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HÁBITOS

ALIMENTARES E
ANOREXIA

9º ANO ”A”
E.E PROFª DINORAH SILVA DOS SANTOS

ANA FLÁVIA MARINS LIMA


EDRYL CARDOSO
GIOVANA DA SILVA ALBANÊS SANTOS
HALANA CUNHA RIOS
JOÃO VICTOR GODOI NUNES
LUCAS HENRIQUE SALVADOR MUNIZ

2020

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RESUMO

Hábito alimentar é caracterizado como a forma com que as


pessoas e/ou grupo de pessoas usam um determinado alimento. O
uso inclui as etapas de seleção, produção e as formas de preparo e
de consumo do alimento.
Os hábitos alimentares são definidos de acordo com a cultura e
costumes de cada povo, das religiões adotadas ou não por cada
indivíduo, da influência dos familiares e grupo de convívio de
uma pessoa, de ideologias pessoais, do acesso à educação e
informação sobre alimentação e nutrição, da renda, preços e
acesso a determinados alimentos e da região onde cada indivíduo
reside ou trabalha.

Anorexia nervosa, muitas vezes referida simplesmente


como anorexia, é um distúrbio alimentar caracterizado por peso
abaixo do normal, receio de ganhar peso, uma vontade intensa de
ser magro e restrições alimentares. Muitas pessoas com anorexia
veem-se a si próprias com sobrepeso, apesar de na realidade
apresentarem baixo peso. Ao serem confrontadas, geralmente
negam existir um problema de baixo peso. Em muitos casos
pesam-se frequentemente, ingerem pequenas quantidades de
alimentos e comem apenas determinados alimentos. Algumas
realizam exercício de forma excessiva, forçam o vómito ou
ingerem laxantes para perder peso. Entre as complicações da
doença estão, entre outras, osteoporose, infertilidade e problemas

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cardíacos. As mulheres muitas vezes deixam de ter períodos
menstruais.

SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ........................... PÁGINA
1

RESUMO ................................. PÁGINA


2

HÁBITOS ALIMENTARES .................... PÁGINA


4

 O HÁBITO ALIMENTAR DA POPULAÇÃO


BRASILEIRA................... PÁGINA 4

ANOREXIA ....................... PÁGINA 6

 O QUE É ANOREXIA NERVOSA?........... PÁGINA 6


 TIPOS DE ANOREXIA NERVOSA ......... PÁGINA 6
 QUADRO CLÍNICO DA ANOREXIA
NERVOSA.......................... PÁGINA 6
 COMPLICAÇÕES DA ANOREXIA
NERVOSA ....................... . PÁGINA 7
 TRATAMENTO DA ANOREXIA
NERVOSA ........................ PÁGINA 7

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 ESTUDO DO G1 ................... PÁGINAS 8, 9 E
10

LISTA DE IMAGENS ............... PÁGINA 11

HÁBITOS ALIMENTARES
Hábito alimentar é caracterizado como a forma com que as pessoas e/ou grupo
de pessoas usam um determinado alimento. O uso inclui as etapas de seleção,
produção e as formas de preparo e de consumo do alimento.

Os hábitos alimentares são definidos de acordo com a cultura e costumes de


cada povo, das religiões adotadas ou não por cada indivíduo, da influência dos
familiares e grupo de convívio de uma pessoa, de ideologias pessoais, do
acesso à educação e informação sobre alimentação e nutrição, da renda,
preços e acesso a determinados alimentos e da região onde cada indivíduo
reside ou trabalha.

O hábito alimentar da população brasileira


O hábito alimentar dos brasileiros é muito variado, sendo suas principais
refeições compostas por uma diversidade de alimentos tais como: arroz,
feijão, macarrão, verduras, legumes, frutas, mandioca e outros tubérculos,
pães, carnes, leite, queijos, ovos, café, chás e sucos. Esta variedade da
culinária brasileira foi formada a partir da mistura da cultura indígena com
culturas de outros povos colonizadores. Tal miscigenação pode ser observada
no prato da população, o qual pode ser constituído por alimentos da culinária
japonesa, italiana e indígena em apenas uma refeição.

As regiões brasileiras podem se caracterizar por alguns alimentos e pratos


típicos:

 No Norte, os peixes de rios e a mandioca servem como base para as


preparações do tacacá, maniçoba e açaí com tapioca.

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 No Nordeste a farinha de mandioca, o feijão, a carne de sol, a rapadura,
o milho e os peixes do mar são utilizados para o preparo dos pratos
como o angu, o caruru, o cuscuz e o acarajé.
 O Centro-Oeste é uma região banhada por bacias hidrográficas o que
torna grande o consumo de peixes e outras pescas. Alguns pratos
típicos são: peixe na telha, carne com banana, feijão tropeiro, carne
seca, toucinho e banha de porco.
 Já no Sul e Sudeste, pode-se encontrar uma grande variedade de
preparações compostas por feijão, carnes em geral, milho, leite, peixes,
etc. Podemos citar alguns pratos típicos como: a moqueca na panela de
barro (Espírito Santo), o queijo minas e o tutu de feijão (Minas Gerais)
e o chucrute e churrasco gaúcho (Rio Grande do Sul).

FONTE: WIKIPÉDIA

IMAGENS:

CADEIA ALIMENTAR
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ANOREXIA
O que é a anorexia nervosa?
A anorexia nervosa é um transtorno alimentar que se caracteriza por
alterações extremas no hábito alimentar do indivíduo, associadas a
comportamentos que visam à perda de peso. Na anorexia nervosa, o indivíduo
alimenta-se mal, geralmente fazendo dietas restritivas extremas e ficando
grande períodos em jejum. Pode também fazer uso de medicamentos laxativos
(que estimulam a eliminação das fezes) e inibidores de apetite, bem como
provocar vômitos e praticar exercícios de forma exagerada. Vale destacar que
pessoas com anorexia nervosa recusam-se a manter o peso dentro dos limites
considerados normais para idade e para a altura. A Classificação Internacional
de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10) considera as pessoas
com Índice de Massa Corporal (IMC) inferior ou igual a 17,5 kg/m2 como
sugestivas de estarem com anorexia. Nessas pessoas, não há perda de apetite,
mas sim um controle totalmente voluntário a respeito da quantidade de
alimento que deve ser ingerida. Esse distúrbio afeta, principalmente,
adolescentes e adultos jovens do sexo feminino.

Tipos de anorexia nervosa


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 Tipo restritivo: o paciente apresenta, principalmente, comportamentos
exagerados com relação ao controle da alimentação e à prática de
exercícios a fim de obter o emagrecimento. No que diz respeito à
alimentação, o indivíduo realiza, por exemplo, dietas muito restritivas,
alimenta-se poucas vezes ao dia e permanece longos períodos sem se
alimentar.
 Tipo compulsão periódica/purgativa: o indivíduo apresenta
comportamentos não apenas relacionados com a redução da
alimentação e prática constante de exercícios, mas também realiza uso
abusivo de laxantes e de inibidores de apetite, além de induzir vômitos.

Quadro clínico da anorexia nervosa


Pessoas com anorexia nervosa apresentam, geralmente, uma distorção da sua
imagem corporal, achando-se gordas, mesmo quando estão magras. Além
disso, verifica-se um medo exagerado de engordar.

As mulheres com anorexia podem apresentar ainda a amenorreia, ou seja, a


ausência de menstruação. Nessas pacientes, é comum que a menstruação não
ocorra por pelo menos três ciclos menstruais seguidos. Além disso, a pessoa
pode apresentar edema nos membros

inferiores, constipação intestinal, baixa temperatura do corpo e cianose


(coloração azul-arroxeada da pele ou mucosas).

Sinais e sintomas da anorexia nervosa


 Ausência de menstruação (amenorreia)
 Baixa temperatura corporal
 Bradicardia (batimentos cardíacos lentos)
 Cianose do leito ungueal (parte debaixo das unhas)
 Complicações decorrentes da realização excessiva de exercícios
 Depressão
 Dificuldade de concentração
 Dores de cabeça
 Edema (inchaço) nos membros inferiores
 Hiperatividade
 Hipotensão (pressão baixa)

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 Osteoporose em pessoas jovens
 Perda de cabelo
 Perda de peso sem causa conhecida

Complicações da anorexia nervosa


A anorexia nervosa pode desencadear consequências graves, uma vez que o
organismo passa a receber nutrientes de maneira insuficiente para suprir suas
necessidades. São exemplos de problemas de saúde que podem ser
ocasionados: anemia, desequilíbrio eletrolítico, constipação, redução do nível
de alguns hormônios e aumento de outros, edema, hipoglicemia, atraso no
desenvolvimento puberal, alterações na função hepática, osteoporose,
hipocalemia (baixa quantidade de potássio), convulsão, falência cardíaca,
arritmia, entre outros. Vale destacar que a anorexia, se não tratada, pode até
mesmo levar à morte.

Tratamento da anorexia nervosa


O tratamento da anorexia nervosa visa, principalmente, a restabelecer os
padrões adequados de alimentação e fazer com que o paciente perceba-se
como ele realmente é. Geralmente pacientes com anorexia nervosa necessitam
de internação, uma vez que restabelecer a alimentação de maneira correta
pode ser complicado em alguns casos, e o paciente pode estar muito
debilitado. O uso de medicamentos para tratar quadros psiquiátricos
associados ao problema pode ser recomendado.

É importante deixar claro que o tratamento da anorexia nervosa é complexo e


requer uma equipe formada por vários profissionais, tais como psicólogos,
psiquiatras e nutricionistas. Além disso, é fundamental a orientação dos
familiares, para que eles possam compreender melhor o processo e dar suporte
ao paciente.

FONTE: BRASIL ESCOLA

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ESTUDO COM DADOS DE QUASE 17
MIL PESSOAS ENCONTRA 8
MUTAÇÕES GENÉTICAS
ASSOCIADAS À ANOREXIA, APONTA
G1
Foram analisados dados de 17 países da América do
Norte, Europa e Austrália e Ásia. O trabalho é assinado
por 100 pesquisadores, publicado na 'Nature Genetics'.

Estudo mostra a influência do gene em anoréxicos — Foto:


PublicDomainPictures/Pixabay
As causas psiquiátricas da anorexia são confirmadas, mas um inédito estudo
global publicado na revista "Nature Genetics" encontrou oito mutações
relacionadas à doença. Para chegar a esse resultado, um grupo com mais de
100 cientistas analisou os dados de 16.992 casos da doença, registrados em 17
países da América do Norte, Europa, Austrália e Ásia.

É importante conhecer o caminho de outras pesquisas para reconhecer o


avanço. A anorexia é uma doença grave e que pode ser fatal – tem uma taxa
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de mortalidade mais alta que outras doenças psiquiátricas. É um distúrbio
alimentar que leva à perda de peso excessiva, com quadros crônicos que
podem durar por anos. No Brasil, são cerca de 150 mil casos por ano.

Um dos estudos anteriores mais completos disponíveis sobre o assunto é uma


revisão de 36 artigos publicada em 2011, na Jama Psychiatry. Os
pesquisadores John Arcelus, Alex Mitchell e Jackie Wales analisaram 12.808
casos, que resultaram em 639 mortes (taxa de 5,10 por 100 mil). Conclui-se
que o índice de mortalidade entre anoréxicos é maior do que o encontrado em
esquizofrênicos (2,8 para por 100 mil para homens e 2,5 por 100 mil em
mulheres) e pacientes com transtorno bipolar (1,9 e 2,1 por 100 mil).

A doença atinge 0,9% a 4% das mulheres e 0,3% dos homens. Há um fator de


hereditariedade de 50% a 60% determinado em uma pesquisa comparativa
feita com gêmeos e indivíduos adotados: outra análise genética de transtornos
alimentares. Segundo os autores Jeynep Yilmaz, J. Andrew Hardaway e
Cynthia Bulik, o risco de desenvolver o quadro é 4 vezes maior em membros
da mesma família com anorexia - esse índice aumenta para 11 vezes para o
sexo feminino em comparação com outras pessoas sem parentes com a
doença.

Os resultados, no entanto, não apontavam genes relacionados a um risco


maior de desenvolver a anorexia. No novo estudo, a análise genômica de larga
escala resultou na identificação dessas oito variações genéticas. O resultado
mostra que as causas da doença também são metabólicas, além de
psiquiátricas.

"Por muito tempo houve a incerteza sobre onde enquadrar a anorexia nervosa
devido à mistura de aspectos físicos e psiquiátricos. Nossos resultados
confirmam essa dualidade e sugerem a integração de um diagnóstico
metabólico do paciente para que os médicos desenvolvam uma forma melhor
de tratar o distúrbio", disse a pesquisadora Janet Treasure, do Instituto de
Psiquiatria, Psicologia e Neurociência da King's College de Londres,
instituição que lidera a pesquisa com ao lado da Universidade da Carolina do
Norte.

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A arquitetura genética da anorexia é um espelho do quadro clínico:

 Há uma correlação genética significativa com distúrbios psiquiátricos,


como transtorno obsessivo-compulsivo, depressão, ansiedade e
esquizofrenia;
 Fatores genéticos também aumentam a propensão à atividade física, um
dos fatores que podem explicar a tendência de pessoas com anorexia
nervosa serem bastante ativas;
 Características metabólicas estão relacionadas à base genética: índice
glicêmico, lipídico (gordura) e medidas corporais.

"Este é um estudo que aumenta significativamente nossa compreensão sobre


as origens genéticas da doença. Nós encorajamos pesquisadores a examinar os
resultados e considerar como eles podem contribuir para novos tratamentos",
disse Andrew Radford, diretor-executivo da Beat, instituição de caridade para
pacientes com distúrbios alimentares.

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LISTA DE IMAGENS
CADEIA ALIMENTAR ...................... PÁGINA 5

IMAGEM 2 ............................... PÁGINA


5

IMAGEM DO G1 ........................ PÁGINA 8

IMAGEM 4 .............................. PÁGINA 10

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