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A B c o E
1 ~ ~,.- - -
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2 -5 26,00
3 -4 17,00
4 -3 10,00
5 -2 5,00
6 -1 2,00
7
-
o 1,00
8 1 2,00
9 2 5,00
10 3 10,00
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Excel
para engenharia
Sumário
Prefácio ................................................................................................. 9
Capítulo 1
Introdução ........................................................................................... 11
Engenheiros e programação ...................................................................... 11
Por que usar o Excel ?................................................................................ 12
Capítulo 2
Componentes do Excel ....................................................................... 15
Definições importantes ............................................................................. 15
Aplicativos, pastas, planilhas e células ..................................................... 15
A planilh.a .................................................................................................. 16
As células .................................................................................................. 16
O cursor ..................................................................................................... 17
A alça de replicação .................................................................................. 17
Percorrendo a planilha .............................................................................. 18
Selecionando células ................................................................................. 19
Capítulo 3
Usando a planilha................................................................................ 21
Conteúdo das células: tipos de formatos ................................................... 21
Planilhas-gabarito (templates): modelos xlt ............................................. 22
Capítulo 4
Fórmulas e operadores ........................................................................ 23
Operadores ................................................................................................ 23
Operadores algébpcos ............................................................................... 23
Hierarquia dos operadores algébricos .........._............................................. 24
Operadores de comparação (lógicos) ........................................................ 25
Operadores especiais ................................................................................. 25
O uso da alça de replicação com fórmulas ............................................... 26
Operador cifrão ..................................................................................... 26
Capítulo 5
As funcões da biblioteca do Excel ...................................................... 29
:>
- matematicas
F unçoes /. . / . .................................................. . 29
e tngonometncas
Funções matriciais .................................................................................... 30
Funções estatísticas ................................................................................... 31
Funções lógicas ......................................................................................... 31
Capítulo 6
Nomeando células ............................................................................... 33
Aplicação -Variáveis n01neadas ........................................................... 34
Vetores e matrizes ..................................................................................... 34
Aplicação- Utilização de vetores em planilhas ................................... 35
Aplicação - Operações com matrizes ................................................... 35
Capítulo 7
Formatando células ............................................................................. 39
Formatação direta ..................................................................................... 39
Aplicação - Aparência da célula........................................................... 40
Formatação condicional ............................................................................ 40
Capítulo 8
Gráficos ............................................................................................... 43
Gráficos 2D ............................................................................................... 43
Gráficos 3D .............................................................................................. 48
Capítulo 9
Auditoria na planilha........................................................................... 5 1
Capítulo 10
Funções de utna variável ..................................................................... 55
Usando Atingir Meta ................................................................................. 55
Melhorando o algoritmo Atingir Meta ...................................................... 56
A questão da estimativa inicial ................................................................. 57
Aplicação- Raízes de função de uma variável .................................... 57
Máximos e m.ínimos .................................................................................. 58
Aplicacão- Mínimo de funcão de uma variável .................................. 59
~ ~
Capítulo 12
Estimativa de parâmetros - Mínimos Quadrados ............................... 75
Método dos Mínimos Quadrados .............................................................. 75
Aplicação- Ajuste linear de pontos experimentais .............................. 75
Ap1icação- Ajuste de função não-linear .............................................. 77
Capítulo 13
Sistemas de equações lineares ............................................................ 79
Aplicação- Solução de sistetna com três equações e três incógnitas .. 80
Aplicação- Balanço de massa (tanque de formulação) ....................... 85
Capítulo 14
Problemas de otimizacão ............................. ....................................... 91
:>
Capítulo 15
Sistemas de equações não-lineares (Solver) ....................................... 97
Aplicação- Sistema de três equações e três incógnitas ....................... 97
Capítulo 16
Sistemas de equações não-lineares (Macros) ...................................... 99
Aplicação- Malha de tubulação ........................................................... 99
Gravando macros ................................................................................ 103
Capítulo 17
Integração numérica ....................................... ................................... 105
Integrais simples ................................................................................. 105
Aplicação - Integral de função logarítmica ........................................ 105
Simplificando a entrada de dados com o VBA ................................... 107
Integrais duplas ................................................................................... 108
Aplicação - Medição de terreno irregular .......................................... 109
Capítulo 18
Equações diferenciais lineares ordinátias ......................................... 113
Aplicação - Equação diferencial linear ordinária de 1ª ordem ........... 114
Aplicação - Reator descontínuo com cinética de 1ª ordem ................ 11 5
Aplicação - Circuito RLC .................................................................. 121
Capítulo 19
Equações diferenciais parciais .......................................................... 125
Aplicação - Aquecimento de uma placa plana ................................... 128
Capítulo 20
Estudos de caso ..................................... ............................................ 133
Estatística (análise de regressão) ........................................................ 133
Aplicação- Previsão do custo de matéria-prima................................ 134
Funções de Bessel ............................................................................... 139
Aplicação - Resfriamento em regime transiente (solução exata) ....... 139
Uso de ferramentas de controle .......................................................... 143
Noções de Programação Orientada ao Objeto (OOP) ........................ 145
Aplicação - Ponto de operação de uma bomba centrífuga ................. 147
Marcelo Seckler
Diretor-presidente da ABEQ
(Associação Brasileira de Engenharia Química)
Fevereiro de 2007
Capitulo 1
Introdução
Engenheiros e programação
Muitos profissionais de Engenharia, apesar da familiaridade com os
cálculos, tornam-se avessos à programação,como verdadeiros "programófo bos",
por terem vivenciado uma experiência traumática ao longo da graduação. Mas
qual será o motivo de tal aversão, considerando que esses profissionais que
lidam com lógica todos os dias têm habilidades desenvolvidas para a função
de programar, reunindo qualidades para desempenhá-la bem? A seguir, são
listados alguns "palpites":
• Em geral, o aprendizado de algoritmos acontece no primeiro ano
da graduação, sendo ensinado por professores do departamento de
Ciências da Computação.
• O uso das fenamentas de programação (linguagens) ocone de
forma esparsa ao longo das disciplinas profissionalizantes, já que
parte significativa dos docentes engenheiros prefere usar "pacotes"
computacionais específicos a escrever linhas de código.
• Há duas décadas, quando boa parte dos professores de Engenharia
se formou, as GUI (Graphical User Interfaces), hoje tão comuns
nos sistemas operacionais, praticamente não existiam. Ensinar
dezenas de estudantes a escrever código e organizar resultados,
freqüentemente malformatados, era uma tarefa heróica.
BASIC EXCEL
I I
Linhas para introdução da matriz MAT(R,R). A matriz está na planilha e chama-se
I "Matriz".
100 FOR J = 1 TO R A região da planilha que receberá o
1101=1-1 resullado
120 1=1+ 1 chama-se "Inversa".
130 lF I>R THEN 300
140 lF MAT(I,J) <> OTHEN 320
290 GOTO 120
300 PR1NT "MATRIZ SINGULAR"
310GOTO 630
320FORK= 1 TOR
330 S=.YiAT(J,K)
340 MAT(J,K)=l\tlAT (I,K)
350 MAT(l,K)=S Sub Inversão_de_Matriz()
360 S=MINV(J,K) [Inversal.FormulaArray =
370 MINV(J,K)=MINV(I,K) "=MINVERSE(Matriz)"
380 MINV(1,K)=S
End Sub
390NEXTK
400 T=l/MAT(I,J)
410 FOR K=l TO R
420 MAT(J,K)=T*MAT(J,K)
430 MINV(J,K)=T*M1NV(J,K)
440NEXT K
450 FOR L=l TO R
460 TF L=J THEN 520
470 T=-MAT(L,J)
480 FOR K=l TO R
490 MAT(L,K)=MAT(L,K)+T*MAT(J,K)
500 MlNV(L,K)=MINV(L,K)+T*MINV(J,K)
510 NEXTK
520NEXTL
530 NEXT J
Componentes do Excel
Definições importantes
Neste texto, podem ocorrer algumas diferenças de terminologia daquelas
usadas pela Microsoft, em seus manuais e arquivos de ajuda, mas ocorrerão
em pequena quantidade e não inviabilizarão o entendimento do material
distribuído pela Microsoft ou da literatura geral sobre o tema. O objetivo deste
capítulo, além de buscar sistematizar o assunto, é introduzir termos em inglês
que serão úteis para o leitor que eventualmente se aventurar no VBA (Visual
Basicfor Applications), o qual será abordado aqui apenas de forma superficial.
A planilha
Ao abrir o Excel, surgirá uma nova pasta de trabalho chamada Pasta I.
Ela conterá três planilhas (Planl, Plan2 e Plan3). Cada uma delas apresentará
16.777.216 células distribuídas em 256 colunas nomeadas de A a IV e 2562 linhas
nmneradas de 1 a 65536. Cada célula é referenciada pela letra da coluna, seguida
pelo número da linha: por exemplo, a célula no canto esquerdo superior é Al, e
a célula no canto direito inferior é IV65536. Para percorrer uma planilha vazia
basta apertar as flechas de direção (~,i,----7 e -!-) com a tecla Ctrl pressionada.
As células
Cada célula é composta essencialmente por três partes: borda, interior
e conteúdo. Quando a célula estiver selecionada, sua borda assumirá um
contorno mais grosso na cor preta, tendo um minúsculo ponto escuro no canto
inferior direito, a alça de replicação.
- -Célula
-
\
··· ··· Alça de
- - - Replicação-
-~-
Selecionada
·Barras de - -- -
. Rõlagem
Prmto
O cursor
O cursor do mouse assume três formas diferentes. A genérica é uma
cruz branca e indica que a célula está pronta para receber uma informação
digitada pelo usuário ou colada a partir da Área de Transferência. O cursor de
borda tem a forma clássica do ponteiro do mouse e, no Excel, tem a função
de movimentar o conteúdo da célula. O cursor de alça é responsável pela
replicação do conteúdo da célula, junto com a alça de replicação. Na Figura 2.2
estão destacados os três tipos de cursor existentes no Excel.
CUrsor Genérico
A alça de replicação
O pequeno quadrado escuro no canto direito inferior de uma célula
selecionada será aqui denominado alça de replicação. Na ajuda do Excel ele
é denominado alça de preenchimento, a qual é particularmente muito útiL
Vejamos:
Atividade 1
1. Digitar 1 na célula Al.
2. Selecionar a célula e "puxá-la" pela alça até a linha S.
Resultado: o valor 1 foi replicado em A 1, A2, A3, A4 e AS.
Atividade 2
3. Repetir "puxando'' a célula para a direita até a coluna F.
' '
Resultado: o valor 1 foi replicado por 25 células.
20 Capítulo 2
Atividade 3
4. Digitar 1 na célula A1 e 2 na célula A2.
5. Selecionar A1 e A2.
6. "Puxar" a seleção até a linha 5.
Resultado: os valores foram incrementados de 1 em 1 até 5.
Fica fácil entender o uso dessa al~a, mas seu verdadeiro potencial será
visto com o uso das fórmulas, mais adiante.
Percorrendo a planilha
A parte visível da planilha depende do zoam selecionado. A sugestão é
que o leitor selecione as células visíveis e, em seguida, clique na caixa de zoam,
selecionando o menor valor. Ficará evidente o tamanho da planilha, e, mesmo
assim, apenas uma parte estará visível. Como já dito, cada planilha tem 2563
células. Como percorrer essa enormidade? Simples: o Excel apresenta uma
série de teclas de atalho. que estão disponíveis ao leitor na ajuda do Excel.
Aqui vamos nos limitar a algumas, com o objetivo de percorrer a planilha de
forma conveniente. Eis o roteiro:
1. Pressionar CTRL + HOl\fE. Essa combinação de teclas permite
voltar à célula Al de qualquer ponto da planilha.
2. Pressionar CTRL + J,. Essa combinação de teclas leva à última linha
da planilha (65536 = 2562 ).
3. Pressionar CTRL + ~- Essa combinação de teclas leva à última
coluna da planilha (IV, que equivale a 256).
4. Em seguida, pressionar CTRL + 1'. Essa combinação de teclas
leva de volta à primeira linha (1).
5. Se forem pressionadas agora as teclas CTRL + f-, o ponto inicial
(A1) será novamente alcançado.
Essas são formas ágeis de percorrer a planilha vazia, mas existem variações.
Usando a alça de replicação, preencha com o número 1 as 20 primeiras linhas
e as dez piimeiras colunas, até a coluna J. Pressionando CTRL + HOME, a
célula inicial será novamente alcançada e, repetindo a seqüência anterior, o
percurso será repetido, porém apenas nas células preenchidas. Esse recurso
é muito útil para percorrer rapidamente células contendo dados.
· O menu Editar > Ir para (ou simplesmente a tecla FS) permite percorrer
a tabela agilmente. Nunca é demais lembrar que cada planilha tem 2563 células
e que projetos com dez planilhas não são incomuns. Experimente pressionar
F5 e digitar Z1063. É uma forma rápida de atingir pontos específicos da
planilha.
Componentes do Excel 21
Selecionando células
Se o leitor repetir o procedimento anterior, mas com a tecla Sllll'T pressionada
·no lugar de CTRL, perceberá que as células vão sendo selecionadas ou deixando
de ser, linha por linha, coluna por coluna, dependendo da seta utilizada. Quando se
desejar selecionar várias células ao mesmo tempo, a combinação CTRL + SlllFT
+ SETA deve ser usada.
Capítulo 3
Usando a planilha
A 8 I Ic
IGeral .
r-1--
~~- ______kJ_úmero ' - -
~
rl Moeda
4
------- Data... !
5
6
-
~---
Hora
Porcentagell!
·-
·- ----
7 -- Fraç~ -
ra- Científico
9 .. Texto
10 Esp_ecial
1T ----·-· ~-· -·-
Personalizado
-
12 ... Apóstrofo ·
A c
0,25 Número
R$ 0,25 Moeda
1/4 Data
0:00 Hora
0,25% Porcentagem
1/4 Fração
1/4 Científico
Texto
00000 Especial
1/4 Personalizado
Apóstrofo
3 Observe que não basta escrever "Pasta.xlt", o tipo deve ser Modelo.
Capítulo 4
Fórmulas e operadores
Operadores
Embora a principal função do Excel seja "fazer contas", muitos acham
(erradamente) que ele se limita a isso. Seria um reducionismo dizer que
as linguagens de programação servem apenas para "fazer contas". Existem
linguagens mais especializadas "em fazer contas", como o FORTRAN,
o ALGOL e o COBOL, bem como existem linguagens especializadas em
adentrar nas profundezas do sistema operacional, como o C, por exemplo.
Issu não significa, em absoluto, que não se possa utilizar a linguagem C para a
produção de um algoritmo numérico. O Excel, da mesma forma, pode até ser
utilizado para coisas inusitadas, como enviar mensagens de correio eletrônico
(e-mails). Porém, se não for absolutamente necessário (e às vezes é), use para
isso um gerenciador clássico, como o Outlook Express.
De qualquer forma, é preci so aprender a fazer contas no Excel, por ser
esta a sua maior virtude. E para fazer contas são necessários operadores,
como, aliás, em qualquer linguagem de programação. Operações algébricas
ou de qualquer outro tipo devem ser introduzidas nas células por meio do
operador"=" . As operações podem ocorrer entre células (duas ou mais), entre
células e constantes e entre essas duas e as funções da biblioteca, as quais
serão apresentadas mais adiante.
Operadores algébricos
Embora a ajuda do Excel chame esses operadores de "aritméticos", é
preferível denominá-los algébricos, uma vez que a exponenciação, a rigor, não
é uma operação aritmética.
Se o leitor digitar na célula C3 a operação "=A3+B3", e as células A3 e B3
carregarem os valores 2 e 3, o resultado será 5. Uma das principais habilidades
das planilhas eletrônicas é o cálculo automático: no exemplo anterior, basta o
usuário mudar os valores contidos em A3 ou B3, e o resultado será imediatamente
atualizado. Preencha agora as células Al até AS com o valor 2, e as células de
Bl até BS com o valor 3. Nas células correspondentes da coluna C, introduza as
fórmulas contendo os operadores algébricos, conforme mostra a Figura 4.1:
26 Capítulo 4
A I 8 1 c I D
1 2 3 5
---·-·
=A1+B1 -
~ 2 3 -1 =A2-B2 -
~ 2 -·- 3 6 =A3"'83 -
4 2 -. 3 __9_!666667 =A4/B4
'5 2 3 8 =A5A85
. . .
-------- -------- -~---- Hterarqma mawr ------------------->
"+" e"-" I "*" e "/"
I I o
Figura 4.2 Ordem de precedência dos operadores algébricos.
i A I 8 l c I D I E I F
l+t ---2 3
=3*A9+89 =3"'(~+89) =A9+89A(112) =3*A9+89"1~
9
3.x+y
15
3.(x~yf
3,732051
x+y1f2.
7,5
x+y1f2.
10 1Significados: ·-
A I B c o
~- 2 3
·--
~ -~--
VERDADEIRO =A6< B6
2
f-o:- · ·--------- 3
2 FALSO
- - - =A7>B7
3 2 -
3 VERDADEIRO =AS<= BB
2
r-!-
5 2
3
----
3
FALSO ---·- -- =A9>=B9
VERDADEIRO =A10<>B10
- --- ... .......
~
~-
Operadores especiais
Existem quatro outros operadores com funções especiais:
• Operador de intervalo ":", tem a função de definir um intervalo
contínuo: Hl:H9 pode ser lido como "Hl até H9" (substituído,
comumente, pela palavra "até").
• Operador de união";", faz exatamente o que seu nome diz: une dois
grupos de células.
• Operador de interseção " " (espaço), que também faz o que o nome
diz: considera as células que fazem parte de dois grupos ao mesmo
tempo.
28 Capítulo 4
A E
--
5
O que aconteceu foi que a fórmula "=2*Al " foi puxada e atualizada
para "=2*A2". Se o mesmo for feito com B 1, mas "puxando" para a direita, a
fórmula será replicada para "= 2*B 1", "=2*C I", e assim por diante.
Fórmulas e operadores 29
Operador cifrão
E se esse efeito não for o desejado? Surge um novo operador,$ (cifrão):
1. Digitar 3 em Al e 5 em A2.
2. Digitar "=2*A$1" em Bl.
3. "Puxar" Bl para baixo.
O que aconteceu foi que a linha ficou fixa. Se o leitor "puxar" B2 para a
direita, o caso anterior se repete. Fixemos então a coluna:
1. Digitar 3 em Al.
2. Digitar "=2*$Al" em B3.
3. "Puxar" Bl para a direita.
Dessa vez, a coluna permaneceu fixa. O leitor deve ter percebido que,
se tivéssemos usado "=2*$A$1" em Bl, para qualquer lado que puxássemos
a célula, o resultado seria o mesmo. Isso pode ser extremamente conveniente
para trabalhar com planilhas mais extensas.
Capítulo 5
2
2 0,333333 :=l 0G(A2;8)
---~!~_j 1o,;1o4~13~:~~~~~L . --
2 7 ,389056f=EXP(A5)
_2_ 0,909297 =SEN(A6) ___
2 3,62686 =SENH(A7)
2__ ! 0,523§~~-f=ASEN (ABJ~L..
_] _ . 1.44363~ :=ASENH(A9L
2 114 5916 I=GRAUS A10
Funções matriciais
Entre as funções matemáticas e trigonométricas existem as funções
matriciais, as quais serão destacadas aqui por sua importância. Uma diferença
é que elas devem ser concluídas com CTRL + SHIFT + ENTER em vez
de se utilizar apenas ENTER. Elas são MATRIZ.DETERM, MATRIZ.
INVERSO e MATRIZ.MULT. A seguir, eis a aplicação da inversão de
matriz: suponha que se queira inverter uma matriz 3 x 3 do tipo:
1 2 3
4 o 5
6 7 8
Figura 5.2 Matriz quadrada.
A I B c I o I E F
~ ____!_______~_;.:_
2 3 ___-o. z..ux8 _Q..!.DJ._!_!__Q.2pm
_ ____....:_
~--·- A . __ o _______ _!5 .... _-:Q_.Q~ . ::Q..~ . Q,1555~s
3 f 6 7 8 o,622222 o,111111 -0 ,17778
Funções estatísticas
Embora a biblioteca estatística do Excel tenha funções com graus muito
maiores de complexidade. para exemplificar esse grupo será utilizado um dos
conceitos mais básicos da Estatística: regressão linear. Suponha os seguintes con-
juntos de números dispostos nas células, conforme mostra a Figura S.4:
A 8
c--L o 2,1
r-1- 1 3
2--
4
2
3
3,8
5,1
15 4 5 ,9
Funções lógicas
Não existe programação sem o uso de funções lógicas ou condicionais.
Sua função é testar condições e desviar ou não o "fluxo" da programação. A
principal função lógica é a função SE, e sua sintaxe é:
=SE(A1<=2100;"LAMINAR";"TURBULENTO").
Essa formulação está correta, porém incompleta. Suponha que o valor
do número de Reynolds seja 3000. Tal valor indica que o escoamento caiu
na região de transição, mas, como a condição é falsa, resultará o conteúdo
TURBULENTO, o que não é verdade. Para esses casos, há outra função
lógica: E. Ela retoma um valor VERDADEIRO se as duas condições forem
verdadeiras, e sua sintaxe é:
=E(condição 1; condição 2)
=SE(E(A1>2100;A1<4000); "TRANSIÇÃO";"LAMINAR ou
TURBULENTO")
=OU(condição 1; condição 2)
Nomeando células
f = 0,25 2
l [ ê 5,74 ]}
{ og (3,7.D) + Re 0'9
=(0,25/(LOG(rug/(3,7*D)+5,74/ReA0,9)Y'2
36 Capítulo 6
Vetores e matrizes
A nomeação de células pode se estender na vertical, na horizontal ou
em ambas, permitindo que se trabalhe com um conjunto de células, como se
fossem vetores ou matrizes. Eis uma aplicação para cada caso.
j(
"'J =o
A -·- ·· B c o
1 o 3 a b
7 1 5 2 3
r-y 2 11
4 3 21
5
~
4 35
6 .. 5 53
A L. S 1 C
1 ' 1 2 3
21 4 o 5
3 6 7 8
] Arial
85
A F
1 0,222222
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5 0,155556_
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-
-0,17778
o o
1 -1 ,11 E-16
I) 1
•
Figura 6.5 Produto matricial.
É relevante ressaltar que alguns nomes são proibidos, por serem de uso
interno do Excel ou por se referirem a células. Nomes como c, xl ou al não são
permitidos. Quanto aos sinais, permitem-se apenas o ponto "." e o traço baixo
"_". Essas limitações fazem os nomes particulares de células serem definidos,
terminando com um ponto: a., c., xl., al. Isso traz a facilidade de nomear as
variáveis com nomes mais próximos daqueles utilizados na literatura. Além disso,
na programação em VBA, fica mais evidente quem é a célula nomeada xl., quem
é a variável xl e quem é a célula Xl (referência abso1uta). Complicado? Sim, mas
logo nos acostumamos.
O leitor, contudo, não é obrigado a usar esta notação, no entanto, ela será
adotada no restante deste livro para proporcionar maior clareza sobre aquilo a que
se estará referindo.
Capítulo 7
Formatando células
Formatação direta
A primeira regra para uma boa programação é documentar muito bem
os programas. Programadores bissextos freqüentemente ignoram essa regra;
então, quando precisam rever a listagem de um programa antigo, toma-se
mais difícil entendê-lo. Com a planilha, isso se toma um agravante, tendo
em vista que é a interface entre o usuário e o programa. Se o leitor pretende,
ainda que remotamente, comercializar suas planilhas, é importante começar
a pensar na estética. Isso vale para qualquer linguagem visual: Visual Basic,
Visual C, Delphi etc. Mesmo que este não seja o caso, o leitor deve pensar em
voltar a utilizar alguma de suas planilhas depois de alguns meses (ou anos);
dessa forma, a necessidade do uso da regra ficará clara, da melhor ou da pior
maneira.
A formatação direta tem essa utilidade: notações como x2 , x 3, Ç3+Ç2 são
essenciais para esclarecer fórmulas; cores, negritos e itálicos são uma forma
de destaque. A seguir, é apresentado um exemplo de planilha para resolver um
sistema de três equações com três incógnitas:
I X y z
I
I f1 f2 f3
I
Figura 7.1 Sist ema de três equações com três incógnitas.
Formatação condicional
É freqüente em Engenharia a necessidade de ressaltar algum aspecto que
tenha ocorrido ao longo dos cálculos. Nas planilhas, isso pode ser feito por
meio da formatacão condicional. A seguir, um exemplo prosaico: digitar notas
de disciplinas em planilhas. A formatação condicional é utilizada para atribuir
a cor vermelha para as médias inferiores a um determinado valor e a cor azul,
para as notas superiores. As demais permanecem na cor preta. Uma aplicação
para isso? Suponha que se está acompanhando a pressão do vapor saturado em
uma tubulação. Se a temperatura ficar acima de determinado valor, a tubulação
corre o risco de se romper, se ficar abaixo de outro, o vapor pode condensar,
possibilitando a ocorrência do chamado "golpe de aríete". Pode-se alertar o
usuário com as cores vermelha e azul, por exemplo. Existem dois métodos de
formatação condicional.
Formatando células 41
Condição!.
~da célula é v menor do que v 50 -- ~
Visualização do formato a ser usado
quando a condição for verdadeira:
I;::...-..:=---=:.:..::-====----====-..:. . . , [ Eormatar... J
~------------------~
Condição~
maior que o correspondente da coluna B; 2) fiquem azuis toda vez que forem
iguais; e 3) fiquem pretos, nos casos restantes. A diferença desse segundo
método é que altera a formatação de uma célula assim que um evento em outra
ou com outra ocorra.
1. Introduzir a fórmula "=INT(ALEATÓRIO ()*10)" em Al e em Bl .
2. Selecionar as células Al :Bl e puxá-las até a linha 10.
3. Selecionar Al:BlO.
4. Selecionar o menu Formatar > Formatação condicional.
5. Alterar a Condição 1 para "a fórmula é".
6. Clicar no botão Adicionar e fazer o mesmo para a Condição 2.
7. Preencher conforme a Figura 7.3.
~ondição- ~
_j1 j~:~órmula é_ i]. __rJ=--$A__1_=-$B_1
. - -
_ _ _ _ _ _ _ __..__ _ _ _ _ _ _--=ij"':f;
~ --
I
s Visuanzação do formato a ser usado
quandoacondiçãoforverdadeira: AaBbCcYyZz _
F_o·__rm
__
atar... _j
. _
Gráficos
Gráficos 20
O Excel apresenta como padrão 14 tipos de gráficos em duas dimensões:
1. Colunas.
2. Barras.
3. Linha.
4. Pizza.
5. Dispersão (XY).
6. Área.
7. Rosca.
8. Radar.
9. Superfície.
10. Bolhas.
11. Ações
12. Cilindro.
13. Cone.
14. Pirâmide.
Cada um desses tipos tem suas vantagens e pode ser usado conforme as
características dos dados ou da análise pretendida. Aqui, o foco será um dos
tipos mais comuns em problemas de Engenharia: dispersão (XY). Suponha
que se queira saber o efeito da pressão no volume de um gás ideal, variando
isotermicamente. Se o gás é ideal, vale a relação:
44 Capítulo 8
V -- -
R.T
- , em que R -- 0,082057 atm.L .mol- t .K- t .
p
1. Construir a planilha da Figura 8.1:
A J B c __l_ D E J F G
-1 R
--
2 0,082057 ~ 300 K 400 K 500 K
3 0,5
4 1
5 1 ,5
6 2
7 2,5
8 3
9 3,5
10 4
11 4,5
12 5
13
Formatar cél~as
Nenhuma
Nenhuma CQ.ntorno
Borda --
I ,
---
__ - II
:.:::::!1
..:::::.J
--;I
== l
!
!- b
Cor:
Automático 3
I
/' I~
r--
I i::i:l I" _j
O estilo de borda selecionado pode ser aplicado dicando nos diagramas de . ,
predefinições, na visualização ou nos botões acima.
I
--~--------~------~--,.-"*--
"~~~=*'=.----c-an-c~ela-:~, ~
fJiNftffltjil§.iijl!!g.M§Ei.ijilffU!iW'JiiWI&;: - :; . ; ..U~
Tipos padrão 1 Tipos persof\alizados I
I!PO de ÇJráfico: Sy_btipo de gráfico:
llt Colunas
=:_ Barras
~Linha
· ~ Pizza
L
L -•
_ . . Area
O Rosca
®Radar
li! Superfície
4!: Bolhas
~Ações
89,---------------------------~
,., _.:.
\ c->
o _·y -~
Seqüênci!IS.
400 K
~.â.
~e: ~~Pianl !$D$~ _ _ ~
500 K \1a!ores de lS_: I=Pianl !$C$::Í:$C$12 !1- II
.:J \lalorés de 'j_: [=~lanl !$D$3:$D$12 ~
AQ]clonar. j B.emover
I
I
l
~ '
Cancelar
I <Y.oltar
II Avançar > .I . ~oncluir
~I
Figura 8.4 Assistente de gráfico -etapa 2 de 4.
Gráficos 47
Observe que as células C2:E2 foram tomadas como nomes das seqüências.
Denomina-se tal fato como sensibilidade ao contexto: o Excel percebe que os
conteúdos dessas células não são números e os interpreta como texto. Caso o
leitor queira dar outro nome às seqüências, basta selecioná-las e digitar o texto na
caixa Nome.
9. Clicar novamente em Avançar.
Surgirá uma caixa de diálogo contendo cinco guias: Título, Eixos, Linhas
de Grade, Legenda e Rótulos de dados. Recomenda-se que o leitor explore
todas as possibilidades oferecidas pelo Excel para a configuração do gráfico.
Na guia Título, preencha as caixas como mostra a Figura 8.5. É importante
nunca se esquecer das unidades; é comum programadores "afoitos" dividirem
m 3 por cm2 • Esse é o tipo de erro quase impossível de ser depurado depois.
!Ji1Hffiitj!!j.ifíi!;.gqf!.fifftji.!Jq.t!!!j.!flttjij1
. Tíl:ulo J Eixos I Linhas de grade ] Legenda I Rótulos de dados I
IiWo do gráfico:
I
volume do Gás Ide~
Vol ume do Gás Ideal
E3
\
~5
Iv (L) > '
\..~
\\
3 \ , ,_,;-.
Eixo das segundas cate(,)eorlas (X): 2
'---
~--
I 1
o
o 2 6
Eixo dos segundos valore$ (Y):
p (~••)
'
I
A I 8 I c l __Q_ _l__E I F G f H l I i J I K j L
R ~
Volume do Gá.s ld!!al
,082057 ~ 300 K 400 K 500 K 9
0,5 4,92 6,56 8,21
1 2,46 3,28 4,10 8
1,5 1,64 2,19 2,74
2 1,23 1,64 2,05 7
2,5 0,98 1,31 1,64 '
3 0,82 1,09 1,37 6
- - ·3 00 K
3,5 0,70 0,94 1,17
4
4,5
0,62
0,55
0,82
0,73
1,03
0,91
~5
;::!.
):> 4
. 400 K
- . - 500 K
5 0,49 0,66 0,82 \
3
I"'
.."_.""
' I"
2
1~~-o
1
o
o 1 2 3 4 5 6
P\atm)
·~
Gráficos 3D
Gráficos em três dimensões podem se mostrar bastante úteis quando se
trabalha com funções de duas variáveis. Analise a função:
00,9-1
1!10,8-0,9
0 0,7-0,8
El0,6-0,7
00,5·0,6
110,4·0,5
0 0,3-0,4
0 0,2-0,3
0 0,1-0,2
D<Ul,1
X 0,8 j I
2
Seno(x +/)
lll0,9-1
1110,8-0.9
0 0,7-0,8
810,6-0,7
00,5-0.6
[1 0,4-0.5
0 0,3-0,4
00,2-0,3
0 0,1-0,2
rn o-o.1
0 0.9-1
11110,8-0,9
00,7-0,8
ill 0,6-0,7
00,5-0.6
00,4-0,5
00,3-0,4
00,2-0,3
00,1-0,2
00-0,1
Auditoria na planilha
15
A I
TJ
8
.'=I =SE(E(G5>21DO;G5<4000);··;sE(G5>;4000;0.25/(LOG(I2/3,7/!<5+5J4/GsJ.ci.9)Y2:64/G5))
c D I E ' F G H 1 I T J ' K
1 TfC) p (kglrrf) Jt (Pa.s) z(m)
2 25 996,44 O,OOJ893 4,50E·05
3
45:c.. D (m) S(m2) v (m/s) Re f
O}J5 0,001963 0 ,424413 2.37E-+04 10.027003!
'6
'7 Q (m~/h)
18 3 --·
9
Figura 9.1 Cálculo do fator de atrito.
A saída mais eficiente para esses casos é a auditoria na planilha. Para iniciá-
la, deve-se selecionar A2 e, em seguida, o menu Ferramentas > Auditoria >
Rastrear dependentes, resultando a Figura 9.2.
I A I 8 I c 1 D
1 l T f'C)
2 I
p (kglm-,
,..,;,...,...
-..,..,u ,"f-'f
. Jt (Pa.s)
'"' - -
rrru:~-l
3 '
I
507,881 ]
J..l = exp [-10,4349+( )
TC +123,76
F G
Re
,37E-t04
=C2*ES *A5/D2
A B
1 T~)
4 25
3
4 a (m)
s ~
- I; · - -
6
Figura 9.4 Rastreando precedentes
Auditoria na planilha 53
=SE(~(Re.>2100;Re.<4000);'"';SE(Re.>=4000;0,25/(LOG(rug./3 ,7/D .+
5,74/Re.AQ,9))A2;64/Re.))
D (m) S (m:l) f
<(},05 . 0,001963 . . 02703
•
Observe que o erro "SE(densi.>=4000 ..." não foi percebido pelos cálculos,
mas está latente, uma vez que a densidade nunca será maior que 4.000. Por
motivos como esse é recomendável que se utilize sempre a auditoria em cálculos
complexos.
Capítulo 10
f= 0,25 2
5,74 Jl
1f1og[ (3,7.D) + Reo.?
E
f
Uma equação mais rigorosa que essa é a d~ Colebrook:
f J - 2.lag(
l E
3,7.D
+ 2,51
Re.fj
Jr'~
=0
Nomear a célulaA2 como f.; a célula B2 coino rug.; a célula C2 como D.;
e a célula D2 como Re. (todas com o ponto). Agora, a fórmula de Colebrook
assume o formato anterior em E2. Pode-se chamar essa forma de escrever a
equação de função objetivo. No Excel:
O valor correto de f é aquele que zera a função objetivo. Para isso, basta
clicar no menu Ferramentas >Atingir Meta e preencher o quadro, como mostra
a Figurai 0.2.
. . .1.L~.l
Q.efinir célula: ]Fo.
e_ara valor: jo
Y.ariando célula: jf' 3J I
...__o_K_....,J_ ~ance~r l j
Figura 10.2 Preenchendo parâmetros de Atingir Meta.
OK___ ~ Cancelar j
Máximos e mínimos
Atingir Meta é uma ferramenta bastante útil para funções de uma
variável. Com algum esforço, pode-se aumentar sua faixa de aplicações. Sabe-
se que a existência de pontos de máximo ou de mínimo locais em funções
de uma variável está associada à anulação de sua derivada primeira. Se essa
derivada for aproximada por diferenças finitas, haverá:
of = f(x2) - f(xf) = 0
dX X2 - X1
l A I B l c l D I E i F
1 x1. f1.
-- -
1l X.
x2.
f.
t2.
dfdx.
I
Atingir meta :.~ .1.1..~1
Q.efinír célula: ldfdx.
!:_ara valor: r-lo---~
~ariando célula: k !J
OK ] c.~ -~ 1
Figura 10.7 Parâmetros do Atingir Meta.
Resolução
Se for construído um gráfico como o da Figura 10.8, pode-se perceber que
uma das interseções ocorre entre 1 e 2, enquanto a outra ocorre próxima a 10.
lnters~ção de funções
4 6
~· céli.Jlat !fSMaior.
~ara valor: 1.-o- ---- 1
OK Cancelar I
Figura 10.11 Parâmetros do Atingir Meta.
O Solver
l
~élulas variáveis:- - - - - - - - - - - -----,-
1) "'º"'" J
uQ.meter às restrições:- - - - - - - - - - - - 1 Qpções J
:!] &dicionar Jl
Alte~
ar I B,.edefinir tudo
.:J . . qcluir I
______.
Ajy_da
Resolucão
"
1. Criar uma planilha como a da Figura 11.3:
~
f. FO.
0,01 12 81 E-02!
1
3
.:'il Esgmar
Y- ...J = =LN(x.+2)
A B 1 c D
1 X. ~-
~
3
2,5 1 115040771
Parâmetros do Solve{,,.'<·· __
A!.terar
B.edefinir tudo
~cluir
Ajy_da
I Resultados do So!V~~ _
O SI)Jver enoontroo um valor íle erro em uma célula de
destino ou11estrição. R~atáliios
.-------..
r.;~~~~:.~~~!~~-~ d~-~~~.!.l
~E: r'"'• ibiud .J~
! . .'::i'~.
r B,e5taurar v.alores orJgirnais
--------~---
u
_élulas variáveis: -
·-
1~.' :il Esgmar
r SuQ.meter às restrições: Qpções j
:;:} Midonar I
I
I
Atterar
. B.edefinir tudo
.::1 E~duir
I Ajy_da
li ~cluit'
Ajy_da
--------------
Figura 11.10 Diálogo de conclusão do Solver.
Resolucão :>
f ( x, t) = 1- sen(1,9x- 12,6t) =O
1. Digitar "x." em A1, "t." em B1 e "f." em C1.
2. Selecionar a faixa A1:C2 e pressionar CTRL + SHIFT + F3.
3. Digitar"= 1-SEN(l ,9*x.-12,6*t.)" em C2.
4. Selecionar o menu Ferramentas> Solver e preencher o diálogo:
Adicionando restrições
O Solver permite adicionar restrições aos cálculos. Ainda sobre o
exemplo anterior:
1. Introduzir o valor O nas células A2 e B2.
2. Abrir o diálogo com o Solver por meio do menu Ferramentas>
Solver.
3. Clicar no botão Adicionar.
4. Na nova caixa de diálogo, selecionar preencher, como na Figura 11.12:
Adicionar restriÇão
Su!2,meter às restrições: ·
________SJ
_!:'_·__ E_s~mar lj Qpções
8,dicionar I
Alterar
B_edefinir tudo J
E~cl~ Aj!,Lda I
c
~l
A .J B - J D J E J F I G I H J I _4
o 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6
o
3 0,001
4--- 0,002
5 0,003
6 0,004
7 0,005
8 o006
Figura 11.14 Planilha para a construção de gráfico 30.
1.2 I
I
i I
f "\
Ô,S I
: 0,006
0,005
O,Õ04
ô,oô3 t
0,002
o 0.2 0,4
0,001
0,6 O,d
1.2 1,4 o
X 1.6
Estimativa de parâmetros
-Mínimos Quadrados
A o
a.
1
X. y. ya. QR.
o 10
0,4 14
0,8 20
1 t~ 25
1 .~ 28
2 30
2.4 37
2,8 41
3,2 46
SQR.
u~eter - - -- - - - - - - - - - i
I E•tlm"
às restrições: Qpções
I J
:;] A.dicíonar
A~erar
B.e:deflnlr tudo
E~clulr
Ajy_da
'-------------------·
De fato é uma perda de tempo usar o MMSQR para regressão linear. Isso
foi feito apenas como ilustração. Bastaria o leitor introduzir duas fórmulas:
"=INCLINAÇÃO(y.;x.)" e "=INTERCEPÇÃO(y.;x.)", para que os resultados
saíssem imediatamente. É apresentada, no entanto, uma formulação não tão óbvia.
t (s) o 1 3 4 5 6 7 8 9
X o 0,11 0,3 0,37 0,42 0,44 0,46 0,48 0,5
r-~~A~~~B~~~C~~~-~0 ~--~E~~ F
t X. Xa. QR.
o o
1 0,11
3 0,3 a. b.
4 0,37
5 0,42
6 0,44
7 0,46
8 0,48 R2=
9 0,5 o=
SQR.
la.;b. Esgmar
I
_______________
[ _ ..:::J E~duir
Ajy_da
a 31 .x 1 + a 32 .x2 + a 33 .x 3 = b3
a n a 12 a 11 XI bl o
a2Ja22 a23 X x2 b2 o
a 11a 12 a 11 xJ b3 o
Ou, simbolicamente:
Alk x xk = bL
3x 1 - X2 = 5
- 2x 1 + X 2 + X 3 = 0
2x 1 - x 2 + 4x 3 = 15
Resolução
Etapa 1(para os três casos): verificar se o sistema tem solução.
Considerando que o sistema não é homogêneo, existirá uma solução não
trivial apenas se o determinante da matriz de coeficientes A 1k for diferente de
zero. Isso será verificado apenas uma vez para os três casos.
1. Construir uma planilha como a da Figura 13.1:
A . I __B
_L__c I D ' E
o -
~ 3 -1
6_ -2 1 1 A=
7 2 -1 4
Após clicar no botão4 OK, o valor será .6. = 5; portanto, o sistema tem
solução.
4 A MATRIZ.DETERM() é a única função matricial do Excel que não precisa ser introduzida
com CTRL + SHIFT + ENTER.
Sistemas de equações lineares 81
f--·
A I 8 _j c ! D I E I F
+ ){ 1-
1
){2-
1
X3.
1
f,_ f2- f3-
! A I 8 I c o E ! F G H I
~ 1 ,O ..
L
l
1 ,O
1,O
_!_
5 3 -1 o 5
6 -2 1 1 o
7 2 -1 4 15
~MATRIZ.MLU ---
Matriz! IAik.
Ma~z2 )xk.
- - - -- - -- - --
-
-
:!J = {3.-1.0;-2.1.1;2.-1.·
!) = {1;1,0000024;1}
-
J'
= {1,9999976;2,39999999'
Retoma a matriz produto de duas matrizes, uma matriz com o mesmo número de linhas do que a
'Matriz!' e de colmas do que a 'Matriz2'.
! A ! 8 l c l o I
I E
1 3 -1 o 1-
5
2 -2 1 1 o
-3 2 -1 4 15
T
5 -
6 ... ---·
7
Figura 13.7 Planilha para a solução de sistema linear (forma matricial).
fiJ = {3.-1.0;-2.1.1;2.-1.- J
= {1.0,8.-o,2;2.2,4.-(1,6;0
OK j Cên:elar
~Tim.~T-------------------~---------------------~
= {2;0,999999999999998;:
Retoma a matriz prodlm de duas matrizes, l.l'naJJK'biZ com o mesmo rúnero de li1has do que a
'Matriz!' e de coblas.do gue.a 'Matriz2'.
usada como ilustração em aulas de Cálculo Numérico. Ela contém uma das
maiores vantagens do Excel: o cálculo automático. Basta alterar algum valor
da matriz de coeficientes A lk ou do vetor b1, e a planilha oferece o resultado
imediatamente. Imagine o leitor, agora, hipoteticamente, que as condições
do problema mudem bruscamente durante um processo produtivo, fazendo o
valor de b 1 ser alterado de 5 para 8. A simples digitação desse valor na planilha
forneceria imediatamente o novo resultado: x 1 = 5; X 2 = 7; e x 3 = 3.
A seguir, apresenta-se uma aplicação de Engenharia envolvendo balanço
de massa. O leitor é convidado, agora, a experimentar as três planilhas elabo-
radas neste capítulo para resolver o problema. De qualquer forma, o problema
continuará sendo abordado como "novo".
67,0% de A
M=1.000 kg/h
10,0% de 8
23,0% de t ~~--~~--~ 30,8%
~ de A
35,0% de 8
34,2% de c
A I B I c D l E T F
5 : 0 ,18 0,23 0,67
6 0,54 0,37 0,1 1:!. =
7 0,28 0.4 0,23
Após clicar no botão6 OK, o resultado será .ó.. = 0,06; portanto, o sistema
tem solução não-trivial.
A ! 8 I c _L D I E I F
1 C1. C2. C3. f1. f2. f3.
~ 200 l 600 200
6 A MATRIZ.DETERM() é a única função matricial do Excel que não precisa ser introduzida
com CTRL + SHIFT + ENTER.
Sistemas de equações lineares 87
lcL;C2.;C3. Es~mar
1
u!:!_meter às restrições: - - - - - -- ------! Qpções
f2. = fl. o;) li_dicionar
'l _____
f3. = fl.
Alterar
8,_edefinir tudo
L ..:.J
_______,
E~cluir
_Aj!,!da
_,
c
~
A i B _j_ D I E I F G I H I I
300 ,0
pj4
300,0
300,0
MATRIZ.MULT- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - .
Matriz! jAik. jid = {0,18.0,23.0,67;0,5
,C-k.--~~-------:1J~= {199,999996331159
Matriz2 .....
= {308;350;342,000001}
Retoma a matriz produto de duas matrizes, uma matriz com o mesmo número de linhas do que a
'Matriz1' e de colunas do que a 'Matriz2'.
ICk. jJ Esgmar
A I B c D E
1 0,2 _o,p 0 ,67 ··-· ···--
308
2 0,52 .. ....Q!37 0 ,1 350
3 0,28 ... . . 0,4 0,23 342
4 l
5 ---
6
7
Figura 13.17 Estrutura matricial para a solução do problema.
.-MATRIZ.INVERSO- - -- - -- - - - - - - - - - - - - - - ; -
= {O,735725938009788.3,!
Retorna a matriz inversa de uma matriz.
f MATRIZ.MULT ~
· -----"'~~~~-~---~
·r -
{200;600;200}
Retoma a matriz produto de duas matrizes, uma matriz com o mesmo número de linhas do que a
'Matrizr' e de colunas do que a 'Matriz2'.
Problemas de otimização
Qual a quantidade de cada mistura para que o custo por tonelada seja
mínimo?
Resolução
O problema pode ser modelado pelo sistema de equações:
q I + q 2 + q3 + q 4 = J. 000
0,43q I + 0,45q2 + 0,20q 3 + 0,80q 4 = 500
0,40q I + 0,12q 2 + 0,20q 3 + 0,15q 4 = 200
0,17q 1 + 0,43q 2 + 0,60q 3 + 0,05q 4 = 300
3,20ql + 9,20q 2 + 4,00q3 + 2,00q4 =p (mínimo)
q1 > = o; q 2 > = o; q 3 > = o,· q 4 > = o
92 Capítulo 14
_lj25JI
Iempo máximo: _ __OK
_ _...... J!
!!:erações: ·cancelar
eroosão: Jo,ooooot C.arregar ~... J
Js ~'iar modelo... I
c~: jo,ooot I
r Pr~ modelo linear r ~escala atmnática
P~esumf.Ql~ n~j r Mosttar resultado de itera_ção
r+ <~"•rru.ttv.as----;-, ~adas--~ .-flesqlisar- ----.
r- Targrie r.
r º"*- li r ~,.
A<iante
J~ ~ ~ Newton
.~--~
8 --~_ C _j_~D~~--E~~---
F --
qe. ~- &. &. F.
5
; ll :s.ll
!lefinir célula de destino: 1
R
_§?Oiv
. e_r
.. 1 I,
~~~vart~:-~
-ax ___---.- __F_ec_ha_r _....JJ I
_:: _:J _r_Mi_'rr__t_-~_Y..a_lo_r d_e_: _lo
I }qA.;qB. ~ Esgmar ·. J
Qpções
.fl. <= 3 B_didonar
' fZ. <= 10
· f3. <= 75
'
Aiten'lr
R.edefinir tudo J
I
I ~ ~cluir
1
Ajypa j I
i
Figura 14.5 Diálogo do Solver.
I
A 8 c I o
qA. f1. ~- fJ.
~
2 , o
Jl
~
2
4
6
~
7
8
10
lit Colunas
!;:_Barras
1Q:! Linha
Qt Pizza
L Dispersão (XV)
. . Área
@Rosca
·®· Radar
~ Superfíde
~~ Bolhas
.l.Hã
Ações
ll
lO
8
--
0 ~----~~--~--~~--~----~----~
D s 10 12
/ 1 (x,y,z)= x 2 + y 2 + z 2 -1=0
/ 2 (X, y, Z) = 2X 2 + y
2
- 4Z =0
2 2
/ 3 (X, Y, Z) = 3 X - 4y + Z =0
Resolução
1. Construir uma planilha como a mostrada a seguir:
B __~__E__~__
C j[__D f __
1
y. z. ~- fz. fa.
1--t
<> t x t!
..!.J..c:l j
lx.;y.;z.
_meter às restrições: - · - - - - - -- - -------f Qpções
lf2. ~ft.
f3. = fl.
8_dicionar I
Al_terar
I fiedefinir tudo
qduir I
L A:~:___l
Figura 15.2 Diálogo do Solver.
-I
()jl of i ofi
axl ox2 ax/1
()j2 o/2 of2
J - J( xi ) = axl OX2 oxn
...
oi,, aJ,, aJ,,
OXJ OX2 oxll
lw1 = 0,0857.QJ
lw2 = 0,00134.Qff
lw3 =2,74.QJ
Resolução
Como as perdas de energia devem ser iguais, tem-se que lw 1 lw 2 lw 3 = =
e, portanto, a resolução do problema resulta o sistema de três equações e três
incógnitas:
11 = º1 + º2+ º3- 60 = o
! 2= 0,0857QJ -0,00133Qff =o
!3 = 0,00133Qj - 2,74QJ =o
1. Construir a planilha:
3
1
2
4
l A
Q I· ••
i
I I
B
20
20
20
!
C~E
+AQ,.; -T F~~
- I~ Q i+t : --
th
~l8-J
f; :
I ! J ;:
I I
~
~
11
12
J-·1
I •
•
I I
Figura 16.2 Planilha para a resolução do problema.
Sistemas de equações não-lineares (Macros) 101
-1
1 1 1
J- 1 = 0,1714Ql - 0,00268Q2 o
o 0,00268Q2 - 5,48Q3
I o E I F j ~
G _..___
H
§_j 1 1 1
6 1 Jl : =0,1714*01. =-0 ,00268*02. o
7~1 o =O,00268*02. =-5 ,48*03.
s,
Figura 16.3 Formulário para calcular o Jacobiano.
rMATRIZ.INVERSO-- ..--~---~-----------=-o-
1 Matriz lJacobi. = {1.1.1;3,428.-0,053 iJ
= {0,0152747855411434.0
Retoma a matriz inversa de l.llla matriz.
r
I
ATRIZ.IIULT
Matrizl linversa.
Matriz2 .-Jf.----------:::do-r
::i]= {0,01527478554114
~. = {0;33,748;·10951461
= {9,5417564337657;-19,~
Retoma a matriz produto de duas matrizes, uma matriz com o mesmo número de linhas do que a
'Matriz1' e de colunas do que a 'Matriz2'.
Gravando macros
Nas células Bl:B3, tem-se a primeira versão (i = 1) dos valores do
vetor x (as vazões Q1 , Q2 e Q) e, nas células Hl:H3, a segunda versão.
Esta é, aqui, a primeira iteração. Bastaria "transferir" os valores de xi+I para
xi (na prática, da faixa Hl:H3 para Bl:B3) e repetir o procedimento até a
aproximação ser considerada razoável. Existe, no entanto, uma forma mais
simples de realizar tal processo iterativo: uma programação simples no VBA
(Visual Basic for Applications).
Agora o leitor poderá estar se perguntando sobre como fazer isso. Talvez
não conheça a linguagem Visual Basic ou, eventualmente, não goste de
programar. Não há problemas, pois o Excel possui um gravador de macros que
faz todo o serviço. O termo macros surgiu com a característica, introduzida na
versão 7 do Excel, de "gravar" uma determinada seqüência de operações com
o teclado e com o mouse, embora atualmente ela vá muito além disso. Pode-se
dizer que o procedimento seguinte deve ser executado rigorosamente como
descrito, a fim de evitar dissabores, como perder tudo ou "travar" o micro:
24. Selecionar o menu Ferramentas > Macros > Gravar nova macro.
25. Na caixa de diálogo, colocar a letra q na caixa da Tecla de Atalho:
Q.escrlção:
IMacr~ gravada em 7/09/1822 por Pedro
OK Cancelar I
Figura 16.6 Diálogo para gravação de macro.
26. Clicar em O K .
27. Selecionar Hl:H3.
28. Selecionar o menu Editar> Copiar.
29. Selecionar Bl:B3.
30. Selecionar o menu Editar > Colar Especial (não tecle CTRL + V).
31. Selecionar a opção Valores e clicar no botão OK.
32. Teclar Esc.
33. Selecionar o menu Ferramentas> Macros > Parar gravação.
104 Capítulo 16
Sub Macro1 ()
I
1
Hacrol Macr o
1
Ha.c r o gravada el'a 7/09/1822 por P e dro
1
Atalho do t ec l ado : Ctrl+q
..tll$.1
D:\Adocs\Pianllhas\Mlnhas\Livro Báslco\Sistemas N!o Lineares (Newton).xls
contém macros.
["""""esativar"m'
I....... acrõ$'"'"1.!_1....._
9:..,.............,.......................... A.tlvar
;;;...._macros
_ ___, _ M.als_lnformaçéíes
;;;;... _ _..;...._ -a
Essa é uma segurança para evitar vírus de macro. No caso aqui tratado, o leitor
pode clicar no botão Ativar macros sem maiores preocupações. Para o proposto,
foram pressionadas sete vezes as teclas CTRL + q, e a planilha convergiu para Q1
= 6,54 m 3/h, Q2 =52,3 m 3/h e Q3 = 1,16 m 3/h.
8 A letra q foi escolhida porq ue não existe nada importante associado a essa combina-
ção. Existem, no entanto, diversas outras formas para executar macros.
Capítulo 17
Integração numérica
.Integrais simples
Se houver uma função f(x) integrável em um donúnio [a,b], a integral
J: f( x)dx pode ser calculada numericamente. O 1nétodo de Sünpson é um
dos mais comuns. Na verdade, possui duas versões, mas aqui será abordada
apenas aquela ell). que o polinômio interpolador é de 2Qgrau. 9
Se a função f(x) for apresentada como uma tabela de pontos (x,y) contendo
n pontos, em que os diversos xi são igualmente espaçados (xi+I - xi= h), a
regra de Simpson fornece a seguinte relação:
Resolução
Sabe-se que a integral tem solução analítica I = ln(2) = 0,69315.
No entanto, a idéia aqui é utilizar o método de Simpson. Será adotado h = 0,1
e será possível verificar se essa aproximação é suficiente. Na prática usual, em
que não se conhece a solução exata, a alternativa é tentar diversos valores de h.
Quando dois valores consecutivos tiverem resultados com valores próximos,
pode-se considerar que o método atingiu boa precisão.
A I B l c I D I E i F I G
=1
- 2
l! h 0,1 I
3 I i X Yo Y2i-1 Y2i
4
f--
o o
5 1 0,1 -~~
·-·· ··-
6
-p 2
3
0,2
0,3
-~---
·-- - - ·-
·----
8
- 4 0.4 -------
-
9 5 0 ,5
- -·
I =
6 0,6
i
.. - .., -
7 0 .7 .·:
2 8 0,8 ··--- ·--
9 0,9 Yn .... -·.
141 10 1
~6
:L =
É bastante simples, não? Até aqui, a intenção é que o leitor tenha perce-
bido a relativa simplicidade do uso do Excel para cálculos complexos. A
seguir, será mostrado o quanto essa "simplicidade" pode ser ampliada com o
uso do VBA.
Integração numérica 107
OK J . Cancelar J
Sub Macro 1 ()
1
I·!a cr o 1 ~lac ro
1
I·!ac r o gravada enl 2 2 /4 / 1 .500 p or Pe d r o
1
At a l ho do t ec lado : Ctr l +q
6. Pressionar Alt + q.
'~ I
Use sempre li. [com ponto) como variável!
OK I
Cancelar J
Integrais duplas
Integrais duplas podem ser interpretadas pela seguinte relação:
b g 2 (x)
I= f f f (x, y)dydx
a g 1(x)
1O A fórm ula deve ser introduzida sempre com o si nal de igual e com a variável x. (com o
ponto).
Integração numérica 109
h ( n-2/ 2
I~; F(x 0 )+F(x,J+4 t;p ímpar (xJ+2 ~F par (xJ
n-2/2 J
Y=0,5.x+JSO
160
120
80
y=0,001J.x'-0,16.r'J.x
40
20 40 60 80 100
Resolução
A área do terreno pode ser representada pela seguinte integral dupla:
em que:
g;(x) = 0,0011 x 3 - 0,1 6x 2 + 7x
g 2 ( xJ = 0,5x + 150
f(x,y)=l
e a integral,
1. Construir a planilha:
A B c o E F G H I J K
1 h.. 25 I
2 i. X. g,. !b- j. ~ y. f. l:. f,
3 o o
4 1 o
5 1 1
~-
7
1
1
2
3
8 1 4
g· 2 o
Toi 2 1
11 2 2
12 2 3 I=
13 2 4
14 3 o
15 3 1
3 2
ijj
7
fa
3 3
3 4
19 ! 4 4
Y·
I+
I = Y·I
.t'l . + 2f'-,l) . + 2f3 + ! 4.) 16
+ {V.,l ,l ,l
f/ = h.f( xi,yi )
J; = h.f (xi + h/2 , yi + j~i 12 )
f}= h.f(xi + h/2 ,yi + f } 12)
1: = h.f(xi + h,yi + 1;)
Resolução
1. Construir a planilha:
I A B (C I [) ! E 'Í •F IG ! _.JI
til _L_!____ - .l -. K
'1 .i ih. 0 !05
:z i Xo. I li)
3 i YD· I 2
4 I
5 i' ~j . I I I
I
6 i y; I I I I
I
l ! y:~. I I I I
:s i ifa. I I I I I
'9 lf2. I I I
nD i :&. I I I
~11
I
I i4 I I
1.2 i ~J· I I I
n3 i 'ti· I I I
34 ;
Resolução
O primeiro aspecto do problema é que ele se reduz à simples equação do
tipo y' = -k.y:
dCA
r = - - = -k.CA, com CA = CA0 , para t =O
dt
A simplicidade tem objetivo didático, e será utilizada a solução analítica
t = ln(CA/ C)Ik para verificar a precisão do método numérico. Para usar
o método de Runge-Kutta, será preciso admitir o "passo" h = ls na variável
tempo. A seguir, o procedimento é apresentado:
116 Capítulo 18
1. Construir a planilha:
IC iO E
!O 1li. \·
c:AI). 2 Gi!i . ~ll.j.
Ik. iOI,j(]5 !f.
Ih. l(],j(] fl if1··
tCP.t. -
1--+---'--- íl lf2 ..
lEi i
--:i·
1 i ·--------------·--···-----~~--- --· ..
®i
91"
-~iOI I
$olução analffiea;
- - .....
íl íl rif~~a:~ crjjt~!úD;jã_ i niid~r-
íl1 ~ - -·····--··
tl]l~~l@_1' C!~~:tJJf~_<li!:'?.~:OO:~~IIJJl~J
l~~t :l
JMacrol
Ieda de atalho<:
Desaição:
Ctrf+r;- ir
......
1
Hacro 1 liacro
1
!Iacro gravada em 15/ 11/ 1889 por Deodoro
Range(~Bl:B2~) .Select
Seleccion.Copy
Range(~Dl") . Select
Selection. PasteSpecial Paste: "'XlValues, Operation: =x lNo·ne, SkipBlanks: ..
Yal§~, Transpose:=f~l~~
Application.CutCopyMocte = Ya l~g
tncl fit~
18. Selecionar o menu Ferramentas > Macros > Gravar nova macro:
Nome da macro:
IMacro2
Ieda de atalho: &mazenar macro em: . ~ . -
Ctri+Jq jEsta pasta de trabalho 3
Descrição: .... _ ___ __ __
~ Macro gravada em 15$11/1889 por Deodoro
I
OK
I Cancelar ll
Figura 18.4 Diálogo do gravador de macros.
Pressionando ALT + Fll, o resultado deve ser uma listagem como esta:
Sub Hacro2 ()
l
jo valor da célula é iJ Jmenor ou igual a i] J=$8$5
r , - - - -A-a_u_b_C_c'(:
_u_Z_z_ _ ___,
Visualização do formato a ser usado
quando a condição for verdadeira: . J
E_ormatar... I
----~=================
adicionar >> ~xduir. . . OK I J I- J Cancelar
Font• ~
: :::.-L:.t
Efeitos- ---·~---,
P Tac!lado
r ~ ·brf. crito
r Subscrito r
Para 'Formatação condicional' você pode definir 'Estilo da
fonte', 'Subinhado', 'Cor' e 'Tachado'.
LiJnpar
OK J Cancelar
Equações de 2a ordem
Para equações de 2ª ordem, um dos métodos mais empregados é o de
Runge-Kutta-Nystrom, também de ordem quatro; isto é, a série de Taylor, da
qual foi gerado, é truncada após o quarto termo. Sua formulação é semelhante
à de R unge-Kutta:
Yi+l = + f ) )/3]
Yi + h[y; +V/+ f ;
y;+l = y; +(f/+ 2J;· + 2f3i + J;· )/3
f/= ~.f(x.,y,,y()
v + L
c
dV
V(O)=O e - (0) =O
dt
Resolução
2
Como a 2 = [( LC F'- 0,25(R I L ) ] > O, o sistema é amortecido, e pode-
se calcular a solução analítica para efeito de comparação:
--+-
i A I B I c D J E F G .I____IL L J I K
~
R. 60 Vo. 10
-=-I L. 0,5 Vlo. o a.
-4- c. SE-06 h. 0,001
4
5
"~·o
ti. f1· fz. fs. f4. tj. VJ. VIJ·
-s- 0,00000 VI. V1eá'loo
em que A.,I B I., C.l e D.l são constantes; y é a variável dependente; e x.l são as
variáveis independentes. Existem três formatos importantes de EDPs:
1. Se todos os A.l são diferentes de zero e têm o mesmo sinal, a EDP é
denominada elíptica:
f+ 1,;; cada par (xP ti_) corresponde a um valor fJ-J na função etc.
xi-1
êJf ()2j
dt ax2
Por diferenças finitas, as derivadas primeiras podem ser estimadas de três
maneiras diferentes:
()j
-:::
J;'j'+l - J;·}. d en.vad a adiante·
dt D..t ' '
êJif ::: J;·}. - J;' j'-1 den.vad a para tras·
-
,
dt D..t ' '
êJf J;. '+1 - J;. ·-1
- ::: l,J l,J , derivada central.
dt 2.11!
Por sua vez, a derivada segunda é aproximada por:
d2
/
__ .::=. ~:+1
I , j. - 2 f l,j. + h-J
I ,).
a x2- (&Y
128 Capítulo 19
= =
Os "passos" M t.j+1 - t.J e .1.x x H. 1 - x.l são escolhidos arbitrariamente,
suficientemente pequenos para que as aproximações das diferenças finitas sejam
adequadas: quanto menores os passos, mais precisas serão as aproximações
e maior esforço computacional será demandado. Existem vários algoritmos
de aplicação do método das diferenças finitas (explícito, implícito, Crank-
Nicholson etc.). A seguir, um exemplo.
Resolução
O sistema obedecerá à seguinte relação:
I L
I ~2SliUII
I
x=O x=t
T(l,t) = 292
Tem-se:
1. Construir a planilha:
7
---s- 0.0
9 ; o,.o
f
1'C
o:
Figura 19.4 Planilha para a resolução do problema.
Por que até a coluna K? Porque a célula L9 deve atender tanto à condição
inicial quanto à condição de contorno. Cmno na célula só cabe uma fórmula, op-
tou-se pela condição de contorno. A diferença será imperceptível, e, no mundo
real, essa dicotomia nem faz sentido.
Agora, aplicar a relação J;,J+J = ÃT;_1.i + ( 1-2À )I;_.j + ÃJ;+J.j nas células
da linha 10.
14. Introduzir a fónnu1a "=lambda.*J9+(1-2*lambda.)*K9+lambda.*L9"
na célula KlO.
15. Puxar a célula KlO até ClO, usando a alça de replicação.
Equações diferenciais parciais 131
do Excel.
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1,0
Simples, não?
Capítulo 20
Estudos de caso
_ < F ·,.àb
Se FR egressao d ( fY l,N - 2), existe conelação linear.
"' e1a o ~
13 O nível de confiança mais usual é 95% e é o que será usado neste livro.
134 Capítulo 20
Preço
Produção de
pago aos
Ano etanoI
produtores
(x 106 m 3)
(US$/m3)
Até 1978 2,673 952,41
1979 2,854 968,88
1980 3,676 422,33
1981 4,207 862,42
1982 5,818 827,09
1983 7,951 745,45
1984 9,201 733,04
1985 11,563 764,07
1986 9,983 581,23
1987 12,34 612,5
1988 11,523 532,54
1989 11,629 446,84
1990 11,518 406,13
1991 12,863 413,4
1992 11,766 428,53
1993 11,195 385,04
1994 12,512 384,33
1995 12,647 345,15
Fonte: Disponível em: <www.trabalhoflama.kit.net>. Último acesso em: 12/2/2007.
B C E I F G H I I t J
Tratamento dos dados .Análise de Regressão: y ~ a + b.x
Preço Estimativa (X-Xmf' . Ymin Ymáx Coeficiente b Coeficiente a
Erro.padrão de b Erro padrão de a
.R" Oe!fflo padrão
Estatística F Graue de liberdade
Variação não explicada Variação explicada
Teste t de Student ·
N:
Vanância=
Quadro 20.2 Nomes das células e f aixas para a aná lise de regressão.
Células Nome
A3:A20 X.
B3:B20 Y.
C3:C20 Yest.
D3:D20 desvioX.
A21 Xm.
D21 SDX.
H2 b.
H3 errob.
12 a.
13 erroa.
14 sigma.
H5 F.
15 gl.
H8 N.
H9 Sigma2.
H lO Ttab.
H14 Ftab.
136 Capítulo 20
ROJ.LIN- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ,
Val_conhecidos_y lv. -~1 = {952,41;968,88;422
V~l_conhecidos_x ~'"'lx-.---------"'=
3]
~. ·= {2,673;2,854;3,676.
Constante l1 !] = VERDADEIRO
Est~tística l1 3:J = VERDADEIRO
= {·41,7147360739047.98!
Retorna um~ m~triz que descreve a linha ret~ que melhor se ajust~ a seus dados, calculado de acordo
com o método do qtU~drado mínimo.
;
I G I
H í
I J
1 I
Análise ºe Regressão: y • a + b.x
2
-=-- Coeficiente b -41.7147 985,15 Coeficiente a
l Erro padrão de b 9,9307 98,205 Erro padrão de a
4
-:=--.
R: 0,52445_ 150,89 Desvi,o padrão
~
6
Estatlstica F
Variação não explicada
17,645
401740
16
364287
Graus de liberdade
Variação explicada
Teste t de Student
14. Introduzir a fótmula "= ''t(O,OS;"&gl.&") =""em GlO. Perceba que
aqui foi utilizado o operador de concatenação de texto &, para que o
rótulo fosse atualizado sempre que se alterassem os dados. Deve-se ter
sempre a preocupação de desenvolver planilhas bastante universais,
assim elas poderão ser reutilizadas para qualquer regressão linear.
Os vetores X. e Y. podem ser atualizados apenas com a inserção de
células, sem a necessidade de serem renomeados.
15. Introduzir a fórmula "=INVT(0,05;gl.)" em HlO. Com essa
função, calcula-se a estatística t(ai2,N-2) . ATENÇÃO : O Excel
usa a significância a no lugar de a/2 para chamar o cálculo
bicaudal. Se a intenção for a estatística monocaudal, deve-se usar
"=INVT(2*0,05;gl.)".
16. Introduzir a fórmula "=b.-ttab.*errob." em Hll (b rrúnüno).
17. Introduzir a fórmula "=b.+ttab.*errob." em H12 (b máximo).
18. Introduzir a fórmula "=a.-ttab.*erroa." em 111 (a mínimo).
19. Introduzir a fórmula "=a.+ttab.*erroa." em 112 (a máximo).
~
ondição ! - -
A _:_3_·_J=$_H_$_1-*-$_H-$1:Z=_<O::::::::::::::::::::~-~o-r:_ata~
-f-ór-mu-la_é_---
Visualização do formato a ser usado
quando a condição for verdadeira: AaBbCcYyZz
1?1.
1
....=:ti ~dícíonar >> I ~xduir. .. II 9K Cancelar . J
Agora, toda vez que a hipótese de b ser nulo for cumprida, as fontes das
células G2 e H2 mudarão de cor e formato. Para maior segurança, uma vez que
se trata de investimento de risco, deve ser executado também o teste de Fisher:
Teste F de Físher
2 4 6 8 10 12 14
Funções de Bessel
A idéia deste tópico é mostrar como cálculos sofisticados podem
ser resolvidos de maneira bastante simples. O engenheiro deve dominar
os fundamentos e, fora isso, deve apenas se preocupar com a interpretação dos
resultados, uma vez que a "programação" é extremamente simples.
Resolução
Supondo que o fluxo de calor ocorra apenas na direção radial, a equação
diferencial que representa o sistema é:
ar
=0
ar r =O
-k ar = h[r(RJ)- roo ]
ar x=L
8 = :fcn.exp~Ç~~.Fo)J0 (~J
n=l R
em que:
en1 que:
A I 8 c I D I E f l G H :
I j J
1 h. O. k. Bi. oc. t. Fo r. Tinf . T ini.
2 150 0.05 20 6,11E-06 1000 o 20 BOO
3
--n
f-1 e.
Modelos do Solver
~ ri.
"- F. C:n. 1Mo de~l o1.
!ModeJo2.
~· ~ 0,.1
~ - 2 3
9 3 6
10 4 9 Tfon.
Est!mar
u!;tmeter às restrições: -----------~ Qpções
.$C$10 = $C$7 .... B.dicionar
$C$8 = $C$7
$C$9 = $C$7 ALterar
B_edefinir tudo
E~cluir
Ai!!da
Área de transferência
Caixa de ferram. de controle
Dados externos
Desenho
Formulários
·Gr-áfico
Revisão
Tabela dinâmica
VISUal Basic
Web
WordArt
Personalfiar ...
0 0
I I
/ I I I
00 0 0
Figura 20.10 Barra de ferra mentas de controle.
Alfabético ICategorizado J
~ - . -~ - . ..
(Name) Scro11Bar1
AltHTML
Autoload False
BackColor D &Haoooooo
Delay 50
Enabled True
.foreColor • &H800000 1.
Height 116,25
largeChange 1
left 165,75
UnkedCell
Locked True
Max 32767
Min o
Mouselcon (Nenhum)
MousePointer O - fml"'ousePoi
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c o E F ' K
Q (m3/h) o 2 4 6 8 10 12 14
H(m) 10,6 10,4 10,2 9,9 9,2 8,2 7,2 5,7
Resolução
Eventualmente, o leitor pode não estar familiarizado com a teoria de
bombeamento, e aprofundar-se nas operações unitárias nem é o objetivo do livro.
Este estudo de caso foi escolhido por ser Mecânica dos Fluidos matéria obrigatória
nos cursos de Engenharia. De qualquer forma, os conceitos são bastante simples.
• O ponto de operação de uma bomba centrífuga é a vazão e a energia
fornecida ao fluido no encontro da curva característica da bomba a
curva do sistema.
• A curva característica da bomba é a energia fornecida por esta ao
fluido (H), em função da vazão volumétrica (Q).
• A curva característica da bomba é fornecida pelo fabricante para
determinada rotação (neste caso, 1.750 rpm). Para outras rotações,
utilizam-se as relacões: ~
A B c o E I F ! G I H I I
1 IN(rpm) 3500 a. 8 b. 100
2 10 (m3/h) o 2 4 6 8 10 12 14
_3 !H (m) 10,6 10,4 '10,2 9,9 9.2 8,2 7,2 5.7
4 ; 0Aiust:. (.m~/h)
5 HAiust:. (m)
6 Hs (m)
L JJ ~
~
9 Rotação da bomba.
ffii -
--'
11 I .!J Perda de carga ...w
~
~4
15
.!l
Desnível
J.!1
Figura 20.13 Esquema para a resolução do problema.
Estudos de caso 149
Células Nome
Bl N.
Dl a.
Fl b.
B2:12 Ql.
B3:I3 Hl.
B4:l4 Q2.
B5:I5 H2.
B6:I6 Hs.
50
Ponto de operação da bomba
~~~~~--~~~--------~~~--~~
~ ;..
:~
35
1
~--~
-
§.
30
25 - Hs(m)
:c 20 - '- HAjust. (m) I
15
10
'-r-~ttm~~~JJ
5 ~......"""'("'"'í-t--;:---+-.
o ~~~------~--------~~----~~--~
o 5 10 15 20
Q (m3/h)
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