Você está na página 1de 66

GEOGRAFIA

Professor Zarela Navarro


E-mail: zarela-gcnzanatta@educar.rs.gov.br

7-MOVIMENTOS DE TRANSLAÇÃO E AS ESTAÇÕES DO ANO


Observe as paisagens

Fig 1 Fig 2
Essas imagens retratam situações vividas na mesma época do ano, porém em países
localizados em hemisférios opostos. Assim, enquanto os brasileiros (fig 1) no mês de dezembro,
desfrutam do calor no hemisfério sul, os britânicos (fig2) se protegem do frio e da neve no
hemisfério norte.
Nessa época do ano, o hemisfério sul fica mais exposto à luz e ao calor do Sol, enquanto o
hemisfério norte é atingido com menor intensidade pelos raios solares. Por isso, no hemisfério sul é
verão e no hemisfério norte, inverno. No mês de junho ocorre exatamente o contrario.
Portanto, quando você vai para casa mais cedo para aproveitar as longas noites frias de
inverno,ou quando aproveita a luminosidade dos dias quentes de verão, você esta sentindo as
conseqüências do movimento de translação da Terra, cuja duração e características exercem
influencia direta sobre nossa vida.
O movimento de translação é o que a Terra realiza ao redor do Sol com os outros planetas.
Nesse movimento, ela percorre um caminho que tem a forma de um elipse, à qual chamamos de
orbita.
A Terra, em sua orbita, não mantém a mesma velocidade, que é maior quanto mais o planeta
se aproxima do Sol (periélio) e menor quando mais se afasta dele (afélio). O Sol não esta no centro
da elipse: por isso, a Terra não esta sempre à mesma distancia do Sol.
O tempo que o nosso planeta demora em dar uma volta completa ao redor do Sol é chamado
ano. O ano civil, adotado por convenção, tem 365 dias. Como o tempo real do movimento de
translação ( ano sideral) é de 365 dias e 6 horas, a cada quatro anos temos um ano de 366 dias, o
ano bissexto. São anos bissextos aqueles que são divisíveis por 4 e se o ano terminar em 00 (dois
zeros) é preciso que o número seja divisível por 400.
No seu caminho ao redor do Sol, a Terra segue realizando também o seu movimento de
rotação. O eixo imaginário, em torno do qual a Terra faz sua rotação, tem uma inclinação de 23°27`
em relação ao plano da orbita terrestre. Por esse motivo, a iluminação do Sol não e igual em todos
os lugares da Terra, ao longo do ano.

1
GEOGRAFIA
Professor Zarela Navarro
E-mail: zarela-gcnzanatta@educar.rs.gov.br

ATIVIDADE 7
Todas as alternativas apresentam mecanismos responsáveis pelas mudanças das estações ao
longo do ano, EXCETO:
a) A inclinação do eixo de rotação da Terra determina que, a cada seis meses, um hemisfério
esteja mais exposto ao sol que o outro.
b) As estações são determinadas pela maior ou menor proximidade da Terra ao Sol, distância
que, ao variar ao longo do ano, altera a quantidade de energia solar incidida sobre o planeta.
c) O Sol, ao atingir seu ponto de maior deslocamento ao Norte – a máxima declinação boreal
– determina, no Hemisfério Sul, dias mais curtos e noites mais longas.
d) Os equinócios ocorrem, respectivamente, quando os hemisférios Norte e Sul são
igualmente iluminados, marcando o início astronômico da primavera e do outono.
e) Os solstícios ocorrem, respectivamente, quando a iluminação é máxima em um hemisfério
e mínima no outro, marcando o início astronômico do verão e do inverno.

Questão 2 - Sobre as estações do ano, podemos afirmar corretamente que:


a) são originadas graças ao movimento de rotação da Terra.
b) são bem definidas em todas as localidades do planeta.
c) possuem uma relação direta com a presença de fusos horários.
d) existem graças ao movimento de translação do planeta, sendo bem definidas em zonas
temperadas.
e) acontecem de maneira idêntica nos dois hemisférios.

7-1 CONSEQUENCIAS DO MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO


O movimento de translação tem como consequência um fato fundamental para a vida na
Terra: as estações do ano, que condicionam as atividades agropecuárias e a existência de variados
tipos de vegetação e espécies animais em diferentes lugares do planeta. Elas são determinadas pela
posição da Terra em relação ao Sol. Em razão da inclinação do eixo terrestre, as estações não são
iguais nos dois hemisférios , alternando-se em relação `a linha do equador.
As datas que marcam o inicio das estações do ano determinam também a maneira e a
intensidade com que os raios solares atingem a Terra em seu movimento de translação. Esses dias
recebem a denominação de equinócio e solstício.

2
GEOGRAFIA
Professor Zarela Navarro
E-mail: zarela-gcnzanatta@educar.rs.gov.br

Hemisfério sul Entre os dias Hemisfério norte


Inicio da Primavera 22 e 23 de setembro Inicio de Outono
Inicio de verão 21 e 23 de Dezembro Inicio de inverno
Inicio de Outono 20 e 21 de março Inicio da primavera
Inicio de Inverno 21 e 23 de junho Inicio do verão
Equinócioa Entre os dias 20 e 21 de março, os raios de sol incidem perpendicularmente sobre
a linha do equador, fazendo com que o dia e a noite tenham a mesma duração(exatamente 12 horas)
maior parte dos lugares da Terra. Daí o nome equinócio ( noites iguais aos dias). Nesse dia, no
hemisfério norte ,é o equinócio de primavera e,no hemisfério sul, o equinócio de outono. Entre os
dias 22 e 23 de setembro, ocorre o contrario: é o equinócio de primaveira, no hemisfério sul, e o
equinócio de outono, no hemisfério norte.
Solticio Entre os dias 21 e 23 de junho os raios solares chegam verticalmente ao tropico de
Câncer. Nesse momento, ocorre o solstício de verão no hemisfério norte. É o dia mais longo e a
noite mais curta do ano, que marcam o inicio do verão. No hemisfério sul, acontece o solstício de
inverno, com a noite mais longa do ano, marcando o inicio da estação fria.
Entre os dias 21 e 23 de dezembro, os raios de sol caem verticalmente sobre o tropico de
Capricórnio. È o solstício de verão no hemisfério sul, com o dia mais longo do ano e o inicio do
verão. No hemisfério norte, é a noite mais longa do ano e o inicio do inverno.
Nas regiões intertropicais, principalmente nas proximidades do equador, a duração dos dias
e das noites quase não varia e as estações do ano são poço .diferenciadas.

7-1 ATIVIDADES SOBRE TRANSLAÇÃO


1-O movimento de translação é
a) aquele que a Terra descreve em torno de si mesma e dura 23h56min.
b) um movimento oscilante em torno de um eixo imaginário, como o de um pião.
c) o equivalente ao que a Terra descreve em torno do Sol, ou seja, sua órbita.
d) aquele que a Terra descreve ao redor da galáxia, junto ao Sol e demais planetas.
e) o movimento descrito pela Lua em torno da Terra.
2-Uma das consequências do movimento de translação terrestre diz respeito à duração do dia.
Podemos afirmar que

3
GEOGRAFIA
Professor Zarela Navarro
E-mail: zarela-gcnzanatta@educar.rs.gov.br

a) o dia tem 12 horas de luz e 12 horas de escuridão ao longo de todas as latitudes, em
qualquer época do ano.
b) é no solstício (fenômeno que ocorre duas vezes por ano) que a noite e o dia têm igual
duração em todas as latitudes.
c) durante os equinócios, que ocorrem em 21 de março e 23 de setembro, temos dia e noite
com igual duração (12 horas).
d) uma localidade situada sob a linha do Trópico de Câncer terá seu dia mais longo no
inverno.
e) o advento do “horário de verão”, usado para economizar energia, é recomendado para
qualquer latitude.

3-Sobre os movimentos da Terra e suas características, assinale a alternativa incorreta.


a) MOVIMENTO: Rotação; CARACTERÍSTICA: Movimento que a Terra realiza em torno
de si mesma.
b) MOVIMENTO: Rotação; CARACTERÍSTICA: Movimento cuja velocidade nos polos é
nula.
c) MOVIMENTO: Rotação; CARACTERÍSTICA: Produz consequências sobre as correntes
marítimas.
d) MOVIMENTO: Translação; CARACTERÍSTICA: Movimento que a Terra executa ao
redor do Sol.
e) MOVIMENTO: Translação; CARACTERÍSTICA: Provoca a ocorrência da sucessão dos
dias e das noites.

7.2 ATIVIDADES DE ROTAÇÃO E TRANSLAÇÃO


1-A coluna da esquerda abaixo apresenta os movimentos de rotação e translação, responsáveis
por diversos fenômenos; a da direita, alguns desses fenômenos.
Associe adequadamente as colunas.
(___) Afélio e Periélio
1. Rotação (___) Desvios dos ventos
2. Translação (___) Movimento aparente do Sol
(___) Estações do ano

 A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:


a) 2 – 1 – 1 – 2. d) 1 – 1 – 2 – 2.
b) 1 – 2 – 2 – 1. e) 1 – 2 – 1 – 2.
c) 2 – 2 – 1 – 1
2“Sucessão dos dias e das noites, interfere na circulação atmosférica e nas correntes
marítimas, achatamento dos polos e levou a criação dos Fusos Horários.” Este importante
movimento é conhecido por:

4
GEOGRAFIA
Professor Zarela Navarro
E-mail: zarela-gcnzanatta@educar.rs.gov.br

a) Translação.
b) Gravitacional.
c) Rotação.
d) Solstício.
e) Equinócios.

3. “O que aconteceria se a Terra parasse de girar?


Resposta na lata: tudo sairia voando!
‘É impossível que o planeta pare de girar de modo abrupto, mas, se isso acontecesse, tudo
aquilo que se encontra na superfície terrestre seria arrancado violentamente: as cidades, os oceanos
e até o ar da atmosfera’, afirma Rubens Machado, do departamento de astronomia da USP. (…)
TANJI, T. Revista Galileu, 09 jun. 2015. Acesso em: 10 ago. 2015 (adaptado).
A consequência da hipótese acima apresentada deve-se pela combinação entre:
a) a inércia e a alta velocidade de rotação terrestre.
b) a força da gravidade e o movimento de translação.
c) o eixo rotacional e o campo magnético da Terra.
d) a massa da Terra e o alinhamento da órbita lunar.
e) a translação e a rotação planetária.

4-. (UCS RS/2010) Com base no movimento de rotação da Terra, os seres humanos


determinaram as horas e os fusos horários. É correto afirmar, em relação aos fusos horários, que:
a) o meridiano escolhido para dar início à contagem de um novo dia foi o de 360°, que é
considerado a linha internacional de data.
b) os fusos horários brasileiros estão situados a oeste de Greenwich, o que leva a hora oficial
do Brasil equivaler a quatro horas menos que o fuso horário de Greenwich.
c) a Terra gira de leste para oeste, por isso vemos o Sol primeiro a leste. Portanto, as horas
estão sempre atrasadas no leste em relação ao oeste.
d) pelo sistema de fusos horários, o globo terrestre foi dividido em 12 fusos, cada um
equivalendo a 15° no sentido perpendicular ao meridiano 0°.
e) um barco, ao cruzar a linha internacional de data no sentido oeste-leste, deve acrescentar
um dia à data atual.

8-HORÁRIO DE VERÃO
“Já passei por muitos horários de verão e até hoje não sei se adoro ou detesto a mudança do
meu fuso horário, embora a questão transcenda aos fusos e parafusos terrestres. Pessoalmente, sou
cumpridor de horários, aprecio saber a hora de as coisas acontecerem, hábito adquirido no
seminário, o sino tocava e a gente sabia que era hora de estudar, brincar, rezar, dormir, acordar. O
tempo rendia mais e melhor.

5
GEOGRAFIA
Professor Zarela Navarro
E-mail: zarela-gcnzanatta@educar.rs.gov.br

Havia uma piada sobre os frades de determinada ordem, que acordavam mais cedo do que
os demais: eles tinham mais tempo para não fazer nada. Era mais ou menos por aí que eu me
submetia aos horários, sempre me sobrava um tempo para ficar sozinho comigo mesmo.
No Rio, a mudança de horário funciona. No final da tarde, ainda há bastante sol e vontade de
dar um mergulho. A água está menos fria, o céu mais doce, bom para [...] beber água de coco.
Numa cidadedo interior, o dia parece ficar mais comprido, mas aí vem a piada dos frades que
acordam mais cedo: sobra mais tempo para o nada. Já me explicaram mil vezes a vantagem do
horário de verão: economiza energia, evita sobrecarga nas linhas. Mesmo assim, é com raiva que
adianto os relógios e mais raiva ainda quando, meses depois, sou obrigado a atrasá -los. Lembro
outra piada: um gato botou um ovo na fronteira do Peru com a China, o gatinho que nascer será
peruano ou chinês?
Nem uma coisa nem outra. Gato não bota ovo e o Peru não tem fronteiras com a China. Se
eu morresse aos dez minutos do último domingo, teria morrido num sábado? Nasci num domingo e
uma cigana já me garantiu que morreria em outro. Essa terra de ninguém no tempo é mais
angustiante que a terra de ninguém no espaço. Se brincadeira tem hora, morrer também deve ter a
sua hora. E de hora em hora Deus piora.”
CONY, Carlos Heitor. Horário de verão. Folha de S.Paulo, 20 out. 2003. p. A-2.

ATIVIDADE 8
1.Qual a opinião do autor em relação ao horário de verão? Explique.
2. Que medida tomada no horário de verão faz com que o autor afirme que o dia fica mais
longo?
3. Esse horário é implementado no estado em que você vive? Se sim, comente as mudanças
em sua rotina em razão disso. Se não, explique a razão da não adoção

6
FILOSOFIA
Professor Mateus Peçanha
E-mail: mateus-gpecanha@educar.rs.gov.br

Feio ou bonito? Depende do gosto?


Feio não é bonito o morro existe mas pedem para se acabar. Canta, mas canta triste. Porque
tristeza é só o que se tem para cantar. Chora, mas chora rindo. Porque é valente e nunca se deixa
quebrar. Ama, o morro ama. Amor bonito, amor aflito que pede outra história.
Carlos Lyra e Gianfrancesco Guarnieri
A estética é um ramo da filosofia que se ocupa das questões tradicionalmente ligadas à arte,
como o belo, o feio, o gosto, os estilos e as teorias da criação e da percepção artísticas.
Do ponto de vista estritamente filosófico, a estética estuda racionalmente o belo e o sentimento
que este desperta nos homens. Dessa forma, surge o uso corrente, comum, de estética como
sinônimo de beleza. É esse o sentido dos vários institutos de estética: institutos de beleza que podem
abranger do salão de cabeleireiro à academia de ginástica.
A palavra estética vem do grego aisthesis e significa "faculdade de sentir", "compreensão pelos
sentidos", "percepção totalizante". Assim, retomando o que foi exposto no capítulo anterior, a obra de
arte, sendo, em primeiro lugar, individual, concreta e sensível, oferece-se aos nossos sentidos; em
segundo lugar, sendo uma interpretação simbólica do mundo, sendo uma atribuição de sentido ao real
e uma forma de organização que transforma o vivido em objeto de conhecimento, proporciona a
compreensão pelos sentidos; ao se dirigir, enquanto conhecimento intuitivo, à nossa imaginação e ao
sentimento (não à razão lógica), toma-se em objeto estético por excelência.

O belo
Vejamos, agora, as questões relativas à beleza e à feiúra.
Será que podemos definir claramente o que é a beleza, ou será que esse é um conceito relativo,
que vai depender da época, do país, da pessoa, enfim? Em outros termos, a beleza é um valor ob -
jetivo, que pertence ao objeto e pode ser medido, ou subjetivo, que pertence ao sujeito e que, portanto,
poderá mudar de indivíduo para indivíduo?
As respostas a essas perguntas variaram durante o decorrer da história.
De um lado, dentro de uma tradição iniciada com Platão (séc. IV a.C), na Grécia, há os filósofos
que defendem a existência do "belo em si", de uma essência ideal, objetiva, independente das obras
individuais, para as quais serve de modelo e de critério de julgamento. Existiria, então, um ideal
universal de beleza que seria o padrão a ser seguido. As qualidades que tornam um objeto belo estão
no próprio objeto e independem do sujeito que as percebe.
Levando essa idéia a suas últimas conseqüências, poderíamos estabelecer regras para o fazer
artístico, com base nesse ideal. E é exatamente isso que vão fazer as academias de arte,
principalmente na França, onde são fundadas a partir do século XVII.
Defendendo o outro lado, temos os filósofos empiristas, como David Hume (séc. XVIII), que
relativizam a beleza, reduzindo-a ao gosto de cada um. Aquilo que depende do gosto e da opinião
pessoal não pode ser discutido racionalmente, donde o ditado: "Gosto não se discute". O belo, dentro
dessa perspectiva, não está mais no objeto, mas nas condições de recepção do sujeito.
Kant, ainda no século XVIII, tentando resolver esse impasse entre objetividade e subjetividade,
afirma que o belo é "aquilo que agrada universalmente, ainda que não se possa justificá-lo
intelectualmente". Para ele, o objeto belo é uma ocasião de prazer, cuja causa reside no sujeito. O
princípio do juízo estético, portanto, é o sentimento do sujeito e não o conceito do objeto. Apesar de
esse juízo ser subjetivo, ele não se reduz à individualidade de um único sujeito, uma vez que todos os
homens têm as mesmas condições subjetivas da faculdade de julgar. É algo que pertence à condição
humana, isto é, porque sou humano, tenho as mesmas condições subjetivas de fazer um juízo estético
que meu vizinho ou o crítico de arte. O que o crítico de arte tem a mais é o seu conhecimento de
história e a sensibilidade educada. Assim, o belo é uma qualidade que atribuímos aos objetos para

7
FILOSOFIA
Professor Mateus Peçanha
E-mail: mateus-gpecanha@educar.rs.gov.br

exprimir um certo estado da nossa subjetividade, não havendo, portanto, uma idéia de belo nem regras
para produzi-lo. Existem objetos belos que se tornam modelos exemplares e inimitáveis.
Hegel, no século seguinte, introduz o conceito de história. A beleza muda de face e de aspecto
através dos tempos. E essa mudança (chamada devir), que se reflete na arte, depende mais da cultura
e da visão de mundo presentes em determinada época do que de uma exigência interna do belo.
Hoje em dia, numa visão fenomenológica, consideramos o belo como uma qualidade de certos
objetos singulares que nos são dados à percepção. Beleza é, também, a imanência total de um sentido
ao sensível, ou seja, a existência de um sentido absolutamente inseparável do sensível. O objeto é
belo porque realiza o seu destino, é autêntico, é verdadeiramente segundo o seu modo de ser, isto é, é
um objeto singular, sensível, que carrega um significado que só pode ser percebido na experiência
estética. Não existe mais a idéia de um único valor estético a partir do qual julgamos todas as obras.
Cada objeto singular estabelece seu próprio tipo de beleza.

O feio
O problema do feio está contido nas colocações que são feitas sobre o belo. Por princípio, o feio
não pode ser objeto da arte. No entanto, podemos distinguir, de imediato, dois modos de re-
presentação do feio: a representação do assunto "feio" e a forma de representação feia. No primeiro
caso, embora o assunto "feio" tenha sido expulso do território artístico durante séculos {pelo menos
desde a Antigüidade grega até a época medieval), no século XIX ele é reabilitado. No momento em
que a arte rompe com a idéia de ser "cópia do real" e passa a ser considerada criação autônoma que
tem por função revelar as possibilidades do real, ela passa a ser avaliada de acordo com a autenticida -
de da sua proposta e com sua capacidade de falar ao sentimento.
O problema do belo e do feio é deslocado do assunto para o modo de representação. E só
haverá obras feias se forem malfeitas, isto é, se não corresponderem plenamente à sua proposta. Em
outras palavras, quando houver uma obra feia, nesse último sentido, não haverá uma obra de arte.

O gosto
A questão do gosto não pode ser encarada como uma preferência arbitrária e imperiosa da
nossa subjetividade. Quando o gosto é assim entendido, nosso julgamento estético decide o que
preferimos em função do que somos. E não há margem para melhoria, aprendizado, educação da
sensibilidade, para crescimento, enfim. Isso porque esse tipo de subjetividade refere-se mais a si
mesma do que ao mundo dentro do qual ela se forma.
Se quisermos educar o nosso gosto frente a um objeto estético, a subjetividade precisa estar
mais interessada em conhecer do que em preferir. Para isso, ela deve entregar-se às particularidades
de cada objeto.
Nesse sentido, ter gosto é ter capacidade de julgamento sem preconceitos. É deixar que cada
uma das obras vá formando o nosso gosto, modificando-o. Se nós nos limitarmos àquelas obras,
sejam elas música, cinema, programas de televisão, quadros, esculturas, edifícios, que já conhecemos
e sabemos que gostamos, jamais nosso gosto será ampliado. É a própria presença da obra de arte
que forma o gosto: torna-nos disponíveis, faz-nos deixar de lado as particularidades da subjetividade
para chegarmos ao universal.
Mikel Dufrenne, filósofo francês contemporâneo, explica esse processo de forma muito feliz, e
por isso vamos citá-lo. Diz que a obra de arte "convida a subjetividade a se constituir como olhar puro,
livre abertura para o objeto, e o conteúdo particular a se pôr a serviço da compreensão em lugar de
ofuscá-la fazendo prevalecer as suas inclinações. À medida que o sujeito exerce a aptidão de se abrir,
desenvolve a aptidão de compreender, de penetrar no mundo aberto pela obra. Gosto é, finalmente,
comunicação com a obra para além de todo saber e de toda técnica. O poder de fazer justiça ao objeto
estético é a via da universalidade do julgamento do gosto".

8
FILOSOFIA
Professor Mateus Peçanha
E-mail: mateus-gpecanha@educar.rs.gov.br

Assim, a educação do gosto se dá dentro da experiência estética, que é a experiência da


presença tanto do objeto estético como do sujeito que o percebe. Ela se dá no momento em que, em
vez de impor os meus padrões à obra, deixo que essa mesma obra se mostre a partir de suas regras
internas, de sua configuração única. Em outras palavras, no momento em que entro no mundo da
obra, jogo o seu jogo de acordo com suas regras e vou deixando aparecer alguns de seus muitos
sentidos.
Isso não quer dizer que vá ser sempre fácil. Precisamos começar com obras que nos estejam
mais próximas, no sentido de serem mais fáceis de aceitar. E dar um passo de cada vez. O importante
é não parar no meio do caminho, pois o universo da arte é muito rico e muito enriquecedor. Através de-
le, descobrimos o que o mundo pode ser e, também, o que nós podemos ser e conhecer. Vale a pena.
Concluindo tudo isso que acabamos de discutir: os conceitos de beleza e feiú ra, os problemas
do gosto e a recepção estética constituem o território desse ramo da filosofia denominado estética.

EXERCÍCIOS
1. Compare o padrão de beleza feminina e masculina na Grécia, na Idade Média e no
Renascimento, através de esculturas e pinturas. Quais as alterações encontradas?

2. Compare os padrões de beleza de grupos étnicos diferentes, levantando seus valores. Esses
padrões são mostrados e respeitados em sua diversidade na nossa sociedade?

3. Levante o padrão de beleza divulgado pela TV. Ele está de acordo com a composição da
nossa população?

4. Qual o papel que a TV e a publicidade desempenham na formação do nosso gosto, no que diz
respeito ao padrão de beleza humana?

9
FILOSOFIA
Professor Mateus Peçanha
E-mail: mateus-gpecanha@educar.rs.gov.br

10
SOCIOLOGIA
Professor Aline Gonçalves
E-mail: aline-mgoncalves@educar.rs.gov.br

Cultura como representação da realidade

As culturas são complexas e expressam inúmeros conhecimentos, são sistemas simbólicos que
permitem o funcionamento de uma sociedade.
As culturas se baseiam em códigos coletivos os quais recriam e transformam o mundo.
Os símbolos são representações sobre a realidade. Variam de acordo com o tempo histórico e
com a sociedade, se expressam de inúmeras formas. Podem ser um objeto ou um conceito.
Os símbolos culturais se expressam em uma linguagem, regra social, ritual, bens materiais de um
povo, por exemplo. E são produtos da cultura de uma comunidade, estado, país, região.
“...a Antropologia nos diz que o conhecimento de nossa cultura passa inevitavelmente pelo
conhecimento de outras culturas; e devemos especialmente reconhecer que somos uma cultura
possível entre tantas outras”.
Hoje em dia é impossível imaginar sociedades padronizadas. Pelo contrário, “existem várias
culturas no interior de uma mesma sociedade”, por isso vivemos a multiculturalidade.
As diferenças culturais podem estabelecer uma relação entre as pessoas de tolerância ou de
conflito, de liberdade ou de opressão, de respeito ou de violência.
“Existe um provérbio nagô-iorubá - uma sociedade africana milenar localizada na Nigéria - , que
afirma que ‘os dedos não são todos iguais’, mas como pertencem a uma mesma mão, precisam
viver juntos, lado a lado [...] todos os seres humanos precisam se respeitar e saber conviver entre
si”.
Oliveira, Luiz Fernandes de. Sociologia para jovens do século XXI / Luiz Fernandes de Oliveira, Ricardo
Cesar Rocha da Costa -- 4. ed. -- Rio de Janeiro : Imperial Novo Milênio, 2016.

Questões:

1) O que é cultura?
2) Compare o trecho “As diferenças culturais podem estabelecer uma relação entre as
pessoas de tolerância ou de conflito, de liberdade ou de opressão, de respeito ou de
violência” com algum fato da realidade atual:
3) Em que as ideias do texto se assemelham e/ou de diferenciam das ideias da tirinha

Disponível em: https://sites.google.com/site/rodriguesdeassisrenata/?tmpl=%2Fsystem%2Fapp


%2Ftemplates%2Fprint%2F&showPrintDialog=1 . Acesso em: 16/08/2021.

O etnocentrismo
Etimologicamente, “etno” deriva do grego “ethnos” e se refere à etnia, raça, povo, clã. Assim,
“etnocentrismo” significa considerar a sua etnia como o centro ou o eixo de tudo, a base que serve
de referência ou o ponto de vista de onde se deve olhar e avaliar o mundo ao redor. Estendendo

11
SOCIOLOGIA
Professor Aline Gonçalves
E-mail: aline-mgoncalves@educar.rs.gov.br

essa definição, podemos entender o ETNOCENTRISMO como uma tendência a considerar a


própria cultura ao analisar os demais. Isto significa dizer que as visões de um determinado grupo -
política, econômica e socialmente dominante em uma dada sociedade - são considerados como o
centro e a referência de tudo. Tudo - inclusive outros grupos e indivíduos - é pensado e sentido
através dos valores, modelos e definições segundo o grupo dominante, que seria a própria
representação da existência humana.
(...) a História humana é repleta de exemplos onde o etnocentrismo implica um julgamento do
outro, na sua forma mais violenta. (...) o etnocentrismo formula representações e imagens
distorcidas sobre aqueles que entendemos como “diferente” de nós, sendo representações
sempre manipuláveis como bem entendemos. Além disso, no fundo, transforma a diferença em
pura e simples num juízo de valor, perigosamente prejudicial à humanidade.
Etnocentrismo - termo criado pelo sociólogo americano William Graham Summer (1840-1910) - ,
portanto, é a base explicativa sociológica e antropologicamente dos preconceitos, discriminações,
racismos, homofobia, sexismo e estereótipos sobre os mais variados grupos, considerados
diferentes em comparação a um determinado padrão.
Oliveira, Luiz Fernandes de. Sociologia para os jovens do século XXI/ Luiz Fernandes de Oliveira e
Ricardo Cesar Rocha da Costa. - 4. ed. - Rio de Janeiro : Imperial Novo Milênio, 2016.

Questões:

1) Defina etnocentrismo:
2) Quais são as consequências sociais do etnocentrismo? Escreva sobre:

Leia o trecho abaixo:


“Para Morin, há uma intrínseca relação entre conhecimento e cultura. Para demonstrar esta
relação, o pensador francês recorre à metáfora do Grande Computador (cultura), do qual cada
pessoa (cada espírito/cérebro) é um terminal. Esse Grande Computador reconstitui-se e regenera-
se a partir dos espíritos. Desta forma, assim como a cultura impacta sobre as ideias presentes nos
indivíduos, estes também a produzem. Aqui, percebe-se a recorrente forma dialógica do
pensamento de Morin, quando afirma que ‘os homens de uma cultura, pelo seu modo de
conhecimento, produzem a cultura que produz o seu modo de conhecimento’.
Aos determinismos culturais, Morin denomina “imprinting”, responsáveis pela normalização,
invariância e reprodução das ideias na vida e da vida dos indivíduos. Ao mesmo tempo, existem
as reações a essa força dos determinismos culturais, que podem provocar enfraquecimentos do
“imprinting”. Estes são os momentos de efervescências, a partir do quais se abre lacunas nesta
normalização das ideias, provocando desvios, evolução do conhecimento e modificações nas
estruturas de sua reprodução.”

Portal IHU. Edgar Morin e a vida das ideias. A cultura é um Grande Computador. Disponível em:
http://www.ihu.unisinos.br/noticias/523723-edgar-morin-e-a-vida-das-ideias-a-cultura-e-um-
grande-computador. Acesso em: 16/08/2021.

Interprete e comente as frases:


1) “os homens de uma cultura, pelo seu modo de conhecimento, produzem a cultura que
produz o seu modo de conhecimento”

12
SOCIOLOGIA
Professor Aline Gonçalves
E-mail: aline-mgoncalves@educar.rs.gov.br

2) “Estes momentos de efervescências, a partir dos quais se abre lacunas nesta


normalização das ideias, provocando desvios, evolução do conhecimento e modificações
nas estruturas de sua reprodução”:
Viva a simbiose de culturas
Cada cultura tem suas virtudes, seus vícios, seus conhecimentos, seus modos de vida, seus
erros, suas ilusões. Na nossa atual era planetária, o mais importante é cada nação aspirar a
integrar aquilo que as outras têm de melhor, e a buscar a simbiose do melhor de todas as
culturas.
A França deve ser considerada em sua história não somente segundo os ideais de Liberdade-
Igualdade-Fraternidade promulgados por sua Revolução, mas também segundo o comportamento
de uma potência que, como seus vizinhos europeus, praticou durante séculos a escravidão em
massa, e em sua colonização oprimiu povos e negou suas aspirações à emancipação. Há uma
barbárie europeia cuja cultura produziu o colonialismo e os totalitarismos fascistas, nazistas,
comunistas. Devemos considerar uma cultura não somente segundo seus nobres ideais, mas
também segundo sua maneira de camuflar sua barbárie sob esses ideais.
Podemos nos orgulhar da corrente autocrítica minoritária de nossa cultura, desde Montaigne até
Lévi-Strauss, passando por Montesquieu, que não somente denunciou a barbárie da conquista
das Américas, como também a barbárie de um pensamento que “chama de bárbaros os povos de
outras civilizações” (Montaigne).
Da mesma forma, o cristianismo não pode ser considerado somente segundo os preceitos do
amor evangélico, mas também segundo uma intolerância histórica em relação às outras religiões,
seu milenar antijudaísmo, sua erradicação dos muçulmanos dos territórios cristãos, ao passo que,
historicamente, cristãos e judeus foram tolerados em terras islâmicas, mais especificamente no
Império Otomano.
Falando mais amplamente, a civilização moderna nascida do Ocidente europeu difundiu pelo
mundo inúmeros progressos materiais, mas também inúmeras deficiências morais, a começar
pela arrogância e pelo complexo de superioridade, os quais sempre suscitaram o pior do desprezo
e da humilhação do outro.
Não se trata de um relativismo cultural, mas de um universalismo humanista. Trata-se de
ultrapassar um ocidentalocentrismo e de reconhecer as riquezas da variedade das culturas
humanas. Trata-se de reconhecer não somente as virtudes de nossa cultura e suas
potencialidades emancipadoras, mas também suas deficiências e seus vícios, sobretudo o surto
da vontade de poder e de dominação sobre o mundo, o mito da conquista da natureza, a crença
no progresso como destino da História.
Devemos reconhecer os vícios autoritários das culturas tradicionais, mas também a existência de
solidariedades que nossa modernidade fez desaparecer, uma relação melhor com a natureza, e
nas pequenas culturas indígenas sabedorias e modos de vida.
O falso universalismo consiste em acreditarmos que somos donos do universal – aquilo que
permitiu camuflar nossa falta de respeito pelos humanos de outras culturas e os vícios de nossa
dominação. O verdadeiro universalismo tenta nos situar em um metaponto de vista humano que
nos engloba e nos ultrapassa, para quem o tesouro da unidade humana está na diversidade de
culturas. E o tesouro da diversidade cultural, na unidade humana.
Portal IHU. Viva a simbiose de culturas. Disponível em: http://www.ihu.unisinos.br/172-
noticias/noticias-2012/506369-vivaasimbiose-deculturas. Acesso em: 16/08/2021.

A partir dos temas trazidos pelo texto, escreva e analise a realidade atual através de um texto de
no mínimo 15 linhas.
13
SOCIOLOGIA
Professor Aline Gonçalves
E-mail: aline-mgoncalves@educar.rs.gov.br

Bom trabalho!
Abraços!

14
HISTÓRIA
Professor Mateus Bourscheid
E-mail: mateus-gpecanha@educar.rs.gov.br

FEUDALISMO
Modo de produção baseado em posses de terras e relações servis
O feudalismo promoveu uma reestruturação no modelo de organização social, política,
econômica e cultural dos países da Europa Ocidental. O sistema criou um modo de produção que
marcou o início da Idade Média após a queda do Império Romano.
O sistema teria surgido a partir da junção de dois elementos que pertenciam a civilizações
diferentes. O colonato representava o modo de produção exercido pelos romanos, no qual os
camponeses produziam para os donos da terra em troca de proteção.
E o outro elemento era o comitatus, característica dos povos bárbaros, que consistia na relação
de lealdade entre guerreiros e chefes tribais, e que serviu de inspiração para a relação desenvolvida
entre os membros da nobreza no feudalismo.

Origem do feudalismo
Um dos motivos que levou ao surgimento do feudalismo foi o processo de ruralização, que
ocorreu com a população em razão da economia ter sofrido uma redução nas atividades comercias
com a crise de Roma.
A invasão dos povos bárbaros também foi um dos motivos que favoreceu o início do feudalismo,
pois com a tamanha violência, os romanos foram obrigados a se afastarem da cidade levando consigo
os camponeses.
A insegurança e violência fez com que os feudos (propriedades territoriais) se espalhassem por
diversas regiões. Como os reis não tinham subsídios econômicos e nem militares para proteger as
populações dessas áreas, a responsabilidade passou a ser dos senhores feudais.
Dessa forma, iniciava-se o sistema baseado no regime de servidão, no qual os trabalhadores
(servos), em troca de proteção, realizariam trabalhos agrícolas dentro de uma grande propriedade
rural, onde havia terras para cultivo, um castelo fortificado, aldeias, pastos e bosques.

Divisão da sociedade feudal


A sociedade do feudalismo era dividida em três classes sociais: o clero, tendo como principal
membro a igreja católica; a nobreza, composta pelos senhores feudais; e os servos, preenchida pela
classe mais baixa e os camponeses.
As classes eram denominadas estanques, por isso, no sistema não havia mobilidade social, ou
seja, os servos estavam "condenados" a passarem o resto de suas vidas servindo aos senhores. A
nobreza, formada pelos donos dos feudos ou senhores feudais, era a classe mais alta do feudalismo.
Dona das grandes propriedades rurais, ela exercia poder absoluto sobre as demais classes.
Dessa forma, a classe se dividia em suseranos, que eram os donos da terra, e vassalos, que
eram os servos trabalhadores. Além disso, era a responsável pela gestão de leis, concessão de
benefícios, administração da justiça, dentre outros.
O clero era composto principalmente pelos membros do catolicismo. Com isso, o cristianismo,
sistema controlado pela igreja católica moldou os comportamentos, os ideais e a cultura do homem
medieval, tornando a igreja a instituição mais poderosa do sistema feudal.
Os servos, por sua vez, correspondiam a maior classe do feudalismo. Era composta por
escravos, vilõ e camponeses que eram obrigados a prestar serviços pesados. Assim, plantavam,
colhiam, produziam azeite, vinho, pão, farinha, queijo, manteiga, caçavam, pescavam e ainda
trabalhavam numa rudimentar indústria artesanal.

15
HISTÓRIA
Professor Mateus Bourscheid
E-mail: mateus-gpecanha@educar.rs.gov.br

Além disso, o trabalho dessas pessoas envolvia uma série de obrigações, entre elas, o trabalho
como rendeiro, quando pagava-se ao senhor com mercadorias ou prestações de serviços pelo uso da
terra.
O trabalho gratuito era realizado por algumas famílias em dias determinados e o pagamento era
dado por meio da permissão do uso de fornos, moinhos e outros equipamento agrícolas. Confira
alguns impostos que eram pagos por eles:
•Capitação: imposto pago por cada membro da família;
•Dízimo: 10% da produção devia ser paga à igreja;
•Talha: uma parte da produção deveria ser paga ao senhor feudal;
•Banalidade: pagamento que possibilitava a utilização de bens do feudo, a exemplo de moinhos,
fornos, estradas, etc.
Havia um grupo de trabalhadores chamados de ministeriais. Ao contrário dos servos, eles
podiam conquistar uma ascensão dentro da nobreza. Quando os vassalos recebiam algum benefício
oriundo dos suseranos, ele devia comprometer-se a servir esse senhor, inclusive, participar do seu
exército caso fosse necessário.

Aquisição de terras
As terras no período do feudalismo podiam ser adquiridas de três formas: pela concessão do rei
ou de um grande senhor feudal, através de guerras, ou do casamento. A cedência por um senhor
feudal acontecia quando ele queria compensar os serviços de um nobre ou cavaleiro destacado, a fim
de conseguir os servos dessa família.
Quando não acontecia de forma pacífica, era comum que ocorresse por meio de guerras. Na
maioria das vezes elas aconteciam quando um alguns proprietários donos de terras desejavam
aumentar os seus territórios.
Outra maneira que influenciava esses confrontos era o rompimento da relação existente entre
servos e senhores feudais. E por último, o casamento, quando para manter o domínio da terra nas
mãos da mesma família, os reis casavam seus filhos.

Economia
A economia no feudalismo era destinada ao consumo local, portanto, as atividades comercias
eram praticamente inexistentes, sendo a agricultura a principal atividade de subsistência econômica. A
quantidade de produtos era o suficiente e quando sobrava ia para as mãos dos senhores feudais. Não
havia a troca de moedas. Quando era necessário a obtenção de produtos que precisavam, mas não
produziam, os trabalhadores realizam a troca de produtos (escambo).

Política
A política do feudalismo estava todo concentrado nas mãos dos senhores feudais, uma vez que
eles eram responsáveis formação de exércitos particulares, a construção dos castelos fortificados, a
divisão dos trabalhadores agrícolas, além de terem privilégios como a isenção fiscal e jurídica.

Declínio do feudalismo
Devido as grandes mudanças que ocorreram na estrutura da sociedade, como o retorno das
atividades comerciais e o crescimento populacional, o feudalismo sentiu os impactos e começou a se
romper de forma gradual.

16
HISTÓRIA
Professor Mateus Bourscheid
E-mail: mateus-gpecanha@educar.rs.gov.br

As relações de produção tiveram a influência do livre trabalho assalariado. Com isso, a opressão
dos senhores feudais sobre os servos aumentou, na tentativa de manter uma relação comercial
conforme a sociedade vinha exigindo.
A situação foi motivo de revolta para muitos servos, que já estavam insatisfeitos com a maneira
como eles trabalhavam. Isso resultou na fuga de muito deles, como também na mudança de
comportamento de alguns senhores, que para conter a situação, resolveram vender a liberdade de
alguns trabalhadores.
O início de uma nova classe de camponeses, fez com que muitos senhores passassem a
contratar trabalhadores assalariados. Isso deu início ao surgimento de um futuro regime, o capitalismo.

Resumo sobre o feudalismo


• Meio de produção e econômico predominante na Europa Ocidental durante o período da Idade
Média;
• Resultou a partir da união de dois elementos da organização da sociedade: o colonato e o
comitatus;
• Neste período, as moedas perderam espaço, dando lugar à agricultura;
• A sociedade feudal era divida em três categorias: clero, nobreza e servos.

Exercícios:
1-Qual a diferença entre as obrigações de um vassalo e as de um servo na sociedade feudal?

2-Uma das características a ser reconhecida no feudalismo europeu é:

 A sociedade feudal era semelhante ao sistema de castas.


 Os ideais de honra e fidelidade vieram das instituições dos hunos.
 Vilões e servos estavam presos a várias obrigações, entre elas, o pagamento anual de
capitação, talha e banalidades.
 A economia do feudo era dinâmica, estando voltada para o comércio dos feudos
vizinhos.
 As relações de produção eram escravocratas.

3- Podemos definir o feudalismo, do ponto de vista econômico, como um sistema baseado na


produção, tendente à autossuficiência, sendo a agricultura seu principal setor. Politicamente o
feudalismo caracterizava-se pela:

◦ existência de legislação específica a reger a vida de cada feudo.


◦ atribuição do poder executivo à igreja.
◦ relação direta entre posse e soberania dos feudos, fragmentando assim o poder central.
◦ absoluta descentralização administrativa.

4-Politicamente, o feudalismo se caracterizava pela:

17
HISTÓRIA
Professor Mateus Bourscheid
E-mail: mateus-gpecanha@educar.rs.gov.br

a) atribuição apenas do Poder Executivo aos senhores de terras;


b) relação direta entre posse dos feudos e soberania, fragmentando-se o poder central;
c) relação entre a vassalagem e suserania entre mercadores e senhores feudais;
d) absoluta descentralização administrativa, com subordinação dos bispos aos senhores feudais;
e) existência de uma legislação específica a reger a vida de cada feudo.

5-O feudalismo:

a) deve ser definido como um regime político centralizado;


b) foi um sistema caracterizado pelo trabalho servil;
c) surgiu como consequência da crise do modo de produção asiático;
d) entrou em crise após o surgimento do comércio;
e) apresentava uma considerável mobilidade social.

6-Sobre o feudalismo, assinale a alternativa correta:

a) A economia era dinâmica, monetária e voltada para o mercado.


b) A sociedade era móvel, permitindo a ascensão social.
c) O poder político estava centralizado nas mãos de um monarca absolutista;
d) A mão-de-obra básica era formada por trabalhadores escravos.
e) As principais obrigações devidas pelos trabalhadores eram a corvéia e a talha.

7- Quanto às relações entre suseranos e vassalos:

a) senhor e servo eram categorias semelhantes a suseranos e vassalos;


b) o servo prestava homenagem ao senhor feudal;
c) o senhor feudal concedia o benefício ao vassalo;
d) as obrigações entre vassalos e suseranos eram recíprocas;
e) o juramento de fidelidade podia ser rompido a qualquer momento.

8- Os acontecimentos abaixo constituem as características principais do feudalismo, exceto:

a) Ausência de poder centralizado.


b) As cidades perdem sua função econômica.
c) Instauração da relação vassalagem / suserania.
d) Comércio internacional intenso.
e) Organização do trabalho com base na servidão.

18
ENSINO RELIGIOSO
Professor José Antonio Neves
E-mail: jose-aneves@educar.rs.gov.br

I.Tema:O pensamento negro no Brasil e no mundo


II. Objetivos: (os educandos deverão) prática da reflexão crítica sobre os preconceitos
raciais no Brasil
III - Conteúdos: Racismo e preconceito
IV- Metodologia:leituras ou vídeos sobre o tema.
V- Desenvolvimento da aula(atividade p/ entregar):
- Pesquise na internet ou no livro didático e responda as seguintes questões:

1.O que você pensa sobre o racismo?

2.Existe racismo no Brasil? Se sim, o que é preciso fazer para que esse tipo de preconceito
possa diminuir ou acabe?

3.Você presenciou ou sofreu alguma manifestação racista? Comente.

VI- Recursos utilizados:(onde procurar)


Sugestões: (redes sociais / internet)
VII- Avaliação: trabalhos sobre os conteúdos apresentados.

Racismo e preconceito

19
ENSINO RELIGIOSO
Professor José Antonio Neves
E-mail: jose-aneves@educar.rs.gov.br

Antes de falar de racismo, devemos nos atentar para uma distinção conceitual importante:
racismo, discriminação e preconceito não são, exatamente, a mesma coisa. Preconceito é um
julgamento sem conhecimento de causa, ou seja, julgar algo ou alguém sem antes conhecer.
Discriminação é o ato de diferenciar, de tratar pessoas de modo diferente por diversos motivos. Já
o racismo é uma forma de preconceito ou discriminação motivada pela cor da pele ou origem
étnica. Pensando na extensão dos conceitos, o racismo está dentro dos conjuntos “preconceito” e
“discriminação”, mas não os esgota.

- Quando há crime de ódio ou discriminação racial direta:essa forma de manifestação do


racismo é mais evidente. Trata-se de situações em que pessoas são difamadas, violentadas ou
têm o acesso a algum tipo de serviço ou lugar negado por conta de sua cor ou origem étnica.

- Racismo institucional: menos direta e evidente, essa forma de discriminação racial ocorre
por meios institucionais, mas não explicitamente, contra indivíduos devido a sua cor. São
exemplos dessa prática racista as abordagens mais violentas da polícia contra pessoas negras e
a desconfiança de agentes de segurança e de empresas contra pessoas negras, sem justificativas
coerentes. Um bom exemplo da luta do racismo institucional são os protestos de Charlottesville,
nos Estados Unidos, em 2017, devido à conduta criminosa de policiais que mataram negros
desarmados e rendidos em abordagens, além de agirem com violência desnecessária.

- Racismo Estrutural: menos perceptível ainda, o racismo estrutural está cristalizado na


cultura de um povo, de um modo que, muitas vezes, nem parece racismo. A presença do racismo
estrutural pode ser percebida na constatação de que poucas pessoas negras ou de origem
indígena ocupam cargos de chefia em grandes empresas; de que, nos cursos das melhores
universidades, a maioria esmagadora — quando não a totalidade — de estudantes é branca; ou
quando há a utilização de expressões linguísticas e piadas racistas. A situação fica ainda pior
quando as ações ou constatações descritas são tratadas com normalidade.

20
QUÍMICA
Professor Gisele Alves
E-mail: gisele-mvargas@educar.rs.gov.br

História e evolução da Química


A Química como a conhecemos hoje não foi sempre assim. As descobertas e avanços no
campo das Ciências foram fundamentais para que a Química evoluísse e se torna-se o que
conhecemos hoje. Nessa apostila, vamos ler e estudar, brevemente, a história e evolução da
Química até os dias atuais.
1. Pré-História: A Química teve início junto com a evolução do homem. O primeiro indício
de que existia algo a mais na natureza foi a descoberta do fogo.
No entanto, até hoje, não sabemos de que maneira se deu essa
descoberta, sendo a explicação mais aceita a de que, em uma
tempestade, um raio atingiu uma árvore e esta pegou fogo. A partir
desse momento, o homem percebeu que existiam mais coisas no
Universo do que ele era capaz de entender ou enxergar, sendo o
primeiro passo para ele pensar sobre esses fenômenos.
Benefícios do Fogo: O fogo trouxe inúmeros benefícios para o
homem, entre eles:
 Possibilidade de cozinhar os alimentos, evitando, assim, diversas doenças;
 Iluminação noturna: tornando os dias mais longos, visto que eles conseguiam enxergar no
escuto;
 Proteção contra animais: o fogo era capaz de afugentar diversos animais que atacavam as
tribos da época;
 Aquecimento: com a capacidade calorífica, o fogo era capaz de aquecer as pessoas,
permitindo uma vida mais confortável e longa.
Assim, esse foi o primeiro passo da química.
2. Grécia Antiga e os primeiros elementos: O segundo episódio importante para a História da
Química é quando pensadores passaram a discutir como as coisas que temos no Universo eram
feitas. Nesse período, temos 2 grandes pensadores que falavam sobre os elementos da química,
mesmo não sendo chamado de química ainda. São eles: Tales de Mileto, Demócrito e Leucipo.
a. Tales de Mileto: Tales foi o primeiro filosofo a pensar, de maneira racional,
como tudo era criado. Para ele, tudo tinha início com a água, sendo ela
responsável por criar tudo aquilo que vemos. Com o tempo, se percebeu que
esse pensamento era equivocado, no entanto, sua importância relação a está
no fato de começar a pensar em formas de explicar o mundo, o que fez outros
pensadores iniciarem suas próprias pesquisas.

b. Demócrito: Demócrito era um importante filósofo da época e suas contribuições


foram importantes para o avanço do pensamento químico. Ele, discípulo de Leucipo,
acreditava que tudo era formado a partir de quatro elementos primordiais: Terra, Água, Fogo e
Ar, sendo essa ideia chamada de Teoria dos 4 elementos.

c. Leucipo: Outro filósofo do período, foi o primeiro a pensar que tudo no


Universo era formado por partículas muito pequenas e que eram invisíveis
para olhos humanos em sua forma original. Para ele, essas pequenas
partículas eram indivisíveis e, quando se uniam, formavam tudo que nós
somos capazes de enxergar e tocar. Para essa partícula, Leucipo deu o
nome de átomo ( que significa indivisível em Grego).

21
QUÍMICA
Professor Gisele Alves
E-mail: gisele-mvargas@educar.rs.gov.br

3. Idade Média e a Alquimia: Com a Idade Médio, veio as questões do Ocultismo e da


Inquisição. Nesse período, tudo aquilo que ia contra os pensamentos da Igreja Católica da época,
era visto como bruxaria e aqueles envolvidos em suas práticas eram presos, torturados e mortos.
Dessa forma, os avanços científicos eram feitos de maneira oculta, escondida dos olhos da
população em geral.
Para que pudessem realizar seus estudos e pesquisas, os cientistas e filósofos se utilizavam
de códigos e desenhos que representavam o que eles estavam pesquisando. Nesse período que surge
a Alquimia – um braço antigo da Química, que tinha objetivos bem pré-determinados e que foi de
grande importância para o que temos hoje como ciência.
Os objetivos da alquimia eram:
 Pedra filosofal: uma pedra que seria capaz de transformar tudo em outro e de garantir a vida
eterna;
 Vida eterna: encontrar ou fabricar a pedra filosofal que garantiria a vida eterna ou longa
vida daqueles que a possuíssem ;
 Homunculo: um pequeno homem feito de barro e que seria utilizado como escravo;
 Transmutação de metais: na época, o ouro era muito importante para toda a população e os
cientistas almejavam produzir ouro a partir de seus experimentos e, assim, se tornarem ricos e
poderosos para a época.
No entanto, nenhum desses objetivos foram alcançados, mas, durante suas buscas, esses
cientistas fizeram grandes avanços para a Ciência e Medicina, tornando esse período fundamental
na história. Entre suas descobertas estão:
 Descoberta de remédios;
 Descoberta do Elemento Fósforo – (como os alquimistas buscavam ouro, eles acreditavam
que a urina humana, de coloração amarela, era rica em ouro, assim, cientistas recolheram uma alta
quantidade de urina e aqueceu até sua evaporação, ao terminar, perceberam que tinham como
resíduo um pó branco, que era inflamável ao entrar em atrito com outros materiais. Esse pó era o
elemento química Fósforo)
 Descoberta da Pólvora: Um dos elementos escolhidos para testes para a vida eterna foi o
Mercúrio, chamado de Azoto na época. Alquimistas receitavam para seus lideres o uso de
comprimidos de Mercúrio para prolongar a vida, no entanto, por serem venenosos (informação
indisponível na época), muitos desses líderes acabaram enlouquecendo e morrendo. Após muitas
pesquisas, buscaram outra combinação: de enxofre, carvão e salitre, todos componentes que,
acreditava-se, podiam estender a vida. Ao expor essa combinação ao fogo, houve uma grande
explosão, destruindo o laboratório. A essa mistura, foi dada o nome de Pólvora.
 Desenvolvimento de vidrarias: muitas das vidrarias usadas hoje em Laboratórios, foram
descobertos nesse período, visto que, para realizar diversos experimentos era precisa o uso de
vidros, uma vez que, muitos produtos usados em laboratório só podem ser acondicionados e
trabalhados em vidro.

4. Química Moderna: a química como a conhecemos hoje é, portanto, uma evolução de tudo
que discutimos acima. Cada momento da história foi fundamental para que se fizessem novas
descobertas e, assim, evoluirmos como ciência e humanidade.

22
QUÍMICA
Professor Gisele Alves
E-mail: gisele-mvargas@educar.rs.gov.br

A química é fundamental na vida de todos nós, pois é ela quem explica a origem de tudo e
como tudo que existe é criado.
O pai da Química Moderna é Lavoisier, que afirma que: “Na natureza, nada se cria, nada se
perde, tudo se transforma”. Essa frase significa dizer que, a Química é formada por partículas que
se associam umas as outras formando tudo o que conhecemos e que tudo isso se transforma com o
tempo, ou seja, tudo o que conhecemos sofre mudanças e não “some” na Natureza.
Exemplo: Uma folha de papel, é formada por inúmeras partículas, quando essa folha de papel
é queimada, ela se transforma em energia e cinzas, energia essa que você não enxerga a olho nu,
mas que está ali, e cinzas que é o que sobra da reação, visível. Assim, a folha de papel de
transforma em outras substâncias, ela não some.

O átomo
Leúcipo na Grécia Antiga já falava sobre partículas diminutas e que eram indivisíveis, além
de afirmar que essas partículas eram capazes de formas tudo o que existe na natureza. Para essas
partículas, ele deu o nome de átomo.
Na Química Moderna, o conceito do Átomo voltou a ser estudado, e ser melhor entendido
pelos cientistas, que perceberam que tudo era, realmente, formado com micropartículas, invisíveis a
olho nú, chamados de átomo. Esse conceito foi aprimorado no passar do tempo, até a chegado do
que conhecemos hoje. A seguir, vamos ver a evolução do átomo:

1. Dalton: o átomo de Dalton é conhecido como “Modelo Bola de Bilhar”, pois ele acreditava
que o átomo era uma esfera maciça.
Características do átomo de Dalton:
 Esfera maciça
 Cada elemento químico possui um tamanho
específico de esfera
 O átomo é indivisível
2. Thomson: esse átomo ficou conhecido como “Modelo Pudim de Passas”, pois para
Thomson, o átomo era formado por uma grande massa com uma carga elétrica positiva e pequenas
partículas de carga elétrica negativa.

23
QUÍMICA
Professor Gisele Alves
E-mail: gisele-mvargas@educar.rs.gov.br

a. Cargas elétricas: O conceito de cargas elétricas afirma que o átomo possuí energias:
positiva e negativa, a carga positiva situada no núcleo, enquanto, a carga negativa se encontra em
partículas diminutas e que envolvem o átomo. Essa carga elétrica é responsável pelas interações
eletromagnéticas dos átomos (responsáveis pelas ligações e reações químicas, além de propriedades
específicas da matéria).
Características do átomo de Thomson
 Uma esfera grande com carga positiva
 Pequenas esferas de carga negativa
 Aprendemos que o átomo é divisível
 A quantidade de cargas negativas demonstrava que
elemento químico se tratava.

3. Rutherford: O átomo de Rutherford trouxe para os cientistas o conceito de camadas


eletrônicas em volta de um núcleo diminuto, além de dar nome para as cargas eletrônicas do átomo.
Característica do átomo de Rutherford
 Surgimento das camadas
eletrônicas, chamada de eletrosfera;
 Carga negativa –
chamadas de elétrons;
 Carga positiva –
chamadas de prótons;
 Carga negativa presente
nas camadas eletrônicas;
 Carga positiva presente em uma esfera menor,
chamada de núcleo.

4. Bohr: Bohr era aluno de Rutherford, e observou que, no núcleo, além de carga
positiva, chamado prótons, também haviam cargas neutras, chamadas nêutrons.

Exercícios
1. Marque com um x a alternativa correta:
a. O primeiro fenômeno químico que se tem conhecimento é:
( ) Chuva ( ) Descoberta da Pólvora
( ) Descoberta do Fogo ( ) Desenvolvimento de Vidrarias

b. Os principais pensadores da Grécia Antiga, quando o assunto é Química, foram:

24
QUÍMICA
Professor Gisele Alves
E-mail: gisele-mvargas@educar.rs.gov.br

( ) Aristoteles, Democrito e Leucipo ( ) Leucipo, Democrito e Tales de


Mileto
( ) Aristoteles, Tales de Mileto e Democrito ( ) Leucipo, Aristoteles e Tales de
Mileto

c. Quem é o pai da Química Moderna?


( ) Aristóteles ( ) Demócrito ( ) Tales de Mileto ( ) Lavoisier

d. Quais os 4 principais momentos da Química na História, em ordem cronológica?


( ) Idade Média, Idade da Pedra, Grécia Antiga e Química Moderna
( ) Química Moderna, Idade Média, Idade da Pedra e Grécia Antiga
( ) Idade da Pedra, Grécia Antiga, Idade Média e Química Moderna
( ) Idade da Pedra, Química Moderna, Grécia Antiga e Idade Média
e. Os modelos atômicos surgem na seguinte ordem:
( ) Rutherford, Thomson, Dalton e Bohr
( ) Dalton, Thomson, Rutherford e Bohr
( ) Rutherford, Bohr, Dalton e Thomson
( ) Bohr, Thomson, Bohr e Dalton

2. Relacione a segunda coluna de acordo com a primeira


a. Idade da Pedra ( ) Surge a ideia de que nada se cria e nada se perde
b. Grécia Antiga ( ) Tinha como objetivo a vida eterna
c. Idade Média ( ) Criou o nome “Átomo”
d. Química Moderna ( ) Surgimento do fogo

3. Identifique, no modelo abaixo, onde está a eletrosfera, os elétrons, os prótons e o núcleo.

4. Complete as frases abaixo com o que foi estudado nas aulas:


a. O estudo da Química é bastante antigo, os primeiros fenômenos que fizeram o homem pensar
que existia algo mais no Universo datam da ____________________________ (Idade
Média/Idade da Pedra), sendo o _________________ (fogo, chuva), o primeiro fenômeno
químico conhecido.
b. Na Grécia Antiga, Demócrito surge com a ideia da __________________________ (Teoria dos
4 elementos/átomo), que dizia que tudo era formado a partir de _________________ (átomos/ 4
elementos principais)
c. As partículas atômicas são formadas com carga ____________ (positiva/negativa), chamada de
próton, e carga _______________ (positiva/negativa), chamada de elétron.
d. O modelo de Rutherford apresentou camadas eletrônicas chamadas de ____________
(núcleo/eletrosfera)

25
QUÍMICA
Professor Gisele Alves
E-mail: gisele-mvargas@educar.rs.gov.br

5. Responda:
a. Quais eram os objetivos da Alquimia?

b. Cite quais foram as consequências da Alquimia ( o que foi descoberto nesse período):

c. De acordo com o que foi estudado, explique quais as principais características do átomo de
Rutherford/Bohr

d. Por que o Modelo de Thomson era chamado de Modelo Pudim de Passas?

e. Em ordem cronológica, desenhe cada um dos modelos atômicos.

26
FÍSICA
Professor Eliane Pires
E-mail: eliane-hpires@educar.rs.gov.br

Velocidade Média

Na última apostila estudamos sobre o Sistema Internacional de Unidades (S.I.).


Ele é um conjunto de unidades de medida onde se adotam unidades pré-escolhidas para
as grandezas físicas como comprimento, massa e tempo. O padrão mais comum utilizado
no Brasil é o M.K.S., sendo: comprimento - metro (m); massa - quilograma (Kg); tempo
– segundo (s).
Agora chegou o momento de usarmos estas informações nos nossos cálculos.
Vamos começar aos poucos.
Velocidade Média (Vm): é a razão entre a distância percorrida por um corpo (ou
partícula) e o tempo gasto em percorrê-la. Matematicamente, podemos calcular a
Velocidade Média de um corpo ou partícula utilizando:
V ∆S
m=¿ ¿
∆t

onde:
vm = Velocidade média (m/s);
∆S = Variação doespaço (m); corresponde à distância Percorrida
∆t = Variação do tempo (s). corresponde ao intervalo de tempo gasto

A unidade de velocidade média no Sistema Internacional é o metro/segundo (m/s).


Em Física, a letra grega ∆ significaráuma variação.Desta maneira, poderemos
escrever, sempre que for conveniente, essa variação como sendouma subtração entre os
valores finais e os valores iniciais da mesma grandeza. Por exemplo:Variação do tempo
(∆t) pode ser escrita matematicamente como instante de tempo final menos oinstante de
tempo inicial (tf– ti). A variação da velocidade de uma partícula (∆v) pode ser
escritamatematicamente como sendo a velocidade final menos a velocidade inicial da
partícula (vf– vi).
Podemos aplicar esse conceito também à Velocidade Média. Fazendo
isso,podemos escrever matematicamente outra forma de calcular a Velocidade Média de
um corpo:

V Sf −Si
m=¿ ¿
tf −ti

onde:
vm = velocidade média (m/s);
sf = posição final do corpo (m);
si = posição inicial do corpo (m);
tf = instante de tempo final (s);
ti = instante de tempo inicial (s).

27
FÍSICA
Professor Eliane Pires
E-mail: eliane-hpires@educar.rs.gov.br

Velocidade Instantânea: é a velocidade que o corpo possui num


determinadoinstante de tempo. Por exemplo, é a velocidade que o velocímetro de um
carro em movimentomarca num exato instante de tempo. Sua unidade no S.I é o m/s.
ATENÇÃO: uma unidade de velocidade bastante utilizada em nosso dia a dia é o
quilômetro porhora (Km/h). Podemos transformar velocidades em m/s para Km/h ou vice-
versa observando asseguintes condições:
Km/h m/s - basta dividir a velocidade dada em Km/h por 3,6
m/s Km/h _ basta multiplicar a velocidade em Km/h por 3,6

EXEMPLOS:
1) Transforme 20m/s em Km/h: 2) Transforme 108Km/h em m/s
108
20 x 3,6 = 72 Km/h =30 m/s
3,6

PROBLEMAS:
1) Um ônibus percorre uma distância de 5000m em 400s. Determine a velocidade
média desseônibus, em m/s.

2) Um carro inicia o seu movimento e, passados 15s, encontra-se na posição 150m.


Noinstante de tempo de 35s, encontra-se na posição 350m. Determine a velocidade
média docarro, em m/s.

3) Uma bicicleta percorre uma distância de 12km em 2h. Determine a velocidade média
dabicicleta , em km/h.

4) Uma moto inicia o seu movimento e, passados 150s encontra-se na posição


1500m. Noinstante de tempo de 200s, encontra-se na posição 2200m. Determine a
velocidade médiada moto, em m/s.

28
FÍSICA
Professor Eliane Pires
E-mail: eliane-hpires@educar.rs.gov.br

5) Uma bicicleta percorre uma distância de 7200m em 3600s. Determine a


velocidade médiada bicicleta, em m/s.

6) Uma moto inicia o seu movimento e, passados 100s, encontra-se na posição


1500m. Noinstante de tempo de 300s, encontra-se na posição 4200m. Determine a
velocidade médiada moto, em m/s.

7) Uma bicicleta percorre uma distância de 15000m em 3000s. Determine a


velocidade médiada bicicleta, em Km/h.

8) Uma moto inicia o seu movimento e, passados 50s, encontra-se na posição


1000m. Noinstante de tempo de 150s, encontra-se na posição 2200m. Determine a
velocidade médiada moto, em m/s.

MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORME (M.R.U.)


É o tipo dede movimento em que a velocidade do corpo não sofre alteração em todo
o intervalo de tempo em que o movimento está sendo analisado. Resumindo, é todo
movimento onde a velocidade do corpo é constante (sempre o mesmo valor).
M.R.U. Velocidade constante e diferente de zero.
ATENÇÃO: a velocidade do movimento não pode ser nula (zero), pois nessa
condição o corpo estaria em repouso e poderia estar parado.

FUNÇÃO HORÁRIA DAS POSIÇÕES: S(t)

29
FÍSICA
Professor Eliane Pires
E-mail: eliane-hpires@educar.rs.gov.br

É a fórmula matemática que fornece a posição do corpo em Movimento Uniforme


(M.R.U.), em qualquer instante de tempo. Pode ser escrita matematicamente:
S=S 0+ vt
onde:
S = posição final (m);
S0 = posição inicial (m);
v = velocidade constante (m/s);
t = instante de tempo (s).

PROBLEMAS:
1) Um corpo movimenta-se com velocidade constante sobre uma trajetória retilínea,
obedecendo à função horária s = 20 + 4t (no S.I.). Determinar:

a) a sua posição inicial e sua velocidade;


S = S0 + v . t
S = 20 + 4. t
comparando os valores
S0 = 20m
v = 4m/s

b) sua posição no instante de tempo de 5s.


Dados:
t = 5s S0 = 20m S = ???
S = 20 + 4.t
S = 20 + 4.5
S = 20 + 20
S = 40m

c) o instante em que o corpo passa pela posição 60m.


DADOS:
t = ??? S = 60m S0 = 20m v = 4m/s
S = 20 + 4t - 4t = - 40 .(-1)
60 = 20 + 4t 4t = 40
60 - 20 = 4t t = 40 / 4
40 = 4t t = 10s

30
FÍSICA
Professor Eliane Pires
E-mail: eliane-hpires@educar.rs.gov.br

2) Um trem de 200m de comprimento tem velocidade constante de 20m/s. Determine


o tempo gasto pelo trem para ultrapassar completamente uma ponte de 50m de
comprimento. (veja
esquema
abaixo)
DADOS:
v = 20m/s
t = ???
Strem = 250m
Sponte = 50m

A função horária que descreve o movimento da traseira do trem (ponto A) no início


da ultrapassagem é: S = S0 + vt
Considerando o ponto A no início da ultrapassagem como nosso referencial (S0 =
0m), temos:
S = 0 + 20t
Quando o trem completa a ultrapassagem (ponto A chega ao final da ponte):
S = 200(trem) + 50(ponte)
S = 250m
Substituindo S na função horária:
S = 0 + 20.t
250 = 0 + 20t
250 = 20t
- 20 t = -250 .(-1)
20t = 250
t = 250/20
t = 12,5 s Esse é o tempo gasto para o trem atravessar completamente a ponte.

3) Um carro se movimenta em linha reta, com velocidade constante, em uma


estrada, obedecendo à função horária S = 5 + 18t (no S.I.). Determine:
a) a sua posição inicial e a sua velocidade;

31
FÍSICA
Professor Eliane Pires
E-mail: eliane-hpires@educar.rs.gov.br

b) sua posição no instante de 210s;

c) o instante de tempo em que o carro passará pela posição 1805m.

4) Um carro possui 4,5m de comprimento movimenta-se com velocidade constante


de 10m/s e necessita ultrapassar completamente uma ponte de 195,5m de comprimento.
Calcule o tempo que ele levará para atravessá-la completamente.

5) Um trem de 290m de comprimento tem velocidade constante de 8m/s. Determine


o tempo gasto pelo trem para ultrapassar completamente uma ponte de 150m de
comprimento.

6) Um carro se movimenta em linha reta, com velocidade constante, em uma


estrada, obedecendo à função horária S = 10 + 10t (no S.I.). Determine:
a) a sua posição inicial e a sua velocidade;

b) sua posição no instante de 310s;

c) o instante de tempo em que o carro passará pela posição 5010m.

32
FÍSICA
Professor Eliane Pires
E-mail: eliane-hpires@educar.rs.gov.br

7) Um caminhão de 45m de comprimento tem velocidade constante de 4m/s.


Determine o tempo gasto pelo trem para ultrapassar completamente uma ponte de 355m
de comprimento.

8) Um trem de 280m de comprimento tem velocidade constante de 15m/s.


Determine o tempo gasto pelo trem para ultrapassar completamente uma ponte de 1370m
de comprimento.

Aceleração: a⃗

Já sabemos que um movimento pode ser caracterizado pela suavelocidade. Por


esse motivo, a velocidade de um movimento é uma grandeza física muitoimportante na
análise de um movimento.
Em nosso cotidiano, muitas vezes realizamos movimentos que possuemvelocidades
que variam no decorrer do tempo: aumentamos a velocidade do carro para realizaruma
ultrapassagem ou desviar de um pedestre, corremos para atravessar a rua e
depoisdiminuímos a velocidade, o motorista de um ônibus diminui a velocidade utilizando
o freio etc.
Sempre que em um movimento ocorre uma variação de velocidade, surge
umagrandeza física nesse movimento. Essa grandeza recebe o nome de Aceleração (⃗a ).
Podemos definir a aceleração de um corpo como sendo a grandeza física
querelaciona a variação da velocidade de um corpo num determinado intervalo de tempo.

Matematicamente, temos:
∆v
a⃗ =
∆t

onde:
a⃗ = aceleração (m/s2 );
∆v = variação da velocidade (m/s)
∆t = variação do tempo (m/s)

A unidade de aceleração no Sistema Internacional é o m/s2.


Se necessitarmos, podemos utilizar a definição de variação (∆) na expressão acima

33
FÍSICA
Professor Eliane Pires
E-mail: eliane-hpires@educar.rs.gov.br

e teremos:
∆ v v f −v i
a⃗ = =
∆ t t f −t i

onde:
a⃗ = aceleração (m/s2);
vf = velocidade final do corpo (m/s);
vi = velocidade inicial do corpo (m/s);
tf = instante de tempo final (s);
ti = instante de tempo inicial (s).

PROBLEMAS:
1) A velocidade de um corpo varia de 5m/s para 20m/s em 3s. Calcule a aceleração
média do
corpo, neste trecho.

∆ v 20 m/ s−5 m/s
a⃗ = = =5 m/s2
∆t 3 s−0 s

2) Calcule a aceleração média de um carro, sabendo que a sua velocidade varia de


4m/s para
12m/s em 2s.

3) O anúncio de um certo tipo de automóvel, menciona que o veículo, partindo do


repouso,atinge a velocidade de 108 m/s em 6 segundos. Qual a aceleração escalar média
desseautomóvel, nesse trecho?

4) Partindo do repouso, um avião percorre a pista e atinge a velocidade de 144 m/s


em 36segundos. Qual o valor da aceleração escalar média no referido intervalo de
tempo?

34
FÍSICA
Professor Eliane Pires
E-mail: eliane-hpires@educar.rs.gov.br

5) Um ônibus varia a sua velocidade em 30m/s num intervalo de tempo de 15s.


Calcule aaceleração desse ônibus, nesse trecho.

35
BIOLOGIA
Professor Rodeigo Ceron
E-mail: rodrigo-dceron@educar.rs.gov.br

Níveis de organização biológicas (Parte I)


Níveis de organização em biologia constituem uma hierarquia que facilita a forma de estudar
a vida. À medida que analisamos os níveis hierárquicos, observamos um aumento na complexidade
de cada nível. Neste texto conheceremos melhor cada um desses níveis estudados nas ciências
biológicas, iniciando com o átomo e seguindo até a biosfera.

Quais são os níveis de organização em biologia?

Quando estudamos essa área, fazemos o estudo da vida analisando desde a constituição dos
seres vivos até a relação entre eles e com o meio ambiente. Classificando os objetos de estudo em
níveis hierárquicos, esse estudo torna-se mais fácil e organizado. A seguir, conheceremos os níveis
de organização em biologia, iniciando do nível mais restrito para o mais amplo:

Observe os níveis de organização estudados em biologia.

Níveis de organização biológicas (Parte II)


Átomo: são as unidades básicas da matéria. Um átomo é formado pelo núcleo, que é
constituído pelos prótons e nêutrons, e pela eletrosfera, região na qual os elétrons estão localizados.
Molécula: estrutura química formada por dois ou mais átomos. Ela pode ser formada por
átomos iguais ou elementos diferentes.
Organela: estrutura presente nas células que atua como pequenos órgãos. Mitocôndria,
cloroplasto, retículo endoplasmático e complexo golgiense são exemplos de organelas.
Célula: unidades funcionais e estruturais dos seres vivos. Com exceção dos vírus, todos os
organismos vivos apresentam células em sua composição. Elas podem ser divididas em dois grupos
básicos: eucariontes e procariontes. As células procariontes não apresentam núcleo definido,

36
BIOLOGIA
Professor Rodeigo Ceron
E-mail: rodrigo-dceron@educar.rs.gov.br

estando o material genético disperso no citoplasma. As células eucariontes, por sua vez, apresentam
núcleo definido, além disso, possuem organelas membranosas em seu citoplasma.
Tecido: conjunto de células que desempenha uma função específica. Diante dessa definição,
fica claro que apenas organismos multicelulares podem apresentar tecidos. Nos seres humanos, os
quatro tipos de tecidos básicos encontrados são: epitelial, conjuntivo, nervoso e muscular.
Vale destacar que, diferentemente do que alguns pensam, plantas também possuem tecidos,
como: epiderme, parênquima, colênquima, esclerênquima, xilema e floema.
Órgão: formação composta pelo conjunto de dois ou mais tecidos. Coração, baço, fígado e
pâncreas são exemplos de órgãos encontrados no nosso corpo. Folhas, caules e raízes são exemplos
de órgãos presentes nas plantas.
Sistema: conjunto de órgãos que interagem e desempenham uma determinada função.
Exemplos: sistema cardiovascular, sistema digestório, sistema urinário e sistema endócrino.
Organismo: forma individual de um ser vivo. Um ser humano é um organismo.
População: conjunto de organismos da mesma espécie que vive em uma determinada região e
em um determinado período. Um conjunto de girafas, vivendo em uma área da savana africana,
representa uma população.
Nessa fotografia podemos observar um exemplo de população.
Comunidade: diz respeito ao conjunto de várias populações que vivem em uma determina
área e período. Populações de girafas, leões e zebras, vivendo em uma região da savana africana,
formam uma comunidade.
Ecossistema: conjunto de todos os seres vivos encontrados em uma região, junto a todos os
componentes abióticos com os quais eles interagem. Por componentes abióticos entendemos os
elementos sem vida de um ambiente, como água, solo, atmosfera e luminosidade.

1- Analise as alternativas e marque aquela que indica corretamente o nome dado às unidades
básicas da matéria:

a) Organela
b) População
c) Átomo
d) Tecido
e) Célula

2- Analise as alternativas e marque aquela que melhor descreve um órgão: 

a) Órgãos são as partes básicas da matéria.


b) Órgãos são conjuntos de células semelhantes que desempenham uma função específica.
c) Órgãos são as unidades que mantêm todos os organismos vivos.
d) Órgãos são as unidades funcionais e estruturais dos seres vivos.
e) Órgãos são estruturas formadas por dois ou mais tecidos.

37
BIOLOGIA
Professor Rodeigo Ceron
E-mail: rodrigo-dceron@educar.rs.gov.br

3- Um grupo de leões vivendo na savana africana pode ser classificado como: 

a) uma comunidade
b) uma população
c) um ecossistema
d) um organismo
e) um sistema

4- O conjunto de todos os ecossistemas do planeta é chamado de: 

a) População
b) Habitat
c) Comunidade
d) Ecossistema
e) Biosfera

5- No texto a seguir, estão em negrito termos correspondentes aos diferentes níveis de


organização utilizados em biologia. Todos os indivíduos da mesma espécie animal que estavam
vivendo na região ficaram ameaçados por diferentes bactérias que eram capazes de romper a
barreira imposta pela pele, causando sérios danos aos organismos. Nesses casos a ação dos
macrófagos conduzidos pelo sangue até o local da inflamação foi de suma importância. De acordo
com a ordem em que esses termos aparecem no texto, os níveis de organização utilizados são:  
a) população – organismo – órgão – célula – tecido
b) comunidade – organismo – órgão – célula – sistema
c) comunidade – organismo – tecido – tecido – sistema
d) comunidade – célula – tecido – tecido – célula
e) população – célula –tecido –célula –tecido

Histologia Animal
A histologia é o ramo da Biologia que estuda os tecidos, sua origem embrionária, sua diferenciação
celular, estrutura e funcionamento.
Os animais são seres multicelulares, ou seja, constituídos por um grande número de células que
trabalham de forma integrada. A vantagem disso é que podem dividir e desempenhar funções
diferenciadas, conferindo eficiência ao organismo.
Essa quantidade e variedade de tipos celulares permite o surgimento dos tecidos corporais.
O tecido corresponde a um grupo de células semelhantes e altamente integradas que desempenham
uma determinada função.

Origem do Tecido Animal


Para iniciar o estudo dos tecidos animais, vamos entender como eles são formados.
Todos os tecidos do corpo de um animal são originados através dos folhetos germinativos, tecidos
embrionários.

38
BIOLOGIA
Professor Rodeigo Ceron
E-mail: rodrigo-dceron@educar.rs.gov.br

Os folhetos germinativos representam um conjunto de lâminas celulares, denominados de


ectoderma, mesoderma e endoderma.
De acordo com os folhetos germinativos, os animais podem ser classificados em diblásticos e
triblásticos. A única exceção são as esponjas que não apresentam folhetos.
No mais, apenas os cnidários são diblásticos, possuem somente ectoderme e endoderme. Todos os
outros grupos de animais são triblásticos.
Por tanto, é a partir dos folhetos germinativos que originam-se os tecidos, órgãos e sistemas dos
organismos.
Atividade: A partir da leitura do texto de histologia animal elabore 10
perguntas e responda as mesmas, colocando na folha ou atrás da mesma suas
respostas.
Prof. Rodrigo Ceron

39
MATEMÁTICA
Professor Adriane Grim
E-mail: adriane-vgrimm@educar.rs.gov.br

CONJUNTOS NUMÉRICOS

Conjunto dos números Naturais (N)


N = {0, 1, 2, 3, 4, 5 ...}

Conjunto dos números inteiros (Z)


Z = {..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3 ...}
Conjunto dos números racionais (Q)
Q = { a/b, a∈ Z e b ∈Z }
Conjunto dos números irracionais ( I )
São os números que não são exatos
Ex: π= 3,1415…√2; √3

Conjunto dos números reais ( R )

QUI+R Q ∩ I=∅√(- 4 ∄ R)
Atividades
1) Escreva os conjuntos descritos abaixo:
2) A) O conjunto A representado pelos números naturais múltiplos de 3 menores do que 20.
3) O conjunto B representado pelos números naturais primos menores do que 27.
4) O conjunto C representado pelos números naturais menores do que 50 e múltiplos de 7.
5) E= {y/y é consoante da palavra “pedra”}

2) Dado o Conjunto B = {1. -1, 2, -2}, responda se as proposições a seguir são verdadeiras
ou falsas:
a) 1 ∈ B
b) {1}∈ B
C) 2 ∈ B
d) {-1} ∋ B
e) 1 ∋ B
f) 3 ∈ B

3) Observe o conjunto A = { 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11}


Represente os subconjuntos de A formados :
a) Pelos números maiores do que 5 e menores do que 10;
b) Pelos números pares;
c) Pelos números ímpares maiores ou iguais a 7;

40
MATEMÁTICA
Professor Adriane Grim
E-mail: adriane-vgrimm@educar.rs.gov.br

4) Dado o conjunto E = { 2, 4, 6, 8}, liste todos os subconjuntos de E formados por:


a) 3 elementos;
b) 4 elementos;
5) Uma pessoa tem quatro opções de música para escutar: a, b, c, d. SE ela quiser ouvir
apenas duas músicas diferentes por dia, quais possibilidades de pares ela tem para escolher?
6) No diagrama a seguir, A, B e C são 3 conjuntos não vazios.

Associe V ou F a cada uma das seguintes sentenças, conforme ela seja verdadeira ou falsa.
a) A ∁B
b) C ∁B
c) B∁A
d) A ∁C

6) Dado o conjunto A = {0, 2, 3}, diga se as proposições a seguir são verdadeiras ou falsas
a) 0∈A
b) 1CA
c) 3∈A
d) {3} c A
e) {1, 2} C A
f) ∅C A
g) ∅∈A

União e intersecção de conjuntos

1) Sendo A = {0, 11, 12, 13, 14}, B = { 11, 12}, C= {x/ x é número natural par compreendido
entre 11 e 19 }, D = {x/ x é número natural ímpar compreendido entre 10 e 16}, determine:
a) A∩ B
b) A ∩C
c) B ∪ A
d) C ∪ D

41
MATEMÁTICA
Professor Adriane Grim
E-mail: adriane-vgrimm@educar.rs.gov.br

e) ( A∪ B ¿∪ C
f) A ∩C ¿ ∩ D

Conjunto dos números Naturais

Os números naturais são utilizados para indicar contagens como idade, dias de
mês ou ainda, para representar o número de uma residência.
Começando por zero e acrescentando sempre uma unidade, obtemos os
elementos do conjunto dos números naturais , indicados por N.

N = {0,1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,...}

Atividades

1) Escreva os seguintes conjuntos, listando seus elementos:

a) A = { x∈ N
❑ x <8 }

2) Sendo A o conjunto dos divisores naturais de 18 e B o conjunto dos divisores
naturais de 30, escreva:
a) O conjunto A;
b) O conjunto B;
c) O conjunto C dos divisores comuns de 18 e 30;
d) O máximo divisor comum de 18 e 30;

42
ARTE
Professor Guilherme Sirtoli
E-mail: guilherme-ssirtoli@educar.rs.gov.br

ARTE AFRO-BRASILEIRA HOJE

A cultura afrodescendente tem sido muito debatida nos dias de hoje e começa a
ocupar espaço na televisão, na vida urbana, nas livrarias e no cinema. Um exemplo disso é
o filme Kiriku e a feiticeira, uma produção franco-belga de 1998. O filme fez sucesso
divulgando em todo o mundo um mito africano que o diretor, Michel Ocelot, conheceu na
infância, passada na Guiné. Em 2012, ele lançou Kiriku: os homens e as mulheres, que
apresenta o herói mítico infantil em uma nova aventura.

Cartaz do filme Kiriku e a Feiticeira, de Michel Ocelot.

No Brasil, a música sempre foi uma linguagem em que artistas afrodescententes


ocuparam espaço de maior destaque. Na televisão, atrizes e atores negros costumavam
representar papeis subalternos. O protagonismo destes artistas no teatro e no cinema só
começou a ser visto recentemente, no século XXI. Em uma série feita para a televisão,
apresentada em 2015, a vida de um astro glamoroso da música, Mister Brau, é mostrada
em detalhes.
Uma artista que desde a década de 1990 reflete sobre o papel do negro, e
especialmente, da mulher negra na sociedade brasileira é a paulista Rosana Paulino
(1967). Na série Bastidores, de 1997, ela borda com linhas pretas os olhos, a boca e a
garganta de figuras fotografadas e transferidas quimicamente para o tecido, por técnicas
fotográficas, chamando a atenção para o racismo e outras formas de violência cometida
contra as mulheres negras.

1
ARTE
Professor Guilherme Sirtoli
E-mail: guilherme-ssirtoli@educar.rs.gov.br

A artista visual brasileira Rosana Paulino.

Rosana Paulino associa o ato de bordar, tão doméstico e pacífico, à violência que é
negar às mulheres a possibilidade de gritar por seus direitos. As mulheres negras ganham
menos e têm mais dificuldades de conseguir trabalho do que os homens e mulheres
brancos(as). Como diz a artista, as mulheres negras “estão nos bastidores da sociedade,
trabalham muito, mas não aparecem”.

Em nossa cultura, a mulher negra é alvo sistemático de discursos e práticas


machistas. A hiperssexualização do corpo das mulheres negras é um dos aspectos dessa
discriminação. Expressões como “morena” ou “mulata” e imagens construídas pelos meios
de comunicação (como a “Globeleza”, por exemplo) comprovam essa afirmação. Rosana
reage a essas e outras ideias denunciando os atributos historicamente destinados às
mulheres negras e contestando as categorizações e imposições da nossa cultura.

2
ARTE
Professor Guilherme Sirtoli
E-mail: guilherme-ssirtoli@educar.rs.gov.br

Obras da série ‘Bastidores’ de Rosana Paulino. 1997. Imagens transferidas sobre


tecido, bastidor e linha de costura. 30cm de diâmetro.

QUESTÕES PARA ENTREGAR:

1 - Depois de observar as imagens das peças ‘Bastidores’, acima, e se possível,


assistir ao vídeo ‘Rosana Paulino e a Mulher Negra na História da Arte’
disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=b_bVwd1z3fc , responda em forma de
texto:

a) Na série Bastidores, a artista borda com linha preta em cima da boca de várias
mulheres negras, o que você acredita que a artista está querendo dizer com isso?
Escreva sua resposta em um pequeno texto, no máximo.

RESUMO DO ARCADISMO: CONHEÇA AS P R I N C I PA I S


CARACTERÍSTICAS
Resumo do Arcadismo

O Arcadismo é uma escola literária que surgiu na Europa no século XVIII.


Neste resumo do Arcadismo você entenderá porque ele é conhecido por se opor ao
estilo barroco, inspirando-se em preceitos do Iluminismo.

3
ARTE
Professor Guilherme Sirtoli
E-mail: guilherme-ssirtoli@educar.rs.gov.br

1 – Resumo do Arcadismo
O Arcadismo, também conhecido como Neoclassicismo ou como
Setecentismo, foi um movimento literário que surgiu na Europa no século XVIII. O nome
“arcadismo” faz referência à Arcádia, região da Grécia antiga – na mitologia grega era
a morada de Pan, o deus grego dos bosques, matas e dos pastores -, tida como ideal
de inspiração poética.
Os escritores desse período – conhecidos como árcades – buscavam se distanciar
da forma de escrita do Barroco, a Escola Literária anterior, que tinha os exageros e
excessos como uma de suas características.
Os autores do Arcadismo tinham o costume de assinar seus trabalhos com
pseudônimos baseados nos nomes de pastores da poesia grega ou latina. Isso explica
a presença da mitologia greco-romana e do pastoralismo nas obras arcadistas.

Com o objetivo de se afastar da estética barroca, o poeta árcade baseia-se nos


preceitos do Iluminismo – movimento filosófico de bases racionalistas e antirreligiosas.

 Conheça as principais características do Iluminismo

O contexto desse movimento é marcado também pelo avanço técnico e tecnológico


que produziram a industrialização e o consequente êxodo rural. O período é fundamental
para compreender o declínio do absolutismo e a ascensão da burguesia.
Os autores árcades dialogam, em suas obras, com questões fundamentais da
época, tais como a relação entre o homem e a riqueza ou como era viver na cidade.   

4
ARTE
Professor Guilherme Sirtoli
E-mail: guilherme-ssirtoli@educar.rs.gov.br

3 – Características do Arcadismo

“Pastoral de Outono” de François Boucher, obra que representa o Pastoralismo


As principais características do arcadismo são:

Oposição ao Barroco: Os autores do Arcadismo tinham como objetivo romper com a


estética barroca, opondo-se aos exageros e rebuscamentos desse movimento.
 Inspiração Iluminista: O Arcadismo surgiu durante o Iluminismo, então esse movimento
sofreu bastante influência do movimento iluminista.

 Equilíbrio e busca pela perfeição: Essa busca pelo equilíbrio e pela perfeição ocorre
devido à tentativa de resgatar as tradições clássicas. Vale lembrar que no Classicismo –
movimento que serviu de inspiração para o Arcadismo – o padrão de beleza era o greco-
romano. 

.Racionalismo: A razão era constantemente valorizada.



 Bucolismo e pastoralismo: A poesia árcade retrata uma natureza tranquila e serena, um
refúgio calmo que se contrastava com os centros urbanos monárquicos. O burguês culto
buscava na natureza o oposto da aristocracia. A poesia pastoral descreve a qualidade dos
costumes rurais, exaltando as belezas da vida campestre e da natureza.

 Retomada dos valores clássicos: O classicismo serviu de inspiração para o Arcadismo.
Outras características desse movimento são:

 Idealização da mulher amada;


 Pureza e ingenuidade humana;
5
ARTE
Professor Guilherme Sirtoli
E-mail: guilherme-ssirtoli@educar.rs.gov.br

 Linguagem simples e objetiva;


 Figuras mitológicas;
 Uso de pseudônimos;
 Preferência por sonetos;
 Temática cotidiana;

Expressões em Latim que eram usadas no


Arcadismo

“O Senhor e a Senhora Andrews” de Thomas Gainsborough, obra que representa a


valorização da vida no campo

Uma das principais características árcades é a herança da cultura clássica (greco-latina e


renascentista). Algumas das expressões em latim usadas no Arcadismo são:
InutiliaTruncat: Esse preceito dialoga com a necessidade de “tirar o inútil” da poesia,
entendendo-se esse inútil como sendo o excesso de rebuscamento formal do movimento
Barroco.
FugereUrbem: Para os líricos do Arcadismo, a cidade não era o ambiente ideal para viver,
pregando-se, portanto, a fuga da urbanidade como meta a ser alcançada.
LocusAmoenus: Atrelado ao fugereurbem, esse preceito afirma que o campo, o ambiente
bucólico, é o ideal para o homem.
Carpe Diem: Segundo esse preceito, é necessário aproveitar o presente para contemplar a
realidade, sem preocupar-se com o futuro.
Aurea Mediocritas: Segundo essa expressão, o homem mediano é aquele que alcança a
felicidade, não se devendo, assim, procurar riquezas e posses em vida.

6
ARTE
Professor Guilherme Sirtoli
E-mail: guilherme-ssirtoli@educar.rs.gov.br

Exercícios sobre Arcadismo


1 – Uma das afirmações abaixo é incorreta. Assinale-a:
a) O escritor árcade reaproveita os seres criados pela mitologia greco-romana, deuses e
entidades pagãs. Mas esses mesmos deuses convivem com outros seres do mundo cristão.
b) A produção literária do Arcadismo brasileiro constitui-se sobretudo de poesia, que pode
ser lírico-amorosa, épica e satírica.
c) O árcade recusa o jogo de palavras e as complicadas construções da linguagem barroca,
preferindo a clareza, a ordem lógica na escrita.
d) O poema épico Caramuru, de Santa Rita Durão, tem como assunto o descobrimento da
Bahia, levado a efeito por Diogo Álvares Correia, misto de missionários e colonos português.
e) A morte de Moema, índia que se deixa picar por uma serpente, como prova de fidelidade
e amor ao índio Cacambo, é trecho mais conhecido da obra O Uruguai, de Basílio da Gama.
2-
Texto 1
Eu quero uma casa no campo
do tamanho ideal
pau-a-pique e sapê
Onde eu possa plantar meus amigos
meus discos
meus livros
e nada mais
(Zé Rodrix e Tavito)

Texto 2
Se o bem desta choupana pode tanto,
Que chega a ter mais preço, e mais valia,
Que da cidade o lisonjeiro encanto;
Aqui descanse a louca fantasia;
E o que té agora se tornava em pranto,
Se converta em afetos de alegria.
(Cláudio Manuel da Costa)
Embora muito distantes entre si na linha do tempo, os textos aproximam-se, pois o ideal que
defendem é
a) o uso da emoção em detrimento da razão, pois esta retira do homem seus melhores
sentimentos.
b) o desejo de enriquecer no campo, aproveitando as riquezas naturais.
c) a dedicação à produção poética junto à natureza, fonte de inspiração dos poetas.
d) o aproveitamento do dia presente – o carpe diem-, pois o tempo passa rapidamente.
e) o sonho de uma vida mais simples e natural, distante dos centros urbanos. 
7
ARTE
Professor Guilherme Sirtoli
E-mail: guilherme-ssirtoli@educar.rs.gov.br

3 - Aponte a alternativa cujo conteúdo não se aplica ao Arcadismo:


a)Desenvolvimento do gênero épico, registrando o início da corrente indianista na poesia
brasileira.
b) Presença da mitologia grega na poesia de alguns poetas desse período.
c) Propagação do gênero lírico em que os poetas assumem a postura de pastores e
transformam a realidade em um quadro idealizado.
d) Circulação de manuscritos anônimos de teor satírico e conteúdo político.
e) Penetração de tendência mística e religiosa, vinculada a expressão de ter ou não fé.

1. Bento Teixeira (1561-1618)

Nascido no Porto, Portugal, Bento Teixeira é o autor da obra “Prosopopeia”


(1601), que inaugura o movimento do barroco literário no Brasil. Esse
poema épico com 94 estrofes exalta a obra de Jorge de Albuquerque
Coelho, terceiro donatário da capitania de Pernambuco.

2. Gregório de Matos (1633-1696)

Nascido em Salvador, Gregório de Matos foi um dos maiores


representantes da literatura barroca no Brasil. Sua obra reúne mais de
700 textos de poemas líricos, satíricos, eróticos e religiosos. Parte de suas
poesias ironizava diversos aspectos da sociedade e, por isso, ficou
conhecido como “Boca do Inferno”.

3. Aleijadinho (1730-1814)
Antônio Francisco Lisboa, O Aleijadinho, nasceu em Ouro Preto.
Aleijadinho foi um escultor, entalhador, carpinteiro e arquiteto do Brasil
colonial. A maioria dos pesquisadores dizem que ele nasceu em 29 de
agosto de 1730. Foi filho do português Manuel Francisco Lisboa,
mestre de carpintaria, que chegou a Minas Gerais em 1728, e de uma
escrava chamada Isabel. Aleijadinho estudou as primeiras letras, latim
e música com alguns padres de Vila Rica. Aprendeu a esculpir ainda
criança, observando o trabalho de seu pai que esculpiu em madeira
uma grande quantidade de imagens religiosas. Ele é considerado o
maior representante do barroco mineiro, sendo conhecido por suas
esculturas em pedra-sabão, entalhes em madeira, altares e igrejas.

8
ARTE
Professor Guilherme Sirtoli
E-mail: guilherme-ssirtoli@educar.rs.gov.br

ATIVIDADE SOBRE O QUE VOCÊ APRENDEU

1. As obras barrocas romperam a harmonia entre:


a) A religião e o trabalho.
b) A precipitação e o cuidado.
c) O sentimento e a razão
d) O amor e a fé.

2. Em qual continente o Barroco se difundiu primeiramente? 


a) Africano.
b) b) Asiático.
c) c) Europeu.
d) d) Americano.

3. Sobre a arte barroca, é INCORRETO concluir que:  


a) Ela veio de encontro com os interesses da igreja católica.
b) ) Os sentimentos são muito valorizados.
c) c) Retratava o dia a dia das pessoas.
d) d) Na pintura não há o contraste de cores.

9
EDUCAÇÃO FÍSICA
Professor Maria Centeno
E-mail: maria-dgrcenteno@educar.rs.gov.br

TIPOS DE DANÇAS
Há diversos tipos de danças e maneiras de dançar. Podemos classificar essa
expressão artística a partir de alguns
critérios, a saber:
Forma Origem
Finalidade
Danças solo - quando o dançarino apresenta-se
desacompanhado. Danças folclóricas - como Bumba
meu boi,
frevo, maracatu, carimbó. Dança performática -
como o balé,
dança contemporânea, sapateado, flamenco, etc.
Para muitas pessoas a dança funciona como forma de
exercitar o corpo e a mente, no entanto, algumas acabam optando
por danças individuais, seja pela timidez ou apenas por querer
trabalhar outras vertentes como autoconhecimento, por exemplo.
A dança solo seria aquela em que se dança sem formação de pares, mas que pode ser
feita em grupo também, unindo dessa forma a prática de um exercício físico ao prazer e a
socialização da dança.
De acordo com cada estilo, você pode trabalhar diversos benefícios como
fortalecimento muscular, postura e até sensualidade.
Danças em dupla - danças de casais, como
tango, samba,
forró, valsa, entre outras. Danças cerimoniais - como
algumas
danças circulares, danças indígenas, etc. Dança
social - como
a dança de salão.
Dançar à dois é promover o encontro de
quem conduz
com quem é conduzido, além de ser uma forma de contato com
os muitos dançarinos que atravessaram épocas para criar os
ritmos trabalhados nesta categoria.
É através do abraço e de outras formas de conexão que quem dança sugere e recebe
estímulos que se tornam passos nos salões. Nas aulas de dança de salão da Garagem, três
ritmos são trabalhados essencialmente: o samba de
gafieira, o bolero e o forró. A seguir, vamos falar um
pouco mais de cada um deles.
Danças em grupo - quando várias pessoas
compõem uma coreografia, como nas danças circulares,
sapateado, etc.Danças étnicas - quando são de um lugar
específico. Dança religiosa - como a dança
sufi.

10
EDUCAÇÃO FÍSICA
Professor Maria Centeno
E-mail: maria-dgrcenteno@educar.rs.gov.br

BENEFÍCIOS DA DANÇA
A dança é universal e não tem barreiras culturais.
Muitas formas de dança oferecem um treino de corpo
inteiro que fortalece e oferece vantagens em comparação com o trabalho em uma bicicleta
ou esteira, uma vez que movimenta tanto a parte inferior quanto superior do corpo.
A dança proporciona benefícios incríveis para o corpo: você relaxa, perde os
quilinhos extras, desenvolve a sua coordenação motora e, de quebra, deixa os músculos
definidos. Nunca experimentou uma aula? Escolha a modalidade que mais combina com
você e faça o teste.

Além de todos esses benefícios, bastam


poucos minutos de
exercício para a respiração e a frequência
cardíaca aumentarem, o
que ajuda na queima de gordura. A médica
acrescentou ainda que a
dança trabalha vários músculos do corpo, sendo
uma combinação
de diversos exercícios, como os aeróbicos e de
resistência, por
exemplo.
A dança pode trazer ao ser humano inúmeros benefícios:
terapêuticos, culturais, sociais, educacionais e científicos. Como
em toda atividade física o cérebro libera serotonina, substância que
traz a sensação de alívio, melhorando o humor e o sono.
Ela pode ser praticada como um exercício físico, como uma atividade de integração
social ou como uma atividade de lazer.
Dançar é uma atividade comprovadamente terapêutica, faz bem ao corpo, ao coração
e à mente e, não demanda nada mais do que tempo e disposição.
Além disso, a dança é uma atividade física para todas as pessoas, sem distinção de
sexo, raça e idade. E para a terceira idade, torna-se uma prática fundamental para a saúde.
Confira alguns dos benefícios proporcionados pela dança:
- Queima calorias.
- Aumenta o condicionamento físico.
- Fortalece toda a musculatura corporal.
- Fortalece os ossos evitando a perda óssea (osteoporose).
- Aumenta a frequência cardíaca, ajudando o coração a bombear mais sangue para o
corpo e para os músculos.
- Aumenta a frequência respiratória.
- Libera serotonina e endorfina (neurotransmissores que liberam prazer)
- Reduz as dores.
- Proporciona prazer e bom humor.
11
EDUCAÇÃO FÍSICA
Professor Maria Centeno
E-mail: maria-dgrcenteno@educar.rs.gov.br

- Melhora o aprendizado e a disciplina.


- Retarda o envelhecimento.
- Melhora a autoestima.
- Melhora a sensualidade, o ritmo, a flexibilidade, a agilidade e a
coordenação motora. OS BENEFÍCIOS DA DANÇA PARA A MENTE
Não é à toa que a busca pela dança só vem crescendo, seja como distração, terapia
ou mesmo como carreira profissional. Além de proporcionar vários benefícios para o corpo
físico, essa atividade tem grande efeito na saúde mental! Inclusive, estudos científicos
revelam que o ato de dançar favorece não apenas o bem-estar psicológico, como também é
indicado para o tratamento de doenças como o Mal de Parkinson — como nos confirma a
pesquisa do Instituto de Neurociência de Havard.
Isso mesmo! A dança é uma ótima maneira de aliviar o nervosismo e a ansiedade.
Segundo a doutora Ana Escobar, quando uma pessoa se encontra em estado de estresse, o
corpo tende a produzir muita adrenalina e cortisol, deixando o coração acelerado e os
músculos rígidos.
Já com os movimentos da dança, esses hormônios começam a ser consumidos pelos
músculos e pelo ritmo do coração, levando ao relaxamento do corpo e da mente, ao mesmo
tempo que estimula a produção da endorfina, dopamina e da serotonina. Agora deu para
entender por que a dança é tão prazerosa, não é mesmo?
Melhora o humor e a autoestima
A dança não é só uma atividade física, ela também é interação e expressão. Assim,
dançar faz bem para o estado psíquico, ao promover a sociabilização e o estímulo da
concentração, já que o foco se volta totalmente para os movimentos, ritmos e interação.
Dessa forma, a dança nos ajuda a desenvolver a concentração e, ao mesmo tempo,
estimula a interação com o espaço e pessoas. Por isso, muitas vezes ela também é
recomendada para o tratamento da depressão.
Estimula a criatividade
Essa atividade física, além de prazerosa, também nos permite desenvolver uma nova
forma de comunicação. Isso porque a dança consiste em um modo de expressão que
dispensa palavras e permite a espontaneidade da
linguagem transmitida pelos movimentos.
De acordo com o neurologista Tarso Adoni, a dança
estimula
várias partes do cérebro ao mesmo tempo e a cada novo
passo novas
sinapses são feitas. Isso favorece tanto o raciocínio, como
também a
criatividade.
Aperfeiçoa a memória
Decorar passos e sequências é um ótimo exercício de memória
que a dança propicia. Mas não para por aí. Devido ao fato de essa atividade estar
diretamente ligada ao sistema sensitivo, ou seja, às emoções, a capacidade de memorização
é potencializada.

12
EDUCAÇÃO FÍSICA
Professor Maria Centeno
E-mail: maria-dgrcenteno@educar.rs.gov.br

Isso ocorre porque o cérebro tende a armazenar aqueles dados que tiveram maior
impacto emocional e a descargar os que tiveram pouca influência. Além disso, as
atividades da dança corroboram, e muito, no desenvolvimento da região do hipocampo,
região cognitiva responsável pelas funções de aprendizagem,
memorização e visão espacial.
Viu só como dançar faz bem para a saúde mental? Essa
atividade também proporciona inúmeras outras vantagens para
o corpo
físico, como a melhora da coordenação motora, reflexo,
condicionamento físico entre outros. E você, o que está
esperando para
começar a se movimentar?
https://youtu.be/SXNvKSO0GMU
https://youtu.be/-vdq3TbGY0U
ATIVIDADE
1- Sobre as danças solo é correto afirmar que:
a) Danças solo - quando o dançarino apresenta-se desacompanhado. Danças
folclóricas - como Bumba meu boi, frevo, maracatu, carimbó. Dança performática - como o
balé, dança contemporânea, sapateado, flamenco, etc.
b) É promover o encontro de quem conduz com quem é conduzido, além de ser uma
forma de contato com os muitos dançarinos que atravessaram épocas para criar os ritmos
trabalhados nesta categoria.
c) Quando várias pessoas compõem uma coreografia, como nas danças circulares,
sapateado, etc. Danças étnicas - quando são de um lugar específico. Dança religiosa - como
a dança sufi.
d) Nenhuma das alternativas anteriores.
2- Cite exemplos de:
Danças
solo______________________________________________________________________
Danças em
duplas_________________________________________________________________
Danças em
grupo__________________________________________________________________
3- Associe cada tipo de dança a suas características:
( 1 ) Danças solo
( 2 ) Danças em duplas
( 3 ) Danças em grupo
( ) é promover o encontro de quem conduz com quem é conduzido, além de ser uma
forma de contato com os muitos dançarinos que atravessaram épocas para criar os ritmos
trabalhados nesta categoria.
( ) quando várias pessoas compõem uma coreografia, como nas danças circulares,
sapateado, etc. Danças étnicas - quando são de um lugar específico. Dança religiosa - como
a dança sufi. ( ) seria aquela em que se dança sem formação de pares, mas que pode ser feita
em grupo também, unindo dessa forma a prática de um exercício físico ao prazer e a
socialização da dança. 4- Analise os itens abaixo e coloque V para verdadeiro e F para falso:
( ) A dança é universal e não tem barreiras culturais. Muitas formas de dança
oferecem um treino de corpo inteiro que fortalece e oferece vantagens em comparação com
o trabalho em uma bicicleta ou esteira, uma vez que movimenta tanto a parte inferior
quanto superior do corpo.
13
EDUCAÇÃO FÍSICA
Professor Maria Centeno
E-mail: maria-dgrcenteno@educar.rs.gov.br

( ) A dança proporciona benefícios incríveis para o corpo: você relaxa, perde os


quilinhos extras, desenvolve a sua coordenação motora e, de quebra, deixa os músculos
definidos. Nunca experimentou uma aula? Escolha a modalidade que mais combina com
você e faça o teste
( ) Além de todos esses benefícios, bastam poucos minutos de exercício para a
respiração e a frequência cardíaca aumentarem, o que ajuda na queima de gordura. A
médica acrescentou ainda que a dança trabalha vários músculos do corpo, sendo uma
combinação de diversos exercícios, como os aeróbicos e de resistência, por exemplo.
( ) A dança é uma ótima maneira de aliviar o nervosismo e a ansiedade. Segundo a
doutora Ana Escobar, quando uma pessoa se encontra em estado de estresse, o corpo tende
a produzir muita adrenalina e cortisol, deixando o coração acelerado e os músculos rígidos.
5- Sobre os benefícios da dança, todas as afirmativas abaixo estão corretas, exceto:
a) A dança pode trazer ao ser humano inúmeros benefícios: terapêuticos, culturais, sociais,
educacionais e científicos. Como em toda atividade física, o cérebro libera serotonina,
substância que traz a sensação de alívio, melhorando o humor e o sono.
b) A dança é só uma atividade física, ela também é interação e expressão. Assim,
dançar faz bem para o estado psíquico, ao promover a sociabilização e o estímulo da
concentração, já que o foco se volta totalmente para os movimentos, ritmos e interação.
c) Essa atividade física, além de prazerosa, também nos permite desenvolver uma
nova forma de comunicação. Isso porque a dança consiste em um modo de expressão que
dispensa palavras e permite a espontaneidade da linguagem transmitida pelos movimentos.
d) De acordo com o neurologista Tarso Adoni, a dança estimula várias partes do
cérebro ao mesmo tempo e a cada novo passo novas sinapses são feitas. Isso favorece tanto
o raciocínio, como também a criatividade.

14
LÍNGUA PORTUGUESA
Professor Maria Sedrilha Barboza
E-mail: maria-sbarboza@educar.rs.gov.br

Continuação : REGRA DO HÍFEN

1. Assinale a alternativa INCORRETA, segundo o novo acordo ortográfico quanto a


acentuação.
a) idéia b) herói c) pólen d) Grajaú e) princípio

Exercícios sobre uso do hífen com substantivos compostos

15
LÍNGUA PORTUGUESA
Professor Maria Sedrilha Barboza
E-mail: maria-sbarboza@educar.rs.gov.br

2.Copie as frases substituindo os espaços por um substantivo composto formado pelos


elementos entre parênteses. Empregue ou não o hífen, conforme a convenção ortográfica.

a) O melhor lugar da casa para se esconder era a ______ onde guardavam coisas fora de
uso. (água/furtada)
b) Reparei que o ______ estava escondido embaixo de um livro. (porta/retrato)
c) Era costume tomar chá em vez de ______. (café/com/leite)
d) Aquele era o primeiro ______ sem chuva em todo o mês. (fim/de/semana)

3. Examine o conjunto a seguir. Justifique o emprego do hífen na grafia das palavras.


tatu-bola | louva-a-deus | tamanduá-bandeira | banana-da-terra | banana-maçã

4. Copie as frases substituindo os espaços pela forma correta entre parênteses.


a) A correspondência entregue por equívoco gerou um ______ entre a moradora e o
destinatário da carta. (mal-entendido; mal entendido)
b) Foi um ______ que avisou o policial sobre o arrombamento. (sem-teto; sem teto)
c) O narrador do romance, um defunto, conta os fatos ______. (além-túmulo; além túmulo)
d) Era uma época de _____, que não duraria para sempre. (bem-aventurança; bem
aventurança)
e) O _____ é uma doença degenerativa. (mal-de-Alzheimer; mal de Alzheimer)

5. Copie as frases, substituindo o espaço por uma das formas indicadas. 


a) vassoura-de-bruxa / vassoura de bruxa 
______ é um fungo que traz muito prejuízo à produção de cacau.
O diretor da peça não achou que aquele objeto se parecia com uma ______.

b) água-marinha / água marinha


A ______ não é potável, por apresentar alta concentração de sais.
O nome da _____ se deve à cor azulada ou esverdeada dessa pedra preciosa.

1. Assinale a alternativa em que o hífen, conforme o novo Acordo, está sendo


usado corretamente:
a) Ele fez sua auto‐crítica ontem.
b) Ele é muito mal‐educado.
c) Ele tomou um belo ponta‐pé.
d) Fui ao super‐mercado, mas não entrei.
e) Os raios infra‐vermelhos ajudam em lesões.
16
LÍNGUA PORTUGUESA
Professor Maria Sedrilha Barboza
E-mail: maria-sbarboza@educar.rs.gov.br

2.. Segundo o novo Acordo, entre as palavras pão duro (avarento), copo de leite
(planta) e pé de moleque (doce) o hífen é obrigatório:
a) em nenhuma delas.
b) na segunda palavra.
c) na terceira palavra.
d) em todas as palavras.
e) na primeira e na segunda palavra.

3.. Fez um esforço __ para vencer o campeonato __. Qual a alternativa completa
corretamente as lacunas?
a) sobreumano‐interregional
b) sobrehumano‐interregional
c) sobre‐humano ‐ inter‐regional
d) sobrehumano‐ inter‐regional
e) sobre‐humano ‐interegional
4.. Suponha que você tenha que agregar o prefixo sub‐ às palavras que
aparecem nas alternativas a seguir. Assinale aquela que tem de ser escrita com hífen:
a) (sub) chefe
b) (sub) entender
c) (sub) solo
d) (sub) reptício
e) (sub) liminar

17
LÍNGUA PORTUGUESA
Professor Maria Sedrilha Barboza
E-mail: maria-sbarboza@educar.rs.gov.br

18
LÍNGUA PORTUGUESA
Professor Maria Sedrilha Barboza
E-mail: maria-sbarboza@educar.rs.gov.br

ORTOGRAFIA:

1. No título do texto, as palavras EMPRESA e LIMPEZA foram corretamente grafadas. Assinale


a opção em que a palavra destacada também está escrita de acordo com a ortografia oficial.
A) Eles ENFATISARAM o problema.
B) O resultado da PESQUIZA não agradou.
C) Tudo foi feito com muita DELICADESA.
D) A gerente ANALISOU o relatório.
E) Eles conseguiram FINALISAR o projeto.

2. A correção ortográfica é um elemento que contribui para compreensão do sentido do texto. O


Novo Acordo Ortográfico normatiza o uso do hífen em algumas palavras, como é o caso de
“minicursos”, que deve ser escrita sem hífen, assim como
A) couveflor.
B) antirreligioso.
C) bemvindo.
D) panamericano.
E) microondas.

3. Marque a alternativa em que TODAS as palavras estão CORRETAMENTE grafadas:


A) Açúcar, balança,freguêz, caxumba.
B) Agussar, maciez,dentuço,absorção.
C) Eleger,mugir,sortilégio, beje.
D) ricaço,empalidecer,gesso,dentuço
E) geito,eleger,riqueza,pesquisa.

Leia:

19
LÍNGUA PORTUGUESA
Professor Maria Sedrilha Barboza
E-mail: maria-sbarboza@educar.rs.gov.br

4. De acordo com a norma-padrão, as lacunas da tira devem ser preenchidas, respectivamente,


com:

A) tunel ...consenço ... Porquê?


B) túnel ...consenço ... Por quê?
C) tunel ...consenso ... Por que?
D) túnel ...concenso ... Porque?
E) túnel ...consenso ... Por quê?

Leia: 

5. Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas, de acordo com a


norma-padrão da língua portuguesa, considerando que o termo que preenche a terceira lacuna é
empregado para indicar que um evento está prestes a acontecer.
A) anuncio ...à ... eminente
B) anúncio ...à ... iminente
C) anúncio ...a ... iminente
D) anúncio ...a ... eminente
E) anuncio ...à ... iminente
20
LÍNGUA PORTUGUESA
Professor Maria Sedrilha Barboza
E-mail: maria-sbarboza@educar.rs.gov.br

EXERCÍCIOS SOBRE USO DOS PRONOMES MIM E EU.

QUESTÃO 1 - Complete as lacunas com “eu” ou “mim”:


I. Eles partiram antes de _____.

II. Eles partiram antes de _____ partir.

III. Há alguma coisa para _____ fazer?

IV. Para _____, a seleção brasileira é a favorita.

V. Preciso de férias para _____ viajar.

a) mim – eu – eu – mim – eu

b) mim – eu – mim – mim – mim

c) eu – mim – eu – mim – mim

d) mim – mim – mim – eu – eu 

QUESTÃO 2 - Pra mim brincar


Não há nada mais gostoso do que o mim sujeito de verbo no infinito. Pra mim brincar. As
cariocas que não sabem gramática falam assim. Todos os brasileiros deviam de querer falar como
as cariocas que não sabem gramática.

As palavras mais feias da língua portuguesa são quiçá, alhures e miúde.

(BANDEIRA, Manuel. Seleta em prosa e verso. Org: Emanuel de Moraes.4. ed. Rio de
Janeiro: José Olympio, 1986. P. 19)

Sobre o texto de Manuel Bandeira, é incorreto afirmar que

a) O poeta desconhece a correta colocação dos pronomes “mim” e “eu”.

b) Poeta cuja obra situa-se cronológica e ideologicamente no movimento Modernista, Manuel


Bandeira, assim como outros colegas modernistas, pensava a língua portuguesa como um
instrumento a favor da construção da identidade cultural brasileira.

c) Apesar de conhecer as normas que regem a colocação pronominal, prefere o português que
emprega o “mim” como sujeito antes de um verbo no infinitivo por acreditar que essa construção
seja mais eufônica.

d) É possível observar que o poeta conhece a sintaxe dos pronomes quando ele relaciona o
erro citado (mim antes do verbo no infinitivo) às cariocas que não sabem gramática.

21
LÍNGUA PORTUGUESA
Professor Maria Sedrilha Barboza
E-mail: maria-sbarboza@educar.rs.gov.br

QUESTÃO 3 - Assinale a única frase correta quanto ao uso dos pronomes pessoais:
a) Para mim, Veneza é mais bonita do que Paris.

b) Fizemos os relatórios para mim apresentar.

c) Faça uma análise de consciência contigo mesmo.

d) Entre eu e você não existem diferenças.

e) Você não vive sem eu.

ORTOGRAFIA!

Entre mim e você ou entre eu e você


A forma correta é entre mim e você.
Entre eu e você está errado.
Após a preposição entre não pode ser utilizado o pronome pessoal reto eu, porque os
pronomes pessoais retos assumem a função de sujeito. Está correto o uso do pronome pessoal
oblíquo tônico mim porque os pronomes pessoais do caso oblíquo assumem a função de objeto
indireto.
O uso de você está correto porque é um pronome pessoal de tratamento, bem como o
senhor e a senhora.
Formas corretas:

 entre mim e você;


 entre mim e vocês;
 entre mim e a senhora;
 entre mim e o senhor;
 entre mim e ti;
 entre mim e ele;
 entre mim e elas.

Formas erradas:

 entre eu e você;
 entre eu e vocês;
 entre eu e a senhora;
 entre eu e o senhor;
 entre eu e tu;
 entre eu e ele;
 entre eu e elas.

22
LÍNGUA PORTUGUESA
Professor Maria Sedrilha Barboza
E-mail: maria-sbarboza@educar.rs.gov.br

Exemplos com entre mim e você

 Nunca mais haverá confiança entre mim e você.


 Nosso filho pode se sentar entre mim e você.
 Esta decisão deverá ser tomada entre mim e você.

Diferença entre pronomes pessoais retos e oblíquos


Os pronomes pessoais retos assumem a função de sujeito. Maioritariamente não são
precedidos por uma preposição. Apenas são antecedidos de uma preposição quando são
seguidos por um verbo no infinitivo, indicativo de uma ação.
Pronomes pessoais retos:
1.ª pessoa do singular: eu
2.ª pessoa do singular: tu
3.ª pessoa do singular: ele, ela
1.ª pessoa do plural: nós
2.ª pessoa do plural: vós
3.ª pessoa do plural: eles, elas
Os pronomes pessoais oblíquos podem ser classificados em átonos e tônicos. Mim é um
pronome pessoal oblíquo tônico. Os pronomes pessoais oblíquos tônicos assumem a função de
objeto indireto e são sempre precedidos de uma preposição.
Pronomes pessoais oblíquos tônicos:
1.ª pessoa do singular: mim, comigo
2.ª pessoa do singular: ti, contigo
3.ª pessoa do singular: ele, ela
1.ª pessoa do plural: nós, conosco
2.ª pessoa do plural: vós, convosco
3.ª pessoa do plural: eles, elas

23
Solicitamos que encaminhem seus trabalhos para os e-mail dos professores,
conforme orientação abaixo:

mateus-gpecanha@educar.rs.gov.br - Professor Mateus de História de todas as


turmas e Filosofia dos 1ºs e 3ºs anos
jose-aneves@educar.rs.gov.br - Professor José Antônio de Ensino Religioso dos
1ºs anos e de Filosofia dos 2ºs anos
aline-mgoncalves@educar.rs.gov.br - Professora Aline de Sociologia de todas
as turmas
rodrigo-dceron@educar.rs.gov.br - Professor Rodrigo de Biologia de todas as
turmas
eliane-hpires@educar.rs.gov.br - Professora Eliane de Física de todas as turmas
e de Química dos 1ºs anos
adriane-vgrimm@educar.rs.gov.br - Professora Adriane de Matemática dos 1ºs
anos e da turma 2ºC
claro-njunior@educar.rs.gov.br - Professor Zabala de Inglês de todas as turmas
e de Espanhol dos 1ºs e 3ºs anos
zarela-gcnzanatta@educar.rs.gov.br - Professora Zarela de Geografia de todas
as turmas
maria-sbarboza@educar.rs.gov.br - Professora Maria Sedrilha de Língua
Portuguesa dos 1º e 2ºs anos e Literatura do 2º ano
maria-dgrcenteno@educar.rs.gov.br - Professora Maria Centeno de Educação
Física dos 1ºs e 2ºs anos
angela-cpapaiani@educar.rs.gov.br - Professora de Língua Portuguesa dos 3ºs
anos e de Arte da turma 3ºA
nedir-vlopes@educar.rs.gov.br - Professora Nedir de Matemática das turmas 2ºA
e 2ºB e dos 3ºs anos
gisele-mvargas@educar.rs.gov.br - Professora Gisele de Química das turmas
2ºA e 3ºs anos

24

Você também pode gostar