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FACULDADE MARANHENSE SÃO JOSÉ DOS COCAIS-FMSJC

INTERDISCIPLINAR I

WILLIAM DOUGLAS TEIXEIRA GOMES DA SILVA


ROSIMERY RODRIGUES DOS SANTOS TEIXEIRA
MARCOS VINICIUS DA SILVA NASCIMENTO
RONALD DANILO DOS SANTOS MALHEIROS
PERCIANE DAFINE RIBEIRO DA SILVA
FRANCISCA JENIFFER SANTOS SILVA
MARIA REGINA DA SILVA NASCIMENTO
PEDRO HENRIQUE NUNES ARAUJO
KLESSANDRA LIMA DE FREITAS
SARA KÉSIA FLOR DE LICA

O DIREITO DE TENTAR A CURA

TIMON-MA
2020
1. INTRODUÇÃO
Conhecido nos Estados Unidos como right to try, o direito de tentar uma medicação
sem registro possui cada vez maior aceitação. Diferentemente do Brasil, onde cada
Estado é regido por legislações ordinárias comum a todos os Estados, nos Estados
Unidos cada Estado possui sua própria Constituição e em alguns Estados norte-
americanos o direito de tentar é positivado em leis estaduais.
Adriance (2014) explica em seu artigo que o propósito da lei estadual ao garantir o
tratamento experimental para paciente terminal vai além de proteger as pessoas que
vivem no estado em si, pois o objetivo maior é influenciar o maior número de estados e,
aos poucos, alcançar um patamar federal de garantia a esses medicamentos. Busca-se
uma reforma política federal através do próprio FDA –Foods and Drugs Administration-
e da Suprema Corte. Os Estados usam suas respectivas leis estaduais como fórum para
chamar a atenção da importância do tema vinculado ao direito a vida, buscando
convencer os demais estados e os órgãos federais a reformar a lei.
Os defensores americanos entendem que a posição do governo não deve interferir na
tentativa de um paciente terminar para salvar sua vida. Vale ressaltar que,
diferentemente da Anvisa, como apontado nos próximos itens, a FDA possui um
sistema conhecido como “acesso expandido” que disponibiliza substâncias as quais não
tiveram seus estudos de segurança concluídos para pacientes terminais. Por outro lado,
essas leis não criam obrigações ou incentivos para empresas farmacêuticas para fornecê-
los e nem para as seguradoras de saúde para cobri-los.
Para o alargamento do alcance do direito de tentar, vidas tiveram que ser perdidas,
tais como a de Abigail Burroughs, falecida com apenas 21 anos de idade, no ano de
2001. Para esta jovem mulher, médicos aconselharam um medicamento o qual não
havia sido aprovado, o Erbitux, medicamento destinado ao câncer retal metastático. Sua
família lutou, fez campanhas na mídia para buscar o acesso ao medicamento, pressionou
produtores e até mesmo o Congresso, mas ainda assim ela morreu sem ter a chance de
experimentá-lo, pois como o tumor era no pescoço e na cabeça e o medicamento só
havia sido testado para câncer retal. (HART, 2009). A partir deste fato, surgiu a Aliança
Abigail, uma organização sem fins lucrativos, com o objetivo de sensibilizar e facilitar o
acesso a drogas ainda em estudo.
O medicamento que a família de Abigail implorou e lhe foi negado, foi aprovado 10
anos depois, em 08 de novembro de 2011, e justamente para controlar a doença nas
fases finais de câncer da cabeça e de pescoço. Em 2004, o medicamento foi aprovado
para o tratamento de câncer no reto. (ISAÚDE, 2011).
Apoiadores do direito de tentar afirmam que esta é a consagração do direito
fundamental que as pessoas têm de tentarem salvar suas próprias vidas e o fato de cada
vez mais estados se tornarem simpatizantes deste direito comprovam que os esforços
sociais têm sido bem-sucedidos, afinal, consideram impopular argumentar que pacientes
terminais não devem ser autorizados a tentar usar uma droga que seu próprio médico
acredita que pode funcionar.
Com base no assunto exposto acima, este trabalho visa aprofundar o tema direito de
tentar a cura, até que ponto esse direito torna-se fundamental na vida dos seres humanos
partindo do princípio de proteção à vida, do direito fundamental mais importante, que é
o direito a vida.

2. O DIRETO DE TENTAR A CURA

Nos dias de hoje, muito se fala sobre o direito de morrer com dignidade, e após
muita discussão, a ortotanásia vem sendo, paulatinamente, considerada como direito
fundamental por estar atrelada a dignidade da pessoa humana. Por outro lado, existe um
outro direito que deve ser ainda mais respeitado por qualquer instância de poder: o de
querer permanecer vivo.

O direito de tentar, sem dúvida, tem sido o direito que mais tem encontrado
defensores para elevá-lo à categoria de direito fundamental. Ao abordar-se a
historicidade dos direitos fundamentais, pode-se perceber após a leitura do presente
artigo que o acesso a medicamentos não registrados tem sido uma luta enfrentada não
apenas no Brasil, pois esta já é a guerra travada nos Estados Unidos a longo tempo e
nem assim esta batalha está finalizada, pois dos 50 Estados, apenas 24 já assinaram o
direito de tentar.

Os direitos fundamentais são produções históricas, tendo em vista que direitos que
outrora não comportavam limitações, como a propriedade, hoje já sofre limitações, por
exemplo, a função social, e direitos que nem sequer imaginávamos existir, hoje já é
considerado fundamental.
Objetivamente o que se tem hoje, em torno da questão objeto do presente ensaio, é
que pessoas morrem sem nem ao menos poder tentar utilizar um medicamento apenas
por questões burocráticas. Apenas 3% têm acesso aos tratamentos experimentais e o
direito de tentar é uma forma de garantir o acesso aos 97% restantes.

Partindo para a luta nacional a qual a mídia mais tem destacado a respeito do
assunto, acertada foi a decisão de cada juiz que garantiu o acesso a fosfoetanolamina,
pois o papel do Poder Judiciário é resolver colisões entre direitos e princípios
fundamentais. Tais decisões deram primazia ao direito à vida, à dignidade humana, à
autonomia do paciente escolher seu tratamento cuja negativa seria entregar a pessoa à
morte.

É uma contradição que em um país onde se permite a ortotanásia, que dá ao direito


aos médicos de suspenderem os tratamentos em pacientes terminais para que a morte
chegue mais rápido, não permitir o direito de tentar e ainda por cima alegando o perigo
da morte caso o remédio traga alguma complicação. Ora, a autonomia da pessoa
humana não pode ser vista apenas como uma liberdade negativa, mas positiva, afinal,
desta forma o indivíduo está lutando para salvar sua vida, não apenas aceitando a
chegada da morte. Na saga de muitos doentes pela garantia da fosfoetanolamina
percebe-se discussões a respeito disso.

O Poder Judiciário e Legislativo estão abrindo portas para a consagração deste


direito como fundamental, obrigando o fornecimento do medicamento tendo em vista
que a saúde do paciente abrange também o aspecto psicológico e não pode-se negar o
sucesso que a mídia mostra a respeito da substância em prol da qualidade de vida dos
pacientes. A partir do exemplo da historicidade dos direitos fundamentais no Brasil,
conclui-se este trabalho na espera da consagração, pois trata-se da esperança para a cura
ou estabilização de uma doença mortal contra a qual não há prevenção eficaz.

3. TENTAR A CURA É TER DIREITO À VIDA

A vida é um direito garantido por lei. O direito à vida é o mais importante e mais
discutido dentre todos os direitos abarcados pelo Código Civil Brasileiro e pela
Constituição Federal. Este artigo discorre sobre esse direito, sobre o princípio da
dignidade humana e pretende provocar uma reflexão sobre o aborto. Essa é uma
questão discutida há muito tempo, mas em razão da sua complexidade e das
mudanças culturais sociedade, torna-se sempre um tema atual.

Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.

Em falar-se do direito à vida, O direito ao acesso a medicamentos é muito


importante nessa causa e, possui um fundamento maior na Constituição Federal
(vida, saúde, dignidade e desenvolvimento) e não apenas ou exclusivamente na Lei
8.080/90 (SUS), e vemos que lhe é hierarquicamente inferior. O governo federal
junto com algumas esferas do Poder Judiciário busca relacionar o problema com a
Lei do SUS para reduzirem, de modo mais fácil e menos polêmico, a acessibilidade
a medicamentos que podem salvar vidas.

Um modelo a ser seguido é o da Inglaterra, como modelo de gestão para o


acesso a esses medicamentos, leva-se em conta que é desproporcional frente ao que
acontece aqui no Brasil. Primeiramente, porque o direito à vida, à saúde, à dignidade
e ao desenvolvimento são resguardados pela constituição e herdados da construção
dos Direitos Humanos, com destaque aos trabalhos da Organização das Nações
Unidas e da Organização dos Estados Americanos. Segundo, o Brasil bateu novo
recorde da arrecadação tributária com (38%) e esta se presta exatamente para o
cumprimento da finalidade estatal, que é o atendimento às necessidades públicas,
dentre elas o direito à saúde e acesso a medicamentos. E, terceiro, em que pese a alta
carga tributária, os problemas sociais nacionais são muito grandes.

Em razão da Constituição Federal estabelecer como direito de todos e dever do


Estado o direito à vida, à saúde, à dignidade e ao desenvolvimento, o foco é a vida
humana e, não o orçamento público. O argumento estatal de que apenas pode fazer
de acordo com a previsão orçamentária não cabe para a questão do acesso a
medicamentos, eis que este é um direito humano.

O direito à vida é inviolável, ninguém poderá ser privado arbitrariamente de sua


vida, sob pena de responsabilização criminal. Esta inviolabilidade está assegurada
na Constituição Federal, a qual o consagra como o mais fundamental dos direitos, e,
ainda, pelo Código Penal, o qual prevê as sanções para o indivíduo que violar esse
direito.
Porém, o Código Penal está prestes a ser modificado, e na redação do seu
Anteprojeto essa inviolabilidade está sendo ameaçada, na opinião de alguns
doutrinadores, uma vez que prevê a exclusão de ilicitude para o indivíduo que
praticar a eutanásia.

A opinião sobre essa prática é instigante, polêmica e antiquíssima, dividindo


opiniões de doutrinadores respeitáveis que situam-se em pólos opostos, com
fundamentações pró e contra.

Assim esse texto busca elucidar as opiniões acerca da Eutanásia prevista no


Anteprojeto do Código Penal e a sua relação com a Constituição Federal, no que
tange a respeito dos direitos e garantias fundamentais, em especial o direito à vida.

Somente a partir da Constituição de 1946, a proteção ao direito à vida passou a


ser expressa, pois estabelecia em seu artigo 141 a inviolabilidade do direito à vida, a
liberdade, a segurança individual e a propriedade, e aboliu a pena de morte. Esta
redação foi repetida pela Constituição de 1967, mesmo sendo outorgada em um
regime militar autoritário. Entretanto, somente com a Constituição de 1988 e com
nova sistemática em relação à proteção dos direitos humanos foi que o direito à
vida, assim como os demais direitos humanos, passou a ser protegido e ter a devida
tutela no âmbito constitucional, protegendo o direito à vida como um direito
fundamental.

Portanto, o direito à vida faz parte da essência do homem e mesmo assim


demorou um grande espaço de tempo para ser tutelado e garantido positivamente.
Isso porque, conforme afirma Leslei Lester dos Anjos Magalhães (2012) o homem
pode ter a consciência do que é certo, no caso, os constituintes de tutelarem o direito
á vida, mas a vontade, que é diferente da razão, quer outra coisa, como ocorreu nas
Constituições anteriores, onde se observou que outros direitos, mesmo que
importantes, mas que dependem do direito à vida, foram tutelados, durante anos,
antes deste.

4. DIREITO À VIDA, TENTAR A CURA E À DIGNIDADE NA


CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Implicitamente, em nossa Lei Maior, encontram-se, em seus textos, inúmeros


dispositivos relativos aos Princípios e Direitos Fundamentais.
O Direito é influenciado constantemente por esses preceitos constitucionais, uma
vez que a dignidade da pessoa humana corresponde à aspiração maior da sua existência.
Tenta-se, ainda, no presente trabalho, tecer linhas gerais sobre os Princípios do Direito
Fundamental e Direitos Fundamentais em nossa Constituição Federal, onde, pretende-se
mostrar a necessidade de sua aplicabilidade imediata.
Apresenta-se, então, os Princípios do Direito Fundamental e os Direitos
Fundamentais na Constituição de 1988, que inovou ao juntar a proteção dos direitos
individuais e sociais à tutela dos direitos difusos e coletivos, assim como ao apresentar
os direitos fundamentais no seu texto, antes da organização do próprio Estado.
Finalmente, procura-se demonstrar a aplicabilidade dos Princípios do Direito
Fundamental, e a validade dos Direitos Fundamentais no plano Internacional, bem como
sua aplicabilidade no direito interno.
Na Constituição Federal de 1988, exatamente no artigo 5º, caput, tem se o direito à vida
a todos os brasileiros e estrangeiros que aqui no Brasil residem:

“Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”

Segundo LUCIANA RUSSO, o direito à vida é o bem mais relevante de todo ser
humano e a dignidade da pessoa humana é um fundamento da República Federativa do
Brasil e não há dignidade sem vida. 

PAULO GUSTAVO GONET BRANCO, em seu livro Direito Constitucional, diz que:
“A existência humana é o pressuposto elementar de todos os demais direitos e
liberdades disposto na Constituição e que esses direitos têm nos marcos da vida de
cada indivíduo os limites máximos de sua extensão concreta. O direito a vida é a
premissa dos direitos proclamados pelo constituinte; não faria sentido declarar
qualquer outro se, antes, não fosse assegurado o próprio direito estar vivo para
usufruí-lo. O seu peso abstrato, inerente à sua capital relevância, é superior a todo
outro interesse”.

Já para ALEXANDRE MORAES: O direito à vida é o mais fundamental de todos os


direitos, já que se constitui em pré-requisito à existência e exercício de todos os demais
direitos.
Nesse mesmo sentido, ANDRÉ RAMOS TAVARES, “é o mais básico de todos os
direitos, no sentido de que surge como verdadeiro pré-requisito da existência dos
demais direitos consagrados constitucionalmente. É, por isto, o direito humano mais
sagrado”

5. CONCLUSÃO

Partindo dos conceitos sobre o que significa ter direito à vida, encontra-se relação
capaz de garantir e aceitar a decisão dos indivíduos em tentar a cura para proteção do
seu bem maior. Todos os cidadãos possuem autonomia sobre seu próprio corpo ao
tomar decisões que, mesmo sendo arriscadas, podem surtir efeito positivo também.

Enfim, diante de tudo que foi explanado aqui neste trabalho, tem se a conclusão do
que representa a vida para o ser humano.

Vale lembrar que a prioridade da vida deve ser sempre acompanhada pela dignidade
bem como pela liberdade, para que não se ocorra a chamada adoração e fazendo se
necessário afirmar que o homem deve ter seu direito à vida digna, direito esse adquirido
com o seu nascimento com vida, até o momento de sua morte.

Quando o que está em risco é a vida, cabe a cada um a escolha de tentar, ou não, o
que for melhor para permanecer vivo. O poder legislativo é extremamente responsável
por criar novas medidas e leis que valorize e auxilie o direito de tentar a cura, logo,
todos têm direito à vida e a dignidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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