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RELATÓRIO

INTRODUÇÃO À CURADORIA
CURSO:
DE CONHECIMENTO
ÍNDICE
Olá, esse é o relatório com os principais aprendizados
das aulas de Introdução à Curadoria de Conhecimento
da Inesplorato. Nele, passaremos pelas referências que
foram vistas em aula:

3
Premissas do método

6
Etapas do método

7
Diagnóstico

10
Pesquisa

12
Análise

13
Elaboração

15
Criação

17
Produção

19
Entrega

2
PREMISSAS
DO MÉTODO

ANTES DE
COMEÇAR, O QUE
É CURADORIA DE
CONHECIMENTO?

Curadoria de conhecimento é um método


para o estudo das mais variadas ciências e
Premissa 2:
da sabedoria popular. Tem como objetivo A curadoria de conhecimento
atender necessidades de conhecimento de
não é orientada pela novidade,
pessoas, empresas e instituições. Faz isso, a
partir das informações que são produzidas mas sim pela exploração do
todos os dias ao redor do mundo, manifestas desconhecido.
nas mais diferentes áreas e formatos, como
livros, filmes, palestras, teses ou mesmo dados Uma intenção importante do trabalho de
digitais. um curador de conhecimento é olhar para a
biblioteca produzida pela humanidade como
um todo, deixando de lado o viés do novo,
Premissa 1: do “hype pelo hype”. Com foco no desconhe-
cido, nosso trabalho consiste tanto em apon-
O foco da curadoria de conheci- tar caminhos não explorados, como também
mento está na conexão das infor- ajudar as pessoas a lidarem com desconfortos
que nascem desse processo.
mações e na transformação que
essas conexões causam.

O objetivo do método não é levar informações Premissa 3:


soltas às pessoas - os chamados pontos -, mas
Curadores de conhecimento não
sim desenvolver um trabalho que ajuda na
criação de pontes entre temas, dados e pers- atuam pela lógica mercantilizada
pectivas. Um curador de conhecimento atua do conceito.
nos nexos e não nos pontos.

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Como regra, a abundância desvaloriza mer- cuidar do repertório daqueles com quem nos
cadorias e isso não cabe no capitalismo. envolvemos.
Se eficiência na produção é cada vez mais
inevitável, a desvalorização provocada pelo
excesso precisa então ser contornada. Nasce
Premissa 4:
aí a figura do curador. Eles ditam o que é bom O trabalho da curadoria de conhe-
e o que não é, o que vale e o que não vale. A
preocupação em cuidar não está nas pessoas, cimento tem foco no longo prazo
mas sim no mercado, nas mercadorias e no e na continuidade.
próprio curador que também trabalha para
se autovalorizar. Esse desvio de rota começou Muitas vezes, a urgência do mercado empurra
ainda no século XX quando curadores saíram processos e nos estimula a ser mais rápidos
dos museus e começaram a trabalhar para para oferecer respostas aos problemas no
o comércio de arte. Neste universo, era con- momento. Para lidar com isso, apostamos na
troverso, e ainda é, o uso do título de curador ideia de que deveríamos antecipar a identi-
para aquele que trabalha de forma especu- ficação de necessidades de conhecimento
lativa com arte. de nossos clientes para começar a estudar
determinado tema antes de sermos deman-
Nesse sentido, curadores de conheci- dados. Estudos contínuos são um exemplo
mento não são aqueles que selecionam a dessa frente de trabalho, no qual o método é
favor da audiência, ou a partir do interes- aplicado inúmeras vezes em torno dos mes-
ses de um mercado. Nosso compromisso é mos temas.

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Premissa 5:
Curadores de Conhecimento não
são especialistas mas trabalham
com eles.

Com o tempo, um curador de conhecimento


pode eventualmente se tornar um especia-
lista, mas esse componente não faz parte da
essência do nosso trabalho. Especialistas não
necessariamente são acadêmicos: a depen-
der do tema, a experiência prática, da vivência
não científica, também é uma fonte muito
Nosso propósito é transformar a produção
importante. diária de informações em impulso para a evo-
lução da vida em sociedade.Em um contexto
de pós verdade, a curadoria de conhecimento
Premissa 6: passa a existir não apenas para ajudar pessoas
a aproveitarem com mais afinco as possibili-
A criatividade é elemento fun- dades do universo informacional, mas tam-
damental para as experiências bém como uma ferramenta de sobrevivência
para lidar com a insegurança que surge em
de aprendizado promovidas pela meio ao excesso.
curadoria de conhecimento.
Premissa 9:
É preciso investir tempo e cuidado para trans-
formar determinado conhecimento em uma Curadores de Conhecimento
experiência de aprendizado à altura. Se não lutam contra a mediocridade
encontramos a forma certa - que prenda a de pensamento na batalha pelo
atenção do público e que leva em considera- senso crítico.
ção o lado do cliente - todo o trabalho anterior
pode ser perdido. A biblioteca humana de conhecimento está
explodindo de tantas possibilidades. Por isso,
não aceitamos que a mediocridade seja a
régua para a criação de nosso futuro com-
Premissa 7: partilhado. Trabalhamos para ampliar hori-
zontes, conectar as pessoas com a realidade,
A curadoria de conhecimento
derrubar estereótipos e fomentar novas ideias
conecta seus clientes à realidade. e decisões a partir do senso crítico.

Parte essencial do trabalho de um curador Premissa 10:


de conhecimento é garantir que decisões
Em tempos de crise, a essência da
de seus clientes partam de uma base de
curadoria de conhecimento vira
informações sólida que esteja conectada à
realidade daquele negócio. É preciso furar as
nossa maior bússola.
bolhas individuais e coletivas. Diante de todos os problemas que a crise do
momento revela, entendemos que a melhor
Premissa 8: forma de guiar nossas decisões é lembrar das
crenças, valores e propósito enquanto cura-
Curadores de Conhecimento tra- dores de conhecimento - explicitados nas
balham pela evolução humana. demais premissas - e agir a partir disso.

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ETAPAS
DO MÉTODO

CURAR CONHECIMENTO
É UMA ATIVIDADE COM-
PLEXA, POR ISSO CRIA-
MOS UM MÉTODO PARA
ATENDER ÀS NECESSIDA-
DES DOS/AS NOSSOS/AS
CLIENTES, DIVIDIDO EM
SETE ETAPAS:

DIAGNÓSTICO

PESQUISA

ANÁLISE

EL ABORAÇÃO

CRIAÇÃO

PRODUÇÃO

ENTREGA

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DIAGNÓSTICO

O QUE É?

Fazer diagnóstico é escavar criti- dois últimos quadrantes que nos-


camente para além dos discursos, sas necessidades de conhecimento
em uma realidade na qual vieses moram, pois é por aqui que o ele-
e interesses estão enterrados, mento do desconhecido se localiza.
cobertos. Fazer diagnóstico é se
deparar com a imagem projetada
na sua frente, seja de um briefing
SABE SABE
do cliente ou de uma narrativa pes-
QUE QUE NÃO
soal, e escavar criticamente o que
SABE SABE
E TA PA 1

aquilo tem a nos dizer.

Um bom diagnóstico pede exames


NÃO NÃO SABE
mais profundos para reconhecer
SABE QUE NÃO
necessidades que nem sempre o
QUE SABE SABE
cliente sabe nomear. Nosso reper-
tório é formado por coisas que sabe-
mos que sabemos, coisas que não
sabemos que sabemos, coisas que Mas o desconhecido normalmente
sabemos que não sabemos e, por está fora do campo de visão do
fim, coisas que não sabemos que cliente, e cabe a nós trazer isso à
não sabemos. Geralmente é nos tona no diagnóstico.

COMO FAZER?

FAZEMOS: BUSCAMOS:

discussões coletivas, entrevistas, problemas que escondem necessi-


workshops, estudo de contexto, bus- dades de conhecimento
camos problemas que escondem
necessidades de conhecimento.

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Para isso investigamos as demandas das 1- INDIVÍDUO DEMANDANTE:
empresas por três perspectivas:
quem é o profissional à frente do briefing e a
sua relação com a empresa e o projeto.

2- DEMANDAS DO NEGÓCIO:
INDIVÍDUO DEMANDAS DO
DEMANDANTE NEGÓCIO os interesses obscuros da empresa que se dá
na cultura do negócios.

3- DEMANDAS DA SOCIEDADE:

os interesses das pessoas que serão atendidas


DEMANDAS DA pelo negócio e se existe uma preocupação
SOCIEDADE com elas.
ONDE A combinação dessas perspectivas fornece
M O R AM AS insumos para entendermos demaneira pro-
N ECESS I DAD ES
funda as necessidades de conhecimento do
cliente.

PARA FAZER UM BOA INTERAÇÃO COM O CLIENTE ...

. Se prepare para a reunião. Identificando necessidades de conhecimento,


. Identifique necessidades de conhecimento conseguimos formular perguntas certas, o
aparentes e encobertas que nos leva para um tópico essencial do
. Examine criticamente as informações diagnóstico, o Mapa de Curadoria.
coletadas

O QUE É?

Um Mapa de Curadoria funciona como um que os curadores farão a pesquisa - próxima


guia que norteia o nosso estudo. Trata-se etapa do método. Durante o processo é muito
de um mapa de perguntas que vamos tentar fácil se perder nas trilhas que os conteúdos te
responder com conteúdos que já foram pro- levam, então o Mapa também serve de âncora
duzidos. É com base nas perguntas do mapa para você voltar ao rumo quando se perder.

COMO FAZER?

O mapa é construído durante uma reunião curadoria é aquela que quem prepara a
estruturada com outros curadores. Dá tra- reunião, tem mais trabalho do que quem
balho, mas uma boa reunião de mapa de participa.

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PARA FAZER UM BOM MAPA DE CURADORIA ...

. Use as impressões coletadas nas entrevistas com áreas de conhecimento distintas.


de diagnóstico como base para a reunião de . Faça discussões coletivas.
mapa de curadoria. . Crie perguntas diversas e provocativas.
. Estruture dinâmicas para extrair o melhor
. Cubra do básico ao inusitado.
dos participantes.
. Convide um grupo diverso para a reunião, . Organize as perguntas por temas.

CUIDADOS

. Diagnóstico não é terapia. . O Mapa tem que caber no tempo.


. Mapa de Curadoria não é Mapa Astral.

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PESQUISA

O QUE É?

Este é o momento de explorar teo- . Pontos práticos:


rias, dados e informações que nos
ajudarão a responder as perguntas conteúdos dedicados à pesquisa
levantadas no mapa de curadoria. ligada à prática de conhecimento
Nessa etapa, vamos apenas levan- científico para fins explícitos de
tar pontos informacionais e não intervenção na realidade, mas sem
ligá-los. Este não é o momento de perder o rigor metodológico. Ex: um
dar sentido ou explicação a tudo documentário sobre empreendedo-
que for encontrado. Os nexos serão rismo e tecnologia.
E TA PA 2

feitos posteriormente.
. Pontos empíricos:

São basicamente 3 tipos de pontos conteúdos baseados na experiência


que podemos encontrar no pro- comum e na observação; um fato
cesso da pesquisa: que se apoia somente em expe-
riências vividas, na observação de
coisas, e não em teorias. Ex: base de
. Pontos teóricos: dados do IBGE ou de alguma insti-
tuição sobre qualquer tema.
Esses 3 tipos de pontos (ou infor-
conteúdos dedicados a (re)construir
mações), serão a natureza dos insu-
uma teoria, conceitos, ideologias,
mos que você deve coletar durante
polêmicas, tendo em vista, em ter-
a pesquisa. Lembrando: para cada
mos imediatos, aprimorar funda- pesquisa, há um peso maior ou
mentos teóricos. Ex: livro de Socio- menor de cada um deles, mas difi-
logia sobre determinado conceito. cilmente será exclusivo.

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COMO FAZER?

Busque fontes confiáveis: em uma era Diversifique formatos: não é só de


de fake news, fontes confiáveis são nos- livros e artigos acadêmicos que se
sos grandes aliados. Lembre-se que suas constrói uma pesquisa, podemos bus-
fontes são a base da sua credibilidade: car informações em diferentes forma-
use e abuse delas, pois elas mostram a tos, como filmes, séries e podcasts para
origem de seu trabalho. Tenha fonte para enriquecer nosso trabalho.
tudo que você usar como referência em
sua curadoria. Crie um diário de pesquisa: encontre a
melhor forma para organizar os pontos
Busque informações em diversas áreas levantados ao longo da pesquisa. Crie
de conhecimento: pesquisar é ampliar ao fichamentos para cada conteúdo con-
máximo pontos de vista. Encontre contra- tendo informações como, por exemplo,
pontos em diferentes ciências. “nome do(a) autor(a), link, principais
conclusões, citação, contraponto”.

PARA FAZER UM BOA PESQUISA ...

. Busque pontos teóricos, práticos e . Comece com olhar abrangente depois


empíricos. entre nos detalhes.

. Divida as partes da pesquisa com sua . Cuide das suas fontes como se você cui-
equipe. dasse de si próprio.

CUIDADOS

. Cuidar para que não projete suas zonas de . Não perca de vista as perguntas do Mapa
conforto na busca por informações. de curadoria.

. TEMPO rei, ó TEMPO rei: cuidado com suas . Lembre-se que o mapa é um guia, não
apostas e prazo! um Q&A.

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ANÁLISE

O QUE É?

A análise nada mais é do que o a pesquisa que foi feita com o que
exame crítico e detalhado de infor- será elaborado e sedimentado do
mações coletadas na pesquisa. É a processo curadoria.
etapa fundamental que relaciona

COMO FAZER?
E TA PA 3

. Relacionar: conectar pontos e comuns, sobrepor pontos similares,


temas, criticar se eles são relevan- excluir o que não é mais relevante;
tes, possibilidade de buscar novos
. Ordenar: momento de hierar-
pontos e estabelecer novas análises;
quizar pontos mais relevantes e
. Sintetizar: agrupar ideias essenciais.

PARA FAZER UM BOA ANÁLISE ...

. Relacione os pontos mapeados . Organize as informações por


na pesquisa. ordem de relevância.

. Identifique quais informações . Busque seu jeitinho de orga-


melhor respondem ao mapa - pra- nização para não se perder nas
tique o desapego! informações.

CUIDADOS

. A análise não pode estar só na . Atenção às suas preconcepções


sua cabeça, é importante torná-la sobre o assunto.
acessível para os outros.

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ELABORAÇÃO

O QUE É?

Informações isoladas não respon- curadoria. É quando o caos se trans-


dem perguntas complexas. Por isso forma em coerência.
curar conhecimento é criar nexo
entre os mais variados saberes. Esse Elaborar é fazer a construção da
é o momento da Elaboração. base de conhecimento. É um diá-
logo com os pontos já identificados
A partir de tudo que foi lido, absor- e analisados. Nesse sentido, elaborar
vido e analisado, consolidamos o é estabelecer teses.
conhecimento que será a base da
E TA PA 4

MAS O QUE É UMA TESE?

É uma asserção que funda uma prática das questões levantadas pelo
nova maneira de pensar sobre um estudo.
problema dentro das limitações do
próprio estudo. Construir uma tese São as frases que respondem às per-
é construir um caminho provisório guntas essenciais.
estabelecido a partir da importância

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COMO FAZER?

. Filtrar informações que mais contribuem . Refletir em grupo: o que há de comum


para a pergunta do estudo. entre essas informações? Quais as hipóteses
que emergem a partir do cruzamento des-
. Agrupar informações de modo que o cru-
tas informações? A quais conclusões elas te
zamento entre elas abra novas perspectivas. levam?
. Construa a(s) tese(s).

PARA FAZER UM BOA ELABORAÇÃO...

. Organize sua análise e garanta que tem . Faça pausas: elaboração é exaustiva. Dê
conclusões consistentes sobre material levan- momentos para respirar (“momento da torta
tado e analisado. de maçã”).

. Prepare-se para a reunião (em grupo). . Use a reunião para “estressar as teses” gera-
Dinâmicas, material (lousa, canetas post-its) das, e termine a reunião ordenando as teses
podem ajudar. (mais essenciais para mais adjacentes).

CUIDADOS

. Não confunda conclusão com tese. A con- . Não subestime essa etapa! Faça paradas
clusão tem conexão direta com os pontos estratégicas.
analisados da Pesquisa. A tese é uma elabo-
ração sobre as conclusões. Ela tem outra cara. . Não faça a elaboração sozinho/a. Tro-
car ideias em grupo é fundamental nesse
. As teses não necessariamente estarão no momento.
slide disponível para o cliente. Ela funciona
mais como um fundamento anterior que guia . Se a pesquisa e a análise não foram bem
nosso processo de respostas sobre o que esta- feitas, isso ficará evidente na elaboração.
mos tratando. Nesse caso, volte para a pesquisa e só faça a
elaboração quando a base de conhecimento
estiver bem estabelecida.

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CRIAÇÃO

O QUE É?

Esse é o momento para definir . Se distanciar da familiaridade


como você vai compartilhar a que foi construída com o assunto.
base de conhecimento curada e
as teses do projeto com o cliente. 2- Delimitar
Como traduzi-las de forma legível
. O tempo disponível do público.
e impactante?
. O meio em que o conteúdo vai
Criação é o momento de transfor- ser recebido.
mar as teses em uma experiência .
E TA PA 5

As exigências mínimas que pre-


de aprendizado envolvente e efe-
cisam ser cumpridas para que as
tiva. Este é o momento de empati-
teses possam ser absorvidas.
zar, delimitar e pirar:

3- Pirar
1- Empatizar
. Criar a narrativa que vai ser usada
. Voltar ao diagnóstico e pensar no para defender as teses.
indivíduo demandante e sua plateia . . Inventar os modos mais interes-
. Considerar as dificuldades que santes, atraentes e diferentes de se
o público vai sentir ao receber o passar uma mensagem, a partir do
conteúdo. público e das limitações.

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COMO FAZER?

Reunião criativa entre curadores de conhe- O que usualmente é definido nas reuniões
cimento e criativos(as), como designers. Vale de criação:
ressaltar a importância no planejamento
prévio desse encontro de modo a extrair o . Metáforas para a narrativa
melhor de todos. Como você vai apresentar as
. Formato da entrega
teses para as pessoas presentes na reunião?
Como você pode estimular a criatividade de . ID visual
todos?

PARA FAZER UM BOA CRIAÇÃO...

. Estruture a reunião de criação. que não viram nada da pesquisa se relacio-


nem com o assunto.
. Retome o diagnóstico e use-o como norte
para a criação. Lembre-se de criar para o . Pense além do ppt: quais outras experiên-
público do projeto e não para você próprio, cias - analógicas ou digitais - podem passar as
dentro do que você acha legal. suas teses de forma mais efetiva? Lembre-se
dos exemplos apresentados em aula: peça de
. Costure uma narrativa para que as pessoas teatro, jogos, masterclass.

CUIDADOS

. Pire dentro do que cabe dentro do prazo e . Cuide do criativo para que ele seja de fato
do orçamento. criativo.

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PRODUÇÃO

O QUE É?

A produção é a hora de colocar a essencial do processo de compar-


mão na massa e tornar real tudo tilhar conhecimento.
que imaginamos para o projeto.
O momento de transformar a Produção é hora de…
narrativa da etapa de criação em . Desenvolver a narrativa
uma entrega prática. Ser mão na
massa não é um jeito e sim parte . Produzir uma super experiência

COMO FAZER?
E TA PA 6

1- Estabelecer parcerias 2- Cuidar dos detalhes


. Trazer mágicos para o projeto . Estética
para dar vida ao que foi imaginado!
. Representação
. Investir em quem tem o exper-
tise que você precisa, mas também . Inclusão
quem vai pirar junto com você:
. Escolha dos recursos certos para
designers, videomakers, produtores
e criativos em geral. dar suporte a informações.

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PARA FAZER UM BOA PRODUÇÃO...

. Volte ao desafio inicial e avalie se a sua é muito importante para a produção. Os


narrativa está entregando o que se propôs. detalhes fazem toda diferença.

. Busque parceiros para trazer brilho para . Caso a entrega envolva apresentação
o projeto. em slides, construa uma linha editorial
para sua apresentação. Pense em perso-
. Considere trazer um(a) designer: a estética nagens, imagens, temas e aplique isso a
toda a apresentação.

CUIDADOS

. Seja generoso com a audiência. . Nem sempre fórmulas prontas de


storytelling vão funcionar.
. Escreva a partir do interesse pelo outro:
lembre que a língua também é instrumento . Teste a sua narrativa com alguém que
de dominação. não teve contato prévio com o assunto.

. Use todo o seu repertório para “traduzir” . Cuidado com a estética e atenção
coisas mais cabeçudas. para não usar imagens que reforçam
estereótipos.

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ENTREGA

O QUE É?

A experiência é o ponto de partida e especialmente feita para eles.


o ponto de chegada da curadoria de Essa é a hora de engajar o público
conhecimento. A partir dela embar- com todas as descobertas e deixar
camos pela jornada de trabalhar claro como o estudo será relevante
para suprir necessidades de conhe- para a transformação de quem
cimento de nossos clientes, e é por recebe.
ela que entregamos uma jornada

COMO FAZER?
E TA PA 7

1- Crie uma experiência de conteúdo e que ela seja usada para


aprendizado ajudar na formação da nova base
de conhecimento. Evite oferecer a
. Qualquer que seja o formato de experiência pela experiência.
entrega escolhido, tenha em mente
que está proporcionando uma 2- Conheça seu público
experiência.
. Volte no briefing inicial para ter
. Quebras de expectativa e expe- certeza de que o público está pre-
riências afetivas nos tiram do “piloto parado para receber a sua entrega.
automático”.
. É bom surpreender, porém dentro
. Tente tocar seu público como daquilo que o cliente pode absorver.
pessoa física e como pessoa jurídica.
Como diria o médico e cientista Ivan . É comum, na curadoria de conhe-
Izquierdo, “as memórias que melhor cimento, querer entregar mais do
conservamos são aquelas com con- que o cliente pediu. Você pode até ir
teúdo emocional”. além para surpreender, mas nesses
casos é fundamental não perder o
. É muito importante que a expe- foco: entregue “A”, para depois com-
riência esteja conectada com o plementar com “B”.

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19
PARA FAZER UM BOA ENTREGA ...

. Treine antes, para qualquer que seja o . Deixe informações na sua fala que
formato. não estão no slide (isso mostra que você
entende do assunto).
. Use linguagem, ritmo e formato compatí-
veis com a audiência. . Seja empático e evite jargões que só
você entende.
. Faça as pontes necessárias para que todos
consigam acessar o seu conhecimento de . Detalhes e customização são
forma clara. importantes.

. Use histórias pessoais ao longo da sua fala. . Surpreenda dentro daquilo que o cliente
pode absorver.

CUIDADOS

. Nunca esqueça quem é seu público! . Não seja totalmente dependente do for-
mato. Por exemplo: slides devem servir
. A experiência não pode ser maior que o apenas como apoio.
conhecimento que está entregando!

20
Obrigada por ter
participado do curso
de Introdução à Curadoria
de Conhecimento da Inesplorato.
A ideia desse curso foi oferecer um
primeiro passo para se conectar
com esse campo de atuação.
Esperamos que você continue
estudando, praticando
e se aprofundando
na metodologia!

ATÉ A PRÓXIMA :)

21
@INESPLORATO CONTATO@INESPLORATO.COM.BR

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