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LICENCIATURA EM SOCIOLOGIA

PRATICA COMO COMPONENTE CURRICULAR

ALOISIO GLORIA
NR. 1940433

CARANGOLA
2021
A DIVERSIDADE CULTURAL NA ATUALIDADE E OS PROBLEMAS CAUSADOS
PELA INTOLERÂNCIA E XENOFOBIA.

A relevância da discussão desses temas em tempos atuais e esclarecer pontos


importantes de cada um deles, com abordagens sistemáticas e com conteúdo
histórico, com a finalidade de demostrar aos alunos/indivíduos, a importância
de buscar uma sociedade sem preconceitos

Um tema atual, por conta da massificação das mídias nos dias de hoje, no
entanto não podemos de maneira nenhuma esquecer de um passado histórico
que fomentou de maneira agressiva as disparidades sociais, raciais e as
desigualdades.
Apesar da evolução das organizações de direitos humanos em todo o
mundo:

A declaração dos direitos humanos, no seu artigo 1º :


“Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados
de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de
fraternidade

E da gradativa democratização do acesso da população à condições básicas


de dignidade, diversos grupos ainda sofrem com o racismo, a intolerância
e a xenofobia.
No Brasil:
E em nossa constituição no artigo 5º:
“Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País, a inviolabilidade do direito à
vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:”

Em um país politicamente correto, o significado de mestiço deveria ter uma


conotação imparcial e não pejorativa.Apesar ser conhecido como um país onde
não há racismo, muito ainda há a percorrer até uma realidade de
convivência pacífica e respeitosa entre os diversos grupos que compõem o
povo brasileiro. O etnocentrismo é visível e ainda dominante em um país
com o histórico de dominação europeia sobre os nativos indígenas e o
escravismo que perdurou por séculos e deixaram grandes marcas na
cultura e no modo de ser do brasileiro que, até hoje, busca um sentido
definitivo e próprio de nacionalidade. as causados pela intolerância e pela
xenofobia.
A Diversidade Cultural. (A diversidade cultural, como a própria expressão
sugere, refere-se aos diferentes costumes e tradições de um povo, podendo
ser representado através da língua, das crenças, dos comportamentos, dos
valores, por meio da culinária, da política, da arte, da música, dentre tantos
outros elementos.)
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/antropologia/diversidade-cultural

A diversidade cultural também está atrelada ao sentimento de pertencimento e


aceitação da identidade de cada indivíduo que compõe um grupo. Não é à toa
que a UNESCO em sua declaração universal sobre a diversidade cultural diz,
no artigo 4º, que:
“ A defesa da diversidade cultural é um imperativo ético, inseparável do
respeito pela dignidade da pessoa humana. Implica o compromisso de
respeitar os direitos humanos e as liberdades fundamentais, em particular os
direitos das pessoas que pertencem a minorias e os dos povos autóctones
(nativos ou indígenas). Ninguém pode invocar a diversidade cultural para violar
os direitos humanos garantidos pelo direito internacional, nem para limitar seu
alcance.”
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/antropologia/diversidade-cultural

Tomazi, faz uma colocação bem apropriada desse tema:


“ Ter uma visão de mundo, avaliar determinado assunto sob certa ótica, nascer
e conviver em uma classe social, pertencer a uma etnia, ser homem ou mulher
são algumas das condições que nos levam a pensar na diversidade humana,
cultural e ideológica, e, consequentemente, na alteridade, isto é, no outro ser
humano, que é igual a cada um de nós e, ao mesmo tempo, diferente”.
(TOMAZI, Nelson Dacio. Sociologia para o ensino médio. 2ª ed. São Paulo:
Editora Saraiva, 2010, p. 174)”

É no atual contexto na educação que prima pelo respeito ás diferenças, á


diversidade e a partir do momento em que a escola desenvolve um trabalho
voltado para atender a sua clientela heterogenia sem exclusões. A escola
não pode isentar- se do compromisso com os mais necessitados e
fragilizados por um sistema desumano e preconceituoso. Educar exige
além do cumprimento das obrigações, requer uma postura ética que valorize as
culturas que vem sofrendo discriminação nos espaços escolares. Ao longo da
história da educação brasileira a escola tem privilegiado a cultura do homem
branco hoje, tem dificuldade para educar valorizando a diversidade. A
diversidade deve ser educada na igualdade e isso é um problema a ser
enfrentados pela escola que precisa oportunizar e produzir saberes a todos
sem distinção em todos os níveis de aprendizagens, com diversas estratégias
para acolher a todos. Com o presente estudo espera-se suscitar maior
reflexão sobre a diversidade cultural e os desafios que o sistema
educacional estão enfrentando para derrubar as barreiras, internas e externas,
da intolerância. E de certa forma compreender a problemática e buscar
caminhos que facilitem a oferta de uma educação inclusiva e sem a marca
da discriminação, que realmente respeite a diversidade cultural, onde a
educação possa acolher a diversidade na igualdade e equidade.
Foram escolhidos os livros de Sociologia da Editora Moderna
“Sociologia em Movimento “ e o livro “Sociologia para o Ensino Médio”, autor:
Nelson DacioTomazi. Ainda tomaremos com alguma relevância do artigo da
autora: Marilene Chaui – Ideologia e educação. O Livro da Editora Moderna
baseia-se na diversidade teórica e por variadas perspectivas de análise da
sociedade ,pautada em autores clássicos e contemporâneos brasileiros e
do exterior permitindo que os alunos encontrem a união entre teoria e
prática social na abordagem da realidade. Ainda sobre essa mesma obra ,
pode-se afirmar que a apresentação dos conteúdos segue uma questão
motivadora que propõe diferentes situações –problema e permite que o
capítulo articule uma reflexão que mobiliza as competências trabalhadas na
construção d as diferentes respostas .Através de debates ,possibilidades de
aprofundamento e tipos e estereótipos ,etnocentrismo ,entre tantas
questões que parecem ser naturalizado as por serem comuns suas
práticas . Através de aulas críticas e bem estruturadas.
.

Você já se questionou sobre a existência da xenofobia no Brasil? A palavra


“xenofobia” foi popularizada há poucos anos, mas é uma realidade antiga no
mundo inteiro e no nosso país isso não é diferente. O Estado brasileiro é um
importante receptor de imigrantes, sendo o terceiro país da América do Sul que
mais atrai pessoas de outras nacionalidades. Mas será que os estrangeiros são
bem recebidos aqui?

O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) define


xenofobia como:
“Atitudes, preconceitos e comportamentos que rejeitam, excluem e
frequentemente difamam pessoas, com base na percepção de que eles são
estranhos ou estrangeiros à comunidade, sociedade ou identidade nacional”.

A partir dessa definição, entende-se qualquer forma de violência baseada nas


diferenças de origens geográfica, linguística ou étnica de uma pessoa como
xenofobia. Em resumo, a xenofobia é o medo ou ódio por estrangeiros ou
estranhos, e está vinculada a atitudes e comportamentos discriminatórios,
frequentemente culminando em diversos tipos de violência.Entender que
existem formas distintas de pensar, sentir, viver e agir é importante para
conhecer a própria história e assumir uma postura respeitosa diante do outro.
Isso precisa ser estimulado desde a infância.

Conforme vimos, a diversidade cultural deve ser aprendida desde a infância,


para que as crianças cresçam sem preconceitos e tenham um bom
desenvolvimento emocional. Além disso, é uma maneira de contribuir para a
cultura da paz e do respeito, o que é muito importante para a vida em
sociedade.

Bibliografia:
TOMAZI, Nelson Dacio. Sociologia para o ensino médio. 2. ed. São Paulo:
Saraiva, 2014;
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/antropologia/diversidade-cultura

https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/401703/1/Curso%20de
%20Especializa%C3%A7%C3%A3o%20em%20Ensino%20de%20Sociologia
%20para%20o%20Ensino%20M%C3%A9dio_Mod_2.pdf

CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Editora Ática, 2000

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