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o
3
Novo
GEOGRAFIA
Pitanguá
GEOGRAFIA
Rogério Martinez
Wanessa Garcia
3 o
ano
ano
Ensino Fundamental
Anos Iniciais
Componente curricular:
Geografia
ISBN 978-85-16-11085-7
9 788516 110857
Wanessa Garcia
Licenciada em Geografia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).
Mestra em Educação pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).
Autora de livros didáticos para o ensino básico.
GEOGRAFIA
3
o
ano
Componente curricular:
Geografia
MANUAL DO PROFESSOR
1a edição
Martinez, Rogério
Novo Pitanguá : geografia : manual do professor /
Rogério Martinez, Wanessa Garcia. -- 1. ed. --
São Paulo : Moderna, 2017.
Obra em 5 v. do 1o ao 5o ano.
Componente curricular: Geografia.
17-11213 CDD-372.891
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Todos os direitos reservados
EDITORA MODERNA LTDA.
Rua Padre Adelino, 758 - Belenzinho
São Paulo - SP - Brasil - CEP 03303-904
Vendas e Atendimento: Tel. (0_ _11) 2602-5510
Fax (0_ _11) 2790-1501
www.moderna.com.br
2017
Impresso no Brasil
1 3 5 7 9 10 8 6 4 2
Estrutura da coleção
Estrutura do livro do aluno
76 77
V
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GUSTAVO RAMOS
Vida junto com a floresta para fazer música.
A nossa riqueza está na terra. Da floresta vêm as histórias para contar
Na terra podemos formar nossas aldeias. e os espíritos que ajudam a curar.
Podemos cultivar nossas roças. Nossa vida anda junto com a floresta.
Nos rios, igarapés e lagos podemos pescar. [...]
O livro das árvores, organizado por Jussara Gomes Gruber.
2. ed. Amazonas: Organização Geral dos Professores
Ticuna Bilíngues, 1997. p. 70.
126 127
Cidadão do mundo
Essa seção explora os temas contemporâneos com base em situações do
cotidiano. Nela, são propostas questões que exploram a problemática
levantada, estimulando reflexões em relação ao assunto.
No decorrer dos volumes da coleção são trabalhados os 14 temas
contemporâneos elencados na BNCC: preservação do meio ambiente;
educação para o consumo; educação financeira e fiscal; trabalho; ciência e
tecnologia; direitos das crianças e dos adolescentes; educação em direitos
humanos; diversidade cultural; educação para o trânsito; sexualidade; saúde;
educação alimentar e nutricional; processo de envelhecimento e valorização do
idoso; e vida familiar e social. O nome do tema contemporâneo abordado é
destacado nos comentários do manual do professor.
MATERIAIS
permitem a interação entre os
PASSO A PASSO
• recipiente para fazer o porta-lápis (latinha de alimento,
pote de plástico, caixa de leite, garrafa PET, etc.)
alunos, com o objetivo de
1
• cartolinas, restos de papéis coloridos e barbantes ou
fitas de cetim
Cortar a parte
superior da garrafa.
problematizar ou despertar o
• canetas coloridas
• cola branca
2
Bilboquê feito
de garrafa PET. interesse para o estudo sobre
• tesoura com pontas arredondadas
Amarrar uma ponta
do barbante no
3
Embrulhar a tampa da
um tema. Nessa proposta, o
PASSO A PASSO gargalo da garrafa.
aluno é orientado, passo a
garrafa PET e amarrar
a outra ponta do
1 barbante nela.
Cortar o papel na medida
para encapar o recipiente. 4 passo, a realizar uma
determinada atividade,
Pintar o bilboquê com
tinta, canetas ou
adesivos coloridos.
2
ONLY ZOIA/SHUTTERSTOCK
VI
Argila
ISMAR INGBER/PULSAR IMAGENS
Boxe complementar
confeccionar cerâmica para compor
esculturas, como estátuas e bonecos em
miniatura, e outros objetos, como vasos e
utensílios domésticos.
Na foto, vasos de argila em Manaus,
Amazonas, em 2015.
Apresenta informações
Fibras complementares e curiosidades a
107
• na paisagem B:
contextualizadas e diferentes
b. Marque um X na foto que mostra:
recursos editoriais.
• uma paisagem cultural. • uma paisagem natural. 3. Marque a letra C para os elementos culturais e a letra N para os
elementos naturais dos quadros abaixo.
Foto A. Foto B. Foto A. Foto B.
Vegetação. Estrada. Ponte.
c. Na paisagem do lugar onde você vive, predominam elementos Lavoura. Oceano. Rio.
naturais ou elementos culturais? Dê exemplos.
Indústria. Montanha. Cidade.
52 53
VII
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Bibliografia
Apresenta ao final de cada volume as principais obras utilizadas
para consulta e como referência na produção das unidades
do livro do aluno.
Ícones
No decorrer das unidades diversos ícones auxiliam a organização e a condução do
trabalho. Veja o significado de cada um deles.
VIII
Resposta da seção
litoral. Espera-se que os alunos
• Inicie o estudo pedindo que os alunos
ZUPPANI/
IMAGENS
ZÉZUPPANI/
PULSARIMAGENS
Conectando ideias
imagem, o que também pode
• Estimule a participação de todos os
ser observado nas característi-
alunos para que seja possível explorar cas do lugar.
o conhecimento prévio sobre o tema.
2. Resposta pessoal. Espera-se
que os alunos respondam que,
Mais atividades
• Realize um momento de diálogo com
ao frequentar lugares semelhan-
tes ao da foto, eles brincam na Respostas das
água, brincam na areia, etc.
perguntas propostas na
os alunos como abordagem inicial do
estudo desta unidade. 3. Resposta pessoal. Incentive os
• Pergunte quais lugares de convivên- alunos a citarem os lugares que
frequentam no dia a dia.
seção.
cia pública existem próximo à escola
ou no município. Escreva na lousa
os possíveis lugares conforme a re-
alidade do município, como parque,
campo de futebol, quadra de espor-
tes, lago, praia, etc. Você já
Você já observou
observou que
que todos
todos os
os dias
dias
• Após escrever a lista de exemplos, frequentamos diferentes
frequentamos diferentes lugares?
lugares? Nossa
Nossa casa,
casa,
questione quais alunos frequentam aa escola,
escola, parques
parques ee praias
praias são
são alguns
alguns exemplos.
exemplos.
tais lugares. Investigue o conheci-
mento deles em relação ao assunto CONECTANDO IDEIAS
e, consequentemente, à frequência
1. Que
1. Que lugar
lugar está
está sendo
sendo mostrado
mostrado na
na foto?
foto?
deles nos referidos lugares.
2. Você
2. Você costuma
costuma frequentar
frequentar lugares
lugares como
como
• Por fim, solicite que façam um de-
senho do lugar que mais gostam de
esse? Nesse
esse? Nesse caso,
caso, oo que
que você
você costuma
costuma
frequentar diariamente ou eventual- fazer quando
fazer quando os
os visita?
visita?
mente. Relacione este desenho com 3. Conte
3. Conte aos
aos colegas
colegas sobre
sobre outros
outros lugares
lugares
a atividade 3 da página 9. Crianças brincando
Crianças brincando nas
nas águas
águas do
do mar,
mar, no
no que você
você frequenta
frequenta emem seu
seu dia
dia aa dia.
dia.
litoral de
de Guarujá,
Guarujá, São
São Paulo,
Paulo, em
em 2014.
2014.
que
litoral
88 99
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PM
• O texto a seguir explica a importância de estudar o conceito de lugar na ciência geográfica.
[...] local. A globalização e a localização, frag- externos para se compreender o que aconte- situadas num tempo e num espaço, que pode
Na literatura geográfica, o lugar está pre- mentando o espaço, exigem que se pense ce em cada lugar. ser recorte de um espaço maior, mas por hi-
sente de diversas formas. Estudá-lo é funda- dialeticamente esta relação [...]. [...] pótese alguma é isolado, independente. [...]
mental, pois ao mesmo tempo que o mundo Estudar e compreender o lugar, em Geo- Compreender o lugar em que vive permite CALLAI, Helena Copetti. Estudar o lugar para compreender
é global, as coisas da vida, as relações so- grafia, significa entender o que acontece no ao sujeito conhecer a sua história e conseguir o mundo. In: CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos (Org.) e
ciais se concretizam nos lugares específi- espaço onde se vive para além das suas con- entender as coisas que ali acontecem. Ne- outros. Ensino de Geografia: práticas e textualizações no
cos. E como tal a compreensão da realidade dições naturais ou humanas. Muitas vezes as nhum lugar é neutro, pelo contrário, é reple- cotidiano. 2. ed. Porto Alegre: Mediação, 2002. p. 84-85.
do mundo atual se dá a partir dos novos sig- explicações podem estar fora, sendo neces- to de história e com pessoas historicamente
nificados que assume a dimensão do espaço sário buscar motivos tanto internos quanto
8 9
IX
Objetivos
• Compreender que a paisagem é
Destaques da BNCC
• O trabalho de análise do texto pro- Acompanhando a
plástico, latas,
latas, restos
restos dede alimentos,
alimentos, caixa
caixa dede papelão.
papelão. Tinha
Tinha dede tudo!
tudo!
aprendizagem
transformada ao longo do tempo, plástico, move a consciência socioambiental,
seja de maneira rápida, seja de
maneira lenta. 1 A transformação da paisagem
2 [...]
[...]
Vendo tudotudo isso
isso acontecer,
acontecer, umum vizinho
vizinho pediu
pediu ajuda
ajuda para
para osos outros
outros
mobilizando a Competência espe-
cífica de Geografia para o ensino
Vendo fundamental 6, da BNCC.
• Identificar as ações humanas
O ser
ser humano
humano modifica
modifica oo lugar
lugar onde
onde vive.
vive. ee começaram
começaram aa tirar tirar oo lixo.
lixo. Primeiro
Primeiro oo lixo
lixo miúdo,
miúdo, depois,
depois, oo entulho
entulho
como transformadoras das O
Sugere estratégias para
De que
De que maneira
maneira você
você das margens.
margens.
Muitas vezes,
vezes, essas
essas transformações
transformações são são realizadas
realizadas das
paisagens. Muitas transforma oo lugar
transforma lugar
com aa finalidade
finalidade de
de melhorar
melhorar esse
esse lugar.
lugar. onde você
onde você vive?
vive? Tiraram tanto
Tiraram tanto lixo
lixo que
que foi
foi preciso
preciso umum caminhão
caminhão para
para fazer
fazer oo
com Acompanhando a aprendizagem
serviço todo.
serviço todo.
avaliação da
partes.
pessoas descartam o que não utili- Era uma
Era uma vezvez um
um rio
rio muito
muito bonito
bonito de
de água
água tãotão clara
clara que
que Olhe em
Olhe em volta
volta dodo rio,
rio, parece
parece umum jardim!
jardim!
• Oriente-os para realizar três dese-
zam mais, permitindo um trabalho dava para
dava para ver
ver asas pedrinhas
pedrinhas lá lá no
no fundo.
fundo. As borboletas coloridas parece que estão
As borboletas coloridas parece que estão dançando. dançando. nhos sobre o texto lido: o rio como
com parte da habilidade EF03GE08,
aprendizagem dos
Era gostoso
Era gostoso brincar
brincar dede barquinho,
barquinho, de de bola,
bola, de
de boiar
boiar em
em Fizeram até
Fizeram até uma
uma ponte!
ponte! era no começo, como ficou com o
da BNCC.
câmara de
câmara de pneus.
pneus. Que legal!
Que legal! lixo e como ficou após as pessoas
Mas alguém
alguém queque não
não queria
queria mais
mais um
um velho
velho sofá
sofá ee não
não terem feito a sua limpeza.
Mas O rio
O rio que
que nasceu
nasceu de
de novo,
novo, de
de Vera
Vera M.
M. C.
C. Casarini.
Casarini. São
São Paulo:
Paulo: Cetesb,
Cetesb, 1998.
1998. p.
p. 1-9.
1-9.
alunos em momentos
• Introduza o assunto com uma con- tinha onde
tinha onde colocar,
colocar, jogou-o
jogou-o no no rio.
rio. Nesse
Nesse rio
rio tão
tão lindo!
lindo! Numere aa sequência
3. Numere
3. sequência correta
correta das
das frases
frases aa seguir,
seguir, de
de acordo
acordo com
com • Avalie se os alunos compreenderam
versa. Explique que temos estudado E aos
aos poucos,
poucos, oo rio
rio foi
foi ficando
ficando cheio
cheio de
de lixo
lixo de
de bem o processo de poluição e des-
E aa ordem
ordem dos
dos acontecimentos
acontecimentos descritos
descritos no
no texto.
texto.
poluição do rio.
as paisagens e vimos que existem todo oo tipo
todo tipo ee tamanho:
tamanho: garrafas
garrafas de de vidro
vidro ee de
de
oportunos.
muitos tipos de paisagens. Questio- 11 O rio
O rio era
era muito
muito bonito,
bonito, de
de águas
águas claras.
claras.
RAMOS
ne os alunos:
GUSTAVORAMOS
Alguns moradores
Alguns moradores sese uniram
uniram ee retiraram
retiraram oo lixo
lixo
A. Uma paisagem é sempre igual as 33 Saberes integrados
GUSTAVO
que havia
que havia sido
sido jogado
jogado no
no rio.
rio.
outras? Será que ela muda com o
• O lixo espalhado pelas ruas e rios,
tempo? Ele ficou
Ele ficou sujo,
sujo, pois
pois as
as pessoas
pessoas passaram
passaram aa além de contaminar o solo e poluir as
22
R: Espera-se que os alunos res- jogar lixo
jogar lixo nele.
nele. águas, também atrai insetos e roedo-
pondam que uma paisagem é res, que podem passar diversas do-
diferente da outra e que uma O rio
O rio voltou
voltou aa ficar
ficar bonito,
bonito, ganhou
ganhou até
até
44 enças, como a dengue, a chikun-
mesma paisagem muda com uma ponte.
uma ponte. gunya e a zika. Esse assunto permite
o passar do tempo. uma articulação com a disciplina de
B. E existe algum tipo de passagem
que não muda nunca?
Ciências.
• Para mais informações sobre essas
doenças, acesse o site Prevenção e
Saberes integrados
R: Não, pois mesmo as paisa-
gens naturais são alteradas combate: Dengue, chikungunya e zika.
pelas ações da natureza, como
estudaremos mais adiante.
• Explore o texto, auxiliando-os com
Disponível em: <http://combateaedes.
saude.gov.br/pt/sintomas>. Acesso
em: 19 dez. 2017.
São apresentadas
o significado de alguma palavra que
desconheçam. Incentive-os a recor-
rer ao dicionário.
relações do conteúdo
• Conduza a exploração do texto de
modo que eles concluam que as
pessoas que jogam lixo nas ruas não
60
60 61
61
abordado com outras
disciplinas e áreas do
medem as graves consequências
que isso pode causar, com danos so-
bre o meio ambiente e ao próprio ser g19_3pmg_lt_u2_p058a063.indd 60
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PM
conhecimento, assim
humano. O lixo jogado indevidamen- • Competência específica de Geografia para o ensino fundamental 6: Construir argumen-
te nas ruas e nas vias públicas atrai Ideias para compartilhar tos com base em informações geográficas, debater e defender ideias e pontos de vista que
animais transmissores de doenças • Permita aos alunos que exemplifiquem e debatam sobre como eles têm sido agentes transfor- respeitem e promovam a consciência socioambiental e respeito à biodiversidade e ao outro,
(baratas e ratos, por exemplo), além madores do lugar onde vivem. Oriente para que reconheçam tanto ações positivas, que devem sem preconceitos de origem, etnia, gênero, orientação sexual, idade, habilidade/necessidade,
de ser carregado pelas águas das
chuvas até rios, córregos e lagos.
ser mantidas, como as negativas, que precisam ser corrigidas, como o exemplo dado no texto. convicção religiosa ou de qualquer outro tipo.
como sugestões de
• EF03GE08: Relacionar a produção de lixo doméstico ou da escola aos problemas causados
pelo consumo excessivo e construir propostas para o consumo consciente, considerando a
ampliação de hábitos de redução, reúso e reciclagem/descarte de materiais consumidos em
trabalho com esses
casa, na escola e/ou no entorno.
60 61 conteúdos.
Outro marco foi a publicação das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educa-
ção Básica (2013), destacando a relevância de temas como Educação do Campo,
Educação Especial, Educação Escolar Indígena, Educação Escolar Quilombola, Rela-
ções Étnico-Raciais, Educação em Direitos Humanos e Educação Ambiental.
Nesse contexto, em 2017, após o diálogo entre especialistas, professores e a socie-
dade em geral, foi enviada ao Conselho Nacional de Educação (CNE) a terceira versão
da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Esse documento tem o objetivo de defi-
nir “o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alu-
nos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica”
(BRASIL, 2017).
Como proposta fundamental, a BNCC destaca que a prioridade da Educação Bási-
ca é a “formação humana integral e para a construção de uma sociedade justa, demo-
crática e inclusiva” (BRASIL, 2017).
A estrutura da BNCC
A BNCC está estruturada em dez Competências gerais. Com base nelas, para o
Ensino Fundamental, cada área do conhecimento apresenta Competências específi-
cas de área e de componentes curriculares.
Esses elementos são articulados de modo a se constituírem em unidades temáti-
cas, objetos de conhecimento e habilidades.
XI
[...]
Competência é a faculdade de mobilizar um conjunto de recursos cognitivos
(saberes, capacidades, informações, etc.) para solucionar com pertinência e eficá-
cia uma série de situações. Três exemplos:
• Saber orientar-se em uma cidade desconhecida mobiliza as capacidades de
ler um mapa, localizar-se, pedir informações ou conselhos; e os seguintes sa-
beres: ter noção de escala, elementos da topografia ou referências
geográficas.
• Saber curar uma criança doente mobiliza as capacidades de observar sinais
fisiológicos, medir a temperatura, administrar um medicamento; e os se-
guintes saberes: identificar patologias e sintomas, primeiros socorros, tera-
pias, os riscos, os remédios, os serviços médicos e farmacêuticos.
• Saber votar de acordo com seus interesses mobiliza as capacidades de saber
se informar, preencher a cédula; e os seguintes saberes: instituições políti-
cas, processo de eleição, candidatos, partidos, programas políticos, políticas
democráticas, etc.
[...]
GENTILE, Paola; BENCINI, Roberta. Construindo competências: entrevista com Philippe Perrenoud, Universidade de
Genebra. Revista Nova Escola, set. 2000, p. 19-31. Disponível em: <https://www.unige.ch/fapse/SSE/teachers/
perrenoud/php_main/php_2000/2000_31.html>. Acesso em: 15 nov. 2017.
XII
3 Desenvolver o senso estético para reconhecer, 8 Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde
valorizar e fruir as diversas manifestações física e emocional, reconhecendo suas
artísticas e culturais, das locais às mundiais, e emoções e as dos outros, com autocrítica e
também para participar de práticas capacidade para lidar com elas e com a
diversificadas da produção artístico-cultural. pressão do grupo.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista.
Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 17 nov. 2017.
• Língua Portuguesa
• Arte
Linguagens
• Educação Física
• Língua Inglesa
Matemática • Matemática
• Geografia
Ciências Humanas
• História
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista.
Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 10 nov. 2017.
XIV
2 Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico e entre distintas áreas do
currículo escolar, reconhecendo a importância dos objetos técnicos para a compreensão das formas
como os seres humanos fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história.
6 Construir argumentos com base em informações geográficas, debater e defender ideias e pontos de
vista que respeitem e promovam a consciência socioambiental e respeito à biodiversidade e ao outro,
sem preconceitos de origem, etnia, gênero, idade, habilidade/necessidade, convicção religiosa ou de
qualquer outro tipo.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista. Brasília:
MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 10 nov. 2017.
XV
[...]
Para garantir o desenvolvimento das competências específicas, cada compo-
nente curricular apresenta um conjunto de habilidades. Essas habilidades estão
relacionadas a diferentes objetos de conhecimento — aqui entendidos como con-
teúdos, conceitos e processos —, que, por sua vez, são organizados em unidades
temáticas.
[...]
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista.
Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 10 nov. 2017.
Debate
Atividade que visa à discussão de diferentes pontos de vista, com base em
conhecimentos e opiniões pessoais. Necessita da mobilização de argumentos e
desenvolve a oralidade, levando o aluno a expressar suas ideias. Além disso, motiva o
respeito a opiniões diferentes.
Principais habilidades desenvolvidas: oralidade, argumentação e respeito a opiniões
distintas.
Interpretação
Atividade que, por meio da exploração de imagens, textos, tabelas, gráficos, mapas, etc.,
estimula o aluno a buscar informações, assim como analisar e emitir opiniões. As princi-
pais habilidades desenvolvidas são: leitura, observação, interpretação.
XVI
Realidade próxima
Atividades que envolvem a exploração e a contextualização da realidade próxima levam
o aluno a buscar respostas e soluções em sua vivência e nos seus conhecimentos
prévios.
Principais habilidades desenvolvidas: reconhecimento, exemplificação e expressão de
opinião.
Desenho
Esse tipo de atividade permite o registro de conhecimentos prévios e permite que o
aluno expresse suas ideias sobre os conteúdos abordados. Trata-se de uma estratégia
útil, sobretudo nos anos iniciais, durante o processo de letramento e alfabetização.
Principais habilidades desenvolvidas: representação, colorização, análise e expressão de
ideias.
Entrevista
Atividade que pode auxiliar na ampliação do conhecimento, buscando respostas fora do
ambiente da sala de aula. Visa à elaboração de questionamentos pertinentes
relacionados aos conteúdos estudados. Permite a integração com a comunidade e o
desenvolvimento da oralidade. O registro da atividade pode ser escrito ou gravado e
posteriormente transcrito.
Principais habilidades desenvolvidas: oralidade, análise, expressão de ideias e respeito a
opiniões.
Atividade de associação
Nesse tipo de atividade, o aluno compara diferentes elementos, textuais e/ou imagéticos.
Trata-se de atividade de contextualização entre texto e imagens, mobilizando os
conhecimentos dos alunos para responder questões ou buscar soluções para
problemas.
Principais habilidades desenvolvidas: comparação, classificação e interpretação.
Atividade de ordenação
Esse tipo de atividade é fundamental para a compreensão dos conteúdos, por meio de
noções temporais de anterioridade, simultaneidade e posterioridade.
Principais habilidades desenvolvidas: interpretação e inferência.
XVII
Observação
Esse tipo de atividade pode estar presente em atividades práticas ou teóricas e envolve o
olhar atento do aluno sobre uma imagem e/ou situação, antecedendo a análise e auxiliando
na comparação de resultados.
Principais habilidades desenvolvidas: utilização de conhecimentos prévios e observação.
Atividade de reflexão
São atividades sugeridas para que o aluno reflita individualmente ou em grupo. Nesse tipo
de atividade, são apresentadas questões sobre sociedade, cultura, cidadania, etc. O pa-
pel do professor como mediador nas atividades de reflexão é fundamental.
Principais habilidades desenvolvidas: debate, reflexão, expressão de opinião e respeito às
diferentes opiniões.
Atividade prática
Atividade que visa à utilização de diferentes procedimentos relacionados ao saber
científico. Pode ser experimental, envolvendo procedimentos científicos, ou pode ser de
construção, quando diferentes materiais são utilizados na elaboração de objetos
distintos e outros produtos, como cartazes e panfletos.
Principais habilidades desenvolvidas: manipulação de materiais, análise, associação,
comparação e expressão de opiniões.
Levantamento de hipóteses
Atividade que coloca o aluno em contato com um importante procedimento utilizado na
construção do saber científico, o levantamento de hipóteses. Por meio desse tipo de ati-
vidade, o aluno terá condições de avaliar a importância da hipótese na construção do
saber geográfico.
Principais habilidades desenvolvidas: reflexão, uso dos conhecimentos anteriores, análise
crítica e expressão de opinião.
XVIII
[...] cabe aos sistemas e redes de ensino, assim como às escolas, em suas res-
pectivas esferas de autonomia e competência, incorporar aos currículos e às pro-
postas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida
humana em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transver-
sal e integradora. [...] Na BNCC, essas temáticas são contempladas em habilidades
de todos os componentes curriculares, cabendo aos sistemas de ensino e escolas,
de acordo com suas possibilidades e especificidades, tratá-las de forma
contextualizada.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista.
Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 10 nov. 2017.
XIX
[...]
• contextualizar os conteúdos dos componentes curriculares, identificando
estratégias para apresentá-los, representá-los, exemplificá-los, conectá-los
e torná-los significativos, com base na realidade do lugar e do tempo nos
quais as aprendizagens estão situadas;
• decidir sobre formas de organização interdisciplinar dos componentes curri-
culares e fortalecer a competência pedagógica das equipes escolares para
adotar estratégias mais dinâmicas, interativas e colaborativas em relação à
gestão do ensino e da aprendizagem;
• selecionar e aplicar metodologias e estratégias didático-pedagógicas diversi-
ficadas, recorrendo a ritmos diferenciados e a conteúdos complementares, se
necessário, para trabalhar com as necessidades de diferentes grupos de alu-
nos, suas famílias e cultura de origem, suas comunidades, seus grupos de
socialização etc.
[...]
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista.
Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 10 nov. 2017.
A busca pela aproximação dos conhecimentos escolares com a realidade dos estu-
dantes é uma atribuição da escola, mas também deve ser uma responsabilidade do
professor.
A prática docente
As atuais propostas de ensino sugerem uma metodologia que tenha como objetivo
levar o aluno a organizar e a estruturar seu pensamento lógico e a analisar de forma
crítica e dinâmica o ambiente que o cerca.
XXI
Ser “mediador” não pode ser entendido apenas como sendo um aplicador de
pacotes educacionais ou um mero constatador do que o aluno faz ou deixa de fa-
zer. Ser mediador deve significar, antes de mais nada, estar entre o conhecimen-
to e o aprendiz e estabelecer um canal de comunicação entre esses dois pontos.
MASSINI-CAGLIARI, Gladis; CAGLIARI, Luiz Carlos. Diante das letras: a escrita na alfabetização.
Campinas: Mercado de Letras, 1999. p. 255.
Procedimentos de pesquisa
As atividades de pesquisa são fundamentais para desenvolver autonomia, capaci-
dade de análise e síntese, práticas de leitura, além de estimular o trabalho em grupo e
a socialização, entre diversas outras habilidades, dependendo de como a pesquisa é
orientada e de qual será o seu produto final.
Para que a pesquisa escolar obtenha resultados satisfatórios, existem algumas
orientações possíveis de serem transmitidas aos alunos antes de sua realização. Os
pontos principais a serem considerados são: a definição do tema, o objetivo da pes-
quisa, o cronograma, o produto final e a socialização desse produto.
Definição do tema
É importante definir claramente o tema da pesquisa, estabelecendo um objeto de
estudo que desperte o interesse dos alunos.
Objetivo da pesquisa
Para definir o objetivo da pesquisa, cria-se uma problemática inicial sobre o tema
escolhido. Com os alunos, deve-se formular perguntas norteadoras e estabelecer tó-
picos secundários dentro do tema geral.
XXII
Com o objetivo definido, o passo seguinte é escolher quais serão as fontes de pes-
quisa. Deve ser explicada aos alunos a importância da seleção de fontes confiáveis,
que tenham informações sobre suas origens e os respectivos autores. Além disso,
deve ser destacado que a pesquisa pode ser realizada em diversas fontes, como li-
vros, jornais, revistas, internet, dicionários, enciclopédias, fotos, documentários, fil-
mes, ou até por meio de entrevistas e pesquisas de campo.
Cronograma
Caso o trabalho seja em grupo, os alunos devem estabelecer quem ficará responsá-
vel pela elaboração de cada tópico. Por fim, prazos devem ser definidos para a entrega
desse material. Esse prazo pode conter apenas a data final de apresentação do traba-
lho ou incluir as datas em que cada um terá de entregar a parte que lhe cabe.
Coleta de informações
Nessa fase, cada aluno deverá seguir com a pesquisa do tópico que lhe foi proposto
na etapa anterior. A pesquisa pode ser realizada em diversas fontes, e os alunos deve-
rão selecionar as informações com maior utilidade para a produção final. É trabalho do
professor orientá-los a selecionar fontes confiáveis, bem como imagens para ilustrar e
enriquecer o trabalho, como fotos, desenhos, mapas, tabelas e gráficos. Nessa etapa,
a interação e a troca de experiências entre os alunos são muito importantes, pois des-
sa forma é possível verificar se o trabalho deles está sendo produtivo para o restante
do grupo.
Produção
Essa etapa pode variar de acordo com o produto final da pesquisa. Se for um traba-
lho escrito, é nesse momento que deve acontecer a produção escrita e, por fim, a
centralização de todos os textos produzidos. Caso a apresentação final seja um semi-
nário, nessa etapa também precisam ser planejados e escritos os cartazes ou slides
que acompanharão a apresentação. Por outro lado, se a apresentação for uma roda
de leitura, nessa etapa é importante treiná-la.
XXIII
Divulgação
Com o texto pronto, os cartazes produzidos ou a leitura ensaiada, chegou o mo-
mento de divulgar a pesquisa. Cada evento ou formato de trabalho possui caracterís-
ticas diferentes e é importante ressaltar isso aos alunos. Uma apresentação oral exige
postura, entonação de voz e até o uso de fichas organizadoras para que os alunos não
se percam durante a fala. Já em um trabalho escrito, pode ser necessário criar uma
capa com o nome de cada participante, o nome da escola e a turma em que
estudam.
[...] Na categoria Instituições, podem ser incluídos os espaços que são regula-
mentados e que possuem equipe técnica responsável pelas atividades executa-
das, sendo o caso dos Museus, Centros de Ciências, Parques Ecológicos, Parques
Zoobotânicos, Jardins Botânicos, Planetários, Institutos de Pesquisa, Aquários,
Zoológicos, entre outros. Já os ambientes naturais ou urbanos que não dispõem
de estruturação institucional, mas onde é possível adotar práticas educativas, en-
globam a categoria não Instituições. Nessa categoria podem ser incluídos teatro,
parque, casa, rua, praça, terreno, cinema, praia, caverna, rio, lagoa, campo de fu-
tebol, entre outros inúmeros espaços. [...]
JACOBUCCI, Daniela Franco Carvalho. Contribuições dos espaços não formais de educação para a formação da
cultura científica. Revista Em extensão, v. 7, 2008. p. 56-57. Disponível em: <http://www.seer.ufu.br/index.php/
revextensao%20/article/viewFile/20390/10860>. Acesso em: 20 nov. 2017.
[...] Só vale levar a tecnologia para a classe se ela estiver a serviço dos conteú-
dos. Isso exclui, por exemplo, as apresentações em Power Point que apenas tor-
nam as aulas mais divertidas (ou não!), os jogos de computador que só entretêm
as crianças ou aqueles vídeos que simplesmente cobrem buracos de um planeja-
mento malfeito. “Do ponto de vista do aprendizado, essas ferramentas devem co-
laborar para trabalhar conteúdos que muitas vezes nem poderiam ser ensinados
sem elas”, afirma Regina Scarpa, coordenadora pedagógica de Nova Escola. [...]
POLATO, Amanda. Tecnologia + conteúdos = oportunidades. Revista Nova Escola. São Paulo: Fundação Victor Civita,
ano 24, n. 223, jun. 2009. p. 51.
XXV
É necessário, no entanto, tomar certos cuidados para fazer uma boa utilização des-
se recurso, garantindo que os alunos possam usufruir plenamente dos benefícios
desse instrumento e evitando que se desviem dos objetivos pretendidos. A seguir,
são apresentadas algumas sugestões e orientações para incluir essa ferramenta na
prática pedagógica.
Competência leitora
Cada vez mais sou tomado pela certeza de que ser leitor faz a diferença, [de]
que ser leitor é a possibilidade de construção de um ser humano melhor, mais
crítico, mais sensível; alguém capaz de se colocar no lugar do outro; alguém mais
imaginativo e sonhador; alguém um pouco mais liberto dos tantos preconceitos
que a sociedade vai impondo-nos a cada dia, a cada situação enfrentada. Ser lei-
tor, acredito, qualifica a vida de qualquer pessoa. [...]
RITER, Caio. A formação do leitor literário em casa e na escola. São Paulo: Biruta, 2009. p. 35.
XXVI
Por fim, se o objetivo principal é formar leitores autônomos a partir da leitura de tex-
tos e imagens apresentadas a esses alunos, é preciso favorecer esse processo, tendo
o cuidado de:
• escolher temas relevantes e interessantes à sua faixa etária;
• selecionar textos verbais com vocabulário e extensão adequados;
• preocupar-se com a gradação da leitura e a complexidade dos textos;
• garantir que sejam propostas leituras de imagens e de gêneros multimodais, aten-
tando-se para a diversidade de gêneros textuais, de modo que não sejam estuda-
dos sempre os mesmos;
• apresentar ao aluno o objetivo das leituras, a fim de que ele perceba que em al-
guns momentos lemos para estudar e buscar informações e, em outros, a leitura é
realizada por diversão, por exemplo;
• orientar como a leitura deverá ser realizada: silenciosamente, guiada, em grupo, etc.
Ao longo desta coleção, a competência leitora é estimulada por meio da utilização
de recursos textuais e imagéticos diversificados. Para favorecer a análise desses re-
cursos, são propostas questões de interpretação no livro do aluno, além de sugestões
de questões de análise nas orientações ao professor.
XXVII
Avaliação formativa
Essa etapa avaliativa consiste na orientação e na formação do conhecimento por
meio da retomada dos conteúdos abordados e da percepção dos professores e dos
alunos sobre os progressos e as dificuldades no desenvolvimento do ensino. Esse
processo requer uma avaliação pontual, ou seja, o acompanhamento constante das
atividades realizadas pelo aluno. Assim, análises de pesquisas, entrevistas, trabalhos
em grupos e discussões em sala de aula devem ser armazenados e utilizados para,
além de acompanhar a aprendizagem dos alunos, avaliar os próprios métodos de
ensino.
Avaliação somatória
Essa avaliação tem como prioridade realizar uma síntese dos conteúdos trabalha-
dos. Assim, deve-se valorizar trabalhos que permitam avaliar a capacidade de organi-
zação e de construção do conhecimento do aluno. Esse método permite um diagnóstico
do aprendizado em um período mais longo, como o final de uma temática, determi-
nando sua relação de domínio com os objetivos propostos. Atividades como produção
e análise de textos, a emissão de opinião e as variadas formas de registro do que foi
estudado são maneiras de verificar o que foi apreendido e como se deu a formação do
conhecimento nos alunos.
XXVIII
XXIX
XXX
Diante disso, a proposta de trabalho desta coleção visa proporcionar aos edu-
candos um estudo mais significativo da ciência geográfica, de forma que eles re-
conheçam a presença dos conhecimentos geográficos em seu dia a dia e percebam
de que maneira esses conhecimentos podem ser aplicados em suas vivências,
com o propósito de transformar a realidade e o mundo em que vivem.
Assim, essa proposta de estudo busca a formação de cidadãos críticos e cons-
cientes, que sejam capazes de compreender, entre outros aspectos, as relações
entre os seres humanos na construção do espaço geográfico, sentindo-se assim,
atuantes e integrantes desse processo. Dessa forma, os educandos poderão com-
preender que eles e as pessoas com quem convivem são sujeitos que “fazem e
refazem o mundo”. Para Kaercher (2001):
[...]
Essa é uma ideia de fundamental importância para a Geografia, pois esta
ciência trata do espaço, e este é carregado de [...] intencionalidade. Por onde
andamos vemos nossa criação: casas, ruas, plantações, máquinas. Nossa es-
pécie, capaz de criar a riqueza e a pobreza, pode lutar por um espaço
XXXI
[...] a BNCC está organizada com base nos principais conceitos da Geogra-
fia contemporânea, diferenciados por níveis de complexidade. Embora o es-
paço seja o conceito mais amplo e complexo da Geografia, é necessário que
os alunos dominem outros conceitos mais operacionais e que expressam as-
pectos diferentes do espaço geográfico: território, lugar, região, natureza e
paisagem.
[...]
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular:
Proposta preliminar. Terceira versão revista. Brasília: MEC, 2017. p. 313.
Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br>.
Acesso em: 7 dez. 2017.
XXXII
Território
A delimitação do território é a delimitação das
É a porção do espaço definida pelas relações de
relações de poder, domínio e apropriação nele
poder, passando, assim, da delimitação natural e
instaladas. É, portanto, uma porção concreta. O
econômica para a de divisa social.
território pode, assim, transcender uma unidade
O grupo que se apropria de um território ou se política, e o mesmo acontece com o processo de
organiza sobre ele cria relação de territorialidade, territorialidade, sendo que este não se traduz por
que se constitui em outro importante conceito da uma simples expressão cartográfica, mas se
Geografia. Essa relação de territorialidade se define manifesta sob as relações variadas, desde as mais
como a relação entre os agentes sociais, políticos e simples até as mais complexas.
econômicos, interferindo na gestão do espaço.
Região
A região se articula com território, natureza e
Geralmente, este conceito está associado à
sociedade quando essas dimensões são
localização e à extensão de certo fato ou
consideradas em diferentes escalas de análise. Ela
fenômeno. É um conjunto de áreas que apresenta
permite a apreensão das diferenças e
o domínio de determinadas características em
particularidades no espaço geográfico.
comum, que as distinguem das demais áreas.
Fontes de pesquisa: BRASIL. Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais.
Ciências Humanas e suas tecnologias. Brasília: MEC/Semtec, 1999. p. 56.
Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/CienciasHumanas.pdf>. Acesso em: 7 dez. 2017.
GOMES, Paulo Cesar da Costa. O conceito de região e sua discussão. In: CASTRO, Iná Elias de.
et al. Geografia: conceitos e temas. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. p. 53.
XXXIII
[...]
Nosso desejo é de a partir do espaço e suas categorias, tais como região,
paisagem, lugar, território, ambiente, etc., discutir nossa ontologia, nosso ser/
estar no mundo. Através das construções espaciais (o urbano, o rural, a rela-
ção entre nações, os conflitos entre os grupos sociais) podemos almejar a dis-
cussão/reflexão dos valores éticos, estéticos e políticos das sociedades e
espaços a que pertencemos.
[...]
NESTOR, André Kaercher. Quando a Geografia Crítica pode ser um pastel de vento.
Mercator - Revista de Geografia UFC, ano 3, número 06, 2004, p. 56.
XXXIV
Fonte de pesquisa: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Proposta
preliminar. Terceira versão revista. Brasília: MEC, 2017. p. 314-318. Disponível em: <http://
basenacionalcomum.mec.gov.br>. Acesso em: 7 dez. 2017.
Geografia e Cartografia
A Cartografia é um dos mais importantes instrumentos que auxiliam nos estudos
geográficos. Essa ferramenta adquire relevância por desenvolver nos alunos um con-
junto de habilidades e competências necessárias à leitura e à análise da organização
do espaço geográfico, condição muito importante para entender melhor o mundo em
que vivemos. Desse modo, a linguagem cartográfica deve ser explorada desde o início
da escolaridade, desenvolvendo nos alunos noções de orientação e localização no
espaço terrestre, de distribuição e ordenamento dos fenômenos na ocupação do es-
paço, de interpretação de símbolos (codificação e decodificação), entre outras.
A tarefa de ensinar Cartografia envolve do manuseio e elaboração de mapas e
outras representações espaciais à compreensão das informações representadas
(entender o traçado de rios e estradas; compreender o significado das cores e dos
símbolos utilizados na representação de cidades, regiões de cultivo; analisar as
áreas de influência dos climas, etc.). Assim, a construção de conhecimentos sobre
XXXVI
[...]
A educação para a leitura de mapas deve ser entendida como o processo de
aquisição, pelos alunos, de um conjunto de conhecimentos e habilidades para
que consigam efetuar a leitura do espaço, representá-lo, e desta forma construir
os conceitos das relações espaciais. Neste processo, a função simbólica desem-
penha um importante papel para o preparo de leitores eficazes de mapas.
[...]
PASSINI, Elza Yasuko. Alfabetização cartográfica e o livro didático: uma análise crítica. 2. ed.
Belo Horizonte: Lê, 1998. p. 9.
Maquete
A maquete pode ser tanto uma prática, tratando-se de sua
construção, quanto um recurso, que fique disponível e acessível aos
alunos para consultas e explorações nesse objeto tridimensional.
XXXVII
O raciocínio geográfico
Nos estudos de Geografia, os alunos são estimulados a compreender melhor o
mundo em que vivem. Para facilitar essa compreensão, os estudos devem propor-
cionar oportunidades de pensar o espaço, de modo a desenvolver o raciocínio
geográfico.
Esse raciocínio acontece à medida que determinados princípios são exercitados, a
fim de que o pensamento espacial seja compreendido em sua realidade. Veja o quadro
a seguir.
Princípio Descrição
XXXVIII
Fontes de pesquisa: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Proposta preliminar.
Terceira versão revista. Brasília: MEC, 2017. p. 312. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br>.
Acesso em: 7 dez. 2017.
FERNANDES, José Alberto Rio; TRIGAL, Lourenzo López; SPÓSITO, Eliseu Savério (Orgs.). Dicionário de Geografia
aplicada. Porto: Porto Editora, 2016.
MOREIRA, Ruy. Repensando a Geografia. In: SANTOS, Milton (Org.). Novos rumos da Geografia brasileira.
São Paulo: Hucitec, 1982. p. 35-49.
XXXIX
XL
Conteúdos procedimentais
O trabalho com os conteúdos procedimentais visa desenvolver nos alunos diver-
sas habilidades, as quais podem ser utilizadas em diferentes momentos da apren-
dizagem escolar. Entre esses procedimentos, destacam-se a observação, que
consiste em examinar atentamente o que está à sua volta; a leitura de diferentes
fontes de informações; a descrição detalhada dos elementos observados; a com-
paração entre as informações obtidas; e a explicação das relações existentes entre
o que foi observado, lido, descrito e comparado.
É fundamental também que o educando desenvolva habilidades de registro, in-
terpretação, análise crítica, reflexão e síntese. É importante destacar que essas
habilidades podem ser utilizadas pelos alunos, não somente em Geografia, mas
também nas outras disciplinas. Além disso, eles podem utilizar essas habilidades
em várias situações de sua vivência diária. Essas habilidades estão contempladas
no decorrer de todos os volumes, à medida que são propostos os trabalhos a seguir.
Observação
Olhar intencionalmente a fim de obter informações relevantes e
buscar respostas para questionamentos propostos.
Descrição
Selecionar informações que possam caracterizar ou explicar o
fenômeno ou a paisagem observados.
Classificação
Relacionar e agrupar conjuntos de elementos com características
comuns.
XLI
Representação
Construir desenhos, maquetes, plantas ou mapas de lugares
diferentes.
Análise e comparação
Interpretar e comparar informações em contextos diversos, a fim
de emitir opiniões com base na leitura de textos, imagens e
representações gráficas.
Síntese
Reunir informações a fim de construir explicações estabelecendo
comparações entre fatos e fenômenos.
Conteúdos atitudinais
Também são trabalhados, nesta coleção, conteúdos que visam propiciar ao alu-
no o aperfeiçoamento de suas interações com o meio, a partir do desenvolvimento
de atitudes como responsabilidade, solidariedade e socialização. Esses conteúdos
colaboram também para o desenvolvimento das noções de identidade e de
cidadania.
Nesse sentido, são propostas atividades — individuais e/ou coletivas — que es-
timulam nos alunos atitudes como a troca de ideias e opiniões, o respeito às dife-
renças e a convivência social. Para contemplar esses conteúdos, são propostos
questionamentos e atividades que visam proporcionar aos educandos as atitudes
a seguir.
XLII
XLIII
1 Tipos de trabalho em lugares e tempos diferentes (2o ano). 3 Experiências da comunidade no tempo e no espaço (2o ano).
2 Convivência e interações entre pessoas na comunidade (2o ano). 4 Território e diversidade cultural (4o ano).
1 – Tipos de trabalho em lugares e tempos diferentes (2o ano). 2 – Mudanças e permanências (2o ano). 3 – Localização, orientação e representação
espacial (2o ano). 4 – Elementos constitutivos dos mapas (4o ano). 5 – Trabalho no campo e na cidade (4 o ano).
XLIV
1 – Tipos de trabalho em lugares e tempos diferentes (2o ano). 2 – Trabalho no campo e na cidade (4o ano). 3 – Produção, circulação e consumo (4o ano).
4 – Relação campo e cidade (4o ano).
• Paisagens • EF03GE04 • Atividades humanas atuam na exploração dos recursos • Competência • Diversidade
naturais e • EF03GE08 naturais e, consequentemente, na transformação das geral 7. cultural.
antrópicas em paisagens. 1 , 4 , 5 • Preservação do
• EF03GE09
transformação. • Alguns dos principais problemas ambientais meio ambiente.
• EF03GE10
• Produção, provocados atualmente pelo ser humano (campo/ • Educação para o
circulação e • EF03GE11 cidade). 3 , 4 , 5 , 7 consumo.
consumo. • Reflexão sobre problemas ambientais da atualidade.
3, 6, 7
• Impactos das
• Os indígenas e sua relação com a natureza.
atividades
2, 6, 7
humanas.
• Reflexão sobre consumo e uso dos recursos naturais.
3, 6, 7
• Reflexão sobre geração de lixo, reuso de materiais e
reciclagem. 4 , 7
• Atitudes que devemos adotar em nosso dia a dia para
contribuir com a preservação da natureza. 3 , 5
1 – Tipos de trabalho em lugares e tempos diferentes (2o ano). 2 – Experiências da comunidade no tempo e no espaço. (2o ano). 3 – Os usos dos recursos
naturais: solo e água no campo e na cidade (2o ano). 4 – Relação campo e cidade (4o ano). 5 – Trabalho no campo e na cidade (4o ano). 6 – Produção,
circulação e consumo (4o ano). 7 – Preservação e degradação da natureza (4o ano).
XLV
XLVI
1_g19_mdn_mp_parte_geral_3pmg_030a048.indd 47
Mar Mar de Mo n g ó l i a
Cáspio 5 - Eslovênia
Mar Negro Geórgia Aral
Uzbequistão Quirguistão Mar do 6 - Croácia
Coreia
13 14 Japão 7 - Bósnia-Herzegóvina
Estados Unidos Turcomenistão do Norte
Tadjiquistão 8 - Sérvia
da América Mar
China Coreia Japão 9 - Montenegro
OCEANO Mediterrâneo Chipre Síria Irã Afeganistão
Tunísia Líbano do Sul
Iraque 10 - Macedônia
Marrocos Israel Kuait
Jordânia 11 - Albânia
ATLÂNTICO Argélia Golfo Paquistão
Butão
Saara Barein Nepal 12 - Moldávia
Golfo do Ocidental Líbia Pérsico
TRÓPICO DE CÂNCER Bahamas Egito 13 - Armênia
México (Espanha/marrocos) Arábia 15 16 Bangladesh
Saudita Taiwan 14 - Azerbaijão
Cuba República Mar Mianmar
México Omã Índia 15 - Catar
Dominicana Mauritânia Mar da Laos
Jamaica Haiti Mali Vermelho 16 - Emirados
Belize Porto Rico Arábia
Níger Chade
Planisfério político
Guatemala Honduras MAR DO (Estados Unidos) Senegal Eritreia Baía de Tailândia Árabes Unidos
Gâmbia Burkina Iêmen Vietnã
El Salvador CARIBE Bengala Mar das
Nicarágua Trinidad Fasso Sudão Camboja Filipinas
Guiné- Nigéria Djibuti
Costa Rica e Tobago Guiné Filipinas
-Bissau Benin Etiópia
OCEANO Panamá Venezuela Serra Leoa Gana Rep. Centro- OCEANO
Suriname -Africana Sudão Sri Lanka Brunei
Guiana Libéria
Guiana Francesa (França) Togo Camarões do Sul
Colômbia Costa Somália M a l á s i a PACÍFICO
PACÍFICO do Rep. Uganda Maldivas
EQUADOR Guiné Cingapura
Marfim Equatorial Democrática
Gabão do Congo Quênia 0°
Equador
Congo Ruanda
I n d
Burundi Tanzânia
o n é s i a Papua-Nova Guiné
Chile Suazilândia
Austrália
MERIDIANO DE GREENWICH
Dominica
Mar do Martinica
São Cristóvão
Caribe e Nevis (França) CÍRCULO POLAR ANTÁRTICO OCEANO GLACIAL ANTÁRTICO
Montserrat Suécia
Curaçao Santa Lúcia
(Holanda) (Reino Unido) Finlândia
Aruba Barbados
(Holanda) São Vicente Noruega
e Granadinas Granada
Mar de Estônia
Fonte de pesquisa: Atlas geográfico escolar. 6. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2012. p. 32.
Bonaire Weddell 0 1 390 km Reino Letônia
(Holanda) Antártida Dinamarca
Unido Lituânia
PAULA RADI
0° Irlanda Polônia Belarus
Holanda
0 500 km Bélgica Alemanha
2 3 Ucrânia
4
França Áustria
Hungria 12
Suíça 5
6 Romênia
7 8
1
Itália 9 Bulgária
Espanha
11 10
Portugal Turquia
Grécia
0 960 km
XLVII
1/4/18 8:59 PM
Bibliografia
ANDRÉ, Marli (Org.). Pedagogia das diferenças na sala de aula. Campinas: Papirus, 1999.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto; Secretaria de Educação Fundamental.
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basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 10 nov. 2017.
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E. de et al. (Orgs.) Geografia: conceitos e temas. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
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FERNANDES, José Alberto Rio; TRIGAL, Lourenzo López; SPÓSITO, Eliseu Savério
(Orgs.). Dicionário de Geografia aplicada. Porto: Porto Editora, 2016.
KAERCHER, Nestor André. Desafios e utopias no ensino de Geografia. 3. ed. Santa
Cruz do Sul: Edunisc, 2001.
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ções. São Paulo: Cortez, 1996.
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VYGOTSKY, Lev S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1987.
. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
XLVIII
Wanessa Garcia
Licenciada em Geografia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).
Mestra em Educação pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).
Autora de livros didáticos para o ensino básico.
GEOGRAFIA
3
o
ano
Componente curricular:
Geografia
1a edição
Martinez, Rogério
Novo Pitanguá : geografia / Rogério Martinez,
Wanessa Garcia. -- 1. ed. -- São Paulo : Moderna,
2017.
17-11212 CDD-372.891
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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2017
Impresso no Brasil
1 3 5 7 9 10 8 6 4 2
O nosso lugar
e os outros lugares ............... 8
1 Diferentes lugares,
diferentes paisagens.......................... 44
As paisagens........................................................ 46
Atividades.................................................................... 47
Como percebemos
os elementos
da paisagem .......................................................... 48
Os elementos 3 Natureza e paisagem ......................... 68
da paisagem .......................................................... 50 A ação da natureza
na transformação
Atividades....................................................................52
da paisagem .......................................................... 70
O registro da paisagem ................... 54
Atividades....................................................................73
Desenhando a paisagem ................ 56
Atividades.................................................................... 57 Cidadão do mundo
Criando uma legenda ........................... 58 Ocupação de morros e
deslizamentos de terra................... 74
2 A transformação
O que você
da paisagem .......................................................... 60 estudou sobre... ............................................... 75
O ser humano transforma
as paisagens ......................................................... 62
As paisagens ao longo do
tempo ............................................................................... 64
Atividades................................................................... 66
GUSTAVO RAMOS
PULSAR IMAGENS
JOÃO PRUDENTE/
Consumo e
meio ambiente ............................................. 128
ÍCONES DA COLEÇÃO
NESTA COLEÇÃO, VOCÊ ENCONTRARÁ ALGUNS ÍCONES.
VEJA A SEGUIR O QUE CADA UM DELES SIGNIFICA.
INDICA QUE PODERÁ INDICA QUE AS INDICA QUE AS O ÍCONE DA BÚSSOLA REMETE A INDICA UMA
COMPARTILHAR COM IMAGENS NÃO ESTÃO CORES UTILIZADAS UM INSTRUMENTO DE ATITUDE QUE SE
SEUS COLEGAS UMA PROPORCIONAIS NAS IMAGENS NÃO ORIENTAÇÃO. NESTA COLEÇÃO, PODE TER PARA
IDEIA OU ALGUMA ENTRE SI. SÃO REAIS. UTILIZAMOS ESSE ÍCONE PARA VIVER MELHOR
EXPERIÊNCIA INDICAR CONCEITOS, NOÇÕES OU EM SOCIEDADE.
INTERESSANTE. HABILIDADES DE CARTOGRAFIA.
Mais atividades
• Realize um momento de diálogo com
os alunos como abordagem inicial do
estudo desta unidade.
• Pergunte quais lugares de convivên-
cia pública existem próximo à escola
ou no município. Escreva na lousa
os possíveis lugares conforme a re-
alidade do município, como parque,
campo de futebol, quadra de espor-
tes, lago, praia, etc.
• Após escrever a lista de exemplos,
questione quais alunos frequentam
tais lugares. Investigue o conheci-
mento deles em relação ao assunto
e, consequentemente, à frequência
deles nos referidos lugares.
• Por fim, solicite que façam um de-
senho do lugar que mais gostam de
frequentar diariamente ou eventual-
mente. Relacione este desenho com
a atividade 3 da página 9. Crianças brincando nas águas do mar, no
litoral de Guarujá, São Paulo, em 2014.
8
Conectando ideias
1. O lugar mostrado na foto é no
litoral. Espera-se que os alunos
ZÉ ZUPPANI/
PULSAR IMAGENS
comentem que é uma praia com
base na leitura da legenda da
imagem, o que também pode
ser observado nas característi-
cas do lugar.
2. Resposta pessoal. Espera-se
que os alunos respondam que,
ao frequentar lugares semelhan-
tes ao da foto, eles brincam na
água, brincam na areia, etc.
3. Resposta pessoal. Incentive os
alunos a citarem os lugares que
frequentam no dia a dia.
CONECTANDO IDEIAS
1. Que lugar está sendo mostrado na foto?
2. Você costuma frequentar lugares como
esse? Nesse caso, o que você costuma
fazer quando os visita?
3. Conte aos colegas sobre outros lugares
que você frequenta em seu dia a dia.
externos para se compreender o que aconte- situadas num tempo e num espaço, que pode
ce em cada lugar. ser recorte de um espaço maior, mas por hi-
[...] pótese alguma é isolado, independente. [...]
Compreender o lugar em que vive permite CALLAI, Helena Copetti. Estudar o lugar para compreender
ao sujeito conhecer a sua história e conseguir o mundo. In: CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos (Org.) e
entender as coisas que ali acontecem. Ne- outros. Ensino de Geografia: práticas e textualizações no
cotidiano. 2. ed. Porto Alegre: Mediação, 2002. p. 84-85.
nhum lugar é neutro, pelo contrário, é reple-
to de história e com pessoas historicamente
10
10
11
RAWPIXEL.COM/SHUTTERSTOCK
prazerosas que eles realizam em casa. especial. Ela serve de abrigo e
• Destaque que os lugares que fre- proteção, sendo o lugar onde
quentamos, especialmente a nossa
nos alimentamos, descansamos,
dormimos e nos reunimos com
moradia, são espaços com os quais
as pessoas com quem vivemos.
temos vínculos de afeto. A imagem
que temos da nossa moradia sempre
será diferente da que os outros têm.
IAKOV FILIMONOV/SHUTTERSTOCK
do tema que aborda os lugares que produtos de que precisamos
frequentamos em nosso dia a dia. temos que ir aos supermercados,
• Para isso, reflita com os alunos sobre padarias, farmácias, etc.
as atividades que eles mais gostam
de fazer em casa e peça a eles que
desenhem essa atividade.
• Solicite a eles que representem o
cômodo da casa onde fazem esta
atividade. Família fazendo compras
• Para finalizar, peça aos alunos que no supermercado.
apresentem seus desenhos e co-
Praças e parques públicos são
2P2PLAY/SHUTTERSTOCK
mentem a respeito.
lugares destinados ao lazer e
• Analise com os alunos a segunda à recreação das pessoas.
imagem da página 12. Pergunte se Nesses lugares, elas podem
eles costumam acompanhar os fa- descansar, brincar, praticar
miliares nas compras do dia a dia. atividades físicas, etc.
A. Onde vocês costumam fazer as
compras de alimentos e produtos
para o dia a dia?
B. Você gosta de ir a essas com-
Crianças brincando
pras? em um parque.
C. Além de mercados e supermer- 12
cados, sua família tem o hábito
de comprar alimentos em outros
lugares?
g19_3pmg_lt_u1_p008a017.indd 12 12/29/17 7:44 PM g19
R: Respostas pessoais. Investi- • Analise com os alunos a terceira imagem desta página. Questione-os se costumam ir a lugares
gue se os alunos conhecem destinados ao lazer. Diferencie a função principal de cada lugar. Explique que é possível se divertir
o ambiente das feiras livres e em um centro de compras ou em um supermercado, mas há lugares que existem exclusivamente
dos mercados a céu aberto. para o lazer.
Discuta com eles as diferen- • Pergunte a eles que outros lugares conhecem destinados ao lazer. Liste na lousa os lugares que
ças entre esses locais e os forem citando e explique a finalidade dos lugares citados que nem todos conheçam.
mercados fechados.
12
SORBIS/SHUTTERSTOCK
mentos?
R: Na farmácia.
B. Onde podemos comprar pães?
Comprar calçados. R: Na padaria ou no mercado.
C. Onde podemos comprar livros?
R: Na livraria ou na papelaria.
Praça de alimentação. • Peça aos alunos que observem as
imagens da página 13 e leiam as le-
BRANISLAV NENIN/SHUTTERSTOCK
gendas. Questione sobre quais ativi-
dades as pessoas praticam em cada
um dos lugares representados na
Fazer refeições. imagem. Com a identificação, peça
que liguem as imagens às descri-
ções corretas de cada uma das ati-
vidades dos lugares representados,
Consultório. conforme solicita a atividade 1.
• A atividade 2 desta página estimula
FIPHOTO/SHUTTERSTOCK
os alunos a refletirem sobre os lu-
gares que frequentam no dia a dia
e sobre as atividades que realizam
Cuidar da saúde. nesses diferentes lugares.
Loja.
2. Escreva o nome de dois lugares que você frequenta em seu dia a dia.
Resposta pessoal. Estimule os alunos a pensarem nos lugares que costumam
frequentar.
13
13
Mais atividades
• Distribua folhas de sulfite aos alunos.
• Peça que explorem a imaginação e
criem um selo, desenhando-o.
• Depois, organize uma roda de con-
versa em que os alunos vão explicar
o que os inspirou a fazer aquele de-
terminado selo. g19
14
15
15
Acompanhando a aprendizagem
• Divida a classe em grupos e peça a
ILUSTRAÇÕES:HELOÍSA
PINTARELLI
eles que conversem sobre os pro-
blemas dos lugares públicos que
frequentam.
• Peça aos grupos que elejam o(s)
problema(s) que mais os inco mo-
da(m).
• Abra a roda com toda a classe e peça
que cada grupo exponha os proble-
mas que escolheram. Plantar e cuidar
de árvores e
• A exposição dos alunos não se limita
outros tipos de
a citar o problema escolhido. O gru- vegetação em
po deve expor o problema, fornecen- praças e calçadas.
do exemplos de situações em que tal
Reivindicar
problema os incomodou. melhorias aos
• Ao final das apresentações, indague governantes.
os alunos sobre a seguinte questão:
agora que já levantamos os proble-
mas dos nossos espaços públicos
• Pense no lugar onde você vive. Em sua opinião, o que é preciso
de vivência, que atitudes poderíamos
tomar para resolvê-los? fazer para melhorá-lo? Resposta pessoal. Os alunos podem responder
que o lugar onde moram precisa de mais árvores, asfaltamento, energia elétrica,
R: Resposta pessoal. Permita que os 16 ou opções de lazer.
alunos proponham todas as solu-
ções que imaginarem. Oriente a
conversa com as seguintes ques- g19_3pmg_lt_u1_p008a017.indd 16 12/29/17 7:45 PM g19
16
que as ruas deviam ter mais lixeiras. na moradia deles que poderiam re-
solver. Oriente a conversa propondo
as seguintes questões:
A. Eu cuido sempre das minhas coi-
Lixo jogado na calçada na cidade
de São Paulo, São Paulo, em 2017. sas, como meus brinquedos, meu
material escolar?
B. Arrumo o meu quarto?
Resposta pessoal. Os alunos podem responder C. Deixo a casa organizada para fi-
car mais agradável para as outras
que a rua precisa de melhorias no asfalto e que pessoas que moram comigo?
D. Procuro ajudar as pessoas com
os governantes precisam melhorar a manutenção
quem moro nas atividades do dia
SERGEY KAMSHYLIN/SHUTTERSTOCK
a dia?
da rua.
E. Falo de uma forma respeitosa e
simpática com as pessoas da mi-
Asfalto deteriorado em Dianópolis, nha casa?
Tocantins, em 2017. R: Resposta pessoal. Ao final,
peça a eles que façam uma
17 produção de texto sobre o as-
sunto, apontando as medidas
que vão tomar para resolver os
45 PM g19_3pmg_lt_u1_p008a017.indd 17 12/29/17 7:45 PM
problemas no lugar privado de
• Competência geral 9: Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, vivência.
fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro, com acolhimento e valorização da
diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencia-
lidades, sem preconceitos de origem, etnia, gênero, orientação sexual, idade, habilidade/ne-
cessidade, convicção religiosa ou de qualquer outra natureza, reconhecendo-se como parte
de uma coletividade com a qual deve se comprometer.
17
18
DUDU CONTURSI/TYBA
que descrevam o lugar onde moram,
fazenda onde cria gado. destacando aspectos semelhantes
Ele gosta de se vestir como aos mencionados nos exemplos das
um gaúcho tradicional. crianças citadas, como as caracte-
Fred sabe andar a cavalo. rísticas físicas e culturais do lugar, as
[...] atividades realizadas pelos pais ou
responsáveis, entre outros aspectos.
Todo O Brasil: parte IV, de Cristina Von.
São Paulo: Callis, 1999. p. 5-10. • Se possível, providencie o livro Todo
Ruínas de uma igreja na área rural o Brasil, do qual foram retirados os
de São Miguel das Missões, Rio textos citados nesta página. Com
Grande do Sul, em 2017. esse livro é possível ter acesso a ou-
tros relatos de crianças que vivem
Cauê mora em uma aldeia indígena, no em outros lugares do Brasil. Esses
relatos poderão ser apresentados
estado de Roraima.
aos alunos para, assim, ampliar o
[...] conhecimento deles em relação aos
Cauê gosta de comer mandioca, milho, batata-doce e muitas diferentes modos de vida conforme
frutas. Ele tem um arco e muitas flechas pequenas, e já sabe pescar. os lugares.
• Oriente-os a pesquisar mais imagens que mostrem o modo de vida • Conclua a atividade com uma roda de avaliação.
relatado no texto. Nas imagens, podem aparecer paisagem, pesso- .Foi difícil localizar o município que vocês receberam no mapa?
as, trabalho, construções, etc.
• Depois, peça aos alunos que pesquisem imagens do município
.Vocês encontraram imagens que comprovam o modo de vida rela-
tado no texto?
trabalhado que sejam contrastantes com o que foi exposto no
texto. Por exemplo, em Mucajaí eles devem procurar imagens de
.O município que vocês trabalharam apresenta apenas esse modo
outras comunidades que não indígenas ou da paisagem urbana. de viver? Que outras formas de viver e paisagens vocês encontra-
ram lá?
• Oriente-os a selecionar as melhores imagens, que mostrem o con-
traste, e a colá-las no mapa.
19
GINA POWER/SHUTTERSTOCK
página, possui um clima quente, com pessoas do frio, que é intenso.
temperaturas elevadas o ano todo.
• Comente que os fatores climáticos Paisagem de terraços
no Peru, em 2016.
dos lugares influenciam no modo
de vida, nos costumes e na cultura
das pessoas.
• Se considerar oportuno, apresente
um planisfério político para os alu- Paisagem de vegetação de
nos localizarem os países citados savana no Quênia, país
africano, em 2016.
nesta página.
PHOTO/GETTY IMAGES
fazendo seus animais de
DR AJAY KUMAR
NAEBLYS/ISTOCK
brinquedo.
20
20
/GETTY IMAGES
cuidam da criação de camelos e
ovelhas, levando esses animais onde dio e da região europeia.
eles podem pastar e beber água. • Assim como na página anterior,
EFESENKO/ISTOCK PHOTO
peça aos alunos que comparem as
Paisagem de oásis em Israel, as paisagens e o modo de vida das
no Oriente Médio, em 2016. pessoas que moram nesses luga-
res, comentando as principais di-
ferenças, citando as características
Em certas regiões da Europa faz
de ambas as imagens.
muito frio. No inverno há precipitação
K
/SHUTTERSTOC
de neve e muitas crianças que vivem • Explique que a região do Oriente Mé-
em áreas montanhosas, por exemplo, dio é marcada pelo clima desértico
aproveitam para esquiar, patinar e e por populações que apresentam
DENIS LININE
21
21
DRON G/
SHUTTERSTOCK
• Faça uma brincadeira com a classe: a. Omar Guerrero Salazar tem oito anos e mora com a
A. Mostre a foto de uma pizza ou de família perto da cidade de Cancun, no sudeste do
uma macarronada e pergunte: México. [...]
que país costuma ter essas co-
midas?
Omar e sua família costumam comer tacos que são tortilhas com
R: Itália.
B. Mostre a foto de um prato com
sushi e sashimi e pergunte: que
país costuma ter essas comidas? c a r n e e v e r d u r a
.
R: Japão. Também consomem muita fruta, especialmente melão.[...]
C. Mostre a foto de cheeseburguer e
batatas fritas e pergunte: que país Crianças como você, de Barnabas e Anabel Kindersley.
6. ed. Tradução de Mário Vilela Filho. São Paulo: Ática, 2004. p. 16-17.
costuma ter essas comidas?
R: Estados Unidos.
b. Meena tem sete anos e vive em Nova Delhi, a
• É possível que os alunos questionem
capital da Índia. [...]
NORIKKO/
SHUTTERSTOCK
dizendo que esses alimentos também
existem no Brasil. Explique que o Bra- O prato predileto de Meena é grão-de-bico,
sil incorporou hábitos alimentares de
povos vindos de vários outros países.
• Pergunte a eles qual seria o prato
tipicamente brasileiro por meio do b a t a t a e couve-flor com roti, um pão
qual todo mundo reconheceria o
Brasil. Permita que eles conversem
a respeito.
ILUSTRAÇÕES: CLAUDIA SOUZA
22
22
Resposta pessoal. Os alunos podem responder alimentos como frutas ou saltar a importância de uma alimen-
tação saudável. Questione-os se
verduras, ou ainda sanduíches de frango ou de carne bovina. possuem o hábito de comer frutas,
verduras e legumes. Destaque a ne-
cessidade de consumirmos esses
alimentos para evitarmos doenças e
3. Qual o tipo de comida que você mais gosta? Conte aos colegas. demais problemas de saúde.
Resposta pessoal. Os alunos podem responder que gostam de carnes, ou legumes,
Mais atividades
ou um tipo de comida regional, como comida italiana ou japonesa.
• Sugira aos alunos uma pesquisa sobre
pratos típicos das regiões brasileiras.
• Escolha alguns pratos da culinária
4. Nas páginas 20 e 21 você conheceu a rotina de algumas pessoas de brasileira e solicite a pesquisa em li-
diferentes lugares do mundo. Agora é você quem vai contar como é o vros ou na internet. Peça que colham
lugar onde você vive! Para isso, escreva um pequeno texto com as informações como os principais in-
gredientes e qual o lugar de origem.
principais características desse lugar.
• Peça que, se possível, pesquisem
imagens do prato típico junto às in-
formações. Caso não seja viável to-
Resposta pessoal. Os alunos podem descrever características das paisagens, dos os alunos obterem as imagens,
providencie algumas e leve à sala de
dos hábitos e costumes dos moradores ou ainda afetivas sobre o lugar onde aula para exibição no dia em que os
alunos retornarem a pesquisa.
moram.
• Organize um momento de apresen-
tação da atividade, relacionando as
imagens com as informações colhi-
das, incentivando os alunos a expo-
rem seus comentários sobre o que
aprenderam e o que mais acharam
curioso.
23
23
DANILO SANTOS
cenas significativas.
ILUSTRAÇÕES:
• Explique que o conjunto dessas qua-
tro cenas precisa ser suficiente para Depois do jantar, ela e os pais brincam, se
No período da tarde, Carolina vai para a
contar para alguém que não os co- escola de carro, com seus pais. reúnem na sala e conversam sobre o que
nhece como é a sua rotina. aconteceu durante o dia de cada um.
• Distribua folhas de papel sulfite. Antes de dormir, ela gosta de ouvir
histórias infantis.
• Peça que os alunos dividam a folha
em quatro partes.
24
• Em cada quadrículo que se formou
eles deverão desenhar uma cena da
g19_3pmg_lt_u1_p018a027.indd 24 12/29/17 7:45 PM g19
sua rotina.
• Ao final, exponha os desenhos
no mural.
• É interessante os alunos observarem
essa “exposição” de modo a compa-
rar as rotinas dos colegas.
24
25
25
De bicicleta. X Caminhando.
Quarto. X Sala.
26
26
27
rar um pedaço de carne crua, por exem- 6. Fale sobre os germes e como eles são
plo, dos outros alimentos que estão na pequenos. Se vocês forem a algum pi-
geladeira. Ensine as crianças a conferir quenique ou outro lugar onde não seja
a data de validade dos alimentos, como possível lavar as mãos antes de comer,
iogurtes e sucos industrializados, antes usem álcool em gel.
de consumi-los.
HEWITT, Sally; ROYSTON, Angela. Meu primeiro livro sobre
5. Lave ou descasque frutas e legumes, como o corpo humano. Tradução de Valéria Ramiro. Barueri:
maçãs e cenouras, antes de dar às crian- Girassol, 2010. p. 146.
ças. Peça ajuda a elas para lavar uvas,
ameixas, morangos e outras frutas.
27
28
Mais atividades
• Aproveite a temática e monte uma exposi- • Para a organização dos trabalhos, sugeri- .uma imagem da capital de Rondônia, Por-
.imagens da área de floresta onde Ivaneide
ção chamada “O mundo dos ribeirinhos”. mos os seguintes temas para cada grupo: to Velho;
• Para essa atividade, serão necessárias • Grupo 1: Deverá pesquisar sobre o estado
pesquisas em internet, livros, revistas, etc. de Rondônia, elaborando o cartaz com as mora.
• Grupo 2: Deverá pesquisar sobre a casa
.
• Divida a classe em quatro grupos. Cada seguintes informações:
grupo ficará responsável por um elemento uma imagem do mapa do Brasil com a lo- chamada tapiri, elaborando o cartaz com
.
as seguintes informações:
.
relacionado ao modo de vida dos ribeirinhos. calização do estado;
.
• O resultado final do trabalho será uma informações básicas que o grupo conside- imagens de tapiri por fora;
.
exposição de cartazes no mural da escola. rar relevantes; imagens de tapiri por dentro;
informações básicas sobre essa construção.
28
ILUSTR
AÇ ÕES: KL
EBER M
AURÍCI
O COEL
HO
Crianças do Brasil – Suas histórias, seus brinquedos, seus sonhos, de José Santos.
Ilustrações de Cláudio Martins. São Paulo: Peirópolis: Museu da Pessoa, 2008. p. 67.
29
• Grupo 3: Deverá pesquisar sobre os mamífe- • Grupo 4: Deverá pesquisar sobre as aves da
ros que vivem na região da floresta Amazô- região, elaborando o cartaz com as seguintes
nica, elaborando o cartaz com as seguintes informações:
informações:
.imagens de paca; .imagens de maracanã;
.imagens de cutia; .imagens de arara;
.imagens de macacos da região. .imagens de periquito;
.imagens de gavião.
29
30
30
31
NS
E
AG
IM
R
SA
UL
/P
IB
ED
DR
AN
RICARDO TELES/
PULSAR IMAGENS
Moradora de comunidade
quilombola de Engenho 2,
coletando ervas medicinais,
em Alto Paraíso de Goiás,
Goiás, em 2016.
32
32
R
IM
AG
PU
L SA
R
muito praticada por crianças e adultos
A S/
LS
TO
/P
U
DO
TE
LE
nas comunidades quilombolas.
R
SA CA
N RI
ED
SO • Ressalte que todas essas ações
possuem raízes culturais africanas
que são conservadas em nossa cul-
tura.
S
• Comente que essas são maneiras de
EN
AG
IM
manter viva a cultura desses povos
AR
LS
U
/P
IZ
que, apesar da enorme contribuição
N
DI
AR
ES
Comunidade quilombola
Chacrinha dos Pretos, em Belo
Vale, Minas Gerais, em 2016.
33
Mais atividades
• Se possível, convide um mestre de capoeira para um momento de interação com os alunos.
• Organize um momento para que os alunos pratiquem com ele esta atividade.
• Antes de jogarem, peça ao convidado que comente sobre a história da capoeira, destacando sua
origem, chegada ao Brasil, etc.
33
34
34
mulheres no lugar onde vivem. Solicite que analisem e reflitam sobre essa divisão
de tarefas.
35
35
RENATO SOARES/
PULSAR IMAGENS
• Conduza a discussão para os pon-
tos que os povos indígenas têm em
comum quanto à sua forma de viver.
• Após o levantamento das informa-
ções, peça a eles que apresentem os
resultados obtidos na pesquisa. Eles
vão perceber que existem muitos
povos de origens, línguas e culturas
distintas.
• Aproveite a oportunidade para co-
mentar que a maior concentração de
povos indígenas encontra-se loca-
lizada na região da floresta Amazô-
nica, embora existam comunidades
indígenas espalhadas por todos os
estados brasileiros.
36
36
Os Povos Indígenas estão presentes nas cinco regiões do Brasil, sendo que a região Norte
é aquela que concentra o maior número de indivíduos, 342,8 mil, e o menor no Sul, 78,8 mil.
Do total de indígenas no País, 502.783 vivem na zona rural e 315.180 habitam as zonas urbanas
brasileiras.
Segundo o censo, 36,2% dos indígenas vivem em área urbana e 63,8% na área rural. [...]
BRASIL. No Brasil, população indígena é de 896,9 mil. Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/governo/2015/04/populacao-
indigena-no-brasil-e-de-896-9-mil>. Acesso em: 16 dez. 2017.
37
EN /
AG IR A
para posterior explicação sobre
S
R IM DRE
Nesta foto de 2014, podemos observar o Conjunto
LSA PE
cada um desses exemplos.
PU RGIO
Arquitetônico da Pampulha, na cidade de Belo
SE
• Aproveite o estudo para investigar a Horizonte, capital do estado de Minas Gerais. Esse
opinião dos alunos em relação aos conjunto faz parte do patrimônio cultural brasileiro.
patrimônios brasileiros. Construído na década de 1940, o conjunto se destaca
pelos prédios do arquiteto Oscar Niemeyer, os
• Ajude-os a opinar, questionando-os
jardins de Burle Max, e o painel da
se consideram necessário que as fachada da igreja em azulejos,
tradições e a conservação do patri- de Cândido Portinari.
mônio sejam passadas de geração
para geração.
SAR IMAGENS
38
icada
africanos escravizados. Ela é prat
M
LO
39
• Este vídeo deverá ser exibido para os alunos com antecedência, para, assim, ensaiarem o ritmo.
• Verifique um espaço amplo na escola onde se possa realizar a atividade. Sugerimos realizá-la na
quadra de esportes ou no pátio da escola.
• O professor de Educação Física pode ser escolhido para ser o passista principal. Os alunos
deverão seguir os passos do frevo no dia da atividade e acompanhar o ritmo tendo como guia o
professor.
• Estimule a participação de todos no dia da dança, inclusive dos demais profissionais da escola,
para que possam interagir nesse momento de aprendizagem e descontração dos alunos.
39
gem?
B. Com qual objetivo ela foi escrita?
R: Verifique se os alunos com-
preenderam que a mensagem
foi escrita com o objetivo de
impedir a depredação do patri-
mônio público.
• Oriente-os na resposta da atividade
desta página que questiona a situ-
ação da conservação dos patrimô-
nios públicos no município onde os
alunos moram. Este é um novo mo-
mento de reflexão para que os alunos
possam compreender a importância
do patrimônio para a memória de um
determinado lugar.
• Aproveite a oportunidade para apre-
sentar aos alunos algumas obras
de Carlos Drummond de Andrade.
Drummond não escrevia poesia es- Após vários roubos dos óculos da estátua de Carlos Drummond de Andrade, um famoso
pecificamente para crianças, mas escritor brasileiro, a população colocou esse cartaz ao lado da estátua, em protesto a
alguns poemas podem ser trabalha- essas atitudes de depredação do bem público, na cidade do Rio de Janeiro, Rio de
dos nas séries iniciais, como “Brin- Janeiro, em 2015.
car na Rua”, pertencente ao livro Boi-
tempo – menino antigo. • No lugar onde você mora, os patrimônios da nossa cultura e também
os bens públicos estão bem conservados? Em sua opinião, de que
maneira esses patrimônios podem ser mais bem cuidados?
Espera-se que os alunos comentem que ajudar com atitudes de cuidado para preservar
40 os patrimônios e também participar de campanhas que valorizem o patrimônio.
40
41
Conectando ideias
1. Espera-se que os alunos respon- Existem diversos tipos de
dam que existem prédios, casas, paisagens em diferentes lugares pelo
árvores, gramado, pessoas, céu, mundo. Vamos conhecer algumas delas?
nuvens, etc. Analise junto com
os alunos a imagem de abertura. CONECTANDO IDEIAS
Peça que eles descrevam tudo o
1. Que elementos você observa na
que veem, escrevendo na lousa
cada item que for citado.
paisagem da foto?
2. Resposta pessoal. Estimule os 2. No lugar onde você vive existem
alunos a citarem paisagens que paisagens semelhantes a esta?
possam ser semelhantes à ima- 3. Conte para os colegas sobre
gem da página, como parques, outras paisagens que você observa
praças ou área urbana. nos lugares que frequenta.
3. Resposta pessoal. A intenção
é que os alunos troquem expe- 42
riências relacionadas às dife-
rentes paisagens, distinguindo
inicialmente paisagens naturais,
g19_3pmg_lt_u2_p042a049.indd 42 12/29/17 7:47 PM g19
rurais e urbanas, por exemplo. • O texto a seguir trata da importância do estudo do lugar.
42
ZÉ ZUPPANI/PULSAR IMAGENS
mentos que não podemos ver?
R: Resposta pessoal. Alguns alunos
poderão responder negativa-
mente. Neste caso, instigue-os
a pensar nos sons e nos cheiros
que as pessoas da foto podem
ouvir e sentir no lugar onde estão,
como o barulho dos automóveis
e o cheiro das árvores.
• Deixe que os alunos respondam li-
vremente. A detecção desse conhe-
cimento prévio será muito importan-
te para o estudo da unidade.
43
43
Destaques da BNCC
Árvores, postes de iluminação,
• O estudo da paisagem utiliza os co- asfalto e automóveis estão
nhecimentos geográficos em rela- presentes na paisagem desta
avenida em Londres, capital
ção à interação sociedade-natureza,
da Inglaterra, em 2017.
TERSTOCK
fundamental 1, da BNCC.
S
de Holambra, São Paulo, em 2017.
que as compõem.
LUCIANA WHITAKER/PULSAR IMAGEN
44
44
Catarina, em 2017.
PAULO VILEL A/SHUTTERS
R IMAGENS
Gerais, em 2017.
R: Espera-se que a turma perceba
DELFIM MARTINS/PULSA
que há predomínio de elemen-
tos da natureza nessa imagem
em relação às demais.
B. Comparem a imagem de Uiramutã
com a de Holambra, na página an-
terior. Qual das duas imagens apre-
senta mais elementos da natureza?
Rio, rochas e vegetação
fazem parte desta paisagem R: Auxilie os alunos a concluírem
das proximidades do Monte que na imagem de Uiramutã
Roraima, localizado no há mais elementos da nature-
município de Uiramutã,
ULSAR IMAGENS
da (jardinagem e paisagismo).
• Repita a atividade com outras ima-
gens das páginas 44 e 45.
Mais atividades
• Peça que os alunos tragam fotos de paisagens • Mantenha esse painel na classe para poste-
recortadas de revistas, da internet ou do acer- riormente aproveitá-lo para dar exemplos dos
vo disponibilizado pela escola. tipos de paisagens existentes.
• Organize a montagem de um painel com a • Estimule os alunos a conversarem sobre a di-
turma. versidade de paisagens dos municípios. Ex-
• Classifique as paisagens de acordo com os plique que no campo e na cidade têm muitos
seus tipos: rurais, urbanas, litorâneas, monta- elementos diferentes e que cada parte do muni-
nhosas, desérticas, etc. cípio compõe uma paisagem também diferente.
45
POLIFOTO/SHUTTERSTOCK
do dessa palavra. contarem sobre as paisagens que já observaram.
• Permita que os alunos falem à von- 3. O que mais lhe chama a atenção na paisagem desta foto?
tade e sistematize na lousa todas as Procure saber o que mais chamou a atenção dos colegas.
menções ao conceito de paisagem Resposta pessoal. Incentive os alunos a comentarem os diferentes elementos
que fizerem. presentes na paisagem da foto.
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vindo da vegetação, como pássaros, e da vegetação agitada pelo vento (se houver).
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[...]
A partir do momento em que a criança [...] Desde bem pequenas, as crianças perce-
percebe que seus rabiscos servem para bem que desenho e escrita são formas de di-
representar objetos, e que é ela quem es- zer coisas. Por esses meios elas podem “dizer”
tabelece a relação entre ambos, inicia-se a algo, podem representar elementos da reali-
construção de um amplo sistema gráfico de dade que observam e, com isso, ampliar seu
representação, no qual se engendram a es- domínio e influência sobre o ambiente. [...]
crita e outras formas de representação grá-
ALMEIDA, Rosângela Doin de. Do desenho ao mapa:
fica, como os mapas. iniciação cartográfica na escola. São Paulo: Contexto, 2001.
p. 27 (Caminhos da Geografia).
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cão-guia: cachorro treinado para guiar pessoas cegas em diversos ambientes, aumentando a
segurança de seu deslocamento
48
Mais atividades
• Peça que os alunos produzam fotos de uma • No dia marcado para a realização da ati- • Depois de produzidos os textos, organize
paisagem com uma câmera fotográfica vidade, organize a turma em roda e peça os alunos em roda. Cada aluno deverá pas-
(pode ser a de um aparelho celular). a cada aluno que observe a própria foto e sar a própria foto para o colega à esquerda.
• Essa atividade pode sugerir o auxílio e a parti- produza um texto em que constem os ele- • Oriente os alunos a fazerem a mesma ativi-
cipação de pais ou responsáveis pelos alunos. mentos presentes naquela paisagem e a dade com a foto que receberam.
identificação de elementos naturais e cul-
• Explique que eles poderão fotografar a pai- • Ao final da segunda produção de texto, cole
turais. Peça também que descrevam ou-
sagem que quiserem. Reforce que eles já a foto e os dois textos produzidos em uma
tras sensações que tiveram ao tirar a foto,
conhecem a definição de paisagem. cartolina.
como cheiros e sons.
48
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Paisagem
natural de uma
das ilhas de
Fernando de
Noronha,
Pernambuco,
em 2017.
B
Paisagem
RICARDO TELES/PULSAR IMAGENS
natural da
Floresta
Amazônica, no
município de
Parauapebas,
Pará, em 2017.
50
[...]
Inicialmente o embate acerca da conceituação da Paisagem deu-se na dicotomia estabele-
cida pelos geógrafos que diferenciavam entre paisagem natural e paisagem cultural. A pai-
sagem natural refere-se aos elementos combinados de geologia, geomorfologia, vegetação,
rios e lagos, enquanto a paisagem cultural, humanizada, inclui todas as modificações feitas
pelo homem, como nos espaços urbano e rural. Esses conceitos se atrelam a abordagens filo-
sóficas e a uma questão de método de análise. [...] Os estudos de paisagem inicialmente foram
50
51
Paisagem de parte
do município de
Cavalcante, Goiás,
em 2017.
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2. Durante a
leitura do texto,
oriente os alunos a procurarem no Depois da montanha azul, de Christiane Gribel. Ilustrações de Bebel
dicionário as palavras que desconhecerem. Callage. Rio de Janeiro: Salamandra, 2001. p. 40
Riacho. Cidade.
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ela pode ser observada de escalas diferentes e que se apreende o que ela expressa de formas
diferenciadas, dependendo da perspectiva do olhar. É fundamental que se ultrapasse a visu-
alização da paisagem para encontrar o seu significado, as suas histórias. É preciso entender
que a paisagem não se cria por acaso, mas que é resultado da vida dos homens, dos processos
de produção, dos movimentos da natureza.
[...]
CALLAI, Helena Copetti. Estudar o lugar para compreender o mundo. In: CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos (Org.). Ensino
de Geografia: práticas e textualizações no cotidiano. Porto Alegre: Mediação, 2000. p. 110-111.
53
COLEÇÃO PARTICULAR
obras artísticas:
A. Em que época foram feitas?
R: Paisagem natural, começo do
século XIX; avenida Paulista,
2009.
B. Quem as produziu?
R: Johan Moritz Rugendas e Erico
Santos, respectivamente.
C. O que cada uma delas mostra?
R: Uma floresta com um peque-
no grupo de indígenas e uma
avenida de uma grande cidade,
respectivamente.
D. O que elas têm em comum? E em
que elas são diferentes?
R: Permita que os alunos debatam
livremente sobre as obras es-
tudadas e citem os elementos
semelhantes e os diferentes.
• Competência geral 3: Desenvolver o senso estético para reconhecer, valorizar e fruir as diver-
sas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também para participar de
práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
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55
• Competência específica de
Geografia para o ensino funda-
mental 4: Desenvolver o pensa-
mento espacial, exercitando a lei-
tura e produção de representações
diversas (mapas temáticos, mapas
mentais, croquis e percursos) e a
utilização de geotecnologias para
ERIK MALAGRINO
56
57
[...]
Croqui é uma representação esquemática dos fatos geográficos. Não é um mapa, não se
destina a ser publicado, tem um valor interpretativo de expor questões, não sendo obra de
um especialista em cartografia. Não é uma acumulação de signos, mas a escolha amadure-
cida dos elementos essenciais que se articulam na questão tratada. A dificuldade está em se
conseguir chegar a uma representação que dê clareza de conjunto, complexidade e número
de fatos legíveis. É uma arte simples e de difícil expressão figurativa.
[...]
SIMIELLI, Maria Elena Ramos. Cartografia no ensino fundamental e médio. In: CARLOS, Ana Fani A. (Org.). A Geografia em
sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999. p. 105. (Repensando o ensino).
57
DANILO SANTOS
a legenda é um elemento fundamental
em uma representação cartográfica.
• Mostre outro mapa e peça que eles
analisem a legenda. 1. Escreva o nome de cinco elementos que você pode observar
nessa imagem.
Praça, escola, casas, prédios e quadra de esportes.
58
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DANILO SANTOS
EF03GE07, da BNCC.
Mais atividades
• Organize uma saída com os alunos
pelo entorno da escola.
• Peça que eles observem toda a paisa-
gem ao redor e que façam um esboço
para a elaboração de um croqui.
• De volta à sala de aula, oriente-os a
2. Agora, observando as imagens das páginas 58 e 59 elabore uma
elaborar um croqui da paisagem do
legenda com desenhos que representem os principais elementos
entorno, com base nos registros fei-
desse lugar. Veja o exemplo de dois elementos já representados.
tos durante o estudo de meio.
Escola. Árvores. Quadra de esportes. • Depois do croqui pronto, peça para
que eles transformem o croqui de
uma visão horizontal para uma visão
vertical. Essa etapa é complexa, e
eles necessitarão da sua ajuda. A
transposição não tem necessidade
de ser precisa. A ideia é que haja
Rua. Praça. Casas. uma representação vertical do en-
ILUSTRAÇÕES: DANILO SANTOS
torno da escola.
• Depois de realizado o mapa, oriente
os alunos a elaborarem uma legenda
para ele.
• Avalie a adequação da legenda e
59 corrija possíveis erros.
Resposta
2. Espera-se que o aluno elabore uma legenda com desenho para representar cada um dos ele-
mentos a seguir: árvores, quadra de esportes, praça e casas. A resposta é pessoal. Incentive
os alunos a mostrarem seus desenhos aos colegas e comentarem o que desenharam.
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Destaques da BNCC
O texto a seguir relata como alguns moradores que viviam perto de
um rio modificaram a paisagem do lugar. Leia-o.
• A análise do texto trata da questão Durante a leitura do texto, oriente os alunos a procurarem no dicionário as palavras que
do lixo e da maneira como muitas desconhecerem. O rio que nasceu de novo
pessoas descartam o que não utili- Era uma vez um rio muito bonito de água tão clara que
zam mais, permitindo um trabalho dava para ver as pedrinhas lá no fundo.
com parte da habilidade EF03GE08,
Era gostoso brincar de barquinho, de bola, de boiar em
da BNCC.
câmara de pneus.
Mas alguém que não queria mais um velho sofá e não
• Introduza o assunto com uma con- tinha onde colocar, jogou-o no rio. Nesse rio tão lindo!
versa. Explique que temos estudado E aos poucos, o rio foi ficando cheio de lixo de
as paisagens e vimos que existem todo o tipo e tamanho: garrafas de vidro e de
muitos tipos de paisagens. Questio-
ne os alunos:
A. Uma paisagem é sempre igual as
outras? Será que ela muda com o
tempo?
R: Espera-se que os alunos res-
pondam que uma paisagem é
diferente da outra e que uma
mesma paisagem muda com
o passar do tempo.
B. E existe algum tipo de passagem
que não muda nunca?
R: Não, pois mesmo as paisa-
gens naturais são alteradas
pelas ações da natureza, como
estudaremos mais adiante.
• Explore o texto, auxiliando-os com
o significado de alguma palavra que
desconheçam. Incentive-os a recor-
rer ao dicionário.
• Conduza a exploração do texto de
modo que eles concluam que as
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pessoas que jogam lixo nas ruas não
medem as graves consequências
que isso pode causar, com danos so-
bre o meio ambiente e ao próprio ser g19_3pmg_lt_u2_p058a063.indd 60 12/29/17 7:52 PM g19
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GUSTAVO RAMOS
Alguns moradores se uniram e retiraram o lixo
3 Saberes integrados
que havia sido jogado no rio.
• O lixo espalhado pelas ruas e rios,
Ele ficou sujo, pois as pessoas passaram a além de contaminar o solo e poluir as
2
jogar lixo nele. águas, também atrai insetos e roedo-
res, que podem passar diversas do-
O rio voltou a ficar bonito, ganhou até enças, como a dengue, a chikun-
4
uma ponte. gunya e a zika. Esse assunto permite
uma articulação com a disciplina de
Ciências.
• Para mais informações sobre essas
doenças, acesse o site Prevenção e
combate: Dengue, chikungunya e zika.
Disponível em: <http://combateaedes.
saude.gov.br/pt/sintomas>. Acesso
em: 19 dez. 2017.
61
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PULSAR IMAGENS
LUIS SALVATORE/
• Pergunte aos alunos se eles identi-
ficam alguma semelhança entre as
mudanças apresentadas no livro e
aquelas relatadas por seus entrevis-
tados. Deixe que eles reflitam e esta- Construção de
área industrial, no
beleçam essas relações. município de
Ubajara, Ceará,
em 2017.
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ara
ira f lor estas p
ret s ou • Pergunte aos alunos:
lavoura
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