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MÁQUINAS DE ELEVAÇÃO

E TRANSPORTE (METM9)

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COMPONENTES PONTE
ROLANTE

REF: TAMASAUSKAS, A.; METODOLOGIA DO PROJETO BÁSICO DE EQUIPAMENTO DE MANUSEIO E TRANSPORTE


DE CARGAS - PONTE ROLANTE – APLICAÇÃO NÃO-SIDERÚRGICA Dissertação mestrado, São Paulo, 2000
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COMPONENTES PONTE
ROLANTE

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Máquinas de Elevação e Transporte

Cabos de Aço

..\livros_apostilas_manuais\Manual Tecnico Cabos de Aco Cimaf.pdf


4
Fonte : MANUAL TÉCNICO DE CABOS – CIMAF , REV.OUT/2009 5
Fonte : MANUAL TÉCNICO DE CABOS – CIMAF , REV.OUT/2009 6
RESISTÊNCIA AO
DESGASTE

Fonte : MANUAL TÉCNICO DE CABOS – CIMAF , REV.OUT/2009 7


AUMENTO ÁREA DE
CONTATO, FLEXIBILIDADE E
RESISTÊNCIA AO
AMASSAMENTO , DESGASTE

Fonte : MANUAL TÉCNICO DE CABOS – CIMAF , REV.OUT/2009 8


BOA RESISTÊNCIA AO
DESGASTE E A FADIGA

Diâmetros
diferentes

Fonte : MANUAL TÉCNICO DE CABOS – CIMAF , REV.OUT/2009 9


ALTA RESISTÊNCIA A ABRASÃO
CONJUGADO COM ALTA
RESISTÊNCIA A FADIGA DE
FLEXÃO

12

Diâmetros
diferentes
12

Fonte : MANUAL TÉCNICO DE CABOS – CIMAF , REV.OUT/2009 10


CABO DE AÇO –ALMA

•A alma de um cabo de aço é um núcleo


em torno do qual as pernas são torcidas e
ficam dispostas em forma de hélice;
•Sua função principal é fazer com que as
pernas sejam posicionadas de tal forma
que o esforço aplicado no cabo de aço
seja distribuído uniformemente entre elas;
•A alma pode ser constituída de fibra
natural ou artificial, podendo ainda ser
formada por uma perna ou por um cabo
de aço independente.
Fonte : MANUAL TÉCNICO DE CABOS – CIMAF , REV.OUT/2009 11
ALMAS DE FIBRA (AF)

•As almas de fibra em geral dão maior


flexibilidade ao cabo de aço;
•Os cabos de aço podem ter Almas de
Fibras naturais (AF) ou de fibras artificiais
(AFA);
•As almas de fibras naturais são
normalmente de sisal, e as almas de fibras
artificiais são geralmente de polipropileno.

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SISAL

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ALMAS DE AÇO (AA)

•As Almas de Aço garantem maior resistência ao amassamento e


aumentam a resistência à tração;
•A alma de aço pode ser formada por uma perna de cabo (AA) ou por
um cabo de aço independente (AACI), sendo esta última modalidade
preferida quando se exige do cabo maior flexibilidade, combinada
com alta resistência à tração;
•Cabos de aço com diâmetro igual ou acima de 6,4mm, quando
fornecidos com alma de aço, são do tipo AACI;
•Um cabo de 6 pernas com alma de aço apresenta aproximadamente
um aumento de 7,5% em sua capacidade de carga na categoria IPS
e aproximadamente um aumento de 12,5% em capacidade de carga
na categoria EIPS em relação a um cabo com alma de fibra do
mesmo diâmetro e construção. Sua massa também tem um aumento
de aproximadamente 10%.
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TIPOS DE ALMA

Fonte : MANUAL TÉCNICO DE CABOS – CIMAF , REV.OUT/2009 15


RESISTÊNCIA DOS CABOS
DE AÇO
• A carga de ruptura teórica do cabo de aço é
obtida através da resistência dos arames
multiplicada pelo total da área da seção de todos os
arames;
• A carga de ruptura mínima do cabo de aço é
obtida através da carga de ruptura teórica do
mesmo, multiplicada pelo fator de encablamento;

• Este fator varia conforme as diversas classes de


cabos de aço. A carga de ruptura medida é
determinada em laboratório, através do ensaio de
tração do cabo de aço.
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FATOR DE
ENCLABAMENTO

Fonte : MANUAL TÉCNICO DE CABOS – CIMAF , REV.OUT/2009 17


CARGAS DE TRABALHO E
FATORES DE SEGURANÇA
•Carga de trabalho é a massa máxima que o cabo de
aço está autorizado a sustentar;

•O Fator de Segurança (FS) é a relação entre a


Carga de Ruptura Mínima (CRM) do cabo e a Carga
de Trabalho (CT), ou seja : FS=CRM/CT

Um fator de segurança adequado garante:


•Segurança na operação de movimentação de carga;
•Desempenho e durabilidade do cabo de aço e,
consequentemente, economia.
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Fatores de Segurança
recomendados para cabos
de aço –Cimaf

Fonte : MANUAL TÉCNICO DE CABOS – CIMAF , REV.OUT/2009 19


Máquinas de Elevação e
Movimentação de Materiais -
Dimensionamento de Cabos de
Aço

MOVIMENTAÇÃO DA ÁRVORE DE UMA TURBINA KAPLAN 20


Dimensionamento de Cabos
de Aço

De acordo com a Norma DIN 15020, o diâmetro


mínimo do cabo de aço é dado pela fórmula:

dmin = k Fc

Onde:
dmin = mínimo diâmetro admissível do cabo [mm].
k = coeficiente fornecido pela Tabela 4.
Fc = solicitação do cabo [kgf].

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Tabela 4 – Fator k

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Determinação de Fc (Força
no cabo)

Q + Qm
Fc =
nc . η m
Onde:
Q = peso da carga [kgf]
Qm= peso do moitão [kgf] (determinado pela
tabela A2)
nc = número de ramais de cabos
ηm = rendimento do moitão
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Moitões gêmeos – 4 e 8
cabos

Moitão gêmeo com 4


Moitão gêmeo com 8
cabos
cabos
24
Determinação do peso de
moitões

FORMA CONSTRUTIVA DO MOITÃO


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MOITÃO CURTO

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MOITÃO LONGO

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Rendimento do arranjo de
polias (moitão)
• onde n = número de cabos (ramais),
• ηp= rendimento do mancal =0,96
(deslizamento) ou 0,98 (rolamento).
Força agindo na polia

móvel, cabo fixo

 1 p − p( n+ 1) 
RENDIMENTO_MOITAO =   
n 1 − p 

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Rendimento do arranjo de
polias (moitão)

Sistema de polias múltiplas

  n  + 1 
    
 1 p − p 2   
RENDIMENTO_MOITAO =
 n   1 − p 
 2  
  

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Especificação de Cabos de Aço -
Recomendação Cimaf
Pontes Rolantes

Fonte : MANUAL TÉCNICO DE CABOS – CIMAF , REV.OUT/2009 30


Cabos de Aço para Pontes Rolantes
Aplicações Gerais

Fonte : MANUAL TÉCNICO DE CABOS – CIMAF , REV.OUT/2009 31


Cabos de Aço para Pontes Rolantes
Aplicações Especiais

Fonte : MANUAL TÉCNICO DE CABOS – CIMAF , REV.OUT/2009 32


Cabos de
Aço
Classe 6x36
Alma de
Fibra
(pg. 62 Manual
Cimaf)

Fonte : MANUAL TÉCNICO DE CABOS – CIMAF , REV.OUT/2009 33


Cabos
de Aço
Cimaf

ProPac
PowerPac

Fonte : MANUAL TÉCNICO DE CABOS – CIMAF , REV.OUT/2009 34


Especificação Cabos de Aço –
Recomendação Cimaf
Elevadores de Passageiros

Fonte : MANUAL TÉCNICO DE CABOS – CIMAF , REV.OUT/2009 35


EXERCÍCIO

1. Uma ponte rolante com capacidade de


15.000 kgf, opera com um moitão curto
de 4 cabos. Calcule o diâmetro mínimo e
especifique o cabo de aço requerido para
o equipamento. Considerar operação
com 20 ciclos por hora.

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RESOLUÇÃO

• DADOS:
• EQUIPAMENTO = PONTE ROLANTE
• CARGA = 15000 kgf
• NÚMERO DE CABO = 4
• NÚMERO DE CICLOS /HORA = 20
DETERMINAÇÃO DO DIÂMETRO MÍNIMO
DO CABO:
𝑑𝑚𝑖𝑛 = 𝑘 𝐹𝑐
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RESOLUÇÃO

• PARA 20 CICLOS/HORA DE ACORDO


COM A TABELA 4 :
• GRUPO DE TRANSMISSÃO = 2
• k= 0,32 A 0,34

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RESOLUÇÃO :
Determinação de Fc (Força
no cabo)
𝑄 + 𝑄𝑚
𝐹𝐶 =
𝑛𝑐 ∗ 𝜂𝑚
Onde:
Q = peso da carga [kgf]
Qm= peso do moitão [kgf] (determinado pela
tabela A2)
nc = número de ramais de cabos
ηm = rendimento do moitão
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Determinação do peso de
moitões

Qm= 270 kgf


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Rendimento do arranjo de
polias (moitão)
• onde n = número de cabos (ramais),
• ηp= rendimento do mancal =0,96
(deslizamento).
  n  + 1 
    
 1 p − p 2   
RENDIMENTO_MOITAO =
 n   1 − p 
 2  
  
CONSIDERANDO UM ARRANJO D
MÚLTIPLAS POLIAS
 4 + 1
 
1 0.96 − ( 0.96)  2 
RENDIMENTO =  = 0.941
4 1 − 0.96
2

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RESOLUÇÃO

DETERMINAÇÃO DA FORÇA NO CABO (Fc)


SUBSTITUINDO OS VALORES:
15000 + 270
𝐹𝐶 = = 4061,2 𝑘𝑔𝑓
4 ∗ 0,94

DETERMINAÇÃO DO dmin :

dmin = 0,33 ∗ 4061,2 = 21,03 𝑚𝑚

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DO CATÁLOGO DE CABOS
DE AÇO
• PONTE ROLANTE:
• 6x41 Warrington-
Seale, alma de fibra
(AF), torção regular
polido, pré-formado,
IPS

Fonte : MANUAL TÉCNICO DE CABOS – CIMAF , REV.OUT/2009, pág. 80 43


CATÁLOGO CABOS DE
AÇO

Fonte : MANUAL TÉCNICO DE CABOS – CIMAF , REV.OUT/2009 44


SELECIONANDO
INICIALMENTE :
dc = 22,0 mm
dmin=19,81 mm

CRM = 29,5 tf

CRM = carga de
ruptura mínima

Fonte : MANUAL TÉCNICO DE CABOS – CIMAF , REV.OUT/2009 45


RESOLUÇÃO:
VERFICAÇÃO DO FATOR
DE SEGURANÇA (FS)
𝐶𝑅𝑀 29500
𝐹𝑆 = = = 𝟕, 𝟐𝟔
𝐶𝑇 4061

CT= Fc
ANÁLISE: COMO O
FATOR DE SEGURANÇA
ESTÁ DENTRO DO
RECOMENADO = OK!

Fonte : MANUAL TÉCNICO DE CABOS – CIMAF , REV.OUT/2009, pág. 80 46


RESOLUÇÃO 2 : CASO
FOSSE ADOTADO O FATOR
DE SEGURANÇA
PARA CRMc = FSxCT
FS CRMc CRMct Dc
(tf) (tf) (mm)
6 24,37 29,50 22,0
7 28,43 29,50 22,0
8 32,49 38,50 26,0

CRMc= calculado
CRMct = catálogo

RECORDANDO QUE O
dmin= 21,03 mm
Fonte : MANUAL TÉCNICO DE CABOS – CIMAF , REV.OUT/2009 47
REFERÊNCIA
BIBLIOGRÁFICA

Catálogo CIMAF, Manual Técnico de Cabos


disponível em :
http://www.internacionalcabos.com.br/Catalogo
Cimaf.pdf

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REFERÊNCIA
BIBLIOGRÁFICA

• BRASIL, H. V. Máquinas de levantamento.


Rio de Janeiro, Guanabara Dois, 1985.
• RUDENKO, N. Máquinas de elevação e
transporte. Rio de Janeiro, Livros Técnicos
e Científicos,1976.
• NBR 8400*. Cálculo de Equipamentos para
Elevação e Movimentação de Carga.
ABNT, 1984.
• * A NORMA 8400 FOI REVISADA EM 2019
REFERÊNCIA
BIBLIOGRÁFICA

NBR 16147/2013. Equipamentos de levantamento e


movimentação de cargas — Comissionamento —
Especificação.
NBR 15958/2011. Regras de segurança para projeto de
equipamentos de elevação de carga .
NBR ABNT 10070/1987 - Ganchos-haste forjados para
equipamentos de levantamento e movimentação de
cargas - Dimensões e propriedades mecânicas.
PURQUERIO, B.M; Máquinas de Elevação e Transporte -Projeto,
apostila, São Carlos,2015
DÚVIDAS

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