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Escola Superior de Tecnologia

Instituto Politécnico de Castelo Branco


Departamento de Informática
Curso de Engenharia Informática

Automação e Controlo Industrial


Ano Lectivo de 2004/2005

Controladores Lógicos Programáveis

Ricardo Antunes, António Afonso

Janeiro, 2005

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Data de Recepção
Responsável
Avaliação
Observações

Controladores Lógicos Programáveis

Professor Eduardo Valente

Ricardo Antunes 160/01 2/3 ric_antunes@areadeservico.com


António Afonso 177/01 2/3 antonio@areadeservico.com

Janeiro, 2005

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Índice

Índice iii
Índice de Figuras iv
1. Introdução 1
1.1. Apresentação do Caso de Estudo 1
1.2. Recursos Utilizados 1
1.3. Estrutura do Relatório 1
2. Descrição do Trabalho 2
2.1. Esquema da Colocação dos Semáforos 2
2.2. Esquema do Funcionamento dos Semáforos 3
2.3. Fluxogramas 4
2.4. Pequena Abordagem ao Diagrama de Estados 5
2.5. Diagrama de Estados e a sua Explicação 6
3. Conclusões e Trabalho Futuro 9
Bibliografia 10
Referências WWW 11
Anexos 12
I. Listagem do Diagrama de Estados 13
II. Listagem da Lista de Instruções 16

iii
Índice de Figuras

Figura 1 - Esquema da Colocação dos Semáforos 2


Figura 2 – Representação das saídas do Sistema 3
Figura 3 – Fluxograma Aplicável aos Semáforos 1 e 2 4
Figura 4 – Fluxograma Aplicável aos Semáforos 3 e 4 5

iv
1. Introdução

1.1. Apresentação do Caso de Estudo


Este trabalho consiste na concepção de um controlador para um sistema de semáforos
de controlo de tráfego.
No nosso trabalho criamos um cruzamento com 4 semáforos, com 3 luzes cada um
(verde, amarelo e vermelho).

1.2. Recursos Utilizados


Para a realização deste trabalho, utilizamos um PLC (Programable Logical Controler)
do Tipo CPM1, com 6 entradas e 4 saídas presentes no controlador, da OMROM e o respectivo
software de programação, o SYSWIN.
O PLC comunica com o computador através da porta série, por onde é enviado o
programa que pretendemos inserir na memória do controlador.
Programa este que foi criado no SYSWIN por meio de um diagrama de estados, que ao
ser enviado para o PLC, pode depois ser monitorizado para uma melhor compreensão ou para
facilitar a procura de erros.
Para este trabalho foi-nos permitido usar 6 entradas para o controlador e um número
ilimitado de saídas de controlo. Como apenas estão presentes 4 saídas no PLC, as outras
terão que ser virtuais, ou seja, só serão visualizadas no monitor do computador.

1.3. Estrutura do Relatório


Seguidamente no relatório apresentamos um esquema da colocação dos semáforos, um
esquema do seu funcionamento, o diagrama de fluxos e o diagrama de estados, assim como a
sua respectiva explicação.

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2. Descrição do Trabalho

2.1. Esquema da Colocação dos Semáforos


Para este trabalho implementamos um sistema de controlo de semáforos para controlo
de tráfego numa situação habitualmente encontrada nas estradas: um cruzamento.

Figura 1 – Esquema da colocação dos semáforos

2
2.2. Esquema do Funcionamento dos Semáforos

Contando o número de luzes nos semáforos, reparamos que necessitamos de controlar


12 luzes. Por isso iremos utilizar 12 saídas de controlo. Como o PLC utilizado apenas
possui 4 luzes de saída, apenas um semáforo (3 luzes) será representado nas saídas
do PLC, sendo as outras representadas virtualmente no programa. Assim as saídas
usadas ficam representadas da seguinte maneira:

Figura 2 – Representação das Saídas do Sistema

Para que o sistema não inicie automaticamente apenas por “descarregarmos” o


programa para o PLC e para que possamos terminar o programa, usamos duas entradas de
controlo, a entrada 000.00 para iniciar o programa e a entrada 000.02 para terminar o
programa.
Quando o programa é iniciado, são ligadas as luzes vermelhas 10.02 e 10.12 e as
luzes verdes 11.00 e 11.10.

Para este trabalho a coordenação dos semáforos é muito importante. Os semáforos 1 e


2 não podem ter a luz verde acesa ao mesmo tempo que os semáforos 3 e 4 assim como no
caso da luz vermelha, para que não ocorram “problemas de tráfego”. Assim, quando a luz
verde está acesa nos semáforos 1 e 2, a luz vermelha terá que estar acesa nos semáforos 3 e
3
4, e vice-versa. Assim têm que estar coordenados entre si por grupos, pois os semáforos 1 e 2
podem funcionar ao mesmo tempo, assim como os semáforos 3 e 4. Mas isso não é suficiente,
por ainda existe a luz amarela, mas esta é importante para ajudar a coordenar os tempos em
que as luzes estão acesas.

Nota: Este é um trabalho que poderia ser utilizado numa situação real mas para que
melhor possa ser avaliada por nós e pelo docente, reduzimos os tempos em que cada luz está
acesa.

2.3. Fluxogramas

Com base nestas indicações podemos apresentar os seguintes fluxogramas:

Figura 3 – Fluxograma Aplicável aos Semáforos 1 e 2

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Figura 4 – Fluxograma Aplicável aos semáforos 3 e 4

2.4. Pequena Abordagem ao Diagrama de Estados

Antes de abordarmos o programa propriamente dito, vamos falar sobre os comandos


utilizados.

KEEP – Esta instrução junta duas numa só, a instrução SET e a instrução RESET,
sendo estas duas entradas da instrução.

SET – guarda uma entrada no acumulador


RESET – limpa a entrada colocada no acumulador

TIM – esta instrução funciona como um temporizador, que mede unidades de 0,1
segundos numa gama de valores que vai dos 0 segundos até aos 999,9 segundos.
Esta instrução coloca a sua saída a 1 quando passa o tempo seleccionado.
Quando a entrada do temporizador é desactivada (quando é 0), o temporizador é
reiniciado e recomeça quando a entrada é activada outra vez (quando é 1).
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2.5. Diagrama de Estados e a sua Explicação

Esta parte do programa irá controlar os semáforos 1 e 2. Para iniciar o programa é necessário
activar a entrada 0 e para que este termine activamos a entrada 2. Isto é conseguido por meio
da instrução KEEP. Depois é activado o timer TIM 000. Como por defeito o TIM000 inicia a 0 a
saída 010.02 e a saída 010.12 (luz vermelha) acendem imediatamente. Após 7 segundos, que
foi o tempo colocado no timer, a saída do TIM000 passa a 1 o que activa imediatamente o timer
TIM002, que, enquanto não termina a temporização, tem a saída a 0, o que faz com que as
saídas 010.00 e 010.10 acendam (luz verde). Após 5 segundos a saída do TIM002 passa a 1,

6
que por sua vez inicia o timer TIM001 que, até terminar a contagem de 2 segundos, mantêm as
saídas 010.01 e 010.11 acesas (luz amarela). E o ciclo é reiniciado novamente, até que a
entrada 2 seja activada.

Esta parte do programa irá controlar os semáforos 3 e 4. Esta parte começa simultaneamente
com a parte anterior, com a diferença de começar por activar as saídas 011.00 e 011.10 (luz
7
verde). Isto acontece pois o timer TIM005 encontra-se a 0 e o TIM003 encontra-se a 1. Com a
activação da entrada 00.00 inicia-se também o timer TIM005 que, após 5 segundos, terá a
saída a 1 e activará as saídas 011.01 e 011.11 (luz amarela) assim como o timer TIM004. Este
irá activar o TIM003 e o ciclo começará de novo, até que a saída 00.02 seja activada.

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3. Conclusões e Trabalho Futuro

Concluímos o trabalho com êxito. Gostávamos de ter incluído no trabalho mais


semáforos, nomeadamente de dois a quatro semáforos para peões, com duas luzes cada. Mas
o pouco tempo disponível e um pouco mal aproveitado não foi suficiente para terminar o
trabalho idealizado. Mas achamos que os semáforos apresentados são suficientes para
demonstrar que adquirimos um mínimo de conhecimentos para desenvolvermos o 2º trabalho
prático.

Durante a implementação do trabalho deparamo-nos com diversos problemas, como


uma certa descoordenação dos semáforos, que variava de computador para computador e de
PLC para PLC, mas como era um problema externo que não podíamos resolver, decidimos
continuar com a implementação e no final o programa corre perfeitamente, como
pretendíamos.

9
Bibliografia

Sebenta Teórica de Automação e Controlo Industrial


Apontamentos das Aulas Práticas de Automação e Controlo Industrial

10
Referências WWW
[01] http://www.est.ipcb.pt/cursos/informatica/inf_ACI/

11
Anexos

12
I. Listagem do Diagrama de Estados

13
14
15
II. Listagem da Lista de Instruções

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17

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