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Auto Posto Felizardo Ltda.
MANUAL DE PROCEDIMENTOS
Nº 01
Atualização
JUNHO 2016 – Revisão 00
ÍNDICE
1 – Introdução.............................................................................. 3
2 - Agendamento de Pedidos ......................................................4
3 - Recebimento do Carro Tanque ..............................................5
4 - Inspeção de Recebimento ......................................................7
5 - Cuidados na Operação de Descarga ...................................10
5.1 - Atribuições do Motorista .......................................10
5.2 - Atribuições do Cliente........................................... 13
5.3 - Pequenos Derrames - Procedimentos .................15
5.4 - Grandes Derrames - Procedimentos .................. 16
6 - Registro das Análises de Qualidade Fig I.............................17
7 - Amostra Testemunha Fig II...................................................18
8. Procedimentos de Análise de Qualidade...............................19
8.1 - Análise da Gasolina C ..........................................21
8.1.1 - Teor de álcool na mistura da gasolina...............23
8.2 - Análise do Álcool Etílico Hidratado ......................25
8.3 - Análise do Óleo Diesel .........................................27
8.4 - Encerramento e Guarda da Amostra ...................29
9 - Tabelas .................................................................................30
9.1 - Tabela de Densidade da Gasolina .......................30
9.2 - Tabela de Densidade do AEHC............................32
9.2.1 - Tabela de teor Alcoólico INPM ..........................33
9.3 - Tabela de Densidade do Óleo Diesel ..................35
1- INTRODUÇÃO
Uma pequena desatenção durante a operação de descarga pode acarretar sérios danos não só ao meio ambiente como também às
instalações e principalmente as pessoas presentes.
Ciente dos riscos, e atendendo solicitação de CLIENTES, a xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx., buscando informações junto aos órgãos
disciplinadores da matéria e às leis existentes, elaborou este manual onde procura descrever alguns procedimentos importantes que devem ser
obedecidos durante a operação de descarga e recebimento de produtos inflamáveis.
A observância com rigorosidade destes procedimentos, estará contribuindo para maior segurança durante as operações de descarga
e recebimento de combustíveis, reduzindo os riscos de acidentes.
2 - AGENDAMENTO DE PEDIDOS.
2.1- Solicitar produtos com antecedência mínima de 24 horas. De preferência até as 16:00 h do dia anterior a entrega desejada. Isto permitirá
ao setor de distribuição de cargas da distribuidora proceder à entrega com mais tranqüilidade e segurança.
2.2- Solicitar para que a entrega seja agendada, se possível, para horário de menor movimento de clientes ou transeuntes no local.
3.1- Na chegada do Carro Tanque (CT), solicitar para que o motorista estacione em local plano, em posição que permita sua imediata retirada,
em caso de emergência, sem necessidade de manobras ou de marcha ré.
3.2 Verificar que o motorista acione o freio de mão, desligue o motor e todo equipamento elétrico de bordo, inclusive o rádio e a chave geral
que é obrigatória em todos os CTs.
3.3 Não fumar nem permitir fumantes e desligar o telefone celular no local durante a operação.
3.4 Solicitar ao motorista o DANFE (Documento de Nota Fiscal Eletrônica) descrevendo os produtos que serão recebidos, o certificado de
análise de qualidade dos mesmos e o certificado de aferição do CT, prestando atenção ao seguinte:
a) Verificar se o DANFE está preenchido corretamente quanto aos dados da sua empresa (Nome, razão social, inscrição estadual,
CNPJ, etc.);
b) Verificar se os produtos e as quantidades mencionadas no DANFE estão conforme solicitado;
c) Verificar se placa do caminhão está de acordo com a placa constante no DANFE;
d) Verificar se o certificado de aferição do CT está dentro da validade;
e) Verificar a forma de pagamento e checar se o documento de cobrança está presente.
3.5 Verificar se as válvulas de saída (parte inferior do CT) e das escotilhas (parte superior do CT) estão lacradas e conferir a cor e numeração
dos lacres com os descritos No DANFE. (Art.2º Resolução ANP nº 9 de 7/03/2007).
Importante: Ao subir no CT, usar sapatos com sola de borracha anti-derrapante, sem pregos ou partes metálicas que possam provocar
faíscas. Proibido o uso de sandálias e chinelos abertos.
Obs.: caso algum dos produtos não esteja na seta, entrar em contato com a DISTRIBUIDORA; Fone (47)-3373.8060.
3.7 Inutilizar os lacres, evitando jogá-los na pista de descarga ou de abastecimento, procurando dar destino adequado aos mesmos (Ex.:Jogá-
los na lixeira de produtos recicláveis). Recomendamos que sejam mantidos dentro do saco plástico juntamente com as amostras testemunhas.
4 - INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO
Atribuições do Cliente (recebedor)
1) Preencher a primeira parte do formulário Registro das Análises de Qualidade, (Figura I), e preencher as informações solicitadas no envelope
de segurança da Amostra Testemunha (Figura II), e solicitar a assinatura do motorista, anotando neste o número do documento de identidade
do mesmo.
Nota: Para que o Motorista assine o envelope de segurança é necessário que o mesmo seja lacrado em sua presença.
Obs.: Guardar nas dependências do Posto os Registros das Análises de Qualidade dos produtos recebidos nos últimos 6 (seis) meses. (Art.
3º §4º - Resolução nº 9 de 07/03/2007)
2) Providenciar os frascos de vidro escuro com capacidade de 1 (um) litro para a coleta das amostras testemunhas em número suficiente tantos
quantos forem os compartimentos do caminhão tanque.
4) Coletar aproximadamente, 10 litros do produto em vasilhame apropriado, limpo e descontaminado. (Balde de alumínio)
5) Pegar frasco de vidro escuro, lavá-lo com o produto coletado por duas vezes, agitando-o com um pequeno volume; descartar o volume
usado na lavagem. Coletar novamente 1 (um) litro do combustível para ser usado como amostra-testemunha e acondicioná-lo fechado com
tampa plástica com batoque. Esta amostra deve ser inserida em envelope de segurança, juntamente com os lacres referente ao compartimento
do caminhão-tanque onde o produto foi coletado, armazenando-o em lugar arejado, sem incidência direta de luz e distante de fontes de calor,
mantendo em seu poder aquelas referentes aos 2 (dois) últimos carregamentos de cada produto.
6) Lavar a Proveta de 1000 ml com o próprio produto a coletar, descartar e enchê-la novamente com o produto a ser analisado.
7) Levar a amostra para local plano, sem vibração, livre de corrente de ar, tomando cuidado para não inalar os gases e iniciar os seguintes
ensaios de recebimento:
Gasolina tipo C ou Aditivada: aspecto e cor, Massa específica e temperatura da amostra ou massa específica a 20°C, e Teor de álcool
anidro na mistura;
Álcool Etílico Hidratado Carburante: aspecto e cor, massa específica e temperatura da amostra ou massa específica a 20°C e Teor
Alcoólico.
Diesel comum e aditivado: aspecto e cor, Massa específica e temperatura da amostra ou massa específica a 20°C;
8) O Revendedor é obrigado a coletar amostra de cada compartimento do caminhão-tanque que contenha o combustível a ser recebido para a
realização das análises da qualidade, sendo obrigado a recusar o produto caso apure qualquer não-conformidade. (Art. 3º Resolução ANP nº 9
de 07/03/2007)
Nota: O Revendedor poderá não efetuar a análise dos combustíveis recebidos, porém, deverá, obrigatoriamente, preencher o Registro
da Análise da Qualidade com os dados fornecidos pelo Distribuidor, assumindo o Revendedor a total responsabilidade pela qualidade
do produto em seu estoque perante os órgãos de fiscalização. (Art. Nº 3º § 2º Resolução ANP nº 9 de 07/03/2007).
9) Antes de autorizar o motorista a iniciar os procedimentos operacionais para a descarga, abra as bocas de descarga dos tanques que
receberão os produtos e verifique o volume existente, conferindo se existe espaço suficiente para caber os produtos que serão entregues. Este
procedimento evita contaminações e derrames de produtos.
Obs.: Caso o tanque que irá receber o produto tenha ficado fora de operação por um período prolongado, antes de autorizar a descarga
verifique se não contém água. Se isto ocorrer, proceder primeiramente a drenagem da água para evitar contaminações.
Nota: (Tanques vazios estão sujeitos a flutuarem na superfície, caso ocorra inundações ou fortes chuvas).
1) Desligue todo e qualquer equipamento elétrico que não seja a prova de explosão e permaneça próximo ao tanque que irá receber o produto.
2) Paralise qualquer trabalho nas proximidades do tanque que possa produzir chama ou centelha, especialmente aquela em partes altas, como
estruturas ou coberturas metálicas.
3) Verifique se os equipamentos de combate a incêndio estão livres e desimpedidos para uso caso seja necessário.
l) Retirar os extintores (02) do caminhão, colocando-os próximos a operação de descarga de forma que permita o seu rápido uso em caso de
necessidade.
2) Isolar toda a área com cones, proibindo a presença de qualquer pessoa estranha durante a operação de descarga.
3) Posicionar em local visível as placas com os dizeres: " PERIGO! AFASTE-SE "
4) Estar devidamente uniformizado e fazer uso de todos os equipamentos de proteção individual - EPIs necessários (Óculos de segurança,
Capacete, luvas, botinas apropriadas)
5) Conectar uma extremidade do mangote ao cachimbo de descarga selada e este à boca do tanque que vai receber o produto.
6) Conectar uma das extremidades do cabo terra, ao cachimbo de descarga selada. (O cachimbo servirá de ponto de aterramento uma vez que
a boca do tanque está aterrada)
8) Ligar a conexão de engate rápido do mangote à válvula do compartimento que será descarregado. Posicionar o balde de alumínio (aterrado
ao caminhão) embaixo da válvula de descarga do mesmo, possibilitando conter possíveis vazamentos.
9) Verificar se os engates estão corretamente acoplados e conferir se os extratores das válvulas estão bem vedados, caso contrário
funcionarão como respiros dos tanques, trazendo grande periculosidade ao local da descarga, além de aumentarem as perdas por evaporação.
10) Após estes procedimentos, poderá ser iniciado a descarga dos produtos.
11) Romper e retirar os lacres e abrir a válvula de saída do compartimento a ser descarregado. (Recomendamos guardar os lacres juntamente
com as amostras testemunhas).
12) Verificar se não há vazamentos junto às conexões do mangote, caso haja algum, pare a descarga e corrija imediatamente o problema.
13) Após a descarga, drenar o tanque do caminhão com o uso do balde de alumínio. Se necessário usar os calços para inclinar o carro-tanque
de forma a permitir o total escoamento dos produtos para as saídas.
14) O produto recolhido no balde deverá ser despejado no tanque do CLIENTE, fazendo-se o uso de um funil apropriado (Alumínio ou PVC),
colocado na boca do tanque. (Nunca utilizar o Cone de sinalização).
5) Conectar uma das extremidades do cabo terra, "primeiro ao tanque" em que será descarregado o produto, no ponto destinado ao
aterramento e "segundo à placa de aterramento do Caminhão tanque".
6) Engatar o mangote à válvula do caminhão tanque e introduzir a outra extremidade na boca do tanque.
7) Posicionar o balde de alumínio (aterrado ao caminhão) embaixo da válvula de descarga do mesmo, possibilitando conter possíveis
vazamentos.
8) Colocar a lona de proteção na boca do tanque que irá receber o combustível, minimizando assim a liberação de vapores inflamáveis para a
atmosfera.
3) Acompanhar a operação de descarga sem se ausentar, e exigir a permanência do motorista no local durante a operação portando seus
equipamentos de proteção individual.
4) Suspender a descarga caso ocorra tempestades ou relâmpagos; os raios poderão causar incêndios ou explosões;
5) Subir no Caminhão tanque, verificar se todos os compartimentos estão vazios e, se necessário, solicitar ao motorista para que sejam abertas
todas as válvulas de saídas.
6) Assinar, carimbar e anotar o número do documento de identidade no canhoto de recebimento da Nota fiscal e entregar ao motorista,
comprovando dessa forma a qualidade e a quantidade dos produtos recebidos.
Obs.: Se esta operação for contribuir para aumentar o vazamento, não deve ser efetuada. Neste caso, se for possível, peça para o
Cliente retirar produto através da bomba para um vasilhame ou para o tanque de algum veiculo até que o mangote possa ser retirado
com segurança).
4) Lavar fartamente o local, direcionando o produto para a canaleta e para a caixa separadora.
5) Caso o cliente não possua caixa separadora, solicitar a ele que providencie areia ou pó de serra (serragem), para conter o derrame.
Obs.: Este material deverá ser descartado em local indicado pelo órgão ambiental, ou por empresa credenciada para o serviço de
coleta de materiais contaminantes.
2) Pedir para o Cliente chamar imediatamente o Corpo de Bombeiros, esclarecendo a natureza do derrame;
3) Se o combustível fluir para a rua, conter o produto derramado com areia ou serragem, evitando que atinja a rede de esgotos ou de águas
pluviais;
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6) Desligar o sistema elétrico e orientar para que ninguém fume ou faça fogo nas imediações;
8) Direcionar o produto para a caixa separadora, de onde deverá ser recolhido e acondicionado em recipientes seguros (tambores).
OBS.: Após terminada a operação, descartar o material (areia ou serragem) utilizada em local indicado pelo órgão ambiental local, ou
entregando-o para empresas especializadas na destinação de produtos contaminantes.
DATA DA COLETA
DISTRIBUIDOR/ORIGEM
CNPJ DO DISTRIBUIDOR
TRASPORTADOR
CNPJ DO TRANSPORTADOR
PLACA DO CAMINHÃO
NOME DO MOTORSTA
RG DO MOTORISTA
NOME DO ANALISTA
COR
7 - AMOSTRA TESTEMUNHA
AMOSTRA –
TESTEMUNHA
PRODUTO: DATA DA COLETA:
NÚMERO DO LACRE:
DISTRIBUIDOR:
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
CNPJ DO DISTRIBUIDOR:
Segundo o Regulamento Técnico nº 1 da ANP, os seguintes procedimentos de controle da qualidade dos combustíveis líquidos
deverão ser cumpridos pelo Revendedor Varejista quando do recebimento dos combustíveis:
Atenção: O descarte do combustível utilizado nas análises da qualidade deverá obedecer às Normas e Regulamentos do órgão
ambiental competente.
Sugerimos que seja descartado juntamente com resíduos líquidos contaminados através de empresa licenciada para tal fim, mediante
certificado de entrega de produtos para descarte.
8.1. Procedimento de coleta das amostras
8.1.1. Amostra para análise do produto
8.1.1.1. Abrir o bocal do compartimento do caminhão-tanque referente ao produto a ser recebido;
8.1.1.2. Retirar, aproximadamente, 10 litros do produto em balde apropriado e limpo;
8.1.1.3. Coletar, aproximadamente, 1 litro do combustível para proceder a análise conforme item 8.3 e seguintes.
8.1.2. Amostra testemunha Deve ser coletada, de cada compartimento que contenha o combustível a ser recebido, em frasco de vidro
escuro, com 1L (um litro) de capacidade, fechada com batoque, tampa plástica, acondicionada em envelope de segurança e armazenada em
lugar arejado, sem incidência direta de luz e suficientemente distante de fontes de calor.
8.1.2.1. Lavar o frasco da amostra-testemunha por duas vezes, agitando-o com um pequeno volume (aproximadamente 200mL) do
combustível a ser coletado;
8.1.2.2. Descartar o volume usado para lavagem no tanque do caminhão se for detectada não-conformidade;
8.1.2.3. Coletar, aproximadamente, 1L (um litro) do combustível a ser usado como amostra-testemunha e acondicioná-la no envelope
de segurança conforme descrito a seguir:
8.2. Envelope de Segurança
8.2.1. Deve ser confeccionado com três películas de polietileno, duas de baixa densidade e uma de alta densidade, dispostas
alternadamente, coextrusado, com as seguintes dimensões: 260mm de largura, 360mm de comprimento e 0,075mm de espessura das
paredes;
8.2.2. Deve possibilitar a verificação de evidência de violação;
8.2.3. O sistema de fechamento dos envelopes deve ser resistente a resfriamento, exposição a calor e solventes;
8.2.4. Deve constar, impresso, na parte exterior do envelope:
8.2.4.1. As instruções de uso;
8.2.4.2. A numeração/código do envelope;
8.2.4.3. O formulário de identificação da amostra conforme modelo indicado no item 7;
8.2.4.4. A expressão “amostra-testemunha” nas bordas soldadas do envelope.
8.3.1. Preencha a segunda parte do formulário Registro das Análises de Qualidade, na coluna atribuída para este produto, com os dados
encontrados.
8.3.2. Utilizando a proveta de 1.000 ml, limpa e seca, proceder a coleta do produto e observar:
Imergir o densímetro limpo e seco (densímetro de vidro p/ gasolinas 0,700-0,750 ou 0,750-0,800 g/ml) dentro da proveta de 1000 ml,
tendo o cuidado para que flutuem livremente sem tocar o fundo e as paredes da proveta.
Aguardar alguns minutos para que o conjunto alcance a estabilidade térmica e a posição de equilíbrio do densímetro;
Proceder as leituras da densidade e da temperatura e anote os valores encontrados. (estas serão a temperatura e a densidade
observadas).
Com estes valores consulte a tabela de correção das densidades e dos volumes e de acordo com a temperatura da amostra
converter o valor encontrado para 20/4°C; para checar se estão dentro dos parâmetros permitidos.
Use a proveta de vidro pequena de 100 ml com boca esmerilhada e tampa graduada com subdivisões de 1 ml.
Coloque 50 ml de gasolina na proveta limpa, desengordurada e seca observando a parte inferior do menisco e complete até 100 ml com
a solução aquosa de cloreto de sódio a 10% p/v (100g de sal p/ litro de água).
Tampe a boca da proveta e agite calmamente, fazendo 10 inversões, abrindo e fechando a tampa ao final para evitar acúmulo de bolhas
de ar na mistura, misturando bem evitando a agitação enérgica.
Aguarde a estabilização da solução por 15 minutos e observe as camadas separadas, anotando o aumento da solução aquosa, ou seja:
Além dos 50 ml de solução (água+sal) iniciais, quanto apareceu a mais de solução?
Especificação ANP: 25% A partir de 01/07/2007 Aprovado conforme Resolução nº 37 de 27/06/2007 do Ministério da Agricultura, Pecuária
e do Abastecimento
OBS.: O Teor de AEAC na mistura pode sofrer alterações por determinação governamental, podendo variar de 20 a 25% de
mistura.
O Revendedor deve possuir e manter calibrados em perfeito estado de funcionamento os equipamentos necessários à
realização da análise, calibrados por laboratório da Rede Brasileira de Calibração.
1- Lave a proveta de 1000 ml com um pouco do próprio álcool coletado. Agite e descarte.
Encha novamente.
2- Preencha a segunda parte do formulário Registro das Análises de Qualidade, na coluna atribuída para este produto, com os dados
encontrados conforme:
Introduzir na amostra o termômetro de imersão total, aprovado pelo INMETRO (escala de -10ºC a + 50ºC) com subdivisões de 0,2 ou
0,5ºC;
Imergir o densímetro limpo e seco (densímetro de vidro p/álcool 0,750-0,800 ou 0,800-0,850 g/ml) dentro da proveta de 1000 ml,
tendo o cuidado para que flutuem livremente sem tocar o fundo e as paredes da proveta.
Aguardar alguns minutos para que o conjunto alcance a estabilidade térmica e a posição de equilíbrio do densímetro;
Proceder às leituras da densidade e da temperatura e anotar os valores encontrados. (estas serão a temperatura e a densidade
observadas).
Com auxílio da tabela de conversão de massa específica e volume de misturas de álcool etílico e água, e de acordo com a
temperatura, da amostra, encontrar a massa específica a 20°C e o correspondente teor alcoólico em ° INPM.
1- Lave a proveta de 1000 ml com um pouco do próprio álcool coletado. Agite e descarte.
Encha novamente.
2- Preencha a segunda parte do formulário Registro das Análises de Qualidade, na coluna atribuída para este produto, com os dados
encontrados conforme:
Especificação ANP:
Óleo diesel automotivo interior S2000 - Vermelho
Óleo diesel S500 - Amarelado natural s/ ad. de corante.
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imergir um dos densímetros limpo e seco de tal forma que flutue livremente sem tocar o fundo e as paredes da proveta, (0,800 a
0,850 ou 0,850 a 0,900 g/ml);
aguardar alguns minutos para que se estabeleça a estabilidade térmica do conjunto e posição de equilíbrio do densímetro e,
com auxílio da tabela de conversão das densidades e dos volumes, e de acordo com a temperatura da amostra converter o valor
encontrado para 20/4°C.
Obs.: A adição de B100 na composição do óleo diesel, tornando-o biodiesel, resultou num produto com maior capacidade de absorção
de umidade e com maior poder decapante. Portanto, o armazenamento do mesmo em tanques muito antigos, pode acelerar o processo
de corrosão levando a ocorrência de furos e consequentemente gerando vazamentos ou contaminações.. Também o armazenamento
por período prolongado, tende a provocar a decantação de água e impurezas tornando imprescindível, promover periodicamente a
limpeza nos tanques tanto de armazenamento quanto nos tanques dos veículos.
O Óleo diesel que leva em sua mistura biodiesel produzido a partir de gordura animal tendem a sofrer diminuição de viscosidade nas
regiões mais frias, (sul) tendendo ao congelamento com mais facilidade.
- Anote o número do lacre que irá usar na parte superior direita do envelope de segurança.
- O Sistema de fechamento do envelope de segurança deve ser resistente a resfriamento, exposição a calor e solventes assim como
possibilitar a verificação de evidência de violação.
- Armazene a amostra em lugar arejado sem incidência de Luz e distante de fonte artificial de calor.
Obs.: No posto, guardar sempre as amostras testemunhas correspondentes aos dois últimos fornecimentos recebidos de cada tipo de
combustível.
Os registros das análises de qualidade correspondentes aos combustíveis recebidos nos últimos 6 (seis) meses deverão ser
mantidos arquivados nas dependências do Posto Revendedor.
Os frascos para guarda das amostras testemunhas devem ser de vidro cor escura com capacidade para 1(um) litro.
Densidade Densidade
Temperatura° C Temperatura° C
Mínima Máxima Mínima Máxima
0,00 0,82430 0,82780 20,50 0,8070 0,8105
0,50 0,82400 0,82750 21,00 0,8067 0,8100
1,00 0,82350 0,82700 21,50 0,8067 0,8097
1,50 0,82300 0,82650 22,00 0,8058 0,8092
2,00 0,82260 0,82610 22,50 0,8055 0,8087
2,50 0,82220 0,82570 23,00 0,8050 0,8083
3,00 0,82180 0,82530 23,50 0,8045 0,8080
3,50 0,82140 0,82490 24,00 0,8042 0,8075
4,00 0,82090 0,82440 24,50 0,8038 0,8070
4,50 0,82050 0,82400 25,00 0,8033 0,8067
5,00 0,82010 0,82360 25,50 0,8030 0,8063
5,50 0,81970 0,82320 26,00 0,8025 0,8058
6,00 0,81930 0,82280 26,50 0,8020 0,8055
6,50 0,81890 0,82240 27,00 0,8015 0,8050
7,00 0,81840 0,82190 27,50 0,8012 0,8045
7,50 0,81800 0,82150 28,00 0,8007 0,8040
8,00 0,81760 0,82110 28,50 0,8005 0,8037
8,50 0,81710 0,82060 29,00 0,8000 0,8033
9,00 0,81670 0,82020 29,50 0,7995 0,8028
9,50 0,81630 0,81980 30,00 0,7990 0,8023
10,00 0,81600 0,81930 30,50 0,7987 0,8020
10,50 0,81550 0,81900 31,00 0,7982 0,8015
11,00 0,81500 0,81850 31,50 0,7977 0,8010
11,50 0,81470 0,81800 32,00 0,7972 0,8007
12,00 0,81430 0,81750 32,50 0,7970 0,8003
12,50 0,81380 0,81720 33,00 0,7965 0,7998
13,00 0,81350 0,81680 33,50 0,7960 0,7993
13,50 0,81300 0,81650 34,00 0,7955 0,7988
14,00 0,81250 0,81600 34,50 0,7952 0,7985
14,50 0,81220 0,81550 35,00 0,7947 0,7980
15,00 0,81170 0,81500 35,50 0,7943 0,7975
15,50 0,81130 0,81470 36,00 0,7940 0,7973
16,00 0,81100 0,81430 36,50 0,7935 0,7968
16,50 0,81050 0,81380 37,00 0,7930 0,7963
17,00 0,81000 0,81350 37,50 0,7925 0,7958
17,50 0,80950 0,81300 38,00 0,7920 0,7953
18,00 0,80920 0,91250 38,50 0,7917 0,7950
18,50 0,80880 0,81220 39,00 0,7913 0,7945
19,00 0,80850 0,81180 39,50 0,7908 0,7940
19,50 0,80800 0,81130 40,00 0,7905 0,7937
20,00 0,80750 0,81100
Tabela de Teor Alcoólico e Massa Específica a 20° C
ÁLCOOL ETÍLICO HIDRATADO CARBURANTE
Teor alcoólico mínimo permitido = 92,6° INPM equivale a uma densidade máxima permitida, porque, quanto menor o teor de álcool, mais
pesado se torna o produto (maior quantidade de água)
Teor alcoólico máximo permitido = 94,7° INPM equivale a uma densidade mínima permitida, porque, quanto maior o teor de álcool, mais leve
se torna o produto (menor quantidade de água).
Por esse motivo, foi estabelecido pela ANP e INMETRO que a densidade e o teor de álcool fiquem dentro destes parâmetros para que não
ocorra danos aos motores dos veículos que utilizam este combustível.
Fontes de Consulta
Legislação:
Portaria ANP nº 309 de 27/12/2000
Regulamento Técnico ANP nº 5/2001
___________________________________
Responsável pela empresa.
Atualizado Junho 2016.