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Posts 1: linha do tempo


1500 - Expedição de Cabral chega ao Brasil.
1501 - Primeiras expedições de reconhecimento da costa.
1504 - Navegantes franceses chegam ao Brasil para exploração.
1530 - Dom João III institui o regime de capitanias hereditárias. Expedição colonizadora de Martim Afonso
ao Brasil.
1532 - Fundação, por Martim Afonso, da primeira vila do Brasil, a Vila de São Vicente.
1534 - O Brasil é dividido em capitanias hereditárias. Início da escravização do índio no Brasil.
1543 - Braz Cubas funda a primeira Santa Casa do Brasil.
1548 - Cria-se o governo-geral com o intuito de centralizar a administração da Colônia.
1549 - É fundada a cidade de Salvador e instituído o primeiro governo geral do Brasil com Tomé de Souza.
1550 - Tem início a criação de gado bovino no Brasil, com chegada de espécies. Chega a Salvador a
primeira leva de escravos africanos.
1554 - Padre Manoel da Nóbrega funda o Colégio de São Paulo.
1555 - Os franceses fundam a França Antártica, no Rio de Janeiro.
1562 - João Ramalho torna-se capitão-mor de São Paulo de Piratininga.
1563 - Estácio de Sá funda a cidade de São Sebastião (Rio de Janeiro).
1567 - Os franceses são expulsos do Rio de Janeiro.
1570 - Carta régia garante liberdade aos índios.
1571 - Dom Sebastião decreta que somente navios portugueses transportem mercadorias para o Brasil.
1578 - Francis Drake e outros corsários ingleses exploram pau-brasil no Maranhão.
1580 - Início do domínio espanhol, também chamado União Ibérica.
1584 - Os portugueses iniciam a conquista da Paraíba, enfrentando incursões francesas.
1585 - Martim Leitão constrói o forte em torno do qual cresceu a atual cidade de João Pessoa.
1586 - Portugueses e espanhóis tentam, sem êxito, expulsar os franceses da Paraíba.
1587 - Barcos estrangeiros são proibidos de aportar no Brasil. O capitão inglês Thomas Cavendish pratica
atos de pirataria em São Vicente.
1595 - Ataque do corsário inglês James Lancaster no Recife. Lei de Filipe II proíbe a escravização dos
índios.
1596 - Ingleses estabelecem feitorias no delta do Rio Amazonas.
1599 - Jerônimo de Albuquerque pacifica os portugueses na Paraíba e funda Natal.
1603 - A Coroa portuguesa decreta o monopólio geral da pesca da baleia.
1605 - Governo espanhol proíbe os estrangeiros de desembarcar no Brasil e nas demais partes do Ultramar
português.
1612 - Os franceses invadem o Maranhão e fundam a França Equinocial.
1615 - Jerônimo de Albuquerque, Alexandre Moura e Francisco Caldeira apoderam-se do forte de São Luiz
do Maranhão, derrotando a França Equinocial.
1616 - Francisco Caldeira funda no Paraná a cidade de Santa Maria do Belém.
1619 - Índios Tupinambás se revoltam, mas são derrotados no Pará.
1621 - Coroa Espanhola cria o Estado do Maranhão (Maranhão, Ceará e Pará), desligado de subordinação do
Brasil.
1624 - Holandeses invadem a Bahia; os portugueses organizam a resistência.
1625 - Com o apoio da esquadra espanhola, os holandeses são expulsos da Bahia.
1630 - Os holandeses atacam Pernambuco e se estabelecem.
1637 - Nassau, governador holandês de Pernambuco, expulsa as tropas luso-brasileiras em direção à Bahia.
1638 - Tem início a expedição de João Dias em direção ao sul do país.
1640 - Procuradores da Capitania de São Vicente expulsam os jesuítas. Termina o domínio espanhol.
1644 - Desentendendo-se com a Companhia das Índias Ocidentais, Maurício de Nassau deixa o cargo de
governador.
1645 - Insurreição dos luso-brasileiros de Pernambuco contra os holandeses.
1648 - Francisco Barreto derrota os holandeses na primeira Batalha dos Guararapes.
1654 - Expulsão definitiva dos holandeses do Brasil. 1661 - Os holandeses reconhecem, em tratado de paz,
a perda da colônia do Brasil. Aliança com Portugal autoriza o comércio dos ingleses no Brasil e nas Índias.
1669 - Francisco de Mota Falcão ergue o Forte de São José do Rio Negro (atual Manaus).
1671 - Decreto libera entrada de navios estrangeiros em portos brasileiros.
1674 - Bandeira de Fernão Dias Pais Leme parte em direção ao sertão de Minas Gerais.
1684 - Explode, no Maranhão, a Revolta liderada pelo senhor de engenho Manuel Beckman.
1685 - Construídos quatro fortes na região amazônica, ameaçada pelos franceses de Caiena. A Coroa
Portuguesa proíbe a produção de manufaturas no Brasil.
1694 - É montada na Bahia a primeira Casa da Moeda. Primeiras notícias de descoberta de ouro em Minas
Gerais.
1701 - É proibida a criação de gado numa faixa de dez léguas a partir do litoral.
1702 - É criada a Intendência das Minas, tendo como função básica distribuir terras para a exploração do
ouro e cobrar tributos para a Fazenda Real.
1708 - Tem início a Guerra dos Emboabas.
1710 - Explode a Guerra dos Mascates, conflito entre os senhores de engenho de Olinda e os comerciantes
de Recife.
1711 - Carta Régia eleva São Paulo à categoria de cidade.
1713- Tratado de Utrecht; a França aceita o rio Oiapoque como limite entre a Guiana e o Brasil.
1715 - Tratado de Utrecht; a Espanha concorda em devolver a Colônia do Sacramento a Portugal.
1720 - Criação das Casas de Fundição. Nesse ano, explode a Revolta de Vila Rica, em protesto contra a
criação das Casas de Fundição.
1722 - Expedição de Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera, que descobriria ouro no sertão goiano.
1727 - O governador Rodrigo César funda Cuiabá.
1728 - Descobertas as primeiras jazidas de diamantes em Serro Frio (Diamantina).
1729 - Tem início a produção de diamantes no arraial do Tijuco, atual cidade de Diamantina, em Minas
Gerais.
1747 - Alvará régio confisca os tipos de imprensa existentes no Brasil.
1750 - Firmado o Tratado de Madri, reconhecendo o domínio de Portugal sobre os territórios a oeste do
meridiano de Tordesilhas.
1752 - Colonos açoreanos chegam ao Rio Grande do Sul; algumas famílias se estabelecem em Porto dos
Casais (futura Porto Alegre).
1759 - Os jesuítas são expulsos do Brasil.
1761 - Acordo do Pardo em que Espanha e Portugal anulam o Tratado de Madri.
1763 - A capital do Estado do Brasil é transferida de Salvador para o Rio de Janeiro.
1765 - Foi decretada a derrama, pela qual obrigava-se a população mineradora a completar a soma
acumulada do imposto devido.
1766 - Introduzido o plantio de arroz no Maranhão.
1771 - Começa a funcionar a Intendência dos Diamantes.
1777 - Tratado de Santo Ildefonso: a Espanha ficaria com a Colônia do Sacramento e a região dos Sete
Povos das Missões, (mas devolveria terras que havia ocupado nos atuais Estados de Santa Catarina e Rio
Grande do Sul).
1789 - Denunciada a Inconfidência Mineira.
1792 - Tiradentes é condenado à morte; os outros inconfidentes, a degredo.
1798 - Descoberta a Inconfidência Baiana; enforcamento de quatro conjurados. Abolido o monopólio real da
pesca da baleia.
1801 - Tratado de Badajós: a Espanha renuncia à posse dos Sete povos das Missões, e Portugal confirma o
direito espanhol à Colônia do Sacramento.
1808 - A Corte Portuguesa se instala no Rio de Janeiro.
1810 - Portugal e Inglaterra assinam um tratado de comércio. Início da pressão inglesa para extinção do
tráfico negreiro no Brasil. Em Sorocaba, instala-se a Fábrica de Ferro Ipanema.
1815 - Elevação do Brasil à categoria de Reino Unido ao de Portugal e Algarves.
1817 - Eclosão da Revolução Pernambucana.
1818 - O príncipe regente torna-se rei, com o título de Dom João VI. Criação da colônia suíça de Nova
Friburgo, no Rio de Janeiro.
1820 - Chega ao Brasil a notícia da Revolução do Porto.
1821 - Conquista da Banda Oriental, sobe o nome de Província Cisplatina, ao Reino Unido de Portugal, Brasil
e Algarves. São eleitos representantes do Brasil às Cortes Portuguesas. Dom João VI retorna a Portugal.
1822 - O príncipe regente Dom Pedro se recusa a deixar o Brasil (Dia do Fico). Dom Pedro proclama a
independência do Brasil.

Post 2 Influencia da corte na moda

Há 200 anos, a família real portuguesa chegava a Salvador. Logo que puseram os pés na
Bahia, as mulheres da corte causaram o maior frisson: as roupas e os acessórios delas eram
novidade para as brasileiras.

A vinda da corte para o Brasil influenciou em muitos pontos da


sociedade e da cultura brasileira. Até a moda da época foi afetada,
sendo fortemente influenciada pela corte portuguesa, principalmente
por parte das mulheres, seguindo a moda européia que ditava as
tendências. A exposição Mulheres Reais, que ficou em cartaz até 6 de
julho na Casa França Brasil, na capital carioca, contou através da moda
quem eram as mulheres que viveram no país na primeira metade do
século 19. Você sabia que, naquela época, muitas escravas usavam
jóias?

A primeira moda fez logo a cabeça das mulhres: Carlota Joaquina


desembarcou no Brasil de turbante. Era para esconder o cabelo cortado
por causa da infestação de piolhos no navio, mas o motivo não
importava; a idéia era copiar sem demora o estilo da nobreza e
aproveitar os novos tecidos importados.

Depois da moda extravagante do Antigo Regime, quando as mulheres


viviam aprisionadas por vestidos exageradamente acinturados, saias
rodadas e perucas enormes, a moda simplificou-se. O hit do século 19
eram os vestidos de corte império, com a cintura logo abaixo dos seios,
inspirados nas túnicas greco-romanas. Esses modelos não tinham
amarrações nem espartilhos e apresentavam as mangas quase sempre
curtas e levemente bufantes. O estilo da época era vestir-se de maneira
fina, mas não ostentosa, com vestidos da moda e jóias discretas. Nas
ocasiões festivas, seus trajes apresentavam mais requinte. os vestidos
usados tinham caudas bordadas com fios de metais preciosos, fios de
seda e detalhes em renda.

A moda seguia os novos ventos da política: para os homens, estavam


em alta as roupas com inspiração militar. Napoleão Bonaparte foi buscar
idéias de governo na antiga Grécia, e assim as estátuas que surgiam em
escavações arqueológicas eram modelo de elegância.

Quando Napoleão perdeu a guerra, voltaram as saias exageradas na


Europa. Mas a Moda Império, com tecidos leves, manteve sua majestade
aqui no Brasil. “A Moda Império é uma moda sem armadilha: ela alonga
o corpo da mulher e deixa a mulher mais confortável e faz com que a
mulher tenha uma certa postura”.
Dois séculos depois, na nova Moda Império, é revisitada , propondo mais
uma vez conforto e luxo a serviço das princesas modernas.

O estilo variava de realeza para realeza.

Por exemplo, a D. Maria, vestia roupas mais extravagantes pois viveu o


Antigo Regime, época em que a moda era mais extravagante.

Já a Carlota Joaquina Defendia ferozmente a superioridade da nobreza


sobre as demais classes sociais e as roupas dela espelhavam esse
sentimento. A presença de muitas jóias e acessórios é marcante no
visual de Carlota, que também usava vestidos de corte império, mas não
abandonou os modelos de saias rodadas.
http://manequim.abril.com.br/moda/historia-da-
moda/historia_da_moda_282255.shtml, acessado em 31 de julho de
2008, as 17:37

http://soteropolisfashion.blogspot.com/2008/03/moda-que-aqui-chegou-
com-famlia-real.html, acessado dia 31 de julho, às 18:32h

A moda antes da chegada da corte

Escravas

A roupa era composta por panos amarrados no corpo ou sutilmente


costurados, que sofriam modificações por causa do trabalho. Uma
lavadeira, por exemplo, puxava a saia para cima para não molhá-la
na beira do rio, criando um modelo mais curto. Como os afazeres
das escravas exigiam esforço físico, era comum que as roupas, mal
costuradas, despencassem - o que chocava os estrangeiros. "Não
existia malícia por parte delas. Na tradição africana, o vestir serve
para adornar e não para cobrir o corpo", explica Emília.

Brancas

Eram submissas e recatadas, reféns de rígidos valores católicos que


condenavam a vaidade. Quando saíam de casa, na maioria das
vezes para ir à igreja, usavam mantilhas grossas sobre os longos
vestidos. Dentro de casa, eram bastante relaxadas: deixavam os
cabelos soltos e vestiam camisolões leves, que não se prendiam ao
corpo. Outras, usavam roupas mais femininas. De 1701 a 1750 as
roupas estiveram mais femininas do que nunca. Além dos seios e
da cintura, os quadris eram destacados com uma armação
chamada de ‘‘anquinha’’. Meias e luvas brancas faziam parte do
vestuário, que incluía também arranjos dourados para o cabelo.

http://manequim.abril.com.br/moda/historia-da-
moda/historia_da_moda_282255.shtml?page=page2, acessado em 31 de
julho de 2008, às 17:51h

http://www.fashionbubbles.com/2007/a-moda-em-500-anos/, acessado
em 31 de julho de 2008, às 18:01h
Depois da abertura dos portos

A transformação
Com a chegada da corte e a abertura dos portos, em 1808, as brasileiras
foram apresentadas à moda européia. O país passou a receber uma
quantidade imensa de produtos do velho continente, como tecidos,
leques, sapatos, jóias, chapéus, luvas, broches e bolsas. Paralelamente,
a vida social ganhou novos ares com as inúmeras festas e cerimônias
promovidas pela corte.

Visual renovado

ESCRAVAS
Com a abertura dos portos, o grupo de escravas comerciantes - que já existia - ganhou
força. Muitas negras passavam o dia pelas ruas, vendendo produtos. A roupa delas era a
fusão de heranças africanas com o modismo europeu. Usavam objetos mágicos e amuletos
sobre o corpo, para atrair dinheiro e se defender de inimigos. As roupas eram de tecidos
amarrados e sobreposições à moda africana ou então saias, blusas e vestidos dados pela
patroa, mas sempre de qualidade inferior. Como parte do ganho dessas escravas ficava com
elas, muitas compravam jóias - que mais tarde podiam ser trocadas pela liberdade.
Já as negras que trabalhavam em casa, como domésticas, serviam como uma espécie de
vitrine da condição social de seu dono. Quanto mais elegantes e adornadas fossem as
escravas, mais poderoso se mostrava o senhor. Na hora de sair, vestiam-se de forma muito
semelhante às brancas. Essas escravas herdavam jóias e vestidos das patroas.

BRANCAS
Tentando imitar os padrões europeus, as brasileiras compunham looks exagerados, com
muitas jóias e acessórios. O desejo de se distanciar do passado colonial era tão grande que
elas acabavam exagerando na dose: tornaram-se enfeitadas demais. Dois elementos são
agregados ao guarda-roupa: peles de animais e os sensuais xales, que ‘‘fingiam’’ cobrir
decotes generosos.
http://manequim.abril.com.br/moda/historia-da-
moda/historia_da_moda_282255.shtml?page=page3, acessado em 31 de
julho de 2008, às 17:55

http://www.fashionbubbles.com/2007/a-moda-em-500-anos/, acessado
em 31 de julho de 2008, às 18:01h

Evolução da moda

Foto 1
Anos 50: o twin-set tornou-se um clássico

Foto 2
Estilo hippie nas vitrines dos anos 70
Foto 3
Romantismo inspirando a moda no século 17

Foto 4
Rendas e bordados copiados da moda européia

Foto 5
Na época da colônia, o dourado significava status

Foto 6
No século 15, veludo mesmo sob o calor

http://www.fashionbubbles.com/2007/a-moda-em-500-anos/, acessado
em 31 de julho de 2008, às 18:01h

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