Ensaios

RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS
 PARÂMETROS DE RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS:

 COESÃO (EFETIVA OU TOTAL);
 ÂNGULO DE ATRITO (EFETIVO OU TOTAL);
f’
t
s’
c'
s’30 s’30 s’10 s’10 s’
 PRINCIPAIS ENSAIOS:
 ENSAIOS DE CISALHAMENTO DIRETO:

o LENTO;
o RÁPIDO
 ENSAIOS DE COMPRESSÃO TRIAXIAL:

o ADENSADO E DRENADO: CD;
o ADENSADO E NÃO-DRENADO: CU;
o NÃO-ADENSADO E NÃO-DRENADO: UU
1. Introdução
O ensaio de cisalhamento direto foi desenvolvido
basicamente para a determinação da resistência ao
cisalhamento de um corpo de prova de solo, de forma
prismática e seção quadrada ou circular e de pequena
espessura.
Este ensaio é geralmente drenado e é mais aplicado ao

estudo da resistência ao cisalhamento de solos com
estratificações ou xistosidades definidas, ou quando se
quer avaliar a resistência entre contactos de diferentes
materiais.
1. Introdução
Fig.: Saprolito estruturados, ou seja, um material que guarda as estruturas da

rocha de origem (Ex. filito de Minas Gerais, com planos ou juntas
mergulhando na direção do talude).
1. Objetivos
Executar o ensaio de cisalhamento direto utilizando-se de uma

caixa de seção quadrada para se obter, através da interpretação de
uma envoltória linear, os valores de ângulo de atrito interno do solo
e do intercepto coesivo. Tensão Normal x Tensão de Cisalhamento
150
Tensão de Cisalhamento (kPa)

120
90 y = 0,6712x
60
30
0
0 70 140 210
Tensão Normal (kPa)

3. Equipamentos
1) Caixa bipartida dotada de placas dentadas e perfuradas;

2) pedras porosas de topo e base e quepe para transmissão de carga;
3) Molde do corpo de prova;
4) Prensa equipada com motor e sistema de transmissão de carga
(pendural);
5) Extensômetros mecânicos ou transdutores elétricos de
deslocamento;
6) Anel de carga ou célula de carga elétrica.
3. Equipamentos
Caixa bipartida
Placas dentadas e perfuradas
Pedras porosas
3. Equipamentos
 Prensa equipada com motor e sistema de transmissão de carga (pendural);
Pendural
pesos
3. Preparação do Corpo de Prova
O corpo de prova (CP) a ser ensaiado pode ser de solo

compactado ou talhado de uma indeformada. Para ambas as
opções algumas procedimento devem ser tomadas:
10 x 10 x 6 cm
3. Preparação do Corpo de Prova
- Pesa o corpo de prova: a amostra moldada, no caso de solo

coesivo, ou quantidade de solo necessária à moldagem, no caso de
solo não coesivo. Anotar as dimenões do C.P.
• Mcp;
• L – largura=comprimento;
• h – altura
Obs: no caso de amostra amolgada, de posse do peso especifico

desejado e arbitrando-se um volume, calculamos o peso de solo
necessário para a compacidade desejada.
ENSAIO DE CISALHAMENTO DIRETO
 CÁLCULOS:
Cálculo da área inicial :
Cálculo da carga vertical a ser aplicada:

 CÁLCULOS:
Cálculo dos índices físicos: teor de umidade, peso específico

total, densidade dos grãos, índice de vazios e grau de saturação
4. Procedimento do Ensaio – Instalação do CP na prensa
- Instalar na prensa a caixa de cisalhamento contendo o corpo de prova
entre as pedras porosas e placas dentadas, de tal maneira que o c.p.
fique no meio, entre as partes inferior e superior da caixa;
4. Procedimento do Ensaio
Observação: Para evitar o atrito entre as duas metades da

caixa metálica, parafusos espaçadores devem ser acionados de
forma a afastá-las cerca de 1mm (0,04pol). Na realidade, a
escolha deste espaçamento depende da dimensão do maior
grão e da compacidade do solo. Teoricamente, o espaçamento
deve ser superior à dimensão do maior grão, evitando-se que
um grão fique retido no intervalo entre as caixas.
4. Procedimento do Ensaio – Adensamento do CP
Extensômetro - Inundação do corpo-de-prova;
- Colocar o pendural para aplicação da

carga vertical (N) e ajustar o extensômetro
vertical para dar início a fase de
adensamento do ensaio lento (drenado),
por exemplo;  definição da velocidade
de aplicação de carga a ruptura;
- Aplicar o carregamento (através de pesos)

Pendural
previamente definido e iniciar as leituras
pesos de deformação do c.p.. Quando as
deformações se estabilizarem é dado por
concluído esta fase;
Extensômetro
p/ medir dv
Posicionamento dos extensômetros

 ADENSAMENTO DO CORPO-DE-PROVA:
TENSÕES DE RUPTURA
100 kPa 200 kPa 400 KPa
Leitura do Extensômetro Leitura do Extensômetro Leitura do Extensômetro

RAIZ DE T
T (min) vertical (mm) vertical (mm) vertical (mm)
(min)
Fase de Fase de Fase de Fase de Fase de Fase de
Saturação Adensamento Saturação Adensamento Saturação Adensamento
0,00 0 4,300 4,090 3,900
0,32 0,1 4,290 4,040 3,830
0,50 0,25 4,282 4,018 3,825
0,71 0,5 4,278 4,008 3,805
1,00 1 4,273 4,000 3,780
1,41 2 4,270 3,978 3,773
2,00 4 4,260 3,970 3,763
2,83 8 4,253 3,965 3,758
3,87 15 4,251 3,961 3,751
5,48 30 4,249 3,958 3,748
7,75 60 4,248 3,955 3,745
 ADENSAMENTO DO CORPO-DE-PROVA:
0,103.H 2
4,31 cv 
Altura do corpo de prova (mm)
4,30
100 kPa t100
4,29
t f  12,7.t100 (min)
4,28
4,27
4,26
d hf
vf 
4,25
tf
4,24
0 2 t100 4 6 8 10
Raiz (t)
Observações:
A velocidade de ensaio deve garantir uma condição drenada de

carregamento. A velocidade depende do coeficiente de adensamento (cv),
que reflete as características do solo: permeabilidade e compressibilidade.
No caso de areias foi observado que velocidades entre 0,15mm a 2mm por
minuto não causavam grandes variações na curva tensão vs deformação.
Tabela - Velocidade em ensaios de cisalhamento direto

 CÁLCULOS:
Ao final da consolidação, obtém um novo índice de vazios:

4. Procedimento do Ensaio – Cisalhamento do CP
- O início do cisalhamento se dará após os ajustes do extensômetro
horizontal e do sensor (anel ou célula de carga) que irá medir a força
cisalhante desenvolvida durante o ensaio.
T
Extensômetro
p/ medir dv
Anel dinamometro e
Extensômetro p/
medir T
Extensômetro
p/ medir dh
Posicionamento dos extensômetros

Estes procedimentos são repetidos para três valores de

força normal. Por exemplo, pode-se executar o ensaio
com tensões normais de: 50; 100 e 150 kPa. A faixa
de tensões normais empregada é, na verdade,
função do nível de tensão a que o solo será
submetido no campo.
 CÁLCULOS:
3) Fase de ruptura:
 FORÇA APLICADA NO CORPO DE PROVA (T):
T  k anel .d anel
ONDE:
kanel – constante elástica do anel dinamométrico;
danel – encurtamento diametral do anel dinamométrico;
 DESLOCAMENTO HORIZONTAL DO CORPO DE PROVA (dhcp):
d hcp  LHEXT  d anel   d anel  d 0 anel 
ONDE:
LHEXT – Leitura do extensômetro horizontal no corpo de prova;
d0anel – deslocamento inicial do anel;
3) Fase de ruptura:
 ÁREA CORRIGIDA DO CORPO DE PROVA (Acor):
Acor  Acp  Acp .d hcp  Acp  l.d hcp

ONDE:
Acp – área transversal do corpo de prova;
dhcp – deslocamento horizontal do corpo de prova;
 TENSÃO DE CISALHAMENTO APLICADA (t):

T
t
Acor
 DESLOCAMENTO VERTICAL (dvcp) E VARIAÇÃO DE VOLUME DO
CORPO DE PROVA (DV):
d vcp  Lvext  Lv 0 DV  d vcp Acp

 EQUIPAMENTO E RESULTADOS:
ENSAIO DE RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DIRETO LENTO - 1A
20/08/08
O 2
Anel n 2 kN Área: 25,81 cm Tara: 3284 TENSÃO: 100 kPa
DETERMINAÇÕES Antes do Ensaio Depois do Ensaio Peso do C.P.+água+Redip. (g) 3363
Cápsula N o 01 02 Peso do C.P.+água (g) 79
Solo+Tara+água (g) 52,68 53,28 Altura do C.P. (cm) 2,00
Solo+Tara (g) 52,24 51,85 Volume (cm 3) 51,62
3
Tara (g) 13,69 14,01 Dens. Úmida (g/cm ) 1,530
3
Água (g) 0,44 1,43 Dens. Seca (g/cm ) 1,513
Solo (g) 38,55 37,84 Dens. Real
Umidade (%) 1,14 3,78
DT Extensômetro (mm) Deform. do Carga Área corrig.Deform. Horiz. t Deform. Vert. DV
minuto Vertical Horizontal Dinam. (mm) Horiz. (kgf) do C.P. (cm2) do C.P. (mm) kPa do C.P. (mm) cm3
0 5,443 0,000 0,000 0,00 25,810 0,000 0,00 0,000 0,00
15 5,223 1,040 0,240 12,77 25,404 0,800 50,26 0,220 0,57
30 5,225 1,900 0,291 15,48 24,993 1,609 61,94 0,218 0,56
45 5,228 2,500 0,300 15,96 24,692 2,200 64,64 0,215 0,55
60 5,229 3,290 0,300 15,96 24,291 2,990 65,70 0,214 0,55
75 5,256 4,010 0,290 15,43 23,920 3,720 64,50 0,187 0,48
90 5,221 4,613 0,289 15,37 23,613 4,324 65,11 0,222 0,57
105 5,172 5,250 0,288 15,32 23,289 4,962 65,79 0,271 0,70
T  k anel .d anel Acor  Acp  l.d hcp d hcp  LHEXT  d anel   d anel  d 0 anel 
TENSÃO X DEFORMAÇÃO
150
200 kPa
Tensão Cisalhamento
100
(kPa)
100 kPa
50
50 kPa
0
0 1 2 3 4 5
Deformação Horizontal (mm)
Variação de Volume x Deslocamento horizontal

2
Variação de volume (cm³) 50 kPa
1
100 kPa
200 kPa
-1
0 1 2 3 4 5
Deslocamento Horizontal (mm)
Tensão Normal x Tensão de Cisalhamento

150
Tensão de Cisalhamento (kPa)
120
90 y = 0,6712x
60
30
0
0 70 140 210
Tensão Normal (kPa)

5. PRINCIPAIS CONSIDERAÇÕES SOBRE O ENSAIO:
 A CONFIABILIDADE DOS RESULTADOS PODE SER QUESTIONADA

DEVIDO À INDUÇÃO DO PLANO DE RUPTURA NO CORPO-DE-PROVA;
 A DISTRIBUIÇÃO DA TENSÃO CISALHANTE ATUANTE AO LONGO DO

PLANO DE CISALHAMENTO NÃO É UNIFORME;
 É RECOMENDÁVEL PARA SOLOS ARENOSOS SECOS E SATURADOS;
 NÃO HÁ CONTROLE DO DESENVOLVIMENDO DAS PORO-PRESSÕES;
 A VELOCIDADE DE CARREGAMENTO DEVE SER CALCULADA DE

ACORDO COM O PROCEDIMENTO DESCRITO NO MANUAL DE
LABORATÓRIO DO HEAD.
ENSAIO DE COMPRESSÃO TRIAXIAL
 ENSAIO DE COMPRESSÃO TRIAXIAL: É UM DOS MÉTODOS MAIS
CONFIÁVEIS PARA A DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS DE
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS:
 FORNECE INFORMAÇÃO SOBRE O COMPORTAMENTO TENSÃO x

DEFORMAÇÃO, JÁ QUE APLICA AO SOLO UM ESTADO DE
TENSÕES TRIDIMENSIONAL;
 FORNECE CONDIÇÕES DE TENSÕES MAIS UNIFORMES AO

LONGO DO PLANO DE RUPTURA;
 PERMITE MAIS FLEXIBILIDADE EM TERMOS DE TRAJETÓRIAS DE

CARREGAMENTO.
 Principio do ensaio
 Equipamentos:
 Equipamentos
1) ETAPAS DO ENSAIO: MOLDAGEM DO CORPO-DE-PROVA
Moldagem de corpo-de-prova cilíndrico
 H/D = 2 a 2,5; H – altura co C.P.; D – diâmetro do C.P.

2) ETAPAS DO ENSAIO: PREPARAÇÃO DO CORPO-DE-PROVA
2) ETAPAS DO ENSAIO: PREPARAÇÃO DO CORPO-DE-PROVA
3) ETAPAS DO ENSAIO: SATURAÇÃO DO CORPO-DE-PROVA POR
APLICAÇÃO CONTRA-PRESSÃO E ACRÉSCIMOS DE TENSÃO
CONFINANTE – ESTIMATIVA DE B: PARÂMETRO DE
SKEMPTON:
Du
B
Ds 3
• Aplicação de u e s3 em
incrementos de 5kPa;
• Manter a cada aplicação de

carga, a diferença u – s3
5kPa, para se chegar a
saturação do C.P.
EXEMPLO:
conta-pressão de 300 kPa
e na câmara do
triaxial uma pressão de
400 kPa corresponde em
solicitar a amostra com
uma tensão σ3 de
confinamento de 100 kPa
 ETAPAS DO ENSAIO: ALGUNS VALORES PARA O PARÂMETRO B DE
SKEMPTON
4) ETAPAS DO ENSAIO: ADENSAMENTO DO CORPO-DE-PROVA
(ENSAIOS CU E CD)
4) ETAPAS DO ENSAIO: ADENSAMENTO DO CORPO-DE-PROVA
(ENSAIOS CU E CD)
Curvas de Adensamento dos corpos-de-prova - 100 kPa

30
24
Volume - cm3
18
12
0
0 t100 2 3 5 6
Raiz [t(min)]
4) ETAPAS DO ENSAIO: ADENSAMENTO DO CORPO-DE-PROVA (ENSAIOS
CU E CD):
 CÁLCULO DO COEFICIENTE DE ADENSAMENTO COMO:
h12
cv 
100.t100
ONDE:
h1 = METADE DA ALTURA DO CORPO DE PROVA (cm);
t100 – TEMPO EM QUE OCORREU 100% DO ADENSAMENTO (min);
 CÁLCULO DO TEMPO DE RUPTURA (tf):
L2 PARA ENSAIOS CD – 95% DE

tf 
0,2. .cv EQUALIZAÇÃO DAS PORO-PRESSÕES
0,0175.L2 PARA ENSAIOS CU – 90% DE

tf  EQUALIZAÇÃO DAS PORO-PRESSÕES
cv
 4. ETAPAS DO ENSAIO: ADENSAMENTO DO CORPO-DE-PROVA
(ENSAIOS CU E CD):
 CÁLCULO DA VELOCIDADE DE CARREGAMENTO ADMITINDO-SE
QUE A RUPTURA IRÁ OCORRER A UMA DEFORMAÇÃO MÁXIMA
IGUAL A 5%:
0,05.L
vf 
tf
5) ETAPAS DO ENSAIO: RUPTURA DO CORPO-DE-PROVA
2ª Fase: aplicação da
tensão desviadora
(Dsd) até a ruptura
Dsd
sc s1
sc s3
=
5) ETAPAS DO ENSAIO: RUPTURA DO CORPO-DE-PROVA
s1
t
f s3
c s
 RESULTADOS:
ENSAIO TRIAXIAL TIPO DO ENSAIO: CU

PROJETO: C.P. No.:
AMOSTRA: PROF.(m): PRESSÃO CONS.: 400 kPa
ALTURA INICIAL: 9,9 cm CONST. ANEL: 54,88 ÁREA INICIAL: 19,63 cm2 PESO INICIAL: 381,13 g
LEITURA DA LEITURA DO LEITURA DEFORM.
VARIAÇÃO ANEL TRANSDU ESPECÍF. s1  s3 Du s3 s1 p' q' s3 ´ s1 ´ p q
DA ALTURA DINANOMET. TOR AXIAL
mm mm kgf/cm² (%) kPa kPa kPa kPa kPa kPa kPa kPa kPa kPa
0,00 0,000 0,50 0,000 0,00 0,00 400 400,00 400,0 0,0 400,0 400,0 400,0 0,0
0,25 0,078 0,50 0,174 21,77 0,00 400 421,77 410,9 10,9 400,0 421,8 410,9 10,9
0,50 0,168 0,50 0,335 46,81 0,00 400 446,81 423,4 23,4 400,0 446,8 423,4 23,4
0,75 0,280 0,50 0,475 77,91 0,00 400 477,91 439,0 39,0 400,0 477,9 439,0 39,0
1,00 0,390 0,51 0,616 108,36 1,24 400 508,36 452,9 54,2 398,8 507,1 454,2 54,2
1,25 0,685 0,52 0,571 190,41 2,47 400 590,41 492,7 95,2 397,5 587,9 495,2 95,2
1,50 0,850 0,52 0,657 236,08 2,47 400 636,08 515,6 118,0 397,5 633,6 518,0 118,0
1,75 0,980 0,53 0,778 271,85 3,69 400 671,85 532,2 135,9 396,3 668,2 535,9 135,9
2,00 1,207 0,54 0,801 334,74 4,91 400 734,74 562,5 167,4 395,1 729,8 567,4 167,4
2,25 1,420 0,55 0,838 393,66 6,12 400 793,66 590,7 196,8 393,9 787,5 596,8 196,8
2,50 1,600 0,55 0,909 443,25 6,12 400 843,25 615,5 221,6 393,9 837,1 621,6 221,6
2,75 1,743 0,56 1,017 482,34 7,32 400 882,34 633,8 241,2 392,7 875,0 641,2 241,2
3,00 1,860 0,57 1,152 514,02 8,52 400 914,02 648,5 257,0 391,5 905,5 657,0 257,0
3,50 2,156 0,59 1,358 594,57 10,89 400 994,57 686,4 297,3 389,1 983,7 697,3 297,3
4,00 2,460 0,60 1,556 677,05 12,06 400 1077,05 726,5 338,5 387,9 1065,0 738,5 338,5
4,50 2,583 0,61 1,936 708,15 13,23 400 1108,15 740,8 354,1 386,8 1094,9 754,1 354,1
5,00 2,787 0,61 2,235 761,75 13,23 400 1161,75 767,6 380,9 386,8 1148,5 780,9 380,9
5,50 2,978 0,62 2,547 811,36 14,40 400 1211,36 791,3 405,7 385,6 1197,0 805,7 405,7
LEITURAS REALIZADAS
 CÁLCULOS REALIZADOS NA FASE DE RUPTURA:
 DEFORMAÇÃO AXIAL ESPECÍFICA (ea):
DH
ea 
H0
ONDE:
DH – variação da altura do corpo de prova;
H0 – altura inicial do corpo de prova;
 TENSÃO DESVIO (sd = s1 – s3):

F d anel k anel F d anel k anel
sd   sd   (e vol  0)
Acor ( A0 (1  e vol )) /(1  e a ) Acor A0 /(1  e a )
 TENSÃO PRINCIPAL MENOR TOTAL (s3):
s3  sc
 CÁLCULOS REALIZADOS NA FASE DE RUPTURA:
 TENSÃO PRINCIPAL MAIOR TOTAL (s1):
s1  s 3  s d
 TENSÃO PRINCIPAL MENOR EFETIVA (s3’):
s '3  s 3  Du
 TENSÃO PRINCIPAL MAIOR EFETIVA (s’1):
s '1  s 1  Du
 TENSÃO MÉDIA TOTAL E EFETIVA (p1 e p’1):
s1  s 3 s '1 s '3
p1  p'1 
2 2
 TENSÃO DESVIO MÉDIA TOTAL E EFETIVA (q1 e q’1):
s1  s 3
q1  q'1 
2
 Curvas tensão desvio x deformação axial
600
500
s1  s 3 (kPa)
400
300
200 50 kPa
100 kPa
100
200 kPa
0
0 2 4 6 8 10
Deformação Específica Axial (%)
 Variação das poro-pressões x deformação axial
50 kPa
30 100 kPa
20 200 kPa
10
Poro-pressão - kPa
0
-10
-20
-30 0 2 4 6 8 10
-40
-50
-60
-70
Deformação Específica Axial - %
 Trajetórias de tensões totais e efetivas
300
250
(s1 - s3 )/2 - kPa
200
150
100
50
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
(s1 +s3 )/2 - kPa
Círculos de Mohr em termos de tensões totais
280
240
200
t (kPa)
160
120
80
40
0
0 100 200 300 400 500 600 700
s (kPa)
 Círculos de Mohr em termos de tensões efetivas
280
240
200
t (kPa)
160
120
80
40
0
0 100 200 300 400 500 600 700
s (kPa)
 TIPOS DE ENSAIOS DE COMPRESSÃO TRIAXIAL:
 ENSAIOS CD: ADENSADO (CONSOLIDATED) E DRENADO

(DRAINED);
 ENSAIOS CU: ADENSADO (CONSOLIDATED) E NÃO-DRENADO

(UNDRAINED);
 ENSAIOS UU: NÃO-ADENSADO (UNCONSOLIDATED) E NÃO-

DRENADO (UNDRAINED);
 CRITÉRIO PARA ESCOLHA DO TIPO DE ENSAIO:
 COMPORTAMENTO E NATUREZA DO SOLO;
 CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO DA OBRA;

 ENSAIO CD:
 TAMBÉM CONHECIDO COMO ENSAIO LENTO;
 FASE DE CONFINAMENTO: PERMITIDA A DRENAGEM;
 FASE DE RUPTURA: PERMITIDA A DRENAGEM
 FORNECE PARÂMETROS EFETIVOS (c’ E f’);
t
f'
c' s
 ENSAIO CU:
 TIPO DE ENSAIO MAIS COMUM
 ADENSAMENTO NO CONFINAMENTO, E RUPTURA SEM

DRENAGEM MAS COM MEDIÇÃO DE PORO-PRESSÕES (u);
 FORNECE PARÂMETROS EFETIVOS (c’ E f’) E TOTAIS (c E f);

f' f
t
c'
c s
 ENSAIO UU:
 FORNECE A COESÃO NÃO-DRENADA DAS ARGILAS (Su);
 TAMBÉM CONHECIDO COMO ENSAIO RÁPIDO;
 MEDIÇÃO DAS PORO-PRESSÕES NO CONFINAMENTO E NA
RUPTURA.
APLICAÇÃO DOS ENSAIOS TRIAXIAIS A CASOS PRÁTICOS
CONDIÇÃO DRENADA E NÃO-DRENADA
 ADENSADO DRENADO - CD
Obras definitivas - Final de construção lenta.
a.1) Aterros construídos lentamente, em

camadas, sobre um depósito de argila
mole
b.1) Barragem de terra com rede de fluxo

estabelecida
c.1) Escavação ou
talude natural de
argila
 NÃO ADENSADO NÃO DRENADO) - CU
a.2) Ampliação de barragens
b.2) Barragem sujeita a

esvaziamento rápido
c.2) Construção rápida

de um aterro em um
talude natural
ENSAIO DE ADENSAMENTO UNIAXIAL
 NBR 12007/90 – SOLO – ENSAIO DE ADENSAMENTO UNIDIMENSIONAL:
TAMBÉM CHAMADO DE ENSAIO OEDOMÉTRICO, OU ENSAIO DE
COMPRESSÃO OEDOMÉTRICA;
 CÂMARA DE COMPRESSÃO OEDOMÉTRICA (OEDÔMETRO):
COMPRESSÃO DO SOLO SEM DEFORMAÇÃO LATERAL;
Diâmetro do anel = 6,35 mm;

Altura do corpo de prova = 2,54
cm
 Equipamentos – PRENSA DE ADENSAMENTO
Sistema de aplicação de cargas

Extênsômetro
dv)
Pesos
anelares
Célula + CP
 Moldagem do Corpo de Prova
CÉLULA OEDOMÉTRICA CÉLULA OEDOMÉTRICA MONTADA

PROCEDIMENTO DO ENSAIO
 PROCEDIMENTOS DO ENSAIO:
1º) Coloca a célula de
adensamento no sistema
de aplicação de cargas
2º) Instala o
extensômetro
3º) Aplica uma tensão de
assentamento de 5kPa para
solos resistentes e de 2kPa
para solos moles;
4º) Zera o extensômetro
após 5min
5º) Aplica o primeiro estágio
de carga, completando a
tensão para 10kPa
 PROCEDIMENTOS DO ENSAIO:
 INUNDAR A CÉLULA DE ADENSAMENTO LOGO APÓS A APLICAÇÃO

DA TENSÃO DE 10KPA. EVENTUAL TENDÊNCIA À EXPANSÃO DO
CORPO-DEPROVA DEVE SER EVITADA, ATRAVÉS DO AUMENTO
GRADATIVO DE TENSÃO, LIMITADO À TENSÃO VERTICAL DO
CAMPO;
 FAZER LEITURAS NO EXTENSÔMETRO DA ALTURA OU VARIAÇÃO
DA ALTURA DO CORPO-DE-PROVA, COM RESOLUÇÃO DE 0,01MM,
IMEDIATAMENTE ANTES DO CARREGAMENTO (CORRESPONDENTE
AO TEMPO ZERO);
 FAZER LEITURAS DA ALTURA DO CORPO-PROVA DURANTE: 0s; 8s,

15s, 30s, 1 min; 2 min; 4 min; 8 min; 15 min; 30 min; 1 h; 2 h; 4 h; 8 h; e 24
h;
 TERMINADO O ESTÁGIO DE CARGA PARA OUTROS ESTÁGIOS: 20 kPa;

40 kPa; 80 kPa e 160 kPa;
 A DURAÇÃO DE CADA ESTÁGIO DE TENSÃO DEVE SER

APROXIMADAMENTE A MESMA AO LONGO DE TODO O ENSAIO;
 COMPLETADAS AS LEITURAS CORRESPONDENTES AO MÁXIMO

CARREGAMENTO EMPREGADO, EFETUAR O DESCARREGAMENTO DO
CORPO-DE-PROVA EM ESTÁGIOS, FAZENDO-SE AS LEITURAS
NECESSÁRIAS, DE FORMA ANÁLOGA AOS ESTÁGIOS DE
CARREGAMENTO;
 O DESCARREGAMENTO DEVE OCORRER EM, NO MÍNIMO, TRÊS

ESTÁGIOS;
 APÓS TER-SE ATINGIDO NO DESCARREGAMENTO A TENSÃO DE

10KPA E VERIFICADA A ESTABILIZAÇÃO DA ALTURA DO CORPO-DE-
PROVA, DESCARREGAR TOTALMENTE O CORPO-DE-PROVA, RETIRAR
DA CÉLULA DE ADENSAMENTO O ANEL COM O CORPO-DE-PROVA E
DETERMINA O TEOR DE UMIDADE FINAL;
 PARA CADA ESTÁGIO DE CARREGAMENTO: CURVA H vs. log t:

 COMPRESSÃO INICIAL: ACOMODAÇÃO INICIAL;
 COMPRESSÃO PRIMÁRIA: REDUÇÃO DOS VAZIOS PELA EXPULSÃO
DA ÁGUA;
 COMPRESSÃO SECUNDÁRIA: AJUSTE PLÁSTICO DAS PARTÍCULAS
SOB TENSÃO EFETIVA CONSTANTE;
h - mm
t -min
 CÁLCULO DO ÍNDICE FÍSICOS INICIAL:
mT D 2

 Vol  .H 0   d  SOLO
Vol 4 1  i T, e0, HO
g i .G mT, wi
e0   1  Si  x100(%)
d e0
D
 CÁLCULO DO ÍNDICE DE VAZIOS AO FINAL DE CADA ESTÁGIO DE

CARREGAMENTO:
DH i DH1
ei  ei 1 
Hs H0 SOLO + HV
VAZIOS
H
HS  SOLO HS
1  e0 D
 CURVA DE ADENSAMENTO:
0,70
Recompressão
Índice de vazios
0,60
0,50
Expansão
0,40
1 10 100 1000 10000
log s(kPa)
 DETERMINAÇÃO DA TENSÃO DE PRÉ-ADENSAMENTO: MÉTODO DE
CASAGRANDE
 INTERPRETAÇÃO DO ENSAIO:
 DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE DENSAMENTO (cv): PELA
TEORIA DO ADENSAMENTO:
k
cv 
mv w
a) MÉTODO DE CASAGRANDE:
2 2
T50 H DR 0,197H DR
cv  
t50 t50
 DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE DENSAMENTO (cv): PELA
TEORIA DO ADENSAMENTO:
b) MÉTODO DE TAYLOR:
2 2
T90 H DR 0,948H DR
cv  
t90 t50
ENSAIO DE ADENSAMENTO UNIDIMENSIONAL
 EXERCÍCIO: OS RESULTADOS MOSTRADOS A SEGUIR FORAM

OBTIDOS EM UMA AMOSTRA DE SOLO COM AS SEGUINTES
CARACTERÍSTIAS:
 PESO ESPECÍFICO DOS GRÃOS: s = 26,8 kN/m³;
 MASSA TOTAL DA AMOSTRA: mh = 131,17 g;
 VOLUME DO ANEL: V = 78,92 cm³;
 ALTURA DO ANEL: H = 2,5 cm;
 UMIDADE INICIAL = 5,12%
COM BASE NESTAS INFORMAÇÕES E NO REGISTRO DE VARIAÇÃO DA
ALTURA DO CORPO DE PROVA DETERMINE:
 CURVA DE ADENSAMENTO;
 TENSÃO DE PRÉ-ADENSAMENTO;
 COEFICIENTES DE ADENSAMENTO;
 EXERCÍCIO:
Tempo Carga = 12,5 kPa

Leitura
min raiz (t) H (mm) e
(mm)
0 0 7,600
0,125 0,35 7,560
0,25 0,50 7,553
0,5 0,71 7,545
1 1,00 7,540
2 1,41 7,534
4 2,00 7,530
8 2,83 7,525
15 3,87 7,523
30 5,48 7,520
45 6,71 7,520
60 7,75 7,520
120 10,95 7,520
240 15,49 7,520
480 21,91 7,520
 EXERCÍCIO:
Tempo Carga = 12,5 kPa
min raiz (t)

Leitura
H (mm) e Carga = 12,5 kPa
(mm)
2,497
0 0 7,600 2,500
0,125 0,35 7,560 2,496 2,496
Altura do C.P.(cm)
0,25 0,50 7,553 2,495 2,495
0,5 0,71 7,545 2,495
2,494
1 1,00 7,540 2,494
2,493
2 1,41 7,534 2,493
4 2,00 7,530 2,493 2,492
8 2,83 7,525 2,493 2,491
15 3,87 7,523 2,492 0 5 10 15 20 25
30 5,48 7,520 2,492 Raiz do Tempo (min)
45 6,71 7,520 2,492
60 7,75 7,520 2,492
120 10,95 7,520 2,492
240 15,49 7,520 2,492
480 21,91 7,520 2,492
 EXERCÍCIO:
Tempo 25 kPa Tempo 50 kPa Tempo 100 kPa

Leitura Leitura Leitura
min raiz (t) (mm) H (mm) e min raiz (t) (mm) H (mm) e min raiz (t) (mm) H (mm) e
0 0 7,520 2,492 0 0 7,500 2,490 0 0 7,320 2,472
0,125 0,35 7,540 2,494 0,125 0,35 7,360 2,476 0,125 0,35 6,940 2,434
0,25 0,50 7,533 2,493 0,25 0,50 7,353 2,475 0,25 0,50 6,932 2,433
0,5 0,71 7,525 2,493 0,5 0,71 7,345 2,475 0,5 0,71 6,924 2,432
1 1,00 7,520 2,492 1 1,00 7,340 2,474 1 1,00 6,919 2,432
2 1,41 7,514 2,491 2 1,41 7,334 2,473 2 1,41 6,915 2,432
4 2,00 7,510 2,491 4 2,00 7,330 2,473 4 2,00 6,909 2,431
8 2,83 7,505 2,491 8 2,83 7,325 2,473 8 2,83 6,904 2,430
15 3,87 7,503 2,490 15 3,87 7,323 2,472 15 3,87 6,900 2,430
30 5,48 7,500 2,490 30 5,48 7,320 2,472 30 5,48 6,895 2,430
45 6,71 7,500 2,490 45 6,71 7,320 2,472 45 6,71 6,890 2,429
60 7,75 7,500 2,490 60 7,75 7,320 2,472 60 7,75 6,890 2,429
120 10,95 8,500 2,590 120 10,95 8,320 2,572 120 10,95 7,890 2,529
240 15,49 9,500 2,690 240 15,49 9,320 2,672 240 15,49 8,890 2,629
480 21,91 10,500 2,790 480 21,91 10,320 2,772 480 21,91 9,890 2,729
 EXERCÍCIO:
Tempo 200 kPa Tempo 400 kPa Tempo 800 kPa

Leitura Leitura Leitura
min raiz (t) (mm) H (mm) e min raiz (t) (mm) H (mm) e min raiz (t) (mm) H (mm) e
0 0 6,890 2,429 0 0 6,412 2,381 0 0 5,980 2,338
0,125 0,35 6,470 2,387 0,125 0,35 6,040 2,344 0,125 0,35 5,600 2,300
0,25 0,50 6,462 2,386 0,25 0,50 6,030 2,343 0,25 0,50 5,530 2,293
0,5 0,71 6,453 2,385 0,5 0,71 6,021 2,342 0,5 0,71 5,520 2,292
1 1,00 6,448 2,385 1 1,00 6,012 2,341 1 1,00 5,515 2,292
2 1,41 6,440 2,384 2 1,41 6,006 2,341 2 1,41 5,511 2,291
4 2,00 6,435 2,384 4 2,00 6,000 2,340 4 2,00 5,508 2,291
8 2,83 6,430 2,383 8 2,83 5,992 2,339 8 2,83 5,503 2,290
15 3,87 6,425 2,383 15 3,87 5,988 2,339 15 3,87 5,499 2,290
30 5,48 6,420 2,382 30 5,48 5,984 2,338 30 5,48 5,496 2,290
45 6,71 6,415 2,382 45 6,71 5,980 2,338 45 6,71 5,494 2,289
60 7,75 6,412 2,381 60 7,75 5,980 2,338 60 7,75 5,494 2,289
120 10,95 7,412 2,481 120 10,95 5,980 2,338 120 10,95 5,494 2,289
240 15,49 8,412 2,581 240 15,49 5,980 2,338 240 15,49 5,494 2,389
480 21,91 9,412 2,681 480 21,91 5,980 2,438 480 21,91 5,494 2,489
VARIAÇÃO DOS ÍNDICES FÍSICOS
 CÁLCULO DO ÍNDICE DE VAZIOS INICIAL:
mT  D 2

   Vol  .H 0   s  SOLO
Vol 4 1  i T, e0, H
mT, wi
g  i .d
O
e0   1  Si  x100 (%)
s e0 D
 CÁLCULO DO ÍNDICE DE VAZIOS AO FINAL DE CADA ESTÁGIO DE

CARREGAMENTO:
DH1
DH i
ei  ei 1  H0 SOLO + VAZIOS H
Hs V
SOLO HS
D
CURVA DE ADENSAMENTO
0,60
0,58
0,56
0,54
Índice de vazios
0,52
0,50
0,48
0,46
0,44
0,42
10 100 1000
log pressão (kPa)

 INTERPRETAÇÃO DO ENSAIO:
RECALQUES POR ADENSAMENTO PRIMÁRIO
 SOLO NORMALMENTE ADENSADO
Sabemos que: PS
Sp g V
eo   1  eo  S  1
H S PS
Solo
V0
V0 V H .A
eo  1   VS  0 
DV  V0  V1  H . A  S P . A VS eo  1 eo  1
D V  A( H  S P )
Então:
H .A
Só que: S p . A  DVV  VS .De  De
DV  A( H  S P )  DVV 1  e0
DVV  De.VS H H  s '  Ds ' 
Sp  De  C C . log  0 
1  e0 1  e0  s '0 
RECALQUES POR ADENSAMENTO PRIMÁRIO
 SOLO SOBRE-ADENSADO OU PRÉ-ADENSADO
 s’0 + Ds’ < s’vm:
H  s '  Ds ' 
S p  CS . log  0 
1  e0  s '0 
 SOLO SUB-ADENSADO
 s’0 + Ds’ > s’vm:
H s '  H  s '  Ds ' 

S p  CS . log  vm   CC . log  0 
1  e0  s '0  1  e0  s '0 
RECALQUES POR ADENSAMENTO SECUNDÁRIO
 AJUSTE PLÁSTICO DAS FIBRAS DE SOLO: CREEP OU FLUÊNCIA;
 t2 
S s  C H . log  
 t1 
De
C 
t 
log  2 
 t1 
ep Onde:
C: índice de compressão
secundária

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RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS

 PARÂMETROS DE RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS:

 ENSAIOS DE CISALHAMENTO DIRETO:

 ENSAIOS DE COMPRESSÃO TRIAXIAL:

Este ensaio é geralmente drenado e é mais aplicado ao

Fig.: Saprolito estruturados, ou seja, um material que guarda as estruturas da

Executar o ensaio de cisalhamento direto utilizando-se de uma

Tensão de Cisalhamento (kPa)

Tensão Normal (kPa)

1) Caixa bipartida dotada de placas dentadas e perfuradas;

Placas dentadas e perfuradas

O corpo de prova (CP) a ser ensaiado pode ser de solo

- Pesa o corpo de prova: a amostra moldada, no caso de solo

Obs: no caso de amostra amolgada, de posse do peso especifico

Cálculo da área inicial :

Cálculo da carga vertical a ser aplicada:

Cálculo dos índices físicos: teor de umidade, peso específico

Observação: Para evitar o atrito entre as duas metades da

Extensômetro - Inundação do corpo-de-prova;

- Colocar o pendural para aplicação da

- Aplicar o carregamento (através de pesos)

Posicionamento dos extensômetros

Leitura do Extensômetro Leitura do Extensômetro Leitura do Extensômetro

A velocidade de ensaio deve garantir uma condição drenada de

Tabela - Velocidade em ensaios de cisalhamento direto

Ao final da consolidação, obtém um novo índice de vazios:

Posicionamento dos extensômetros

Estes procedimentos são repetidos para três valores de

 DESLOCAMENTO HORIZONTAL DO CORPO DE PROVA (dhcp):

d hcp  LHEXT  d anel   d anel  d 0 anel 

Acor  Acp  Acp .d hcp  Acp  l.d hcp

 TENSÃO DE CISALHAMENTO APLICADA (t):

d vcp  Lvext  Lv 0 DV  d vcp Acp

Variação de Volume x Deslocamento horizontal

Tensão Normal x Tensão de Cisalhamento

Tensão Normal (kPa)

 A CONFIABILIDADE DOS RESULTADOS PODE SER QUESTIONADA

 A DISTRIBUIÇÃO DA TENSÃO CISALHANTE ATUANTE AO LONGO DO

 É RECOMENDÁVEL PARA SOLOS ARENOSOS SECOS E SATURADOS;

 NÃO HÁ CONTROLE DO DESENVOLVIMENDO DAS PORO-PRESSÕES;

 A VELOCIDADE DE CARREGAMENTO DEVE SER CALCULADA DE

 FORNECE INFORMAÇÃO SOBRE O COMPORTAMENTO TENSÃO x

 FORNECE CONDIÇÕES DE TENSÕES MAIS UNIFORMES AO

 PERMITE MAIS FLEXIBILIDADE EM TERMOS DE TRAJETÓRIAS DE

Moldagem de corpo-de-prova cilíndrico

 H/D = 2 a 2,5; H – altura co C.P.; D – diâmetro do C.P.

• Manter a cada aplicação de

Curvas de Adensamento dos corpos-de-prova - 100 kPa

L2 PARA ENSAIOS CD – 95% DE

0,0175.L2 PARA ENSAIOS CU – 90% DE

ENSAIO TRIAXIAL TIPO DO ENSAIO: CU

 TENSÃO DESVIO (sd = s1 – s3):

 TENSÃO PRINCIPAL MENOR TOTAL (s3):

Círculos de Mohr em termos de tensões totais

 Círculos de Mohr em termos de tensões efetivas

 ENSAIOS CD: ADENSADO (CONSOLIDATED) E DRENADO

 ENSAIOS CU: ADENSADO (CONSOLIDATED) E NÃO-DRENADO

 ENSAIOS UU: NÃO-ADENSADO (UNCONSOLIDATED) E NÃO-

 CRITÉRIO PARA ESCOLHA DO TIPO DE ENSAIO:

 COMPORTAMENTO E NATUREZA DO SOLO;

 CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO DA OBRA;

 TIPO DE ENSAIO MAIS COMUM

 ADENSAMENTO NO CONFINAMENTO, E RUPTURA SEM

 FORNECE PARÂMETROS EFETIVOS (c’ E f’) E TOTAIS (c E f);