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PRODUÇÃO TEXTUAL
O papel da cultura afro-brasileira e indígina para a democratização
social.
PRODUÇÃO TEXTUAL
O papel da cultura afro-brasileira e indígena para a democratização
social
Cidade
Ano
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..............................................................................................................2
DESENVOLVIMENTO..................................................................................................2
CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................................2
REFERÊNCIAS.............................................................................................................2
DESENVOLVIMENTO
conhecimento, mas sim como co-criadores ativos de sua própria aprendizagem. Eles
não são produtos de um sistema educacional, mas sim participantes valiosos em
uma comunidade de aprendizagem vibrante.
A educação democrática começa com a premissa de que cada
pessoa é única, então cada um de nós aprende de uma maneira diferente. Ao apoiar
o desenvolvimento individual em uma comunidade solidária, ajudando os jovens a
aprenderem sobre si mesmos, se envolverem com o mundo ao seu redor e se
tornarem membros positivos e contribuintes da sociedade.
Embora pareça senso comum para uma sociedade
democrática basear-se em sua abordagem educacional. Estudos mostram que os
ambientes educacionais que envolvem os jovens como participantes ativos em sua
própria aprendizagem estão ligados a uma maior frequência e desempenho dos
alunos, maior criatividade e aprendizagem conceitual e maior motivação intrínseca e
determinação na aprendizagem. Além disso, pesquisas recentes sobre o cérebro e
cognitivas apontam para o valor do ambiente de aprendizagem da educação
democrática, incluindo elementos-chave como projetos colaborativos, mistura de
idades, aprendizagem por meio de experiências ativas e a importância de uma
comunidade solidária.
A abordagem dessa temática pode contribuir para a construção de
identidades dos diferentes sujeitos:
O grande desafio da escola é investir na superação da discriminação
e dar a conhecer a riqueza representada pela diversidade
etnocultural que compõe o patrimônio sociocultural brasileiro,
valorizando a trajetória particular dos grupos que compõe a
sociedade. Nesse sentido, a escola pode de ser local de dialogo, de
aprender a conviver, vivenciando a própria cultura e respeitando as
diferentes formas de expressão cultural. (MINISTERIO DA
EDUCAÇÃO/ SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL, 2000
P.32).
valor mediador entre, por um lado, a experiência e as representações que temos das
coisas e, por outro, as novas formas como podemos apreender o mundo e seu
significado quando preocupamos em nos compreender melhor e definir modos de
vida que desejamos.
Assim, a importância do conhecimento não é que ele possa ser
reproduzido ou reconstruído, ainda que significativamente, mas que nos ajude a
alcançar o que é a aspiração educacional: reformular nossa compreensão subjetiva
de nossa vida e nossas reivindicações por ela. Este propósito vai além do tópico
atual de partir de idéias anteriores, pois trata-se de ter as preocupações, interesses
e necessidades dos professores e alunos.
O conhecimento público, quando usado para este propósito, torna-se
algo que é aprendido; mas também em algo que discute nossa experiência e algo
nossa experiência; a partir dos modos de compreensão que podem ser utilizados
para problematizar representações da realidade e experimentar nosso próprio
pensamento quando somos movidos por interesses democráticos: a construção do
sentido individual e coletivo de nossas vidas e a deliberação sobre as formas de
intervenção na sociedade pautadas para uma idéia do bem comum.
Nesse sentido, o debate acadêmico e social sobre o estudo da
história e da cultura africana e indígena se situa no contexto histórico da formação
da nação brasileira por diferentes povos (europeus, africanos e indígenas),
reconhecendo que esse processo foi marcado pela diversidade, lutas e tensões
entre os diferentes povos e culturas. Desde a colonização portuguesa, a educação
escolar valorizou os povos e as tradições culturais de origem européia, em perda
das origens africanas e indígenas, entre outras. Estes etnocentrismos de base
eurocêntrica, bem como a difusão de uma superioridade de povos, raças e culturas,
produziram, por um lado, a cultura do racismo, exclusão, marginalização e, por
outro, uma oposição que impulsionou os movimentos de luta e resistência. A
respeito dos fenômenos sócios históricos e com o mundo globalizado, tal situação se
propaga como um “discurso falacioso”.
Indígenas,favelados,migrantes,sem-terra,quilombolas,
faxinalenses e outros sem número de pobres, em todo o mundo, figuram na mídia em documentários,
filmes, propagandas, como uma estratégia do capitalismo para naturalizar a pobreza, ou seja, para
mostrar que a miséria de muitos e a abundância de outros é normal, faz parte da vida, podendo ser
conhecida e aceita por todos (FAUSTINO et al., 2008, p. 21).
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CONSIDERAÇÕES FINAIS