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Avaliação Presencial 2 2019-01

Disciplina: POLÍTICAS PÚBLICAS DE TURISMO


Coordenadora: Maria Angélica Maciel Costa

ALUNO (A):_____________________________________________

MATRÍCULA:____________________________________________

Cada questão vale 1 ponto. Leia o enunciado com muita atenção e marque apenas 1 opção por questão.
Transcreva as respostas para o gabarito no final da prova.
APENAS O GABARITO SERÁ CORRIGIDO.

1) (ENADE, 2018)

Considerando a importância das normas e certificações voltadas ao desenvolvimento da atividade turística,


avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.

I. Interessa ao poder público promover a certificação da qualidade dos produtos e serviços no país,
para assegurar competitividade e resguardar os cidadãos de seus direitos como consumidores.

PORQUE

II. Membros de uma comunidade, sejam pessoas físicas ou jurídicas que se sintam lesados pelo
descumprimento dessas normas e certificações, podem utilizá-las como referência em ações judiciais.

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.

A) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.


B) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
C) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
D) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
E) As asserções I e II são proposições falsas.

2) (ENADE, 2018)

Dos mais de 1,3 bilhão de consumidores do turismo internacional no mundo, menos de 0,5% escolhem o
Brasil como destino. Enquanto os brasileiros gastaram US$ 19 bilhões no exterior em 2017, os turistas
estrangeiros deixaram US$ 5,8 bilhões na economia nacional. O Plano Nacional de Turismo (PNT),
desenvolvido pelo Ministério do Turismo, tem como meta ampliar para US$ 19 bilhões o faturamento brasileiro
com o turismo internacional, aumentar de 6,6 milhões para 12 milhões o número de chegadas internacionais,
inserir 40 milhões de brasileiros no mercado doméstico de viagens e gerar 2 milhões de empregos até 2022.

Dada a meta de crescimento econômico do turismo no Brasil, cabe à gestão do turismo nacional desenvolver
planos, programas e projetos que priorizem:

A) o aumento do fluxo doméstico de turistas, por meio de ações de curto prazo que gerem movimentação
interna de riquezas no País.

B) o desenvolvimento de ações e atividades turísticas de forma descentralizada, com foco no município como
destino, objetivando o planejamento coordenado e participativo.
C) as propostas de desenvolvimento turístico local, com foco na burocratização do acesso e da movimentação
de turistas estrangeiros no Brasil, como forma de aumentar a segurança interna.

D) a autonomia das unidades federativas para que possam desenvolver planos turísticos independentes,
dispensada a necessidade de articulação com os demais planos setoriais no Brasil.

E) o aumento do fluxo de turistas estrangeiros por meio de uma maior exposição, no exterior, do Brasil
como destino, ampliando o número de voos internacionais.

3)

Brasileiros vão precisar de autorização para entrar na Europa a partir de 2021


Folha on line. 04/07/2018
Com validade de três anos, documento eletrônico custará R$ 32

O Parlamento Europeu aprovou, em sessão na manhã desta quinta (5), a implementação de um novo
sistema de entrada na Europa. Com isso, viajantes do Brasil e de mais 61 países que são isentos de
visto para a região vão precisar de uma autorização prévia para visitar o continente a partir de 2021.
O documento, que deverá ser pedido pela internet, terá validade de três anos e um custo de €7
(R$ 31,80). A criação do chamado ETIAS (Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagem)
se assemelha ao que vigora nos EUA para países isentos de visto e já havia sido acordada entre os
parlamentares em abril, mas carecia de aprovação em plenário e votação sobre a regulamentação.

https://www1.folha.uol.com.br/turismo/2018/07/brasileiros-vao-precisar-de-autorizacao-para-entrar-
na-europa-a-partir-de-2021.shtml. Acesso realizado em 24 de julho de 2018.

Ao falarmos de turismo internacional, estamos lidando com viagens que envolvem o deslocamento de
pessoas por países diferentes ao de sua residência habitual. Neste caso, praticamente todos os preparativos,
bem como a concretização da viagem, serão influenciados por políticas públicas lançadas pelos governos e
dependentes, principalmente, das relações diplomáticas existentes entre países emissores e países
receptores. Ou seja, trata-se de uma atividade complexa que lida com questões de geopolítica, disputas de
poder no espaço mundial, bem como o papel do Estado no mundo dito “globalizado”. Considerando as
especificidades do turismo internacional na contemporaneidade, analise as afirmações seguintes:

1- É possível observar, em algumas das principais cidades turísticas do mundo, a emergência de um novo
fenômeno social nos último anos, a turismofobia, que quer dizer repúdio à presença de turistas. A turismofobia
acontece devido ao excessivo número de viajantes em algumas cidades, provocando o colapso em diversos
serviços essenciais e o aumento abusivo nos preços do aluguel de residências e de produtos oferecidos pelo
comércio.

2- O início do século XXI ficou marcado pelos atentados às torres gêmeas no dia 11 de Setembro de 2001
nos Estados Unidos da América, responsáveis por mais de três mil mortos. Desde então, outros ataques
continuam a acontecer e impactam negativamente a atividade turística nas localidades alvos. As
consequências podem ser variadas: os turistas trocarem de destino turístico para um país mais seguro ou
mesmo deixar de ir para o estrangeiro e ficar no seu país de residência.

3- Com a economia mundial globalizada, a tendência comercial é a formação de blocos econômicos. Estes
são criados com a finalidade de facilitar o turismo internacional entre os países membros. Adotam a
desburocratização ou isenção de vistos e buscam soluções em comum para o incremento da atividade
turística. Desta forma, as barreiras ao turista estrangeiro são reduzidas ou eliminadas entre os Estados
participantes.

É correto o que se afirma em:

A) I apenas,
B) I e II apenas,
C) II e III apenas,
D) I e III apenas,
E) I, II e III.

4)

Neste início de século XXI, é notório a importância de maiores investimentos nos aspectos gerenciais da
atividade ecoturística em áreas naturais protegidas. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o ecoturismo
incrementa a economia e promove a geração de emprego e renda para as populações locais, além de
potencializar a utilização sustentável dos serviços vinculados aos ecossistemas. Contudo, observa-se que
ainda são muitos os desafios que as Unidades de Conservação brasileiras enfrentam, sendo um deles
relacionado aos conflitos com populações humanas residentes dentro dos territórios protegidos.

Considerando essa situação, analise as afirmações abaixo:

I- As primeiras áreas protegidas surgiram nos Estados Unidos, no final do século XIX (Parque Nacional de
Yellowstone). A partir dai, adotou-se em diversas partes do planeta este modelo de área protegida que proíbe
a permanência de populações humanas em seu interior.

II – A importação deste modelo de áreas protegidas norte americana, para os países em desenvolvimento do
hemisfério sul, é polêmica e passível de críticas. No Brasil, por exemplo, as 'Unidades de Conservação de
Proteção Integral', mesmo as consideradas “isoladas” geograficamente, abrigam populações humanas as
quais devem ser retiradas de suas terras para benefício das populações urbanas (turismo ecológico), das
futuras gerações, do equilíbrio ecossistêmico, da pesquisa científica, dentre outros argumentos que legitimam
a criação de uma área protegida.

III- O Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) dispõe sobre as categorias das UCs, que se
distinguem em dois grupos: proteção integral e uso sustentável (BRASIL, 2000). As Unidades de Conservação
de Uso Sustentável têm por objetivo “preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus
recursos naturais” (Lei n° 9.985, art. 7°, 2000). São admitidas, portanto, apenas as atividades relacionadas à
pesquisa científica, lazer, turismo e educação ambiental em seu interior.

IV- Segundo consta no Plano Estratégico Nacional de Áreas Protegidas (PNAP) e no SNUC, o envolvimento
da comunidade local na gestão da Unidade de Conservação se dará por meio do guiamento dos grupos
durante a prática do ecoturismo.

É correto o que se afirma em:

A) II e IV apenas,
B) I, II, III e IV,
C) I, II e III apenas,
D) II, III e IV apenas,
E) I e II apenas.

5)

Na última década, o Rio de Janeiro sediou diversos megaeventos e uma grande expectativa foi gerada na
sociedade em torno dos legados que estes eventos deixariam. Em que pese a visibilidade proporcionada em
função dos grandes eventos e suas obras de infraestrutura, diversos autores da área do planejamento urbano
e das ciências sociais tem revelado que esses eventos servem, muitas vezes, como justificativa para as
medidas arbitrárias e autoritárias executadas pelo Estado, como no caso das remoções e da gentrificação da
área portuária da capital fluminense, deixando claro o antagonismo entre seus realizadores e a população
local. Leia as afirmações abaixo e marque aquela que diz respeito a questão do “legado” citada no enunciado:

A) Um dos argumentos utilizados para a realização de megaeventos esportivos e investimento de


recursos públicos nos mesmos é que estes se constituem em um meio para a promoção do
desenvolvimento econômico, social e político das nações e/ou cidades hospedeiras.
B) Os lucros das empresas organizadoras é um exemplo de legado. No ano de 2014, a Fédération
Internationale de Football Association (FIFA) atingiu um recorde de lucro com Copa do Mundo do Brasil, algo
em torno de US$ 4,8 bilhões conforme publicado nos principais jornais.
C) Outro exemplo de legado, e que é uma tradição na execução de megaeventos mundo afora, é a
participação de trabalhadores voluntários, um dos grandes aliado na realização dos Jogos Olímpicos. No
Brasil, estima-se que 70 mil voluntários trabalharam durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.
D) Um dos legados possíveis é privilegiar determinadas partes da cidade para recebimento das obras de
infraestrutura, ou seja, incentivar o desenvolvimento de determinadas regiões das cidades independente das
orientações previstas nos Planos Diretores Municipais.
e) A ocorrência de legados institucionais na dimensão regulatória do ambiente legal, sendo que esse se deu
de maneira normativa na criação do Ato Olímpico, na Lei Geral da Copa e no Regime Diferenciado de
Contratações Públicas (RDC).

6) (ENADE, 2012)

Para a Organização Mundial de Turismo, o mercado de viagens representa 30% das exportações mundiais
de serviços e 6% das exportações mundiais totais. O turismo como categoria de exportação está em 4º lugar,
depois apenas dos combustíveis, produtos químicos e automóveis. A evolução do turismo mundial,
compreendida no período de 2002 a 2011, é caracterizada por uma forte correlação entre o ambiente
econômico e a expansão da atividade turística.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO TURISMO. Turismo internacional: uma perspectiva global. 2 ed. Porto Alegre:
Bookman, 2011 (adaptado).
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.

I. Por um lado, verifica-se a tendência de que o crescimento da economia mundial cause impactos no
nível de receita disponível para ser gasto com atividades relacionadas ao turismo internacional. Por
outro lado, a redução do ritmo de crescimento da economia mundial resulta, frequentemente, na
diminuição de despesas com turismo internacional.
PORQUE
II. Historicamente, o crescimento do turismo internacional tem superado o da economia mundial, apesar
dos atentados terroristas e crises econômicas localizadas nas principais regiões ricas do mundo.

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.

A) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.


B) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
C) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
D) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
E) As asserções I e II são proposições falsas.

7) (ENADE, 2012)

O manejo ou a gestão de Unidades de Conservação (UCs) compreende o conjunto de ações e atividades


necessárias ao alcance dos objetivos de conservação das áreas protegidas. De forma mais específica, o
Manejo de Impactos da Visitação envolverá uma série de ações técnicas e de gestão para minimizar os
impactos da visitação no ambiente e maximizar a qualidade da experiência dos visitantes. A lógica que
orientou a estruturação dos procedimentos de Manejo de Impactos da Visitação considerou que, para algumas
UCs, é importante controlar a quantidade de pessoas que visitam determinado atrativo em função da limitação
das condições de manejo da UC, dos serviços oferecidos e da grande demanda pela visitação naquele lugar.
Destaca-se que a maior parte dos impactos não é decorrente da quantidade de visitantes e sim de seu
comportamento. Desse modo, o fator chave do trabalho é a definição e o monitoramento de indicadores de
impactos da visitação na qualidade do ambiente e da experiência do visitante. O monitoramento dos
indicadores permitirá identificar alterações na qualidade do ambiente e da experiência, requerendo ações de
manejo e também a alteração do fator numérico estabelecido inicialmente. INSTITUTO CHICO MENDES DE
CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE. Roteiro Metodológico para o manejo de impactos da visitação.
Brasília: ICMBIO, 2011 (adaptado).

Com relação à necessidade de planejamento turístico sustentável em UCs, deve-se:

I. planejar o manejo de impactos da visitação como previsto no Estatuto da Terra, que normatiza as
questões fundiárias.
II. adotar uma referência numérica para a capacidade de manejo de visitação como elemento balizador
e de apoio à tomada de decisões, pois a proteção de recursos naturais e culturais e a melhoria da
qualidade da experiência dos visitantes dependem do monitoramento de indicadores e da
implementação de ações de manejo.
III. promover a participação de pesquisadores, excursionistas, praticantes de esportes de aventura,
especialistas, lideranças comunitárias envolvidas com ecoturismo, conhecedores das atividades de
visitação de determinada UC, no seu Conselho Gestor e no manejo de impactos de visitação.

É correto o que se afirma em:


A) I apenas.
B) II apenas.
C) I e II, apenas.
D) II e III, apenas.
E) I, II e III.

8)

Para melhor compreensão da atual tendência de “regionalização do turismo”, esudamos na aula 14 a


experiência vivida no estado de Minas Gerais. Com base nos conhecimentos adquiridos ao longo das aulas,
marque a alternativa errada. (1 ponto)

A) A aula 14 analisou a experiência do estado de Minas Gerais na promoção de uma regionalização do turismo:
os circuitos turísticos mineiros. Esta política faz um paralelo com o Plano de Regionalização do Turismo (PRT)
proposto pelo Governo Federal. A importância do estudo deste caso se dá no pioneirismo em que as cidades
foram envolvidas no turismo de forma democrática e participativa. Embora com algumas carências, os
circuitos e o PRT foram importantes no sentido de estender a outras cidades a participação de um turismo
planejado e mais justo socialmente.
B) No final da década de 1990, o governo de Minas Gerais adotou um modelo de planejamento turístico,
baseado na municipalização. Observa-se que esse programa aconteceu alguns anos antes do governo
Lula apostar na municipalização como saída para o turismo nacional. Assim, nasciam os Circuitos
Turísticos de Minas Gerais.
C) Os circuitos também fortaleceram o turismo mineiro, tradicionalmente voltado para as “cidades históricas”.
A incursão de outras localidades fez com que outras manifestações culturais fossem valorizadas,
principalmente por sua própria comunidade.
D) Tendo um polo com maior capacidade de atração e dotado de uma melhor infraestrutura de atendimento,
o circuito turístico agrega outros pontos de atrativos, permitindo ao visitante a oportunidade de conhecer
melhor a região e seu potencial.
E) Os Circuitos Turísticos são a instância de governança regional integrados por municípios de uma mesma
região com afinidades culturais, sociais e econômicas, que se unem para organizar, desenvolver e consolidar
a atividade turística local e regional de forma sustentável, regionalizada e descentralizada, com a participação
da sociedade civil e do setor privado.

9)

Na aula de número 20, estudamos sobre a importância do processo de avaliação de políticas públicas de
turismo.

Sobre o termo “avaliação de políticas públicas”, é possível designá-lo de diversas formas. Leia as afirmativas
abaixo e marque a única alternativa que não se relaciona ao termo mencionado.

A) A avaliação de políticas públicas consiste em um instrumento importante para a melhoria da eficiência do


gasto público, da qualidade da gestão e do controle sobre a efetividade da ação do Estado, bem como para
a divulgação de resultados de governo. Em outras palavras, podemos afirmar que uma avaliação, quando
feita de forma eficiente, potencializa a melhora no processo de accountability.
B) Utilização de metodologias de pesquisa social para investigar, de forma sistemática, a efetividade de
programas de intervenção social que foram adaptados ao seu ambiente político e organizacional, e planejados
para conformar a ação social numa maneira que contribua para a melhoria das condições sociais
C) Trata-se do exame sistemático e objetivo de um projeto ou programa, finalizado ou em curso, que
contemple o seu desempenho, implementação e resultados, com vistas à determinação de sua eficiência,
efetividade, impacto, sustentabilidade e à relevância de seus objetivos. O propósito da avaliação é guiar os
tomadores de decisão, orientando-os quanto à continuidade, necessidade de correções ou mesmo suspensão
de uma determinada política ou programa.
D) Avaliar uma política pública é determinar o mérito e a prioridade de um projeto de um investimento
ou de um programa privado, geralmente financiado com recursos públicos e voltado para resolver um
determinado problema empresarial. Por isso, aquilo que chamamos avaliação é geralmente
caracterizado, na literatura especializada, como auditoria empresarial.
E) A avaliação anterior à implementação de determinada política pública procura antecipar seus efeitos e
estabelecer parâmetros de aferição do seu desempenho. A entidade responsável pela formulação do projeto
deveria se encarregar de elaborar a referida análise de impacto e submetê-la ao escrutínio social. Reconhece-
se que a Administração Pública precisa evoluir nesse processo, que assegura publicidade e transparência
dos investimentos públicos, além de contribuir com o aprimoramento da política antes de sua implementação.

10)

Na aula de número 11, estudamos história dos “ciclos econômicos” e políticos atravessados na Amazônia
brasileira para apresentar o contexto regional vivido quando as primeiras políticas públicas para o ecoturismo
foram ali lançadas. Com base na leitura realizada, marque a alternativa errada.

A. A indústria da borracha representou o auge econômico da região, que vai de 1870 a 1910. Esse
período áureo foi caracterizado pela intensa urbanização e “remodelação” das mais importantes
cidades amazônicas, Belém e Manaus, período que a historiografia denominou de belle époque.
B. A ideia de que a região era um “vazio” a ser ocupado, antes que fosse indevidamente ocupada,
ganhou sustentos ideológicos, principalmente durante o período de ditadura e “desenvolvimentista”.
Os projetos pensados para a região amazônica podem ser agrupados segundo dois enfoques: o
primeiro, que consistia na implantação de eixos de transporte e o estímulo à colonização ao redor
deles, visando a integração da Amazônia ao restante do país. O segundo, em que acrescia a este
conteúdo a questão geopolítica, a preocupação com a segurança e a manutenção das fronteiras. O
turismo, inclusive, aparece como opção para o desenvolvimento da região durante a ditadura, no
contexto da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM).
C. A principal política pública para o ecoturismo na região foi o Programa de Desenvolvimento
do Ecoturismo para Amazônia Legal (PROECOTUR). Este programa foi criado em 2000,
investiu recursos em obras de infraestrutura e, de forma mais massiva, em programas de
capacitação e treinamentos na região. O PROECOTUR foi concebido pelo Ministério do
Turismo (Mtur), em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, representantes de governos
estaduais, e contou ainda com a participação da sociedade civil e do setor privado.
D. “Desabitada” e “desconhecida”, a Amazônia acabou sendo explorada pelo governo brasileiro de
maneira mais efetiva principalmente durante a ditadura militar, quando os militares decidiram “povoá-
la” em nome da soberania nacional; e também desenvolvê-la economicamente para minimizar as
disparidades existentes entre as regiões Norte e Centro-Sul brasileiras. Para tanto, foram lançadas
uma série de políticas públicas e programas para alcançar tais objetivos. Em meados do século XX,
a atividade turística, principalmente o ecoturismo, foi apresentado enquanto uma possibilidade para
desenvolvimento regional da região Norte.
GABARITO:

1 Ax B C D E

2 A B C D Ex

3 A B C D Ex

4 A B C D Ex

5 Ax B C D E

6 A Bx C D E

7 A B C Dx E

8 A Bx C D E

9 A B C Dx E

10 Cx

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