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NR 10
Norma Regulamentadora
Segurança em instalações
e
Serviços em eletricidade
2006
INDICE
Primeira parte
PG
1-SEP - Sistema elétrico de potencia..............................................................................................2
2-Organização do trabalho...............................................................................................................9
3-Procedimentos de trabalho........................................................................................................14
4-trabalho em equipe......................................................................................................................16
5-Prontuário de Instalações Elétricas...........................................................................................17
6-Método de trabalho......................................................................................................................18
7-Comunicação Interpessoal: fator de desenvolvimento...........................................................18
8-Aspectos comportamentais........................................................................................................19
11-Indução.......................................................................................................................................20
12-Raios...........................................................................................................................................21
13- Eletricidade estática.................................................................................................................25
15-1-Campo eletromagnético.........................................................................................................25
15-Efeitos do campo eletromagnético..........................................................................................26
16-Riscos no SEP...........................................................................................................................28
18-Trabalhos em altura..................................................................................................................29
20-Riscos de queda........................................................................................................................33
21-Riscos em instalações e serviços com eletricidade..............................................................33
22-Técnicas Análise de Risco.......................................................................................................39
23-Mapa de risco............................................................................................................................48
25-Exemplos de mapas de riscos.................................................................................................75
26-2-Segurança em projetos..........................................................................................................92
Segunda parte
26-4-Planejamento de serviço.......................................................................................................95
26-Sinalização de segurança.........................................................................................................97
27-Segurança em instalações elétricas energizadas..................................................................99
28-Srabalho em turnos e noturnos.............................................................................................106
29-Espaço confinado....................................................................................................................109
30-Ferramentas e equipamentos coletivos................................................................................113
31-Equipamentos para linha viva................................................................................................117
33-Manual de instrução de recuperação de bastões e varas de manobra............................170
Terceira parte
1. GERAÇÃO
2. TRANSMISSÃO
3. DISTRIBUIÇÃO
1. GERAÇÃO :
a. Hidroeletrica
b. Termoeletrica
c. Eólica
d. Nuclear
a. HIDROELETRICA
b. TERMOELETRICA
c. EÓLICA
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Cata-ventos melhorados tecnologicamente podem transformar o movimento do ar em
grandes quantidade de energia elétrica, sem emitir gases poluentes, sem alagar solos
férteis e sem despejar elementos radiativos na natureza.
d. NUCLEAR
As usinas nucleares funcionam da mesma maneira que uma
usina termelétrica, com a única diferença que o calor utilizado
para produzir o vapor que aciona o gerador é obtido por meio
de reações nucleares que se desenvolvem em um reator
atômico.
Portanto, nestas usinas, temos a transformação de energia
nuclear em energia elétrica.
TRANSMISSÃO:
Inspeção Aérea
3
A inspeção aérea juntamente com a inspeção terrestre, é um dos principais instrumentos
de diagnóstico das linhas de transmissão, servindo para a programação das manutenções
preventivas e corretivas das mesmas.
A inspeção aérea detalhada é a inspeção periódica realizada com helicóptero em
velocidade reduzida (média de 60 km/h), para observar todos os pontos.
Inspeção Terrestre
Termovisor
Também conhecido como termógrafos, são câmeras equipadas com detectores especiais,
que transformam leituras de campos de temperatura em imagem de vídeo.
Desempenho
O desempenho de uma linha de transmissão deve ser analisado sob o aspecto operativo e
sob o aspecto de manutenção.
Desempenho operativo é feito através dos "Relatórios de Desligamentos Forçados em
Linhas de Transmissão", que indicam se a linha de transmissão está adequada ou não.
O desempenho quanto à manutenção leva em conta o número e a duração das
intervenções em cada linha de transmissão, ocorrência de falhas e defeitos registrados e
relatórios emitidos.
Diagnóstico Individual
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Programação dos Serviços de Manutenção
Atribuições
Inspeção terrestre detalhada das linhas anotando em formulários próprios o estado geral
das faixas de servidão e de segurança, das estruturas, cabos condutores e pára-raios,
isoladores e ferragens das cadeias, sistemas de aterramento (rabichos e contrapeso), etc.;
Execução de ensaios com instrumentos específicos para verificação das condições das
instalações, tais como medição de vibração eólica em cabos condutores e pára-raios,
medição de resistência de aterramento das estruturas e resistividade do solo, verificação
de potencial em isoladores (teste de ruído), etc.;
Corrosão
Trata-se do Sistema com Câmara Termográfica - Gimbal, equipamento que vai permitir a
localização precisa e rápida de defeitos nos sistemas de fornecimento de energia elétrica.
(esta sendo utilizado pela CEMIG)
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Manutenção em Linhas
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Reparo em isolador – linha de transmissão 230 Kv
Lançamento de cabos
Método ao contato
Método ao potencial
Método à Distância
Método ao contato
Método ao potencial
Método à Distância
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emprego de procedimentos, estruturas, equipamentos, ferramentas e dispositivos
isolantes apropriados.
Planejamento da Inspeção
FORMULÁRIO DE INSPEÇÃO
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Deverá ser criado um formulário de inspeção de redes primárias ou secundárias que
atenda a necessidade da empresa e facilite a inspeção, com respectiva instrução de
preenchimento
2-Organização do trabalho.
Para executar qualquer tarefa com sucesso, é preciso que nos organizemos antes.
O problema surge quando desejamos tratar todos os itens juntos. Podemos, por exemplo,
escolher uma forma mais rápida de realizar uma tarefa.
Se, por exemplo, precisamos trocar rapidamente uma lâmpada queimada sobre a máquina
de trabalho, podemos fazer a troca subindo na máquina.
Mas esse procedimento não é bom, porque pode nos levar a um acidente.
Portanto, todos os itens devem ser pensados juntos, para que no final haja equilíbrio entre
eles, de modo que um não prejudique o outro.
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Além disso, precisamos pensar, também, na quantidade e qualidade das pessoas e dos
materiais necessários, na hora e no local em que eles devem estar.
Material adequado
Ferramentas adequadas e em bom estado
Veículo com equipamento adequado.
Equipamentos de segurança, individuais e coletivos.
Tempo necessário
Pessoal qualificado.
Ordem de serviço
Comunicação aos setores envolvidos.
Etc...
Quando fazemos, com antecedência, um estudo de todos os fatores que vão interferir no
trabalho e reunimos o que é necessário para a sua execução, estamos organizando o
trabalho para alcançar bons resultados.
Ritmo
O trabalho deve ser feito com ritmo, ou seja, cadência.
Quando andamos uma longa distância, devemos manter um ritmo constante, de modo
que não nos cansemos andando muito rápido, nem demoremos andando muito devagar.
Mas é preciso lembrar que cada pessoa tem um ritmo próprio.
Assim, o trabalhador deve seguir o seu próprio ritmo e mantê-lo constantemente.
Um movimento excessivamente rápido, além de cansar quem está serrando, pode resultar
num corte malfeito, sem boa qualidade.
Também pode causar redução da produção pois o trabalhador, após excessivo esforço,
vê-se obrigado a parar por muito cansaço.
Objetos em ordem
Objetos em ordem facilitam o trabalho.
Se, numa seqüência de operações, você usa ferramentas ou outros objetos, procure
colocá-los na mesma ordem da seqüência de uso e na zona em que vai trabalhar.
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Os objetos de uso mais freqüente devem ficar mais próximos de você.
Fatores ambientais
Outros fatores, como iluminação, barulho, temperatura etc., devem ser considerados para
aumentar ou diminuir a produtividade e assegurar a qualidade do serviço que está sendo
feito.
Ferramentas
As ferramentas devem ser adequadas ao trabalho, tanto no tipo quanto no tamanho.
Por exemplo, para pregar pregos pequenos, devemos usar martelos pequenos e para
pregos grandes, martelos grandes.
Devemos apertar uma porca com chave de boca com tamanho e tipo apropriados.
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3-Procedimentos de trabalho
10.11 - PROCEDIMENTOS DE TRABALHO
Portanto fica claro que a qualidade somente será conseguida se ela for planejada e que
este planejamento ocorra de forma organizada, isto é, dentro de uma seqüência de
eventos pré-determinada.
Vale a pena recordar um ditado chinês que afirma que "se você não souber onde pretende
chegar, qualquer caminho serve”.Isto significa: se uma
empresa ou pessoa quer alcançar a qualidade competitiva,
isto não se dará por acaso, mas será o resultado de um
esforço de todos aqueles que trabalham na organização,
desde o presidente até o mais simples funcionário.
Qualquer trabalho, por mais simples que seja, só deve ser
executado após planejamento de todas as suas fases,
incluindo a escolha dos meios necessários á sua execução,
bem como a previsão dos possíveis riscos de acidente e o
seu controle.
Cabe a cada profissional planejar o trabalho em conjunto
com seus companheiros de equipe, abordando todos os
pontos de vista técnico e de segurança, sobre o serviço a
ser executado.
Nos trabalhos em redes elétricas, deve indicar os circuitos
energizados, sua tensão nominal e a posição mais seguram
para o profissional.
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No planejamento devem ser consideradas as condições pessoais dos elementos da
equipe, especialmente em partes energizadas.
Se alguém se apresentar indisposto, deve executar tarefas de menor risco e, se
necessário, ser encaminhado ao setor competente.
RESPONSABILIDADE
ATITUDE NO TRABALHO
4-TRABALHO EM EQUIPE
Forma especial de organização, que visa, principalmente, a ajuda mútua entre
profissionais de uma mesma companhia ou departamento, o Trabalho em Equipe pode ser
descrito como um conjunto ou grupo de pessoas que se dedicam a realizar uma tarefa ou
um determinado trabalho.
Valorizando cada indivíduo e permitindo que todos façam parte de uma mesma ação, seja
no campo escolar, profissional ou, até mesmo, em atividades cotidianas, o Trabalho em
Equipe, além de possibilitar a troca de conhecimento é determinante nas relações
humanas, pois motiva o grupo a buscar de forma coesa os objetivos traçados.
Na visão do psicólogo Maslow), profissional que deu início a Psicologia Transpessoal
(área da psicologia que estuda a consciência nos seus diferentes níveis e a sua relação
com os aspectos evolutivos do ser), o trabalho em equipe possibilita dar e receber, por
parte de cada um de seus membros, afeição, aceitação e sentimento de importância.
Para Maslow, "isto faz com que o indivíduo cresça, tornando o trabalho determinante, pois
o objetivo a ser alcançado depende, exclusivamente, da satisfação psicológica do
indivíduo bem como das relações humanas".
A necessidade de desenvolvimento do trabalho em equipe passa por diversos fatores de
importância para a evolução profissional, como a definição de prioridades, o ajuste de
metas, otimismo e o estar aberto a mudanças.
Todas estas qualidades, quando são acrescidas ao ser individual (si próprio), pode
significar o sucesso nas relações pessoais, o que forma um círculo virtuoso, propiciando
assim as tarefas conjuntas.
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É importante perceber que, quando se fala em trabalhar em equipe, fala-se em maior
volume de atividades, mais e maior responsabilidade, comprometimento, flexibilidade,
colaboração e esforço pessoal, detalhes que acabam sendo descobertos a cada novo dia
de trabalho.
Entretanto, como benefício, um grupo coeso aflora muitas características que até então
passavam despercebidas no individual, como a criatividade, a participação, visão de
futuro, questionamento de posições e colocações e senso crítico.
Segundo a Psicóloga Solange Cremasco, a motivação é um fator substancial que deve
estar ligado ao trabalho em equipe.
De acordo com ela, esse atributo individual do ser humano representa o comprometimento
e a "chave para o sucesso que está ao alcance de todos".
"Quanto maior for o grau de responsabilidade, quanto maior for o universo de aprendizado
e as perspectivas de evolução, muito mais eles (os profissionais) se envolvem com as
atividades que lhes são atribuídas e, conseqüentemente, a motivação sempre se
encontrará no topo".
Trabalhar em equipe significa compartilhar uma direção comum.
Além disso, atividades desenvolvidas em conjunto encorajam o grupo, o que aumenta o
desempenho na hora de realizar atividades, transmitindo auto-confiança, habilidade e
união, características primordiais para o sucesso.
10.2.6 O Prontuário de Instalações Elétricas deve ser organizado e mantido atualizado pelo
empregador ou pessoa formalmente designada pela empresa, devendo permanecer à disposição
dos trabalhadores envolvidos nas instalações e serviços em eletricidade.
É um arquivo onde fica guardado toda a documentação, vida e ações adotadas em uma instalação
elétrica.
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11) Documentos de registro funcional do trabalhador.
12) Prova de entrega de EPI. (NR6 - Equipamentos de Proteção Individual – EPI)
13) Certificação de EPC.
14) Registros de horas de trabalho.
15) Laudos periciais de periculosidade e insalubridade. ( NR15 - Atividades e Operações
Insalubres)
16) Outros documentos.
a. Ordens de serviço.
b. Medições da qualidade dos sistemas de aterramento e dos sistemas de proteção
contra descargas atmosféricas (pára-raios).
c. Os sistemas de aterramento elétrico fixos devem ser avaliados periodicamente com
o objetivo de comprovação de sua eficiência, mediante inspeções do sistema e
medição ôhmica da resistividade dos elementos.
d. Tais inspeções e medições deverão ser realizadas por profissional legalmente
habilitado e possuir registro em relatório de inspeção ou laudo técnico.
e. Programa de Conservação Auditiva. Conforme os níveis de ruído e as
particularidades de estações e subestações e usinas de geração.
f. Todos os documentos relacionadas as instalações elétricas.
6-Método de trabalho
Seqüência lógica de procedimentos ou operações para se realizar determinada tarefa ou
atingir determinado objetivo.
Toda empresa deve desenvolver seu método de trabalho ou aderir a métodos já
existentes.
Todo método de trabalho deve ser submetido apreciação da área de segurança.
1) METODO AO CONTATO
a) Equipamento de elevação.
b) Plataformas isoladas.
c) Escadas isoladas.
d) Andaimes isolados
2) METODO A DISTÂNCIA.
a) Bastões
b) Plataformas isoladas
Portanto a eficiência da comunicação interpessoal, pode gerar bons resultados, desde que haja
uma equalização de linguagem, fazendo com que os profissionais tenham comprometimento com
os objetivos e metas da organização. Lembrando que, a comunicação precisa ser vista como uma
atividade sistêmica, ou seja, permanente e não corretiva.
8-ASPECTOS COMPORTAMENTAIS
A boa alimentação é, geralmente, função de uma boa remuneração. Além disso, hoje em
dia, as organizações são orientadas no sentido de se responsabilizaram pelo menos por
uma refeição sadia e cientificamente balanceada para seus empregados.
Não basta somente uma boa seleção para o empregado, mas, sobretudo, um adequado
programa de acompanhamento periódico, quando então poderá ser verificado se lê tem
estabilidade psicológica e se continua satisfazendo os requisitos de caracteres e aptidões
que o posto de trabalho requer, entre eles, facilidade de aprendizagem, de execução, de
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relacionamento comunitário, bom controle emocional, concentração visual e auditiva,
autoconfiança, organização resistência a monotonia, entre outros requisitos de
personalidade necessárias para a função.
11-Indução
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A indução eletrostática é o processo de carregar eletricamente um objeto colocando-o no
campo elétrico de outro objeto carregado, às vezes também é chamada de indução
elétrica.
Um campo elétrico é o campo de força provocado por cargas eléctricas (elétrons, prótons
ou íons) ou por um sistema de cargas. Cargas elétricas num campo elétrico estão sujeitas
a uma força elétrica
12-RAIOS.
PARA-RAIOS
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O captor mais usado atualmente é o tipo Franklin, que consiste de um conjunto de
algumas hastes pontiagudas para facilitar a condução, montado em um mastro vertical.
Até certa época, foram usados tipos semelhantes, mas com adição de material radioativo
que, segundo os fabricantes, aumentava o raio de ação. Não são mais permitidos devido
aos riscos inerentes.
Em alguns casos são também usados fios horizontais como captores, mas esta forma não
está no escopo desta página.
Campo de proteção.
Campo de proteção de um captor Franklin em mastro vertical.
Assim, r = h 3
A figura abaixo mostra a instalação padrão com apenas 1 captor. Entretanto, o número de
captores deve ser dado em função da área a proteger
conforme critério anterior.
Todo o prédio e áreas a proteger devem estar dentro do
campo de proteção.
O cabo de descida é normalmente de cobre, com seção não
inferior a 35 mm2.
Como regra geral, a descida deve ser a mais direta possível,
com o mínimo de curvas. Essas, quando necessárias, devem
ter raio mínimo de 20 cm.
Não deve haver emendas, exceto para os conectores
indicados, próximos ao solo, que permite separar as partes
para medições do aterramento.
Os espaçadores devem ser usados a cada 2 m no máximo e
devem proporcionar um separação mínima de 20 cm entre
cabo e prédio ou outras partes.
Aterramento
Define-se como um sistema formado por hastes verticais, cabos ou ambos, que permite a fácil
condução da corrente recebida pelo captor para o solo.
Ela depende das dimensões e características construtivas do sistema (também chamado malha de
terra) e da resistividade do solo, que depende da sua natureza geológica e de outros fatores como
temperatura, umidade, sais dissolvidos, etc.
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A tabela a baixo dá valores médios para os tipos mais comuns de solo.A variação é grande para
um mesmo tipo de solo.
Assim, o ideal é efetuar medições em diversas épocas do ano para definir o melhor valor a
considerar.
Humus 10 a 150
Lama 5 a 100
Limo 20 a 100
Rocha maior que 1000
Turfa 150 a 300
Sim. O chuveiro elétrico está ligado à rede elétrica que alimenta a residência e se um raio
cair próximo ou sobre a mesma poderemos ter o aparecimento de "voltagens" perigosas
na fiação e a pessoa que está tomando banho pode tomar um choque elétrico.
Não, pelo mesmo motivo apresentado no caso de tomar banho. Os aparelhos elétricos e
telefônicos estão ligados a fios, que podem ter suas "voltagens" elevadas quando há
queda de um raio sobre ou perto das redes telefônicas e elétricas, ou mesmo no caso de
um raio que caia sobre a casa.
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Ficar em baixo de uma árvore alta e isolada é muito perigoso, no entanto
procura abrigo dentro de uma mata fechada é seguro;
Se estiver em local descampado, não carregue objetos longos, tais como
guarda-chuva, vara de pescar, enxada, ancinho, etc;
Não entre dentro de rios, lagoas e mar;
Não opere trator ou qualquer máquina agrícola que não tenha cabine metálica
fechada;
Evite ficar perto de cercas e estruturas elevadas (torre, caixa d'água suspensa,
árvore alta, etc.);
Sim. Existem protetores especiais que devem ser instalados nas tomadas e nos telefones.
Em dias de tempestade é aconselhável desligar os equipamentos das tomadas.
Sim. A norma brasileira NBR 5419 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas
- Jun/93, estabelece os critérios e procedimentos para a instalação de pára-raios em
casas e edificações.
É um tipo de raio muito raro. Ele tem o formato de uma bola de fogo, que fica flutuando no ar e
algumas vezes ele explode, podendo provocar queimaduras em animais e pessoas próximas.
Não existe evidência científica de que o tipo de terreno influencie no número de raios que caem. O
que sabemos é que em locais elevados caem mais raios de que em locais mais baixos.
Um raio que cai sobre uma rede elétrica, provavelmente cairia no mesmo local do terreno, mesmo
se não existisse a rede elétrica. Como a rede elétrica se destaca, ou seja, ela acostuma ser um
ponto elevado sobre o terreno, raio que iriam cair no solo ou sobre árvores acabam caindo sobre a
rede.
O perigo que a rede elétrica traz é devido ao fato dela estar ligada à instalação elétrica de casas e
edificações. Um raio que cai na rede elétrica ou nas suas proximidades acaba provocando o
aparecimento de "voltagens" perigosas na fiação das edificações.
Quando um rebanho inteiro morre devido a um raio próximo a uma cerca, é devido ao próprio
agrupamento dos animais ou à proximidade do rebanho da cerca.
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O que atrai o raio é a altura relativa do objeto ou animal em relação ao solo.
O raio sempre cai na estrutura mais alta.
Em muitos casos os animais são mais altos que a cerca e neste caso eles são pontos
preferenciais para a queda de raios.
Como a altura dos animais e da própria cerca não é grande, eles não atraem muitos raios. As
árvores isoladas, em geral, atraem mais raios que cercas e animais.
Mesmo no caso de uma cerca devidamente protegida (aterrada e seccionada), se um raio cair
sobre ela e se junto dela estiver um rebanho, provavelmente o resultado será catastrófico.
O raio que cai diretamente na cerca emergiza apenas um trecho dela, ou seja, o seccionamento e
aterramento evitam a energização de toda a cerca. Apenas os animais junto ao trecho de cerca
energizado correm grandes riscos.
15-1-Campo eletromagnético
É gerado quando da passagem da corrente elétrica alternada
nos meios condutores.
Quanto aos de origem magnética citamos os efeitos térmicos, endócrinos e suas possíveis
patologias produzidas pela interação das cargas elétricas com o corpo humano.
Não há comprovação científica, porém há indícios de que a radiação eletromagnética
criada nas proximidades de meios com elevados níveis de tensão e corrente elétrica
possa provocar a ocorrência de câncer, leucemia e tumor de cérebro.
Contudo certos que essa situação promove nocividade térmica (interior do corpo) e efeitos
endócrinos no organismo humano.
Especial atenção aos trabalhadores, expostos a essas condições, que possuam em seu
corpo próteses metálicas (pinos, encaixes, articulações), pois a radiação promove
aquecimento intenso nos elementos metálicos podendo provocar as necroses ósseas,
assim como aos trabalhadores portadores de aparelhos e equipamentos eletrônicos
(marca-passo, auditivos, dosadores de insulina, etc..), pois a radiação interfere nos
circuitos elétricos e poderão criar disfunções e mau funcionamento desses.
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podem reproduzir a complexidade da natureza do ser humano em seu ambiente natural de
vida.
Sem entender como os efeitos acontecem, é difícil avaliar como resultados de laboratório
podem ser extrapolados para efeitos na saúde humana.
É importante também distinguir entre um efeito biológico e um efeito na saúde, pois muitos
efeitos biológicos estão dentro da gama normal de alteração do organismo, não sendo
necessariamente prejudiciais.
Nesse contexto, a epidemiologia é uma valiosa ferramenta científica para se identificar
riscos à saúde humana.
Vários fatores têm que ser considerados para validação de resultados de um estudo
epidemiológico:
Intensidade de associação entre CEM e doença, resposta em função da dose de
exposição;
Consistência de reprodução de resultados;
Corroboração de experimentos de laboratório;
Metodologia consistente de estudo;
Significação estatística;
Análise agrupada de diversas experiências.
Conclusões
Os problemas referentes aos efeitos dos campos elétricos e magnéticos sobre organismos
vivos, vêm sendo objetos de inúmeros estudos e publicações dentre as nações do
primeiro mundo, desde a década de 1960.
O assunto tem sido discutido com grande interesse em diversos países, que vem
desenvolvendo pesquisas científicas, havendo, todavia divergências com relação aos
padrões de tolerância à exposição recomendados, particularmente entre os países do
leste europeu, mais restritivos, e os do mundo ocidental.
Em que pese uma pequena parcela de estudos epidemiológicos sugira uma associação
entre a exposição, especialmente ao campo magnético e a ocorrência de alguns tipos de
câncer em crianças, adultos e trabalhadores ocupacionalmente expostos, essa associação
é extremamente fraca, e não pôde ser satisfatoriamente explicada até o momento, pelos
fundamentos teóricos existentes de interação entre esse tipo de campo e os organismos
vivos.
Esses estudos não são conclusivos, sendo ainda bastante contraditórios com a grande
maioria dos estudos epidemiológicos disponíveis sobre essa questão, que não vem
encontrando quaisquer associações.
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Ao estabelecer os critérios e recomendações aqui contidas, a ABRICEM pretende
subsidiar o órgão público competente (ANEEL) com relação à regulamentação da
exposição a campos elétricos e magnéticos de 60 Hz, analogamente ao recentemente
realizado por essa Associação quando, por solicitação da ANATEL desenvolveu trabalho
de normalização que subsidiou a Resolução ANATEL 303/2002, de 2 de julho de 2002,
que estabelece o Regulamento sobre Limitação da Exposição a Campos Elétricos,
Magnéticos e Eletromagnéticos na faixa de Radiofreqüência , entre 9 KHz e 300GHz,
disciplinando sobre a utilização do espectro de telecomunicações.
Assim, considerando-se que:
1) não existe regulamentação brasileira para exposição da população em geral a campos
magnéticos de baixa freqüência;
2) existe norma da ABNT que estabelece limite de campo elétrico para faixas de
segurança de linhas aéreas de transmissão de energia elétrica, porém sob revisão;
3) os limites da ICNIRP são reconhecidos oficialmente pela Organização Mundial da
Saúde e adotados pela maioria dos países europeus; a ABRICEM recomenda, em
conformidade com os resultados de pesquisa do projeto Eletropaulo, que os limites a
serem adotados pelas empresas do setor elétrico brasileiro pela.
16-Riscos no SEP
NR-9 - Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais é um documento de revisão anual,
sendo fundamental a abordagem, dentre todos os riscos ambientais, sobretudo dos riscos
relativos à:
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óleos dielétricos utilizados nos equipamentos, óleos lubrificantes minerais e
hidrocarbonetos nos serviços de manutenção mecânica em equipamentos sobretudo em
subestações de energia, usinas de geração e transformadores na rede de distribuição;
18-TRABALHOS EM ALTURA
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INTRODUÇÃO
Nós de segurança, em especial, sabemos o que é isso. Diante das autorizações para
execução de serviços, por mais que sejamos experientes e habilidosos ficamos
temerosos. Trabalhos em altura são sempre perigosos, mais ainda porque trata-se de uma
área onde desenvolvimento de métodos e tecnologias quase inexiste. Além disso, apesar
de significar tanto risco, trabalhos desta natureza geralmente são realizados por pessoas
totalmente despreparadas, seja do ponto de vista técnico, seja quanto a aptidão certificada
por exame medico. Aquilo que por natureza já é perigoso, passa a ser ainda mais quando
sabemos que nas estruturas estarão trabalhando pessoas mal alimentadas, de pouco ou
nenhuma instrução, levadas a este tipo de trabalho pela necessidade de sobrevivência.
É fácil afirmar, que na atualidade a realização destes trabalhos está mais associada a uma
loteria de fatores do que qualquer condição real de assegurar condições mínimas de
segurança.
Não há muito o que fazer. Se na teoria de nossas convicções filosóficas a vida é de suma
importância, naquele momento a realização do trabalho tornar-se prioritária; A empresa
precisa do trabalho e os empregados que irão realiza-lo precisam do emprego.
Todos nós conhecemos este quadro. Todos nós sabemos como são feitos a maioria dos
trabalhos em altura. Por tantos conhecerem, pelas evidências escritas nos inúmeros e
incontáveis acidentes fatais que já ocorreram, parece-nos por demais estranho que não
exista ainda uma legislação especifica para este assunto. Supostamente as leis são feitas
para assegurarem direitos, é a vida ainda é um direito. Supostamente as leis devem
resguardar os interesses de todos os grupos e segmentos, e estes trabalhadores fazem
parte de um segmento que carece demais deste tipo de garantia. A questão do trabalho
em altura merece com certeza mais atenção do que vem merecendo, deixando de ser
apenas uma citação na NR 6 (cinto de segurança) e alguns poucos itens da NR 18, para
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ser de fato uma norma clara e abrangente, capaz de auxiliar na prevenção destes
acidentes geralmente fatais.
Com certeza muito. A primeira atitude a ser tomada é rompermos com o paradigma da
mera e constante culpa do empregado, não só apenas em acidentes deste tipo, mas
acidentes de toda natureza. Rompendo-se com este velho paradigma, aquela que nos
leva a escrever com tanta facilidade ATO INSEGURO, talvez nos vejamos obrigados a de
fato estudar e conseqüentemente propiciar condições mais adequadas e reais de
segurança. Parece-nos pelo menos desonesto, quando não anti-ético, supormos que a
mera entrega de um cinto de segurança a uma pessoa seja tudo que se possa fazer
tecnicamente para assegurar condições seguras em um trabalho desta natureza. E pelo
menos ridículo notar o quanto as pessoas nem ao menos observam a ausência de um
local adequado a fixação do mesmo.
O principio é simples: Homens não voam ! E assim sendo, não devem em qualquer
momento de um trabalho em superfície acima do nível do piso estarem soltos. Deve ficar
claro, que qualquer situação diferente desta é a anti-prática da prevenção. Portanto
qualquer planejamento de trabalho em altura deve prever a possibilidade real de manter o
homem preso durante todo o tempo de realização do trabalho, inclusive e em especial nos
acessos/decessos necessários.
Toda equipe de trabalho em altura deve ter um coordenador, que para desenvolver seu
trabalho deverá receber treinamento compatível. Deve conhecer cabos de aço e cordas, a
ponto de poder inspecioná-los, fixá-los de forma correta e rejeitá-los antes do inicio de
cada jornada quando não apresentarem condições plenas de uso. Deve conhecer
andaimes e escadas, desde a montagem correta dos primeiros até a inspeção detalhada
de ambos. Deve saber inspecionar, montar e usar cintos de segurança com habilidade
impar. Deve ter conhecimentos sobre a capacidade e resistência dos diversos tipos de
telhas e coberturas. Deve também estar treinado para métodos de socorro para
empregados projetados e presos por cinto de segurança. Neste primeiro item, vemos logo
de cara a incoerência com que se trata o assunto, visto que na atualidade os trabalhos em
altura são coordenados na grande maioria das vezes por pessoas sem qualquer
conhecimento, que se expõe e faz o mesmo com toda sua equipe de trabalho.
Planejamento prévio do trabalho, tal como se fosse uma ação de guerra, com analise de
risco elaborada por todo grupo, questionando-se fase a fase, definindo-se passagens,
transporte de materiais e responsabilidades.
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Exame medico compatível com o risco do trabalho. Já tivemos a infeliz oportunidade de
encontrarmos pessoas com epilepsia trabalhando em altura. No entanto, a seleção medica
não deve ser apenas a única fase de responsabilidade quanto ao assunto, visto que
operários alcoolizados devem ser retirados deste tipo de trabalho, situação que deve ficar
clara a todos membros da equipe na fase de planejamento.
Treinamento da equipe. Parece absurdo dizer, mas a grande maioria das equipes que
trabalham em altura jamais treinaram para isso. Vale mesmo, a valentia ! Não é preciso
ser muito especialista para entender que andar ou permanecer em superfícies altas não é
algo inerente a pessoa humana.
O equipamento de uso coletivo. Sem dúvida alguma, uma das maiores industrias do
Brasil é a que fabrica informalmente escadas e andaimes, notável por sua capacidade de
gambiarras e improvisações que tem como uma única constante a insegurança. Em
qualquer empresa, em qualquer obra é possível encontrar uma série destas escadas e
andaimes, fabricadas pelo improviso necessário que ocorre pela falta de meios adequados
e tecnicamente corretos.
Com o advento da NR 18, muito pode ser melhorada nos andaimes, infelizmente tal
melhoria ainda estão restritas as paginas da referida Norma e há poucas empresas que
fazem com que se cumpra. De fato as condições são precárias e mata-se por isso, mata-
se pela total falta de respeito ao que há de mínimo em alguns segmentos.
Regras Gerais
32
5. Materiais e ferramentas não podem ser deixados desordenadamente nos locais de
trabalho sobre andaimes, plataformas ou qualquer estrutura elevada, para evitar
acidentes com pessoas que estejam trabalhando ou transitando sob as mesmas.
6. As Ferramentas não podem ser transportadas em bolsos; utilizar sacolas especiais
ou cintos apropriados.
7. Todo trabalho em altura deverá ser previamente autorizado pelo SESMT da
empresa contratante.
8. Somente poderão trabalhar em alturas os empregados que possuírem a
"Autorização para Trabalho em Alturas". Que será emitida com a apresentação de
atestado médico capacitando-o para tal. Exames esses que devem conter pressão
arterial e teste de equilíbrio. Estão impedidas de trabalhar em alturas pessoas com
histórico de hipertensão ou epilepsia.
20-RISCOS DE QUEDA
Constitui-se numa das principais causas de acidentes nos setores
elétrico, sendo característico de diversos ramos de atividade,
mas muito representativo nas atividades de construção e manutenção do setor de
transmissão e distribuição de energia elétrica e de construção e manutenção de redes
telefônicas.
As quedas ocorrem em conseqüência de choques elétricos, de inadequação de
equipamentos de elevação (escadas, cestos, plataformas), inadequação de EPI, falta de
treinamento dos trabalhadores, falta de delimitação e sinalização do canteiro do serviço
nas vias públicas e ataque de insetos.
CONCEITO DE RISCO
É claro que a saúde dos trabalhadores é muito mais abrangente do que os riscos nos
locais de trabalho, e tem a ver com as condições mais gerais de trabalho e vida, como
salário, moradia, alimentação, lazer, existência de creche no trabalho e a participação nas
decisões da sociedade.
Também é bom lembrar que o trabalho pode ser uma importante fonte de saúde, se é
realizado de forma gratificante e num ambiente saudável.
Concentraremos basicamente na análise dos riscos presentes nos locais de trabalho, mas
não devemos nos esquecer que esta análise deve considerar os aspectos mais gerais de
interesse da saúde e vida dos trabalhadores.
34
Os riscos à segurança e saúde dos trabalhadores nesses setores são, via de regra,
elevados podendo levar a lesões de grande gravidade e são específicos a cada tipo de
atividade. Contudo, o maior risco à segurança e saúde dos trabalhadores é o de origem
elétrica.
Sua ação mais nociva é a ocorrência do choque elétrico com conseqüências: diretas, e
indiretas (quedas, batidas, queimaduras indiretas e outras).
É importante lembrar que o fato da linha estar desenergizada não elimina o risco elétrico,
tampouco se pode prescindir das medidas de controle coletivas e individuais necessárias,
já que a energização acidental pode ocorrer devido a erros de manobra, contato acidental
com outros circuitos energizados, tensões induzidas por linhas adjacentes ou que cruzam
a rede, descargas atmosféricas mesmo que distantes dos locais de trabalho, fontes de
alimentação de terceiros.
Arco voltaico
35
Um arco voltaico produz calor que pode exceder a barreira de tolerância da pele e causar
queimaduras de segundo ou terceiro grau.
O arco elétrico possui energia suficiente para queimar as roupas e provocar incêndios,
emitindo vapores de material ionizado e raios ultravioleta.
OUTROS RISCOS
Para tanto é comum o deslocamento diário dos trabalhadores até os efetivos pontos de
prestação de serviços.
Esses deslocamentos expõem os trabalhadores aos riscos característicos das vias de
transporte, sendo muitas vezes realizados em carroçarias abertas ou em condições
inadequadas potencializando esses riscos.
Nos serviços de construção, instalação ou manutenção em linhas redes elétricas e de telefonia nos
quais são utilizados cestos aéreos, cadeiras ou plataformas, além de elevação de cargas
(equipamentos, postes) é necessária a aproximação dos veículos junto às estruturas (postes,
torres) e da grua junto das linhas ou cabos.
Nestas operações podem acontecer graves acidentes e exigem cuidados especiais que vão desde
o correto posicionamento do veículo, o seu adequado travamento e fixação, até a precisa
operação da grua, guincho ou equipamento de elevação.
Além das situações acima descritas, agravam os riscos a utilização de veículos improvisados.
Riscos de ataques de insetos
36
Ataque de animais
Além desses riscos, nos trabalhos executados em redes de distribuição de energia elétrica
e de telefonia subterrâneas, devido à proximidade com redes de esgoto e locais
encharcados, existe a possibilidade de contaminação por agentes biológicos.
Riscos ergonômicos
37
tarefas, principalmente em altura, sobre postes e apoios inadequados, levando a intensas
solicitações musculares, levantamento e transporte de carga, etc.
Como conseqüências podem ocorrer queimaduras, lesões nos olhos e até câncer de pele,
provocadas por radiação infravermelho ou ultravioleta.
Ascarel ou bifenis policlorados (PCB). Seu uso como líquido isolante em equipamento
elétrico (ex: capacitores, transformadores, chaves de manobras e disjuntores) tornou-se
bastante difundido porque, além de apresentar boas qualidades dielétricas e térmicas, é
resistente ao fogo.
Apesar do uso desse produto estar proibido, transformadores e capacitores antigos podem
contê-lo. Exposição dos trabalhadores pode ocorrer em atividades de manutenção
executadas em subestações de distribuição elétrica e em usinas de geração, por ocasião
da troca ou recuperação desses equipamentos, em especial, quando do descarte desse
produto.
UMIDADE.
38
Os alimentos que estão sendo cozidos produzem grande quantidade de vapor de água.
No processo de respiração desenvolvida pelos animais, inclusive o ser humano, é
produzido uma quantidade considerável de vapor de água.
Quando a temperatura ambiente sobe, nosso organismo produz o suor como forma de
resfriar o nosso corpo.
O Banheiro produz muito vapor de água. Quanto mais quente e demorado for o banho
mais vapor de água é produzida.
Quando aumenta a umidade do ar, o nosso corpo transpira menos, o suor se condensa na
pele e sentimos mais calor ainda.
Quando a umidade abaixa, o ar fica mais seco e, mesmo com a temperatura elevada, não
sentimos tanto calor assim.
RISCOS ADICIONAIS
Riscos Adicionais: todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos elétricos,
específicos de cada ambiente ou processos de Trabalho que, direta ou indiretamente,
possam afetar a segurança e a saúde no trabalho.
Há um alto nível de perigo se o banco estiver desprotegido, no meio de uma área onde
circulam pessoas.
Vários outros exemplos poderiam ser citados, para mostrar como os níveis de perigo
diferem, ainda que o risco se mantenha o mesmo.
Danos –
É a gravidade (severidade) da perda-humana, material, ambiental ou financeira que pode
resultar, caso o controle sobre um risco seja perdido.
Um operário desprotegido pode cair de uma viga a 3 m de altura, e sofrer um dano físico,
por exemplo, uma fratura na perna.
40
Segurança - É freqüentemente definida como isenção de riscos. Entretanto, é
praticamente impossível a eliminação completa de todos os riscos. Segurança é,
portanto, um compromisso acerca de uma relativa proteção de exposição a riscos. É o
antônimo de perigo.
Risco - Expressa uma probabilidade de possíveis danos dentro de um período
específico de tempo ou número de ciclos operacionais.
Incerteza quanta à ocorrência de um determinado evento.
Chance de perda que uma empresa pode sofrer por causa de um acidente ou série de
acidentes.
Perdas ou Sinistro- É o prejuízo sofrido por uma organização, sem garantia de
ressarcimento por seguro ou outros meios.
Incidente - Qualquer evento ou fato negativo com potencial para provocar danos.
É também chamado de quase-acidente.
Terminologia
RISCO: Como vimos, é uma condição (de uma variável) com potencial para causar
danos.
Exemplos:
RISCO:
Como vimos, é probabilidade de possíveis danos dentro de um período de tempo definido
ou ciclos operacionais.
PERIGO: Parâmetro que caracteriza uma relativa exposição a um risco. É a exposição
que favorece a “materialização” do risco como causa de um fato catastrófico (acidente) e
dos danos resultantes.
RISCO
De maneira figurativa: PERIGO = -------------------------------
MEDIDAS DE CONTROLE
Por exemplo:
É a descrição detalhada das Etapas que compõem uma dada Tarefa, identificando
os Riscos de acidentes ou doenças ocupacionais de cada Etapa, e respectivas
providências e procedimentos para garantir uma execução segura.
Cada APT é apresentada em Formulário padrão com 3 colunas, sendo a 1ª para
descrever as Etapas, a 2ª para identificar os Riscos e a 3ª para especificar as
Medidas Prevencionistas recomendadas.
Ao definir os Objetivos para o ano, cada Supervisor deverá apresentar a Lista de
Tarefas Críticas (LTC), para as quais planeja elaborar ou revisar APTs em conjunto
com sua equipe, indicando o prazo para cada uma. Cada equipe deverá elaborar ou
revisar pelo menos uma APT por mês. Sempre que for detectada necessidade,
novas Tarefas poderão ser acrescentadas à Lista e ao cronograma.
É responsabilidade da equipe elaborar ou revisar as APTs,, sendo que os
colaboradores receberão treinamento específico sobre APTs.
42
Independente disso, sempre que se tratar de tarefa, processo ou equipamento
complexo, poderá ser pedida ajuda a outros profissionais, durante ou após o
trabalho de Análise.
Esta ajuda pode ser muito útil nas revisões periódicas, pois devem ser feitas como
forma de aprendizado, mesmo que não pareçam ter muitas novidades.
Pessoas de fora da equipe podem trazer uma nova visão,
enriquecendo o processo.
Depois de elaborada ou revisada, uma APT deve ficar facilmente disponível (de
preferência plastificada e pendurada no local da tarefa) para ser consultada pelos
colaboradores antes da execução da tarefa, lendo no local e seguindo suas
recomendações . O objetivo é que todas as tarefas com potencial de risco sejam
realizadas utilizando-se APT.
A Lista de Tarefas Críticas e as APTs devem ficar disponíveis não só para a equipe
mas para consulta de qualquer outro colaborador. Equipes de diferentes áreas
devem procurar comparar e compartilhar o que há de bom nas suas APTs , sendo
que Tarefas idênticas, mesmo em áreas diferentes, deveriam ter APTs iguais. Cada
equipe deve ter pelo menos um conjunto em pasta própria, além dos exemplares
plastificados avulsos que forem necessários. É responsabilidade do Supervisor
garantir que todos conheçam a Lista e as APTs, que a quantidade de exemplares é
suficiente e que todas as cópias sejam da revisão mais recente.
Sempre que houver necessidade de executar uma tarefa nova, que não seja usual
ou rotineira, recomenda-se que seja feita uma avaliação de seus riscos usando
APT. Isto é obrigatório em situações como :
Critérios de Medição:
Responsabilidades Gerais
Passo 14 Eletricistas
Queda da A escada deve ser segura pelo ajudante;
Subir na escada escada e Usar calçado de segurança;
eletricistas; · Subir com cuidado degrau por degrau,
Lesão nas com as mãos livres e segurar firme nos
mãos; montantes da escada;· Usar luvas de
Lesão nos borracha isolantes classe 1; Usar óculos e
olhos e capacete de segurança.
cabeça
Passo 15 Eletricistas Queda do escada deve ser segura pelo ajudante;
Fixar-se ao poste. eletricista e · Certificar-se que a trava do mosquetão
Descrição: escada; do talabarte travou adequadamente;
Fixar o trava- Lesão nas Escolher a posição adequada para realizar
quedas ao mãos; a tarefa
poste;Instalar o Lesão nos
talabarte logo olhos e
abaixo do trava- cabeça
quedas;Posicionar o
trava-quedas logo
acima do talabarte e
puxar a corda para
prendê-lo.
Amarrar a escada.
Passo 16 Eletricistas Queda do Manusear firmemente o bastão;
Receber do bastão; Usar luvas de borrachas isolantes
eletricista do solo Lesão nas
através da corda e mãos.
carretilha o bastão
de garra de linha
viva.
Passo 17 Eletricistas Choque Usar luvas isolantes de borracha classe 1;
Proceder à abertura elétrico; Usar óculos de segurança;
dos grampos de linha Lesão nos Manusear o conjunto firmemente.
viva na seqüência olhos;
abaixo:1- Grampo da Queda do
fase do meio;2-
bastão.
Grampo mais
afastado da fase do
meio;3- Grampo mais
próximo da fase do
meio.OBS: Caso as
garras de linha viva a
serem abertas forem
47
as de
transformadores,
desligar antes o
transformador
conforme
procedimentos de
operação de chaves
fusíveis.
Resumo
RISCO: Uma ou mais condição com potencial para causar danos a pessoa; equipamentos
e instalações; ambiental; material.
PERIGO: É a exposição relativa a um risco, que favorece a sua materialização em danos.
DANOS: É a gravidade da perda (humana; material; ambiental; financeira).
CAUSA: É a origem de caráter humano ou material, relacionado com o evento (acidente
ou falha).
SEGURANÇA: É o antônimo de perigo.
PERDAS OU SINISTRO: É o prejuízo sofrido por uma empresa, sem garantia de
ressarcimento por seguro ou outro forma.
INCIDENTE: Qualquer evento ou fato negativo.
23-MAPA DE RISCO
1. INTRODUÇÃO
Há quase meio século o quadro se mantém e, se nesse período não se conseguiu reduzir
os acidentes de trabalho no Brasil, é porque o modelo de prevenção, paternalista, está
errado.
48
Esse instrumento representa uma tentativa inédita no Brasil, de comprometer e envolver
os trabalhadores e também os empresários com a solução de um problema que interessa
a todos superar.
O Mapeamento ajuda a criar uma atitude mais cautelosa por parte dos trabalhadores
diante dos perigos identificados e graficamente sinalizados.
Desse modo, contribui para a eliminação ou controle dos riscos detectados.
O mapeamento deve ser feito anualmente, toda a vez que se renova a CIPA. Com essa
reciclagem cada vez mais trabalhadores aprendem a identificar e a registrar graficamente
os focos de acidentes nas empresas, contribuindo para eliminá-los ou controlá-los.
49
3.A Legislação Brasileira
2. Etapas de elaboração:
- Os trabalhadores:
Número, sexo, idade, treinamentos profissionais e de segurança e saúde, jornada;
- os instrumentos e materiais de trabalho;
- as atividades exercidas;
- O ambiente.
50
A intensidade do risco, de acordo com a percepção dos trabalhadores, que deve ser
representada por tamanhos proporcionalmente diferentes de círculos.
3.Após discutido e aprovado pela CIPA, o Mapa de Riscos, completo ou setorial, deverá
ser afixado em cada local analisado, de forma claramente visível e de fácil acesso para os
trabalhadores
Só é obrigada a fazer o mapa de riscos a empresa que deve ter CIPA. Mesmo quando
esse órgão for inoperante ou não tiver condições de realizar o mapa de riscos, no entanto,
a empresa é quem estará exposta à punição em função disso.
51
4. Classificação dos Riscos Ambientais
Esses riscos podem afetar o trabalhador a curto, médio e longos prazos, provocando
acidentes com lesões imediatas e ou doenças chamadas profissionais ou do trabalho, que
se equiparam a acidentes do trabalho.
Os agentes que causam riscos à saúde dos trabalhadores e que costumam estar
presentes nos locais de trabalho são agrupados em cinco tipos:
Agentes químicos;
Agentes físicos;
Agentes biológicos;
Agentes ergonômicos;
Agentes de acidentes (mecânicos).
Cada um desses tipos de agentes é responsável por diferentes riscos ambientais que
podem provocar danos à saúde ocupacional dos funcionários da empresa.
Para fazer o mapa de riscos, consideram se os riscos ambientais provenientes de:
GRUPO I
1. Agentes químicos:
Poeira, fumos, névoas, vapores, gases, produtos químicos em geral, neblina, etc.
Os principais tipos de agentes químicos que atuam sobre o organismo humano, causando
problemas de saúde, são:
Riscos à saúde
Efeitos irritantes: são causados, por exemplo, por ácido clorídrico, ácido sulfúrico,
amônia, soda cáustica, cloro, que provocam irritação das vias aéreas superiores.
Efeitos asfixiantes: gases como hidrogênio, nitrogênio, hélio, metano, acetileno, dióxido
de carbono, monóxido de carbono e outros causam dor de cabeça, náuseas, sonolência,
convulsões, coma e até morte.
52
Efeitos anestésicos: a maioria dos solventes orgânicos assim como o butano, propano,
aldeídos, acetona, cloreto de carbono, benzeno, xileno, álcoois, tolueno, tem ação
depressiva sobre o sistema nervoso central, provocando danos aos diversos órgãos. 0
benzeno especialmente é responsável por danos ao sistema formador do sangue.
. Poeiras minerais: provêm de diversos minerais, como sílica, asbesto, carvão mineral, (e
provocam silicose quartzo), asbestose (asbesto), pneurnoconioses (ex. carvão minerais,
minerais em geral).
Poeiras vegetais: são produzidas pelo tratamento industrial, por exemplo, de bagaço de
cana de açúcar e de algodão, que causam bagaçose e bissinose, respectivamente.
GRUPO II
2. Agentes físicos
Riscos à saúde
Vibrações provocam cansaço, irritação, dores nos membros, dores na coluna, doença do
movimento, artrite, problemas digestivos, lesões ósseas, lesões dos tecidos moles, lesões
circulatórias.
53
Radiações ionizantes provocam alterações celulares, câncer, fadiga, problemas visuais,
acidentes do trabalho.
Radiações não íonizantes provocam queimaduras, lesões na pele, nos olhos e em outros
órgãos. É muito importante saber que a presença de produtos ou agentes no local de
trabalho como, por exemplo, radiações infravermelho, presentes em operações de fornos,
de solda oxiacetilênica; ultravioleta, produzida pela solda elétrica; de raios laser podem
causar ou agravar problemas visuais ( ex. catarata, queimaduras, lesões na pele, etc.),
mas isto não quer dizer que, obrigatoriamente, existe perigo para a saúde, isso depende
da combinação de muitas condições como a natureza do produto, a sua concentração, o
tempo e a intensidade que a pessoa fica exposta a eles, por exemplo.
GRUPO III
3. Agentes biológicos
Microrganismos e animais são os agentes biológicos que podem afetar a saúde do trabalhador.
São considerados agentes biológicos os bacilos, bactérias, fungos, protozoários, parasitas, vírus.
Entram nesta classificação também os escorpiões, bem como as aranhas, insetos e ofídios
peçonhentos.
Riscos à saúde
As formas de prevenção para esses grupos de agentes biológicos são: vacinação, esterilização,
higiene pessoal, uso de EPI; ventilação, controle médico e controle de pragas.
GRUPO IV
4. Agentes ergonômicos
Riscos à saúde
54
Trabalho físico pesado, posturas incorretas e posições incômodas provocam cansaço,
dores musculares e fraqueza, além de doenças como hipertensão arterial, diabetes,
úlceras, moléstias nervosas, alterações no sono, acidentes, problemas de coluna, etc.
GRUPO V
Agentes de acidentes (mecânicos):
Arranjo físico;
Edificações;
Sinalizações;
Ligações elétricas;
Máquinas e equipamentos sem proteção,
Equipamento de proteção contra incêndio;
Ferramentas defeituosas ou inadequadas,
EPI inadequado,
Armazenamento e transporte de materiais.
Iluminação deficiente - fadiga, problemas visuais, acidentes do trabalho.
Riscos à saúde
55
Falta de sinalização das saídas de emergência, da localização de escadas e
caminhos de fuga, alarmes, de incêndios: ações desorganizadas nas emergências,
acidentes.
Armazenamento e manipulação inadequados de inflamáveis e gases, curto circuito,
sobrecargas de redes elétricas: incêndios, explosões.
Armazenamento e transporte de materiais: a obstrução de áreas traz fiscos de
acidentes, de quedas, de incêndio, de explosão etc.
Equipamento de proteção contra incêndios: quando deficiente ou insuficiente, traz
efetivos riscos de incêndios.
Sinalização deficiente: falta de uma política de prevenção de acidentes, não
identificação de equipamentos que oferecem fisco, não delimitação de áreas,
informações de segurança insuficientes etc. comprometem a saúde ocupacional
dos funcionários.
No ambiente de trabalho, podemos encontrar seis tipos mais comuns de agentes químicos
ou substâncias contaminantes:
Poeiras
São produzidas mecanicamente por ruptura de partículas maiores. Exemplo: fibras de
amianto e poeiras de sílica.
Fumos
Os chamados fumos são partículas sólidas produzidas por condensação de vapores
metálicos.
56
Exemplos: fumos de óxido de zinco nas operações de soldagem com ferro, de chumbo
em trabalhos a temperaturas acima de 500'C e de outros metais em operações de fusão.
Fumaças
Fumaças produzidas pela combustão incompleta como a liberada pelos escapamentos
dos automóveis, que contém monóxido de carbono, são contaminantes ambientais e
representam riscos de acidentes e à saúde.
Neblinas
As neblinas são partículas líquidas produzidas por condensação de vapores. Exemplos:
anidrido sulfúrico, gás clorídrico, etc.
Gases
Os gases são dispersões de moléculas que se misturam com o ar. Exemplo: GLP Gás
Liquefeito de Petróleo, monóxido de carbono, gás sulfídrico, gás cianídrico, etc.
Vapores
São dispersões de moléculas no ar que podem se condensar para formar líquidos ou
sólidos em condições normais de temperatura e pressão. Exemplos: vapores de benzol,
dissulfito de carbono, etc.
Deve se lembrar que a presença de produtos ou agentes no local de trabalho não quer
dizer que, obrigatoriamente, existe perigo para a saúde.
O agente químico pode penetrar no trabalhador pela pele (via cutânea), pela boca e
estômago (via digestiva) e pelo nariz e pulmões (via respiratória).
Via Cutânea
57
Esses problemas podem acontecer quando os trabalhadores manipulam produtos
químicos sem equipamentos de proteção individual EPI como luvas, aventais, botas,
máscaras e óculos de segurança.
Via Digestiva
Via Respiratória
As substâncias penetram pelo nariz e boca, afetando a garganta e chegando aos pulmões.
Através da circulação sangüínea, podem seguir para outros órgãos, onde manifestarão
seus efeitos tóxicos. Substâncias químicas na forma de pó em suspensão no ar podem
facilmente penetrar no organismo pela respiração. Partículas muito pequenas podem
vencer as barreiras naturais das vias respiratórias, chegando a atingir partes mais
profundas do pulmão. Em todos esses casos pode existir risco de contaminação se os
funcionários não usarem os equipamentos de proteção individual ou se não houver
sistemas de ventilação ou exaustão adequados.
61
Couro Berizerio, xilerio, toluol.
Espelhos Ácido clorídrico (HCI), nitrato de prata, amônia,
hidróxido de prata, amina.
Explosivos Nitroglicerina, dinitrato de etileno glicol, tetrilo,
trinitrotolueno.
Fibra de vidro Poeira de sílica livre no manuseio de matéria prima.
Em geral Poeira de fibra de vidro.
Colagem Álcool metílico. Acetato de etila.
Fibras artificiais Diosulfeto de carbono (CS), benzeno, ácido acético, gás
sulfídrico (H2S), ácidos inorgânicos
Refrigerante Vazamento de Gases Amônia de hidrocarbonetos halogenados.
Refrigerante
Siderúrgica Monóxido de carbono (CO), poeira de óxido de
ferro.
Tintas Sais de chumbo, óxido de zinco, óxido de ferro, óxido de
cromo
(pigmentos).
Álcoois, esteres, cetonas e éteres de glicol (solventes).
Ácidos
inorganicos.
Vidro Sílica, chumbo, poeira de soda e potassa, dióxido de
enxofre
(S02).
62
0 fato dos trabalhadores estarem expostos a agentes físico Químicos ou biológicos não
implica necessariamente que venham a contrair uma doença do trabalho. Para tanto, é
necessário que estejam expostos a uma determinada concentração ou intensidade e que
o tempo de exposição seja suficiente para atuação nociva destes agentes sobre o ser
humano. "Limites de Tolerância" são concentrações dos agentes químicos ou intensidades
dos agentes físicos presentes no ambiente de trabalho sob as quais os trabalhadores
podem ficar expostos durante toda a sua vida laboral sem sofrer efeitos adversos à sua
saúde.
Pressões extremas
Ruídos
Para a confecção do mapa de riscos não será necessária a medição do nível de ruído. à
avaliação é sensitiva: "aquele ruído que incomoda um pouco ou mais ou menos?" Não
interessa se é da ordem de 85 ou 70 db, o que importa é que incomoda e tornar-se- ão
medidas para minimizá -lo.
Radiações
Radiações ionizantes.
Temperaturas extremas
Calor
Frio
Vibrações
Umidade
As atividades ou operações executadas em locais alagados; ou encharcados, com
umidade excessiva, capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores, são
situações insalubres e devem ter a atenção dos prevencionistas através de
inspeções realizadas nos locais de trabalho para se estudar a implementação de
medidas de controle.
Agentes Biológicos são microrganismos que, em contato com o homem podem provocar
inúmeras doenças. São considerados como agentes biológicos os bacilos, bactérias,
fungos, protozoários, parasitas, vírus. Entram nesta classificação também os escorpiões,
bem como as aranhas, insetos e ofídios peçonhentos.Muitas atividades profissionais
favorecem o contato com tais agentes. É o caso das indústrias de alimentação, hospitais,
limpeza pública (coleta de lixo), laboratórios etc.
65
o Controle médico permanente;
o Uso do E. P. I. (Equipamento de Proteção Individual);
o Higiene rigorosa nos locais de trabalho;
o Hábitos de higiene pessoal; uso de roupas adequadas;
o Vacinação;
o Treinamento.
Para que uma substância seja nociva ao homem é necessário que ela entre em contato
com seu corpo. Existem diferentes vias de penetração no organismo humano com relação
à ação dos agentes biológicos: cutânea (através da pele), digestiva (ingestão de
alimentos) e respiratória (aspiração de ar contaminado).
O mapa de riscos é feito pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CIPA, após
ouvir os trabalhadores de todos os setores produtivos e com a orientação do Serviço
67
Especializado em Engenharia e Segurança e Medicina do Trabalho SESIVIT da empresa,
quando houver.
É importante ter uma planta do local, mas se não houver condições de conseguir, isto não
deverá ser um obstáculo: faz se um desenho simplificado, um esquema ou croqui do local.
A CIPA deve se familiarizar com a tabela abaixo, que classifica os riscos de acidentes de
trabalho. Nessa tabela que faz parte dos anexos da Portaria Ministerial há cinco tipos de
riscos que corresponderão a cinco cores diferentes no mapa.
Riscos Ambientais
Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV Grupo V
Agentes Agentes Agentes Agentes Agentes
Químicos Físicos Biológicos Ergonômicos Mecânicos
Poeira Ruído Vírus Trabalho Arranjo
físico pesado físico deficiente
Fumos Vibração Bactéria Posturas Máquinas
Metálicos
incorreras sem proteção
Névoas Radiação Protozoários Treinamento Matéria-prima
ionizante Inadequado, fora de
e não ionizante inexistente especificação
Vapores Pressões Fungos Jornadas Equipamentos
anormais prolongadas inadequados
de trabalho defeituosos ou
inexistentes
Gases Temperatura Bacilos Trabalho Ferramentas
extremas noturno defeituosas/
inadequadas ou
inexistentes
Produtos Frio Parasitas Responsabilida Iluminação
químicos de
em geral e deficiente
Calor Conflito
Tensões Eletricidade
emocionais
Substâncias, Umidade Insetos Desconforto Incêndio
compostos ou cobras Monotonia Edificações
produtos aranhas, etc. Armazenamento
químicos
em geral
outros outros outros 68 outros outros
VERMELHO VERDE MARROM AMARELO AZUL
10.0 Exemplos de riscos em algumas atividades e seções
Após o estudo dos tipos de risco, deve se dividir a fábrica em áreas conforme as
diferentes fases da produção. Geralmente isso corresponde às diferentes seções da
empresa. Essa divisão facilitará a identificação dos riscos de acidentes de trabalho.Em
69
seguida o grupo deverá percorrer as áreas a serem mapeadas com lápis e papel na mão,
ouvindo as pessoas acerca de situações de riscos de acidentes de trabalho.
Sobre esse assunto, é importante perguntar aos demais trabalhadores o que incomoda e
quanto incomoda, pois isso será importante para se fazer o mapa, Também é preciso
marcar os locais dos riscos informados em cada área.
Com as informações anotadas, a CIPA deve fazer uma reunião para examinar cada risco
identificado na visita à seção ou fábrica. Nesta fase, faz se a classificação dos perigos
existentes conforme o tipo de agente, conforme a Tabela de Riscos Ambientais. Também
se determina o grau ("tamanho"): pequeno, médio ou grande.
Depois disso é que se começa a colocar os círculos na planta ou croqui para representar
os riscos. Os riscos são caracterizados graficamente por cores e círculos.
O tamanho do círculo representa o grau do risco. (Segundo a portaria ministerial, o risco
pequeno é representado menor, o médio por um círculo médio e o grande, por um círculo
maior.) E a cor do círculo representa o tipo de risco, conforme a Tabela mostrada.
Basta um círculo apenas neste exemplo, com a cor verde, dos riscos físicos, desde que os
riscos tenham o mesmo grau de nocividade.
Uma outra situação é a existência de riscos de tipos diferentes num mesmo ponto. Neste
caso, divide se o círculo conforme a quantidade de riscos em 2, 3, 4 e até 5 partes iguais,
70
cada parte com a sua respectiva cor, conforme a figura abaixo (este procedimento é
chamado de critério de incidência):
Diversos tipos de risco num mesmo ponto
Postura
Fagulhas Incorreta
Cortes Monotoni
a
Gases
Ruído Poeira
Calor
Quando um risco afeta a seção inteira exemplo: ruído , uma forma de representar isso
no mapa é colocá lo no meio do setor e acrescentar setas nas bordas, indicando que
aquele problema se espalha pela área toda. veja como fica:
71
A planilha de Recomendações deve ser preenchida com as medidas sugeridas para
eliminar ou controlar as situações de risco de acidentes de trabalho.
RELATÓRIO DOS RISCOS ENCONTRADOS
Departamento / setor:..................................................................................................
Nº de funcionários: Masc.:............ Fem.:................. Total: ...........................
73
11.1. Resultados localização do mapa e o que acontece com os círculos
O Mapa de riscos deve ficar em local visível para alertar as pessoas que ali trabalham
sobre os riscos de acidentes em cada ponto marcado com os círculos.
74
25-Exemplos de mapas de riscos.
1-Mapa de Riscos
75
3. Tabela Descritiva dos Riscos
TIPO DE RISCO
Químico Físico Biológico Ergonômico Mecânico
COR Vermelho Verde Marrom Amarelo Azul
Má postura do
Equipamentos
Fumos Microorganismos corpo
Ruído e ou som inadequados,
metálicos (Vírus, bactérias, em relação ao
muito alto defeituosos ou
e vapores protozoários) posto
inexistentes
de trabalho
Gases Trabalho Máquinas e
Oscilações e Lixo hospitalar,
asfixiantes estafante equipamento
vibrações doméstico e de
H, He, N e ou sem Proteção e ou
mecânicas animais
eCO2 excessivo manutenção
Risco de queda de
Pinturas e Falta de
Ar rarefeito Esgoto, sujeira, nível,
névoas Orientação
e ou vácuo dejetos lesões por impacto
em geral e treinamento
de objetos
Solventes
Jornada dupla
(em Mau planejamento
Pressões Objetos e ou
especial do lay-out e ou
elevadas contaminados trabalho sem
Agentes os do espaço físico
pausas
Causadores voláteis)
Ácidos,
bases,
Contágio pelo ar Movimentos Cargas e transportes
sais, Frio e ou calor
e ou insetos repetitivos em geral
álcoois,
éters, etc
Picadas de Equipamentos
Risco de fogo,
animais (cães, inadequadoe
Reações detonação de
Radiação insetos, repteis, e
químicas explosivos,
roedores, não
quedas de objetos
aracnídeos, etc) ergonômicos
Fatores
Ingestão Aerodispersóides Alergias,
psicologicos Risco de choque
de no ambiente intoxicações e
(não gosta do elétrico
produtos (poeiras de quiemaduras
trabalho, (correte contínua e
durante vegetais e causadas por
pressão do alternada)
pipetagem minerais) vegetais
chefe, etc)
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MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS
DEPAN-DEPTO.ENGª. PLANEJAMENTO
ALIMENTAR
TÉRREO
PISO SUPERIOR
77
BIOTÉRIO
CALDEIRA
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Mapa de riscos UNESP Botucatu http://www.btu.unesp.br/cipa/mapaderisco.htm
O mapa é um levantamento dos pontos de risco nos diferentes setores das empresas.
Trata-se de identificar situações e locais potencialmente perigosos.
A partir de uma planta baixa de cada seção são levantados todos os tipos de riscos,
classificando-os por grau de perigo: pequeno, médio e grande.
Estes tipos são agrupados em cinco grupos classificados pelas cores vermelho, verde,
marrom, amarelo e azul. Cada grupo corresponde a um tipo de agente: químico, físico,
biológico, ergonômico e mecânico.
A idéia é que os funcionários de uma seção façam a seleção apontando aos cipeiros os
principais problemas da respectiva unidade. Na planta da seção, exatamente no local
onde se encontra o risco (uma máquina, por exemplo) deve ser colocado o círculo no
tamanho avaliado pela CIPA e na cor correspondente ao grau de risco.
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O mapa deve ser colocado em um local visível para alertar aos trabalhadores sobre os
perigos existentes naquela área. Os riscos serão simbolizados por círculos de três
tamanhos distintos: pequeno, com diâmetro de 2,5 cm; médio, com diâmetro de 5 cm; e
grande, com diâmetro de 10 cm.
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Tabela de Gravidade
4 Grande
2 Médio
1 Pequeno
Gp
Riscos Cor de Descrição
identificação
RUÍDOS
Quanto maior o nível de ruído, menor deverá ser o tempo de exposição ocupacional.
Conseqüências
a) Fadiga nervosa;
b) Alterações mentais: perda de memória, irritabilidade, dificuldade em coordenar
idéias;
c) Hipertensão;
d) Modificação do rítmo cardíaco;
e) Modificação do calibre dos vasos sanguíneos;
f) Modificação do ritmo respiratório;
g) Perturbações gastrointestinais;
h) Diminuição da visão noturna;
i) Dificuldade na percepção de cores.
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. Além destas conseqüências, o ruído atinge também o aparelho auditivo causando a
perda temporária ou definitiva da audição.
Medidas de controle
Para evitar ou diminuir os danos provocados pelo ruído no local de trabalho, podem
ser adotadas as seguintes medidas:
RADIAÇÕES
São formas de energia que se transmitem por ondas eletromagnéticas. A absorção das
radiações pelo organismo é responsável pelo aparecimento de diversas lesões. Podem
ser classificadas em dois grupos:
Radiações ionizantes:
Medidas de controle:
CALOR
FRIO
Medidas de controle:
Medidas de proteção coletiva: ventilação local exaustora com a função de
retirar o calor e gases dos ambientes, isolamento das fontes de calor/frio.
Medidas de proteção individual: fornecimento de EPI (ex: avental, bota,
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capuz, luvas especiais para trabalhar no frio).
PRESSÕES ANORMAIS
Conseqüências:
ruptura do tímpano quando o aumento de pressão for brusco;
liberação de nitrogênio nos tecidos e vasos sangüíneos e morte.
Medidas de controle
Por ser uma atividade de alto risco, exige legislação específica (NR-15) a ser
obedecida.
UMIDADE
Medidas de controle:
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Os riscos químicos presentes nos locais de trabalho são encontrados na forma sólida,
líquida e gasosa e classificam-se em: poeiras, fumos, névoas, gases, vapores, neblinas e
substâncias, compostos e produtos químicos em geral.
Poeiras, fumos, névoas, gases e vapores estão dispersos no ar (aerodispersóides).
POEIRAS
Ex: calcário
FUMOS
Partículas sólidas produzidas por condensação de vapores metálicos. Ex: fumos de óxido
de zinco nas operações de soldagem com ferro.
Conseqüências: doença pulmonar obstrutiva, febre de fumos metálicos, intoxicação
específica de acordo com o metal.
NÉVOAS
GASES
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Estado natural das substâncias nas condições usuais de temperatura e pressão. Ex: GLP,
hidrogênio, ácido nítrico, butano, ozona, etc.
VAPORES
Para avaliar o potencial tóxico das substâncias químicas, alguns fatores devem ser
levados em consideração:
Concentração: quanto maior a concentração, mais rapidamente seus efeitos nocivos
manifestar-se-ão no organismo;
Índice respiratório: representa a quantidade de ar inalado pelo trabalhador durante a
jornada de trabalho;
Sensibilidade individual: o nível de resistência varia de indivíduo para indivíduo;
Toxicidade: é o potencial tóxico da substância no organismo;
Tempo de exposição: é o tempo que o organismo fica exposto ao contaminante.
Medidas de controle
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As medidas sugeridas abaixo pretendem dar apenas uma idéia do que pode ser adotado,
pois existe uma grande quantidade de produtos químicos em uso e as medidas de
proteção devem ser adaptadas a cada tipo.
Para que essa doenças possam ser consideradas doenças profissionais é preciso que
haja exposição do funcionário a estes microorganismos.
São necessárias medidas preventivas para que as condições de higiene e segurança nos
diversos setores de trabalho sejam adequadas.
Medidas de controle
As mais comuns são: saneamento básico (água e esgoto), controle médico permanente,
uso de EPI, higiene rigorosa nos locais de trabalho, hábitos de higiene pessoal, uso de
roupas adequadas, vacinação, treinamento, sistema de ventilação/exaustão.
Para que uma substância seja nociva ao homem, é necessário que ela entre em contato
com seu corpo. Existem diferentes vias de penetração no organismo humano, com relação
à ação dos riscos biológicos:
Cutânea: ex: a leptospirose é adquirida pelo contato com águas contaminadas pela
urina do rato;
Digestiva: ex: ingestão de alimentos deteriorados;
Respiratória: ex: a pneumonia é transmitida pela aspiração de ar contaminado.
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São considerados como riscos geradores de acidentes: arranjo físico deficiente; máquinas
e equipamentos sem proteção; ferramentas inadequadas; ou defeituosas; eletricidade;
incêndio ou explosão; animais peçonhentos; armazenamento inadequado.
Eletricidade
Incêndio ou explosão
1º) PASSO:
Conhecer os setores/seções da empresa: O que é e como produz. Para quem e quanto
produz (direito de saber);
2º) PASSO:
Fazer o fluxograma (desenho de todos os setores da empresa e das etapas de produção);
3º) PASSO:
Listar todas as matérias-primas e os demais insumos (equipamentos, tipo de alimentação
das máquinas etc.) envolvidos no processo produtivo.
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4º) PASSO:
Listar todos os riscos existentes, setor por setor, etapa por etapa (se forem muitos, priorize
aqueles que os trabalhadores mais se queixam, aqueles que geram até doenças
ocupacionais ou do trabalho comprovadas ou não, ou que haja suspeitas). Julgar
importante qualquer informação do trabalhador.
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26-2-Segurança em projetos
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10.3 - SEGURANÇA EM PROJETOS
Chaves Fusíveis.
Chaves Facas.
Religadores.
Religadores automáticas telecomandadas.
Seccionalizadores.
Chaves tripolares.
Etc.
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10.3.3 O projeto de instalações elétricas deve considerar o espaço seguro, quanto ao
dimensionamento e a localização de seus componentes e as influências externas, quando
da operação e da realização de serviços de construção e manutenção.
10.3.6 Todo projeto deve prever condições para a adoção de aterramento temporário.
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a) especificação das características relativas à proteção contra choques elétricos,
queimaduras e outros riscos adicionais;
b) indicação de posição dos dispositivos de manobra dos circuitos elétricos: (Verde - “D”,
desligado e Vermelho - “L”, ligado);
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