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Especialidade Volta de Jesus

1 – Três promessas da segunda vinda de Jesus;

Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.


Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar.
E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais
vós também. João 14:1-3

Os quais lhes disseram: Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido
em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir. Atos 1:11

E então verão vir o Filho do homem numa nuvem, com poder e grande glória. Lucas 21:27

2 – Parábola Bíblica sobre a segunda vinda de Jesus;

Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os
seus bens.
E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para
longe.
E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles, e granjeou outros cinco talentos.
Da mesma sorte, o que recebera dois, granjeou também outros dois.
Mas o que recebera um, foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor.
E muito tempo depois veio o senhor daqueles servos, e fez contas com eles.
Então aproximou-se o que recebera cinco talentos, e trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me
cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que granjeei com eles.
E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo
do teu senhor.
E, chegando também o que tinha recebido dois talentos, disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; eis que com eles
granjeei outros dois talentos.
Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo
do teu senhor.
Mas, chegando também o que recebera um talento, disse: Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas
onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste;
E, atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu.
Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabias que ceifo onde não semeei e ajunto
onde não espalhei?
Devias então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros e, quando eu viesse, receberia o meu com os juros.
Tirai-lhe pois o talento, e dai-o ao que tem os dez talentos.
Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver até o que tem ser-lhe-á tirado.
Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes. Mateus 25:14-30
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3 – Sinais das proximidades da Segunda Vinda de Cristo; Mateus 24:3-14

 Fome espiritual; e por se multiplicar a iniquidade o amor de muitos se esfriará.


 Aparição de guerra, fome e terremotos.
 A restauração de Israel.
 Sinais celestiais nas estrelas.
 Aparição dos falsos Cristos e dos anticristos.
 O evangélico será pregado em cada canto do mundo.

4 – Ascensão de Jesus ao céu. Lista das semelhanças e diferenças entre este evento e a segunda vinda de Jesus.

A Ascensão de Jesus foi um evento na vida de Jesus relatado no Novo Testamento de que Jesus ressuscitado foi


elevado ao céu com seu corpo físico, na presença de onze de seus apóstolos, ocorrendo no quadragésimo dia da
ressurreição. Na narrativa bíblica, um anjo informa os discípulos que a segunda vinda de Jesus irá ocorrer da mesma
forma que a sua ascensão.

Jesus virá sobre as nuvens cheio de poder e gloria, e todos os olhos verá.

5 – Descrição da Nova Jerusalém;

A descrição da Nova Jerusalém: Apocalipse 21 e 22


1. A Nova Jerusalém é a Cidade Santa (Ap 21:10,16,18): ela é revestida da glória de Deus, e seu esplendor se
assemelha a uma pedra muito preciosa. Isso significa que a Nova Jerusalém reflete a glória de Deus, que a Noiva
reflete a glória do Noivo. Ela é santa, ela é a Noiva, ao contrário da Babilônia, a grande prostituta.
2. A Nova Jerusalém tem doze portas (Ap 21:12,13,21,25,27; 22:14,15; cf. Ez 43:1; 48:31-34): no livro do Apocalipse o
número 12 sempre está ligado ao povo de Deus. Nas doze portas João viu doze anjos, e nas portas estavam gravados
os nomes das doze tribos de Israel.
As portas estão distribuídas de três em três em cada direção. As portas mostram que há abundante oportunidade de
entrar nessa cidade, e que seus habitantes provêm de todas as partes do mundo, mas os anjos postados cada um em
uma porta mostram que nem todos podem entrar.

Os cidadãos da Babilônia, os admiradores da meretriz não podem pertencer a Noiva. Essa cidade é habitação apenas
da Igreja redimida, do verdadeiro Israel de Deus, dos santos da antiga e da nova dispensação. Repare que os nomes
das doze tribos estão gravados nas portas.

3. A Nova Jerusalém tem um grande muro (Ap 21:12,17,18): ao mesmo tempo em que a cidade tem doze portas,
significando que ela é aberta a todos, ou seja, os habitantes dessa cidade procedem de toda língua, tribo e nação, ela
também tem uma grande muralha, o que significa que ela não é aberta a tudo. Muralha significa segurança, proteção.
O muro mede 144 côvados, ou seja, doze vezes doze, mais uma referência ao número que representa simbolicamente
o povo de Deus. As medidas da cidade simbolizam sua associação com as doze tribos de Israel e os doze Apóstolos,
uma figura dos santos da antiga dispensação e da nova dispensação.
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Na cidade há portas, e as portas estão abertas (vers. 13 e 25), mas nem todos poderão entrar nessa cidade (vers. 27).
Em cada porta tem um anjo, e a cidade está cercada por uma muralha. Essa muralha demarca a santidade da cidade,
separa o puro o impuro. Esse muro protege os que estão dentro e afasta os que estão de fora.

O pecado não pode entrar nessa cidade, somente os remidos, os justificados, os que tiveram suas vestes alvejadas no
sangue do Cordeiro, aqueles cujos nomes estão escritos no Livro da Vida é que podem entrar, habitar e ser essa
Cidade Santa.

4. A Nova Jerusalém tem doze fundamentos (Ap 21:14,19,20): a cidade tem doze fundamentos, com os nomes dos
doze Apóstolos. A Nova Jerusalém está construída sobre o fundamento da verdade, a verdade revelada nas Escrituras
através dos Apóstolos, a qual Jesus é a pedra angular desse fundamento (1Co 3:11). Nesta cidade os santos do Antigo
Testamento e do Novo Testamento estarão unidos (vers. 12 e 14).
5. A Nova Jerusalém é medida como um cubo perfeito (Ap 21:16): essa cidade mede doze mil estádios, algo em torno
de 2.200 quilômetros de comprimento, largura e altura. Essa medida não deve ser entendida de forma literal, mas
simboliza tamanha plenitude conferida a Igreja formada pelo povo escolhido de Deus durante toda a história. Apenas
esse povo é que poderá entrar nessa cidade.
A medida da cidade é um símbolo da sua majestade, grandiosidade e suficiência. A Nova Jerusalém é algo
incomparável, pois não há, nem nunca existiu uma cidade terrena com essas dimensões. O formado da cidade, o cubo
perfeito, é o mesmo formado do Santo dos Santos no Tabernáculo e no Templo, um lugar onde apenas o sumo
sacerdote podia entrar. Isso mostra que a Nova Jerusalém é o mais íntimo lugar de comunhão com Deus, onde o
próprio Deus habita, e todos os seus habitantes são reis e sacerdotes (1Pe 2:9).

6. A praça da Nova Jerusalém é indescritível (Ap 21:21): você já viu uma praça de ouro puro como vidro
transparente? Tenho certeza de que não. A praça é o lugar central de uma cidade, é onde as pessoas se reúnem. Na
Nova Jerusalém as doze portas revelam a praça central, uma praça de ouro puro, como vidro transparente. O centro
dessa cidade é puro, belo e valioso como o ouro, integro como o vidro transparente. Nessa cidade não há nada
escondido.
7. Não há santuário na Nova Jerusalém (Ap 21:22): João não viu santuário nessa cidade. Esse certamente é o ponto
alto da descrição. Isso significa que essa cidade é o lugar de plena comunhão com Deus. Não há mais templo, pois o
próprio Deus é o seu templo, ou seja, a Igreja habita em Deus e Deus habita na Igreja.
A manifestação da glória de Deus é tão grande nessa cidade que não há qualquer necessidade do sol e da lua, pois o
próprio Cordeiro a ilumina. A glória de Deus não está mais restrita ao santuário, mas manifesta-se em todos os lugares
dessa cidade.

8. Na Nova Jerusalém há um rio de água viva (Ap 22:1): a cidade também tem um rio de água viva, claro como cristal,
fluindo do trono de Deus e do Cordeiro, no meio da praça da cidade. Esse rio simboliza a vida eterna, a salvação pelo
dom da graça soberana de Deus.
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Perceba que o rio não procede de qualquer lugar, ele sai do trono de Deus. Isso significa que nossa salvação não vem
de qualquer lugar, ela tem sua origem no trono de Deus, isto é, na vontade soberana dEle, e nos foi conferida pelo
sangue redentor do Cordeiro.

9. Na Nova Jerusalém há um parque com a árvore da vida (Ap 22:1-3): no meio de sua praça, de uma e outra margem
do rio, há a árvore da vida. No original grego, os termos referentes à “árvore da vida”, ao “rio” e a “praça” estão no
coletivo. Isso demonstra o caráter abundante da nossa salvação, a comunhão plena e permanente entre Deus e todos
os habitantes da Santa Cidade.
Aqui é impossível não nos lembrarmos do Jardim do Éden, de onde o homem foi expulso, separado de Deus,
condenado à morte por seu pecado. Mas na Nova Jerusalém o jardim está preservado às margens do rio da água da
vida, a árvore da vida está acessível, a comunhão com Deus está restaurada, a morte dá lugar a vida eterna.

10. O trono de Deus e do Cordeiro está na Nova Jerusalém (Ap 22:3,4): por fim, o trono de Deus e do Cordeiro está
na cidade, ou seja, a Igreja revela a majestade e soberania do Deus Todo-Poderoso. O Senhor é quem governa sobre a
Igreja e a Igreja O serve com alegria e devoção.
Creio que ao lermos atentamente os capítulos 21 e 22 do livro do Apocalipse, podemos notar que a Nova Jerusalém é
muito mais do muitas pessoas imaginam. É claro que de certa forma, boa parte da descrição dessa cidade já se
cumpre na Igreja presente, mas a totalidade de seu esplendor só será revelada quando o Noivo vier buscar a Sua
Noiva.
Nesse dia, será cumprido com toda plenitude a sublime promessa registrada no versículo 22 do capítulo 4: “Os seus
servos o servirão, e contemplarão a sua face “. Que coisa maravilhosa, não há nada que se compare a essa promessa.
É comum vermos muitos cristãos falarem da Nova Jerusalém apenas enaltecendo, principalmente no sentido literal,
suas ruas de ouro e seus muros de jaspes, mas se esquecendo de que muito mais do que tudo isso é a contemplação
da face de Deus.
No versículo 6 somos avisados de que “estas palavras são fiéis e verdadeiras” e tão logo “devem acontecer “. No
versículo 7 somos confortados com um aviso do próprio Noivo para a Sua noiva: “Eis que venho sem demora “.
Ainda no versículo 7 lemos: “Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro “. Talvez alguém
pergunte: Quem são estes bem-aventurados?
Certamente são os habitantes da Cidade Santa, os cidadãos da Nova Jerusalém. Estes são os vencedores, os eleitos
dentre todas as nações (Ap 7:9), aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro desde a fundação do
mundo (Ap 3:5; Ap 17:8; 21:27), os mesmos que possuem o selo de Deus em suas frontes (Ap 14:1). Estes reinarão por
toda a eternidade com o Senhor.

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