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EAA3020 Apostila Manutencao Eletrica e A
EAA3020 Apostila Manutencao Eletrica e A
Alcantaro Corrêa
Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina
Florianópolis/SC
2010
É proibida a reprodução total ou parcial deste material por qualquer meio ou sistema sem o prévio
consentimento do editor. Material em conformidade com a nova ortografia da língua portuguesa.
Ficha catalográfica elaborada por Kátia Regina Bento dos Santos - CRB 14/693 - Biblioteca do SENAI/SC
Florianópolis.
V393m
Vaz, Frederico Samuel de Oliveira
Manutenção elétrica e automação / Frederico Samuel de Oliveira Vaz. –
Florianópolis : SENAI/SC, 2010.
80 p. : il. color ; 28 cm.
Inclui bibliografias.
CDU 62-7
Com acesso livre a uma eficiente estrutura laboratorial, com o que existe
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É nesse contexto que este livro foi produzido e chega às suas mãos.
Todos os materiais didáticos do SENAI Santa Catarina são produções
colaborativas dos professores mais qualificados e experientes, e contam
com ambiente virtual, mini-aulas e apresentações, muitas com anima-
ções, tornando a aula mais interativa e atraente.
12 Unidade de estudo 1
37 Seção 1 - Elementos de
Normas Aplicáveis à
entrada de sinais
Manutenção
40 Seção 2 - Elementos de pro-
cessamento de sinais
13 Seção 1 - NR 6 – Equipamen- 41 Seção 3 - Elementos de saída
to de Proteção Individual – de sinais
EPI (206.000-0/I0)
13 Seção 2 - NR 10 – Segurança
em instalações e serviços em 44 Unidade de estudo 5
eletricidade
Manutenção de
22 Seção 3 - NR 17 – Ergonomia Equipamentos e
22 Seção 4 - NR 33 – Segurança Dispositivos
e saúde nos trabalhos em Industriais e Prediais
espaços confinados
45 Seção 1 - Manutenção em
24 Unidade de estudo 2 fusíveis
Custos de 47 Seção 2 - Manutenção em
Manutenção contatores
52 Seção 3 - Manutenção em
relés de sobrecarga e de
25 Seção 1 - Custo e manuten- tempo
ção
58 Unidade de estudo 6
28 Unidade de estudo 3 Manutenção de
Ferramentas Manuais Transformadores e
e Equipamentos utili- Motores Elétricos
zados na Manutenção
Competências
Conhecimentos
Habilidades
Atitudes
Bons estudos!
Diversas são as normas regula- brigadas de manter o SESMT, re- contra riscos de queda em traba-
mentadores, as NRs, aplicadas à comendar ao empregador o EPI lhos em altura;
manutenção. Neste livro serão adequado ao risco existente em
apresentadas as principais, de for- determinada atividade.
ma objetiva, simplificada e com A seguir será apresentada uma
Seção 2
foco na instalação e manutenção relação de alguns equipamentos NR 10 – Segurança em
elétrica, para análise detalhada de de proteção individual, associa- instalações e serviços
cada uma das normas citadas a se- dos as suas respectivas funções
guir. Recomenda-se uma consulta (BRASIL, 2001, p. 6):
em eletricidade
direta à norma em questão. As
normas apresentadas serão: ▪▪ A – EPI para proteção
da cabeça – A.1 capacete de Introdução
segurança para proteção contra Dispõe sobre as diretrizes bá-
Seção 1 choques elétricos e A.2 capuz de sicas para a implementação de
segurança para proteção do crâ- medidas de controle e siste-
NR 6 – Equipamento de nio em trabalhos onde haja risco mas preventivos, destinados a
Proteção Individual – de contato com partes giratórias garantir a segurança e a saúde
dos trabalhadores que direta
EPI (206.000-0/I0) ou móveis de máquinas;
ou indiretamente interajam em
▪▪ B – EPI para proteção dos instalações elétricas e serviços
A Norma Regulamentadora – NR olhos e da face – B.1 óculos com eletricidade nas fases de
6 considera “Equipamento de
de segurança para proteção dos geração, transmissão, distribui-
Proteção Individual – EPI todo
olhos contra impacto de partícu- ção e consumo, incluindo as
dispositivo ou produto, de uso
las volantes; etapas de projeto, construção,
individual utilizado pelo traba-
montagem, operação, manu-
lhador, destinado à proteção de ▪▪ F – EPI para proteção dos tenção das instalações elétricas
riscos suscetíveis de ameaçar a membros superiores – F.1 luva e quaisquer trabalhos realizados
segurança e a saúde no trabalho de segurança para proteção das nas suas proximidades (BRASIL,
(BRASIL, 2001, p. 1).” mãos contra choques elétricos 2004, p. 1).
Entende-se como Equipamento
e F.3 manga de segurança para
Conjugado de Proteção Indivi-
dual todo aquele composto por
proteção do braço e do antebra-
vários dispositivos que o fabri- ço contra choques elétricos; Medidas de proteção
cante tenha associado contra ▪▪ G – EPI para proteção dos coletiva
um ou mais riscos que possam membros inferiores – G.1 cal- Em todos os serviços executados
ocorrer simultaneamente e que çado de segurança para proteção
sejam suscetíveis de ameaçar a
em instalações elétricas devem
dos pés contra choques elétricos; ser previstas e adotadas, priori-
segurança e a saúde no trabalho
(BRASIL, 2001, p. 1). ▪▪ I – EPI para proteção tariamente, medidas de proteção
contra quedas com diferença coletiva aplicáveis, mediante pro-
de nível – I.1 dispositivo trava- cedimentos às atividades a serem
É de competência do Serviço
queda de segurança para prote- desenvolvidas, de forma a garantir
Especializado em Engenharia de
ção do usuário contra cinturão de a segurança e a saúde dos traba-
Segurança e em Medicina do Tra-
segurança para proteção contra lhadores.
balho (SESMT) ou da Comissão
Interna de Prevenção de Aciden- quedas, I.2 – cinturão de segu-
tes (CIPA), nas empresas deso- rança para proteção do usuário
Retirar as
Verificar Verificar
ferramentas e os Verificar demais
demais demais Verificar demais
11 equipamentos Eletricista. procedimentos
procedimentos procedimentos procedimentos pertinentes.
da área de pertinentes.
pertinentes. pertinentes.
trabalho.
Permanecer
dentro da zona
Em caso de acidente
controlada
Falhas muitas pessoas
12 somente os Eletricista. Visual. Seguir o procedimento.
operacionais. podem serem
necessários para
atingidas.
a reenergização
do circuito.
Luvas de couro e isolante
elétrico para tensão
apropriada; sapato com
Remoção da Choque Parada solado isolante elétrico;
13 segregação dos Eletricista. elétrico e arco cardiorrespiratória e Visual. vestimenta antichama de
demais circuitos. voltaico queimaduras. classe apropriada; óculos
de segurança com abas
laterais, Capacete de
segurança.
Remoção do
14 aterramento Eletricista. Nenhum. Nenhum. Nenhum. Nenhum.
temporário.
Retirar o
bloqueio do
15 sistema de Eletricista. Nenhum. Nenhum. Nenhum. Nenhum.
secionamento do
circuito.
Equipamento de medidas
elétricas de categoria de
segurança apropriado;
luvas de couro e isolante
Visual, por
elétrico para tensão
Verificar tensão Choque Parada meio de
apropriada; sapato com
17 e funcionamento Eletricista. elétrico e arco cardiorrespiratória e equipamento
solado isolante elétrico;
do equipamento. voltaico. queimaduras. de medidas
vestimenta antichama
elétricas.
de classe apropriada;
óculos de segurança com
abas laterais; capacete de
segurança.
Sinalização de segurança
Nas instalações e serviços em eletricidade deve ser adotada sinalização
adequada de segurança, destinada à advertência e à identificação, obe-
decendo ao disposto na NR-26 – sinalização de segurança, de forma a
atender, dentre outras, as situações a seguir (BRASIL, 2004, p. 6):
d. delimitações de áreas;
Situação de emergência
As ações de emergência que envolvam as instalações ou serviços com
eletricidade devem constar do plano de emergência da empresa.
Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a executar o resgate e
prestar primeiros socorros a acidentados, especialmente por meio de
reanimação cardiorrespiratória.
12. Instalação Elétrica: conjunto das partes elétricas e não elétricas as-
sociadas e com características coordenadas entre si, necessárias ao
funcionamento de determinada parte de um sistema elétrico.
Seção 4
NR 33 – Segurança e saúde nos trabalhos em espa-
ços confinados
Esta norma tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para
identificação de espaços confinados e o reconhecimento, avaliação,
monitoramento e controle dos riscos existentes, de forma a garantir
permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores que intera-
gem direta ou indiretamente nestes espaços (BRASIL, 2006, p. 1).
Seção 1
Custos de manutenção
Nenhum estudo de implantação de programas de manutenção, em em-
presa alguma, pode ser devidamente efetuado sem se considerarem os É importante salientar que a
custos envolvidos. Eles são, na verdade, os fatores mais importantes a classificação de estudos de
serem examinados para se decidir entre diferentes programas de manu- melhorias como custo indire-
tenção. to é feita considerando esse
estudo de forma global, ou
O custo é um fator crítico de competitividade e deve merecer foco total seja, com caráter geral. Caso
na gestão da manutenção. ele seja realizado especifica-
Um exemplo da composição dos custos de manutenção é apresentado mente sobre um equipamen-
no gráfico a seguir. to, deverá ser considerado
custo direto.
Seção 1
Ferramentas manuais
É de grande importância o papel corretamente toda vez após o uso,
desempenhado pelas ferramen- guardando-as em local apropria- Metal: Terminais de compo-
tas, nos diversos setores de áreas do. nentes eletrônicos.
técnicas. Seu rendimento está di-
retamente relacionado à qualidade
do trabalho que se pretende exe- Alicate de Bico Redon-
cutar. Sendo assim, é fundamen- do
tal que se saiba a maneira correta É indicado para o manuseio de
de manuseá-las e guardá-las, além fios rígidos. Por causa de seu
de saber quais utilizar, de acordo bico cônico, é utilizado para fazer
com a necessidade. olhais de vários diâmetros com
A utilização da ferramenta ade- rapidez e bom acabamento. De-
quada, da maneira adequada, faz verá possuir cabo isolado.
com que ganhemos tempo na
realização da tarefa solicitada e
permite que ela seja concluída em Alicate de Bico Meia-
segurança. Cana
É indicado para o manuseio de
Armazenamento e terminais, fios e cabos elétricos.
transporte Pode também ser utilizado para
dobrar, torcer ou endireitar su-
As ferramentas devem sempre es- portes, linguetas, condutores e
tar armazenadas de forma a tor- terminais. Pode-se utilizá-lo para
nar prático o acesso e, da mesma segurar porcas com até 4 mm, mas
forma, evitar a colisão ou o atrito não se deve utilizá-lo para girar a
com outras durante seu transpor- peça pois pode danificar as suas
te. O ideal é que estejam, quando bordas. Esse alicate pode estar
numa oficina, de preferência em provido de dispositivo para corte,
painéis ou armários e, quando que deverá ser usado apenas para
transportadas, em caixa apropria- condutores de cobre ou alumínio
da ou cinta de ferramentas, evi- de pequena bitola. Deverá possuir
tando o transporte nas mãos ou cabo isolado.
bolsos.
Chave de fenda
Ferramenta utilizada para aper-
tar e soltar parafusos de fenda.
Formada por uma haste cujo ex-
tremo tem forma de cunha, com Chave Phillips
seu comprimento revestido por
material isolante, fixa em um cabo
de material isolante e anatômico.
Não deve em hipótese alguma ser
utilizada como talhadeira, pois ha-
veria danos à ferramenta e com-
prometeria a sua isolação elétrica Chave tipo canhão
com fissuras no material isolante.
Além disso, a chave de fenda dani-
ficada, ao ser utilizada e havendo
Quadro 2 - Ferramentas Manuais
cantos arredondados em sua pon- Fonte: SENAI (2009, p. 2 e 4).
ta, poderá danificar o parafuso.
Chave Phillips
A chave Phillips é uma variante
da chave de fenda. Seu diferencial
está na extremidade no formato
de cruz, conforme apresentado
no quadro que segue.
Ohmímetro
Quando se quer medir a resistência de componentes em algum circuito,
a condição básica é que esteja desenergizado e com uma das extremida-
des desligadas. Nestas condições, o ohmímetro deve ser colocado pa-
ralelo ao componente a ser medido, conforme figura 5 (SENAI, 2002).
Cuidados
Para realizar a conexão do instrumento de medição ao circuito, a fonte
de alimentação deve ser desligada e a polaridade de ligação deve ser ob-
servada cuidadosamente. O instrumento deve ser conectado de modo
que a corrente entre através do borne positivo, ou seja, pelo sentido
convencional da corrente elétrica.
A medição da intensidade de corrente contínua com o multímetro digital
com chave rotativa é análoga à medição realizada com multímetro analó-
gico. Se o multímetro digital for dotado de chave tipo push/pull, deve-se
adotar o seguinte procedimento:
g. efetue a leitura.
Seção 1
Componentes de en-
trada de sinais
Os componentes de entrada de
sinais elétricos são responsáveis Figura 19 – Botão Tipo Cogumelo
pela geração de informações, Fonte: Parker... (2001, p. 10).
dados de entrada, que che-
gam ao circuito através de uma
ação, mecânica, elétrica, eletrô-
nica ou combinação entre elas
(PARKER..., 2001, p. 10).
Figura 22 – Botoeiras
Fonte: WEG ([200-]c, p. 2).
Relés auxiliares
Além de relés auxiliares de dois
Os relés auxiliares, figura a seguir, são chaves elétricas de quatro ou mais contatos abertos (NA) e dois
contatos, acionadas por bobinas eletromagnéticas. contatos fechados (NF), existem
outros que apresentam o mesmo
funcionamento, mas com três
contatos NA e um NF, figura aci-
ma.
Contatores de potên-
cia
Os contatores são dispositivos de
manobra mecânica, não manual,
eletromagnética, que têm uma
única posição de repouso. Cons-
truídos para elevada frequência de
Figura 30 – Relé Auxiliar com dois Contatos Abertos e dois Fechados
manobras, capazes de estabelecer,
Fonte: WEG ([200-]c, p. 248).
conduzir e interromper correntes
em condições normais do circui-
to, inclusive suportar sobrecargas
no funcionamento, apresentam as
mesmas características construti-
vas dos relés auxiliares.
Bons estudos!
Contatos auxiliares
Os contatos auxiliares são dimen-
sionados para a função de comu-
tação de circuitos auxiliares de
comando, sinalização e intertrava-
mento, entre outras aplicações.
Esses contatos podem ser do tipo
NA (normalmente aberto) ou NF
1 – Carcaça inferior (normalmente fechado), e ainda
2 – Núcleo fixo adiantados ou retardados, depen-
3 – Anel de curto-circuito dendo das características do con-
4 – Bobina tato.
5 – Mola de curso Segundo a norma IEC 947-4, a
6 – Núcleo móvel
identificação de contatores e de-
7 – Cabeçote móvel
8 – Contatos móveis principais
mais dispositivos de manobra de
9 – Contatos móveis auxiliares baixa tensão é utilizada para for-
10 – Molas de contato necer informações a respeito da
11 – Contatos fixos principais função de cada terminal e sua
12 – Contatos fixos auxiliares localização em relação a outros
13 – Parafusos com arruelas terminais e ainda facilitar e uni-
14 – Carcaça superior formizar a execução de projetos e
15 – Capa a montagem de painéis.
As bobinas são identificadas de
Figura 42 - Elementos Construtivos
forma alfanumérica, com A1 e
Fonte: WEG ([200-]h, p. 02).
A2. Os terminais do circuito prin-
cipal são identificados por núme-
Contatos principais ros unitários e por sistema alfanu-
mérico como na figura a seguir.
Os contatos principais em estado fechado desempenham a função de
ligação entre a rede e a carga, conduzindo corrente ao circuito principal.
Esses contatos são projetados para que tenham capacidade de estabele-
cer e interromper correntes de cargas resistivas, capacitivas e indutivas.
O profissional da área deverá sempre observar a categoria de emprego
do contator.
1 – Botão de rearme;
2 – Contatos auxiliares;
3 – Botão de teste;
4 – Lâmina bimetálica auxiliar;
5 – Cursor de arraste;
6 – Lâmina bimetálica principal;
7 – Ajuste de corrente.
1 3
Seção 1
Instalação e manutenção de transformadores
Sem
conservador Não devem
A temperatura
atingir
55 60 65 50 não deve
ou sem gás temperaturas
atingir, em
inerte acima superiores
nenhum
do óleo à máxima
Em caso, valores
especificada
que venham
para o ponto
Óleo Com danificar
mais quente
conservador essas partes,
55 60 65 55 da isolação
outras partes
ou com gás adjacente ou
65(A) 70 (A) 80 (A) 65 (A) ou materiais
inerte acima em contato
adjacentes
do óleo com esta
Ligações
Como comentado anteriormente, é fundamental que se verifique se os
dados da placa de identificação estão coerentes com o sistema ao qual o
transformador vai ser instalado.
Tg a 90°C (%)
ou FP a 100°C
TIF > 20
(%) (fator
Teor de
de perdas Rigidez Acidez mN/m a Recomendações
dielétricas a água
90°C 25oC
ou 100°C)
Atende Nenhuma
Regeneração ou
Atende Não troca de óleo e
atende limpeza da parte
Atende Atende
ativa
Não Filtragem do
Figura 53 – Aterramento do Tanque do
Transformador óleo
atende
Fonte: WEG ([200-]e, p. 05). Regeneração ou
Atende
troca de óleo
Atende
Obs – O aterramento dos pararraios Não Regeneração ou
deve ser feito com cabos indepen- Atende atende troca de óleo
dentes do aterramento do neutro Atende Não Secagem da
do transformador. parte ativa e de
atende óleo
Secagem da
Não
parte ativa e
Manutenção Atende
atende regeneração ou
troca de óleo
Inspeções periódicas devem ser Atende
realizadas e os registros devem Secagem da
Não
Não parte ativa e
ser feitos a partir dos instrumen- atende
atende regeneração ou
tos indicadores, em caso de ocor- troca de óleo
rências de anomalias ocorridas
Não
com o transformador, ou com o Regeneração ou
sistema elétrico, que possa afetar atende troca de óleo
seu desempenho ou característi-
cas. Também deve ser verificada Não atende
periodicamente a temperatura Tabela 2 – Verificações das Condições do Óleo Isolante
no termovisor, visando a detec- Fonte: WEG ([200-]e, p. 29).
tar possível aquecimento nos co-
nectores, assim como devem ser A seguir é apresentado um roteiro para inspeções visuais periódicas, que
retiradas amostras e realizados deve abranger todos os pontos a serem observados: (WEG, [200-] e, p.
ensaios para a avaliação do óleo 28)
isolante (anualmente).
Tampa
Guarnição
Comutador
Armadura
Núcleo
Bobina
Bobina de BT
Bobina de AT Núcleo
Armadura
Tanque
Bucha de baixa tensão
Manutenção
Uma das grandes vantagens desse tipo de transformador é o número
reduzido de manutenções. No entanto, o acompanhamento periódico se
faz necessário para a verificação de eventuais anomalias, observando-se
os seguintes pontos (WEG [200-]f, p. 9):
▪▪ sobreaquecimento nos terminais;
▪▪ funcionamento do conjunto de proteção térmica;
▪▪ verificação da pressão nos contatos dos terminais, painel de comu-
tação;
Diminuir carga.
Sobreaquecimento do
transformador Aumentar a circulação de ar da refrigeração.
Teste de resistência de
isolamento em motores Figura 55 – Teste de Nível de Isolação de um Motor
Ao testar a resistência entre bo- Fonte: WEG ([200-]c).
binas do estator, certifique-se de
que as fases e circuitos do estator
estão desconectadas. Meça a resis-
Desequilíbrio entre correntes de fase
tência de isolação entre circuitos e Se o desequilíbrio entre as correntes nas fases do motor for superior a
entre os circuitos e a terra. 5%, sua causa deverá ser investigada e eliminada.
A seguinte tabela lista as leituras Para a verificação do desequilíbrio entre as fases de um motor elétrico,
mínimas de resistência recomen- devemos agir conforme o exemplo abaixo:
dadas para as classificações varia-
das de voltagem de motor. 1. medir a corrente nas três fases e calcular a corrente média.
Ex.: Ia = 125A Ib = 134A Ic = 138A I média = 132A
Classificação Resistência 2. verificar qual corrente apresenta o maior desvio em relação à corrente
de Voltagem Mínima média (DM)
de Fábrica aceitável
O maior desvio está na fase A, pois a diferença em relação à média é de
7,43A
0-208 100.000Ω
208-240 200.000Ω 3. calcular o desequilíbrio de corrente percentual (DI)
600-1.000 1 MΩ
Nesse exemplo o desequilíbrio está acima de 5%, portanto, sua causa
1.000-2.400 2 MΩ deverá ser investigada e eliminada.
2.400-5.000 3 MΩ
Tabela 3 – Resistência mínima reco- Identificação dos Terminais do Motor de Indução Tri-
mendada a 40 o C fásico
Fonte: WEG ([200-]c).
Esse procedimento visa a facilitar a identificação de terminais de um
motor de indução trifásico, que, por algum motivo, teve sua numeração
A figura que segue apresenta a perdida e não se tem outra maneira de identificá-los sem abrir a máqui-
forma como deve ser testado o na. Vamos agora estudar esta tarefa.
nível de isolação do motor.
DICA
Correta – Numerar definitivamente os terminais;
Anualmente
A cada 3 A Cada 3 anos
Componente Diariamente Semanalmente (Revisão
meses (Revisão Completa)
Parcial)
Desmontar o motor.
Inspeção de Drenar água
Reapertar
Motor completo. ruído e de condensada
parafusos. Checar as partes e
vibração. (se houver). peças.
Limpeza.
Limpeza dos
mancais, substituir,
se necessário.
Reengraxar. Inspecionar casquilho
e substituir se
Controle de Respeitar
Mancais. necessário, (mancal
ruído. intervalos
de bucha).
conforme placas
de lubrificação. Inspecionar pista
de deslize (eixo) e
recuperar quando
necessário.
Limpar o
Caixa de ligação, interior, Limpar interior e
aterramentos. reapertar os reapertar parafusos.
parafusos.
Acoplamento
(observe as Após 1ª semana:
Checar
instruções de Checar alinhamento
checar alinhamento e
manutenção do e fixação.
alinhamento e fixação.
fabricante do
fixação.
acoplamento).
Se possível,
Registre os
Dispositivos de desmontar e testar
valores da
monitoração. seu modo de
medição.
funcionamento.
Limpar
Limpar (quando
Filtro. (quando Limpar.
necessário).
necessário).
Controle da
superfície,
Anéis.
limpeza e
contato.
Controle,
substituir
Escovas. quando o
comprimento
estiver gasto.
Troca de calor Limpar os tubos do
ar-ar. trocador.
Quadro 5 – Plano de Manutenção
Fonte: WEG ([200-]c, p. 52).
Conexão errada;
Platinado aberto;
Capacitor danificado;
Rotor falhado;
Rotor descentralizado;
Rotor descentralizado;
Sobrecarga;
Cabinhos cortados;
Eixo torto;
Aquecimento dos mancais
Tampas frouxas ou descentralizadas;
Falta de graxa;
Ventilação obstruída;
Ventilador menor;
Rotor arrastando;
Rotor falhando;
Partidas consecutivas;
Ligações erradas.
Eixo torto;
Alinhamento incorreto;
Ligações erradas;
Alto nível de ruído
Corpos estranhos no entreferro;
Rolamentos gastos;
Aerodinâmica inadequada.
Rotor falhado;
Ligações erradas;
Rotor desbalanceado;
Vibração excessiva Mancais com folga;
Rotor arrastando;
Eixo torto;
Motores Trifásicos
▪▪ KARDEC, Alan; NASCIF, Júlio. Manutenção: função estratégica. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ:
Qualitymark, 2001. 341 p.
▪▪ SENAI. Eletricidade predial, material EAD. São Paulo, SP: SENAI-SP, 2009.
▪▪ ______. Manual de comando e proteção: módulo 1. Jaraguá do Sul: WEG, [200-]c. p. 314.
▪▪ ______. Manual de geração de energia: módulo 4. Jaraguá do Sul: WEG, [200-]b. p. 314.