Curso de licenciatura em ensino de Historia com Habilitacoes em Documentacao
Curso de historia de Africa III
Nome: Alima Paulino
1. Como apontam alguns historiadores a atribuicao a sua origem a pressao do colonialism
europeu e ao esclavismo, a visao mais consensual atribui o seu desencadear a subida do ao poder de Shaka, rei Zulo e grand elide military que unificou os povos de lingua Nguni entre os rios Tugela e Pongola nos primeiros anos do seculo XIX, criando uma grande Potencia military na regiao, podem ser considerados co causas os seguintes: a necessidade de terras, o crescimento da populacao em Natal, a caminhada Boer, a estrategia expansionista militar e de Shaka, alem disso o comercio de escravos rentavel atraves Delagoa Bay. A importancia desse fenomeno na regiao e Este movimento expandiu-se rapidamente na região até a margem meridional do Lago Vitória. A importância de tal movimento para a história posterior da África do Sul pode ser comparada à influência, na história do Sudão Ocidental durante o mesmo período, da difusão do espírito reformista entre os fulbe e das jihad que a acompanharam. Como as jihad fulbe, o Mfecane transformou as mais meridionais das sociedades africanas como nenhum outro movimento o fizera desde o início da idade do ferro. Este capítulo analisará qual foi o seu impactosobre a colônia do Cabo. 2. a) Em grande parte da África, o século XIX é mais bem conhecido e estudado do que os períodos anteriores. Isso se deve à abundância e à confiabilidade rela-tiva das fontes orais, assim como às novas fontes representadas pelos documentos escritos decorrentes da intensificação da atividade dos europeus na África: relatos de viajantes, de missionários, de comerciantes, de agentes diplomáticos e outros representantes dos países europeus que penetraram, em muitos casos pela primeira vez, em diversas regiões do interior do continente. b) O aparecimento desta elite instruída na África teve duas consequências excepcionais e interessantes: O nascimento do etiopianismo, movimento nacionalista africano político e religioso e a revolução intelectual sobre a qual irrompeu, particularmente na África do Sul e na África Ocidental. É preciso sublinhar que, até a década de 1850, os africanos instruídos que exerciam profissões intelectuais eram tratados e vistos pelos brancos como iguais e eram remunerados de acordo com as suas qualificações e experiência. Uma grande parte da elite instruída africana acreditava sinceramente que a África somente poderia ser civilizada se adotasse o saber, a técnica e a religião dos europeus. Mas foi então que “surgiu na Europa e na América, a tese pseudocientífica que interpretava a sociedade em termos de categorias raciais imutáveis nas quais era atribuída ao negro uma classificação muito inferior. Na África Ocidental, contudo, a elite instruída não se contentou com uma ação política. Ela também passou a refutar e denunciar as teses e práticas racistas através de uma série de artigos, brochuras, livros e discursos que deram vida ao segundo dos fenômenos excepcionais evocados acima, ou seja, à revolução intelectual e, com ela, à consciência racial africana, ao pan-africanismo e à personalidade africana. 3. a) As primeiras decadasdo seculo XIX foi considerado como idade de ouro atraves da abolicao do trafico de escravo, e o desaparecimento do tráfico de escravos que foi substituído pelas exportações agrícolas, qualificadas abusivamente, mas de maneira tipicamenteeurocêntrica, como comércio “legítimo”. De fato, será visto que, na África Ocidental e Central, este tráfico desumano estendeu-se e intensificou-se durante as seis primeiras décadas do século XIX. Foi preciso esperar até os derradeiros anos do século para que as exportações agrícolas substituíssem totalmente o tráfico de escravos. Não se trata da passagem de um comércio “ilegí- timo” para um comércio “legítimo”, mas sim de uma transferência fundamental de renda de uma elite aristocrática reinante para o povo. O tráfico de escravos, a principal fonte de renda dos reis, dos chefes militares e de seus conselheiros, só a eles enriquecia. Mas, assim que foi substituído por um comércio baseado em produtos naturais como o óleo de palma, o amendoim, o algodão, a borracha, o mel, a cera de abelha, a noz-de-cola etc., que o povo e, principalmente, os habitantes das zonas rurais desta vez puderam cultivar e colher em estado natural, uma redistribuição progressiva da renda se seguiu, conduzindo à criação de uma nova classe de ricos, não somente nos centros urbanos e mercados, como nas áreas rurais. b) No period de revolucao oleoginosas caracterizou-se O desenvolvimento desta agricultura de exportação teve como outra consequência a integração progressiva na economia capitalista mundial não somente do comércio exterior da África, mas também de sua economia interna e de sua economia rural. Infelizmente, esta mudança fundamental no modo de produção não foi acompanhada em nenhuma parte da África pela evolução correspondente dos meios de produção. Em outras palavras, a passagem para a agricultura de exportação não se traduziu por uma mutação tecnológica dos meios de produção ou do tratamento industrial dos produtos antes da sua exportação. Deste modo, a África encontrou-se incapaz de desenvolver, durante este período, uma economia que pudesse fazer frente à economia capitalista e industrializada da Europa; daí a tragédia que deveria se abater sobre ela durante as décadas seguintes. A realização da unificação comercial da África é uma outra mudança econômica notável que sobreveio no século XIX.