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Sistema de Plantio:
Plantio: Após a escolha das mudas, deve-se realizar uma separação das
mudas sadias com o mínimo o vestígio de goma ou podridão na sua
estrutura. Em, seguida, aduzir ao sol por um período aproximado a duas
semanas, na tentativa de abster o apodrecimento posteriormente a época do
plantio.
Doenças:
Considerada a principal doença do abacaxizeiro, a fusariose pode ser
controlada utilizando mudas sadias, escolhendo aquelas mais saldáveis
para eliminação de qualquer vestígio da doença, deve-se também
acompanhar diretamente a plantação, caso haja o surgimento desta.
A podridão negra é uma doença comum após o período de pós-colheita.
Sendo possível eliminá-la colhendo os frutos com uma parte do pedúnculo
(de aproximadamente 2 cm), evitando ferimentos na superfície dos frutos.
Colheita e Comercialização:
O processo da colheita pode ser feito com a ajuda de um facão como
ferramenta. É necessário cortar a haste a cerca de 5
Centímetros m abaixo do fruto. Os frutos destinados a indústria são
colhidos maduros. Já em outros casos a colheita é feita quando a aparecia
do fruto for de verde escuro para amarelo bronzeado.
Potencialidades e Tendências:
O cultivo do abacaxi é importante para o crescimento da diversidade da
fruticultura no país, devido possuir um clima propício para sua produção,
destacando-se neste ramo devido a cultura ser bastante apreciado pelos
consumidores principalmente pela alta rentabilidade.
Resumo Técnico – Fruteiras Tropicais
Disciplina: Culturas Perenes
Professor: Althiéris de Souza Saraiva
Sistema de Plantio:
Capina: Para pequenas plantações, a capina pode ser feita com enxadas ou,
quimicamente, com herbicidas. Em grandes plantações, a prática tem sido
remover as ervas daninhas na fileira de plantio, usando herbicidas ou
capina manual e, entre as fileiras, o cortador. Este procedimento é aplicado
para evitar a concorrência das plantas comerciais com as daninhas por agua,
luz solar e nutrientes.
Pragas:
Pulgões – causam muitos prejuízos a cultura, provocam o crescimento
de brotos, sugam e provocam o muchamento seguido de morte.
Controle - pulverizações de óleo mineral emulsionável, na concentração
de 1 a 1,5% em água.
Bicudo - Oviposição é encontrada nos ovários das flores e nos frutos
em desenvolvimento, dos quais se alimentam nos primeiros estágios de
crescimento. Frutas infestadas de gorgulhos geralmente são
deformadas.
Controle: Recolher e enterrar todas as frutas que caíram ao solo e
destruir outras espécies do gênero Malpighia que existem perto do
pomar. Também deve-se pulverizar paration na época do florescimento,
repetindo-se a pulverização após dez dias;
Nematóides – É o mais importante economicamente. A árvore Acerola
é muito sensível à infestação de nematóides, especialmente por aqueles
do gênero Meloidogyne. As plantas infestadas enfraquecem e
apresentam menor desenvolvimento, tanto na parte aérea quanto nas
raízes, que encurtam e engrossam.
Controle - Obtenha mudas saudáveis produzidas em solos não
infestados com fitonematódeos e use leguminosas como Crotalaria
spectabilis e Crotalaria paulinea para posterior incorporação ao solo.
Além disso também utilizasse paration ou óleo mineral para o controle
das cochonilhas e de enxofre para o controle dos ácaros, produtos à
base de fenthion, como isca ou em pulverização, contra a mosca-das
frutas.
Doenças:
Cercosporiose - caracterizada pela presença de tecido morto em forma
de caroço com diâmetro de 1 a 5 mm, arredondado e às vezes irregular,
em ambos os lados das folhas, que amarelam e caem. Produtos
químicos à base de cobre suprimem a doença.
No entanto, existem duas doenças que podem eventualmente atacar os
pomares de acerola: verrugose e antracnose se as plantações de acerola
forem entrelaçadas com mamão e maracujá. Consórcios devem ser
evitados com base neste registro.
Colheita e Comercialização:
A colheita da acerola para consumo in natura ou para o processamento de
suco para exportação deve ser realizada com muito cuidado. As
colheitadeiras devem ser devidamente treinadas para o trabalho de colheita.
A acerola destinada a mercados consumidores distantes deve ser colhida
ainda meia verde. Durante a colheita, seleção e embalagem, é necessário
evitar que a fruta bata ou se machuque, o que acelera seu estrago.
Frutas, principalmente frutas maduras, devem ser acondicionadas em caixas
de colheita em várias camadas, pois o peso das camadas superiores pode
causar rachaduras na casca das camadas inferiores.
Potencialidades e Tendências:
Pragas:
Broca-dos-ramos ou serrador (coleópteros): são besouros cortantes de
folhas e galhos. A fêmea efetua oviposição durante vários dias na
ponta dos ramos verdes de onde se alimenta.
Broca-dos-frutos (Cerconota anonella): As fêmeas atacam
principalmente os frutos, mas também ramos novos e flores. Como
controle, pode-se citar a retirada e incineração do material infestado,
podas dos ramos que estão com as folhas murchas.
Cochonilha-de-cera (Ceroplastes spp.): Instalam-se em ramos, caules
ou folhas novas. Como controle devem-se cortar, enterrar ou queimar
os ramos atacados e fazer controle químico com óleo mineral
emulsionável, exceto, no período de florescimento e com a menor dose
durante o verão.
Broca-do-coleto ou da raiz pivotante (Heilipus velamen, Heilipus
catagraphus): danificam a ligação do galho com o tronco, formando
canais que podem chegar até a raiz. Como combate, utiliza-se a
pulverização com inseticidas fosforados com a frequência indicada por
especialistas consultados previamente.
Doenças:
Podridão-das-raízes: Pythium é considerado um patógeno "fraco", o que
significa que geralmente só pode afetar plantas que estão em condições
abaixo do ideal ou que estão sofrendo de estresse, por exemplo, causado
por excesso de água, altas temperaturas, muito alta ou muito baixa ou
repentina flutuações de temperatura.
Pythium ultimum ocorre principalmente em baixas temperaturas do solo
ou da água e causa, entre outras coisas, doenças nos cereais.
Colheita e Comercialização:
O ponto de colheita é um dos parâmetros mais importantes de sua
comercialização, pois quanto mais tempo o fruto permanece na árvore,
melhor é sua qualidade. As pinhas devem ser colhidas logo após a
remoção dos carpelos, quando o fruto é verde-amarelado no tecido
intersticial.
As frutas devem ser colhidas à mão, pois são muito propensas a rachar.
Deve-se evitar torções na colheita, utilizando escadas, bolsas, tesouras e
caixas para embalagem. A colheita deve ser feita, por um período de 3 a 6
meses. Ao fazer, o pedúnculo do fruto deve ser deixado de 0,5 a 1 cm para
não perder peso ou não ser infectado por patógenos.
O manuseio pós-colheita, o acondicionamento e a estocagem das frutas
podem ser feitos no depósito próximo à área de produção. A embalagem
valoriza o produto. Os frutos maiores e mais pesados são os de maior valor
comercial. A separação dos frutos por tamanho mantém a uniformidade de
maturação, evita atritos que podem desvalorizar o mercado e cria maior
uniformidade, tornando-os mais chamativos ao consumidor. Portanto, uma
camada de plástico porosa também é usada ao redor da fruta para evitar
possível deterioração.
Potencialidades e Tendências:
O cultivo da pinha tem uma importância socioeconômica relativamente
importante, visto que é praticado principalmente por produtores rurais em
pequenas propriedades agrícolas típicas da agricultura familiar.
Além de complemento alimentar da população rural de baixa renda, a
pinha representa, na época da colheita, uma alternativa de geração de
emprego e renda para milhares de agricultores que vivem nas principais
regiões produtoras do Agreste, Sertão e Alto. Microclimas de altitude do
nordeste do Brasil, notadamente os estados da Bahia, Alagoas,
Pernambuco e Ceará. Segundo dados da Companhia de Desenvolvimento
Agropecuário da Bahia, o município possui uma área de 2.200 hectares de
pinhal, incluindo 1.200 hectares de lavouras irrigadas, com produção de
50.000 toneladas de frutas / ano.
Embora os volumes vendidos e a origem da produção nestes Centros sejam
bastante relevantes, por outro lado, toda a produção significativa de pinhas
vendida e consumida nas próprias regiões produtoras, nas feiras livres, nos
mercados públicos e nas redes de supermercados, é não calculado.
Pragas:
Moleque-da-bananeira: Considerada um tormento para os fruticultores e
é uma das principais pragas que ataca a bananeira, pois atinge todos os
tipos de plantações de banana, de forma rápida e esmagadora. Além deste
nome, Coleoptera é popularmente conhecido como Rhizome Borer. Na
verdade, é um besouro preto, com cerca de 11 mm de comprimento e 5
mm de largura. Por ter longa vida útil, pode ficar em uma plantação de
banana por até oito meses.
Broca piloto: Praga conhecida pelos produtores de banana como Broca-
do-pseudocaule, lagarta Castnia sp. tem cerca de 9 cm de comprimento,
cabeça marrom-avermelhada e corpo branco leitoso em estágio inicial. Na
idade adulta, sofre metamorfose e se transforma em borboleta com asas de
10 cm. Nesta fase, seu hábito é diário, voar pelas plantações de banana, de
preferência nas horas mais quentes do dia.
Doenças:
Mal-do-panamá: Similarmente conhecido como murcha de Fusarium e
murcha de Fusarium, seu agente causador é Fusarium oxysporum f. sp.
Cubense, Smith, encontrada pela primeira vez em Honolulu, Havaí, em
1904. Essa doença se espalhou por todas as áreas de cultivo de banana ao
redor do mundo, certamente por meio de mudas infectadas e material de
propagação.
Sistema de Plantio:
É aconselhável fazer a área de plantio exatamente no sentido norte-sul para
criar uma orla e dar à planta mais exposição ao sol. O melhor plantio das
mudas deve ser feito no início do período chuvoso para que os coqueiros
tenham abastecimento de água suficiente. Quando realizado em clima
chuvoso e em áreas com muita escassez hídrica, é aconselhável utilizar
mudas jovens com 3 a 4 folhas vivas com menor área foliar e maior reserva
de endosperma, portanto menos suscetíveis a danos. Atualmente, a maior
parte do plantio é feito com mudas devido às vantagens acima mencionadas.
O cultivo de mudas de alto teor, produzidas em sacolas plásticas, pode ser
incentivado em áreas onde não há falta de água ou em plantações irrigadas,
como já é feito no início da produção. A maior desvantagem deste sistema é
Seu uso é restrito a grandes plantações comerciais onde as mudas são
produzidas próximo à área de cultivo.
Manejo e Tratos Culturais:
O controle da cobertura vegetal entre fileiras, fileiras e copa dos coqueiros é
de fundamental importância para diminuir a competição por água e
nutrientes, para ajudar as árvores a crescer e produzir bem. O controle de
ervas daninhas deve ser focado nos períodos de seca, quando a competição
pela umidade do solo é crítica, especialmente em regiões com grande
escassez de água. Os principais sistemas de gestão e métodos de tratamento
cultural utilizados são descritos a seguir.
Coroamento: Usado para retirar a vegetação natural da área da coroação,
pode-se optar pela capina manual com enxada, ou ainda, utilizar cobertura
morta com casca de coco, folhas e sobras de árvores.
Pragas:
Broca-do-olho-do-coqueiro ou bicudo Rhynchophorus palmarum
Linnaeus, (Coleoptera:Curculionidae): O adulto é preto opaco, com um
bico forte e curvo. Os machos diferem das fêmeas por terem pêlos duros em
forma de escova na parte superior do rostro. Tem um comportamento
gregário, uma atividade diurna, é atraída pelo cheiro da fermentação
exalado pelas palmas feridas / doentes, e encontra-se na plantação em
qualquer época do ano. As larvas se desenvolvem na região apical da
planta. O dano é causado tanto pelas larvas, que se alimentam dos tecidos
sensíveis da planta, quanto pelos adultos, que transmitem o nematóide
patogênico conhecido como anel vermelho e o fungo causador da resinose.
O coqueiro fica sensível ao ataque dessa praga a partir do terceiro ano de
plantio.
Colheita e Comercialização:
Na maioria dos países produtores de coco, a fruta é usada para produzir
albumina sólida desidratada com 6% de umidade, que é usada para extrair
óleo. No Brasil, os cocos são tradicionalmente cultivados para a produção
de coco dessecado, utilizando a variedade do coco gigante para a produção
de albumina sólida, muitas vezes vendida como natura e / ou produtos
industrializados como leite de coco, ralado, farinha de coco, etc. A água de
coco, é obtida a partir do caule do coco da variedade do coco anão,
consumida na forma de fruta in natura ou engarrafada manualmente em
indústrias ou pequenos estabelecimentos. Os frutos verdes destinados ao
mercado de água de coco devem ser colhidos por volta dos seis a sete meses
de idade, quando começa a se formar a resina dura.
No mercado do coco desidratado, a albumina sólida é utilizada para fins
culinários, frescos ou industriais, como coco ralado, leite de coco e outros
derivados. No mercado do coco verde siamês, a água de coco é vendida
principalmente na forma natural ou engarrafada.
Sistema de Plantio:
A goiaba se adapta melhor a solos argilosos arenosos, profundos e bem
drenados, ricos em matéria orgânica e com pH entre 5,5 e 7,0. A planta não
se desenvolve apenas em solo pantanoso, alagado ou úmido, o que causa o
aparecimento de arbustos anões e doentes.
Colheita e Comercialização:
A goiaba deve ser colhida em épocas de temperaturas mais amenas. Como a
goiaba cresce intermitentemente, ela precisa ser colhida 2 a 3 vezes por
semana. A época da colheita da goiaba é quando ainda está verde. Porém, se
a goiaba for para processamento industrial, a fruta madura deve ser
selecionada, mas não passada a ferro.
Os responsáveis pela colheita da fruta devem ser devidamente treinados
para não danificar a goiaba, o que inevitavelmente acelera o processo de
deterioração da fruta. Da mesma forma, qualquer hematoma na goiaba não é
elegível para comercializar o produto.
A goiaba colhida é colocada em uma cesta tecida à mão, forrada com folhas
de goiaba para proteger bem a fruta, até que seja separada e limpa.
Após o beneficiamento da goiaba, são embaladas em papel próprio para
esse fim e acondicionadas em caixas de madeira ou papelão, em uma única
camada, para não danificar a fruta.
Potencialidades e Tendências:
A produção de goiaba no Brasil está aumentando significativa e
gradativamente, o que é suportado pelo aumento da área plantada e pelo
aumento da produtividade das lavouras. Grande parte do crescimento do
consumo de goiaba no país se deve ao alto teor de vitaminas dessa fruta.
A goiaba, além de ser baixa em calorias, tem 58 calorias por 100 gramas de
fruta, também contém entre 200 e 300 miligramas de vitamina C, o que a
coloca em segundo lugar no ranking das frutas com maior teor dessa
vitamina. Tão importante para a saúde humana, logo atrás da acerola e antes
da laranja.
A importância econômica desta cultura se dá pelas diversas formas de
aproveitamento de seus frutos. No caso da polpa de frutas, o mercado
interno está em expansão e, além dos produtores de laticínios, inclui
confeitaria, sorvetes e confeitos nacionais. A goiaba também é muito
utilizada em néctares, sucos, refrigerantes, geléias, biscoitos e muitas outras
indústrias, além de ser amplamente consumida na forma de frutas secas.
Resumo Técnico – Fruteiras Tropicais
Disciplina: Culturas Perenes
Professor: Althiéris de Souza Saraiva
Mamão Exigências da Cultura:
O mamão, planta tipicamente tropical, vegeta bem em áreas com muita luz
solar, com temperaturas de 22 ° C a 26 ° C, chuvas entre 1 ° C e O0 mm a
2.000 mm por ano bem distribuído e em altitudes de até 200 m acima nível
do mar junto ao mar. No entanto, pode crescer e produzir em altitudes mais
elevadas, onde a temperatura é mais baixa, mas em geral a qualidade da
fruta é afetada. Evite plantar em locais onde ocorrem temperaturas abaixo
de 15 ° C, pois o mamoeiro paralisa seu desenvolvimento vegetativo,
restringe a floração, retarda o amadurecimento e produz frutos de baixa
qualidade.
Pragas:
As principais são: cochonilhas, percevejo-verde, lagartas, formigas, os
ácaros brancos, rajado e vermelho, o pulgão e também os nematóides. O
combate às doenças e pragas é feito com produtos químicos ou com
produtos naturais, sendo necessário, sempre, consultar um técnico.
Doenças:
As principais, todas causadas por fungos, são: antracnose, oídio, varíola,
podridão-mole, podridão-do-pé, podridão-de-inserção-penduncular e o
tombamento (damping off). Outra doença é o mosaico, causada por vírus
Colheita e Comercialização:
O mamão amadurece na planta 4 a 6 meses após a floração, dependendo da
variedade. Para comercialização e consumo, os frutos devem ser colhidos
quando apresentarem 50% de listras ou faixas amarelas.
Potencialidades e Tendências: A polpa da fruta madura é utilizada na
indústria de alimentos para a produção de conservantes, geleias, sucos e
néctares, combinados ou não com outras frutas tropicais, exceto puré, por
processo asséptico ou congelados. A papaína, uma enzima que degrada
proteínas, é extraída do látex de frutas verdes e é usada para diversos fins
nas indústrias têxtil, farmacêutica, alimentícia e cosmética. De toda a fruta
“riscada”, após a extração do látex, extrai-se a pectina, utilizada na indústria
alimentícia e como granulado para ração animal. O óleo é extraído das
sementes para uso industrial e bolos de forragem.
Sistema de Plantio:
O sistema de plantio a ser empregado deverá ser estudado para cada
talhão e está em função da característica de cada um, como declividade,
uniformidade, etc. existem basicamente dois tipos de plantio: em linha reta
ou em nível. O plantio em linha reta é utilizado em terrenos planos ou com
desnível uniforme em um único sentido e pode ser feito de duas maneiras:
Plantio em linhas retas paralelas ao carreador, utilizado quando o terreno
é plano, ou cujo desnível é perpendicular aos carreadores superior e
inferior do talhão. Plantio em linhas retas paralelas às linhas de desnível
(cortando as águas) utilizado em terrenos com declive uniforme em um
único sentido, porém não paralelo aos carreadores.
Pragas:
Mosca da fruta: As espécies de moscas-das-frutas de importância
econômica no Brasil pertencem a quatro gêneros. Os gêneros Bractocera e
Ceratitis estão representados por uma única espécie no Brasil, a mosca-da-
carambola, B. carambolae Drew & Hancock, e a mosca-domediterrâneo, C.
capitata (Wied.). Os danos das mosca-das-frutas são causados pela fêmea
adulta e pela larva, unicamente nos frutos. A fêmea através da oviposição e
mesmo sem depositar os ovos, causa um dano irreversível em alguns frutos,
os quais podem causar manchas escuras na epiderme. O dano principal é
produzido pela ação das larvas, que se alimentam da polpa e pelos agentes
patogênicos que atuam em conseqüência da lesão nos tecidos dos frutos. O
controle é realizado com o monitoramento, controle biológico, controle
químico, resistência varietal, técnica do inseto estéril, tratamento
póscolheita e tratamento hidrotérmico.
Potencialidades e Tendências:
A cultura da manga reveste-se de particular importância econômica e social
por conter um grande giro anual dos mercados interno e externo e se
destacar entre as lavouras irrigadas da região, embora não ofereça grande
oferta. O coeficiente de criação de empregos diretos oferece oportunidades
para ocupações que se transformam em empregos indiretos, em comparação
com outras árvores frutíferas. Manga e uva são as principais frutas da pauta
de exportação da região. O volume de exportação proporcionado pela
cultura da manga nesta região em 2008 foi de 117.517 toneladas, com
aproximadamente 101,1 milhões de dólares, correspondendo a 87% e 85%
do volume e valor das exportações para o Brasil.
Desfolha: Essa operação deve ser realizada com muito cuidado, pois uma
desfolha exagerada poderá trazer muitos prejuízos, pela menor acumulação
de açúcares nos frutos e maturação incompleta dos ramos, bem como, a
ocorrência de escaldaduras ou «golpes de sol» nas bagas. Em parreirais
onde existe sobreposição de folhas, é necessário a realização de desfolha
mais intensa, eliminando-se todas as folhas que não se encontram expostas
à luz solar.
Pragas e Doenças:
As pragas e doenças existentes mais comuns cultura da uva são a
Antracnose; Míldio; Oídio; Ferrugem; Mofo-cinzento; Cancro-bacteriano;
Ácaro-branco e Ácaro-rajado; Mosca-branca; Mosca-das-frutas; Tripes e
Traça-dos-cachos.
Colheita e Comercialização:
A colheita das uvas é melhor realizada durante as horas mais frescas do dia.
Os cachos devem ser agarrados pelo caule e não pelo fruto, pois estes frutos
perdem facilmente o revestimento ceroso natural que os protege, as
ameixas, responsáveis pela frescura do fruto. Nesta fase, geralmente é
realizada a primeira limpeza dos cachos, que envolve a remoção de folhas,
ramos, borlas e frutos defeituosos e danificados.
A produção nacional de uvas comestíveis destina-se ao mercado nacional e
internacional. A produção de vinho, suco de uva e derivados do mercado
está concentrada no Rio Grande do Sul, onde 300 milhões de litros de vinho
e deve ser produzido em média anual, representam 95% da produção
nacional. Isso faz com que os preços das safras caiam significativamente,
afetando os consumidores.
Como a oferta interna é menor que o consumo, essa redução de preços
aumenta a demanda entre as populações de baixa renda, sem que nenhuma
oferta dos países concorrentes seja muito menor.
O mercado brasileiro, apesar de nossas exportações, é importador de uvas e
seus derivados.
Potencialidades e Tendências:
As uvas são muito valorizadas para consumo "in natura" e são utilizadas na
fabricação de diversos produtos, como passas, sucos, geleias,vinhos e
vinagre. Também fornece outros subprodutos, como corantes naturais, ácido
tartárico, óleo de semente e taninos.
As uvas são ricas em carboidratos e vitaminas, como tiamina, riboflavina e
vitamina C. Os minerais presentes são cálcio, fósforo, magnésio, cobre e,
em maiores quantidades, potássio.