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Panambi/RS
2013
IBSON IVAN HÄRTER
Monografia defendida e aprovada em sua forma final pelo professor orientador e pelo
membro da banca examinadora
Banca examinadora
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MUITO OBRIGADO!
RESUMO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................14
2 OBJETIVOS .......................................................................................................................15
2.1 Objetivo geral...........................................................................................................15
2.2 Objetivos específicos ...............................................................................................15
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .................................................................................................16
3.1 Fundamentos teóricos de conformação de chapas.................................................16
3.1.1 Processos de conformação de chapas..............................................................16
3.1.2 Conceitos sobre Tensão e Deformação (Stress and Strain) .............................19
3.1.3 Curva tensão x deformação ..............................................................................20
3.2 Propriedades mecânicas dos materiais ...................................................................21
3.2.1 Lei de Hooke e o módulo de Elasticidade (E) ...................................................21
3.2.2 Coeficiente de Poisson (v) ................................................................................22
3.2.3 Tensão de escoamento (σ0) e limite de Resistência (Rm) ................................22
3.2.4 Deformação (ε) ou alongamento percentual (Al%)..........................................23
3.2.5 Curva tensão x deformação verdadeira e de Engenharia ................................24
3.2.6 Coeficiente de encruamento (n) e a curva de escoamento .............................26
3.2.7 Coeficiente de anisotropia ou de Lankford (r) .................................................27
3.2.8 Curva Limite de Conformação (CLC) .................................................................27
3.3 Estado de tensões sobre um corpo .........................................................................29
3.4 Método dos Elementos Finitos (MEF) .....................................................................31
3.4.1 Introdução ao método dos Elementos Finitos .................................................31
3.4.2 Simulação numérica .........................................................................................33
3.4.3 Elementos utilizados na simulação ..................................................................35
3.4.4 Principais fontes de erros na simulação numérica ...........................................39
3.4.5 Validações numéricas .......................................................................................40
3.5 Esforços na conformação de chapas .......................................................................40
3.5.1 Introdução ........................................................................................................40
3.5.2 Métodos analíticos ...........................................................................................40
3.6 Defeitos no dobramento..........................................................................................44
4 MATERIAIS E MÉTODOS ..................................................................................................46
4.1 Caracterização dos materiais ...................................................................................46
4.2 Definição da geometria............................................................................................46
5 ESTUDO PRELIMINAR ......................................................................................................51
5.1 Métodos numéricos .................................................................................................54
6 RESULTADOS OBTIDOS ....................................................................................................56
6.1 Influência do tipo de elemento (Shell x Solid) .........................................................56
6.2 Influência do tamanho do elemento .......................................................................57
6.3 Força de calibragem .................................................................................................57
6.4 Forças para dobra U .................................................................................................59
6.5 Comparativo dos resultados práticos x analíticos x numéricos ..............................60
6.6 Defeitos no dobramento..........................................................................................61
7 CONCLUSÕES ...................................................................................................................62
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................64
14
1 INTRODUÇÃO
Apesar dos grandes avanços obtidos com as técnicas de fabricação de aços
avançados de alta resistência, as quais permitem considerável redução no peso
das estruturas veiculares, uma parcela importante da indústria de mobilidade
continua a fazer uso de chapas de grande espessura. Exemplos principais são as
indústrias de máquinas agrícolas, máquinas para construção civil e veículos
rodoviários de carga [27].
2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo geral
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Assim sendo, as tensões a que está sujeito o material são decrescentes das
faces externas em direção ao núcleo da peça e, como as mesmas são de sentido
inverso haverá uma linha onde essas tensões se anulam que é chamada de linha
neutra (L.N.) conforme ilustrado na Figura 3.
(1)
20
(2)
específica ε.
(3)
(4)
(5)
24
deformação não homogênea (Figura 12) depois. Nesta segunda fase a deformação
é localizada no ponto de estricção.
( ) e o alongamento.
(6)
(7)
(8)
26
(9)
ensaio de tração.
( ) ( )
(10)
( )
(11)
(12)
Cada tipo de chapa metálica (aço, alumínio, latão,etc...) pode ser deformado
até um certo nível para que ocorra a estricção localizada e a fratura. Este nível
depende principalmente da combinação de deformações impostas, ou seja, da
relação entre as deformações principais, maior e menor. O nível mais baixo de
deformações ocorre no estado plano de deformações ou próximo dele, isto é,
quando a deformação principal menor é zero [7].
Assim, segue uma breve descrição sobre estado de tensão que pode ser
uniaxial, biaxial e tri-axial.
Tensão uniaxial:
As tensões que atuam nas faces do corpo admitem componentes nas direções de
todas as suas arestas, conforme está representado na Figura 21:
Um dos motivos pelo qual o MEF obteve sucesso desde o início de sua
formulação até os dias de hoje é o seu conceito básico, a discretização, que produz
muitas equações algébricas simultâneas que são geradas e resolvidas com o
auxílio de computadores. Todas as decisões são tomadas na etapa de elaboração
do modelo, antes de iniciar a análise, escolhendo o elemento adequado que
represente uma dada situação física. Daí a ideia de o elemento ser muito bem
definido, isto é, a sua formulação matemática representar adequadamente o
comportamento físico que se pretende simular.
matricial é que a solução das equações simultâneas pode ser efetuada de forma
compacta.
̈ ̇ (13)
(14)
̈ ̇ (15)
Fonte: XIA, Z.; CEDRIC; TANG; SING, C.; CARNES. J.C., 1998
37
Fonte: XIA, Z.; CEDRIC; TANG; SING, C.; CARNES. J.C., 1998
Fonte: XIA, Z.; CEDRIC; TANG; SING, C.; CARNES. J.C., 1998
Figura 29 – Malha com 368 elementos de casca (A) e malha com 5361
elementos sólidos (B)
A) B)
Erros de modelamento;
Erros numéricos;
3.5.1 Introdução
(16)
= Força de dobra em V;
fator corretivo;
= Tensão de ruptura do
material;
b = comprimento da dobra;
h = espessura da chapa;
v = abertura da matriz.
(17)
= Força de dobra em U;
= Tensão de ruptura do
material;
b = comprimento da dobra;
h = espessura da chapa;
v = abertura da matriz.
(18)
43
= Força de dobra em V;
= Tensão de ruptura do
material
b = comprimento da dobra;
e = espessura da chapa;
l = abertura da matriz.
(19)
= Força de dobra em U;
b = comprimento da dobra;
e = espessura da chapa.
4 MATERIAIS E MÉTODOS
4.1 Caracterização dos materiais
Amostras dos materiais ASTM A572 GR50, DIN EN10149 S420e DIN
EN10149 S315 MC foram coletadas e preparadas conforme norma NBR 8164
(preparação do corpo de provas para ensaio). Os ensaios foram realizados
conforme norma NBR 6673 (Determinar coeficiente de encruamento e anisotropia).
Figura 42 – Dobra em V
5 ESTUDO PRELIMINAR
Esta etapa teve como objetivo avaliar o tipo e tamanho do elemento
adequado para obter resultados precisos de força e retorno elástico.
Softwares:
Elementos na espessura: 3
Para a peça com dobra em V, após estudo de vários casos, o modelo que
melhor representou as condições reais possui as seguintes características:
55
6 RESULTADOS OBTIDOS
6.1 Influência do tipo de elemento (Shell x Solid)
Figura 53 – Modelo com malha grosseira (a) e modelo com malha refinada (b)
Equação 17 13 Ton
Equação 19 27 Ton
7 CONCLUSÕES
Neste trabalho foi desenvolvido um estudo sobre alguns parâmetros que
podem ser alterados durante a simulação com os softwares Autoform Plus R3.1® e
Simufact.Forming V11®. O estudo englobou o desenvolvimento de vários modelos
matemáticos de três peças reais. Os resultados dos modelos matemáticos foram
comparados e validados a partir de resultados práticos. Com estes resultados,
podemos concluir que:
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[2] BOLJANOVIC, V.: Sheet Metal Forming Processes and Die Design, New
York, 2004.
[4] AUTOFORM PLUS R3.1®: Software for Sheet Metal Forming. AutoForm
Engineering GmbH.2011.
[12] BEER, F.P.; JOHNSTON, J.R.: Resistência dos materiais. 3th edição, Mc-
Graw Hill do Brasil, São Paulo, 1996.
[13] HIBBELER, R.C.: Resistência dos Materiais. 5 º ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2008.
Disponível em:
<http://www.usiminas.com/irj/go/km/docs/prtl_doc/usiminas/pt/AreasDeNegocios/Si
derurgia/CatalogoProdutos/CatalagoChapasGrossas.pdf>
[16] XU, H.J.; ZHONG, W.; LIU, Y.Q.: Three-dimensional finite element
simulation of medium thick plate metal forming and springback. Finite
Elements in Analysis and Design, Volume 51, April 2012, Pages 49-58
[17] SEGERLIND, L.J.: Applied Finet Element Analysis, John Wiley &Sons, New
York, 1976. ISSBN: 0-471-77440-5
[25] BERRUTI, A.: Stampi & Presse. 2ªed., S. Lattes & C. Editori. Torino. 1955