Sistemas de controle

Sistemas controle híbridos

Bloco 1
Rosana YaSUE Narazaki
Convergindo para o sistema de controle híbrido

SDCD ≡ DCS.
Nomenclatura usual que resulta no acrônimo DCS:
• Descentralized Control System.
• Distributed Control System.
Evolução:
• Tecnologia eletrônica.
• Tecnologia da Informação.
 Convergindo para o sistema de controle híbrido
Figura 1 – Ilustração de processo híbrido e a
convergência para a hibridização dos sistemas Petroquímica Farmacêutica Automobilística
Refinaria Química Fina Aeroespacial

Processo Processo Processo

Contínuo Híbrido Discreto
Energia Alimentos e Bebidas Usinagem
Celulose e Papel Bens de consumo Eletrônica

Fonte: elaborada pela autora.

Conceito básico de sistema de controle híbrido
Figura 2 – Ilustração
DCS onde se conectam CLPs. conceito básico de sistema
de controle híbrido
Conceito introduzido na
década de 1980 .
Pesadelo:
• Engenharia para
configuração.
• Demanda de
memória. Fonte: elaborada pela autora.
• Programas para
conectar ambos.
Conceito básico de sistema de controle híbrido

Questão: se já possuímos Figura 3 – Ilustração conceito básico de sistema

de controle híbrido (2)
eletrônica suficiente para fabricar
DCS e CLP, o que nos impede de
ter um controlador de processo
com as mesmas características de
um DCS, tão barato e tão simples
como um CLP?

Fonte: elaborada pela autora.

 Pontos de comparação CLP versus DCS
Quadro 1 – Comparação entre CLP e DCS
Critério
Tipo de produto e manipulação do
produto
Valor do produto e custo de parada
de produção
Elemento principal do sistema
CLP
Produto tem visibilidade e é
movimentado ao longo do processo.
Retornar a um nível estável de
produção após uma interrupção é
rápido relativamente simples.
Usualmente, o elemento principal do
sistema é a unidade de
processamento central (UCP, em
inglês CPU).
DCS
A visualização da movimentação do
produto ao longo de todo o processo
é frequentemente impossível.
Retornar a um nível estável de
produção após uma interrupção é
demorado, custoso e por vezes
complicado.
Usualmente, o elemento principal é a
interface homem-máquina (IHM).
Fonte: elaborado pela autora.
 Pontos de comparação CLP X DCS (continuação)
Quadro 2 – Comparação entre CLP e DCS
Critério CLP
A informação crítica para o operador é de
Ação do operador status (ligado/desligado,
executando/parado).
Scan lógico ≤ 10ms necessário para o
Performance requerida do sistema controle dos motores e controle dos
movimentos.
Bibliotecas padrão são consideradas boas
Grau de customização requerida
características.
Solução genérica aplicável a uma grande
Expectativas da engenharia
variedade de casos.
DCS
A informação crítica para o operador é
como estão as tendências do processo; o
operador precisa saber o que está
acontecendo no processo como um todo.
Malhas de controle requerem Scan
determinístico com a velocidade de 100 a
500 ms.
Bibliotecas de aplicação padronizadas com
blocos de função são expectativas
mínimas que sejam fornecidas pelo
fabricante.
Uso de funções pré-definidas e
previamente testadas para economizar
tempo
Fonte: elaborado pela autora.
 Arquitetura de sistema de controle híbrido
Figura 4 – Ilustração de sistema de controle híbrido

Fonte:
<https://www.automation.siemens.com/bilddb/index.aspx?gridview=view2&objkey=G_PCS7_XX
_00952&showdetail=true&view=Search>. Acesso em: 12 maio 2019.
 Flexibilidade dos sistemas de controle híbrido
Figura 5 – Exemplos de configurações de
sistemas híbridos
• Exemplos de
configurações
• Não-redundantes.
• Redundantes.
• Compactas.
• Engenharia.

Fonte: elaborada pela autora.

Outra tendência?

Sistema de controle de processo modular:

• Fabricantes focados em processos contínuos e/ou por batelada.
• Baseado na possibilidade de se construir um sistema capaz de
permitir módulos de controle de processo, sem a necessidade
de uma grande intervenção em um sistema em execução.
• Permite partir um sistema mínimo e adicionar expansões:
melhor planejamento produtivo e financeiro ou adequações ao
longo do ciclo
de vida da instalação.
Aspectos relevantes de sistemas de
controle híbridos
Bloco 2
Rosana YaSUE Narazaki
Aspectos relevantes de sistemas de controle híbridos

• Hierarquia.

Figura 6 – Ilustração de hierarquia

Fonte: bananajazz/iStock.com.
Aspectos relevantes de sistemas de controle híbridos

• Arquitetura. Figura 7 – Ilustração de arquitetura

Fonte:
<https://www.automation.siemens.com/bilddb/index.aspx?gridview=view2&objkey=G
_PCS7_XX_00950&showdetail=true&view=Search>. Acesso em: 31 maio 2019.
Aspectos relevantes de sistemas de controle híbridos

• Campo de aplicação. • Farmacêutica. • Alimentos e bebidas.

• Química fina. • Bens de consumo.

Figura 8 – Ilustração de processo de fabricação de cerveja

Fonte: alejomiranda/iStock.com.
Teoria em prática
Bloco 3
Rosana YaSUE Narazaki
 Teoria em prática
Objetivo: elaborar critérios para escolher
um fornecedor para um sistema de
controle híbrido.
Caso: Figura 9 – Ilustração de planta química
• Empresa fictícia Química Fina
Morubixaba.
• Projeto de expansão: produção de
anidrido ftálico 200 mil toneladas.
• Substância para fabricação de
estabilizantes de PVC, plastificantes,
resinas poliéster, entre outros.
• Restrições orçamentárias para investir
em substituição do sistema antigo. Fonte: Nivellen77/iStock.com.

• Diretoria indecisa quanto a tecnologia e

o fornecedor.
• Engenharia consultiva: analise e
proponha critério de escolha adequado.
 Teoria em prática
Objetivo: elaborar critérios escolha fornecedor sistema de controle híbrido

Quadro 3 – Ilustração de solução do problema

ABORDAGEM TÉCNICA ABORDAGEM ESTRATÉGICA
Processo DCS híbrido / CLP híbrido Processo de implantação rápido
Tamanho do processo: Tamanho do projeto:
• Quantidade de subprocessos. • Pequeno, médio ou grande.
• Número de entradas e saídas (dispositivos de campo). Tecnologia:
• Quantidade de estações (controle, operação e engenharia). • Fácil de usar, simples de manter, interface de usuário
efetiva, e fácil de integrar.
Tecnologias: diferentes fabricantes podem disponibilizar diferentes Business Case: garantia do fabricante/fornecedor que o
arquiteturas e funcionalidades de software. sistema trará resultados para o negócio.
Rede de comunicação e redundância. Interface amigável, suporte integrado, personalização.

Sala de controle. Compatibilidade com outros sistemas

Software e hardware disponível no mercado. Pós-venda e suporte, treinamento.
Fonte: elaborado pela autora.
Dica da professora
Bloco 4
Rosana YaSUE Narazaki
Dica da professora

• Consulta ao sites dos fabricantes de sistemas de controle híbridos:

• Consultar publicações técnicas (white papers) que abordem as tendências

tecnológicas que serão seguidas pelos fabricantes fornecedores de sistemas de
controle em curto, médio e longo prazos.

• Buscar informações sobre sistemas de automação modular.

Dica da professora

• Buscar informações sobre sistemas de automação modular.

Figura 10 – Ilustração de plantas em módulos

Fonte: AlfazetChronicles/iStock.com.
Referências

GREEFF, Gerhard; GHOSHAL, Ranjan. Practical E-Manufacturing and

Supply Chain Management. Oxford: Elsevier, 2004.