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Trabalho apresentado a discipkina de Psicopatologia.

Professora. Thais Wachholz

Queixa:

Dona Maria Helena tem 51 anos, casada, 06 filhos, do lar. Veio até a unidade de saúde solicitar
remédio para dormir. Conta que desde criança é muito impressionada com as coisas, nervosa,
preocupada com tudo. Sempre que tem um problema em casa só consegue dormir quando toma
seu comprimido de Diazepan. Relata preocupação constante com os filhos, tem receio que algo
aconteça a eles quando estão fora de casa, especialmente que se envolvam com bebidas ou drogas.
Quando está pior percebe um aperto no peito, coração disparado, tonteira e sensação de que algo
ruim vai acontecer a qualquer momento. Geralmente estes sintomas duram apenas alguns
minutos, mas são bastante desconfortáveis. A paciente já compareceu várias vezes às unidades de
urgência médica durante as crises mais graves. Geralmente é examinada, faz Eletrocardiograma,
é medicada com injeções e liberada para casa com a orientação de que não apresentava nenhuma
doença, “que estava só estressada”. A primeira vez que tomou o Diazepan foi há cerca de 15 anos,
desde então, arruma com amigas, compra sem receita na farmácia ou vai ao Pronto Socorro local
onde o plantonista sempre atende ao seu pedido por mais “receita azul”. Houve períodos em que
chegou a tomar 03 comprimidos por dia, mas atualmente toma 01 pela manhã e 01 à noite. Quando
fica alguns dias sem tomar a medicação fica insone e irritada. Informação trazida pela agente
comunitária de saúde, que é vizinha da paciente, confirma a história de nervosismo constante e
crises mais fortes eventuais, especialmente quando o marido chega bêbado em casa, o que ocorre
quase que diariamente. São frequentes visitas de Dona Maria a sua casa para “desabafar” e pedir
algum conselho. A paciente é também hipertensa e não tem conseguido manter os níveis
pressóricos dentro da normalidade.

Prognóstico inicial

Transtorno de ansiedade Generalizada: TAG

CID-10-F41.1:
Normalmente as pessoas com sintomas de transtorno de ansiedade generalizada vivem suas vidas
no futuro,se antecende e esperam um desastre e são extremamente preocupadas com seus
afazeres, saúde, dinheiro, família e trabalho porém são pessoas que procrastinam sua atividades e
não dão conta do seu dia e seus afazeres. O transtorno de ansiedade generalizada (TAG) é
caracterizado pela ansiedade excessiva e preocupação exagerada com os eventos da vida cotidiana
sem motivos aparentes. Nessas pessoas a preocupação é excessiva fantasiosa ou desproporcional
para a situação. A vida diária torna-se um constante estado de preocupação, medo e pânico.
Eventualmente, a ansiedade domina o pensamento da pessoa, interferindo no funcionamento
diário, incluindo o trabalho, a escola, as atividades sociais e os relacionamentos.

 Transtorno de Ansiedade Generalizada algumas vezes apresentam outros transtornos de


ansiedade (como transtorno de pânico ou fobias), transtorno obsessivo-
compulsivo, depressão maior ou problemas adicionais com uso indevido de drogas ou
álcool.

Critérios do DSM-V para o Transtorno de Ansiedade Generalizada

 Ansiedade e preocupação excessivas, ocorrendo na maioria dos dias por pelo menos seis
meses e relacionada a inúmeros eventos ou atividades (p.ex. trabalho e desempenho
escolar).
 A preocupação é difícil de controlar.
 A ansiedade e a preocupação estão associados a três (ou mais) dos seguintes sintomas
(com pelo menos alguns sintomas estando presente na maioria dos dias nos últimos seis
meses):
 inquietação ou sensação de estar no limite;
 cansar-se facilmente;
 dificuldade de concentração;
 irritabilidade;
 tensão muscular;
 distúrbios do sono (dificuldade de iniciar ou manter o sono e sensação sono não
satisfatório).
 Os sintomas físicos, preocupação ou ansiedade causam sofrimento clinicamente
significante ou incapacidade em atividades sociais, ocupacionais ou outras.
 O transtorno não pode ser atribuído a: uma condição médica geral, uso de substâncias ou
outro transtorno mental.

Preocupações e medos excessivos


 Visão irreal de problemas
 Inquietação ou sensação de estar sempre “nervoso”
 Irritabilidade
 Tensão muscular
 Dores de cabeça
 Sudorese
 Dificuldade em manter a concentração
 Náuseas ou queimação no estômago
 Necessidade de ir ao banheiro com freqüência
 Fadiga e sensação de cansaço constante
 Dificuldade para dormir ou manter-se acordado
 Surgimento de tremores e espasmos
 Ficar facilmente assustado

O Transtorno de Ansiedade Generalizada afeta a forma como uma pessoa pensa, mas
a ansiedade também pode levar a sintomas físicos. A ansiedade generalizada ocorre quando uma
pessoa encontra dificuldade para controlar o medo, durante vários dias, por um período superior
a seis meses. Além disso é preciso apresentar três ou mais sintomas de da lista acima:

Causas da Ansiedade Generalizada (TAG).

A causa exata da Ansiedade Generalizada não é totalmente conhecida, mas uma série de fatores
incluindo:

Genética - Algumas pesquisas sugerem que o histórico familiar desempenha um papel relevante.
Fatores hereditários podem aumentar a probabilidade de uma pessoa desenvolver o Transtorno.
Isso significa que a tendência para desenvolver TAG pode ser transmitida hereditariamente.

Química do cérebro: A Ansiedade Generalizada tem sido associada ao funcionamento anormal


de certas células nervosas que conectam regiões cerebrais específicas envolvidas no pensamento
e na emoção.

Essas conexões de células nervosas dependem de produtos químicos


chamados neurotransmissores que transmitem informações de uma célula nervosa para a
próxima. Se as vias que conectam regiões específicas do cérebro não funcionam de forma
eficiente, os problemas relacionados ao humor ou à ansiedade podem aparecer.

Traumas e Fatores Stressores


O Transtorno de Ansiedade Generalizada também pode piorar durante os períodos de estresse.
Abaixo alguns fatores que “podem” contribuir para o aumento dos níveis de ansiedade.

 Estresse no trabalho, escola ou outros ambientes de alta pressão;


 Lidar com o abuso, violência, assédio moral e outros traumas;
 Morte de um ente querido
 Situações de grandes mudanças na vida como casamento, mudanças de emprego, escolas
ou mesmo cidade e país;
 Questões relacionados, tais como depressão, transtornos alimentares e abuso de
substâncias químicas;
 Efeito colateral de medicamentos ou substâncias como drogas, álcool, cafeína e nicotina;
 Problemas financeiros ou desemprego;
 Relacionamento difícil com o parceiro, membro da família.

Obs: “O transtorno de ansiedade generalizado (TAG) é definido pela Classificação dos


Transtornos Mentais (CID 10) como um quadro ansioso generalizado e persistente, não
relacionado às circunstâncias ambientais. Seu curso é variável, mas tende a ser flutuante e
crônico.”

Tratamento:

Se nenhuma outra condição médica for encontrada, o indivíduo pode ser encaminhado para
um psiquiatra ou psicólogo, profissionais de saúde mental que são especialmente habilitados para
diagnosticar e tratar doenças mentais como a Ansiedade Generalizada-TAG- O tratamento para o
Transtorno de Ansiedade Generalizada geralmente inclui uma combinação de medicação e
psicoterapia.

De acordo com as características apresentadas acima, elencamos situações que identificam o


“caso 02 senhora citada”, como “ Transtorno de Ansiedade Generalizada” TAG.

1. Faz uso de medicação para dormir. ( 15 anos).


2. Deste de criança é muito impressionada com as coisas em sua volta.
3. Só consegue dormir com remédios.
4. Preocupação excessiva com os filhos,
5. Somatiza essas preocupações.
6. Vai constantemente as unidades de saúde.
7. Nervosismo e crises mais forte em função do marido alcoolátra
8. Paciente hipertensa.
Obs; Achamos que no caso desta senhora o uso diário de benzoadipínicos, não esta resolvendo
seu problema – TAG- o que ela precisa fazer é usar de outros recursos, talvez até o uso de outro
fármaco, juntamente com terapias adequadas e equipe da área da saúde apropriada.

Queixa:
Caso 5
Você é interpelado pelos pais de um usuário e resolve fazer uma visita domiciliar já que ele se
recusa a comparecer a uma consulta médica. José Mauro é um rapaz de seus 19 anos, estudante
do último ano do nível médio de uma escola pública de sua cidade, reside com os pais, com quem
parece ter um relacionamento satisfatório e mais duas irmãs, de 15 e 06 anos de idade. Sem
histórico de problemas clínicos ou neurológicos significativos no momento ou no passado, é
tabagista e faz uso eventual de bebidas alcoólicas. Não há registro de problemas relacionados ao
uso de drogas. Seus pais começaram a ficar preocupados com ele, especialmente nos últimos 03
meses, quando começou a ter comportamentos estranhos. Ás vezes, aparentava estar zangado,
teria comentado com um amigo seu que estava sendo seguido por policiais e agentes secretos,
outras vezes era visto sorrindo sozinho, sem nenhum motivo aparente. Começou a passar cada
vez mais tempo sozinho, chegava a se trancar no quarto, parecia distraído com seus próprios
pensamentos. Passou também a perder noites de sono e seu rendimento escolar, que sempre havia
sido bom, estava se deteriorando. Durante a visita, José Mauro estava um pouco inquieto, parecia
assustado, mas aceitou conversar com o profissional de saúde (você) e o agente comunitário, que
também participou da visita. Perguntado sobre o que lhe estava ocorrendo, disse que ouvia vozes
comentando seus atos ou lhe insultando. Disse também que seus professores de escola pareciam
estar conspirando com os policiais para prejudicar sua vida, já que no desfile de sete de setembro,
os viu conversando na rua. Não tem conseguido ver televisão ou escutar o rádio porque tem a
impressão que seu nome é divulgado por estes meios de comunicação para toda a população da
cidade. Seus pais queriam levá – lo para o psiquiatra, mas achou a ideia absurda, já que ele não
estava doido!

Transtorno Psicotico/Esquizofrenia:
CID-10. F20.
Critérios do CID-10.F20

1. Eco do pensamento,inserção, roubo do pensamento ou irradiação do pensamento.


2. Delírios de controle.
3. Vozes alucinatórias
4. Delírios persistentes
5. Alucinações persistentes de qualquer modalidade (acompanhando de delírios superficiais
6. Discurso incoerente
7. Comportamento catatônico,ta, como excitação,postura inadequada ou flexibilidade
cérea...
8. Sintomas negativos.

Psicose é um transtorno mental que faz com que as pessoas percebam ou interpretem as coisas
de maneira diferente das pessoas que as rodeiam. Isso pode envolver alucinações ou delírios.

A palavra psicose é usada para descrever condições que afetam a mente, onde houve alguma
perda de contato com a realidade. Durante um episódio psicótico, os pensamentos e percepções
de uma pessoa são perturbados e o indivíduo pode ter dificuldade em entender o que é real e o
que não é. Os sintomas da psicose incluem delírios (falsas crenças) e alucinações (ver ou ouvir
coisas que os outros não vêem ou ouvem). discurso incoerente ou sem sentido e comportamento
impróprio para a situação. Uma pessoa em um episódio psicótico também pode apresentar
depressão, ansiedade, problemas de sono, isolamento social, falta de motivação e dificuldade de
funcionamento geral.

Os dois principais sintomas da psicose

Alucinações – onde uma pessoa ouve, vê e, em alguns casos, sente, cheira ou saboreia coisas que
não estão lá; um tipo de alucinação comum é ouvir vozes

Delírios – onde uma pessoa tem crenças fortes que não são compartilhadas por outras pessoas;
uma ilusão comum é alguém acreditando que há uma conspiração para prejudicá-los.

A combinação de alucinações e pensamento delirante pode causar sofrimento severo e uma


mudança no comportamento. Experimentar os sintomas da psicose é muitas vezes associado a um
episódio psicótico.

O transtorno também pode ser desencadeado por:

 uma experiência traumática


 estresse
 uso indevido de drogas
 uso indevido de álcool
 efeitos colaterais da medicação prescrita
 uma condição física – como um tumor cerebral

Obs:

 Um delírio psicótico comum é a crença de que o indivíduo é uma figura importante;


 Diagnóstico precoce de psicose melhora os desfechos em longo prazo;
 A psicose é classicamente associada a transtornos do espectro da esquizofrenia e, embora
existam outros sintomas, um dos critérios definidores para a esquizofrenia é a presença
de psicose.

As causas exatas da psicose não são bem compreendidas, mas podem envolver:

Genética – estudos mostram que a esquizofrenia e o transtorno bipolar podem compartilhar uma
causa genética comum.

Alterações cerebrais – alterações na estrutura cerebral e alterações em certas substâncias


químicas são encontradas em pessoas com psicose. Varreduras cerebrais revelaram redução da
massa cinzenta no cérebro de alguns indivíduos com história de psicose, o que pode explicar os
efeitos no processamento do pensamento.

Hormônios ou sono – a psicose pós-parto ocorre logo após o parto (normalmente dentro de 2
semanas). As causas exatas não são conhecidas, mas alguns pesquisadores acreditam que pode
ser devido a mudanças nos níveis hormonais e padrões de sono interrompidos.

O CID-10 (1993) refere-se à esquizofrenia como um transtorno caracterizado, geralmente, por


distorções fundamentais e características do pensamento e da percepção, por afeto inadequado ou
embotado.

Como vimos, a teoria criou uma subdivisão para a esquizofrenia que deve ser classificada em:

paranoide (delírios de grandeza ou perseguição)

hebefrênica ou desorganizada (emocionalmente ingênua e imatura) e catatônica (alternância entre


mobilidade grande agitação).

As pesquisas favorecem essa divisão tende em visa que facilita o reconhecimento, porque as
diferença entre elas são bastante identificáveis.
A esquizofrenia paranoide se caracteriza a partir da presença de delírios e alucinações auditivas
mas dentro do contexto de preservar o funcionamento cognitivo e o afeto.

Nessa perspectiva, os delírios são entendidos como persecutórios ( Que se sente perseguido ou
alvo de perseguições) ou grandiosos, podem se referir a temas religiosos, ciúme ou somatização.
As alucinações também podem estar relacionadas ao conteúdo do tema delirante. O indivíduo
pode apresentar extrema intensidade nos relacionamentos interpessoais, podem apresentar atitude
superior e condescendente e uma qualidade afetada e formal.

As causas da esquizofrenia são complexas e multifatoriais, tendo em vista que envolve fatores
genéticos, culturais, sociais, ambientais e psicológicas que podem predispor o surgimento de
qualquer sintomatologia esquizofrênica.

As pessoas com esquizofrenia se destacam por causa dos delírios ou alucinações que
experimentaram; ao mesmo tempo; as aptidões cognitivas e a emotividade permanecem
relativamente intactas. No geral, não apresentam discurso desorganizado ou emotividade e
possuem um prognóstico melhor que as pessoas com outras formas de esquizofrenia.

Sintomatologia da Esquizofrenia

Tipo clínico da enfermidade que se caracteriza pela predominância de delírios a alucinações. À


medida que a enfermidade progride, o doente se integra em seu mundo delirante e alucinatório,
afastando-se cada vez mais da realidade, da qual retira apenas aqueles elementos que contribuem
para fortalecer a sua convicção delirante. Em toda a sua evolução, não se observam alterações
profundas da personalidade, como ocorre habitualmente nos outros subtipos de esquizofrenia.

Conforme Dalgalarrondo (2008), além do empobrecimento global da vida psíquica e social do


indivíduo, o paciente esquizofrênico vivencia a perda do controle sobre si mesmo, ao sentir que
algo é imposto de fora.

Perspectivas de Tratamento da Esquizofrenia

Considera-se que um tratamento efetivo de transtornos desse nível deve ser adequado a cada
sujeito de modo particular, a fim de atender sua demanda e propor uma redução em seu sofrimento
psíquico. Desse modo, pode ser indicada a utilização de fármacos, bem como de tratamento
psicoterapêutico.

coloca que a psicoterapia tem se mostrado um importante recurso terapêutico, associado ao


tratamento farmacológico, na recuperação e reabilitação de pacientes esquizofrênicos.
Pessoas com histórico psicótico são mais propensas do que outras a ter problemas de abuso de
drogas ou álcool, ou ambos. Algumas pessoas usam essas substâncias como uma maneira de
gerenciar sintomas psicóticos. No entanto, o abuso de substâncias pode agravar os sintomas
psicóticos ou causar outros problemas. Pessoas em surto psicótico têm um risco maior do que a
média de cometer automutilação e tentar suicídio.

De acordo com as características apresentadas acima, elencamos situações que identificam do


caso da “caso 05 José Mauro”, como “ Transtorno Psicótico esquizofrênico ”
.
1. Comportamento estranho depois do ensino básico.
2. Mudanças de humor, que perduram.
3. Mudanças faciais sem aparente motivo.
4. Isolamento social
5. Distraído com seus pensamentos
6. Não dorme bem.
7. Ouve vozes.
8. Pensamentos de conspiração
9. Não tem noção da sua dificuldade
Queixa:
Caso 3
Paulo, 65 anos, policial militar aposentado, reside sozinho desde a morte de sua esposa
há cerca de 01 ano. Possui 03 filhos e 05 netos que residem em uma cidade há 50 km
dali. O senhor Paulo tem boa autonomia para as atividades diárias, mas reside com uma
senhora que o auxilia no trabalho de casa. Um dos filhos veio procurar o serviço de saúde porque
tem observado o pai diferente nos últimos 03 meses. Antes da morte da esposa era ativo, alegre,
costumava caminhar todas as manhãs, visitava amigos e familiares. No último mês não tem quase
saído de casa, descuidado com a aparência, já foi encontrado várias vezes suspirando e com
lágrima nos olhos. Segundo informações da senhora que mora com ele, seu Paulo passou a
apresentar insônia terminal e passou a tomar 02 comprimidos de bromazepam toda noite,
fornecidos por uma vizinha. Há duas semanas ligou para o primo, advogado,solicitando que o
ajudasse com seu testamento. Nos últimos dias começou a dizer que a vida não valia a pena.
Quando interpelado pela família, mostrava – se indiferente.
Seu Paulo não possui histórico de doença clínica e nunca apresentou transtorno psiquiátrico no
passado. A história familiar sugere quadros de depressão na família e 01 de seus tios se matou
quando ele ainda era criança. O filho está muito preocupado, especialmente porque ele mantém
armas em casa.

Caso 03 - transtorno depressivo:

Os transtornos depressivos tem como característica imprescindível, segundo os sistemas


classificatórios DSM-V e CID-10:

Humor deprimido.
Perda de interesse.
agitação ou retardo psicomotor .

CID aponta como possíveis presenças auto-estima e auto-confiança reduzidas.

Outros sintomas passíveis de estarem presentes são:


Perda de apetite
Mudanças no padrão de sono,
Redução da capacidade de concentração.
Fatigabilidade
Ideação ou planejamento suicida bem como idéias de culpa e inutilidade.

Sinais e sintomas
A depressão provoca disfunções cognitivas, psicomotoras e de outros tipos (p. ex., dificuldade de
concentração, fadiga, perda do desejo sexual, perda de interesse ou prazer em praticamente todas
as atividades que anteriormente eram apreciadas, distúrbios do sono), bem como humor
depressivo. Pessoas com transtorno depressivo frequentemente têm pensamentos suicidas e
podem tentar o suicídio. Outros sintomas ou transtornos mentais (p. ex., ansiedade e ataques de
pânico) comumente coexistem, algumas vezes complicando diagnóstico e tratamento.

A Depressão é apontada nos dias de hoje como a quarta doença mais presente no mundo. Estima-
se que a doença afete 121 milhões de pessoas, e menos de 25% dos deprimidos tem acesso ao
tratamento. Calcula-se que 5 a 10% da população mundial sofrerão ao menos um episódio de
depressão ao longo da vida. As mulheres apresentam chances maiores de deprimir (10 a 20%) do
que os homens (5 a 12%). Cerca de 15% dos deprimidos graves se suicidam (OMS, 2002).

Sintomas:

Baixo apetite ou comer em excesso


Insônia ou hipersonia
Baixa energia ou fadiga
Baixa autoestima
Falta de concentração ou dificuldade em tomar decisões
Sentimentos de desespero
Catatônico: pacientes têm retardo psicomotor grave, envolvem-se em atividade excessiva sem
propósito e/ou se isolam; alguns pacientes fazem caretas e imitam fala (ecolalia) ou movimento
(ecopraxia).
Início no peri-parto: o início ocorre durante a gestação ou até a 4ª semana após o parto.
Características psicóticas podem estar presentes; infanticídio é frequentemente associado a
episódios psicóticos envolvendo alucinações de comando para matar o bebê ou delírios de que o
recém-nascido está possuído.
Padrão sazonal: os episódios ocorrem em um determinado momento do ano, na maioria das vezes
no outono ou inverno.
A gravidade é determinada por grau de sofrimento e incapacitação (física, social e ocupacional)
e duração dos sintomas.

Tratamento:

Incentivar os pacientes a gradualmente aumentar atividades simples (p. ex., caminhar, exercitar-
se regularmente) e elevar interações sociais deve ser balanceado com o reconhecimento do seu
desejo de evitar atividades. O médico pode sugerir que os pacientes evitem se culpar e deve
explicar que pensamentos obscuros são parte do transtorno e desaparecerão.

Psicoterapia
Tratamento medicamentoso da depressão
Várias classes farmacológicas e fármacos podem ser usados para tratar depressão:

O Suicídio é um fenômeno complexo e multidimensional, com a presença de elementos


biológicos, psicológicos conscientes e inconscientes, interpessoais, sociológicos, culturais e
existenciais. Uma série de fatores estão associados com o risco de suicídio, incluindo a doença
mental, o uso de drogas e álcool, bem como fatores sócioeconômicos. Circunstâncias externas,
tais como eventos traumáticos de perda, separação, luto, falência financeira, podem desencadear
o suicídio, porém não parece ser uma causa independente, significam uma crise individual de
difícil elaboração.
No Brasil, os dados epidemiológicos indicam um importante avanço para mapear a gravidade do
problema, através de inúmeras pesquisas que indicam as populações com maior risco suicida,
avaliadas segundo gênero, idade, sexo, presença de transtornos mentais, características
psicopatológicas e modalidades dos atos suicidas.
Porém a produção de conhecimento e a discussão a respeito do tema ainda são escassas, a
sociedade apresenta grande resistência em trazer o assunto à tona. Os profissionais de saúde no
geral têm pouca informação sobre formas de detecção de casos de depressão com risco suicida e
da própria abordagem feita no atendimento às pessoas com tentativas de suicídio.
Quanto maior o conhecimento acerca do tema depressão e dos riscos de suicídio, maiores as
chances de prevenção. Flora Fernandes. Transtornos Depressivos e Suicídio
Referências:

Lima, F. F., 2009. Transtornos Depressivos e Suicídio. [online] Psicologado. Available


at: https://psicologado.com.br/psicopatologia/transtornos-psiquicos/transtornos-depressivos-e-
suicidio [Acessed 27 Jun 2020]

www .concursopsicologia-cursoonline-DSM-5 aula 3 do Espectro Esquisofrenico

Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM 5 Classificação de Transtornos


Mentais e Comportamento da CID-10: Descrições.Clínicas e Diretrizes Diagnosticas - Porto
Alegre. Artes Médicas, 1993.

http://revista.fmrp.usp.br/2017/vol50-Supl-1/SIMP5-Caracteristicas-basicas-do-transtorno-de-
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https://www.vittude.com/blog/psicose/

AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Código Internacional de Doenças. Washington,


DC, USA: APA, 2013. Disponível em:
<http://www.cid10.com.br/ (http://www.cid10.com.br/)>. Acesso em: 20 jan. 2016.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Classificação de Transtornos Mentais e de


Comportamento da CID-10: Descrições Clínicas e Diretrizes Diagnósticas. Tradução Dorgival
Caetano. Porto Alegre: Artmed, 1993, p. 83-102.

DSM-V – Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. Trad. Cláudia Dornelles. 4


ed. rev. Porto Alegre: Artmed, 2002.
DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto
Alegre: Artes Médicas Sul, 2008.

SHIRAKAWA, Itiro. Aspectos gerais do manejo do tratamento de pacientes com esquizofrenia.


Rev. Bras. Psiquiatr. 22 (Supl I): 56-8. São Paulo: 2000. Disponível
em:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S151644462000000500019

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