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Ministério da Justiça
Diagnóstico da
Identificação Civil no Brasil
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Ministério da Justiça
Ficha Técnica
Ministro da Justiça Equipe Técnica de Colaboradores
José Eduardo Cardozo Adriana Nunes Pinheiro
Alysson Fernandes de Chantal
Secretária Executiva Amanda Almeida Paiva
Coordenadora Titular do Comitê Gestor Andréia Campos Santana
do Sistema Nacional de Registro de Andreia Guedes Oliveira
Identificação Civil Cristiane Faiad de Moura
Márcia Pelegrini Daniela Carina Pena Pascual
Danielle Ramos da Silva
Coordenador Suplente do Comitê Debora Nobre de Castro
Gestor do Sistema Nacional de Egmar Alves da Rocha
Registro de Identificação Civil Fábio Lúcio Lopes Mendonça
Hélvio Pereira Peixoto Fábio Mesquita Buiati
Gilvan Fortalesa Ribeiro
Coordenador do Termo de Hugo Rodrigues
Cooperação Universidade de Brasília João Luiz Xavier M. de Negreiros
e Ministério da Justiça Jonathas Santos de Oliveira
Flávio Elias Gomes de Deus José Carneiro da Cunha O. Neto
Julie Christine Tende Franco
Coordenação Técnica e José Elenilson Cruz
Metodológica Kelly Santos de Oliveira Bezerra
Sara Laís Rahal Lenharo Luciano Pereira dos Anjos
Cristiane Faiad de Moura Luciene Pereira de C. Kaipper
Pedro Barros Luiz Claudio Ferreira
Marcos Vinicius Vieira da Silva
Equipe do Projeto RIC no Ministério Marco Schaffer
da Justiça Maria do Socorro Rocha
Alexandre Cardoso de Barros Narla Ismail Akel Silva
Andréa Benoliel de Lima Pedro Augusto Oliveira de Paula
Celso Pereira Salgado Renata Elisa Medeiros Jordão
Delluiz Simões de Brito Roberto Mariano de Oliveira Soares
Domingos Soares dos Santos Sergio Luiz Teixeira Camargo
Duque Dantas Soleni Guimarães Alves
Fernando Saliba Stela Gomes faiad
Fernando Teodoro Filho Valério Aymoré Martins
Guilherme Braz Carneiro Vitor Cardoso Borges Leal
John Kennedy Ferrer Lima Wladmir Rodrigues da Fonseca
José Alberto Sousa Torres
Joaquim Machado Equipe Técnica de Papiloscopistas
Marcelo Martins Villar Deocleciano Augusto Vicente Alves
Paulo Cesar Vieira dos Santos Edson Paulo Lopes dos Santos
Raphael Fernandes de Magalhães Elizabete Sabino da Silva
Pimenta Márcio Barbosa Ribeiro
Rodrigo Borges Nogueira Gilma Bomtempo de Lima
Rodrigo Gurgel Fernandes Távora Maria Madalena da Silva Reis
Sara Lais Rahal Lenharo Paola Rabello Vieira
Pedro Barros
Ridevaldo Brito Junior
Rodrigo Meneses de Barros
Ronie Ruas Tavares e Sousa
Rosalvo Soares Barros
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SUMÁRIO
CARTA DE APRESENTAÇÃO DO DIAGNÓSTICO .............................................................................. 6
APRESENTAÇÃO DO TERMO DE COOPERAÇÃO UNB/MJ............................................................... 7
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 8
OBJETIVOS E JUSTIFICATIVA .......................................................................................................... 8
METODOLOGIA .............................................................................................................................. 8
DESENVOLVIMENTO .................................................................................................................... 11
PARTE 1 - ONDE É REALIZADA A IDENTIFICAÇÃO CIVIL NO BRASIL ............................................. 12
1.1 INSTITUIÇÃO A QUAL A UNIDADE DE IDENTIFICAÇÃO CIVIL ESTÁ SUBORDINADA ............... 13
1.2 CARGO DO DIRIGENTE........................................................................................................... 14
1.3 QUANTIDADE DE POSTOS E GUICHÊS DE IDENTIFICAÇÃO CIVIL NO BRASIL ......................... 15
1.4 ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DAS EQUIPES DE IDENTIFICAÇÃO CIVIL E CRIMINAL ............ 17
1.5 PROPRIEDADE SOBRE AS INSTALAÇÕES FÍSICAS DA UNIDADE CENTRAL DE IDENTIFICAÇÃO
..................................................................................................................................................... 18
1.6 QUANTIDADE DE ESPAÇOS FÍSICOS (SALAS) EXISTENTES NAS UNIDADES CENTRAIS DE
IDENTIFICAÇÃO ........................................................................................................................... 19
1.7 DEPENDÊNCIAS EXISTENTES NAS UNIDADES CENTRAIS DE IDENTIFICAÇÃO ........................ 21
1.8 LIMITAÇÕES DE ESPAÇOS FÍSICOS PARA ALOCAR EQUIPAMENTOS E PESSOAL DE
IDENTIFICAÇÃO NA ÁREA DE IDENTIFICAÇÃO CIVIL .................................................................... 21
1.9 ACESSO À INTERNET .............................................................................................................. 23
1.10 ACESSO À INTERNET NOS DEMAIS POSTOS DE ATENDIMENTO DA UNIDADE DA
FEDERAÇÃO ................................................................................................................................. 24
PARTE 2 - COMO É REALIZADA A IDENTIFICAÇÃO CIVIL NO BRASIL ............................................ 27
2.1 CONTROLE DE ACESSO EM SALAS E DEMAIS AMBIENTES DA IDENTIFICAÇÃO CIVIL ............ 28
2.2 UTILIZAÇÃO E FINALIDADE DO TERMINAL AFIS FORNECIDO PELA POLÍCIA FEDERAL .......... 30
2.3 UTILIZAÇÃO DE AFIS PRÓPRIO PARA IDENTIFICAÇÃO CIVIL .................................................. 31
2.4 FORNECEDOR E EMPRESA INTEGRADORA DO AFIS PARA IDENTIFICAÇÃO CIVIL .................. 32
2.5 CAPACIDADE DE PROCESSAMENTO POR DIA E ARMAZENAMENTO DO AFIS ....................... 34
2.6 EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS DE BIOMETRIA DISPONÍVEIS NAS UNIDADES DE
IDENTIFICAÇÃO ........................................................................................................................... 35
2.7 TAMANHO DO ARQUIVO DATILOSCÓPICO (DECADACTILAR) FÍSICO E ELETRÔNICO ............ 37
2.8 RESOLUÇÃO DAS IMAGENS DAS IMPRESSÕES DIGITAIS ........................................................ 39
2.9 SITUAÇÃO DO ARQUIVO DATILOSCÓPICO CIVIL .................................................................... 41
2.10 CONDIÇÕES FÍSICAS DO ARQUIVO MANUAL REMANESCENTE PARA DIGITALIZAÇÃO ........ 44
2.11 PRÁTICA DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO INSTITUCIONALIZADA ................................... 45
2.12 MÉTODO DE COLETA, CAPTURA E CONTROLE DE SEQUÊNCIA DAS IMPRESSÕES DIGITAIS 48
2.13 RESPONSÁVEL PELA COLETA DAS IMPRESSÕES DIGITAIS NAS UNIDADES DE IDENTIFICAÇÃO
CIVIL............................................................................................................................................. 53
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Neste contexto, uma das ações da Secretaria Executiva que conduz tanto para o conhecimento
do processo de identificação civil, como para a identificação das adequações necessárias a
serem executadas para a implantação dos desafios impostos pelo Programa RIC foi o
Diagnóstico da Identificação Civil no Brasil.
Trata-se de uma pesquisa exploratória que pretende entender a realidade dos Institutos de
Identificação, apresentando como resultado informações sobre sua estrutura, organização,
recursos, atividades, modos de funcionamento, entre outras informações, essencialmente no
que tange a identificação civil no Brasil.
MÁRCIA PELEGRINI
Secretária Executiva do Ministério da Justiça
Coordenadora Titular do Comitê Gestor do Sistema Nacional de Registro de Identificação
Civil
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Com foco na busca de soluções para tais problemas, o Projeto RIC prevê a
administração central dos dados biográficos e biométricos dos cidadãos no Cadastro
Nacional de Registro de Identificação Civil (CANRIC) e ABIS (do inglês Automated
Biometric Identification System), respectivamente. A previsão desse novo modelo
sustenta a não duplicação de registros e a consequente identificação unívoca dos
cidadãos brasileiros natos e naturalizados. O Projeto RIC, portanto, visa otimizar o
sistema de identificação e a individualização do cidadão brasileiro nato e naturalizado
com vistas a um perfeito funcionamento da gestão de dados da sociedade, os quais
agregam valor à cidadania, à gestão administrativa, à simplificação do acesso aos
serviços disponíveis ao cidadão e à segurança pública do país.
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INTRODUÇÃO
Resultante de um subconjunto das atividades previstas para inicialização da
cooperação MJ/SE e FUB/CDT, o presente documento contempla a apresentação dos
resultados da pesquisa de Diagnóstico da Identificação Civil no Brasil.
OBJETIVOS E JUSTIFICATIVA
De forma a elaborar um novo desenho do Programa de Registro de Identificação
Civil (RIC), o Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Executiva, realizou uma
pesquisa para chegar a um Diagnóstico da Identificação Civil no Brasil. Tal pesquisa
teve como objetivo conhecer algumas das peculiaridades de cada Unidade da
Federação e, em consequência, a compreensão dos desafios implicados na
implementação de um projeto dessa grandeza. O Diagnóstico da Identificação Civil no
Brasil buscou aprofundar o conhecimento sobre os processos, as etapas de trabalho e
as metodologias envolvidas nos Institutos de Identificação. Tal proposta teve ainda
como objetivo identificar os desafios e ações necessárias a serem propostas no
Projeto RIC.
METODOLOGIA
Foi realizada uma pesquisa exploratória por meio da aplicação de um questionário
e de visitas in loco, no período de 11 a 30 de novembro de 2013, em todas as
Unidades da Federação. O questionário aplicado foi elaborado a partir do instrumento
utilizado na pesquisa de Diagnóstico da Perícia Criminal no Brasil, realizada pela
SENASP, no ano de 2012. A elaboração do instrumento contou com a colaboração de
integrantes do Ministério da Justiça, pesquisadores da Universidade de Brasília e
Papiloscopistas da Polícia Civil do Distrito Federal.
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DESENVOLVIMENTO
Para o presente Relatório Gerencial foram selecionadas 60 questões do
Questionário, organizadas de modo a retratar a Identificação civil no Brasil. As
questões foram divididas em 5 partes, conforme apresentado abaixo:
PARTE 4 – PRODUTIVIDADE
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Gráfico 01. Frequência de cargo dos dirigentes das Unidades de Identificação Civil das
Unidades da Federação e do Distrito Federal.
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AC 16 5 21 16 19 35 0 0 0 0 0 0
AL 15 6 21 22 6 28 0 0 0 0 0 0
AP 3 12 15 3 36 39 0 0 0 0 0 0
DF 10 6 16 30 43 73 2 0 2 5 0 5
ES 72 1 73 110 17 127 0 0 0 0 0 0
GO 6 75 81 80 86 166 0 0 0 0 0 0
MT 24 130 154 6 10 16 4 0 4 1 0 1
MS 84 0 84 118 0 118 4 0 4 4 0 4
PI 6 230 236 N/R N/R N/A N/R N/R N/A N/R N/R N/A
RN 1 15 16 5 30 35 0 0 0 0 0 0
SE 19 3 22 168 13 181 1 1 2 4 4 8
TO 25 0 25 54 0 54 0 0 0 0 0 0
* Os Guichês Móveis na cidade de SP são disponibilizados conforme a demanda dos locais a serem atendidos.
LEGENDA:
N/A - Não se aplica
16
N/S - Não sabe
N/R - Não Respondeu
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Mapa 03. Estrutura administrativa das equipes de identificação civil e criminal por UF.
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Tipo de Instalação %
Próprias 77,8
Cedidas 3,7
Alugadas 14,8
Outra situação 3,7
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Tabela 04. Quantidade de espaços físicos (salas) existentes nas Unidades de Identificação
e nas Unidades de Identificação Civil
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Gráfico 02. Quantidade de espaços físicos (salas) existentes nas Unidades de Identificação
e nas Unidades de Identificação Civil por UF
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Santa Catarina
Rio de Janeiro
Espírito Santo
Minas Gerais
Mato Grosso
Pernambuco
Maranhão
Amazonas
São Paulo
Rondônia
Tocantins
Roraima
Alagoas
Sergipe
Paraíba
Amapá
Paraná
Ceará
Goiás
Bahia
Piauí
Acre
Pará
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Gráfico 05. Frequência dos tipos de acesso à internet nas Unidades de Identificação
Civil
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Mapa 05. Acesso à internet nos demais postos de atendimento do estado por UF
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Mapa 07. Controle de acesso nas Unidades de Identificação Civil por UF.
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Mapa 09. Unidades da Federação que utilizam AFIS por contratação própria
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2.4 FORNECEDOR E
EMPRESA
INTEGRADORA DO AFIS
PARA IDENTIFICAÇÃO
CIVIL
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2.6 EQUIPAMENTOS
ELETRÔNICOS DE
BIOMETRIA DISPONÍVEIS
NAS UNIDADES DE
IDENTIFICAÇÃO
Entre os principais equipamentos
para coleta biométrica eletrônica, estão os
scanners. A pesquisa identificou em todo
o Brasil 1.122 scanners para a coleta de
impressões digitais, sendo 85,5% de um
dedo (presente em 14 Unidades da
Federação), 8,5% de dois dedos (três
Unidades da Federação) e 6% de
scanners de quatro dedos (em 4 UFs).
Em 33,3% das Unidades da Federação
não há equipamentos eletrônicos para
captura de impressão digital. A maioria
das Unidades da Federação declarou
possuir o pad de assinatura, ainda que
em números bem discrepantes (variando
de 1, no Amazonas e Rio Grande do
Considerando a quantidade de
Norte, até mais de 200, no Rio de Janeiro
scanners de 1, 2 e 4 dedos e a população
e na Bahia). O Mapa 12 apresenta os
estimada (IBGE 2013), observa-se que
estados que dispõem de scanner e pad
Rondônia apresenta 4,05 Live Scanners
de assinatura para coleta e
para cada 100.000 habitantes enquanto o
armazenamento da biometria.
Rio de Janeiro possui 1,22 para a mesma
Mapa 12. Utilização de scanners e pad de quantidade de habitantes. Apenas 33,33%
assinatura por UF das Unidades da Federação possuem
mais de 1 scanner para cada 100.000
habitantes (Rondônia, Distrito Federal,
Mato Grosso do Sul, Bahia, Rio Grande
do Sul, Rio de Janeiro, Acre, Paraíba,
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De acordoAP com os
675.000 dados 52.000 727.000 0 49.000 49.00
representam aproximadamente
MS
60% do
2.180.000 75.000 2.255.000 1.900.000 20.000 1.920.0
total dos registros manuais.
MG 60.000.000 4.000.000 64.000.000 0 0 0
O arquivo eletrônico reúne
PA 12.000.000 300.000 12.300.000 0 0 0
aproximadamente 124.790.327 de
PB 4.209.089 78.691 4.287.780 14.449 0 14.44
registros entre registros civis (52,1%) e
criminais (47,1%). Destaca-se
PR o tamanho
20.000.000 N/S 20.000.000 4.000.000 0 4.000.0
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LEGENDA:
N/A - Não se Aplica
N/S – Não sabe
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Gráfico 09. Resolução das imagens das impressões digitais nas UF’s.
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No que diz respeito à situação do arquivo físico (Tabela 10), a pesquisa identificou
que os arquivos se encontram majoritariamente organizados por nome ou número (59,3%),
embora, destes, 26% sejam organizados por fórmula e por nome ou número. Foram
encontrados arquivos organizados apenas por fórmula datiloscópica (11,11%) e
organizados parcialmente (11,11%).
Entre os estados que marcaram outra situação (Tabela 11) estão Santa Catarina e
Sergipe, que declararam organizar o arquivo por fotograma e por data, respectivamente. A
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Tabela 10. Forma de organização do arquivo datiloscópico civil manual das UFs
ORGANIZAÇÃO DO ARQUIVO DATILOSCÓPICO CIVIL F %
Organizado por fórmula datiloscópica 3 11,11
Organizado por nome ou número 9 33,33
Organizado por fórmula e por nome ou número 7 26,00
Organizado parcialmente 3 11,11
Outra situação 1 3,70
Não respondeu 4 14,81
TOTAL 27 100
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SP X
SE X X
TO X
Mapa 14. Condições físicas para digitalização do arquivo manual remanescente das
Unidades de Identificação Civil do Brasil
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Gráfico 11: Percentual dos métodos de coleta das impressões digitais nas Unidades de
Identificação Civil
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Das 17 UF’s que realizam a coleta das impressões digitais pelo método rolado, 3 (AM,
RR, SP) realizam controle de sequência, enquanto das 10 UF’s que coletam pelo método
batido e rolado, 8 (MT, MA, TO, PI, PE, BA, DF e PR) realizam controle de sequência (Mapa
17).
Mapa 17: Método de coleta das impressões digitais e realização de controle de sequência
por UF
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Gráfico 13: Percentual de método de captura das impressões decadactilares nas Unidades
de Identificação Civil
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apoio administrativo. Pará e Acre, utilizam, além dos papiloscopistas, servidores de apoio
administrativo e funcionários terceirizados.
UF PAPILOSCOPISTA
OU FUNÇÃO SERVIDOR DE APOIO FUNCIONÁRIO OUTRA FUNÇÃO
SIMILAR ADMINISTRATIVO TERCEIRIZADO
AC Sim Sim Sim
AL Sim
AP Sim Sim
AM Sim
BA Sim Sim
CE Sim
DF Sim Sim Sim
ES Sim Sim
GO Sim Sim Sim
MA Sim Sim Sim
MT Sim Sim
MS Sim
Todos concluem o
MG Sim Sim curso de
identificação
PA Sim Sim Sim
Identificadores
PB Sim Sim
municipais
Apoio adm. das
PR Sim Sim prefeituras e serv.
DETRAN
Identificador (cargo
PE Sim
comissionado)
PI Sim Sim Sim
RJ Sim
RN Sim
RS Sim Estagiários
RO Sim
RR Sim Sim
SC Sim Sim Sim Servidores da
prefeitura
Auxiliar de
SP Sim Sim Sim papiloscopista,
carcereiro e escrivão
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SE Sim
TO Sim
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Dos estados da Região Sudeste, apenas no Rio de Janeiro a foto é capturada nos
postos de identificação civil. No Nordeste, a foto é capturada em todos os postos de
identificação, apenas nos estados de Alagoas e Bahia. Ceará e Maranhão realizam o
procedimento em alguns postos, mas não em todos. Nos demais, o cidadão precisa levar
uma fotografia.
Gráfico 14. Frequência de estados que efetuam a coleta da fotografia para carteira de
identidade no próprio local de identificação
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Gráfico 18. Frequência de UFs com orientação institucional sobre a idade mínima para
coleta biométrica
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Gráfico 19. Frequência das Unidades de Identificação que emitem registro civil com
validade.
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Tabela 13. Capacidade de emissão, por dia, de Documentos de Identificação Civil das UFs
ITEM QUANTIDADE
N Mínimo Máximo M DP
Capacidade de emissões de carteiras de 23 318 20.000 2.760,91 4.122,05
identidade por dia
N = Número de respondentes
Gráfico 22: Capacidade de emissão, por dia, de documentos de identificação civil por UF’s.
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Gráfico 23: Capacidade de emissão, por dia, de Documentos de Identificação Civil para
cada 100 mil habitantes e por UF.
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O prazo médio para entrega da carteira de identidade desde a sua requisição foi de
aproximadamente 9 dias no Brasil (Tabela 14). Embora esse prazo seja limitado por
regulamentações específicas e possa variar conforme o tamanho da UF e estrutura da
respectiva Unidade de Identificação local, algumas unidades declararam entregar no
mesmo dia, enquanto outros relataram despender de 45 a 60 dias para entrega, caso de
Goiás e São Paulo (Gráfico 24).
Tabela 14. Tempo médio (em dias) decorrido desde a requisição à entrega da carteira de
identidade por Unidade de Identificação
ITEM QUANTIDADE
N Mínimo Máximo M DP
Tempo (médio) para entrega da carteira
26 0 60 8,73 14,44
desde a requisição (em dias)
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Gráfico 24. Tempo médio (em dias), decorrido desde a requisição à entrega da carteira de
identidade por Unidade de Identificação por UF.
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CARGO TOTAL
Papiloscopista ou nomenclatura similar 2.241
Apoio administrativo (terceirizados) 922
Apoio administrativo (servidores) 700
Estagiário(a) 434
Outras profissões* 144
Perito criminal ou nomenclatura similar 141
Agente de polícia ou nomenclatura similar 42
Escrivão 13
Delegado 6
Fotógrafo 2
Desenhista 1
TOTAL 4.646
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Tabela 17. Tempo de serviço dos papiloscopistas das Unidades de Identificação Civil
Tempo de Serviço dos Papiloscopistas da Identificação Civil
UF Menos De 1 a 5 anos De 06 a 10 anos De 11 a 20 Mais de 20
de 1 ano anos anos
AC 0 0 0 0 42
AL 0 0 0 5 0
AP 0 0 0 17 15
AM 0 4 0 0 1
BA 0 10 27 4 68
CE 0 0 0 0 0
DF 0 5 0 60 0
ES 0 12 0 0 75
GO 0 0 0 0 0
MA 0 0 0 0 3
MT 0 0 0 55 63
MS 0 31 12 18 38
MG 0 0 0 0 0
PA 0 0 9 32 84
PB 0 0 2 0 32
PR 6 109 0 41 22
PE 0 141 0 99 135
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PI 0 0 0 0 0
RJ 0 0 34 0 0
RN 0 0 0 0 2
RS 8 34 17 36 10
RO 0 0 0 0 0
RR 0 0 1 0 4
SC 0 0 1 3 0
SP 0 0 0 0 0
SE 0 0 0 0 5
TO 0 24 66 18 0
TOTAL 14 370 169 388 599
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LEGENDA:
N/A - Não se aplica
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PARTE 4 - PRODUTIVIDADE
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LEGENDA:
N/S - Não sabe
N/A – Não se aplica
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MT 167.146 3.182.113
MS 84.752 2.587.269
MG 1.319.088 20.593.356
PA 345.000 7.969.654
PB 160.724 3.914.421
PR 545.000 10.997.465
PE 477.000 9.208.550
PI 140.000 3.184.166
RJ 1.200.000 16.369.179
RN 131.359 3.373.959
RS 808.314 11.164.043
RO 1.503.200 1.728.214
RR 37.367 488.072
SC 453.000 6.634.254
SP 4.900.000 43.663.669
SE 62.000 2.195.662
TO 78.163 1.478.164
TOTAL 16.191.586 201.032.714
LEGENDA:
N/R - Não Respondeu
86
Ministério da Justiça
87
Ministério da Justiça
88
Ministério da Justiça
89
Ministério da Justiça
90
Ministério da Justiça
91
Ministério da Justiça
92
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Ministério da Justiça
*Outra dificuldade: “Falta prioridade para área de identificação no estado”, “Não há percentual da receita
do que é produzido que seja destinado diretamente ao instituto”, “O Instituto não é a unidade gestora”,
“Política”.
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