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PINHEIROS - ES
2017
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Pinheiros - ES
2017
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RESUMO
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .................................................................................................... 06
1 ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO ............................................................. 06
1.1.CONCEITO HISTÓRICO............................................................................... 06
1.2. ALFABETIZAÇÃO......................................................................................... 07
1.3. LETRAMENTO.............................................................................................. 08
1.4. ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: INDISSOCIÁVEIS............................. 09
1.5.ALFABETIZAÇÃO E LÍNGUA........................................................................ 10
1.6.CONCEPÇÕES DE ALFABETIZAÇÃO......................................................... 11
1.7.ALFABETO..................................................................................................... 12
2 LINGUAGEM ESCRITA COMO OBJETO SOCIAL......................................... 13
3 DESAFIOS NA ÁREA DA LÍNGUA.................................................................. 26
CONCLUSÃO...................................................................................................... 27
REFERÊNCIAS .................................................................................................. 28
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INTRODUÇÃO
1. ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
A partir desse fato, concorda-se com Barbosa (1992, p. 34), quando ele
aponta que "a escrita é considerada um marco da passagem da pré-história para a
história. É principalmente a partir do registro que se compõe a forma de vida de um
povo em determinada época”.
1.2 ALFABETIZAÇÃO
Para Paulo Freire (1983, p. 49) o ato de "[...] alfabetizar-se é adquirir uma
língua escrita através de um processo de construção como uma visão crítica da
realidade." Nesta definição, o autor associa a apropriação à conquista da cidadania.
1.3 LETRAMENTO
É diante dessas novas exigências que surge uma nova adjetivação para o
termo alfabetização funcional, criada com a finalidade de incorporar às habilidades
de uso da leitura e da escrita em situações sociais, posteriormente, a palavra
letramento.
Muitas escolas trabalham com a ideia de que a criança precisa ter pré-
requisitos para ser alfabetizada e lançam mão de atividades cujo objetivo é o
desenvolvimento de certas habilidades motoras, como abrir linhas pontilhadas ou
andar sobre linhas, fazendo contorno das letras.
1.7 O ALFABETO
Para fazer suas pesquisas sobre a leitura e a escrita, Ferreiro (2001) teve
como principal fonte de inspiração a teoria de Piaget, na qual a questão fundamental
que guiou as investigações epistemológicas e psicológicas foi: como se passa de um
estado de menor conhecimento a um estado de maior conhecimento?
Escrita pré-silábica
Escrita silábica
Na escrita silábica, a criança supõe que a escrita representa a fala. É a fase que se
inicia o processo de fonetização; nesse momento a criança tenta fonetizar a escrita e
dar valor aos sons das letras. Cada sílaba é representada por uma letra, com ou
sem conotação sonora. Em frases pode escrever uma letra para cada palavra.
Desvincula o objeto da palavra escrita.
Escrita silábica sem valor sonoro: a criança escreve a letra ou sinal gráfico
para representar a sílaba, sem se preocupar com o valor sonoro
correspondente.
o TOMATE = RTO
o CAVALO = BUT
o PÃO = TU
Escrita silábica com valor sonoro: a criança escreve uma letra para cada
sílaba, utilizando letras que correspondem ao som das sílabas; às vezes só
as vogais e outras vezes só consoantes.
o TOMATE = TMT/OAE/OME
o CAVALO = CVL/AAO/CAL
o PÃO = PU/AO
Escrita silábico-alfabética
letra para representar uma sílaba) e do sistema alfabético (no qual representa uma
ou mais letras para cada fonema).
Nessa etapa a criança apresenta uma escrita algumas vezes com sílabas completas
e outras incompletas. Ou seja, ela alterna escrita silábica com a alfabética, pois
omite algumas letras.
TOMATE = TMAT
CAVALO = CVALU
PÃO = PA
Com isso, depois das investigações sobre a psicogênese da língua escrita feitas
pelas educadoras Emília Ferreiro, Ana Teberosky e demais colaboradores, podemos
traçar o seguinte quadro ilustrativo da forma como pensamos que ocorre o processo
de alfabetização:
generalizações, dependem das interações delas com seus pares e com os materiais
escritos que circulam socialmente. Para a Teoria da Psicogênese, toda criança
passa por níveis estruturais da linguagem escrita (citadas anteriormente), até que se
aproprie da complexidade do sistema alfabético. É importante salientar que a
passagem de um nível para o outro é gradual e depende muito das intervenções
feitas pelo professor (a) (FERREIRO, 2001).
De uns anos para cá, é de uma única opinião entre os educadores, de que
os alunos têm necessidade de se capacitarem em ler e produzir, com qualidade,
textos de uso social dentro de uma diversidade de gêneros linguísticos. Além disso,
todos os textos lidos e escritos pelas crianças, precisam se adequar a determinadas
circunstâncias comunicativas, ou seja, precisam ter propósitos comunicativos claros
e destinatários determinados. Isso nos remete a que, antes de ler ou escrever um
texto, a criança precisa saber para que e para quem ela escreve. Esse fato condiz
com a hipótese de que, o professor precisa inserir os aprendizes em uma cultura
escrita que demanda dele (professor), muito mais do que apenas ensinar a traçar
letras ou decidir quais usar no ato da leitura. (FERREIRO, 2001).
Ensinar a ler e a escrever de maneira lúdica, prazerosa, faria com que essa
tarefa ficasse muito mais simples, e ao mesmo tempo estaríamos formando, além de
crianças alfabetizadas, leitores assíduos, bons escritores, oradores e profissionais
criativos, já que, segundo Morais: “a aprendizagem da leitura é um produto cultural,
baseado sem dúvida em capacidades naturais, mas pressionado por aquilo que as
famílias e as instituições educacionais oferecem à criança” (1996, p. 201)
alunos venham a ter interesse pelos livros e já tenham assumido o hábito e o gosto
pela leitura.
Um detalhe, afirma Kriegl (2002) é que ninguém se torna leitor por um ato de
obediência, ninguém nasce gostando de leitura. A influência dos adultos como
referência é bastante importante na medida em que são vistos lendo ou escrevendo.
Incentivar o hábito e o gosto pela leitura por parte dos alunos, para que eles
possam tirar proveito pessoal da leitura, implica que seja objetivo comum de toda
escola.
Rose Geralda Martins Saar, Graduada em Pedagogia pelo Centro de Ciências Exatas e Tecnologia.
Universidade Norte do Paraná Barra de São Francisco/ES.
Ao utilizar as práticas sociais para aquisição da leitura e da escrita, a criança
vivencia o conhecimento, interpretando diferentes contextos que circulam
socialmente, aprendendo, dessa forma, a relacioná-los com diferentes situações.
Rose Geralda Martins Saar, Graduada em Pedagogia pelo Centro de Ciências Exatas e Tecnologia.
Universidade Norte do Paraná Barra de São Francisco/ES.
REFERÊNCIAS
BAMERGER, Richard. Como incentivar o hábito da leitura. São Paulo: Ática, 1988.
Rose Geralda Martins Saar, Graduada em Pedagogia pelo Centro de Ciências Exatas e Tecnologia.
Universidade Norte do Paraná Barra de São Francisco/ES.
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional.
Caderno de educação especial: a alfabetização de crianças com deficiência: uma
proposta inclusiva/ Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica,
Diretoria de Apoio à Gestão Educacional – Brasília. MEC, SEB,2012.
Rose Geralda Martins Saar, Graduada em Pedagogia pelo Centro de Ciências Exatas e Tecnologia.
Universidade Norte do Paraná Barra de São Francisco/ES.