando em consideração seu beneficio a curto, médio e longo prazo. A preocupação
levantada pela a empresa é a mesma de ambientalistas e de grande parte da população, sendo
esse o nicho de venda dos produtos, podendo se expandir por ainda mais pessoas, que
acreditam no design e a utilidade dos produtos recicláveis. Não é algo novo pensar em
sustentabilidade. E está preocupação esta cada vez mais está inserida no dia a dia das
empresas.
A matéria prima da confecção de produtos além de ter responsabilidade
ambiental, é tão barata logo o produto adquire um valor de mercado acessível. O
empreendedor verde possui assim uma boa lucratividade.

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2. DESENVOLVIMENTO

2.1 DESAFIO 1 – EMPREENDEDORISMO

Vale ressaltar que as organizações precisam entender que no geral,


a sustentabilidade no âmbito ambiental é muito maior do que um selo de Green Trash. O
conceito, pra além do selo precisa fazer parte da organização e dos valores da empresa. Isso
porque se o princípio não for algo real e consistente, não será valorizado e nem aceito pelo
mercado, funcionários e, principalmente, pelos clientes. Dessa forma, não será lucrativo para
o empreendedor.
Portanto, ser uma empresa sustentável, não é apenas envolver-se com a levante
de uma bandeira ou de uma idéia, mas assimilar o conceito nos processos, atividades e na
realidade do dia a dia da empresa. Neste contexto, essas são as principais questões que devem
ser pensadas e planejadas para que a busca do selo de Green Trash não seja uma mera
tendência sem finalidade e relevância para o empreendimento.
Vale ressaltar que para valer a pena ter uma empresa Green Trash algumas
estratégias têm sido muito utilizadas no mercado, uma dessas estratégias que merece grande
destaque, é a adoção do Marketing Verde. O Marketing Verde, também conhecido como e-
comarketing, trata-se de uma proposta de promoção do negócio a partir da divulgação das
ações da empresa, seja em relação aos produtos, serviços ou processos, de forma
ambientalmente correta, ou seja, tendo responsabilidade e harmonia com o meio ambiente.
A principal finalidade é mostrar que a organização possui uma consciência
ambiental e trabalha por isso. Essa prática tem se propagado pelas organizações, uma vez que
a preservação do meio ambiente é uma questão trabalhada em diversos âmbitos da sociedade,
não apenas entre os consumidores, como também pela imprensa e principalmente pelos
órgãos fiscais.
Associar a marca da empresa a práticas sustentáveis valoriza a imagem diante
do mercado já que tanto as organizações quanto a sociedade consideram favorável e positiva o
cuidado e a preservação do meio ambiente. Dessa forma, empresas que aderem ao Green
Trash têm obtido aumento nas vendas por diversas razões, dentre as quais podemos citar a
maior abertura comercial entre empresas e possibilidades de aceitação em licitações, a
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valorização da imagem e conseqüentemente aumento das vendas, e a redução de gastos
devido a práticas de reciclagem ou reutilização dos resíduos.

2.2 DESAFIO 2 – ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE

Segundo dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico do Instituto


Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil produz 228.413 toneladas de lixo em
média por dia, não havendo local adequado para cerca de 50,8% desse total (IBGE, 2014),
descartados no solo sem nenhum tipo de impermeabilização ou controle para minimizar seus
impactos do descarte de resíduos e evitar a poluição.
Existe uma norma específica denominada NBR10004 que trata a respeito dos
critérios para classificação dos resíduos segundo sua composição e características em duas
classes: Classe 1, para resíduos considerados perigosos (que podem oferecer algum risco para
o meio ambiente ou para o homem), e Classe 2, para resíduos não perigosos. Partindo-se desta
classificação determina-se quais as destinações adequadas para cada tipo de resíduo (ABNT,
2004).
O reaproveitamento de utensílios ou materiais usados podendo ser reutilizados,
é praticado desde tempos remotos.  O que antes era feito como medida de economia, agora é
obrigatório já que o quase esgotamento dos recursos naturais de nosso país nos faz buscar
alternativas para reconstituição de nosso meio ambiente.
Práticas como o desperdício, situações como a poluição, desmatamento e as
mudanças climáticas são fatores que têm levado muitas pessoas a repensar seus hábitos de
consumo.  Há várias opções que ajudam a tornar a venda de um produto ou serviço mais
sustentáveis, atendendo a essa demanda cada vez mais crescente. Podemos citar algumas
soluções sustentáveis que as empresas pode adotar, como por exemplo, oferecer o refil como
alternativa à embalagem tradicional, e estimular a devolução de materiais como garrafas,
potes e latas para facilitar o reuso. 
Pequenas, médias ou grandes, as empresas geram impacto na comunidade onde
estão instaladas e podem melhorar a qualidade de vida ao seu redor. Esse impacto pode vir na
forma de apoio a iniciativas de educação, assistência social ou zeladoria, por exemplo.
Uma das ações sugeridas pelas empresas Green Trash é a adoção de espaços
públicos como praças, ruas, escolas, e áreas verdes a parceria com o contingente humano
social, sociedade-empresa verde não é necessariamente financeiro, pode ser o trabalho

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voluntário e outras formas de apoio institucional também podem gerar resultados. Esse apoio
também pode ser direcionado a entidades com causas que estejam de acordo com valores da
empresa. Gerando dessa forma uma economia solidária

2.3 DESAFIO 3 – HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE

Com a industrialização houve uma mudança no estilo de vida das pessoas,


muitas se mudaram do campo para as cidades e começaram a consumir cada vez mais
produtos industrializados e em maior quantidade, como relata Dias (2007). Para suprir a
intensificação da produção e do consumo, foram utilizadas grandes quantidades de recursos
naturais, como florestas e fontes de energias não renováveis, que durante todo o processo
produtivo geraram uma quantidade de resíduos que poluíam e contaminavam o ar, o solo e a
água.
Com o passar do tempo, o alto consumo de produtos, a emissão de poluentes
no ambiente e a geração de resíduos causaram uma série de desequilíbrios ambientais
(OTTMAN, 1994). As pessoas que antes viam os problemas ambientais como distantes,
começaram a perceber de perto os efeitos causados pelas alterações no ambiente, por meio
dos noticiários, que mostravam diariamente alta na temperatura da terra, ocasionada pelo
efeito estufa; derretimento das geleiras; incidência de chuva ácida; algumas espécies de
animais em extinção e outras em risco; desastres ambientais; aumento nas estatísticas de
câncer de pele; alergias causadas por produtos químicos; necessidades de novos aterros
sanitários e desmantamento de nossas florestas.
Segundo Castelli (2006), o consumidor está cada vez mais aderindo aos
produtos das empresas que estão em sintonia com o meio ambiente e criticando aquelas que o
desrespeitam. Abreu (2001) afirma que não devemos pensar que as pressões referentes ao
desempenho ambiental das empresas estão restritas ao setor industrial. Os recursos naturais
são utilizados por todos e de todos será cobrada uma postura ética com o meio ambiente.

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2.4 DESAFIO 4 – SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL

Sobre o conceito de e-commerce, podemos dizer que trata se de uma abreviação


de electronic commerce, ou “comércio eletrônico”. A utilização do prefixo “e” para indicar algo
que se dá na internet é semelhante à da feita no famoso e-mail, que significa “correio eletrônico”.
O e-commerce, então, se refere às transações comerciais realizadas totalmente online. Desde a
escolha do produto pelo cliente, até a finalização do pedido, com o pagamento, todo o processo
deve ser realizado por meios digitais. Nesse contexto, o único contato entre pessoas é a na
entrega das encomendas aqueles que compraram pela internet.
Bem como uma loja convencional que você vê na rua ou numa galeria, um e-
commerce serve para vender produtos ou serviços a clientes. Do ponto de vista do consumidor, a
compra pela internet torna esse processo muito mais pratico, afinal, de onde ele esta é possível
adquirir qualquer tipo de produto.
A Empresa Green Trash, conta com um eficiente plano de negocio para o e
commerce. Como primeiro passo, a organização deverá contar com uma divulgação feita através
da elaboração de um Plano de Marketing, que será a base para o desenvolvimento do e-
commerce. De posse deste plano, deverá por em prática o que foi cuidadosamente e
responsavelmente planejado visando o bem estar das pessoas e a valorização do meio ambiente.
Pode se ainda sugerir como via de regra, que a empresa tenha um site cuidadosamente elaborado
e com conteúdo relevante ao proposto, fazendo um demonstrativo da empresa e seus principais
produtos/serviços. No site deverá ter também opções para que o cliente entre em contato com a
Green Trash e que assim, possa fazer suas compras do conforto do seu lar.
É importante ainda, a utilização das redes sociais, como Facebook e Instagram,
com foco na divulgação dos produtos/serviços. Utilizando se dos anúncios patrocinados que
acabam por atingir uma gama maior de clientes.
A Green Trash se utiliza do sistema de CRM, que em suma, se trata de uma
forma de estratégia o qual é aplicado em uma equipe de vendas a qual possui um objetivo mais
ousado e com metas mais apertadas e parrudas. O CRM pode ajudar a empresa a crescer e com
isso é válido pontuar os benefícios do CRM dentro de um negócio. O CRM ajuda a melhorar o
relacionamento com clientes quentes, potencializa o ticket médio de valores gastos com a
empresa, CRM tende a melhorar a comunicação do setor comercial, proporcionar mais poder
para o gerente de vendas.

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3. CONCLUSÃO

O acúmulo dos resíduos sólidos nos centros urbanos, como os grandes


problemas de poluição da atualidade, está baseado na tríade: consumo – recurso – resíduo. Ou
seja, a crescente necessidade de consumo gerando um aumento da utilização dos recursos
naturais que por sua vez acarreta em um maior descarte de resíduos (GUIMARÃES, 2012).
Para Silva (2014) uma solução eficiente, ainda que bastante complexa, para o
problema crônico dos resíduos sólidos nas grandes cidades, consiste, portanto, na mudança do
nosso comportamento em relação ao consumo de produtos industrializados e no descarte dos
mesmos. Em outras palavras, a adoção efetiva da estratégia dos 3Rs: reduzir (o consumo),
reutilizar (os materiais) e reciclar (os resíduos).
Neste contexto, considera-se viável a exploração das práticas sustentáveis da
Green Trash levando em conta as preocupações cada dia mais freqüentes com a questão
ambiental e a sustentabilidade dos negócios.
De acordo com Donaire (1999):

a proteção ao meio ambiente transforma-se em um quadro de ameaças e


oportunidades, em que as consequências passam a poder significar posições
na concorrência e na própria permanência ou na saída do mercado. A
sociedade atual tem se mostrado extremamente preocupada com a
degradação ambiental, exigindo cada vez mais que as empresas respeitem a
natureza e a própria sociedade, por meio de normas e procedimentos legais e
gerenciais.

Como se pôde perceber no decorrer do trabalho, existem ações sustentáveis que


podem ser implantadas sem grandes custos por empresas de pequeno porte. Já a conquista de
certificações ambientais, como a ISO 14000, é algo a ser conquistado, pois as certificações
são implantadas por empreendimentos de médio a grande porte, principalmente em função de
seus custos de implantação e manutenção. O importante é as empresas começarem, aos
poucos, suas ações de acordo com o valor que puderem disponibilizar. Com certeza os
resultados já serão positivos e trarão benefícios não somente financeiros para o empreendedor,
como benefícios para sociedade pela conservação dos recursos naturais.

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REFERENCIAS

ABREU, D. Os ilustres verdes. Salvador, BA: Casa da qualidade, 2010.

CASTELLI, G. Gestão Hoteleira. São Paulo: Saraiva, 2016.

DONAIRE, D. Gestão Ambiental na empresa. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000.

GUIMARÃES, G. C. Consumo sustentável para a minimização de resíduos sólidos


urbanos. Brasília, DF: UNB, 2012.

OTTMAN, J. A. Marketing verde. São Paulo: Makron Books, 1994.

SILVA, E. A. de. et al. Educação ambiental voltada para a reutilização e reciclagem dos
resíduos sólidos no ambiente escolar: um estudo de caso no ensino fundamental em Recife,
PE. Revista Brasileira de Educação Ambiental, São Paulo, v. 9, n. 2, p. 412-423, 2014.

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