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CURSO: Licenciatura em História

COMPONENTE CURRICULAR: Metodologia do Ensino de História


PROFESSORA: Simone da Silva Costa.
ALUNO(A): Gabriel da Silva Freire

FICHA DE ANÁLISE TEXTOS

1. Referência do texto:
MUNAKATA, Kazumi. O livro didático e o professor: entre a ortodoxia e a
apropriação. In: MONTEIRO, Ana Maria.; GASPARELLO, Arlette M.;
MAGALHÃES, Marcelo de Souza. (Orgs.). Ensino de História: sujeitos, saberes e
práticas. Rio de Janeiro: Mauad X: FAPERJ, 2007, n.p.
2. Ideia central do autor:
O autor defende uma relação entre o professor e o livro didático baseada na
apropriação que o professor deve realizar do material.
3. Argumentos utilizados pelo autor para desenvolver sua tese/ideia central:
O autor utiliza argumentos tais como as diferentes realidades vividas em cada
contexto escolar enquanto aspecto que age diretamente sobre os usos do manual
didático, impossibilitando uma ortodoxia; a importância crescente dos livros para as
políticas públicas educacionais e os instrumentos institucionais de regulação, avaliação
e distribuição de livros didáticos por parte do Estado. Também pontua a desconfiança
quanto à capacidade do professor e o discurso neoliberal que entende os investimentos
em formação de bons profissionais como gastos para discorrer a respeito da centralidade
do livro didático, numa perspectiva ortodoxa, enquanto currículo.

4. Comentário do aluno sobre o texto:

Através desse texto, o(a) pesquisador(a) que se debruça sobre o objeto livro didático,
além dos professores e professoras que o utilizam como material de referência primeira
em suas aulas, tomam consciência de que sua relação para com o livro é também uma
relação de cariz político, assim como tudo que envolve sua profissão. A importância do
texto para a área do ensino, para a História em especial, está justamente na abertura de
um debate que objetiva pensar criticamente sobre os manuais didáticos e entendê-los
como um produto cultural e econômico que impõe ao profissional da educação uma
maneira de agir, uma ortodoxia que entra em conflito com a realidade da sala da aula e
com a própria identidade do professor.

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