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1.VÁLVULAS
183 184 184 186 186 186 186 187 196 197 198 202 203 203 203 203 203 204 209 209 211
213 213 215 216 221
3.
VÁLVULAS DE ESFERA
222 223 223 223 223 223 224 227 227 228 228 229 230 231 234
4.
VÁLVULAS DE MACHO
235 236 236 236 236 236 237 237 237 237 237 237 239 240 243 244 245 245 245 245 245
246 246 246 246 246 247 248 250 251 252 252 252 253 253 254 259 259 260 261 262 265
266 271 271 272 273 273 273 273
II
274 274 275 275 277 279 279 281 282 284 285 286 286 286 287 287 288 289 289 290 290
292 293 295 296 297 297 297 297 297 298 299 300 302 303 305 306 307 307 308 308 309
310 311 312 313 314 315 317 318 323
III
11.
324 325 325 325 325 326 326 327 327 327 328 329 331 333 335 335 336 337 337 337 338
338 329 331 333 335
ACESSÓRIOS
344 345 345 345 347 347 348 349 350 351 353
15.
BIBLIOGRAFIA
359
16.
REFERÊNCIA BILBLIOGRÁFICA
359
IV
VÁLVULAS
184
cidades seguiram a liderança de Nova York em um curto tempo, diversas fábricas foram
estabelecidas para produzir seus produtos. Eles se tornaram os principais usuários de
válvulas indústrias como têxteis, papel e celulose, química, alimentícias, farmacêutica e
energia elétrica. Mais tarde, a indústria do petróleo nasceu, e com ela, a demanda para
válvulas de alta performance que pudessem suportar as grandes pressões de óleo e gás
vindas dos poços para a superfície. Assim como as condições e requerimentos se tornaram
mais solicitadas, os fabricantes responderam com melhoras contínuas de engenharia, em
materiais e modelos de válvulas. As primeiras válvulas foram a globo e a de retenção. Em
1920 surgiu o primeiro tipo de válvula rotativa que podia ser aberta ou fechada por um
simples giro de 90º de um volante. As válvulas tipo plug tiveram um grande uso nas
indústrias químicas e de gás. Durante a Segunda Guerra Mundial, um oficial do exército
Britânico inventou a válvula tipo diafragma, sem vazamento, e resistente à corrosão que era
caracterizada por um disco de borracha engastado entre o corpo e o castelo. Esta válvula se
tornou muito popular na Europa. A Segunda Guerra Mundial apresentou um desafio
especial para a indústria da válvula. A Marinha dos Estados Unidos descobriu que devido
aos impactos das bombas perto dos navios criaram rachaduras nas válvulas a bordo.
Centenas de válvulas tiveram que ser substituídas por válvulas resistentes ao impacto. E de
novo, a indústria respondeu com novas fundições e fábricas espalhadas por todo o país para
suprir a demanda. Grandes passos foram dados no desenvolvimento de materiais também.
Antes as válvulas eram comumente feitas de bronze, ferro e aço, até novas ligas serem
produzidas, assim como o titânio e o aço inox. Após a guerra, o desenvolvimento de
materiais sintéticos, como o Teflon , que era quimicamente destinado para praticamente
qualquer serviço e ainda mais provido de capacidade de selar e vedar deu novos ímpetos
para as válvulas rotativas. Também, a válvula de fechamento rápido, de quarto de volta,
tipo borboleta se tornou popular. Até então, as válvulas borboletas estavam limitadas a
serviços de regulagem por não apresentar uma boa estanqueidade. Os materiais sintéticos
chegariam para dar um novo nível de performance a essas válvulas. Entre 1950 e 1960, o
aumento de tamanho e sofisticação dos processos das plantas, combinados com aumento de
custo de mão de obra, resultou numa crescente necessidade de sistemas automatizados de
válvulas. As operações de válvulas quarto de volta eram facilmente efetuadas
eletricamente, hidraulicamente ou pneumaticamente. Hoje, as válvulas em localizações
distantes, por exemplo, a tubulação de óleo no Alaska é controlada automaticamente e à
distância. Energia nuclear e combustível sintético fornece um desafio para a indústria de
válvula. Eles requerem válvulas que sejam fabricadas com normas de alta performance e
estrito controle de qualidade. Válvulas gaveta, esfera, globo e retenção continuam a
preencher as necessidades tradicionais do mercado. Novas tecnologias de aplicação
também fazem uso destas válvulas assim como algumas válvulas de fechamento rápido. A
indústria de válvulas de hoje está orientada ao mercado e sensível às necessidades de
mudança de seus clientes, criando válvulas que podem suportar pressões maiores que
20.000 psi e temperaturas acima de 815 graus Celsius. 1.3. A indústria da válvula:
Equipamentos de alta tecnologia são requeridos para testes sísmicos, criogênicos, fogo,
ruído e corrosão. Máquinas de controle numérico computadorizado são
185
186
187
Extremidades com sodas de topo: As válvulas com os extremos do tipo para solda de topo
são empregadas em instalações industriais de grande responsabilidade e onde se deseja uma
estanqueidade perfeita. São indicadas para serviços com altas pressões e temperaturas e
para fluidos perigosos. Normalmente empregadas em válvulas de médios e grandes
diâmetros fabricadas em aço carbono fundido ou aço inox fundido. Também empregado em
válvulas de pequenos diâmetros onde não se pode empregar a solda de encaixe. Este tipo de
ligação é normalizado pela norma americana ASME / ANSI B16.25 Extremidades
flangeadas: As válvulas com os extremos flangeados são empregadas nos mais diversos
serviços industriais desde os mais simples aos mais perigosos para as mais variadas classes
de pressão e temperatura. Na fabricação de válvulas flangeadas são empregados os mais
diversos materiais como o bronze, latão, alumínio, aços fundidos, aços forjados, ferros
fundidos e ainda outros mais sofisticados e exóticos para aplicações especiais. Este tipo de
ligação é normalizado pelas normas americanas ASME / ANSI B16.1, B16.5 e B16.24 e
pelas normas alemãs DIN. Extremidades com bolsas: As válvulas com os extremos com
bolsas e junta elástica são empregadas principalmente para as válvulas fabricadas de
materiais de difícil soldagem e para a facilidade de montagem e desmontagem. Empregadas
principalmente em serviços de hidráulica e saneamento ambiental e também em serviços de
irrigação. Este tipo de ligação é normalizado pela norma brasileira NBR 7674
Quanto aos materiais: As válvulas devem ser fabricadas de materiais que resistam à pressão
e à temperatura do serviço a que se destinam.
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Corpo e tampa: Para o corpo são empregados os mais diversos tipos de materiais como o
bronze fundido, alumínio, aços carbono forjado ou fundido, aços inox forjados ou fundidos,
ferros fundidos e ainda outros mais sofisticados e exóticos para aplicações especiais. Na
especificação do corpo de uma válvula deve ser escolhido, de preferência o mesmo material
do tubo ou um material compatível com o material do tubo a que se destina. Internos: Pode
ser do mesmo material do corpo para as válvulas mais simples ou ainda ser de material
compatível com o serviço a que se destinam pois devem resistir à pressão, temperatura e as
altas velocidades decorrentes da operação de abertura e fechamento. Algumas válvulas
necessitam de um elastômero para sua completa estanqueidade. Quanto ao meio de ligação
entre o corpo e a tampa: Rosca interna É o sistema usado para a ligação entre o corpo e a
tampa das válvulas mais simples e empregado em válvulas de bronze para serviços em
instalações residenciais, prediais, comerciais ou ainda em serviços industriais de baixa
responsabilidade. Nas instalações industriais seu emprego fica restrito aos serviços de baixa
pressão e baixas temperaturas. Este sistema é empregado em válvulas de pequenos
diâmetros, no máximo até 4 polegadas. Rosca externa: É o sistema usado para a ligação
entre o corpo e a tampa das válvulas mais simples e empregado em válvulas de bronze para
serviços em instalações industriais de pequena responsabilidade. Nas instalações industriais
seu emprego fica restrito aos serviços de baixa pressão e baixas temperaturas para serviços
de água, óleo e gás. Este sistema é empregado em válvulas de pequenos diâmetros, no
máximo até 4 polegadas.
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Rosca do tipo porca-união: É o sistema usado para a ligação entre o corpo e a tampa das
válvulas empregadas em instalações industriais de média ou alta responsabilidade. Esse tipo
de ligação entre o corpo e a tampa se faz em válvulas de bronze fundido para médias e altas
pressões e para serviços de criogenia e serviços com temperaturas moderadas. Nas válvulas
de aço forjado é empregado para médias e altas pressões em temperaturas médias e altas.
Este sistema é empregado em válvulas de pequenos diâmetros, no máximo até 4 polegadas
Flangeado ou aparafusado: É o sistema usado para a ligação entre o corpo e a tampa das
válvulas empregadas em instalações industriais de média ou alta responsabilidade por ser
um sistema de alta confiabilidade. Este sistema é empregado em todas as válvulas com
diâmetro superior a 4 polegadas e também encontrado em válvulas de pequenos diâmetros,
para altas pressões e temperaturas. Soldado: É o sistema usado para a ligação entre o corpo
e a tampa das válvulas empregadas em instalações industriais de alto risco por ser um
sistema de completa confiabilidade. Este sistema é empregado em válvulas de quaisquer
diâmetros para garantir a estanqueidade total entre o corpo e a tampa. Usado em sistemas
de energia nuclear dentre outros. Por meio de grampo U: É o sistema usado para a ligação
entre o corpo e a tampa das válvulas empregadas em instalações industriais onde se deseja a
facilidade e a rapidez de montagem e desmontagem do corpo e tampa. Este sistema é
empregado em válvulas de pequenos diâmetros. Quanto ao tipo de haste e do volante: Haste
e volante fixos com rosca interna. A haste é fixa ao volante e o movimento de rotação do
volante transmite à haste um movimento de rotação que por meio de uma rosca a haste
proporciona à cunha um movimento de translação, possibilitando a abertura e o fechamento
da válvula. É o tipo mais simples e empregado no sistema construtivo das válvulas que
normalmente são fabricadas em bronze para uso em instalações residenciais e prediais e em
válvulas industriais empregadas em serviços de baixa responsabilidade.
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Haste e volante ascendentes com rosca interna. A haste é fixa ao volante e o movimento de
rotação do volante confere à haste o movimento de rotação e de translação. A cunha é
encaixada na haste e conseqüentemente também recebe o movimento de translação que
permite a abertura e o fechamento da válvula. Esse tipo construtivo é usual nas válvulas
industriais empregadas em serviços de pequena responsabilidade em baixas e médias
pressões e baixas temperaturas. Empregado também nos sistemas de hidráulica e
saneamento. A vantagem em relação ao sistema anterior é a possibilidade de se saber,
visualmente, se a válvula está aberta ou fechada. Haste ascendente com rosca externa e
volante fixo. Neste modelo o volante é fixo ao castelo e recebe apenas movimento de
rotação e este movimento de rotação transmite à haste apenas movimento de translação. A
cunha é encaixada na haste e conseqüentemente também recebe o movimento de translação
o que permite a abertura e o fechamento da válvula. São válvulas empregadas em
instalações industriais de grande responsabilidade, para altas pressões e temperaturas. Uma
das vantagens em relação aos sistemas anteriores é o fato da rosca da haste ser externa, não
entra em contato com o fluido, e a outra vantagem é a facilidade de se saber se a válvula
está aberta, fechada ou semiaberta. As desvantagens são as dimensões externas e alto custo
em relação aos modelos anteriores. Quanto ao sistema de vedação: Vedação do corpo.
Entre o corpo e a tampa deve existir uma junta de vedação para promover a estanqueidade
desta junção. A junta a ser empregada depende principalmente da responsabilidade do
serviço a que a válvula se destina, podendo variar desde um simples elastômero a um anel
metálico. Para as válvulas empregadas em serviços de baixas pressões e temperaturas é,
geralmente, empregado a junta de PTFE, para serviços de média responsabilidade são
empregadas as juntas espiraladas e para serviços de responsabilidade são empregadas as
juntas do tipo anel (ring joint) em aço.
191
Por meio de corrente. Este tipo de acionamento é empregado quando a válvula está
instalada em posição acima do operador e este tem dificuldades em acessar o volante. Neste
caso o volante comum é substituído por outro próprio para uso com corrente. A válvula
poderá ser de haste ascendente ou não.
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Por meio de chave T. Este tipo de acionamento é usado principalmente quando as válvulas
são instaladas abaixo da superfície de operação, em tubulações enterradas no solo ou ainda
sob a laje de operação em estações de tratamento, estações elevatórias, usinas, etc. Neste
caso a haste deverá ter a cabeça com quadrado próprio para chave T. Muito empregado nas
redes de abastecimento público de água potável. Por meio de haste com prolongamento.
Em algumas edificações a válvula poderá estar situada em uma elevação bem abaixo
daquela onde se realiza a operação de todo o sistema. É o caso das válvulas dos sistemas de
esvaziamento em usinas hidrelétricas ou outras válvulas em fundos de poços. Neste caso é
aconselhado o uso de um prolongamento na haste da válvula e dependendo do
comprimento deste prolongamento é normal o uso de mancais intermediários para guiar a
haste. Em média se usa um mancal intermediário para cada 3,0m de haste. Por meio de
pedestais de manobras. Os pedestais de manobra são acionamentos que por sua natureza,
robustos e ajustados ao piso, são empregados na manobra de válvulas e adufas instaladas
sob passarelas e lajes nas casas de bombas, barragens e usinas. Proporcionam uma
instalação segura e firme, com acabamento perfeito entre a laje e o poço. O acionamento da
haste poderá ser por meio de volante de ação direta ou por meio de redução de engrenagem.
São instalados em conjunto com as hastes de prolongamento e podem ter um mecanismo de
indicação de abertura da válvula. Acionamento pneumático. Neste caso o acionamento da
válvula deixa de ser manual e passa a ser chamado de acionamento pneumático . O
acionamento (volante / alavanca) é substituído por um dispositivo, pistão ou diafragma, que
funciona com a pressão de entrada e saída de ar comprimido. O suprimento do ar
comprimido pode ser manual ou automatizado. Essas válvulas podem ter a função de
bloqueio ou ainda de regulagem e modulação do fluxo.
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Acionamento elétrico. Neste caso o acionamento da válvula deixa de ser manual e passa a
ser chamado de acionamento elétrico . O acionamento (volante / alavanca) é substituído por
um motor elétrico, que pode ser de acionamento direto ou por meio de redutores. A ligação
elétrica pode ser manual ou automatizada. Essas válvulas podem ter a função de bloqueio
ou ainda de regulagem e modulação do fluxo. Acionamento automático. O acionamento das
válvulas automáticas se processa sem a interferência do operador, é a ação do próprio
fluido que faz com que a válvula seja acionada. Neste tipo de acionamento podemos incluir
as válvulas unidirecionais, conhecidas como válvulas de retenção, as válvulas reguladoras
de pressão e as válvulas de segurança e alívio. Acionamento com válvula de contorno (by
pass). Este tipo de acionamento, com válvula de contorno ou by pass é usado sempre que se
tem um diferencial de pressão muito alto entre montante e jusante da válvula. A finalidade
do by pass é a equalização das pressões de montante e jusante com o objetivo de diminuir a
pressão no obturador e com isso a conseqüente diminuição da força de atrito entre as partes
móveis, facilitando a operação de abertura e poupando os internos das válvulas. A válvula
de contorno pode ser uma válvula gaveta ou uma válvula globo, dependendo das condições
de operação mas o material da válvula de by pass deve ser no mínimo igual ao da válvula
principal. Os pontos de by pass podem ser roscados ou soldados. Materiais construtivos:
Bronze fundido ASTM B62 O bronze fundido é empregado na construção do corpo e
castelo das válvulas de pequenos e médios diâmetros para serviços de pequena
responsabilidade para serviços de água, óleo ou gás (WOG). Os meios de ligação
empregados nas válvulas de bronze são as roscas e o flange. As roscas são conforme as
normas NBR 6414 (BSP) ou ANSI/ASME B1.20.1 (NPT). Os flanges poderão ter as
dimensões conforme a norma ASME/ANSI B16.24 com faces planas. O bronze fundido
também é empregado na construção dos internos nas válvulas de corpo em ferro fundido.
194
Latão laminado. O latão laminado ASTM B124 é empregado na construção da haste das
válvulas de corpo e castelo de bronze. O latão laminado ASTM B16 é empregado na
construção de hastes das válvulas de corpo e castelo de ferro fundido. Ferro fundido. O
ferro fundido cinzento ASTM A126/B é empregado na construção do corpo e castelo das
válvulas de médios e grandes diâmetros e o meio de ligação utilizado é o flange com
dimensões conforme ASME/ANSI B16.1, com faces planas. O ferro fundido cinzento
ASTM A126/A é empregado na construção do corpo e castelo das válvulas de pequenos
diâmetros, do tipo grampo, com extremidades roscadas conforme NBR 6414 (BSP) ou
ASME/ANSI B1.20.1 (NPT). O ferro fundido dúctil NBR 7663 (ISO 2531) é empregado
na construção do corpo e castelo das válvulas de médios e grandes diâmetros e o meio de
ligação utilizado é o flange com dimensões conforme ASME/ANSI B16.1, com faces com
ressalto. Aço carbono fundido. O aço carbono fundido ASTM A216/WCB é empregado na
construção do corpo e interno das válvulas de médio e grandes diâmetros com extremidades
flangeadas conforme ASME/ANSI B16.5, com face plana ou com ressalto ou ainda com
pontas para solda de topo conforme ASME/ANSI B16.25. Aço inox fundido. O aço inox
fundido ASTM A351/CF8 ou ASTM A351/CF8M é empregado na construção do corpo e
interno das válvulas de pequenos e grandes diâmetros com extremidades flangeadas
conforme ASME/ANSI B16.5 com face com ressalto ou ainda com pontas para solda de
topo ASME/ANSI B16.25. Aço carbono forjado. O aço carbono forjado ASTM A105 é
empregado na construção do corpo e internos das válvulas de pequenos diâmetros com
extremidades roscadas conforme NBR 6414 (BSP) ou ASME/ANSI B1.20.1 (NPT),
extremidades para solda de encaixe (SW) conforme ASME/ANSI B16.11 ou ainda
flangeadas conforme ASME/ANSI B16.5 com face com ressalto. Aço inox forjado. O aço
inox forjado ASTM A182 Gr. F304 ou ASTM A182 Gr. F316 é empregado na construção
do corpo e castelo das válvulas de pequenos diâmetros com extremidades roscadas
conforme NBR 6414 (BSP) ou ASME/ANSI B1.20.1 (NPT) ou extremidades para solda de
encaixe (SW) conforme ASME/ANSI B16.11. PTFE (Teflon ). O PTFE é o material mais
usado na vedação das válvulas e por suas características químicas não requer lubrificação e
é quimicamente muito resistente, sua principal limitação é a temperatura que pode variar
entre -30 oC e 140oC.
195
Fibras de aramida. As fibras de aramida são mais conhecidas pelo seu nome comercial,
Kevlar marca registrada da empresa Dupont, um tipo de fibra derivada de uma poliamida
aromática. Duas formas principais de fibras aramidas são produzidas: Kevlar 49 utilizado
como carga para reforço em plásticos e elastômeros e o Kevlar 29 para outros usos.
Atualmente, após a proibição do amianto, as principais gaxetas são produzidas com fibras
de aramida envolvida com PTFE e grafite. Carbono. Um dos materiais mais novos usados
na vedação das válvulas é o grafoil, material a base de carbono e comercializado na forma
de fitas. É um material de enorme resistência química e resiste a altas temperaturas, que
podem variar de -240 oC a 3000oC. 1.8. Classes de pressão: As válvulas são classificadas
por classes de pressão. Pressão Nominal: Designação simbólica para fins de referência.
Pressão de trabalho: É a pressão máxima admissível para cada valor da temperatura de
trabalho onde se considera o binômio pressão x temperatura conforme estabelecido na
norma ASME/ANSI B16.34 Pressão de trabalho para válvulas padrão ASME/ANSI
Conforme ASME/ANSI B16.34
Material do corpo Temperatura Pressão de trabalho sem choques (kgf/cm ) Cl. 125
ºC ASTM A216 WCB ASTM A105 ASTM A126 2 a 12 ASTM A126 14 a 16 ASTM
A126 18 a 20
-30 a 66 454 -30 a 66 454 -30 a 66 232 -30 a 66 177 -30 a 66 177
Cl.150
20,0 7,4 -
Cl. 300
52,0 18,6 -
Cl. 600
104,1 37,6 -
Cl. 800
140,6 56,3 -
Classe 150 300 600 Pressão de teste (kgf/cm ) Corpo Sede / Vedação
196
210,9 143,4
2 a 12 14 a 20
197
ACIONAMENTO RÁPIDO
CONTROLE DE PRESSÃO
OPERAÇÕES FREQÜENTES
xooxooxo
xxxxxxx
xxxxxxxxxxxxoo
REGULAGEM
VÁLVULAS
xxooxo
xoox
xxx
xxxoxxxxxxx
xxxx
x
xx
xx
xx
xx
xx
1.10. Fabricantes de Válvulas. Ascoval Industria e Comércio Ltda Rod. Pres. Castelo
Branco, km 20 06465-300 - Barueri SP Página: www.ascoval.com.br Asvotec
Termoindustrial Ltda Rod. Cônego Cyriaco Scaranelo Pires km 01 13190-000 - Monte Mor
SP Página: www.asvotec.com.br Brava Válvulas e Conexões Ltda. Rua Antonio
Felamingo, 959 13279-452 Valinhos SP Página: www.brava.ind.br Ciwal Acessórios
Industriais Ltda Rua 3 Sargento João Soares de Faria, 220/254 02179-020 - São Paulo SP
Página: www.ciwal.com.br
REGULAGEM DE PRECISÃO x
PREVENÇÃO DE REFLUXO
BLOQUEIO
198
199
Lupatech S. A. (Valmicro) Rua Dalton Lahn dos Reis, 201 95112-090 - Caxias do Sul RS
Página: www.valmicro.com.br Mercantil e Industrial Aflon Artefatos Plásticos e Metálicos
Ltda Via Anchieta, 554 04246-000 - São Paulo SP Página: www.aflonindustrial.com.br
Metalúrgica Brusantin Ltda Rua João Franco de Oliveira, 310 13422-160 - Piracicaba SP
Página: www.brusantin.com.br Metalúrgica Ipê Ltda Rua Rodolfo Anselmo, 385 12321-
510 - Jacareí SP Página: www.mipel.com.br Metalúrgica Nova Americana S. A. Rua Dom
Pedro II, 1432 13466-000 - Americana SP Página: www.mna.com.br Metalúrgica Scai Ltda
Rua João Cavalheiro Salem, 310 07243-580 - Guarulhos SP Página: www.scai.com.br
Niagara S. A. Comércio e Indústria Rua Antonio de Oliveira, 986 04718-050 - São Paulo
SP Página: www.niagara.com.br Omel Bombas e Compressores Ltda Rua Sílvio Manfredi,
201 07241-000 - Guarulhos SP Página: www.omel.com.br Parker Hannifin Indústria e
Comércio Ltda Av. Lucas Nogueira Garcez, 2181 12325-900 - Jacareí SP Página:
www.parker.com.br RTS Indústria e Comércio de Válvulas Ltda Rua Endres, 51 07043-
000 - Guarulhos SP Página: www.rtsvalvulas.com.br
200
Spirax Sarco Indústria e Comércio Ltda Av. Manoel Lajes do Chão, 268 06705-050 - Cotia
SP Página: www.spiraxsarco.com.br Tecval S. A. Válvulas Industriais Av. Benedito
Germano de Araújo, 100 18560-000 - Iperó SP Página: www.tecval.ind.br Tyco Valves &
Controls Brasil Ltda Av. Antonio Bardela, 3000 18085-270 - Sorocaba SP Página:
www.tycovalves-la.com Valeq Válvulas e Equipamentos Industriais Ltda Rua Raimundo
Brito de Oliveira, 68 26022-820 - Nova Iguaçu RJ Página: www.valeq.com.br Valloy
Industria e Comércio de Válvulas e Acessórios Ltda Rua Macedônia, 355 07223-200 -
Guarulhos SP Página: www.valloy.com.br Valvugás Indústria Metalúrgica Ltda Av. Luis
Rink, 736 06286-000 - Osasco - SP Página: www.valvugas.com.br Válvulas Crosby
Indústria e Comércio Ltda Rua Capitão Francisco Teixeira Nogueira, 197 05037-030 - São
Paulo SP Página: www.crosby.com.br W. Burger Válvulas de Segurança e Alívio Ltda Rua
Gurupi, 54/54ª 04764-060 - São Paulo SP Página: www.wburger.com.br Weir do Brasil
Ltda Rua João Ventura Batista, 622 02054-100 - São Paulo SP Página: www.weir.co.uk
Worcester Controls do Brasil Ltda Rua Tocantins, 128 09580-130 - São Caetano do Sul -
SP Página: www.worcester.com.br
201
VÁLVULAS DE GAVETA
203
2.6. Sistema construtivo. Quanto ao meio de ligação. Rosca BSP ou NPT Normalmente
empregadas em válvulas de pequenos diâmetros.
ROSCADA
SOQUETADA
SOLDA DE TOPO
FLANGEADA
COM BOLSAS
204
ROSCA INTERNA
ROSCA EXTERNA
TIPO PORCA-UNIÃO
Quanto ao tipo de haste e do volante Haste e volante fixos com rosca interna: A haste é fixa
ao volante e o movimento de rotação do volante transmite à haste apenas o movimento de
rotação e por meio de uma rosca a haste transmite à cunha o movimento de translação o que
possibilita a abertura e o fechamento da válvula. O sistema é empregado em válvulas de
pequenos diâmetros, geralmente de bronze, para uso doméstico e em serviços de pequena
responsabilidade. Uma das desvantagens do sistema é a impossibilidade de se saber,
visualmente, se uma válvula está aberta ou fechada e a outra grande desvantagem é o
frequente contato do fluido com as roscas da haste e da cunha. As principais vantagens são
as menores dimensões externas e o preço em relação a outros modelos dessa mesma
válvula.
205
Haste e volante ascendentes com rosca interna A haste é fixa ao volante e o movimento de
rotação do volante confere à haste os movimentos de rotação e de translação. A cunha é
encaixada na haste e conseqüentemente também recebe o movimento translação o que
permite a abertura e fechamento da válvula. Estas válvulas são empregadas em serviços de
uso industrial de pequena responsabilidade em baixas temperaturas e baixas pressões. Uma
das vantagens em relação ao sistema anterior é a possibilidade de se saber, visualmente, se
uma determinada válvula está aberta ou fechada e as principais desvantagens são as
dimensões externas e a rosca interna da haste que mantém contato com o fluido. Haste
ascendente com rosca externa e volante fixo Neste modelo o volante é fixo ao castelo e
recebe apenas movimento de rotação e este movimento de rotação do volante transmite à
haste somente o movimento de translação. A cunha é encaixada na haste e
consequentemente também recebe o movimento de translação o que permite a abertura e o
fechamento da válvula. São válvulas empregadas em serviços industriais de grande
responsabilidade, para as mais variadas combinações de pressão e temperatura.
206
Uma das vantagens em relação aos sistemas anteriores é de que a rosca da haste sendo
externa, não entra em contato com o fluido e a outra vantagem é a possibilidade de se saber,
visualmente, se a válvula está aberta, fechada ou semiaberta. As principais desvantagens
são as dimensões externas e o alto custo em relação aos outros modelos desta mesma
válvula.
207
Quanto ao anel-sede. A sede é a região do corpo da válvula que se ajusta à cunha para
proporcionar a vedação. Anel-sede usinada: São as mais comuns e empregadas em válvulas
de pequenos diâmetros, geralmente de bronze. Anel-sede roscada: São de fácil substituição,
geralmente executados de material diferente do material do corpo e são empregados quando
existe a presença de fluidos agressivos e devem ser construídos com materiais compatíveis
com o fluido a ser transportados e sua agressividade.
ANÉIS USINADOS
ANÉIS ROSCADOS
Anel-sede prensado: São empregados para fluidos agressivos mas a sua substituição não é
tão fácil quanto as roscadas. Quanto ao material empregado também deve atender as
exigências da agressividade do fluido transportado. Anel-sede prensado e soldado:
Semelhante ao modelo anterior porém soldados ao corpo da válvula. Recomendados para
serviços de responsabilidade em tubulações de altas pressões e temperaturas.
ANÉIS PRENSADOS
2.7. Sistemas de vedação. Vedação do corpo: Entre o corpo e o castelo existe uma junta que
é o elemento de vedação e a estanqueidade se processa pelo aperto dessa junta ente o corpo
e o castelo. Vedação da haste. Este sistema de vedação é conhecido como engaxetamento
da haste e se processa por meio de gaxetas enroladas na haste e apertadas por meio de um
dispositivo denominado preme-gaxetas. 2.8. Acionamento das válvulas. É o dispositivo que
transmite força à haste para dar movimento ao obturador. Uma das formas de acionamento,
talvez a mais comum, é o volante que pode ser ligado diretamente à haste ou ainda
transmitir essa força por meio de engrenagens. Acionamento direto. Por meio de volante
fixo à h