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INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

Alguns aspectos sobre a aplicação em projetos de


estruturas de fundações

Eng. Civil JESELAY HEMETÉRIO CORDEIRO DOS REIS


Prof. Dr. Geotecnia UEM

14/09/2021 1
Solos Granulares

Materiais compostos de Partículas


macroscópicas, formadas de
minerais primários e que tem como
principal propriedade o atrito.
Solos Granulares

Areias

Quartzo
Solos Granulares
Solos Lamelares
Materiais compostos de Partículas
microscópicas, formadas de
minerais secundários e que tem
como principal propriedade a
adesão.
Solos Lamelares

argilas

Argilo-minerais
Argilo minerais
Argilo minerais
Argilo minerais
Argilo minerais
Argilas
Torrões
Estrutura do solo
Solos Tropicais
Água no Solo
Água no Solo
Perfil de solo tropical (Residual)

www.usgs.gov
Perfil de solo tropical (Sedimentar)

www.usgs.gov
Perfil de solo tropical (Sedimentar)

www.usgs.gov
Granulometria

www.usgs.gov
Granulometria: Peneiramento

www.usgs.gov
Curva de Distribuição Granulométrica
Nome do solo: terminologia
Curva de Distribuição Granulométrica
Curva de Distribuição Granulométrica
Estrutura do Solo e Índices Físicos
Estrutura do Solo e Índices Físicos
Estrutura do Solo e Índices Físicos
Requisitos de um projeto de engenharia

Estado limite último


Segurança
RUPTURA EXTERNA
RUPTURA INTERNA
Requisitos de um projeto de engenharia

Estado limite de serviço

Previsão dos Recalques


Requisitos de um projeto de engenharia

Estado limite de serviço

Previsão dos Recalques


Requisitos de um projeto de engenharia

Estado limite de serviço


Requisitos de um projeto de engenharia

Estado
limite de
serviço
Qual a variabilidade de um solo ?

Natural

Características

Comportamento
Tipos de problemas em geotecnia
Taludes
Condutos enterrados
Aterros sobre solos moles
Estruturas de contenção
Fundações
Túneis
Entre outros
Drenagem tantos
Pavimentação
Barragens
Aterros sanitários, geoambiental
Construção antiga
Base conceitual

⚫ Newton e
Coulomb
Base conceitual
Rankine e Fellenius
Resistência contra ruptura
A ruptura dos solos geralmente
ocorre por cisalhamento
aterros

sapatas

Superfície de Resistência
ruptura mobilizada
Ruptura por cisalhamento

Na ruptura, a tensões cisalhantes ao longo da superfície de


ruptura superam a resistência ao cisalhamento do solo

56
Ruptura por cisalhamento

Sup. De ruptura

Os grãos de solo deslizam ao


longo da superfície de ruptura
Critério de ruptura Mohr-Coulomb

 f = c +  tan 

Ang. de atrito
Coesão
f
c


f é a máxima resistência mobilizada em função de uma tensão


normal .

58
Critério de ruptura Mohr-Coulomb
A resistência ao cisalhamento é dividida em duas
componentes: coesão and atrito.

f  f = c +  f tan 
f tan 
 Comp. de
atrito

c c

f

59
Critério de ruptura Mohr-Coulomb

c e  são os parâmetros da
Resistencia ao cisalhamento.

Altos valores dos parâmetros


significa alta resistência ao
cisalhamento.
Classificação do Carregamento
Ruptura
Previsão da Capacidade de
Carga
Previsão da Capacidade de
Carga
Problema: Análise de um talude

a a 



Deslizamento a a 

Compressão Uniaxial Compressão Diametral Cisalhamento Direto

a
L 1
v 
 
  L L
Cisalhamento 
L a 1
v
Compressão Biaxial Compressão Triaxial Compressão Triaxial Verdadeira

 f = 7 +  .tg 31o
Envoltória de Mohr Coulomb
Principais ensaios de laboratório
Principais ensaios de laboratório
Tensões
Curva carga-deslocamento
Ensaios de compressão
Previsão dos Recalques

Recalque: Componente
vertical do vetor deslocamento
Previsão dos Recalques
EFEITOS

u
x = (3.12)
x

σ x   x  y =
v
y
(3.13)
σ   
 y  y 
σ z   z  w
σ = τ    =  
z = (3.14)
z

 xy   xy 
τ zy   zy   xy =
u v
+ (3.15)
    y x
τ zy   zy 
u w
 xz = + (3.16)
z x

v w
 yz = + (3.17)
z y
Previsão dos Recalques

w dw
z = z = dw =  z .dz
z dz
H
w =   z .dz
0
Previsão dos Recalques

H
w =   z .dz
0


 z = .  z − ( x +  y )
1
E

1 1
z = . z  z = . z ( z )
E E
Cálculo de recalques imediatos

Es = .K.N

Mesmo Solo
Es =  .K .N n

 (Es ) (H ) i i
Meio Estratificado Es = i =1
n

 (H )
i =1
i
Ensaios de compressão
OBJETIVO DE UMA INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA

Tipo de solo

Estratigrafia – Horizonte das camadas


Geológicas
Gênese

Posição do nível de água

Resistência ao cisalhamento (c, )

Informações Geotécnicas
Compressibilidade (E, , m, cv, cc, cs)
(parâmetros mecânicos)

Permeabilidade (k)
Serviços em uma investigação

Poços e trincheira

Sondagens a trado
Sondagens
Sondagem de simples reconhecimento

Sondagem rotativa

Deformada
Solos
Amostragem Indeformada

Agua
Ensaios
Caracterização:
Classificação

Resistência
De laboratório
Determinação
das
propriedades Compressibilidade
Ensaios

Permeabilidade
classificação,
De
caracterização,
campo
permeabilidade, Meio indireto
resistência,
compressibilidade
SM19- Cota: 910,46 m SM20 - Cota: 910,33 m SM20 - Cota: 909,26 m SM20 - Cota: 909,16 m

Aterro de argila silto arenosa, cinza, com plasticidade alta, mole, com pedras soltas e rachão

2 m 2 m Argila silto arenosa, 2 m Argila silto arenosa, 2 m


3 Argila silto arenosa, 4 8 5
vermelha a cinza avermelha, vermelha a cinza avermelha,
vermelha a cinza avermelha,
2 Decisão
variegada, mole,
4 variegada, mole,
com ocorrência de quartzo
Informação
6 variegada, mole,
com ocorrência de quartzo
4
2 com ocorrência de quartzo 5 8 2
5 6 9 2
7
Maciço de
7
Solos 11 4
7 m 7 m 7 m 7 m
11 11 12 6
15 13 17 6
17 17 19 17
Argila silto arenosa, Argila silto arenosa,
30 cinza esverdiada 22 Argila silto arenosa, 23 cinza esverdiada 19
plásticidade cinza esverdiada plásticidade
35 24 plásticidade 25 20
média a baixa, média a baixa,
12 m 12 m média a baixa, 12 m rija a dura, 12 m
40 rija a dura, 25 25 22
com ocorrênicia rija a dura, com ocorrênicia
41 de veios com maior 34 com ocorrênicia 26 de veios com maior 27
concentração de quartzo de veios com maior concentração de quartzo
41 41 concentração de quartzo 27 (Formação Guabirotuba) 28
(Formação Guabirotuba)
44 (Formação Guabirotuba)
44 28 29
47 46 28 31
17 m 17 m 17 m 17 m
51 48 30 36
xxxxxxxxxx 54 33 40
xxxxxxxxxx
xxxxxxxxxx
Limite da sondagem xx x 37 48
xx x
xx x 49
xx x xx
xx x
x xx x xx xxxx
x xx 53 xxx
22 m 22 m x xx
xx x 22 m xx xxxxx 22 m
xxx
Limite da sondagem xxx53
xx x xxxx Limite da sondagem
x
55
Ensaios de laboratório
compressão
Em laboratório
(realizados em amostras) cisalhamento

Permeabilidade

Dinâmicos
Prenetrometricos
Estáticos
Em Campo
Pressiométricos

Outros
Principais ensaios de campo
Parâmetros de Projeto
Sondagens em solo

Poços e trincheiras
Sondagens em solo
Poços
Sondagens em solo

Trincheiras
Sondagens em solo
Sondagens a trado
Sondagens em solo
Sondagens a trado
Sondagem de simples reconhecimento
Sondagem de simples reconhecimento

Perfuração Trepano
e lavagem.
Sondagem de simples reconhecimento

Perfuração com trado


Sondagens

Sondagem e simples
reconhecimento com
ensaio de SPT
Ensaio de penetração dinâmica SPT

✓ CONSISTE NA CRAVAÇÃO DE 45 cm
AMOSTRADOR PADRÃO COM UM MARTELO DE 65 kg,
CAINDO DE UMA ALTURA DE 75 cm, EM TRÊS
ESTÁGIOS DE 15 cm.

✓ CONTA-SE O NÚMERO DE GOLPES DO MARTELO


PARA CRAVAR CADA UM DOS TRÊS ESTÁGIOS
Índice de penetração dinâmica N

É O NÚMERO DE GOLPES NECESSÁRIOS PARA A


CRAVAÇÃO DOS ÚLTIMOS (FINAIS) 30 cm DO
AMOSTRADOR PADRÃO COM UM MARTELO DE 65 kg,
CAINDO DE UMA ALTURA DE 75 cm.
Perfil de sondagem
Perfil de
sondagem
Perfil de
sondagem
ESCOLHA DO TIPO DE FUNDAÇÃO

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