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—, países de origem dos novos músicos e cantores que compunham desde então o corpo dos
serviços litúrgicos que desde o século. XIII já caminhavam para serem "países não
dependentes de recursos naturais mas no volume do comércio" (p. 51):
O grande progresso na vida urbana nos séculos XII e XII criou o desejo de música
com também de instituições que podiam ampará-las. (...) Os fatos econômicos
podem não ter efeito imediato nas artes, mas criam condições que as artes podem
utilizar como trampolim. (p. 52)
O autor elucida que esse desenvolvimento artístico deu-se então através da crescente
internacionalização do comércio europeu, mas "Acrescenta-se ainda que a influência não era
unilateral. pois a Itália exercia também efeito sobre os imigrantes" (p. 55). O senso estético
oriundo de países como Inglaterra e atual Holanda, por exemplo, eram então disseminados
na Itália, e vice-versa, por coletâneas de obras manuscritas — que eram de fato encontradas
por toda a parte da Europa —, além é claro da "natureza ambulante do emprego palaciano,
que do século XIV em diante se tornou uma alternativa ao serviço da Igreja para músicos
preparados" (p. 54).