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EDNÉIA BENTO DE SOUZA FERNANDES

REFLEXO E REFRAÇÃO DE AFETOS DA MULHER MOÇAMBICANA NA


OBRA DE MIA COUTO

LINHA: Literatura e vida social em países de língua oficial portuguesa

Sugestão de Orientadores (Agnaldo Rodrigues da Silva, Emerson da Cruz Inácio,Vera Lúcia da


Rocha Maquêa)

2021
RESUMO

O projeto pretende analisar os elementos internos e externos da obra “O


Fio das Miçãngas de Mia Couto. A pesquisa busca analisar elementos
internos e externos da obra a fim de pontuar a importância da literatura
lusófona para reflexão e refração de problemáticas interculturais a partir
dos elementos internos e externos que constituem a obra. A pesquisa se
propõe estudar e dialogar com a teoria literária sobre elementos
dialógicos entre a obra e outras teorias, aplicando a teoria dos afetos de
Spinoza na análise sobre os afetos femininos quanto à produção e os
efeitos de sentido nos leitores.

PALAVRAS-CHAVE: Afetos femininos em Mia Couto; Reflexo e Refração da


mulher moçambicana; História e Ficção no Fio de Miçangas
INTRODUÇÃO

Pretendo estudar a obra “O Fio das Miçangas” do autor Mia Couto. O


autor é moçambicano nascido de uma família de portugueses. Mia é
considerado um dos principais autores do continente africano na atualidade.
Sua carreira começou aos 14 anos, quando publicou seus primeiros poemas
em um jornal local.
É formado em Biologia pela Universidade Eduardo Mondlane, em seu
país natal, desta forma concilia as atividades de biólogo, professor e escritor.
Sua estreia na literatura ocorreu em 1983, com o livro de poesia Raiz de
orvalho. Sua obra é extensa e diversificada, incluindo poemas, contos,
romances e crônicas. Seu romance “Terra sonâmbula” é considerado um dos
dez melhores livros africanos no século XX. Outra grande obra entre suas
publicações famosas está “A confissão da leoa”, lançado em 2012, porém esta
pesquisa se propõe a estudar uma coletânea de contos do autor intitulada “O
Fio das Missangas”.
A presente proposta de pesquisa, parte inicialmente do interesse em
pesquisar sobre a relação entre autor e obra, considerando que Mia Couto seja
um homem, de descendência portuguesa, que através de seus escritos, revela
a alma da mulher moçambicana ou os reflexos e refrações de imagens sobre
as mulheres, seus sonhos e planos futuros diante do universo masculino.
Seus contos são apresentados através de narrativas breves e
instantaneamente impactantes, que seria um outro elemento de percepção dos
diálogos entre a obra e as teorias narrativas que abordam o conto enquanto
gênero literário.
diante de situações extremas, como a violência física e psicológica, o
suicídio e a privação da própria vida interior e social praticada contra mulheres,
já tão cerceadas pela histórica constituição das relações sociais e culturais que
lhes restringiram acesso ao mundo.
Nesse sentido acredito que a pesquisa poderá contribuir para que o
universo criativo do autor nesta obra possa ser apreendido, descrito e
analisado no diálogo com sua obra, seus personagens e com outros autores e
teorias. Sua literatura também pode ser compreendida na perspectiva da
recepção, através composição de elementos históricos, culturais e sociais
presentes muitas vezes em linguagem poética e inventiva ao retratar a vida
social de Moçambique, denunciando violências e injustiças sociais, sem deixar
de descrever fazeres dos sujeitos em sua vida cotidiana que também interagem
com outras formas de viver as relações sociais em outros espaços.

JUSTIFICATIVA

A importância de abordar essa temática se dá pela necessidade de


perceber o papel da literatura lusófona na constituição das identidades culturais
que criam e acolhem a literatura africana, constituindo dessa forma uma
relação entre os países e povos que a produzem e a recebem. A relação com a
literatura africana de língua portuguesa reside na assertiva de (BAKHTIN,
2014) quando afirma que todas as atividades humanas em todos os seus
diversos campos de atividade estão relacionadas com a linguagem, e no caso
da literatura não seria diferente, considerando que, tanto autor, leitor e obra
constituem formas de ser e de estar no mundo, enquanto sujeitos situados
histórica e culturalmente.
Por outro lado, podemos também perceber o conto como uma narrativa
que busca de alguma forma conservar o que foi narrado, para que se efetive a
transmissão, a forma ou estilo;

Podemos ir mais longe e perguntar se a relação entre narrador e sua


matéria – a vida humana – não seria ela própria uma relação
artesanal. Não seria sua tarefa trabalhar a matéria-prima da
experiência – a própria e alheia – transformando-a num produto
sólido, útil e único? [...] O narrador é o homem que poderia deixar a
luz tênue de sua narração consumir completamente a mecha de sua
vida. [...] O narrador é a figura na qual o justo se encontra consigo
mesmo (BENJAMIM, 2014, p. 239).

Uma narrativa comporta a materialidade criativa do indivíduo, seu lugar


no mundo e também seu tempo, ao passo que ultrapassa suas características
individuais pois, o indivíduo: autor, personagem e leitores são constituídos em
relações e interações sociais e históricas, e é isso que torna a obra de Mia
Couto relevante para ser lida, transmitida e interpretada.
A pesquisa é motivada pela proposta de discutir aspectos inerentes à
condição da mulher, muito em evidência na obra de Mia Couto: a questões no
tocante as fazes da vida, principalmente do desabrochar dos desejos de ser
mulher, da carência feminina do olhar desejante do homem, dos sonhos, da
espera perpetuada pelo futuro, pela felicidade e pelo amor.

O livro O fio das missangas apresenta vinte e nove contos em que, de


forma recorrente, as personagens femininas remetem aos conflitos
inerentes ao homem versus mulher. A maioria dos contos implica na
discussão conteste feminina resultante da efetiva dominação
masculina, cujo caráter da modernidade concentra-se como parte
substancial das reflexões envoltas em recortes do discurso ideológico
masculino tradicional, que se mostra vulnerável diante daquilo que
parece inconcebível na instância estrutural de modernidade (MATOS,
2020, p.8).

Serão reunidos e analisados em especificidade os contos que se


apresentam por meio do gênero discursivo monológico, em que os sentimentos
e comportamentos que constituem os monólogos serão interpretados e
comparados com os demais contos, como meio de estabelecer contrastes no
estudo de narradores e personagens e a própria característica do gênero
literário conto. Segundo (BAKTHIN, 2014, p. 262) à medida que um
determinado gênero se desenvolve torna-se mais complexo definir sua
composição, considerando a estrema heterogeneidade dos gêneros do
discurso presentes nesse tipo de enunciado que é composto por enunciados
(orais e escritos).
Nesse rumo podemos pensar que entre o gênero literário conto
coexistem elementos complexos e heterogêneos que se ressignificam, que se
renovam em uma relação dialética e dialógica, considerando que será sempre
um posicionamento resposta a um diálogo infinito, mas que enquanto signo
estará presente na cadeia discursiva.
Perceber o conto como signo, nos leva a percebê-lo enquanto narrativa
breve, encadeado com as artes e engenhos de outros escritores, nesse sentido
a pesquisa poderá trazer elementos de reflexão a partir da tentativa de
reconstrução dos diálogos percebidos na escrita do autor sem negligenciar a
palavra enquanto signo que reflete e refrata as lutas sociais focalizando
principalmente nas palavras que expressem as relações afetivas das mulheres
que narram e são narradas no livro.
Os reflexos são imagens poéticas ou não que de alguma forma revelam
um elemento ideológico da narrativa como por exemplo as carências de olhar
de homem, a espera de viver um amor, o pudor da alegria, as descrições
insistentes dos modos de sentar que revelam a sombra de uma constante
vigilância sobre si em que se revelam as alteridades, o outro na presença do
pai, de um marido e de outras mulheres dialogam constantemente com as
fazes da vida das figuras femininas de Mia Couto de modo a semiotizarem a
morte com alívio, liberdade, fim desejado.
Os elementos de refração se materializam quando percebemos a
ressignificação dessas temáticas em outras as formas de vida de mulheres
moçambicanas nos espaços vividos e nas práticas socias dentro desse
universo feminino. Desta forma os contos vão apresentando os personagens,
suas vivências e multiplicando imagens, retomando-as de forma invertida ou
pevertida. Desta forma os signos, são neutros posto que são plenos de sentido
em movimento,

Mas a palavra não é somente o signo mais puro, mais indicativo; é


também um signo neutro. Cada um dos demais sistemas de signos é
específico de algum campo particular da criação ideológica. Cada
domínio possui seu próprio material ideológico e formula signos e
símbolos que lhe são específicos e que não são aplicáveis a outros
domínios. O signo, então, é criado por uma função ideológico
específica. Pode preencher qualquer espécie de função ideológica:
estética, científica, moral, religiosa Bakhtin (2014, p.37).

O signo presente na literatura precisa ser levado à diálogos mais densos


com as ciências humanas, deste modo dar-se a importância de analisar a obra
“O Fio das Miçangas” tendo em vista que o Brasil ainda tem de ser confrontado
quanto ao racismo, sobre a violência praticada contra mulheres e
principalmente contra mulheres negras. Desta forma a partir das reflexões de
(Bakhtin, 2014) compreendo que todo enunciado é um enunciado resposta,
desta forma a própria obra literária nos convida ao diálogo que pode direcionar
propostas de estudos literários somados à uma tomada de consciência das
relações na base desse pequeno universo literário que se enuncia em língua
portuguesa e que pode ser um instrumento refratário das relações de exclusão
e desigualdades a que estão submetidas as mulheres moçambicanas, as
mulheres negras, as mulheres brasileiras e tantas outras mulheres.
É uma proposta de estudo que se coloca aberta ao diálogo com a
história cultural, com a linguística aplicada, com a teoria literária e a filosofia no
sentido de que não tem um caminho traçado para sua realização, é uma voz
que se localiza no devir dos estudos, e que compreende a toda obra literária
como um diálogo que abarca nossa condição histórica, cultural e social, e o
entendimento desses universos demonstra a presença do diálogo teórico
também.

Segundo Eagleton sem alguma forma de teoria, por menos


consciente e implícita que seja, são saberíamos, em primeiro lugar,
como definir uma “obra literária”, ou como deveríamos lê-la. A
hostilidade para com a teoria geralmente significa uma oposição às
teorias de outras pessoas, além do esquecimento da teoria que se
tem.

A pretexto de interpretação da obra de Mia Couto pretendo elaborar um


breve percurso descritivo acerca dos elementos internos e externos,
compreendendo que não existe limites ente a ficção e a realidade que
compreendem a obra, ampliando as possibilidades de diálogos e
enfrentamentos com princípios essenciais do conto sob os procedimentos
interpretativos, aspectos teóricos a respeito do processo narrativo e das suas
relações com outros elementos da composição literária.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

As leituras de (BAKHTIN, 2011) são fundamentais para percepção do


pesquisador frente a uma pesquisa em ciências humanas e sociais no
entendimento que o tempo/espaço da pesquisa atribui ao pesquisador uma
consciência do devir no olhar sobre o objeto de pesquisa, bem como, a
disposição para desdobrar-se sobre próprio método, alargando-o, e aos poucos
adaptando(-o) às necessidades dialógicas do cronotopo da pesquisa.
O tempo e o espaço é onde se realizam as ações humanas do
pesquisador, do autor e dos personagens e presumivelmente do leitor, portanto
o pesquisador detém uma visão excedente sobre os elementos que compõem
a obra interna e externamente.
Dessa maneira, podemos inferir que o pesquisador representa uma
atitude, uma posição exotópica em todas as etapas do estudo. Tendo como
primeira instância a elaboração do projeto que inclui as escolhas temáticas, as
hipóteses, as fontes bibliográficas, o método, a pesquisa de campo e todo o vir
a ser de uma pesquisa, que dá ao pesquisador um olhar do todo, sem
necessariamente transcender ao devir do contexto da interação verbal entre o
pesquisador e sua pesquisa.
(BAKHTIN, 2014), afirma que a pesquisa é acima de tudo um ato:
Quando se trata do homem em sua existência (em seu trabalho, em sua luta
etc.), será possível encontrar uma abordagem diferente daquela que consiste
em passar pelos textos de signos que ele criou ou cria? Será possível observá-
lo e estudá-lo enquanto fenômeno natural, enquanto coisa? A ação física do
homem deve ser compreendida como um ato; ora, o ato não pode ser
compreendido fora do signo virtual (reconstruído por nós) que o expressa
(motivações, finalidades estímulos, níveis de consciência).
A palavra é a arena onde se confrontam os valores sociais contraditórios; os
conflitos da língua refletem os conflitos de classe no interior mesmo do
sistema: comunidade semiótica e classe social não se recobrem. A
comunicação verbal, inseparável das outras formas de comunicação, implica
conflitos, relações de dominação e de resistência, adaptação ou resistência à
hierarquia, utilização da língua pela classe dominante para reforçar seu poder
Bakhtin (2014, p.14).

No diálogo com a literatura é como se fizéssemos o homem falar


(construímos suas asserções essenciais, suas explicações, suas confissões,
suas confidências levamos a cabo um discurso interior potencial ou real etc.).
Em toda parte, temos o texto virtual ou real e a compreensão que ele
requer. O estudo torna-se interrogação e troca, ou seja, diálogo. Não
interrogamos uma obra e ela não nos responde. Interrogamos a nós mesmos, e
nós, de certa maneira, organizamos nossa observação ou nossas experiências
a fim de obtermos uma resposta. Quando estudamos o homem em sua relação
com a linguagem buscamos e encontramos o signo em toda parte e devemos
tentar compreender sua significação (BAKHTIN, 2014, p. 319). O estudo é um
ato dialógico, o discurso interior do pesquisador é constituído da materialidade
da interação verbal, é a objetivação de experiências vividas nos livros, nos
debates, nas aulas, na pesquisa bibliográfica e nos fragmentos de sua
existência que não é pré-determinada, é constituída com o “outro” em si
mesmo.
Em se tratando de estudos literários, as atitudes dialógicas com os
sujeitos narrados, com o espaço tempo e as teorias determinarão o curso da
pesquisa, porque segundo (BAKHTIN, 2014, 263) todo enunciado é um texto, o
projeto é um texto, a pesquisa exige do pesquisador uma compreensão
responsiva diante do outro, da literatura, do autor e dos personagens sem
objetifica-los, é preciso apreender o fluir do signo dialógico dos sujeitos
enunciadores, considerando os tipos de enunciados e a materialidade sobre as
quais se debruçam.
OBJETIVO GERAL

• Pontuar a importância da literatura lusófona para reflexão e refração de


problemáticas interculturais a partir dos elementos internos e externos que
constituem a obra.

Objetivos Específicos

• Estudar os elementos internos e externos que compõem a obra de Mia


Couto
• Estabelecer através da teoria literária os elementos dialógicos que
compõem a obra do autor
• Analisar os afetos femininos quanto à produção e seus efeitos de
sentido no Brasil.

ADEQUAÇÃO DA METODOLOGIA

O projeto pretende partir das perspectivas bakhtinianas na construção


dos passos da pesquisa em diálogo com a história cultural, com a filosofia e
com a teoria literária. Considera-se que os passos da pesquisa se darão
através de pesquisa bibliográfica, análise, descrição, cotejo e análise sobre a
obra, sobre o autor e as personagens respeitando o tempo e espaço de cada
elemento presente na obra sem tirar o foco das significações produzidas pelos
sujeitos quanto seus afetos no espaço e no tempo da narrativa.
Desta forma, todos o pesquisado, o autor e os personagens são
entendidos como sujeito de querer: que é o sujeito afetado pelas relações com
o espaço objetivo e com o espaço que é o ambiente do outro, segundo
(SPINOSA 2009) os sujeitos em sua relação com o ambiente podem
desenvolver afetos ativos ou passivos, por esse motivo a pesquisa busca
registrar, descrever e analisar quais são os afetos femininos.
Os afetos ativos nesse caso seriam desprovidos de sentimentos
extremos de paixão, frente a situações de opressão, carência de atenção
masculina, violência psicológica e física, e desconfianças, frequentemente
vivido por mulheres do conto, nesse sentido os afetos ativos representam a
potência de agir do sujeito para não se deixar abater pelas experiências
traumáticas representando a capacidade que o sujeito desenvolve de
ressignificar suas experiências e tornar familiar o que lhe é desconhecido e
indesejado.
Por outro lado, os afetos passivos são movidos por sentimentos que
deixam os indivíduos impossibilitados de traçar suas próprias estratégias,
vivendo sufocado, mitoritarizado e movido por afetos do outro em relação a ele.
Os afetos passivos ou reativos podem interferir na forma e no tempo que os
sujeitos tomam para agir na construção de sentimentos levando-os muitas
vezes a eufemizar a morte como formas de acabar o sofrimento.
CRONOGRAMA

ATIVIDADES 1º semestre do curso de doutorado J F M A M J


Disciplinas Obrigatórias e Optativas X X X X X
Realização de atividades complementares X X X X X X
Restruturação e Adequação do projeto junto ao orientador X X
Estudo e orientação X X X
Leituras e revisão de procedimentos metodológicos X X X X X X
ATIVIDADES 2º semestre do curso de doutorado A S O N D J
Disciplinas Obrigatórias e Optativas X X X X X X
Leituras e resumos X X X X X X
Estudo e orientação X X X
Produção de artigos X X X
Participação em eventos X X X X
Produção de resumos para eventos e anais X X X
Realização de atividades complementares X X X
ATIVIDADES 3º semestre do curso de doutorado J F M A M J
Disciplinas Obrigatórias e Optativas X X X X X X
Levantamento Bibliográfico X X X X X X
Restruturação e Adequação do projeto X X
Estudo e orientação X X
Leituras e procedimentos metodológicos X X X X X X
Leituras e fichamentos sobre a fundamentação teórica X X X X X X
Produção e seleção preliminar dos dados X X X
ATIVIDADES 4º semestre do curso de doutorado J F M A M J
Consolidação da readequação do projeto X X X
Levantamento bibliográfico e leituras sobre a literatura africana de língua X X X X X X
portuguesa
Leituras específicas sobre o contexto histórico e cultural do autor da obra X X
analisada
Estudo e orientação X X
Aprofundamento teórico na Obra do autor analisado
Leitura e Pesquisa sobre a biografia do autor da obra analisada
Relação dos elementos sobre o autor e obra com fundamentação teórica
ATIVIDADES 5º semestre do curso de doutorado J F M A M J
Construção da escrita da tese X X X X X X
Leitura e aprofundamento na obra: O Fio de Miçangas X X X X X X
Seleção de imagens poéticas X X X X X
Análise de dados selecionados X X
Leituras e procedimentos metodológicos
Orientação e revisão
ATIVIDADES 6º semestre do curso de doutorado J F M A M J
Escrita da tese X X X X X X
Estudo e orientação X X X X X X
Leituras e procedimentos metodológicos X X
Leituras para fundamentação teórica X X X X X
Escrita da fundamentação teórica X X X X
Orientação X X
Revisão de escrita da tese
ATIVIDADES 7º semestre do curso de doutorado J F M A M J
Orientação X X X X
Escrita da Tese X X X X X X
Leituras, análises dos dados X X
Estudo e orientação X X
Leituras e revisão de procedimentos metodológicos X X X
Leituras e revisão de fundamentação teórica X X X
Estudo e orientação X X
ATIVIDADES 8º semestre do curso de doutorado J F M A M J
Orientação X X X X X
Qualificação de tese X
Revisão e correções X X X
Defesa de tese X X
Referências

AMORIM, Marilia. O Pesquisador e seu Outro: Bakhtin nas ciências humanas.


São Paulo: Musa Editora. 2004.

BAKHTIN, Mikhail Mikhailovitch. Os gêneros do discurso. In: _____. Estética


da Criação Verbal. Trad. Paulo Bezerra - 6ª. ed. São Paulo: Editora WMF
Martins Fontes, 2011.

_________, M.M (Mikhail Mikhailovitch). Marxismo e Filosofia da Linguagem.


Tradução: Michel Lahud & Yara Frateschi Vieira. São Paulo: Hucitec, 2014.

BAUMAN, Zygmunt. Identidade: entrevista a Benedetto Vecchi. Trad.


Medeiros, Carlos Alberto. Rio de Janeiro, Jorge Zaar ed. 2005.

BENJAMIN, Walter, Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura


e história da cultura: tradução Sérgio Paulo Rouanet, 8º edição, São Paulo:
Brasiliense 2021 (obras escolhidas v.1).

CERTEAU, Micheu de. A invenção do cotidiano: 1. Artes de fazer. Tradução


de Ephraim Ferreira Alves. 22. Ed. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.
_________A invenção do cotidiano: 2. Morar, cozinhar. Tradução de
Ephraim F. Alves e Lúcia Endlich Orth. 12. Ed.- Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.

MEYER, Dagmar Estermann; PARAÍSO, Marlucy Alves (org). Metodologia de


Pesquisas Pós-críticas em Educação. 2. ed. Belo Horizonte: Mazza Edições,
2014.

SPINOZA, Benedictus de. Ética. Tradução de Tomaz Tadeu. Belo


Horizonte,Autêntica editora, 2009.

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