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Governo do Estado do Rio de Janeiro

Secretaria de Estado de Segurança


Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro

INSTRUÇÃO NORMATIVA PMERJ/EMG-PM3 Nº 23


DE 12 DE FEVEREIRO DE 2015

APROVA AS NORMAS GERAIS DE


POLICIAMENTO E OPERAÇÕES DA
PMERJ (DGPO).

O COMANDANTE GERAL DA POLICIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE


JANEIRO, no uso de suas atribuições legais e regimentais, e

CONSIDERANDO:
- A necessidade de adequação dos documentos elaborados pela Corporação ao conjunto
de regras e procedimentos técnicos previstos no Decreto nº. 44.970 que aprovou o
Manual de Redação Oficial do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro;

- Considerando a necessidade de atualizar as Notas de Instrução em vigor;

-Considerando a necessidade de consolidar os princípios normativos para as diferentes


formas de policiamento que a Corporação executa, no sentido de orientar o
planejamento e a execução do policiamento por parte das UOp/E PM;

- Considerando a necessidade de proporcionar aos diversos escalões da PMERJ os


princípios para o planejamento de emprego do efetivo policial militar nos diferentes
tipos de policiamento, de conformidade com a destinação da Corporação, fixada na
legislação específica e mencionada nas Bases Doutrinárias Para Emprego da PMERJ, e
no Direcionamento Estratégico 2015-2018;
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-Considerando os conceitos insertos na Diretriz Geral de Operações (DGO) nas Normas
Gerais de Policiamento (NGP), os quais se sobrepunham e necessitavam ser atualizados
às modernas práticas de polícia.

RESOLVE:
Art. 1º - Aprovar as Normas Gerais de Policiamento e Operações com vistas à
padronização dos procedimentos operacionais da PMERJ.

Capítulo I
Conceitos de Interesse no Planejamento Policial

Art. 2º - Ficam estabelecidos os seguintes conceitos:

I. Autoridade de Policia Administrativa - Autoridade que, para o planejamento


global e integração dos diferentes órgãos policiais, visando ao cumprimento da
lei, a preservação da ordem pública e ao exercício dos poderes constituídos, nos
Estados, Territórios ou Distrito Federal, for responsável pela preservação da
ordem pública e defesa interna. No quadro do emprego das Polícias Militares
(policiamento ostensivo fardado e outras ações preventivas ou repressivas), são
autoridades policiais competentes, para efeito do seu planejamento, os
respectivos Comandantes Gerais e, por delegação destes, os comandantes de
frações isoladas, quando for o caso.
II. Polícia – Órgão do Estado com atribuições legais de preservar a ordem, a
incolumidade das pessoas e de seu patrimônio, realizar investigações e prisões e
reprimir a ocorrência de crimes.
III. Polícia Pacificadora - Estratégia de atuação policial ampla, que contempla as
fases de intervenção tática, estabilização, implantação de Unidade de Polícia
Pacificadora, monitoramento, avaliação e integração progressiva ao
policiamento ordinário, realizados pela ação simultânea ou não de outros
policiamentos especializados e de proximidade que variam conforme a fase e as
demandas do território, permitindo a articulação entre ações policiais especiais e
ações de aproximação, a fim de criar ambiência favorável para o
desenvolvimento da cidadania.

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IV. Polícia de Proximidade – Filosofia de polícia na qual policiais e cidadãos dos
mais diversos segmentos societais trabalham em parceria, desenvolvendo ações
em regiões territoriais específicas, promovendo o controle das questões
relacionadas ao fenômeno criminal. Está alicerçada sob seguintes princípios:
Prevenção, Descentralização, Proatividade e Resolução Pacífica de Conflitos.
Sua operacionalização ocorre por meio de ações de polícia baseadas na
aproximação, presença, permanência, envolvimento e comprometimento do
policial no seu ambiente de trabalho.
V. Polícia Comunitária - Filosofia de polícia que busca estabelecer parcerias
entre polícia e comunidade. Baseia-se na premissa de que tanto a polícia quanto
comunidade devam trabalhar juntas para identificar, priorizar e resolver
problemas, tais como crimes graves, medo do crime e, em geral, a decadência do
bairro, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida na área. Observe-se que
tanto a polícia comunitária quanto a polícia de proximidade, em essência, estão
sob um mesmo feixe de significados, sendo necessário caracterizar a maior
adequação da polícia de proximidade, em razão do nosso contexto social e nossa
herança cultural, na qual o Estado exerce papel central nas ações no campo da
segurança pública.
VI. Policiamento - É uma conceituação genérica e objetiva da ação de polícia,
visando ao cumprimento da lei, à manutenção da ordem pública e ao exercício
dos poderes constituídos, executada pela polícia de preservação da ordem
pública.
VII. Patrulhamento - É a ação de policiamento de maneira dinâmica, adotando
técnicas especiais e caracterizada pela mobilidade dos policiais, motorizados ou
não.
VIII. Logradouro – Conforme o IBGE, é um espaço público reconhecido
oficialmente pela administração de cada município. São os espaços livres como
as ruas, avenidas, praças, jardins, etc., destinados ao uso comum dos cidadãos e
à circulação de veículos.
IX. Zona Urbana - São áreas de construções contínuas e compactas, com
arruamento e serviço básico de saneamento, devidamente ocupadas, nas quais
não há descontinuidade de ocupação.
X. Zona Urbanizada - São áreas afastadas das zonas urbanas, não contínuas, com
características das zonas urbanas.
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XI. Zona não Urbanizada - São áreas não construídas ou com construção
imprópria (quanto à distribuição, higiene, segurança e obediência à legislação
vigente), afastadas das zonas urbanas ou urbanizadas, ou ainda dentro delas
como elemento autônomo.
XII. Zona Rural - São áreas interioranas, com construções baixas e esparsas, cujas
atividades econômicas são baseadas na lavoura e na pecuária. A condição das
vias internas é precária e o arruamento é irregular.
XIII. Comunidade – Conjunto de pessoas que fazem parte de uma população de uma
região, ou nação.
XIV. Pontos Sensíveis - São pontos determinados da área de policiamento que, por
sua vulnerabilidade, necessitem de atenção especial do gestor policial. São
exemplos:
a) estações e torres de transmissão de rádio, televisão e telefone;
b) hospitais;
c) Instituições de ensino;
d) repartições governamentais de importância;
e) embaixadas e legações estrangeiras;
f) túneis, pontes, viadutos, passarelas, passagens subterrâneas;
g) passagem de nível;
h) instalações industriais de vulto;
i) instalações industriais de interesse estratégico;
j) instalações bancárias;
k) instalações comerciais de grande porte;
l) postos de gasolina;
m) instalações telegráficas e postais;
n) terminais de transporte de massa;
o) instalações ferroviárias, portuárias e aeroviárias;
p) serviços públicos de qualquer natureza (federais, estaduais, municipais);
q) usinas elétricas, termelétricas, nucleares; e
r) instalações penais.

XV. Ponto Crítico - Qualquer ponto do Setor de Patrulhamento, onde a incidência


criminal seja elevada ou que características o tornem atraentes à atuação de
criminosos, como por exemplo: supermercados, estabelecimentos de crédito,
casas de loteria, postos de gasolina, etc.
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XVI. Área de Policiamento - É o espaço físico que representa parte do território do
Estado, sujeito à responsabilidade de uma Unidade Operacional (UOp) ou
Comando Intermediário.
XVII. Batalhão – Unidade Operacional com atribuições de policiamento ostensivo sob
uma Área de Policiamento.
XVIII. Batalhões Especiais ou Especializados – Unidades Operacionais com
características específicas, que possuem responsabilidade sob uma área de
atuação.
XIX. Subárea de Policiamento - Subdivisão da área de policiamento, que pode estar
sob a responsabilidade de uma ou mais Cia de Policiamento.
XX. Companhias de Policiamento – São subunidades operacionais que abrigam o
Comando e a Administração de frações do efetivo de um Batalhão, com
autonomia e responsabilidades na subárea de policiamento.
XXI. Grupamento – Fração de tropa destinada à execução de missões especializadas.
XXII. Setor de Patrulhamento (StPtr) - Trecho ou extensão da subárea, compatível
com a capacidade e eficácia de policiamento de uma patrulha motorizada. É uma
divisão da subárea (ou da própria área, quando a UOp não for subdividida em
subáreas). Dentro do StPtr podem ser executadas todas as formas de
policiamento, de maneira integrada e comandada.
XXIII. Subsetor de Patrulhamento (SS Ptr) - Trecho do setor de patrulhamento
compatível com a capacidade e eficácia de policiamento de uma patrulha a pé,
montada ou em bicicleta.
XXIV. Roteiro de Patrulhamento (RotPtr) - Trajeto previamente traçado dentro de
um StPtr, em que constam os logradouros a serem percorridos, bem como a
relação dos pontos sensíveis e críticos para observação mais acurada. É um
conceito ligado ao patrulhamento motorizado.
XXV. Ponto-Base (PB) - Local definido, dentro do Setor de Patrulhamento, onde os
patrulheiros devem permanecer por período de tempo predeterminado.
XXVI. Grupamento – Fração de tropa com caráter especializado;
XXVII. Unidade de Polícia Pacificadora – Subunidade Operacional inserida no
Programa de Polícia Pacificadora.
XXVIII. Posto de Policiamento (PP) - É um ponto do setor de patrulhamento de grande
importância operacional, onde o policial-militar empenhado permaneça adstrito
a uma base física delimitada.
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XXIX. Posto de Policiamento Comunitário (PPC) - Posto de Policiamento onde os
policiais militares estão orientados para adotar a filosofia de polícia comunitária.
XXX. Posto de Policiamento Turístico – (PPT) - Policiamento destacado com a
finalidade de proporcionar segurança ao cidadão em determinada área turística.
XXXI. Destacamento de Policiamento Ostensivo (DPO) - Forma de Policiamento
executada por uma fração de tropa em locais afastados da sede da UOp, em que
se torne inviável a irradiação do policiamento diretamente do aquartelamento.
Pode executar todos os tipos de policiamento.
XXXII. Área de Policiamento de Proximidade - É o espaço físico que representa parte
do território do Estado, sujeito à responsabilidade de uma Unidade de Polícia de
Proximidade.
XXXIII. Sede Administrativa - Constitui-se de uma estrutura física que atenda ao
efetivo da Unidade Policial, com os serviços essenciais a administração e o
desdobramento do policiamento na área de policiamento de proximidade.
XXXIV. Base de Proximidade - A Base de Proximidade constitui-se em uma estrutura
física de pequeno porte que tem como objetivo servir de base operacional para
uma Unidade Policial Militar, com o escopo de atender a comunidade local,
facilitando o policiamento de proximidade e ao mesmo tempo sendo uma
referência em pontos de grande visibilidade.
XXXV. Base Avançada de Proximidade - A Base Avançada de Proximidade
constituir-se-á numa base operacional da Subunidade de Polícia Militar,
situando-se em determinados pontos na comunidade, considerados espaços
estratégicos ou de difícil acesso, realizando o controle da área, possibilitando
rápida mobilização do efetivo de serviço.
XXXVI. Área Turística - Áreas com bens históricos culturais artísticos ou naturais de
importância para as atividades recreativas e turísticas.
XXXVII. Grandes Eventos - Eventos públicos ou privados que ocasionam grande
concentração de público e que demandam aplicação maciça do efetivo da
Corporação em conjunto com outros órgãos.
XXXVIII. Reuniões Públicas - Reunião de cidadãos em espaços públicos para discutir um
tema específico.
XXXIX. Manifestações - Manifestação é uma forma de ação de um conjunto de pessoas
em favor de uma causa ou em protesto contra algo.

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XL. Multidões - É um grupo espontâneo, temporário e desorganizado, formado por
indivíduos que dividem um sentimento comum. Seus componentes estão
próximos fisicamente, mas possuem fracos laços sociais.
XLI. Distúrbios Sociais - Inquietação ou tensão civil que inicialmente toma a forma
de manifestação, mas que evolui para atos de violência ou desordem,
prejudiciais à manutenção ou à preservação da lei e da ordem.
XLII. Catástrofes - evento fatídico que altera a ordem regular das coisas. A catástrofe,
em geral, é uma ocorrência natural, como um tsunami, a seca ou uma inundação.

Seção I
Missão

Art 3º - As missões da Polícia Militar, no campo da Segurança Pública, são definidas no


§ 5º do art 144 da Constituição da República Federativa do Brasil, consistindo em:
I. exercer a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública.
Parágrafo Único – Doutrinariamente a Polícia Militar possui competência ampla na
preservação da ordem pública e, conforme seu direcionamento estratégico, tem como
preceitos basilares servir e proteger a sociedade do Estado do Rio de Janeiro.

Seção II
Tipos de Policiamento

Art. 4º - São tipos de policiamento:


I. Policiamento Ostensivo Ordinário (POO) - Policiamento regular destinado ao
cumprimento da missão precípua da PMERJ. Caracteriza-se pelo emprego do
policiamento implantado no terreno de forma duradoura e contínua.
II. Policiamento Ostensivo Extraordinário (POE) - É o policiamento empregado
em eventos programados, tais como jogos esportivos de qualquer espécie, visita
de dignitários, desfiles cívicos e carnavalescos ou outras festas populares. Pode
ser desenvolvido também em situações de emergência em presídios, catástrofes e
inundações. Neste último caso, em coordenação com medidas de Defesa Civil,
desenvolvidas pelo órgão estadual competente.
III. Policiamento Ostensivo Complementar (POC) - É um tipo de policiamento
que tem por finalidade a dinamização do Policiamento Ostensivo Ordinário
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(POO) e a realização de missões específicas, que excedam o policiamento
normal. Responde às situações imprevistas criadas pela ação da criminalidade. O
planejamento abarca diferentes tipos de operações de aspecto preventivo e
repressivo, visando a identificar e prender os agentes da criminalidade. É
executado com efetivos adequados à extensão da área considerada, através de
operações policiais militares, entendendo-se por operação policial-militar a ação
de caráter preventivo-repressivo, planejada e comandada, que tem objetivo
definido e que obedece a táticas e técnicas pertinentes. O POC é constituído de
operações policiais militares dos tipos Ação Preventiva e Ação Repressiva.

Seção III
Formas de Policiamento

Art. 5º - São Formas de Policiamento:


I. A pé - É a ação do patrulhamento a pé, isolado, em duplas ou em patrulhas,
comandados, diretamente ou não, em locais preestabelecidos, ou percorrendo
determinados itinerários, dentro dos subsetores de patrulhamento, em área
urbana, suburbana ou urbanizada.
II. De bicicleta - É a ação do patrulhamento utilizando-se bicicleta, isolado, em
duplas, em locais preestabelecidos, ou percorrendo determinados itinerários,
dentro dos subsetores de patrulhamento, em área urbana, suburbana ou
urbanizada, com intuito de ampliar a ostensividade e agilizar os deslocamentos
de policiais militares em distâncias curtas.
III. Motorizado - É a ação do patrulhamento por meio de veículos motorizadas, de
qualquer porte, com vistas à ampliar a ostensividade, a dinamização e, quando
em viaturas de maior porte, a capacidade de deslocamento de maiores efetivos.
IV. Montado - É o policiamento executado por patrulha montada no âmbito de um
ou mais subsetores de patrulhamento de maneira ostensiva, destinada à
prevenção e/ou repressão a todos os tipos de infração, pela aplicação de
características e propriedades ao emprego montado.
V. Aéreo - É o policiamento realizado com os helicópteros, incrementado com
ferramentas de inteligência policial, com o objetivo de apoiar ações terrestres
e/ou proporcionar o aumento da sensação de segurança para a população.

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VI. Por embarcações - É o policiamento realizado utilizando-se embarcações,
incrementado com ferramentas de inteligência policial, com o objetivo de apoiar
ações terrestres e/ou coibir a atividade criminosa em localidades em que tal
forma se mostrar mais adequada.
VII. Em patrulha – Policiamento caracterizado pela formação de grupos de
policiais, viaturas, aeronaves ou embarcações.

Seção IV
Modalidades de Policiamento

Art. 6º - São modalidades de policiamento:


I. Ostensivo Geral (POG) - É a ação de policiamento na qual o policial militar
atua isolado ou em duplas, postado em determinados locais escolhidos ou
percorrendo itinerários em área urbana, podendo ser estendido à área rural, com
vistas ao cumprimento da missão precípua da Corporação.
II. Radiopatrulha (RP) - Ação de policiamento ostensivo em viaturas policiais
militares (Motocicletas ou Automóveis), em permanente ligação com os Centros
de Comunicações da Corporação e sob seu controle. Exerce ação preventiva de
presença e repressiva por ordem dos centros ou em atendimento a pedido de
socorro público. Aliado ao POG, se configura o policiamento básico da
Corporação. Quando realizado com motocicletas é denominado Motopatrulha.
III. Patrulhamento Motorizado Específico (PAMESP) - Complementar a ação da
RP e PATAMO, de modo a intensificar o patrulhamento, com vistas a problemas
que afetem a rede escolar, bancária, o problema de menores ou quaisquer outros
setores de atividades que, pela sua importância, requeiram atenção especial.
IV. Patrulhamento Tático Motorizado (PATAMO) - Complementa o
policiamento ostensivo das UOp PM com a formação de grupos treinados e
selecionados para ações policiais especiais, em diversas situações.Atua sobre
concentrações de delinqüentes e/ou nitidamente caracterizadas por forte
incidência criminal e contravencional. Executado dentro de toda área de atuação
da UOp PM, as atividades são desenvolvidas conforme planejamento
estabelecido, para ações diárias, semanais ou mensais. É controlado pela UOp
PM, sendo empenhado pelo em caso de apoio às RP.

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V. Patrulhamento Montado (Ptr Mont) - Realizado através do conjunto policial
militar e cavalo, aplicado em diversas ocasiões, tais como controle de distúrbio
civil, praças desportivas e ostensivo geral. A patrulha formada por seis homens
com montaria fica denominada como esquadra e sendo com 12 homens com
montaria denominam-se Conjunto. O patrulhamento montado pode ser aplicado
se estabelecendo um Cinturão de Intervenção Hipomóvel (CINTUR), que
consiste na atuação do Policiamento Montado com vistas a redução dos índices
criminais em determinado logradouro ou A Pol de uma UOp.
VI. Patrulhamento Transportado em Ônibus Urbano (PTOU) - Objetiva
aumentar a segurança da população que trafega pelas vias expressas e coibir a
incidência de roubos de rua, sobretudo dos delitos de roubos no interior de
coletivos e roubos a transeuntes.
VII. Com Cães - Executado por efetivo especialmente treinado, com unidade de
atuação básica formado pelo conjunto policial militar e cão, possui múltiplas
aplicações, tais como controle de distúrbio civil, localização de armas e drogas,
tomada de reféns, entre outros.
VIII. Pacificador (Pol Pacificador) – Policiamento realizado nas áreas inseridas no
Programa de Polícia Pacificadora.
IX. De Proximidade (P PROX) - É um policiamento especial, onde o grupamento
policial atuará em localidades em processo de pacificação e/ou já pacificadas. É
realizado por pessoal especializado, em frações variáveis conforme a missão;
tem como objetivo principal a interação com a comunidade local, notadamente
com a aproximação do público infanto-juvenil, através de diversas atividades,
tais como: projetos sociais e desportivos, cursos de capacitação voltados para as
atividades eqüestres, passeios a cavalo, equoterapia e outros de natureza
semelhante.
X. Em Áreas Turísticas - Policiamento em local de importância turística no Estado
do Rio de Janeiro.
XI. Em Praças Desportivas - Policiamento empregado na segurança de torcedores,
atletas, comissões técnicas e demais pessoas que utilizam ou circulam nas
proximidades de praças esportivas (estádios, ginásios, arenas, velódromos,
parques aquáticos e autódromos, dentre outros).
XII. Rodoviário - Policiamento ostensivo visando a disciplinar o público no
cumprimento e respeito às regras e normas de tráfego rodoviário estabelecidas
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pelos Órgãos Nacional e Estadual de Estradas de Rodagem e de acordo com o
Código de Trânsito Brasileiro. É exercida nas rodovias estaduais e,
eventualmente, mediante convênio com o DNER, nas federais.
XIII. Ferroviário - Policiamento ostensivo na malha ferroviária estadual e seu
entorno.
XIV. Portuário - Policiamento ostensivo no interior das instalações portuárias
estaduais. Não deve ser confundido com o policiamento marítimo, missão da
Polícia Federal prevista na Constituição.
XV. Fluvial e Lacustre - Policiamento ostensivo utilizando embarcações
motorizadas, realizadas nos lagos, lagoas, baías, enseadas e rios, mediante
entendimento prévio com as autoridades do Ministério da Marinha.
XVI. Florestal e de Mananciais - Policiamento ostensivo visando a preservar os
recursos florestais e os mananciais, contra a caça e a pesca ilegais, a derrubada
indevida ou a poluição. Deve obedecer ou atender sempre às solicitações das
autoridades competentes estaduais ou federais. Sua ação é também exercida nos
parques naturais, estaduais ou federais, nestes mediante convênio.
XVII. De Guarda - Policiamento ostensivo visando à guarda e a segurança de
estabelecimentos penais, de estabelecimentos públicos e das sedes dos poderes
estaduais.
XVIII. Em Unidade Hospitalar - Policiamento responsável pela segurança à
integridade física dos pacientes, custodiados ou não, bem como das equipes
médica e de apoio no desempenho de suas funções.

Capítulo II
Da Execução do POO

Art. 7º - As condições gerais para a execução do Policiamento Ostensivo Ordinário


(POO) são as seguintes:
I. Cada UOp dividirá, mediante planejamento, a sua Área de policiamento em
Subárea de Policiamento e estas em Setores de Patrulhamento (St Ptr).
II. Para cada St Ptr serão planejados pela UOp PM de três a cinco Roteiros de
Patrulhamento (Rot Ptr), que deverão abranger, em conjunto, todos os pontos
extremos e todos os quarteirões do setor.

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III. Os pontos sensíveis ou críticos existentes no St Ptr serão levantados e
relacionados por Rot Ptr, dos quais farão parte integrante, para observação mais
apurada.
IV. Para melhor caracterização, os St Ptr serão identificados por letras maiúsculas do
alfabeto, a partir de A; os Rot Ptr, por um código formado pela correspondente
ao St Ptr, acrescido de um algarismo, na ordem crescente, a partir de 1, sendo o
Rot 1 que estiver localizado mais próximo da UOp PM e assim sucessivamente.

Art. 8º - Quanto ao modo de atuação do Policiamento Ostensivo Ordinário (POO)


deverá ser observado o seguinte:
I. Os policiais militares deverão, por iniciativa própria, intervir nas ocorrências
policiais encontradas, devendo, em qualquer caso, ser comunicado o fato ao
CECOPOM da Corporação, imediatamente, para a abertura da ocorrência e
orientação.
II. Toda viatura participará ao CECOPOM sua saída e regresso, bem como, ao
término do serviço, participará os dados das ocorrências em que tenha atuado.
III. As ocorrências, seja de qual for a modalidade de policiamento, serão registradas
em Boletim de Ocorrências Policiais Militares (BOPM).
IV. As ocorrências policiais deverão ser resolvidas na DP. Para solução “NO
LOCAL”, deverá ser solicitada permissão ao CECOPOM.
V. A guarnição policial militar, ao atender ocorrência que importe em interdição do
local e a espera da perícia, rabecão, etc, deverá informar a situação ao
CECOPOM ou SALA DE OPERAÇÕES que avaliará a possibilidade da
substituição da guarnição, caso seja necessário.
VI. Os policiais militares deverão estar de posse dos documentos necessários ao
serviço definidos pelo Comandante da UOp/E.
VII. Em serviço, os policiais militares deverão estar sempre atentos aos dados
técnicos da profissão para bem atuar e proteger a si e ao (s) companheiro (s).

Art. 9º - Para execução do Policiamento Ostensivo Ordinário (POO) são estabelecidos


os seguintes critérios gerais de acordo com a sua forma:
I. Ostensivo Geral (POG) – Executado por qualquer policial militar devidamente
uniformizado, equipado e orientado para a missão de ostensividade.

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II. Policiamento Ostensivo Geral em Bicicletas (POG Ciclo) - Executado por
policiais militares com a habilitação adequada para a condução e policiamento
em bicicletas.
III. Radiopatrulha (RP) – Executado por policiais militares com a habilitação
adequada para a condução de viaturas policiais militares (Motocicletas ou
Automóveis) e possuidores do Curso de Capacitação para o Serviço de RP.
Quando realizado com motocicletas, além da CNH específica, também se faz
necessária a Capacitação do policial militar no Curso de Condução de
Motocicletas.
IV. Patrulhamento Motorizado Específico (PAMESP) - Executado por policiais
militares com a habilitação adequada para a condução de viaturas policiais
militares (Automóveis), possuidores do Curso de Capacitação para o Serviço de
RP e com perfil adequado para execução das atividades designadas, conforme
necessária avaliação prévia do Comando imediato.
V. Patrulhamento Tático Motorizado (PATAMO) - Executado por uma
guarnição de policiais militares, composta por, no mínimo 04 (quatro) policiais
militares, sendo que ao menos o motorista deve possuir a habilitação adequada
para a condução de viaturas policiais militares do porte designado e que todos
sejam possuidores do Curso de Ações Táticas.
VI. Patrulhamento Montado (Ptr Mont) – Executado pelo policial militar
possuidor do Curso de Cavalaria, tendo o perfil adequado para execução das
atividades designadas, conforme necessária avaliação prévia do Comando
imediato.
VII. Patrulhamento Rodoviário – Executado por, no mínimo, uma dupla de
policiais militares com a habilitação adequada para a condução de viaturas
policiais militares (Automóveis) e possuidores do Curso de Patrulhamento
Rodoviário.

Capítulo III
Da Execução do POE

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Art. 10 - Os critérios e configurações para execução do Policiamento Ostensivo
Extraordinário (POE) serão definidos por meio de instruções normativas distintas,
devido suas especificidades.

Capítulo IV
Da Execução do POC

Art. 11 - Os critérios e configurações para a execução do Policiamento Ostensivo


Complementar (POE) se conformam em diferentes tipos de operações de aspecto
preventivo e repressivo, da seguinte forma:
I. Operação de Ação Preventiva (A Prev) – Realizada em locais, horários e dias
pré-determinados, utilizando patrulhas a pé e/ou a cavalo e/ou motorizadas com
o objetivo de, não somente, desestimular a prática de delitos pela presença da
PM, como também infundir, psicologicamente, uma sensação de segurança na
população. Se caracteriza pela fixação da patrulha por um determinado período
em um mesmo local.
II. Operações de Ação Repressiva (A Rep) - Realizada em locais, horários e dias
pré-determinados, utilizando patrulhas a pé e/ou motorizadas com o objetivo de
reprimir a prática de delitos identificados pela análise criminal. Se caracteriza
pela mobilidade da patrulha no terreno e se subdividem da seguinte forma:
a) A Rep 1 – Vasculhamento - Ações de caráter genérico, visando a
repressão de todas as formas de crime ou contravenção pelo
vasculhamento da área considerada.
b) A Rep 2 - Busca e Captura - Ações com o objetivo específico de
reprimir uma determinada espécie de crime ou contravenção, visando a
busca e detenção dos delinqüentes envolvidos e à apreensão de materiais
utilizados para a prática de delito considerado.
c) A Rep 3 – Revista - Ações inopinadas, em locais estratégicos e em
horários especiais, revistando veículos particulares e coletivos, com a
finalidade de apreender armas, tóxicos ou quaisquer outros materiais
utilizados para a prática de crime ou contravenção, identificando e
revistando os seus ocupantes e passageiros. É também utilizado para a
repressão ao roubo e ao furto de automóveis.

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d) A Rep 4 – Cerco – Ações simultâneas de operações repressivas de
REVISTA, mediante planejamento prévio, com efetivos e meios
flexíveis, visando a coibir a fuga de criminosos por vias de entrada e
saída da área considerada e, de acordo com a referida área, se classificam
em:
i. Operações de Cerco Amplo - Desenvolvida em área que exceda
a capacidade operacional de uma UOp;
ii. Operação de Cerco Restrito - Desenvolvida em área de uma
UOp, dentro da capacidade operacional da própria UOp, que
poderá ter mais de uma subárea de cerco restrito;
iii. Cerco Tático Preventivo - Serão desenvolvidas Operações
Cerco Tático Preventivo,englobando os modelos de A Rep 3 –
Revista e /A Rep 4 –Cerco, conforme regula a Instrução
Normativa nº 12 do CG.
III. Operações de Fiscalização de Condutores e Veículos (OpFisc) -
Desenvolvida contra quaisquer tipos de veículos, de caráter geral ou seletivo, ou
contra determinadas classes de condutores com a finalidade de fazer cumprir as
normas de trânsito, no que tange ao veículo e ao condutor. Possui caráter
repressivo, também visa coibir práticas perigosas e delituosas, tais como excesso
de velocidade, embriaguez, corridas não autorizadas, direção perigosa, dentre
outras.
IV. Critério de Classificação das Operações Policiais Militares
i. Operações de Pequeno Porte (OPP) – são classificadas como
Operações de Pequeno Porte as operações que envolvam recursos de apenas uma
UOp em sua execução, com ou sem auxílio de unidade especial ou
especializada;

ii. Operações de Médio Porte (OMP) – são classificadas como


Operações de Médio Porte as operações que envolvam recursos de mais de uma
UOp em sua execução, dentro de uma mesma região de policiamento, com ou
sem auxílio de unidades especiais ou especializadas;

iii. Operações de Grande Porte (OGP) – são classificadas como


Operações de Grande Porte as operações que envolvam recursos de mais de um

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Comando de Policiamento de Área em sua execução, com ou sem auxílio de
unidades especiais ou especializadas.

Art 12 - Do Planejamento, Coordenação e Controle das Operações

i. – As Operações de Pequeno Porte (OPP) serão planejadas,


executadas, coordenadas e controladas pela UOp da área onde
estiver sendo realizada a operação, após autorização do CPA.

ii. – As Operações de Médio Porte (OMP) serão planejadas e


controladas pelo CPA, executadas e coordenadas pela UOp da área
onde estiver sendo realizada a operação.

iii. – As Operações de Grande Porte (OGP) serão planejadas e


controladas pelo Estado Maior Geral, sendo executadas e
coordenadas pelo CPA e subordinadas, onde estiver sendo realizada
a operação.

Capítulo V
Dos Planos Operacionais

Art. 13 - A execução do policiamento, considerando seus tipos, formas e modalidades,


deverá estar prevista em Planos Operacionais, os quais deverão prever em detalhes o
emprego dos recursos humanos e materiais a serem empregado nas atividades policiais.
Os Planos Operacionais são qualificados da seguinte forma:
I. Plano Geral de Policiamento (PGP) - Documento orientador das atividades da
UOp PM, no campo da Segurança Pública, em que se especificarão, com as
respectivas prioridades, os setores, subsetores e outros pontos da área da UOp a
serem policiados. Constarão do PGP todos os dados relativos às características
da área da UOp. É atualizado anualmente.
II. Plano de Operações Policiais-Militares (POPM) - Planejamento
pormenorizado, a ser reformulado periodicamente, em que se estabelecerão os
tipos de Operações Policiais-Militares (POC) a serem desenvolvidas, levando-se
em consideração os dias, locais, horários, tipos de delitos, efetivos e meios a
serem empregados, apontando as táticas e técnicas a serem adotadas, com base
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em hipóteses previamente formuladas e treinadas, sobretudo na operação de
Cerco, em coordenação com as UOp vizinhas e outros órgãos de segurança da
área.
III. Plano Geral de Atuação na Defesa Interna (DGPI) - Documento orientador
das atividades da UOp PM no campo da Defesa Interna, em que se mencionarão,
partindo-se dos dados do PGP, as hipóteses de perturbação da ordem pública na
área da UOp, e em que se especificarão as medidas operacionais e de apoio a
serem adotadas em caso de caracterização de qualquer das hipóteses.
IV. Plano de Participação na Defesa Civil (PPDC) - Documento orientador das
atividades a serem desenvolvidas pela UOp nos casos de calamidade pública,
tais como: enchentes, desabamentos, deslizamentos de barreiras, incêndios,
desastres de grandes proporções. As medidas a serem desenvolvidas devem estar
integradas aos esforços municipais e estaduais no mesmo sentido, e o
planejamento deverá estar acoplado ao planejamento do órgão de Defesa Civil
do Estado.
V. Plano de Participação na Defesa Territorial (PPDT) - Documento orientador
nas atividades da UOp no que tange à guarda de pontos sensíveis da área e
outras medidas, elaboradas com base na orientação do Comando Militar
responsável pela área que está situada a UOp.
VI. Plano de Chamada - Planejamento cujo anexo (relação, por bairros) deverá ser
constantemente alterado, em que se estabelecerão as providências dos diversos
setores da UOp, em caso de mobilização total ou parcial da tropa.
VII. Plano de Segurança Física da OPM - Planejamento atualizado anualmente, ou
em caso de ocorrência de qualquer fator que o determine, em que se
estabelecerão as providências a serem adotadas pelos diversos setores da UOp e
dos componentes da mesma individualmente, com a finalidade de manter a
segurança do aquartelamento, e defendê-la em caso de ataque.

Capítulo VI
Das Supervisões

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Art. 14 - A execução do policiamento, considerando seus tipos, formas e modalidades,
deverá ser supervisionada. A supervisão do policiamento é classificada da seguinte
forma:
I. Supervisão de Alto Escalão - Abrange toda a área do Estado e tem por finalidade
fiscalizar o cumprimento do PGP, o cumprimento das Normas para o
Policiamento e o cumprimento das diretrizes, ordens e instruções do Comando-
Geral. Sua execução está regulada na IN 21, tornada pública em 10 de fevereiro
de 2015. Subdivide-se em :
a) Do Cmt Geral - É a supervisão realizada pelo Cmt Geral ou por oficial
que o mesmo determinar. Tal supervisão poderá ser executada ostensiva
ou reservadamente.
b) Do Estado Maior - É a supervisão determinada pelo chefe do Estado-
Maior. É executada pelos oficiais do EM ou por quaisquer oficiais
designados. Tem caráter regular e é executada por quartos de serviço. É
uma supervisão tipicamente técnica. Pode ser realizada ostensiva ou
reservadamente, e abrange toda a área do Estado.

II. Supervisão de Médio Escalão - É a supervisão de responsabilidade dos CPA. É


executado diariamente, mediante escala determinada pelos Cmt dos CPA. Tem
as mesmas finalidades da Supervisão de Alto Escalão e é realizada em dois
níveis:
a) Cmt e seu Estado-Maior.
b) Demais Oficiais.
III. Supervisão de Pequeno Escalão - A Supervisão de Pequeno Escalão é a
supervisão das Unidades operacionais e tem as seguintes finalidades:
a) orientar o pessoal de serviço;
b) fiscalizar o cumprimento da missão;
c) apoiar o policiamento;
d) verificar o armamento e o equipamento dos homens e viaturas; e
e) fiscalizar o cumprimento das escalas.
IV. A Supervisão de Pequeno Escalão é realizada em três níveis:
a) Comando - atribuída ao Cmt e Oficiais do EM da UOp, mediante escala.
b) Oficiais - executada pelos oficiais da UOp, mediante escala, por quartos
de serviço, durante as 24 horas do dia.
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c) Graduados - executada por graduados no âmbito das UOp, mediante
escala, durante as 24 horas do dia.

Capítulo VI
Do Emprego do Pessoal

Art. 15 – O efetivo da PMERJ deverá ser empregado de forma que sejam alocados e
escalados os policiais militares devidamente capacitados para execução das atividades
específicas a serem desempenhadas em conformidade com o planejamento estabelecido,
sendo observado o seguinte:
I. Todo planejamento deve ser flexível, deve ajustar-se às contingências do
momento. Não se pode admitir a ideia simplista de se dividir os dias, as
semanas, os meses, os anos, em partes matematicamente iguais, por quartos de
serviço, como se em todos os momentos a necessidade fosse a mesma. É
necessário que se faça um acompanhamento diuturno dessas necessidades.
Deve-se admitir a hipótese do remanejamento de efetivo no mesmo quarto de
serviço para atender aos problemas diversos, até mesmo em locais diferentes.
II. O planejamento deverá partir do PGP e dos indicadores estatísticos da P/3, que
apontarão os locais, dias, horários e épocas de maior incidência criminal e
contravencional.
III. As áreas de atuação das UOp apresentam características peculiares, o que
desaconselha a adoção de uma escala única para todo o Estado. Por esse motivo
são aqui apresentados parâmetros genéricos para que os comandos
intermediários possam orientar as UOp subordinadas quanto aos limites
possíveis de flexibilidade das suas escalas.
IV. As UOp que executam policiamento ostensivo cumprirão escalas próprias,
julgadas convenientes pelos respectivos comandantes, aprovadas pelos
Comandos Intermediários, e publicadas em boletim interno, guardados os limites
dos parâmetros prevalentes para toda a Corporação.
V. Deve-se ter em mente que o policial militar será empregado segundo uma escala
em que possa render o máximo, tendo, em contrapartida, tempo suficiente para
recompor as energias durante a folga.

Capítulo IV
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Da Vigência e Revogações

Art. 16º - Esta norma entra em vigor a partir da data de sua publicação e revoga as
Diretrizes Gerais de Operações (DGO) publica em 27 de outubro de 1982 e as Normas
Gerais de Policiamento (NGP), publica em 31 de janeiro de 1983.

Rio de Janeiro, 10 de fevereiro de 2015.

Alberto Pinheiro Neto – Cel PM


Comandante-Geral da PMERJ
RG 43.554

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